Você está na página 1de 24

AMO KTI RIO OE mim, QOABTA-FEIRA, tO DE A008T0 OE 1021 1.

027 •:

\ Jà ^^sV'^8 (^^PuBLICA"s ««,JARTAS'F E,RA"

"^ *"~~ ""*'/t""* - ""<^!,^F*!Í^1^^ homero auui.so.300R? *\


p^ÃíÇrSeADMÍNÍSTrWCÃ^^ ¦ ^/ T

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DB TODOS OS SEÜ8 LEITORES

^™ i
AVENTURAS DE CHIQUINHO

Ima manhã. Chiquinho ficou terrivelmente surprehendido com .. .convidado a comparecer á rua
urna noticia publicada num jornal. O caso não era para menos ! Chi- da Cajuada n. 410,, para responder
quinho era... sobre um mysterioso crime.

(-hiqumho. indignado, sahiu feko uma flecha c bateu em cheio


contra a porta da casa indicada. Porém, uma cousa cxtranha o espe- _..na entrada
oe branco
csharrou com duas figuras exóticas, todas
Tava. Logo.. e que, sem lhe dizer nada, o fizeram entrar.
(Continua iw próximo numero)
J TICO-TICO
O nó de Jeff

Mttt e Jeff, quando estiveram na África, em passeio, ...era a de amansar e ensinar aquelles animaes. Effc-
compraram uma parelha de girafas, a um preto, cuja ctuada a compra, Muit t Jeff montaram nas suas girafas c
fissão .. pro-
partiram para a rasa.

Mas qual nâo foi o desapontamento, quando viram Jeff. porém, teve uma idéa. Para pôr os animaes dentro
que as girafas não cabiam na cocheira e, além disso, comiam da cocheira deu um nó no pescoço de cada ura *.. prom-
a cobertura de palha. to, resolveu o problema.
^K>K>*<>^v-rN>K>-K>*^^ q
TICO-TICO KHOK»-

A asneira do
i. moleque!.
moleque Benjamin Aprende a ser
"escovado1:.

i
Mamãe : — Moleque ! Apanha para não seres avoado quando eti te mandar comprar pó de arroz e
para não trazeres
imitações, e sim, o legitimo Pó de Arroz Lady.
Benjamin: — Ahnl... Ahnl... A caxa e rotu tava paricido...
Chiquinho : — Bem feito ! Tava paricido porque tu não enxergas direito. O Pó dc Arroz Lady é o melhor e não é

i mais caro. Chucha, moleque !


Mediante uni sello do 200 réis mandaremos um Catalogo illustrado de Conselhos de Belleza e uma amostra
do IiABY. Caixa grande 28500, pelo correio 3$200, em todas as casas do Brasil — Depósito : Perfumaria Lopes,
Vruguayanai 44 — Rio.
Preço nos Estados : Caixa grande 3$ooo, pequena 6oo réis.

assevera que o homem nascido nesse dia será apaixonado, via-


lento, eloqüente, de uma actividado febril e omprehendedor, po-
rém ao mesmo tempo leviano e pouco cumpridor de suas pa!:i-
vras e promessas.
OIXJA BARBOSA (Rio- — I — Um dos melhores é o
velho Valdez. Mas ha tamlH-m o de Michaelis. —
usar sem receio. Dizem que o resultado (-. o melhor IIpossível.Pôde
,11o
II
— Horóscopo: A mulher nascida sob o signo "Escorpião"
robusta, airosa, do br-llos cabellos, lábios grossos e dentes será
L>. S. (Goyaz) — Jüsse mal de que me dá noticia, em
primeiro lo-gar, tem quasi sempre por origem um mal phy- fel-andes. Terá máo gênio e folgará sempre de fazer prevalecer'
sico. Experimente o "Juveatol" de Marinho. Se o não liou- sua opinião, embora s<\ia errada. Com difficuldade encontrará
ver por ahi peça-o á Pharmacia Marinho, aqui, á rua Sete marido, e terá de arcar com outras dificuldades. Viverá
de Setembro 186. Deve custar entre cinco e seis mil réis muito.
o vidro. Más em duuia ficara mais barato, GALHARDO (Recife) — Toma-se uma assignatura
— Quanto aò outro mal. é mais difficil de combater. «vriPn^"1"
a o rlco-Tico" escrevendo o respectivo
Aconselho o uso diário, ao deitar, do "Milk of Magnesia". a respectiva importância, directamente ou pedido e mandando
por intermédio de
Isso durante um ou dois mezes. qualquer casa d'aqui. — Sim, ha de chegar a vez do caminhão
NELSON V. 11. (Rio) — 1»—Para combater espinhas só e da locomotiva. — Não publica o meu nome e o meu re-
conheço a deslnfecçâo intestinal, mantida durante longo trato porque sou Innomlnavel e feio.. .
tempo, á custa do sulfato de sódio, Externamente pode usar — O homem nascido a 7 de Fevereiro será baixo,
«o boas maneiras e melhores obras. Terá felicidade cortas
qualquer Babão liquido : Russo ou Aristolino. Quanto aos nos seus
cravos, procure o especifico que se encontra na casa "Cs negócios. Levará no decurso de sua vida algum <le fer-
orientaes", no -° andar por cima do cinema Odooii. 2o—A. ro e será amigo de viajar. Andará muito sujeito golpea paixões e
sua letra revela um temperamento sonhador, muito ama- por isso deverá afastar-se das mulheres bonitas. Terá uma
vel e volúvel. Todavia, nutre uma ambição constante de grave .enfermidade aos 30 annos e poderá durar até á idade
riar bens matertaes, e> isso acompanhado de grande de 68 annos. — A mulher nascida a 25 de Maio será de
l de vontade. Tem rnuil -sto. mas é susceptível de constância e multo inclinada ao casamento. O seu gran-
paixões esquisitas. A suo bondado é incerta. .3"—O ho- um tanto altivo e muito caprichoso. Terá por issogênio
roscopo do signo, "Aquarius" diz isto : o homem será ama- ai-
vel, de espirito faell 'e curioso. Ssrâ. rico, ambicioso, logran- guns desgostos
longa.
o a sua existência não será demasiadamente
— A pedra talisman é a — "Esmeralda".
¦icançar cs seus desejos de honrarias e posição. Será
Inclinado ao luxo e a ostentação, gastando largamente o DR. SABETUDO
dinheiro. Casando-se, terá poucos fihos. Não deve em-
prehender viagens por ag*ua, porque esta é o seu maior ini-
migo. Viverá longrs annos e serti sujeito a febres.

&ALA5 "SPORTSmEPr
JOTAóCÍ: (NIctherôy)' — 1» — Qualquer livro com in-
strucções sobre natação não lhe »sra tão útil como, por si
no, procurar ver os mais velozes nadadores, pedir-lhes ai-
gumas explicações sobre os movimentos, e ensaial-os paciente- A todos os seus amiguinhos d'"0
mente. A iiibliotheca do Povo e das tem um ex-
cellente fascieulo sol impto. Procure-o na Livraria Al- GRANDE HAM.I ACTIRA BHASILE1R \Tico-Tico" DB BOX-
a
ves. 2U —¦ Um bom "leite virginal" obtom-se facilmente, der- BONS proporciona bellos retratos, em celluloide dos
ramando algumas p,v,t,tas do tintura de benjoim num po melhores campeões de Football, que serão encontra-
d'agua cora que se possa banhar o rosto. Se quizer, porím, dos nos envoltórios das deliciosas BALAS SPORTS-
.preparado ma's completo para o caso. lembro o Cutleol R As BALAS SrORTSMEX encontram-se em toda
3o — Sua graphia indica uma natureza bastante idealista, mas
v sem
gran,i ideal. Indica mais um espirito calmo, parte.
um tanto' Indlfferente, c unia vontade muito caprichosa, mas Fnbrlca Rua do Gazometro, 3r, S. Paulo
sem força do reaüsação. 4° — O horóscopo de 23 d' Março

a sahir pelas proximidades do Natal Oeste anno e já em preparo Será essa a


t Álbum Cinematographico do mais luxuosa e Perfeita publicação sabida ate aqui dos prelos nacionaes Todos
os documentos publicados, quer photographicos, quer technicos oueT ePatisPos
serão absolutamente inéditos. Tratando-se de uma pub icadfc que Ura a Suâ
edição esgotada^ rapidamente, aconselhamos aos leitores que faTam immedia*
PARA TODOS... para 1922 tamente -^Pedidos & empresa : Prtço do exemplar: 5$000; RcXstradopèto
C° e remessas de dinheiro á Sociedade Ano-
nyma nO SIalho%
Jniho Rua
ita do nOuvidor
^ommendas
n. 164— Rio de Janeiro.
•:<>•l<>4<>.!-o^^4<>-:-<>•:•o-:<>-^c•••<<>-:-<>-^<>-^<^
^o%-o-;-o-k>-:-o+o.!o-:. c>-:<>.f<>.K>.j<^K>+<M<>4<>.5.<>í.<>.:<>^<> •
¦ OKMO* 0 TICO-TICO •r<>4<>-hO^K>0^0^<>^<>^<>+<M-<M'<> 1r<>i<>*<>l#?>i<>*<>^^
Creança curada com o "ELIXIH DE fiOGUEIflft'' dano de Sydenham 5 grs., — uma colher, para um Irrl-
gador cheio d'agua morna. --•
ELZA (Nictheroy) — Dè à creança: ínfuso de capinaria
120 grs., xarope de tolu' 60 grs., benzoato de sódio 3 grs.,
tintura de aconito 10 gottas, — uma colherinha de 3 em
3 horas. , , .
A. C. A. (S. Paulo) — Use somente salol 6 grs.. sub-
azotaito de bismutho 4 grs., magnesia calcinada 5 grs.,
sal de Vlfchy 5 grs., divididos em 18 hóstias, das quaes

i tomará 3 por dia.


J'*_%í <**
^
^
í DU„VA_ DE BRITO

uí h
. ;_3
ASSADURAS NAS VIRILHAS
O Sr. Euclydes N. Moreira, o muito sympathlsado
Amélia de C«rva,I.ho Branco — 2 annos de Idade — Ilnhl.-i gerente da casa
"A Torre Eiffel", e sua digna consor-
te, enviaram o atteatado abaixo sobre o PO' PELO-
.. venho por meio desta agradecer a cura que o ELIXIH TFINSE, único remédio evidente contra as assaduras das
ÜE NOGUEIRA do Phco. Chco. João da Silva idade, Silveira ope-
rou em minha filha AMÉLIA, de 2 annos de a qual creanças e das senhoras :
"Felotas, 17 de Setembro de 1918 — Levamos ao
soffria de um padecimento de c°oeira» e tumores por todo vosso conhecimento que. aconselhados por pessoas am;-
o corpln _.o. __
gas, jã ha dois annos que vimos fazendo
(A) Amelln de Carvalho Branco uso do heróico PO' PELOTEXSE, formu-
Bahia — Rua do filar n. 77. Ia do Dr. Ferreira dc Arau.io, pó esse
elo qual o senhor e fabricante. Podemos
Os documentos, narrando minuciosamente todas as curas garantir-lhe que pelo tempo que temos
obtidas com o ELIXIR DIO NOGUEIRA do Pharmaceutico /JjJ^l ]T_k empregado este maravilhoso pó nas as-
João da Silva Silveira, estão cm poder dos únicos fabrlcan- '•ü x&i saduras, principalmente nas virilhas, que
^ chegam a ficar vermelhas do calor do
tes — VIUVA SILVEIRA & FILHO, rua da Gloria n. 62.
com as firmas devidamente reconhecidas. verão, em nossos filhinhos, temos obtido
um resultado magnífico porque S botar
um pouco do excellente pó, desappare-

