Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
restrições
Introdução Teoria das Restrições
2
O que é a Teoria das Restrições Teoria das Restrições
e como ela surgiu?
A Teoria das Restrições é um méto- cipais conceitos no best-seller “The Goal” (A Meta), lançado em 1984.
do de identificação de aspectos que Desde então, a TOC continuou em pleno desenvolvimento e passou por diver-
atrapalham o rendimento da empresa. sos aprimoramentos.
De acordo com a TOC, os processos Ela permite a adoção de melhores práticas de gerenciamento de problemas
têm um fator limitante (a restrição), e uma de suas principais características é a busca por uma motivação de mu-
que impede o alcance de uma meta dança contínua. Isto é, a TOC tem como prioridade máxima a restrição atual,
ou, então, que diminui a capacidade de mas também foca em resultados permanentes, como:
produtividade.
Nas indústrias, essas restrições são »» aumento do lucro da empresa;
normalmente chamadas de garga-
los de produção, ou seja, pontos de »» correção crítica de falhas;
estrangulamento ou obstáculos no
processo. A ideia central da TOC é que »» otimização da capacidade de produção;
sempre há a possibilidade de melhorar
os resultados, minimizando a relevância »» redução em prazos de entrega etc.
do gargalo.
Para tanto, a teoria se utiliza de uma
abordagem científica que visa a melho-
ria. A hipótese que a motiva é que todo
sistema complexo, como é o caso dos
processos de fabricação, contam com
várias atividades, sendo que uma delas
(a atividade de restrição ou o elo mais
fraco) acaba interferindo no restante.
A Teoria das Restrições foi criada
pelo Dr. Eliyahu Goldratt, um físico
que a concebeu e publicou seus prin-
3
O conceito de restrições Teoria das Restrições
O conceito de restrições exige visão sistêmica, ou seja, »» restrições físicas: são, basicamente, tudo o que se
enxergar o processo de produção como um fluxo contín- refere a itens tangíveis, como máquinas, equipamen-
uo, em vez de segmentá-lo em diversas unidades inde- tos, materiais, pessoas ou o espaço físico;
pendentes. A visão sistêmica garante que todo o processo
esteja alinhado, e permite que os gargalos sejam trabalhados »» restrições políticas: se referem às recomendações de
para atingir as metas mais facilmente.
trabalho, como orientações informais (ordens de su-
No entanto, é preciso deixar claro o que é um gargalo. Para
periores, por exemplo), ou regulamentações formais,
Goldratt, as restrições são qualquer coisa que impeça a em-
presa de progredir em relação ao cumprimento de metas, incluindo contratos, disposições governamentais,
seja um objetivo de produção, a redução no uso de recursos procedimentos sindicais etc.;
etc.
Essas restrições vão além de peças danificadas, por exem- »» restrições de paradigmas: são restrições profunda-
plo, e podem ser categorizadas em quatro tipos principais: mente enraizadas na cultura da empresa, ou seja, é
uma forma de limitação política, mas ainda mais críti-
ca;
4
O que mudar? Teoria das Restrições
5
Como mudar? Teoria das Restrições
Nesse contexto, antes mesmo de pensar em aumentar a capacidade do gargalo, devemos fazer com que todo o pro-
cesso antes do mesmo trabalhe em função dele. Esse raciocínio define o chamado roteiro de 5 passos de focalização
(Five Focusing Steps) de Goldratt. Veja!
6
Como mudar Teoria das Restrições
3. Subordinar o sistema às re- 4. Elevar a capacidade das re- 5. Impedir que a inércia gere novas
strições strições restrições
Agora, nosso foco deve mudar da Agora que a restrição já foi identi- Por último, é necessário adotar uma
restrição para o sistema ou equipa- ficada, aliviada e que o sistema con- cultura de manutenção para que a
mento em que ela foi identificada. O segue operar subordinado ao garga- inércia não permita o surgimento de
objetivo é subordinar esse objeto ao lo, está na hora de adotar medidas gargalos novamente. Ou seja, o ob-
gargalo, ou seja, fazê-lo suportar as mais substanciais para tentar elimi- jetivo é que os passos seguidos até
necessidades da restrição, mantendo nar os problemas. agora não sejam pontuais, mas sim
a eficiência ou, ao menos, não sendo Esse passo exige investimento de contínuos.
afetado negativamente. tempo e dinheiro, como ao adicionar A TOC procura constantemente no-
Ao final dessa etapa, busca-se que equipamentos à linha de produção vas restrições para o processo como
os equipamentos ou sistemas ten- ou contratar mais colaboradores. um todo, assegura que as restrições
ham menos operações interrompi- No entanto, ao término desse passo, ditem o ritmo inteiro da produção e,
das, mesmo em face das restrições, idealmente as restrições terão sido por fim, eleva a capacidade de todas
o que resulta em um melhor rendi- definitivamente gerenciadas. as restrições. Assim, faz com que o
mento para o processo. Se as ações de próprio sistema aumente
subordinação “quebrarem” os garga- ]sua capacidade.
los, pode-se pular para o passo cinco. Porém, o maior problema ao re-
alizar essas mudanças não é identi-
ficar os gargalos ou aumentar suas
capacidades, mas sim motivar a mu-
dança do processo. Essa á a terceira e
última questão que a Teoria das Re-
strições procura responder.
7
Como motivar a mudança? Teoria das Restrições
8
Como motivar a mudança? Teoria das Restrições
9
Ferramentas Lean Teoria das Restrições
Ferramentas Lean para o primeiro Ferramentas Lean para o terceiro Ferramentas Lean para o quarto
passo (identificar restrições) passo (subordinar a restrição) passo (elevar a restrição)
»» Mapeamento de Fluxo de Valor: »» Kanban: para regular o fluxo de »» SMED: para reduzir os tempos
para identificar os processos da produção; de troca de equipamentos;
empresa;
»» Gráficos de controle: para geren- »» TPM: para melhorar a gestão de
»» Gemba: o reconhecimento e o ciar variações. manutenção;
mapeamento do chão de fábrica.
Ferramentas Lean para o segundo »» Poka-Yoke: para reduzir o
passo (explorar a restrição) número de falhas;
10
Conclusão Teoria das Restrições
Inscreva-se agora
Green Belt EDTI
11
Acreditamos que podemos ajudar na transformação da
economia do Brasil por meio da educação em ferramentas
de melhoria de processos e análise de dados, tornando
nossas empresas mais produtivas e competitivas.
Procuramos trazer valor por meio de 3 pilares: