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Anaisa Alves de Moura
Adriana Pinto Martins
Neudiane Moreira Felix
ARTE E EDUCAÇÃO
1ª Edição
Sobral/2017
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Sumário
O que é arte?
O Surgimento da Arte desde a Pré – História a Contemporaneidade;
LDB e PCN: uma visão legal sobre arte e educação
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Saiba mais
Vendo com os olhos de ver
Revisando
Autoavaliação
Bibliografia
Bibliografia Web
Vídeos
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Palavra das Professoras
Olá estudantes!
É com muito prazer que escrevemos este material como quem escreve uma
carta ao futuro. Enquanto escrevemos pensamos: o que estará acontecendo no
mundo no exato momento em que você estuda esta disciplina? Se abrirmos a
página de um computador tão logo perceberemos diversos acontecimentos no Brasil
e no mundo: descobertas científicas, guerras, inventos tecnológicos, o lançamento
de novas músicas e muitos outros fatos que certamente poderão influenciar no que
pensamos, na forma como agimos e nas escolhas que fazemos. E talvez você esteja
perguntando: o que tudo isso tem a ver com Arte?
Foi pensando nisso que construímos este material, como uma ferramenta
indispensável para sua formação profissional enquanto educador ou futuro docente
para que você se relacione com ele, junto com seus colegas na sala virtual, seu tutor
e professor, até mesmo em sua comunidade para que interaja e assim descubra
novos assuntos, novas experiências, novas possibilidades, novos caminhos e
construa novos conhecimentos, em um ciclo constante de interações e
transformações.
As autoras!
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Sobre as autoras
Anaisa Alves de Moura, mestre em Ciências da Educa-
ção - Lusófona - Lisboa/Portugal (2016). Especialista em
Psicopedagogia Institucional, Clínica e Hospitalar - INTA
(2016). Especialista em Educação a Distância pela
Universidade Norte do Paraná - UNOPAR (2015).
Especialista em Psicopedagogia e Educação Especial pela
Universidade Cândido Mendes - UCAM - Rio de Janeiro
(2014). Especialista em Ciências da Educação pelas Faculdades INTA (2013).
Especialista em Gestão Escolar pelas Faculdades INTA (2009). Graduada em
Pedagogia pela Universidade Estadual Vale do Acaraú (2006). Atua como
professora ministrando aulas pelo Instituto de Estudos e Pesquisas Vale do Acaraú -
IVA, PARFOR/CAPES/UVA como Professora Pesquisadora I desde 2013 pela
Universidade Estadual Vale do Acaraú e Instituto Superior de Teologia Aplicada -
INTA (Pós- graduação). Atualmente, exerce a função de Revisora Crítica/Analista de
Qualidade, na produção de material didático, na área de Educação a Distância para
os cursos de Licenciatura em Pedagogia, História e Educação Física - INTAEAD.
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Neudiane Moreira Felix, Especialista em Gestão e Docência
da Educação Superior pela Universidade Estadual Vale do
Acaraú - UVA (2014). Possui graduação em Letras pela UVA
(2009). Ministra disciplinas pelo Instituto de Estudos e
Pesquisas do Vale do Acaraú – IVA /Sobral – CE desde 2010.
Professora Pesquisadora II do Plano Nacional de Articulação e
Formação de Professor da Educação Básica -
PARFOR/UVA/CAPES. Atualmente atua na área de Educação
a Distância do Instituto Superior de Teologia Aplicada - INTA.
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Ambientação
A partir das leituras e dos diálogos com os teóricos, descobrimos que são
unânimes em afirmar que a arte trás grandes contribuições para educação. É preciso
considerar também as dificuldades enfrentadas pelos professores de arte em seu dia
a dia, essa questão está relacionada à falta de formação adequada aos professores
e implica no despreparo desse professorado para lidar e superar as dificuldades
cotidianas. Para tal empreitada no contexto educacional, o ensino de arte é o espaço
mais propício embora não seja o único.
Bons estudos!
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Trocando ideias com os autores
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GOMBRICH, E. H. A história da arte. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Guia de Estudo: Após a leitura das obras, realize uma comparação entre as ideias
dos autores, em seguida faça um texto dissertativo-argumentativo sobre o que mais
lhe chamou atenção e disponibilize na sala virtual.