Clinica Medica d'«0 Tico-Tico» com por completo as assaduras e as co-


michôes, tornando-se as creanças logo
t
alegres ft dormindo bem. Por ser a ex-
pre_ão da verdade eu e minha mulhercomo assignamos este
E CH1CSCIME.NTO DAS CREANÇAS que te-
PESO atteatado em beneficio de —outros pães obr°. nós assignados :
nham creanças pequenas. Do amg°
As mãr-s de familia, taes como os clínicos especialis- — Rua 16
taa em doenças ela infância, devem ter noçfles exactas a EiifA!/de.i X. Moreira e Carmen G. Jloreire»
respeito da correlaçã.0 que existe entre o peso e o cresci- de Novembro n. 924".
mento da creança, e a saúde ou a presença de enfermida- O proçei do PO" PBLOTENSE é muito módico. Ven-
des. Os observadores chegaram a formular valiosas re- de-se em todas as pharmacias e drogarias. No Rio: J. U.
gras, nesti' assimi—to, comparando o peso e o crescimen- Pacheco, rua dos Andradas, 43-47.
to de creanças doente» com o peso e o crescimento de
creanças da mesma idade, em condições de perfeita inte- FABRICA E DEPOSITO G_RAL :
gridade physiologica. Os dados colhidos Tão apresentam
caracter absoluto, porque cm medicina o absoluto é In-
admissível; entretanto' elles têm a mais possivel exacti-
dão, porquanto se baseam em cuidadosos estudos feitos so-
bre a puericultura. As conclusões tiradas dos inquéritos
Drogaria-EDUARDO C. SEQUEIRA-Pelotas
preliminares foram niotadamente revistas e discutidas, por
-particularisado
anlhropologistas e pediatras, o estudo para
cada idade de creança, de sorte, que o resultado obtida
póele inspirar confiança as mães desveladas pela saudo de LEMBRAI-VOS sempre que o
seus filhos.
Vem em primeiro logar a relação existente entre o
peso e a saúde em a doença da creança. O quadro abaixo
transcrlpto é fundamentado em numerosas observações e
dã o peso normal nas diversas idades :
Idade e peso :
Nascimento, 2 kilos e 900 grammas; 1» semana, 3 kl-
BIOTONICO
los e. 250 grammas; Io mez, 3 kilos e 500 grammas; 2 me-
ees, 4 kilos e 500 grammas; 3 mezes, 5 kilos e 300 gram-
FONTOURA
mas; 4 mezes. 5 kilos e 750 grammas; 5 mezes, 6 kilos e é o mais completo forttficante
250 grammas; 6 mezes, 6 kls. e 750 grs.; 7 mezes, 7 kls.
250 grs.; 8 mezes, 7 kls. e 650 grs.; 9 mezes, 8 kls. e 000 grs.; Que os seus effeitos estão attestados pelos Drs.
10 mezes, 8 kls. e 350 grs.; 11 mezes, 8 kls. e 700 grs.; Austregesilo, Juliano Moreira, Henrique Roxo e
1 anno, 8 kls. e 950 grs.; 15 .mtues, 9 kls. e 700 grs.; 18 Rocha Vaz.
mezes. 10 kls. e 800 grs.; 2 annos. 11 kls. e 350 grs.; 3
annos. 13 kls. e 000 grs.; 4 annos, 14 kls. e 000 grs.; Que é o mais poderoso medicamento contra Ane-
annos, 15 kls. e 500 grs.; 6 anno», 17 kls. e 700 grs.; mia, I.yruphatismo, Neurasthenia e todas as moles-
annos, 18 kls. e 500 grs.; 8 annos, 20 kls. 500 grs.;
9 annos, 23 kls. e 800 grs.; 10 annos, 25 kls. 000 grs.; tias nervosas.
11 annos, 27 kls. e 900 grs.; 12 annos, 30 kls., 800 grs.; EVITA A TUBERCULOSE
13 anno», 85 kls. e 000 grs.
(Contlnün)
A' venda em toda.-; as Pharmacias e Drogarias
CONSULTAS DA SEMANA do Brasil.
R. R. C. URio) — Como depurativo, empregue: bl-
lodureto de hydrargyrio 5 centlgrs.. iodureto de stroncio
grs.. extracto fluido de salsaparrilha 10 grs., xarope de II n n ri iTi rri V*i i * i 1
cascas de laranjas amargas 350 grs., — uma colher pela
manhã e outra â. noite. Contra o terçol, applique em
uneções, sobre as palpebras: bi-oxydo de hydrargirio obti-
do por via humida 10 centigr*., vaselina 6 grs., lanolina
grarnmas.
M. N. (Recife) — Lave a cabeça 2 vezes por semana,
empregando um sabonete de alcatrão. Diariamente, use em
0 íHmanach d'0 MALHO
. fricção, sobre e> couro cabelludo: bi-chlorureto de hydrar-
gyrio 5 centlgrs.. glycerina 50 grs., água de Colônia 50 para 1922
grs.. água distjllada lõO grs "FrOSthe_48-
G. R. (Icarahy) —• Use: Galbrun, — 10 a sahir em Deeembro deste anno. será a mais utll e'
gottas em meio cálice d'agua. — apôs ãs refeições. xarope
OPHELIA eTlieresopolis) De ã creança: de J interessante publicação no gênero, ^contendo o seu tex-..
rabano iodado. — 3 colherintms por dia. Unte as regiões 4- to, de cerca de 400 paginas, todos os assumptos nacio-"'
Indicadas com a pomada de Wilson. nacs e estrangeiros, bem como a collaboração dos nos-,
P. B. (Rio) — Ao levantar-se da mesa tome um pe-
queno cálice do "Vinho de Cliassaing". Se as flatulencias i sos mais eminentes escriptores. "
reapparecerem. use, 30 imiinutos após ãs relelções, mela Esta grande publicação conterá, em resumo : ¦
colherinha do "Carvão Naphtolado Tissot".
M. L. (Juiz de Fora) — Externamente faça embroca- Belc—Claa,arte», literatura, aporta, finanças. Industria,..
"tintura de iodo morphlnada". Inter-
Coes, empregando a commerelo, curlouldndes, variedades.
namente, use: xarope de alcatrão 300 grs., tintura de lo-
belia lnflata 4 grs., benzoato de sódio 5 grs., chlorhydrato •}¦
Quaesquer Informações deverão ser pedidas 4 SO- '.'.
de heroina 5 centlgrs., hydrolato '4 de flores de laranjeira CIEDADE ANONYMA "O MALHO", Ouvidor, 164—Rio. •{•
80 grs., — uma colher de 4 em horas.
D. L. V. (Rio) — Empregue, em lavagens, pela ma- *_?-.f..*..TwT..%.T..T.*?..T.*T-*-. T..T^T„,..T„T-.T-.fTrT-r>T_-T—?—-^?—
nha e á noite: ichthyol 30 grs., glycerina 300 grs., lau-

o^<>>•^o^<>+<>^•<^^^4•o•:•<>•^0':<>•K>4<>^•o•K>í-o+<>•^<>-:
.on-oxox<>xc>-f<>ho-;-<>v<>:-oxo+<>^ox<>i-<>-i-<>i-<>-fo-!-<>i-<>í- K-<>^-<>4•oxox<>^<>^<M<>-^¦<>^-o^K>•^c^-<>^o^

íCIa/J

SEMANÁRIO DAS CRIANÇAS


"Soe. -<—
Propriedade da Anonyma O MALHO" Publica-se As Quartas-feiras
Director-gerente: A. Sérgio da Silva Júnior
TELEPHONES ASSIGNATURÍ S NUMCRO AVULSO-- SOO RI
Cerencia MORTE 8402 " NO INTERIOR DOS ESTADOS 400 RS.
Anno 18*000
RedacçXo 8052 ATRAZAOO 800 RS.
Annuncios '¦ 8818 8 Mezes. 8$000
I64, RUA DO OüilDOB - RIO OE ItlEIRO
As assiijnaturai romeçim semore no dia I.» do min em 771» torxm teimadas, e sôserSo acceitas annual ou semestralmente

1Wo debalde : o animal foi de mal a Curam-se com o sol actualmente, 11 >s
peor; o camponez dec^arou-o irreirassive'.- grandes sanatórios europeus, os tuberculo-

MêlÊÉÊÊ^ A LUZ DA VIDA


mente condemnado. sos: expoem-Se á chamma solar as car-
E, para não perder tempo e não gastar nes com as vidraças fechadas; depois, se-
mais, puxou a carcassa para o matto e gundo a intensidade, deixa-;e nú o tor-
abandonou-a ali. so do paciente durante cinco, dez, vinte
Mcns netinhos :
Mas dahi a dois mezes o camponez en- minutos sob a acção dos ratos.
Dçscfe as mais remotas eras que os sa-
trou no matto para fazer lenha e ouviu E mede-se a intensidade com o photo-
feios, os estudiosos tem se -dedicado a des-
um relincho que lhe pareceu conhecido, ou- metro, como para determinar-se o tempo
ojbertas de um sem numero de remédios,
viu um trote de pernas vigorosas e viu ao de pose photographica.
de preparados medicinaes que curem as
longe um bello animal com o pello li /- As carnes bebem o sol, todos os órgãos
enfermidades, prolongando a vida dos ho-
dio, que se approximava. Chamou por eile absorvem uma parcella delle, cada veia re-
mens. E' a eterna pesquiza do elixir
è ouviu outro relincho em resposta. Reco- cebe um raio na sua carga e essa vae re-
de longa vida, a ambição inglória da exis-
nhecera-o, mas como?... .era elle ! era o vigorar e conduzir a uma victoria.
tencia dilatada por séculos e séculos. A luz branca, diz a sciencia moderna,
abandonado !
Em todos os paizes e em todos os tem-
Como pensam vocês ter se operado tal tem a sua missão: os raios vermelhos, que
pos têm se celebrisado nomes na' desoo-
milagre ? De um modo simples, meus ne- têm vibrações longas, são os mais penetran-
berta de especificos qftie dizem curar os
tinhos. O camponez, dando ao animal mo- tes e excitam o» nervos; os amareüos têm
males dos homens, especificos que nasce-
ribundo ar, luz, leito, repouso, e depois a poder sobre a hemoglobina; os violetas, os
ram de milhares de combinações de cor-
floresta, rica de ar, opulenta de perfumes ultravioletas destroem a matéria, oxidam,
pos, nos cadinhos dos gabinetes chimicos,
saudáveis, batida pelo sol vigoroso e nu- debellam os fermentes, os micróbios, as
Hoje, meus netinhos, a sciencia moderna
tritivo, forneceu-lhe os meios naturaes de toxinas.
busca minorar o soffritnento humano, as As doenças nascem nas sombras, no es-
cura. O ar puro e o sol vivificante im-
dores physicas com os grandes remédios curo, onde o sol não penetra; a escuridão
pregnaram-se nos músculos lassos e do-
que a Natureza nos fornece, taes como o entes
do pobre cavallo, tonificarani-n'o, ro- produz as doenças.
ar e a luz. Taes remédios, meus netinhos, As nosssas anemias, as nossas debilida-
busteoeram-n'o, curaram-n'o.
curam com maravilhosa efficiencia. Li des, as melancolias são o resultado da
ha tempos, num jornal, que um cavallo A luz, o sol, o ar puro, meus meninos,
falta de sol no nosso sangue.
velho e doente foi encontrado deitado, são tres elementos indispensáveis à vida. Deixem vocês,, meus rjetinhos, que o
inerte na estrebaria; recusava levantar-se, A sciencia moderna creou a cura pela
sol lhes beije a fronte, os tonifique, os
recusava comer, não ouvia os chamados, luz artificial. Embora sem o sol, as no- robusteça. Abram, todas as manhãs, as
tabrlidades médicas, com as velas electri-
não sentia as pancadas janellas dos seus dormitórios, para que o
O dono limpou a estrebaria, fez-lhe uma cas, têm combatido com felicidade a tu- sol depure, purifique o ar. Sorvam cm-
boa cama de palha, poz ao lado delle o beroulose, o arthritisino e outras moles- longos haustos o ar puro das mattas, das
da humanidade.
que havia de mais nutriente e bom no tias que são o flagello florestas, que vae lavar os pulmões c en-
campo, fez penetrar luz e ar no logar, Mas se até a luz artificial cura, ima- riquecer o sangue. Banhem-se diariamen-
friecionou aquellas carnes enfraquecidas gineni vocês a luz natural, a luz do sol te na luz do sol e verão quê os músculos se
para revigoral-as, deu ao animal doente o que nos beija as faces e que leva ao inte- fortalecerão, a vida ser-lhes-á alegre, por-
grande conforto da sua affectuosa com- rior dos nossos aposentos a sua caricia te- que gosarão saúde e serão felizes. i
paixão. pida... VOVÓ
" ~
O MAIS LUXUOSO MENSARIO : ELLUSTRAÇaO BRAZILEIRA
o-i-o-io*o TICO-TICO-k>k>h>k><>;<>-h>:-<>-^^
9
v _*V^!!^______Í_.

