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Processo nº 201701010253
OAB/SE 9608
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Endereço: Rua Laudelino Freire, 15-A, Centro, CEP: 49400-000, Lagarto/SE
TEL: 79 99974-6031/79 99879-1550
EGRÉGIO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
EMINENTES MINISTROS
NOBRES JULGADORES
Processo Nº 201701010253
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presente caso de uma aventura jurídica e que os fatos concretos não ensejaram
indenização tão incompatível.
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políticas, econômicas, sociais ou jurídicas envolvidas que ultrapassam os interesses
subjetivos do processo.
Ressalte-se que tais dispositivos não foram tratados nem de forma expressa,
nem implicitamente no acórdão vergastado, o que, por si, descaracteriza a existência
de prequestionamento da matéria. Toda a decisão baseou-se na legislação ordinária,
o que é de fácil conclusão, bastando-se uma simples leitura do decisum.
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Em nenhum momento a recorrente opusera embargos declaratórios, o que
rechaça indubitavelmente o requisito do pré questionamento.
Em suas razões, o recorrente alega, dentre outras coisas, que o quantum fixado
a título de verba indenizatória é desproporcional, excessivo, incompatível com as
peculiaridades do caso concreto.
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Nesta senda, na seara meritória, o presente recurso extraordinário não
prospera, tendo em vista que culminaria na reanálise de provas, o que é vedado pela
súmula 279 do STF. Veja-se:
Em arremate, leia-se:
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Todavia, caso estes doutos julgadores entendam pelo preenchimento dos
requisitos de admissibilidade, em sede meritória, o pleito do recorrente não merece
amparo, conforme restará demonstrado a seguir.
Alega que não houve provas da ligação entre o dano sofrido e a omissão da
recorrente, tampouco da existência de causalidade entre ambos, pois não houve
qualquer comunicação da existência de problemas no abastecimento de água. Aduz,
por conseguinte, que não houve prova do dano moral sofrido e que este, além de
inadequado o deferimento da indenização à recorrida, se revelou excessivo.
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Todas estas provas foram analisadas pelo juízo a quo e ad quem que não
relutaram em reconhecer a procedência da ação para a recorrida, não havendo que
se falar, como alega a recorrente, que não houve documentos probandi, nem elo entre
o dano e a conduta. Mais provado do que isso, com a devida vênia, somente se Jesus
Cristo testemunhasse.
Ora, o valor fixado a título de dano moral não ultrapassou em nenhum momento
a razoabilidade e proporcionalidade do caso concreto. Ao contrário, tantos
constrangimentos sofridos e violação dos direitos da recorrida dariam azo a uma
condenação muito maior e, ainda assim, não estaria sendo desmedido.
É preciso rememorar que o dano moral aqui é in re ipsa- não obstante os fatos
narrados e provas carreadas serem suficientes para demonstrar sua existência.
Afirmar que há desproporcionalidade ou que é mero aborrecimento e diminuir o
quantum arbitrado é diminuir o cidadão- e aqui especificamente a recorrida- ao
patamar de objeto: algo sem valor, sem sentimentos, sem dignidade, sem proteção.
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reparação dos danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos causados
ao consumidor. E mais. A melhor doutrina, aqui representada pelo ilustre Carlos
Alberto Bittar, também escuda o consumidor dos ilícitos sofridos com o direito à
reparação. Eis aqui o que disserta em seu livro Curso de Direito Civil:
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Ex positis, restou cabalmente demonstrado que inexiste
desproporção no valor fixado da indenização, sendo, pois, justo e equânime, merece
ser mantido.
II-DO PEDIDO
Diante do exposto, requer aos Nobres Julgadores, para tanto, que seja
mantido o Acórdão recorrido, não conhecendo o Recurso Extraordinário, pois
este não preenche os requisitos do de admissibilidade, no tocante a falta de
repercussão geral, visto que não há qualquer ofensa à Constituição Federal, bem
como a ausência de pré questionamento, em decorrência da ausência de oposição
de embargos declaratórios, conforme o art. 1025 do Código de Processo Civil.
Não obstante, caso superadas as barreiras intransponíveis acima apontadas,
deve ser mantida a decisão do acórdão ora recorrido, negando provimento ao
recurso, haja vista não existir motivo realmente justificável para que seja modificado
o valor indenizatório fixado.
OAB/SE 9608
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