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Problematizando
O que está acontecendo que essas aulas não estão atrativas? Que tipo
de erros este educador está cometendo? De que forma o educador poderia
inverter esta situação? Apresente uma solução para motivação dos estudantes
no ensino da arte.
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A HISTÓRIA DA ARTE NO
BRASIL
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Conhecimentos
.
Compreender a arte como fato histórico contextualizado nas diversas culturas, bem
como os diferentes conceitos de arte e suas implicações
no processo de compreensão da sociedade.
Entender os aspectos legais da arte na LDB enquanto disciplina no
currículo escolar e a importância da reestruturação das propostas curriculares
(PCNs).
Habilidades
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O que é Arte?
Toda atuação educacional inicia-se por uma significação clara das ideias
que a norteiam e fundamentam, estabelecendo os parâmetros que orientam as
tomadas de decisões. Nesse sentido, a primeira definição que devemos construir é
a de “Arte”. Nesse significado, temos de estabelecer de pronto o que entendemos
por arte, de quais tipos de arte estamos falando neste texto. Partamos do sentido
comum, que envolve as artes como o conjunto das antigas “belas Artes”: a pintura,
a escultura, a poesia, a arquitetura e a música.
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Com todos os questionamentos expostos até agora, temos a certeza que
você estudante entenderá o que é a arte. Vamos continuar refletindo ?
O que poderia nos aliviar é que essa dúvida vem desde a antiguidade. A
palavra “Arte” já teve, e ainda poderá ter muitos significados. No tempo dos gregos
e romanos, arte era indústria, ofício e também o mesmo que hoje, em senso
comum, entendemos como Arte. A arte era tudo que era feito com uma habilidade
especial. Daí vem a ideia que está contida na frase “A Arte de cozinhar” que nesse
sentido seria um domínio dos fazeres da culinária.
Essa ilusória confusão, talvez seja provocada de início porque não nos
ensinam que a arte é viva e está em constante mudança. A forma com que ela se
apresentava ontem, por certo não é a mesma de hoje. Confiar que a aparência das
artes hoje deveria ser semelhante às artes do passado, é o mesmo que idealizar
que as pessoas de hoje deveriam vestir-se iguais aos costumes e modas do
passado.
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não considera a complexidade ou a totalidade do que aprendemos por arte, nem
alcançam a perfeição de sua essência.
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O Surgimento da Arte desde a pré-história a
contemporaneidade
Podemos dizer que tudo tem história: nós, nossas famílias, nossas casas,
os objetos que nos pertencem, até os modos de pensarmos. Todavia, somos
obrigados a reconhecer a incapacidade de explicarmos os motivos que
contribuíram para um acontecimento ainda que ele nos envolva diretamente, Mas,
independentemente desse fato, temos de reconhecer a importância da história e,
em especial, a história das Artes. E por que devemos nos preocupar com a história
das Artes? A história serve afinal para quê?
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pesquisador se pretendemos “ler” e captar o que a obra de arte nos diz. Podemos
sugerir uma boa dica: tentemos escutar seu diálogo conosco. Em outras
pesquisas, devemos procurar como ela foi recebida pela sociedade em seu tempo.
E qual a relação da obra, no momento de sua produção, com a realidade mais
ampla da sociedade onde ela foi inserida.
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/289215607293473132/
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Com a história das artes, podemos notar os inícios e motivos de cada
época que ilustram o desenvolvimento temporal dos modos de fazer arte. A arte
pode apresentar diferentes funções em cada sociedade. Ela pode contar histórias,
educar, provocar reflexão; representar a realidade ou criticá-la; ser manifestação
dos sentimentos do artista, do sonho, imaginação ou fervor religioso; e também
não ter função alguma, bastando-se por si mesma. Quando entra em contato com
o público, pode também gerar interpretações muito diferentes das pretendidas pelo
artista.
Podemos afirmar de uma forma mais geral que, as manifestações de arte possuem
em comum seu caráter estético. Mas você sabe o que é estética? Compreende
essa palavra? O que ela significa? Vamos aprender agora!