*** ^»_C_>s____r_'

^^. <?•
\>T- í

_PT
-*__.._,_fi_-T/
101 /AUI.DAM0
jacob, por ser a mais elegante; Olg* Bar- nando Barata, Benjamin Vieira, Jorge de"
rocas por ser a mais querida; Zelia B_r- Souza. Antonio Paula Freitas, Atalá. Fon-
<^ ^È_B__^ rocas, por ser a mais sincera; Albertina tes Peixoto, Waldemar Coelho, Barcellos,
Leal, por ser a mais symipathica; Celina Mo_eo_o, Maria de Lourdes Paula Freitas,
Godoy, por ser a mais elegante; Malvina Fernando de Avellar, Cidio Carneiro e —•
Amim, -por ter bellos olhos; Isaura Bar- EU.
A.V.VII ERSAKIOS rocas, por ser a mais gorda; Angelina,
por não sahir de casa; <3l__-!_._a. por ser EM LEILÃO
Ilka Vianna, nossa prezada leitora e a mais elegante; Juracy Leal, por ter Estão em leilão as senhoritas e rapazes
dlstlnctá alumna da Escala Nilo Pecanha, lindos olhos; Loló, por ser a mais estl- moradores e freqüentadores da rua Gra-
fez annos hontem, recebendo -de suas gen- mada; Zizica, por ser a mais eorada; Ma- jahü :
tis amiguinhas muitas fercitaçôes. ria Amélia, por ter bonitos cabellos; Maria
Passa hoje o anniversario natalicio Quanto dão pelos cachos da Esther ? pe-
Augusta, por ser a mais dada; Esbaida Ia facelrice da Maria Braga ? pela bondade
da graciosa senhorinha Edith de Brito. Amim, por ser a mais bonita; Ondina, por da Haydée ? pela voz da Dulce ? pelos ri-
A 13 do corrente verá passar a data ser a mais engraçadinha; e eu por torcer
de seu natalicio o estudioso joven Romeu sos eternos da Vera ? pela sympathia da
muito pelo Flamengo — QUEM SOU ? Julia? pelo andar da Alzra? pelas brinca-
Dias, nosso amiguinho e leitor. delras da Carminha ? pelos cabellos da Yo-
O lar do Sr. Dr. Estevão Pinheiro NO JARDIM
está hoje em festas por motivo do anniver- landa Leitão ? pela simplicidade da Lucla ?
Estão no jardim as seguintes alumnas pela alegria da Lia ? pela intelligencia do
earlo natalicio __ seu travesso ftlhinho do 4o anno da Escola Benjamln Constant: Paulo ? pela pose do Ary ? pela pequenez
Carlos Oscar. Deonizia, ,por ser uma myo-sotys; Ita, do Caio ? pelo encabulamento do Gastão ?
NASCIMENTOS por ser uni lyrio; Albertina, por ser uma pela gordura do Darcy ? pela voz do Nel-
O Sr. Abelardo Mendonça Simões e sua son ? pelos óculos do Jeny ? pela elegância
esposa D. Elvira F. M. SimOes, têm o seu O MODELO DA SEMANA do Pedrinho ? pelos estudos do Euclydes ?
lar em festas devido ao nascimento de seu pela delicadeza do Antonio ? pela farda do
filhinho Orlando. Murillo ? pela incognitez do Cláudio ? pelas
O —- Iaulo é o nome que recebeu o pri- a___bl. daideg do «'lovis ? pelos camaradas
4» mogenito do casal Augusto Monteiro Filho- do Altair? e finalmente quanto dão pelo meu
mysterio ? Sabem quem sou ?
() Georglna Alvas Mntairo, nascido nesta ca- — Leilão, dos rapazes do bairro da Ti-

•kv
.% pitai no dia 30 do mez passado.
jucá :
0 BAPTISADOS Quanto dão pelos ciúmes de César Fio-
_( Foi baptisado a 8 do corrente a inno- res ? Pela bella dentadura de Edison Ja-
cente AdeJina, filhinha do Sr. Antonio Gar- . cob ? Pelo andar elegante de João Júlio?
cia, do alto comm.-rcio desta capital, e &e Pelo meigo olhar de Waldemar Barrocas ?
D. Alzira Martins Garcia. Pela ingratidão de Grover Jacob ? Pelo
Foram padrinhos da baptisanda seus porte de í'loriano Tovar ? Pelo desembaraço

Mm
avós maternos, o Sr. Eduardo Martins e de Alberto Barrocos; Pela altura de Fran-
D. Adelina Uouvéa Martins. cisco Cabral ? Pelos másculos de Qulnquim
Barrocos; Pela belleza de Custodio Viei-
NOTICIAS ra ? Pelas lindas mãos de Cyro Rezende ?
E' um verdadeiro mimo o vestidinho Pelas palhaçadas de Evaristo ? Pela pose
qne Ivette Simões costurou para sua bo- de Cyrilio Tovar ? Pelo bello dansar de Car-
Beca. los Cabral? Pela linda bocea de Luiz F.
* ?' » Afm. rinda Torres tirou hontem Leal? Pelo bom juiz de João Fonseca? Pe-
seu retrato para envial-o á Galeria do nos;- Ia sympathia de José Mariz? Pelo compor-
so jornal. lamento de Custodio Fonseca? Pela bonda-
*.'• * Os _ent's irmãos Nestor e Newton de de Manoel Thomaz S. Leal? E quanto
dão pela — MYSTERIOSA.
Salles darão a 15 do corrente unia festa
campestre no pomar de sua residência em SECÇAO DA DOCEIRA
homenag.m ao Chiquinho e ao Jvjuba. Bolo Melindrosa -— Porá fazer-se um sa-
* « • Alcançou o primeiro logar no boroso bolo é preciso os seguintes prepa-
de. diabolo a menina Ruth Bas- ros: duzentas grammas dos cachos da Ma-
concurso
J» tos. Coube-lhe como prêmio uma bella som- ria José Vieira, sete pedacinhos do falar
brinha de seda. vagaroso da Nair. de Lamare. 1 kilo da
•> * • * O Tico-Tico está radiante por sa- formosura da Nycia Cysneiros, uma cane-
A ber que muitos de seus am'__!__jM~ dei- (.penha das travessuras do Gentil, amas-
jÇ, xaram o feio vicio de adormecer com a sa-se com os sorrisos do Zequinha V. e
assa-se oom os modos elegantes da Aliei-
y\ chup ,ta á bocea. Na nossa redacção, en- Cm lindo avental, fovmamio "culotit" nha, e depois p_de-se mandar de presente
jSr contramos hontem, cerca de 40 desses no-
T jentos bicos, que foram em boa hora re- em baixo, para recreio de "bébé". á — PBARL WH-TE.
Qualquer tecido fino serve. Os debruns
y cusadoa pelos meninos que, antes os apro- da golla e das mangas bem como os O
ciavam. motivos ornamentaes devem ser de fita
NA BERLINDA . . . de côr mais escura que o tecido. Curiosidades '
PROVAR QUE UM MORTO E' IGUAL
Estão na berlinda os seguintes alumnos A UM VIVO
du 3o anno elementar da Escola Júlio de orchidéa; Laura, por ser uma violeta; Ro-
Castilhos : salina, por ser uma assucena, Rosinha, Cremos não se poder pôr em duvida
Maria Martins, por ser a que escreve por ser um beijo de frade; Dulce, por ser
i melhor; Assuero, por ser o mais ligeiro; uma rosa vermelha; Lutea, por ser uma que estar meio morto ou meio vivo quer
, Celina, por. ser a que lê melhor; Maria papoula; Alba, por ser uma onze horas ; dizer absolutamente a mesma cousa.
, Julia, por ser a mais querida; Maria Do- Maria da Penha por ser um cravo; Roseli, Ou, por outra maneira de nos exprimir-
, lores, por aer a mai; i, EHisa, por ser uma dahlia; Maria Henriqueta, mos, é inteiramente igual estar-se semi*
por s,r a mais calada; Olga, por ser a por ser uma magnolia; Edith, por ser um vivo ou semi-morto.
mais Iig-elia, e eu por ser — SENSÍVEL. malmequer; Esther, por ser um brinco de'
' — Estão na berlinda os alumnos e Princeza; Maria N., por ser uma dama da O que pôde ser expresso, por esta igual-
i alumnas do Cc.üegío Coração : noite; Helena, por ser uma angélica; e eu dade ;
Enedina, por,ser a mais cuidadosa; por ser uma Jardl-nelra orgulhosa. Es-tá semi-vk\i =_ semi-morto.
r Mercedes, por ser a ma5s chie; Leonor, ahi um ramllhete lindíssimo.
ida; Ottilia, por ser baixa; DE BINÓCULO... a qual, reduzida a uma formula arithme-
,'-Gonceição Ribeiro, por ser sincera; Vera, tica, se escreverá desta maneira :
Por ser -re; Zelia Werneck, por Na festa que os alumnos do Coliegio
ser sportiva; Maria José, por ser brinca- Paula Freitas offereceram a seu prezado vivo morto
lhona; Gisele, por ser a mais bonita; Ro- director, o Sr. Mario Paula Freitas, no-
r risonha ; Giselda, por ser tei, entre as muitas pessoas presentes, os 2
ta; Anna N., ser morena; Isaura, seguintes rapazes e senhoritas :
i por ser nervosa; por Mariazinha 1\, ser Mario de Paula Freitas Filho, Carlos A egualdade subsiste, multiplicando cada
a mais bella; Anna O., por ser por gentil; Cruz, Djanira Fretz, Dagoberto Peixoto, um dos seus membros pela mesma quan-
, Judith, por ser graciosa; Lourdes, por ser Augusto Reis e suas graciosas irmãs, Luiz tidade. *
da; Lucinda, por ser meiga; Edgar, Souza, João Mattos, Cybelle Rangel dos
por ser forte; Antenor, por ser estudioso; Santos, Luiz Paula Freitas. Edelberto
F.ffectuando, por conseguinte, a multi-
Joaquim, por ser bonitínho; Álvaro, por Peixoto, Oscar Portocarrcro, Alcyr Coelho, plicação dos dois membros da egualdade
ser levado o eu por ser a mais — INDIS- Joaquim Paula Freitas, Oswaldo Coelho, por 2, o que eqüivale a supprirniir o de-
CRETA. Waldmir Santos, Thomaz Barata, Henri- nc-minador, egual a esse multiplicador, fi-
— Estão na berlinda as seguintes se- que do Couto e suas gentis irmãs, Lylia
nhoritas e meninas da rua Industrial : Paula Freitas, Walter Santos, Andréa Fon- ca-nos :
Cacilda Gomes por ter a bocea pequena; xoto, Nelson Coelho, Heitor Sá, Eu- vivo —; morto
Marina Godoy, por ser a mais chio; Ethel ripedes Linhares, José Pinto d_ Silva, Fer- Está certo, pelo menos em mathematica.
o^<>*o*o*o*o*o*o*o*o*o-vo*o*^^
r>+0*0*<>.-<>+<>+<>-f<>-K>+ O T ICO-TICO +O+O+O +'

0 BATELEIRO DE NAGAZAK1
wj/ TENENTE Mario Cortes, official de respeito pela inlelligencia dos homens que var. Não sei ainda quando devo partir.
marinha, de passagem pelo Japão, ap- haviam inventado tão preciosas cousas. Mas pôde ser amanhã ou talvez hoje
proximou-se da praia e exclamou : — Vem Ainda nessa tarde fallaram nisso : o mesmo.
cá, Lotus de Ouro. bateleiro deslumbrado com as vantagens Ah ! — exclamou Lotus de Ouro — e
"ás creaturas
Immediatamente o pequeno bateleiro ma- que o estudo pôde dar c o te- nada mais disse. Mas os seus olhos toma-
nobrou com habilidade o seu pequeno som- nente achando prazer em dar algumas no- ram uma expressão de tristeza e o menino
pam, bote japonez de fôrmas elementares, ções geraes aquella creança tão desejosa de apertou os lábios. Era certo que elle que-
mas muito asseiado, e em poucos instantes aprender. .na chorar mas tinha vergonha.
encostou em terra. Depois disse-lhe assim : Então, não fiques triste — disse o of-
O tenente embarcou logo, dizendo ao pe- Vamos dar uma outra volta-pelo mar. ficial, emocionado por aquella prova de
quetio japonez : Eu quero contemplar, ainda uma vez este tão sincera amizade.
Então, Lotus de Ouro,' estás disposto bello panorama, antes de partir. Nunca mais o verei — babuciou o
Então, o senhor vae deixar o ba-
a fazer um passeio no mar ? Japão ? teleiro.
Esíou ás suas ordens, meu tenente — — perguntou Lotus "de Ouro, commovido. Por que nunca mais ? Daqui á dois ou
respondeu o bateleiro, sorrindo com ama- Daqui a dias — respondeu o official.
Ah, não três annos voltarei-aqui e talvez te possa
bilidade, porque o riso faz' parte da eti- parte já ? Ainda bem ¦— disse levar então.
qtieta de delicadeza no Japão. o bateleiro. E .0 riso voltou-lhe logo aos
No dia seguinte o tenente recebeu or-
Pois vamos atravessar o golfo. Terás lábios.
dera de partir. O seu quarto estava cheio
por esse trabalho uma nota de vinte yens Mas, depois dc rir com a alegria ex-
de malas e caixas em arrumação'.
(moeda japonçza) . pontanea das creanças, voltou
',¦'.',a
ficar pen-
Contente coih esse negocio, que para elle salivo e murmurou : Lotus de Ouro ajudava a encher as ma-
era magnifico, o pequeno bateleiro poz-se a —Mas o senhor se vae embora ! Que Ias, e appressava-se para se mostrar bom
' servidor; mas a verdade é que sentia o co-
rir, c rindo remava tão habilmente,' que, pena !
apezar de não ter a robustez de um homem, Ora qual ! — replicou o tenente — ração oppresso. A casa em que o tenente
fazia deslisar com rapidez o sampain so- vivera em Nagasaki parecia agora muito
bre as. águas tranquillas. grande porque, segundo o habito japonez,
Em tomo grandes juncos todas sa paredes internas, que eram de pa-
(embarcação
japoneza), tripulados por pescadores, anda- pel, haviam sido afastadas dos logares e
vam pelo golfo c ao longe viam-se vários collocadas iodas juntas a um canto.
navios ancorados. 1'". Lotus de Ouro comparava a casa as-
Meia hora depois Lotus de Ouro encos- sim augmentada com a sua magna, que se
tou o sampam ao fundo de uma enseada tornava maior a cada instante. O official
encantadora, onde havia unia gruta natu- também não se sentia alegre, como de cos-
ral, cercada' de liambtis immensos, que ,fa- lume, nos dias da partida.
ziatn agradável sombra. N. Aquella tristeza do pequeno bateleiro o
Era ali que o official gostava de tomar impressionava. Elle, que viera para o Ja-
banho, á tarde, gosando a fresca daquelle pão com o cérebro cheio de idéias falsas
logar pittoresco. sobre o instineto guerreiro do povo japonez,
Após o banho, o official conversou lon- suas crenças e costumes, estava agora to-
gattentè com o bateleiro.
Havia já dois mezes que estava em Na-
mado_de verdadeira amizade por uma cre-
anca do Japão. §
gasaki c quasi todas as tardes contrata- Demais, nesse momento de reflexão elle
o
va os serviços do pequeno japonez, com
o qual sympatliisava muito. Moço, euthtt-
siasta e de espirito aventuroso, o officia' ---V..-VÍ ¦.*•-:"¦._¦ TVTÍX'
reconhecia que devia aquelle menino um
grande bem. maior do que todos esses ser-
?
B»_Bi:- viços que Lotus de Ouro lhe prestara. O
—¦—""77—Jig-- -_;--—<.--_vl~>.._'-i_.-.
"¦¦¦-¦' .
achava interesse em estudar o caracter da- - • ètyiV. teni.ntc sempre tivera um gênio arrebatado;'
quele menino meigo, curioso e de espirito '
"sampam" militar, acostumado á rude disciplina e a
precocemente desenvolvido. O pequeno bateleiro encostou o
no fundo de uma pequena enseada. lidar com marinheiros, tinha gênio violento
C) rapazinho também se affeiçoara ao ge- e exaltava-sc facilmente, dando ordens com
iieroso estrangeiro, que lhe dava tanta at- rispidez. Mas em dois mezes servido por
tençáo e, além de servil-o como bateleiro, Tu és dc gênio alegre e corajoso. Não te
aquella creança, inalteravelmentc cortez, que
substituía ás vezes o seu criado. faltarão amigos. Queres que te recommen-
chegava a sorrir mesmo nos momentos de v
E é sempre um prazer vêr os cuidados
minuciosos com que «m criado japonez dis-
põe so.bre uma mesa as frágeis porcella-
de a outros officiaes que ficam aqui?
Não, obrigado. O que eu queria era
que o senhor ficasse commigo.
tristeza, para ser amável, o tenente pouco
a pouco se habituara a conter os ímpetos de
violência. E tinha agora
l
.Isso é impossível, rapaz. Ainda se cu o gênio mais
nas trazidas cm bandejas de beca. brando.
Depois retirava-se da sala porque os voltasse para minha terra e lá fica>se po- Ao despedir-se do pequeno japonez, abra-
japonezes levam a polidez ao ponto de não deria te levar; mas'tenho que andar pelo
mundo, viajando... çou-o com verdadeiro reconhecimento com-
incominodarem, nem mesmo com a sua pre-
sença,' uma pessoa que vae c< met, mas Ah ! como deve ser bom viver assim ! prehendendo que lhe devia uma lição pre-
— exclamou Lotus de Ouro, com cnthu- ciosa e que dc agora em diante não mais
ficava na sala contigua, prompto a atten- steria brutal; não queria ser menos polido
der ao primeiro chamado. siasrho. do que uma creança japoneza.
Pouco a pouco, á proporção que tomava Andar pelo mundo, ver muitas terras, sa-
amizade ao tenente, Loctus de Ouro foi se ber dirigir essses grandes navios, que não
encarregando de uns certos serviços, que têm medo do mar alto... Correr todos os
exigem especial carinho'— como dispor o mares, descobrir mares desconhecidos, ter- Utru chaminé de 35 metros de altura, Â
cortinado do leito e limpar os instrumentos ras nunca vistas... combatida por ura ¦ vento forte, pôde os- •_•
scientificos, da bagagem do official d: ma- Ali, é bonito, não ha duvida I ob- .ciliar até 25 centimetros sem cahir. ò
rinha. Lidar com os instrumentos scienti- servou o tenente — mas não te lembras de
ficos era 1:111a cousa que lhe causava sem- que ha nisso também muito perigo.
pre receio c ao mesmo t.mpo prazer im- Ora, isso que tem ! Eu não sou me- Quando se trata dc fazer uma boa obra,
menso. O tenente já lhe explicara para droso —respondeu o pequeno bateleiro, com merece a pena estudar qual; quando se tra-
serviam aquelles objectos, como busso- a altivez peculiar á sua raça — se o senhor (a de uma obra má, não ha que andar em
Ia, compasso, machina photographica, e o quizesse cu iria no seu navio. comparações: o prudente é evitar a pri-
rapazinho sentia-t-e tomado de profundo Tsso é impossível; eu não te posso le- rtieira.
" —
SENSAt IONA1.S MEMÓRIAS I>K CM MEDICO -NA LEITORA PARA TODOS "

<M-0-K>KM<>+<X<>+0+0+<>KM<>+0*^ O .<>-r<>-!-0^<>-:<>-K>+<X<>n-0'K>+<>+0+0 -
/
..O-J-O-J-O* 0 TICO-TICO +tO^<> .K>FO ,K>?<>I<>*O.H^^
t D. Patinho e o caramujo
S ___fò D. Patinho,
permissão para
mal sahira do ovo, teve
dar um passeio ao campo.

? Vai ^a£/
Ia á cata <d'e vermes, de bichinhos que pu-
dessem satisfazer a sua innocente gulodi-
ce. Eis, porém, que lhe surge á frente,,
inopinadamente, um animal exquisito, -tão
exquisito que, pensava D. Patinho, tinha
^^ài)
.> patas na cabeça. O animal tão extranho
0 __ . era um caramujo, que, ante o perigo de
ser engulido em tres tempos peí'o Pati-
nho, tomou attitudes extravagantes. D.
i tc\j> /—"^\ Patinho, que nunca vira um caracol, fi-
cou... de bico aberto. E o caracol falou: _> ií ^r-Tta.-y / x
— Faze, Patinho, o que eu vou fazer:
e ficou por instantes equilibrado nas an-
tenras; depois, firmou-se na cauda e ba-
lançou-se, ante a adnrjração do Patinho.
-^^ *—^-- i Mas não é tudo, continuou o «caramujo,
Yr vou ainda virar para cima e para bai-
xo a casa onde n-.óro. E, juntando o ges-
<> 77 1
to á palavra, o caracol fez mil e uma pi-

X ~. ií__ "
ruetas, pelo que Patinho até hoje, que já
está crescido e iiiustrado, respeita o caracol
'{y§f
fes.
N^"V— X como - o animal mais sábio e extravagan-
te dos que andam pelo campa
O caracoF teve astucia e a astucia é a
ai ma dos fracos, como o caracol, que se
' ' '~" ' salvou porque alliou a astucia á intelli-
0 -
+ 1 gência.
E ha duvida ? ! — trovejou o leão, visual. E' preciso pois que os pães e os A
O leão e a cobrinha offendido em seu amor próprio. mestres procurem impedir o desenvolvi- 4-
Camaradas — disse o leão miais ve- Se ha ! — repetiu a cobrinha, cal- me.ito da myopia, assim como de tantas 0
lho aos outros, com um leve tom irritado mamente. outras enfermidades que ameaçam as-cre-T
— hoje é o dia 1 Aquelle maldito touro ,— Não, não ha duvida 1 — protestou o ancas. y
não cessa de me provocar, mas logo aca- lfâo, enraivecido — Yocê me está offen- * A
bará ! Então posso eu, o rei dos animaes, dendo demasiadamente ! "O TICO-TICO" OPFERECE AOS SEUS
aturar as ameaças de um simples tou- Quer ver, compadre, como me não LEITORES ENTRADAS DE CINEMA
ro? Ah, vou neste momento ao seu en- engano ? Os nossos innumeros leitores da Kona
contro e mostrar-lht-ei quem sou eu 1 Quero... suburbana desta capital estão de para-
Assim dizendo, o leão mais velho eri- bens. Por uma feliz combinaçãoinação com oo -
Mas o leão não terminou: .rápida como
Sr. Manoel Coelho Brandão, 3, o esforçado Q
çou o pello, agitou a cauda e soltou um' o pensamento, a cobrinha investiu contra proprietário do "Clne er" — primo-
Meyer •}•
agudo rugido de raiva. Depois, eníquanto elle, mordendo-ihc uma perna, envenenan- roso e confortável einematographo da
sahia da gruta, acenescentou : dio-o, matando-o instantaneamente... Avenida Amaro Cavalcanti n. 25, na es-
Então, camaradas, esperem-me aqui, tação do Meyer — esta redacção publica
abaixo um "coupon" que dará entrada a Y
que boje teremos um bom jantar... Po- Moralidade : — Não nos julguemos uma creança até 8 annos, na elegante
bre touro !... nunca superiores, que, muitas vezes, sahire- "matinée", de doming<o próximo, 14 de
Todos estouraram num riso infernal, Aigiosto. Na "matinée", que terá inicio
mios prejudicados,
riso que só se extinguiu quando o leão ás 14 horas e terminará ás 17 1|2, serão
Pedro Ursi.m exhlbidas pefias de enredo -Infantil e In-
mais velho se afastou completamente da teressantea fitas nunca vistas nesta ca-
gruta. Percorrendo este alguns kilome-
- + pitai. Eis o "coupon":
tros, encontrou-se com um tigre.
Oflé, compadre, aonde vae assim ira- A myopia das creanças 9
cundo ? Cin_ TftEYER
Aonde vou ? — respondeu o leão com Muitos pães ignoram a m-yopia dos seus Avenldn Amaro Cavalcanti 35-Meyer
"— filhos, e, conhecendo-a, não se preoecupam Este "coupon" da direito A entra-
um risinho sarcástico Ah 1 vou ao da de uma creança» até 8 anno», na
encontro de um estúpido -touro que ou- de todo com ella: Poucos têm a idéa de 'matinée" de domingo, 14 de Agosto.
sou me provocar, julgando-se superior a que os óculos' são prejudiciaes. Assim, «!
com' a idade va,e augmentatndo a myopia,
mim... Superior a mim ! Idiuta que é [
Então ignora que eu não temo ninguém, que, além de ser uma inferioridade para o No intuito de proporcionar aos seus
indivíduo, pois está impossibilitado de ver leitores attractivos e momentos de ale-
ignora que eu subjugo o próprio elephan- os objectos distantes e perceber o aspecto gria, "O Tico-Tico", accedendo ao gentil
u, ignora que eu sou o rei dos animaes, daquil-lo que vê, pôde oceasionar uma sé- offerecimento do Sr. Manoel Gomes da
ignora, en; sumiria, que eu, sim, sou supe- Costa, proprietário do -"Cinema Boule-
rie de perturbações, como o fácil cansaço vard" nesta capital, torna hoje a publl-
rior a *He e a todos ?! Pobre touro, agora dos olhos, o pestanejar das palpebras, as car um "coupon", que dará entrada a
verá !... dores articulares profundas, os pontos pre- uma creança até 10 annos nas sessões
E como o tigre se conservara calado, tos esvoaçantes (ou sombras determina- de hoje ou de depois de amanhã, sexta-
afastou-se. feira, do "Cinema Boulevard".
das pelos corpos opacos ma pupilla), phe-
Encontrou-se ainda com muitos bichos, O 'Cinema Boulevard" exhlbe"fims".
hoje e
nomenos de deslumbramento e intolerância amanhã esplendidos
depois de"coupon"
aos quaes repetiu sempre a mesma cousa, da luz intensa. O myope além disso é obri- Eis o :
terminando ora deste modo : "Pobre tou- gado a inclinar-se para a frente, para ap-
"Imbecil
ro"! e ora deste: animal" ! proximur-se do objecto que olha, ou fre-
Porém, cousa inverosimil, o leão encon- ClHETOA JBC-1LLVÃRD
quentemente, quando lê, tem uma sensação BOULEVARD 28 DE SETEMBRO 103
trou, finalmente um, que ousou protestar: de peso e de ar-dOr nos olhos, peso na ca-
uma pequena cobra que, ao ouvir as pala- beca, e as letras tornam-se confusas. Este "coupon" dá direito à entrada
de uma creança até 10 mino-, nas
vras de sua magestade, assim protestara: Outra conseqüência não rara é o stra- sessões de hoje ou de depois de
Safa, compadre I Você se eleva mui- bismo convergente e, o que é peior, o nmnnhfi ío—8—21
to ! Então é superior a todos? progressivo enfraquecimento da faculdade
•:>h<>.<>*o-.<>.o.-<>-._>-k>-k>*o q
TICO-TICO *o*o-'rO-i