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Fonte: https://pt.wikipedia.org/wiki/Los_Desastres_de_la_Guerra
Fonte: http://vovomoina.blogspot.com.br/2012_05_01_archive.html
Essas imagens ao contrário do que poderíamos supor, nos mostram que o ser
humano, nesse período, havia desenvolvido um avançado domínio técnico, criando
imagens que imitavam a realidade e algumas representações, que transmitem a
impressão de movimento. Estudos de investigação também indicam que, ás vezes,
numa mesma caverna, grupos humanos separados por muitos séculos deixaram
seus registros.
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Na Antiguidade
Fonte: http://cienciaestelar.blogspot.com.br
Na Idade Média
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Observe a imagem abaixo S. Bento entregando a Regra aos monges.
Fonte: http://www.snpcultura.org/pedras_angulares_vida_monastica_4.html
No Renascimento
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Leonardo da Vinci foi uma das pessoas que mais contribuíram para o
desenvolvimento das artes e das ciências no Renascimento (1452-1519).
Acreditava que a sabedoria era obra da observação do mundo verdadeiro e
experiências. Observe a famosa imagem da pintura Monalisa:
Fonte: http://brasilescola.uol.com.br/artes/monalisa.htm
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No Tempo do Absolutismo
Fonte: http://www.wikiwand.com/pt/Estilo_Lu%C3%ADs_XV
Fonte: http://www.wikiwand.com/pt/Estilo_Lu%C3%ADs_XV
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No século XIX o alcance do Romantismo
Fonte: http://www.grupoescolar.com/pesquisa/autores-do-romantismo.html
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O Século XX
Fonte: http://www.guiadasemana.com.br/arte/noticia/principais-obras-de-pablo-picasso
A livre expressão começa a perder força depois dos anos 1930, e inicia-se o
desenvolvimento das propostas que buscam o entendimento da arte como um modo
de transformar a vida das pessoas. A arte é vista além de um modo de expressão,
como um meio de transformação dos indivíduos e da sociedade
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cotidianos relacionados aos valores estéticos eram alguns exemplos de como
funcionava este modelo de ensino.
A Bauhaus
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Arte Contemporânea
Fonte: https://br.pinterest.com/pin/289215607293473132/
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LDB e PCN: uma visão legal sobre arte e educação
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formação do estudante, tornando-os aptos para o entendimento da arte na
condição contemporânea.
Contudo, para a autora, o texto dos PCN’s, especialmente o trecho que trata
de “Arte na atualidade” é uma simplificação “medíocre e paternalista”. A autora
defende que os parâmetros deviam ser avaliados periodicamente e que essa
reestruturação das propostas curriculares é fundamental, especialmente, em artes,
pois “[...] as mudanças de conceitos, valores e paradigmas são mais acelerados
nessa área”. (p. 13). De fato a crítica é indispensável tendo em vista o contexto da
atual sociedade no desenvolvimento das novas tecnologias que promovem
mudanças o tempo inteiro.
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essencial para formar o indivíduo fruidor de cultura e conhecedor da construção de
sua própria nação.
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DESENVOLVENDO
ARTE E EDUCAÇÃO
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Conhecimentos
Habilidades
Atitudes
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O Compromisso em saber e ser Professor de Arte
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principalmente as habilidades manuais, os hábitos de organização e precisão e o
dom artístico.
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O Ensino da Arte na educação Infantil e Séries Iniciais
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A partir de agora você irá compreender como os professores estão
trabalhando o ensino de Arte nas escolas, principalmente com a questão da
influência das Artes que acontece no cotidiano fora da escola, na vida dos
estudantes que fazem parte de uma educação de massa e como estes estão sendo
abordados nas salas de aula.
Mas, afinal, será que todos têm a mesma concepção sobre Arte?
Zagonel (2008) diz que a tarefa de tentar definir a arte gera discussões
problemáticas intermináveis, motivo este de não haver uma definição precisa,
abrangente o suficiente. Esta palavra costuma ser usada com diferentes
significados: a arte de preparar algo ou de dominar alguma técnica, a arte de
executar bem alguma tarefa ou pode ser usada corriqueiramente e popularmente
para definir quando a criança está inventando algo diferente: “Essa criança está
fazendo arte”.
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Segundo a autora é a partir de códigos particulares que a arte é estruturada
e sua compreensão vem do hábito das pessoas em apreciá-la e dos conhecimentos
adquiridos sobre ela, e as pessoas não familiarizadas com a arte têm uma
propensão à surdez estética ou à cegueira.