A—*
OS SKROES DO CJLSTKI^IvO
QUARTO SER..O

.CONTINUAÇÃO DE DELPHINA OU A CURA FELIZ


Mme. de Genlis foi uma literata fran-
ceza,' professora dos filhos do duque de
por Mme. de Genlis (N. 4)
S Orléans e creadora de um systema dc edn-
cação original e pratico. Entre os livros
que deixou citam-se THEATRO DE EDUCAÇÃO, ADELIA E THEOUOKO, OS SERÕES
DO CASTELLO, LIÇÕES DE UMA GOVERNANTE E CONTOS MORAES.
(Traducção especial para O TICO-TICO)
o I

T.TA aqui uma velha camponeza camp bem prar brilhantes e detesto esse desagrada- leia está oceulta sob as folhas, ê menos
ttt boa e bem pobre; é verda. erdade que tem vel diadema tão caro, tão pesado e tão commum do que o lomilho, é preciso ca-
y X uma neta que se vae cas; sar com um incommodo de sé usar. çal-a; se ella andasse espalhada pelos
^/ rico vinhateiro; mas, como ei é do Passados dois dias dessa palestra, Aga- campos, numa extrema profusão, se fosse
marido o dinheiro, não tira a velha tha desposou Simão. As bodas realisaram- encontrada a cada passo, cessaria o amor
tanto quanto se elle pertencesse ã neta, se' em casa da Sra. Steinhausse; dis- por elila, fariam delia tanto caso como
pelo menos assim creio. E, no emtanto, puzeram-se mesas no parque, sob as som- da relva. As producções da arte estão, sem
eu desejaria que nada faltasse á velha mu- bras formadas pelas grandes nogueiras dis- duvida, abaixo das da natureza; é pois'
lher. Estimo-a não somente porque ella persas sem symetria, na relva ornada de ainda mais fácil dellas nos fatigarmo3: no
boa, mas também porque é mãe.Sinto bem serpão, piargar.das e violetas. Uns trinta emtanto, ellas têm seus attractivos; podem
que antes darei sempre de melhor coração camponezes dos arredores tomaram assen- proporcionar prazeres, mas somente ás pes-
á-s mães do que a quaesquer outras. A Sra. to em volta das mesas e a Sra. Stemhaus- soas moderadas; se a menina encher o seu
Steinhausse diz que uma pensão de cinco- se fez as honras da gvuta do novo casal, aposento e a sua casa de porcellanas, logo
enta escudos fará a felicidade da velha Depois do jantar dansaram na relva até se aborrecerá de porcellanas. Se fôr to-
camponeza; por isso, minha querida ma- noite; Delphina, partilhando da alegria dos os dias ao espectaculo, sentirá enfado.
jj" mãe, peço-lhe enviar-me, em vez dos brin- commum, dizia á Sra. Steinhausse Se se demorar por muito tempo na mesa, se
O quedos que a senhora me offerece, uma -— Os bailes de Paris nunca me diverti- comer só acepipes muito raros, comerá sem
¦*• pensão de cinoenta escudos, que eu im- ram, verdadeiramente,; mas agora, então, apipetite e, por conseguinte, sem prazer. As-
O modiatamente entregarei â boa avó. Fica- elles me parecem enfadonhos ! sim acontece com todas as coutas das
.;-. rei muito contente de dar-lhe, também, —¦ E' exacto, respondeu a Sra. Steinhaus- quaes abusamos: para satisfazermos pie-
A uma peça de tecido, para que ella assista se, os prazeres completos só se encontram nam.Tite os nossos desejos é preciso espe-
j ao casamento da neta com um vestido novo. no campo; e, depois de haver experi- ral-os; lembre-se sempre que o excesso de
T Boa noite, minha querida mamãe. Minha mentado todos os que a cidade pôde offe- supérfluos, longe de contribuir para a fe-
V/ saúde, fortifica-se todos os dias. A Sra. recer, parecem insipidos e Litigantes. licidade, totalmente a destróe. Lembre-se
Steinhausse é cheia de bondades para Delphina, no mez de Julho, achou o cam- ainda de que o luxo só fascina os tolos e
J mim e eu me acharia completamente fe- po anda mais bello; fazia longas cami- nâo dá uma única verdadeira alegria; nada
* liz se não estivesse privada da ventura nhadas pelos prados e, algumas vezes, pas- é mais incommodo do que a sumptuosida-
A de ver minha querida mamãe. Ao menos, seava ao luar, com a Sra. Steinhausse de. Os brincos de brilhantes ferem as ore-
X seu retrato não me deixa; todos os dias Henriqueta. Havendo tomado gosto pela lhas, um vestido de ouro importuna, esfola
A beljo-o, dizendo-lhe bom dia e boa noite, oecupação, não se aborrecia mais uni as mãos; jóias e ornatos preciosos im-
agora, sobretudo, tenho o coração aper- instante; lia, escrevia, trabalhava, apren- põem mil sujeições; pois é muito desagra-
X tado, pensando que estou a cinco léguas dia com Henriqueta a desenhar- flores, ,_ davel rasgar uma bella renda verdadeira
v de mamãe; sem isto, viveríi encantada, dessecar plantas, das quaes indagava os ou quebrar uma soberba caixa; Be a me-
T Esta aldeia é linda; e depois, dizem, que nomes e as propriedades; empregava em nina trouxesse, hontem, um avental gMar-
este anno vae haver aqui muitas cerejas. boas acções o dinheiro que a Sra. Melite necido de finas rendas não teria colhido
4" propósito, mamãe, faça-me o favor de di- lhe mandava todos os mezes para os seus tantas rosas selvagens, através das moitas
zer & minha ala que eu educo, para ella, pequenos prazeres. Amada por todos que de espinho, onde deixaria metade do ves-
um estorninho, embora tenha mandado a rodeavam, satisfeita com ella mesma, pa- tido e não voltaria tão alegre e tão sa-
A dizer ã Sra. Steinhausse que estava- cer- recia juntar cada dia á sua felicidade; tisfeita com o passeio. A magnificência dos
J£ ta d© que eu já havia maltratado a menina não se via mais na sua physionomia o lan- moveis não é menos incommoda: para mini,
Steinhausse ynais de vinte vezes. Foram guor e o abatimento que alteraram os seus prefiro o pouso que acaba de deixar aos
estas as palavras que ella escreveu na car- encantos durante tanto tempo; seus olhos brilhantes aposentos em que se ê obrigada
ta. Isso me entristeceu; pois se a senhora ficaram animados e brilhantes, voltâra-lhe a caminhar e a sentar com precaução, ré-
soubesse, mamãe, a que ponto é preciso toda a frescura da juventude; e sabendo ceiosa de quebrar um espelho ou de ar-
ser ruim para maltratar Henriqueta <... igualmente caminhar bem, correr, saltar, ranhar-um soberbo dourado ou fazer cá-
De resto," espero que não tratarei mal a havia, em quatro mezes adquirido mais hir uma pequena mesa de chá coberta dc
mais ninguém na minha v_da. Adeus n>i- Stri-ça e ,igç.reza do que lhe haviam po- porcellanas. Como lastimo as creaturas què
(^ nha querida e carinhosa mamãe; a sua dido dar os mestres dede.dansa de Paris. vivem escravas das riquezas ! A vaidade
4. filha abraça-lhe com toda a alma. No começo do mez Agosto o doutor que as faz delirar poderia, melhor empre-
Delphina." declarou-lhe que podia deixar o estabulo; gada, ensinar-lhes os verdadeiros meios de
• Dalii a dois diaá Delphina recebeu de logo levar___-n'a para um lindo quanto obter a consideração que tanto desejam; em
sua mãe uma resposta encantadora, e en, que fora preparado expressamente para vez de ostentarem tamanho fausto, porque
logar de uma pensão de cincoenta escudos ella. Delphina ksentiu o mais vivo prazer, não praticar be>llas acções?
para a boa mulher, a Sra. Melite mandou vendo-se num uposento agradável e com- — Sem duvida, Interrompeu Delphina,
um contraí-to de trezentas libras e não se modo; a janella dava para o valle; a bel- seriam estimadas por todos; de resto, é
esqueceu -do vestido novo para o dia do leza da vista, o asseio do tecto e dos mo- possivel não se eneontrar um grande pra-
casamento. Delphina. louca de alegria, foi vete encantavam-n'a zer em fazer o bem ? Existirá uma alma
•h lo&vj levar o presente â velha camponeza, — Explique-me, disse ella â Sra. Stein- tão cruel que seja insensi-vel â felicidade
A que este beneficio acabava de tornar per- hausse, porque este pequeno quarto parece- dos outros ?
.1. feifcamente feliz. O reconhecimento da boa me tão cheio de encantos e porque eu me Essa deshumana dureza, respondeu a
A mulher e o de Agatha, os louvores da Sra. aborrecia tanto no que oecupava em Pa- Sra. Steinhausse, não é normal; mas en-
¦
j. Steinhausse, os meigos carinhos de Hen- ris, embora fosse muito maior e muito mais tregam-se a todas as fantasias, gastando to-
proporcionaram á Delphina um bello do que este do o dinheiro em cousas vãs e supérfluas,
Oriqu.laprazer que até aquelle momento ella só co- — Em primeiro logar, respondeu a Sra. estreitam o espirito, endurecem a alma e
A nhecia por uma imperfeita idéa. Para se Steinhausse, o seu quarto de Paris dava terminam por se corromper.
conhecer a extensão de uma alegTia tão para um feio jardimzinho, bem triste — Ah ! exclamou Delphina, quailquer
pura é preciso havel-a gosado. rodeado de altas muralhas; depois, quan- que venha a ser, um dia, a minha fortu-
A' noite, Delphina perguntou â Sra. dio a' menina veiu para aqui, lá conhecia na, não me deixarei corromper; serei mo-
.Steinhausse qual a quantia que a Sra. Me- falsos prazeres, Isto é, os que a vaidade, derada, lembrar-me-ei do enfado que senti
lili- dispensara paia o Contracto de trezen- a magiiificencia e o grahde mundo podem no meio da extrema abundância; não es-
tas libras. offereoer: como são Imaginários, facilmen- quecerei que me foi preciso passar quatro
—i Mi! escudos, pouco mais ou menos, te cansam; por isso já estava enfadada e, mezes num estabulo para poder avaliar o
respondeu a Sra. Steinhausse, porque essa não tendo idéas verdadeiras, morria • de preço de uma parte das cousas que eu pos-
tenda 6 vitalícia. aborrecimento: tal era a suâ situação. Vi- suia em excesso; sobretudo, não me esque-
— Como ! exclamou Delphina, póde-se via numa abundância grande de mais, para corei de que existem infortunados e que a
com mil escudas assegurar o necessário poder apreciar as commod.dades e os felicidade de os ajudar ê a maior que se
paTa viver uma pessoa que não tem nada!? attractivos que uma regular abastança pôde ter na vida.
Mil escudos é exactamente o que custou pôde distribuir pela vida; nada desfrutava Esta palestra terminou com 09 mais
meu diadema de brilhantes !. . porque nada lhe deixavam desejar. As eou- carinhosos agradecimentos de Delphina á
T — IO. disse a Sra. Steinhausse, esse dia- sas mais agradáveis tornam-se insipidas, Sra. Steinhausse; na verdade, esta tinha
denia causa-lhe muito prazer aborrecidas mesmo, se não se tem a dis- direitos eternos ao reconhecimento de Del-
¦}¦ — Oh. Absolutamente, respondeu Del- creção de usal-as sobriamente; vou dar-lhe phina, pois ensinára-lhe . a raciocinar, a
Q Phina: goste mil vezes mais de uma ro- um exemplo. A menina gosta muito de pensar, a sentir. Delphina ficou dois mezes
e, kembrando-me que, com mil escudos, flores; já lhe vi procurar violetas com ainda em casa do doutor, onde acabou de
Pôde-se tirar para sempre da miséria um grande prazer: porque o gosto particular aiperfeiçoar o caracter e de fortificar a
Í*8.j infortunadi. sem recursos, não admitto por estas flores, gosto que é seu e de to- saúde,
mais que se commetta a loucura de com- das as creaturas jovens ? E' porqde a via- Emfim, no começo do mez de Outubro,
Í <>-^<>K>4<>
.<H-<>K>rK>+0 _<>4<>H<>-^
0*0+0. O TICO-TICO *01-0. OK>0:-OI-0.0 . _>-H^<>.. <> C. ->-!-<>^->-r-0^<^'H^í<>-K>^K>*<>^v'n->.-
ella teve a felicidade de rever sua mãe torneada, cannellada, collada. Se .
A Sra. Melite apertou-a nos braços, com houvesse PROVÉRBIOS
um de virtude JAPONEZES
movida : apenas podia r^conhecel-a. Delphi prêmio para os pro.uçtos
na crescera prodigiosamente, engordara i desse gênero, era a gallalith que o obteria. "Se não ss
ganhara as mais vivas cores; a Sra. Melite O característico m_is espantoso dessa entra na toca
no auge da alegria olhava-a. apertava-a matcria singular é tiSTe:- não
contra o peito, queria falar e só pelas la- que com cila se faz f
ha meio de
.rimas podia exprimir a sua excessiva fe- com rara perfeição, seda artificial, crina apanhar-lhe os _2____j|S-> +
licidade. A Sra. St.ln_au_8e appareceu eu- artificial e cabellos' artificiaes. filhos."
a tão,«a., e_ duranteimuKjs uns minutos gosou em si- sl- "O' amor
Assim, pcis, vcl-a-liemos, já a vemos
léneio tão doce eS1>6Ct:'C'Ul°;
espeetaculo; depois,
""'^ '°"
to- sem (h,vi'da> fI"chiar arrogante nos lude todos
capa- cálculos."
f mando ^.laía^a a palavra :
— A senhora entregou-me sua filha mor- mor coles reluzentes dos béllos cavalleiros, 'oras
e, 1'ina li o .*.
4" rendo, dissv cila. eu lh'a restituo com to- também sol) a fôrma de ene mia pe- op por tunüda de
da a força da saúde; e, o que vale mais ruças, destinadas a encobrir a irreparável raramente se
2 ainda, rest:tuo-a boa, meiga, igual, sensi- f-u. - de j„ cabeltos.
„i-ij. *r3- ;„:-,:,„,. ,,.,„ encontra e fa-
A v.I,. razoável e digna de lhe fazer feliz, jalta JSao insistimos nessa cümente se per-
X Kmrcitauto, ella é muito, creança e muito Iace particular da questão. C. insultaremos de."
A pouco formada; som trm certo governo somente, com a fineza da seiencia, que, si- "Antes de ^___^^_^ o
v4 podem-se temer ainda recahidas; para pre- pre- \)TC algumas cabeças co.teimporancas, ha te an o lha re s,
«" vtiiil-as,
vcnil-as, e.!s
eis o regimen que ella deverá se- se- f..,),,.!],.;,..,, ri aoautela-te até do orvalho.
,.,.„:;.,
g-uir; cllo
eulr:
g- rio.
elle, não é rigoroso, mas é. necessa'- necessa- c<*"<-"eiras queijo "Dar uma moeda de ouro um galo"
.. a porcos). Y
0 — Ella lia de seguil-o, Interrompeu a "O pérolas
(dar
grito de mil pardaes é' inferior ao de A
-{« Sra. Melite ; dae-nr" o, minha senhora, con- Os anciãos são amigos que se vão; de
uma só c -gonha» y.
() tinuou ella. vemos acompanhal-os á porta com deli "Com a ainda de mil marinlieiros, pôde
*. ]_, tomando o papel que lhe apresentara ,..,a„..,
A__.____,_•__
a Sra. Steinhausse, leu alto o que ii
se »-se-
«UCta. a _¦--,•
il , j\ ti / / , um navio subir a uma montanha.' St
guc : <>
"
A Regimen determinado pelo Dr. Htein- O-^-ç. _-' ^^-~j>
'v_>~

y hausse- para a menina Delphi-na : — A


Timeiiina
y anno
Delphina passará seis mezes do
no campo; em Paris irá raramen/c Uma corda cLe p _ilar original 0
v nos o>-.p-?ctaculo3; fará muito exerc:c_o a
<J i>fr, mesmo no inverno; não comem nunca
-;- senão algum, pão no almoço e na n_-
^—_______—____ —^—_ —j
 renda, excepto no tempo das fructas; usa-
.j. rá somente roupas simples, porque sú estas
A são commodas e leves.
1'ara preserval-a do enfado, dar-!he-ão
T livros instruetivos e agradáveis, não a dei-
y xarão um só momento- desoecupada e, so
T por acaso a-batel-a qualquer espécie de
0. tristeza, é preciso fazei-a lembrar a liis-
4» torla da avó de Agatha e
'seguindo o bem que ella
ò fez a esta velha: este methodo
.;. e este reglmen. conservará a saúde, a
Ò a!,Ki'a e a felicidade".
•I- A Sra.,Melite approvou muito o regimen,
à i.iT*.*n. ¦ 11*• u segruH-o exactamonte e testemu-
y. nl\ou o mais vivo reconhecimento â Sra.
SÍem hausse; no anno seguinte coinpróu
inna casa no valle de .Blontmorencv, na
. vizinhança da rio Dr, Ste'nhauss<;.
Delphina conservou toda a vida. peta
mulher do doutor, a afft-ç;ão que lixe devia Joanninha _ uma pobre pastora qiie to- lvinquanto Malhada e J'ure:a—taes são
e a ma.;, terna amizade pela baa Jlcnrl- do o dia, mal nasce o sol, leva ao pasto os nomes das duas vaquinhas, pastam, Jo-
-j- quéta. Tornou-se. uma creatura encantado-
são o único anninha se entretem a fazer crochet, que
A ra, adquiriu Instrucção. Boa, razoável, bem- duas lindas vaquinhas, que
J. fazeja. era adnrrada. querida por todos thesouro de seus paes. vende depois para auxiliar seus paes.
À qu¦:• delia se approximavam. A Sra . Me-
lite escolheu-lhe um marido digno delia, fle ~
^ ' quem ella fez a felicidade e que a eonser- ___^___í_**'í-v --„
votl perfeitament, feliz.
A -Sra. de Clemire parou de falar.
Como! exclamou I.leheria. a hislmva
.'acabou 1 Ah! Que- pena !. . .
Se a Sra. Melite, dfsse Carolina. ti-
_ ves.se tauto raciocínio como a Sra.. Steln-
hausse, Delphina não teria s do nunca pre-
guiçosa, caprichosa e rnsí. Ali! Como 6 *iÈ«_l_J_Í
tj útil uma boa mãe !...
E pronunciando estas palavras, Carolina
beijou com ternura a mão de sua m_e.
Mamãe, disse Pulcheria, eu não qü!_
lhe Interromper numa passagem h_te_es-
sante da historia ; nuus tenho uma V ; -
gunta a lhe fazer: Que ê catarata t
E' uma molest'- que priva d.a vista', • r, -_
• _Ht t/-'
quando se fôrma sobre os dois olhos." /'¦•V-,
A Sra. de Clemire levantou-se; era mais
tarde
tard do <_ue jU- costume, Mas as cre- Um dia as duas vaquiiih_s, embalando as caudas," eriçaram-n'as e embaraçaram- A
/, anca nças acharam o serão bem curto.
7_r_m se deitar saudosas • toda noSte
F(
_ sonharam com Delphina.
n'as de modo a fica'em ligadas. Joanninha,
contente porque lhe...
vendo tal espeetaculo, ficou muito
s
-- ;——— —,—-—I
$

A Gallali.h M^r __í. _^_í_ãS___ _1> ' Sá " -iia I


A gallaliih faz furor para substituir o
A marfim, o chifre, a tartaruga, o coral, o
^<%£-L ' -/
¦£ âmbar, o ebonite, ttc... Fabricam-na acti-
ò vãmente na França e na Allemanha.
"?
/' __L \\V^ I
Que c então a gallalith ?
\\ o producto ol)tido pela comprc:são da
« caseina do leite, e tratado depon ^4 ^_ )r_^A L ^S^/íaJ^íí (r ** 9.
do formol.
. — F.ntão ;udo qub ha de mais

bar, etc... «- queijo ?


por meio

mo-
deri) style chimioo: mariiir.', chi fre, ain-
,Í^^OA.^..-.tX^tr_4, i
' ' " Vi !> '-
Justamente ! Mas bem entendido,
.'¦'.-- ,[ . t
de- ____. —-— 4-
pois de ter soffrido, como acabam.s de
"formalidades"
<lí.i:r, ce.ta> ehimieas. ...pareceu estar deante de uma corda de pular. E Joanninha, acompanhando com
Kssa matéria toma côr; é inflammavel; A
o olhar o movimento das caudas dos animaes, abandona a agulha e começa a sal- V
X toma lustro, não se dissolve nos óleos nem tar, a pular sobre a corda, numa alegria c.mnninica'tiva, de quem se entrega a um
X «ias essências; pôde ser serrada, furada, folguedo maravilhoso.

í <>.<>. <_».-<>.<>__>-X>-<>._>-.^
i-<>^<H<M<>^<>4<M«<>^<HK>^>KX> o TICO-TICO *0*0+Oj
GALERIA INFANTIL

fHHj I __^^__^__^__^__^__^__^__^__^_^__^__^__^__! _-______________~

\ _/ _fl I mmW^^^^Ê
xtm»
<-¦* si
iPí* HH_IH__h_b i 1*&
_L^BP^__I
-:*
.A

IV
"
X VN\\ \\\N' ^^^^ ™ . - ' _ar . ^^HK _¦¦¦_>»—_1 H_t_^
Ifc ^ rri__JL__
_,'¦:.- jfij
_^_! T
\//\i N í \
1 /A\ \_
^lír/i\% \ \i .^r \
\ \ v% ^r_^ x %»
\
//
_^
Bar
,_¦
¦ -JE «"T PC
_VvOt wjBffHbary^JfT
.w*"-1* - ' (MF- -'-_i
A
O
^/

vVÍl \\ \ j**^"^_^_^_^_^__***^_\ -'__ _í__<_l1 ^H Y

\_- ^ tÍl i . JO* Y

J_M_**> 1 J . I í "*_ Va 4

| TOr>TO{ WW -OI J^_7JTfl^1^ V^Jf K^^tt .Jd |


1) Ernestina, filhinha do Sr. Carlos Breno da Costa Oouvêa; 2) Edward, Robert. John Raymond e Violete Berthe, galantes
filhinhos do Sr. Dr. W. L. Aldridge e de D. Berthe D. Aldridge, directores do Collegio Aldridge; 3) Sebastião Agostinho; *)
Lourdes, filha do Sr. Antônio Baptista; 6) Bento, inteüigente filhinho do nosso collega de imprensa João De Wilton Morgado;
6) Lúcia R. Trovão, nossa graciosa amiguinha; 7) Mabel. filhinha do Sr. Antônio Cabral, despachante geral em Aracaju;
8) Aida e Amneris, filhas do Sr. Antônio Fragola.
Luizita e seu
vestido novo
Luizita apresenta ás suas amáguinhas d'0 Tico-Tico
o lindo vestido e o bello chapéo que seu pae lhe deu.
Vestido e chapéo devem ser collados em cartolina
i

e Luizita em papelão fino, bem coma a sombrinha e


Totó.
UM CAMINHÃO DE GUERRA — Pagina de armar
^^ i . Todas as peças isão oolladas em cartolina, com ex- ^-«^
/^\jAiA|iA»\ \ cepção dás rodas, que o serão em papelão. | „ j