Ana Mae Barbosa (2003) menciona que é por meio da Arte que a pessoa
desenvolve a imaginação, a percepção, desenvolve a capacidade crítica, aprende a
realidade do meio ambiente, permitindo ao indivíduo analisar a realidade percebida e
desenvolver a criatividade de maneira a mudar a realidade, que foi analisada.
A área de Arte de acordo com os PCNs de Artes tem uma função importante
a cumprir. Ela situa o fazer artístico como fato e necessidade de humanizar o
homem histórico, brasileiro, que conhece suas características tanto particulares, tal
como se mostram na criação de uma arte brasileira, quanto universais, tal como se
revelam no ponto de encontro entre o fazer artístico dos estudantes e o fazer dos
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artistas de todos os tempos, que sempre inauguram formas de tornar presente o
inexplicável.
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Sobre o assunto Lis (2009, p. 47) conclui que:
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para que este profissional desempenhe significativamente tantos papéis em sua
atuação, assim, ele poderá romper os mitos que cercam o ensino de Artes.
O segundo mito que ronda o ensino de Arte é o descrito: “Sem material, não
dá”. De acordo com a autora, quantidade não é qualidade, pois um trabalho que
garanta uma aprendizagem significativa para os estudantes não depende da riqueza
de material, mas estratégia de conteúdo e propostas que ofereçam oportunidades de
participação.
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Os professores com menos dificuldades em trabalhar os fundamentos das
quatro linguagens artísticas: dança, teatro, música e artes visuais, tiveram menos
dificuldades em trabalhar na escola, pois sua formação fora feita em instituições
onde trabalhavam com estas quatro linguagens. Entretanto, os que tiveram formação
somente em uma especialidade da Arte durante todo o curso, logo terão dificuldades
em desenvolver as outras modalidades na escola.
Apesar da dança ter surgido nos currículos do ensino de Arte há mais de dez
anos, ainda para os professores de Arte é uma disciplina nova, pois não acontece de
um dia para outro. A busca de conhecimentos e informações sobre esta linguagem,
portanto, com leituras, formação continuada, assistir apresentações de danças,
comentários de coreógrafos e até na própria televisão temos apresentações e
concursos de danças.
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dia. Todo conhecimento em arte precisa de fundamentação teórica e não somente a
prática, pois ambos devem andar juntos. Para Débora Sucupira ArzuaTadra:
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*Organização dos sons no espaço e no tempo;
*Percepção musical;
*Produção musical;
*Registro de sons;
*Reconhecimento e significação;
*Interpretação dos sons memorizados, organizados e registrados.
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Na dança a música integra os dançarinos, e quando estes estão em grupo
devem estar sincronizados, pois o som determina o ritmo e os movimentos. Dessa
forma devemos sempre utilizar os sons e a música em consonância com o
movimento de dança na escola.
A revista Nova Escola (março, 2004 p.38) diz: "O contato com a linguagem
teatral ajuda as crianças e adolescentes a perder continuamente a timidez, a
desenvolver e priorizar a noção de trabalho em grupo, a se sair bem de situações
onde é exigido o improviso e a se interessar mais por textos e autores variados".
Ensinar teatro não é apenas representar uma história para festividade como o "Dia
das Mães".
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Nos PCNs Arte:
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Para Luciana Estevam Barone Bueno (2008, p.106) "Os professores tem um
compromisso muito sério no que diz respeito à educação do olhar dos alunos, pois
estes estão constantemente em relação direta com um mundo cheio de imagens que
muitas vezes não são percebidas".
A DC (1998, p.72 e 73) além de estabelecer relações das Artes Visuais com
outras áreas artísticas, o professor ao: "Trabalhar com Artes Visuais sob perspectiva
histórica e crítica, reafirma a discussão sobre esta área como processo intelectual e
sensível que permite um olhar sobre a realidade humano social, e as possibilidades
de transformação desta realidade".
O professor precisa estar bem motivado e preparado para dar boas aulas.
Não é tão simples, dar aulas. Por isso ele deve ter conteúdo, se preparar. Quem
estuda, aprende a superar os desafios do dia a dia com mais segurança.
Na revista Nova Escola (maio, 2002, p. 44) menciona: "Ensinar é uma tarefa
mágica, capaz de mudar a cabeça das pessoas, bem diferente de apenas dar aulas"
RUBENS ALVES. É de grande importância a reflexão na construção do processo
pedagógico. Uma metodologia não deve impor limites ao professor, não é algo
fechado. Muitas vezes é necessário refazer, recuar, rever e retomar o processo.