\ ¦ -\— 1
Toldo do caminhão
| "¦!¦ «ii ¦ mi ' '- " ' ' ' ' —¦"¦"¦ ¦¦»¦-' i i' M

^^O* A^ y""
•0*0*0* 0 TICO-TICO *K>4K>*<>3<>*04«>4<>4KM<^^

NOSSO ÁLBUM

/. ft ___^ta_______P^S___.^____r _______ Wj H_? ___^^^___E__B_^v)* Sb ______P^5C ' J *///____

T gls-__-^>_^__^.,ii _j-^i
^^rr__gí^=^>^s>-=^]
.
.
r~TZ—... I

~~" '*• ¦' *'<9fc*V'*W?*''?*'Ifi/X /


V f? / ^ : j£w ^k\ _____L-_-_---P^--tf .f*^rP' ' ^^

Jj l»í*^^P' a_________^^^^i______ ''j^M_________É


^^ T^E^ •*¦ ___rl *

P>^^"i____ ¦___- '^^ JfeSl ¦ w$m v*^^F'


!> ^^
//zz?X>
n m
¦|
\\ wi^--N_ 2'
X|7t i
x_J
ot ô
Y
^_P ^_í_c___. _t ' ¦» / v

Ihinhos do Sr. Dr.


tembroy 6) _líumno_- da escola mantida pela Oymfiasio 28 de Se-
Casa do Bom Soccorrò, desta capital.
<>*<>*<>*<>*<>*K^^
c>-k>+<>*<>k>4^+<x-<>+o-k>-k>^^ O TICO-TICO -l-O+O+O*

PRENDAS
remininAS Trabalhos em ponto de cruz PARECE ABSURDO

Como se prova que 64


é igual a 65
São innumeros os trabalhos que as ás nossas jovens leitoras alguns mode-
nossas gentis leitoras podem fazer com los de almofadinhas e um serviço para
chamado ponto de cruz, ponto muito fácil, chá, muito bem ornados a ponto de
'pois é o
primeiro que se aprende a fazer cruz. (^VUERiEM v èr como 64 é igual a 65 ? .j.
com lã em' talagarça. Os bordados devem ser feitos com linha >» Scbre urrn
uma folha de cartão branco A
tracem com« uma caneta o rectangulo que '
6ubdividirão em quadradinhos iguaes entre «
si e precisamente de maneira que o compri-

í__
__
0
%
i—4
t
V-y ¦ -
__

. .J.,..,. .i—i 1

Fig. 1
...
mI Fig. 2
l


o-!-
O
nvento do rectangulo seja. formado de 13.
i- a altura de 5 destes quadradinhos.
Serão assim 65 os quadradinhos contidos «
110 rectangulo (fig. 1). Recortem a fi- j.
unira no contorno, tirem a diagonal do '

11 Wf
'
*«<¦.•¦.¦ ¦.¦"':í\: <$y . \.M(" $í* ' ". \ \ r íiíif\\\'* Sm > '-\

Tiabalhos graciosos, bonitas, podem ser de côr sobre tecido cinzento ou branco ou
feitos a ponto de cruz, que é de execução-, ainda com linha preta sobre tecido de tom
rápida e fácil. Nesta pagina offerecemos vibrante. Ficarão graciosos e modernos.
L_l

$ A arte de Gomer chocolate cento de cellulose e 5,51) por cento de ou-


tros hydratos de.carvão. E, por consequen-
Fiy. 3
Í Toda a gente g sta de chocolate e é cia, é intensamente nutritivo.
Ixjin que assim seja, porque o chocolate rectangulo e depois mais duas linhas como-|
Por. essa razão fazem muito uso d-elle esfá indicado na fig. 2. Cortem' em sc-',
A é um dos melhores nutritivos. Mas nem •
os athletas, os exploradbres e os alpi- guida, com uma tesoura, seguindo exacta-
-!• toda a gente sabe que s«'i depois das re- nistas. Ao contrario, aSj pessoas que têm
feições é que se o deve oíferecer ;to pa- ^™' ^ Knuas"e" tereis Ts-im a figura,
0 tendência para a obesidade devem comel-o-
"jj" ladar e ao estômago. É nunca antes, p3r- dividida em quatro partes, ¦ sendo iguaes •">
o menos possível, porque o chocolate con- duas a dnas. "V
que tira o appctitc. Para ser altamente c «ire poderosamente para a formação da Disponham os quatro pedaços de cartão v
A nutritivo, o chocolate deve ser composto
gordura. Em pequena quantidade é um como está indica- v
.;. em partes iguaes de assucar e «le cação. complemento ideal á dieta rigida dos ve- .; do na figura 3 è,-A
(Juando, como suecede
• Min de getarian0,s. () chocolate c o cacáo são cs- cm seguida, iun-V
o chocolate t;mu]antes tão efficazes como o café e tem-n'os de manei-' Q'
qualidade inferior, não 0 d^ ma5 na0 provocam os efieitòs ai- ra que as margens *
são respeitadas as -todas Q
gtimas vezes nocivos dessas duas bebidas. coincidam
\y\fif«luas proporções, o va- * perfeitamente. Não t
A nutritivo do cjio-,
dui®T 'or
i-ilatc ficam grandemen- QUADRinilAS P0RCUQUC-2A5 tereis mais iimy
*"f
Pega Ia, cego, na esmola, rectangulo', poréim.
te prejudicado* O chi- um quadrado per- Y
i: não me agarres a mâo '.
mico allemão Koening —. rerdoae, minha menina. feijto, do qual o a
diz que o bom cho- Pensei que.tudo era pâo ! Fia. 4 c om p ri mento de -
enlate deve conter : . Preguicinha, queres p5o ! cada lado é con-
4. *f 6,27 por cento de pro- Sim, senhora, se m'o dão. ftihtido de cito quadradinhos (fig. 4).
/9u [>o's vae buscar o cutelo.
reina, 6,20 por cento Contem os quadradinhas contidos na no- y
2i,:o Nao, senhora, não o quero. va figura e não serão mais 65, mas 64. T
i" de teobromiua,
V por cento de gordura, 1.33 por cento de A' tua porta,, menina, Nenhum quadradinho da primeira figu-'Y
.Hoje vou cantar os r.^is :

1
ácido tartarico, 53.70 por cento de assu- f) cravo tem sô dez foi ra foi cortado, porém falta um.
car, 4,07 por cento de amido, 1,67 por A rosa tem dezeeels. A mathetnatica é... curiosa.
0-
•*o-km-o-!-o-:-<>:-o-;-o*o-'-<"> •••oi-o-xx-Ov- •:-<M<>->o-K>!-o-:-<>!'0-'-<>vO-:-v>vOvOvo

I
* OXX-Ov O ,H><<í+04<?Oí^4^W4<>í<H<>*O TOr^í-O-rO-r^O-I-OvO-l-O+O-i-O-rO-rO
TICO-TICO