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Precisa construir um planejamento com abordagens integradas em todas as
áreas da Arte com conteúdos significativos porque muitos planejamentos são feitos
de forma fragmentada. O professor precisa ter clareza sobre o quê e como ensinar e
estar bem seguro. O objetivo de se planejar é ter um ensino de Arte bem orientado.
Quando sai das universidades, a formação é insuficiente para saber como trabalhar
com tanta diversidade. Ao planejar as aulas de Arte, pensar se o que está sendo
proposto em arte é relevante para o estudante, para sua vida e para o futuro. O
professor precisa ter o cuidado de não utilizar métodos ultrapassados.
Saber fazer arte para poder ensinar os conteúdos do ensino de arte, é o que
o professor precisa entender, escolhendo metodologias que correspondam à
realidade escolar de seus estudantes.
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aspectos formais, quanto aqueles relativos aos conteúdos e, assim, estarão
desenvolvendo uma aula de arte significativa.
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Na atualidade o professor de Arte tem que ter domínio de conteúdo,
habilidade artística, usar métodos variados e propostas desafiadoras e instigantes,
buscando a cada aula refletir sobre suas propostas de ensino-aprendizagem onde
contribuem para o crescimento individual de seus estudantes, onde possibilite novas
formas de olhar e pensar o mundo.
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7. Número de aulas disponíveis para a aplicação das experiências artísticas
(tempo);
8. Critérios para averiguar a aprendizagem dos alunos (formas de avaliação);
9. Referências, pesquisadas e utilizadas.
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Conhecer e valorizar a pluralidade do patrimônio sociocultural brasileiro,
posicionando contra qualquer descriminação baseada em diferenças culturais, de
classe social, de crenças, de sexo, de etnia ou outras características individuais e
sociais. (BRASIL, 1998 p.18). “Promover conhecimento sobre diversas áreas de
Arte, possibilitando ao aluno a experiência de um trabalho de criação total e
unitário”.
Avaliação em Arte
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Diariamente (aula a aula);
De forma qualitativa, uma construção com o trabalho proposto;
Analisando individualmente cada um, seu progresso, sua produção e
participação.
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OFICINAS E VIVÊNCIAS
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CONHECIMENTOS
HABILIDADES
Identificar a criatividade existente nas crianças.
Relacionar a arte e educação como um incentivo a criatividade do estudante em sala
de aula.
ATITUDES
Desenvolver técnicas de como trabalhar a arte dentro da sala de aula.
Saber usar métodos de cultivar no estudante a criatividade existente em cada um.
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O desenvolvimento das crianças no ensino de artes
Jean Piaget (apud ANTUNES, 2005, p.25) “retrata que os jogos não são
apenas uma forma de entretenimento para gastar a energia das crianças, mas meios
que enriquecem o desenvolvimento intelectual”. Como bem disse o autor, os jogos
são meios que ajudam no desenvolvimento da aprendizagem dos nossos
estudantes, no entanto a brincadeira se torna bem mais divertida e prazerosa se o
professor deixar os estudantes criarem o produto e depois brincarem com sua
própria criação. É de real aptidão compreender que tudo que for criado pelo próprio
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indivíduo terá melhores aprendizados e com certeza terá um rendimento satisfatório.
Compreenderemos que praticando se aprende melhor.
Não podemos esquecer que os jogos educativos tem que ter um propósito,
“educar”, logo o professor terá que se planejar para melhor ministrar sua aula e
desenvolver com criatividade e despertar nos estudantes interesse de fazer e
acontecer. O professor tem que saber o que quer alcançar e para quem alcançar
dentro da expectativa da sua aula.
VAMOS LÁ!!
“[...] A arte que não estiver no presente, jamais será arte!”. Picasso, Pablo
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Roda de leitura e peça teatral
O professor conta uma história através de um livro Clássico (escolha de acordo com
o nível dos alunos) .
O próprio livro;
Ilustrações;
Flanelógrafo;
Avental e expressão corporal;
Álbum seriado;
Quadro de pregas;
Quadro-negro;
Data show, Televisão de caixa ou cineminha;
Caixa de histórias;
Teatro (fantoches);
1º passo
Professor mostra a capa do livro e faz a predição, cabe à criatividade para motivar o
interesse do estudante.
2º passo
3º passo
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4º passo
Fazer uma peça Teatral através do livro lido. Usa a criatividade e ajuda do professor.
Proporcione um cenário adequado, sua criatividade é muito importante!
5º passo
Dança
Material Necessário
Som
Cd ( de acordo com o nível do ano de estudo.)
Como Fazer?
1° passo
2º passo
3º passo
Convocar um júri, escolha feita pelos estudantes de quem irá compor a mesa de júri.
4º passo
5º passo
6º passo
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Escolha do vencedor (a) através do júri e plateia.
Pintura
Papel ofício
Material:
Fita crepe
Tinta aquarela, guache ou lápis de
cor.
Modo de Fazer:
Pegue a fita crepe e pregue no papel como sua imaginação desejar no momento,
em seguida pinte todo o papel ofício uniformemente e com as cores que você
desejar. Terminado de pintar retire a fita crepe e admire sua arte.
Sugestão: Antes de colar a fita crepe no papel, passe num tecido para remover um
pouco da cola e não rasgar o papel quando for retirá-la.
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Cartolina ou emborrachado
Cartolina;
Caixa de ovos de papel;
Revistas;
Cola;
Tesoura;
Faça estradas, gramas, lagos placas, árvores, casinhas, carros, enfim tudo que tiver
direito em uma estrada. O professor pode incentivar os estudantes fazerem uma
viagem ou se já tiverem feito uma viagem que gostou muito, como era a estrada e o
que eles viram. Pode usar gravuras de livros, revistas e colar na cartolina para
ajudar a posicionar no local que vai querer colocar na estrada. Use sua imaginação
e divirta-se!
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Papel cartão colorido
Bijuterias em papel
Material necessário:
Régua;
Lápis;
Tesoura;
Cola branca;
Linha ou fio de nylon;
Agulha grande;
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Etapas:
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Faça colares de várias voltas.
Experimente papéis com coloridos diferentes e faça proveito dos vários
padrões que podem surgir.
Intercale contas e miçangas entre as pérolas.
Faça conjuntos de colares e pulseiras.
Caixinha de Presente
Material necessário:
1. Abra a embalagem.
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2. Abra o papel de embrulho e amasse-o bem. Em
seguida abra o papel e repita o processo.
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5. Com o auxílio de um rolo de papelão grosso prense o
papel na embalagem.
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Sua caixinha de presente será bastante útil para o que precisar. Quer seja dar
um presente ou guardar seus mimos.
Jogo de argolas
Modo de fazer:
1. Corte as garrafas.
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2. Corte argolas da garrafa e passe fita crepe
nelas.
Material necessário:
Modo de fazer
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3- Corte restos de papel colorido ou use fitas ou recorte TNT. E cole na lateral
da máscara.
Loto de imagens
Material necessário:
Revistas velhas;
Papelão;
Régua e lápis;
Tinta;
Cola;
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Modo de fazer:
Bolsa de garrafa
Material necessário:
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Modo de fazer:
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6. Pregue a alça da bolsa tiracolo.
Material necessário:
Modo de Fazer
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1. Separe uma garrafa limpa, vazia e sem rótulo.
Vamos chamá-la de peça "a":
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Montando o assento da cadeira
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MONTANDO O ENCOSTO DA CADEIRA
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4. Junte o ENCOSTO ao ASSENTO com várias
voltas de fita adesiva para ficar bem firme.
Material necessário:
Garrafa pet;
Tampinhas variadas;
Palitos para churrasco;
Fita mimosa;
Verniz Acrílico Brilhante;
Tinta Acrílica verde, branca e preta;
Giz de cera vermelho para as
bochechas e cola quente
Modo de fazer:
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2. Deixe secar e passe o verniz.
3. Pinte os palitos de churrasco de
verde e depois passe o verniz.
4. Corte os fundos das garrafas PET,
cole as carinhas feitas de
tampinhas com cola quente.
5. Faça lacinhos com a fita mimosa e
cole nas flores;
6. Cole o palito de churrasco nas
costas das flores;
7. Por último faça folhas com a garrafa verde e fure com “prego” quente, passe
pelo palito e cole com cola quente.
Boliche de monstro
Material necessário:
Fita adesiva;
Retalhos de fita adesiva;
Frascos de xampu;
Folhas de jornal;
(OBS) Risque e recorte cada parte no verso do vinil adesivo, para fazer os
olhos.
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Cole os olhos e o nariz feito com papel,
deixe um espaço para colar boca, não se
esqueça de colar os dentes na boca.
Mosaico
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Tampinhas de garrafa
Aproveite também para pegar não só tampinhas de garrafas pet, mas todos
os tipos de tampinhas de garrafa que você tiver inclusive aquelas de metal.
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Tudo pode ser aproveitado, reciclar é uma maneira de ajudar a nós seres
humanos e ao nosso planeta viver melhor. As crianças adoram brinquedos
diferentes, e todas com certeza têm muito que aprender com a reutilização de
materiais recicláveis. O legal de reaproveitar embalagens está na possibilidade de
você professor poder construir um brinquedo com a ajuda do seu estudante e ao
mesmo tempo ensiná-lo de forma natural a ser cuidadoso e zeloso com o meio
ambiente. Como já dizia Lavoisier: "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo
se transforma".
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Carrinhos com embalagens de amaciante
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olhinhos móveis dão o maior charme. Caso não tenha os olhos móveis, retire de
alguma revista e cole na latinha, pode ser feito os olhos e o focinho.
Sugestão: Pode usar TNT que é bem fácil recortar e fazer a arte que precisar
para construir o porquinho.
SUGESTÃO: Os cabelos podem ser de papel cortado ou lã, os olhos podem ser
de TNT. Agora é a hora de trabalhar a imaginação e deixar as coisas
acontecerem com muita arte e ideias.
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Carrinho reciclado feito com rolos de papel e papelão
Material necessário
Tesoura;
Rolo de papel higiênico;
Papelão;
Tinta guache ou acrilex;
Cola branca;
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3) Fixe as quatro rodas com cola branca;
Material Necessário:
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Modo de Fazer:
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4) Deixe a primeira camada
secar completamente e depois
adicione outra camada de jornal.
Adicione mais camadas se você
achar necessário. Tudo depende
da consistência do seu
porquinho. Assim que todas as
camadas estiverem secas, pinte
o seu porquinho com tinta guache ou PVA, à sua maneira.
Para finalizar, você pode criar orelhinhas com feltro e marcar os olhos e nariz
com caneta esferográfica preta, ou usar TNT para fazer os olhos e nariz. Nesse
momento use muita criatividade, você é capaz!
Material necessário:
Papel crepom,
Palito de churrasco,
Cola branca,
Fita adesiva
Tesoura
Modo de Fazer:
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Para fazer as pétalas, corte uma tira de 8 cm de papel crepom, esse tamanho
é opcional, você pode fazer tanto maior ou menor. Arredonde uma das pontas da tira
para ficar com o formato de pétalas.
Depois de ter franzido todo o papel, passe fita adesiva para selar as pétalas.
Para fazer o caule, recorte uma tirinha de papel crepom verde e reserve. Passe cola
na parte da flor que tem fita adesiva e cole a tirinha verde, em seguida só enrole a
tirinha de papel verde até o final do palito, para finalizar cole com cola a pontinha
final do papel no palito.
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Carimbo de flor de cerejeira
Material:
Passo a passo
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Brincadeiras para ensinar reciclagem às crianças
Acertando o cesto
Jogo de boliche
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Como fazer:
Jogo de damas
O tabuleiro pode ser feito com uma placa de madeira ou mesmo com uma
folha de cartolina, e o seu desenho deverá compreender 64 quadradinhos, 8 na
vertical e 8 na horizontal, coloridos de forma intercalada. As 24 pecinhas serão feitas
com tampinhas de metal ou de plástico, metade de uma cor e metade de outra. E
pronto! Basta posicionar as tampinhas, uma de cada lado nos quadrinhos coloridos,
e começar a jogar!
Instrumentos musicais
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adesiva colorida na tampa, para decorar e evitar que se abra. Está pronto o
chocalho! Basta balançá-lo no ritmo da música.
Fantoches
Material Necessário:
Meias usadas; ;;
Botões de roupa;
Novelos de lã coloridos;
Pincel canetinha;
Modo de Fazer
Boliche
Com algumas garrafas e uma bola você pode fazer um jogo de boliche cheio de
graça. As crianças não vão se cansar de brincar e você não precisa de muito
material para deixar esse jogo pronto!
Material Necessário:
Garrafas vazias;
Cartolinas coloridas;
EVA branca e preta;
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Pinceis;
Modo de Fazer:
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pela argola e assim trabalhar a decodificação das letras, pode trocar com números
também, palavras enfim use sua imaginação.
Bilboque
Material Necessário:
Garrafa Pet;
Barbante ou linha de crochê;
Revista ou jornal;
Modo de Fazer:
Jogo da Memória
105
Material Necessário:
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Siga o modelo que está na gravura abaixo:
Bonecos e fantoches
Alfabeto e Calculadora
Material Necessário:
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possam criar palavras e frases com as letrinhas. Sua aula vai ser muito divertida e
rica em aprendizado.
Calculadora de brinquedo
Já que estamos falando em ser Criativos, que tal fazermos uma casinha de
caixa de papelão? Use a imaginação, peça aos estudantes para trazer uma
caixa grande de casa e faça da sua aula uma atração. Com a caixa também
pode ser feito geladeira, pia, fogão... Enfim o importante é deixar a mente criar
e imaginar.
Desafio!
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Explicando melhor com a pesquisa
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Leitura obrigatória
BARBOSA, Ana Mae (ORG.). Arte-educação: leitura no subsolo. 6. ed. São Paulo:
Cortez, 2005.
110
Pesquisando na Internet
Guia de Estudo: Realize uma pesquisa sobre atividade reciclável, a partir das
descobertas, faça um levantamento de várias atividades que possam ser
trabalhadas em sala de aula. Compartilhe com seus colegas na sala virtual através
do fórum de debates.
111
Saiba mais
Sugerimos que leia a Entrevista: o ensino de arte no Brasil, com Ana Mãe
Barbosa, uma das principais referências no Brasil em arte-educação, organizada
pela edição do Boletim da Democratização Cultural através do Blog Acesso.
Guia de Estudo:
Após a leitura da entrevista elabore um texto breve, enfocando quais temas foram
mais relevantes no transcorrer das perguntas. Escreva todas as suas impressões,
em seguida compartilhe com seus colegas na sala virtual.
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Vendo com olhos de ver
Caro (a) estudante! Sugerimos que assista aos filmes para compreender a
Arte numa abordagem da narrativa do cinema! A obra fílmica é um potente
instrumento de introjeção de valores e visões de mundo.
113
Revisando
114
Autoavaliação
115
Bibliografia
__________. O jogo e educação infantil: falar e dizer/ olhar e ver/ escutar e ouvir.
Petrópolis. Vozes, 2003.
BARBOSA, ANA MAE. A imagem do ensino da arte: anos oitenta e novos tempos.
São Paulo: Perspectiva, 2005. 134 p. ISBN 85-273-0047-8.
116
__________. Ministério da Educação e do Desporto. Parâmetros Curriculares
Nacionais 5ª a 8ª séries Arte, MEC, 1998.
BONK, Miriam Cornélia. A arte e seu ensino na escola. Curitiba, PR: 2002.
BUENO, Luciana Estevan Barone. Linguagem das artes visuais. Curitiba: Ibepx,
2008.
CELDON FRITZEN, Janine Moreira (orgs). Educação e arte. Campinas SP, 2008.
CUNHA, Susana Rangel Viera. Cor, som e movimento. Porto Alegre: Mediação;
2010.
117
FERRAZ, Heloísa C. Toledo; FUSARI, Maria F. de Rezende. Arte na Educação
(Coleção Magistério 2º grau. Série formação geral) – São Paulo: Cortez, 2001.
GALLARDO, Jorge Sergio Perez. Didática de educação física: São Paulo: FTD,
1998.
PILLAR, Analice Dutra (org.) Educação do olhar no ensino das artes. Porto
Alegre: Mediação, 2004.
118
__________. O teatro ensina a viver, n. 170, março, 2004.
119
Bibliografia Web
LIS, Elza Aparecida Buenos. Professor de Arte no século XXI. Disponível em:
http://www.webartigos.com/artigos/professor-de-arte-no-seculo-xxi/68299/. Acesso
em 20 de setembro de 2009.
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Vídeos
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