O JARDIM DE JORGE ^1
i
Vç)/ pequeno Jorge tinha começado que o acompanhava sempre e fora o pre- gtia das creanças, sorriam um para o outro ,
estudar geographia. mio da sua primeira leitura; ali haviam disíarçadamente*
Quando aos seus olhos intelligcnlcs armado os apparelhos de gymnastica em O pae, com a gravidade dc una homem
curiosos se deparava nos mappas áquella que trabalhava ás horas do recreio; ali lhe de negócios, ainda lhe disse :
nesga de terra que se chama Portugal, fi- cresciam e floresciam as suas plantas, tra- — Ora ahi está um disparate bem gran-
cava sobremaneira-pesaroso. iodas com esmero carinhoso. de, Jorge ! Nem parece cousa tua, dum
•Y Uma vez, ouvindo dizer que estrangei- Era a sua casa aquelle canto pittoresco rapaz de juizo, como tens sido até aqui.
ros ha que não conhecem o nosso paiz, con- junto da nogueira, que fora plantada no Prcferircs o teu jardimzinho, que nadava-
X fundindo-o com a Hespanha sol) a designa- dia do seu nascimento e se fizera uma ar- le, ao que te quero dar em troca, é uma
.j. ção geral de Península Ibérica, sentiu-se vore enorme. Mais do que a sua casa, era boa tolice! O outro boceado é melhor terra,
q vexado c encheu-se de desespero. o seu mundo, mas um mundo á parte, só tem mais sol, mais água, e está menos cheio
Porque não teria; el'e nascido em Fran- delle, onde era certo encontral-o sempre, dc raizes e plantas que se comem umas ás
Í exemplo, um paiz tão bello — „e- fora das horas de estudo e das refeições entras... Chega a ser loucura !
"k ça, por
gundo apregoava a sua geographia france- ou passeios. , — Embora ! Só e=te é que eu quero. E'
za — uma nação de que toda a gente sabe Os irmãos c os amigos visitavam-no o meu !..s.
seu Jorge
Q a historia e conhece as grandes obras, que ali, com certa ecremonia, e a ninguém era A mãe sentiu a almasinha do
4 todos imitam, e que tão amada é pelos permittido tocar, numa simples flor que tão confrangida pela grandeza do._ desgos-
ô-setas filhos ? ! Ou então na Itália, que fosse, sem ordem do dono. Assim o tinha to que não teve coragem de prolongar a,
T encantava na sua fôrma extravagante de ordenado a mãe, para que elles se habi- lição, como tinha combinado com o mari- '
'
bota de montar, e tão bonita e lã.i cheia tuassem desde creanças ao respeito da pro- do. Sorriu compassiva e disse-lhe meiga-
dc arie e de gloriosas tradições ? ! Tão priedade alheia. mente :
Q '
+ grande no tempo dos romanos tão pode- Hram muitos os irmãos, porém nunca — Socega filho, ninguém quer tirar-te o
0 rosa pelo espirito religioso na idadc-média, elIes se davam as qucstões tão feias que te" Jardim. Isto foi so uma experiência
'i- tao d.gna de admiração hoje n6s qtuzemos fazer. Desejamos saber
que pela arte entre
e pela scaenCta se impõe a todas as outras respcitoos peqUCnos é costume, quando, sem <W* ° nosso Jor8e focaria o seu amado can-
nenhum, se furtam mutuamente os se
/\ nacionalidades, que a estimam, apczar dc i;v.ros os ]apjs os. bonecos e até ás vezes tinho pela gloria de mais vasta propriedade.
-..empobrecida e decadente politicamente... para que não é o tamanho
poupar os seuSi brincam com os bo_ Quizemos provar-te torna
0 Seduzaa-o tambem o vasto império da nit0_ dos
quc tém nlais 1)oa fé. nem a riqueza que querida ao nosso .
* Allemanha, de cujos exércitos bem arma- 0ra um dia çm me estavam todos á coração a casa, a familia e a pátria. Qui-,
zemos mostrar-te, por este pequeno exem-
9 dos e equipados lhe davam uma idea os mesaj na hora alegrc do-jaaatar, disse o pae
vros coloridos que de Ia lhe trouxera nós, mais
de
jorgej como cm na0 dà importância pio, come Portugal é grande para
pae. ao assumpto : do que todos os outros paizes. E' o nosso,
Mas a Rússia, a Rússia colossal, esteia- . Pcnsei agora cm morJiíi«*r o !... Por mais defeitos' que tenha, é
jardim, Jorge
(lendo-se como uma grande nodVa <t- f-nta Mando abrir uma a terra onde nascemos, onde temos a nossa
porta ao fundo e fazer os nossos amigos, as
do Polo Norte aoi Mar Negro, do Baltico liíii um (..dl
caramanchão
diiirtilijllíiu no1JU da nogueira.
recanto vi»*
uvamu nuçutiin.
casa, a nossa familia, __. —,
„, -'
ate ao Oceano Pacifico, empurrando a Per- pica mais boiaito e com melhores vistas só- nossas tradições e recordações. E a terra
sia a Chuia, disputando ao. Japão a Mand- bre a estrada de maior onde se fala e comprehende a nossa lin-
passagem
d t ti ria, sendo em extensão o maior impe- O pequeno, não querendo acreditar no gua; o solo que guarda os nossos mortos...
rio do mundo? I... Ahi sim, alai é que ouvia, só poude balbuciar: Percebeste, Jorge ? Por mais inferior, por
*He queria ter nascido — para dizer com que mais miserável que aos olhos dos outros se
¦j" orgulho o nome da pátria ! — O' papá, mas ahi é o meu jardim !
— âpre-sente, para nós vale tudo.
Um dia queixou-se á mãe — que era E', mas o que tem isso? Já te desti- Gompreltcndes agora o qué eu te disse o
**" tambem nei um boceado maior, .ao pe da palmeira. outro dia ?
quem lhe dirigia os estudos .— ?
da jiinjustiça da 3<-»i
sorteic \.ius: Mas... c a'roseira que eu plantei Comprehcndo. ,
Vi ua ij uaiiid via que uo tinha feito lida-
inum icilu nas t-< «•« • • ' J
X cer nüm tão pequeno e tão pobre e despre- E ° 1,Iaz *_"_* Su, l* *«? P™»»*™ d<;u E Jorge endircitou-sc altivamente.
? E a casmhola dc
?.iado paiz. Elka sorriu e respondeu-lhe "m cad!° de «ormhas E já não tens pena de não ser fran-
«5 - Como te enganas, Jorge ! Pequena. Mardoehe, e o quartel dos soldados, e a cez, inglez, italiano ou russo ?...
deu "° d,a doS
¥ a tua pátria ? !,.. E' uma illusão da tua caS4:aía ^ ,a, manla mc . — Nenhuma. Sou portuguez: Portugal
vi>ta, ou, antes, una erro do teu espirito. me"s annos • ' , é a minha terra !
> - Não é, mamãesinha;.eu bem sei o que Nao ina,s' ?. Pobre Jorge come- Más tu não vês, meu Jorge, que Por-
^oámáo
a corart a tremer-lhe o labiosii.no infc- tugal é um
digo. No compêndio lá vem a miséria de cou paiz tão pequenino e que hoje
a ('1,crcr «>»ter-se, e as lagrimas a vive somente das recordações glorio-
klometros quadrados que Portugal tem de T,or- quasi
IVjperficie... quer vêr? repuxarem-lhe aos olhos íom a força de sas doutros tcmpos ?
Eu sei o que vem nos livros, não ^ande desgosto. O' mama, agora é que eu compre-
é preciso. Mas, apczar dc pequeno, não sa- A mãe chamou-o para junto de si, e, hendo perfeitamente... Portugal é o meu
bes a importância ejüi já teve no mundo? passando-lhe as mãos pelos cabellos negros pa.iz ; vale o mundo inteiro. E' o meu jar
Sim, fomos muito e hoje não somos e ondeados, beijou-o com aífecto, dizendo, dinl) a minha casa. E' a nossa Pátria 1
nada ! Ainda é- o que mais mc arrelia. consoladora : ANNA DE CASTRO ' " OSÓRIO
Lembra-me a historia de Pedro Cem que — O' Jorge, não te afflijas. O papá
um maior. Manda-te refor- * + +'
já leve e hoje não tem... dá-te jardim
- Apezar dessa ,a8° ~ «** )a sc cncommcndou uma
grande miséria que ,'"ar ° val&cKlOS
a. dizes, Jorge, Portugal é para nós o maior u&nTR PP* c\k... Indo se arranjara proverE3Íos
X' paiz do mundo. Tão grande, filho, que melhor, veras. Quando pões os
não trocaríamos um palmo da sua terra" Não l.odendo' nspondtr >em que as la- teua cinco senti-
•£ pelas maiores riiu.zas dos oufro viessem em abundância crescenlc dos no trabalho
gnmas que egtas fa
O' mama, não é possivè!; pôde lá inundar-lhe as faces, o pequeno deitou os Deus é comtigo
scr braços ao pescoço da mão e murmurou : e com o teu tra-
Queres que te prove nao 11 balho.
Não, *
Bem o desejava, mas como poderá ~ Eilhinho, se razoável. Pois sc te der- As doenças- ene-
fazer isso "ws una terreno que seja cinco, seis, sete saiu por um ca-
Tu veras, e m^iilio largo co-
quando menos o espera- vezes lnaior' na0 ficarás contente?... mo uma estrada,
res. Numa explosão de soluços, o pequeno e vac-tfe por um
caminho estreito,
Jorge tinha um jardimzinho, que por respondeu :
suas próprias mãos cultivava e regava e ao — Nâo, mama ! Se me tiram aquelle, já
qual se prendera como cousa muito do seu nâo quero mais nenhum. Não
| gosto e cuidado. a outro o amor que tenho ao meu.
"¦•¦¦¦¦
&¦;
como o fum
uma agulha.
Não 6 batendo com uma esponja que
I
Fizeira ahi o acampa .eus Os irmãoszinli.i-, cohtristados, olhávamos pregaríís um prego na parede.
'cpmo
' exércitos de soldados de chumbo; ahi tinha pães que a pedirem revogação da^sen-
'.a Todas as arvores Um folhas; porem nem
casittliola do Mardoche, o grande cão tença'. Elles, fingindo não perceber a ma- todas dão frueto.
* <>^<>-K>-í<>*K>-!-<>-h<>-rVi-<^:-<_>-i-v-h<>-!-<>:- <>«>r<>IK?^<>-K>KH<>íCH-CX-CH O TICO-TICO *OiOiOjr
"Lúcia —
Tive outra idéa: Jantarmos nós
com a D. Rita e filhas.

A DONA DA GASA (SALNETE)


Rosa — Bem lembrado ! Vamos I
D. Amélia — Aptes, porém, lembrem-se 1,
as duas que é muito difficil ser dona de v
casa !...
Lúcia — Principalmente quando nao se Q
T
tem criadas... •}•
Rosa ¦— lí se tem visitas para jantar. . (j
D. Amélia — Vamos filar o jantar de .j.
PERSONAGENS Lúcia — Eu rne encarregarei da cozinha,
mamãe. D. Rita. A
D. AMÉLIA 30 annos Rosa — E eu da copa. - I.ccia e Rosa — Vamos, sim. (Sahem as X
Rosa Cozinheira (Que tem. recebido o di- tres).
Lúcia 10 nheiro) — Ai ! Ai ! Eu só queria estar FIM
16 aqui para vêr. . . E. WANDERLEY
14 Copeira (Que- recebeu o dinheiro) — E
a oopeira (Recife VI-921)
£ Um ebtafeta do telegrapho eu p'ra me'rir !... (Sabem rindo).
Lúcia — Que atrevidas, heim, mamãe ?
SCENAR/O Uma sala qual- D. Amélia, — ES verdade !...
quer. E' dia. Rosa — Pois ellas hão de .saber para Laconismo eloqüente
da quanto prestamos. O Sr. de Besenceaux gosava de bas-
D 4MEL1A (Entra, como quem vem Lúcia — Eu vou já para a cozinha au-
rua' com Rosa e Lúcia) — Felizmente cbe- gmentar- o Jantar. (Soe). lame favor com o cardeal Mazarini. Um [
Rita e as
gamos a tempo de esperar D. rosa. — Emquanto eu arranjo melhor dos seus parentes, grande servidlor do ,
"i", filhas. ,, e limpo estes moveis. (Limpa c arranja os rei) por^m, poUco favorecido de fortu-na, ,
Rosa — E a mamãe julga que ellas virão 'T^mS^TiC"»
mesmo - - Mas... que regou-lhe que o apresentasse, ao ministro..
D. Amélia — Creio que sim. é is.o, Rosa ? Que desarrumaçâo é esta ?... Besençeaux preveniu o cardeal, assegu- '
Lúcia — Não é a primeira vez que ellas Rosa — E' a moda, mamãe. Hoje só se guraado a este que o seu parente deseja- '
promettem vir jantar e não vêm... usa assim: tudo fora do logar... . va apenas dizer-lhe duas palavras.
D. Amélia — Mas parece que hoje. nao D. Amélia — Mas não tem symelria,
são só "duas elle
faltarão. Mandaram avisar... isso, minha filha. .. Como palavras
Rosa -» Neste caso eu vou até ã cozinha Rosa ,— pois é assim mesmo que se usa: que venha ¦— disse Mazarini; mas que'
vêr em eme altura vae o jantar. nada de symetria. se limite ás duas palavras e nada mais.
D Amélia — Vae, minta filha; e avisa D. Amélia — Para que as cadeiras es- O tal parente foi recebidb, 'depois de ,
A cozinheira que temos hoje visitas para tão assim, de costas umas para as ou-
"trás lhe ser feita esta expressa recommenda- .
jantar comrioeco.
Rosa — Sim. senhora. (.Soe) Rosa - Isto .é para fingir uma c<oaar«\>- ção. Estava-se no inverno, e para sahir
• Lúcia Não tenho , nebuma confiança mamãe.
TV\-fl_TTlflP. do seu embaraço, o pobre gerttilhomem,
na nossa coz:inheira. Nao sabe preparar um D Amélia S'"' 00Staw' aS
approximando-se do cardeal, disse-lhe isto
digno de se apresentar a pessoas , P8™^/6
conversar...
jantar visitas não poderão '
Ae cerimonia. Rosa — Ora A senhora vae vêr se tao somente :
D Amélia — Também não é tanto as- podem ou não. Monsenhor : frio e fome.
sim Ella não ê perita, é verdade; porém D. Amélia (Aspirotieío o ar) Não es Lume e pão —- respondeu Mazarini,
não envergonha o que apresenta. ^ * ""^
cmcã^j^ uma pensão.
Luca -- Pois eu confesso que sem.s r ^J^^ff^
/.inheira sou capaz de. preparar um jan-
cozinh ii0SA {idem)
tar muito melhor do que os qu ella tem ser ahi no vizinho, onde a cozinheira to-
— Estou, sim; mas deve .j,
t
feito aqui, quando temos visitas.
D. Amélia — Não duvido, e até estimo
dos os dias queima a comida.
D. Amélia — Não !.. . Parece-me que é
Uma baica original v
isso. porque num caso de necessidade, po- aqui... Querem vêr que a Lúcia...
derias salvar a situação...- Não é possivel. Em todo caso
Lúcia — Perfeitamente,
Na oceasião
e com
destas,
vanta-
a se-
r0.5A
eu vou até lá..: (Vae sahir).— W*
Mamãe !
i—>'''"«^-it<l
gem... primeira Lvcia (.Entrando, afflicta)
nhora verá.
— O' mamãe ! Parece que o jantar está. se
Rosa (Entrando contrariada) Que eiueimando.'.. . .
contratempo, mamãe !.. . D. ' Amélia — Valha-me Deus ! Como loi
D. Amélia — Que foi, minha filha ? isto
Rosa — Quando eu disse á cozinheira que Lvcia Não sei. Quando eu cheguei á
tínhamos boje visitas a jantar, ella res- cozinha achei que o jantar estava muito
pondeu que se ia embora. atrazado e zás!... abri todas as tornei-
• D. Amélia e Lúcia — Oh I...
— a copeira tam- ras de gaz elo fogão e começaram as pa-
Rosa E o peor é que nellas a chiar: chi... chi... chi... e eu
bem a acompanha. senti um cheiro de... de... chamusco...
D. Amélia — Por que? Rosa — De queimado é que é...
•*• " Rosa —'. Não sei. Creio que é por colle-
D. Amélia — Deixem-me vêr se ainda
guismo. se salva alguma cousa !... (_Sae' apressa-
Lúcia (Reparando) Ahi vêm ellas. da). Toninho, Thomaz e seu avô queriam fa- Y
Cozinheira (Entrando, com uma trouxi- — TalvVz ainda se aproveite a zer um passeio marítimo. Onde, porém, ar- K
nha de roupa na mão, seguida pela copeira, Lvcia ranjar uma embarcação ? — Aqui mesmo,' V
de.tando_ um^pouco^Hi..J^ro.,.
que tra, também outra trouxinha) - Faça sopa, cõm esta conimoda '. — suggeriü Toninho. T
minhas contas, patroa. j_osa i— Mas que desastrada voe* é, Lu-
Copeira — E as minhas também. cia. Se não sabia cozinhar para que se
D. Amélia — Mas. . . que é isso ?. .. metteu -
Copeira — E' o que a senhora está ven- Lúcia — Desastrada é você, que desar-
rumou a casa toda...
do.
Lúcia — Por que querem ir-se embora ? Rosa — E' a moda, menina !
Cozinheira — Porque o serviço é mui- Lúcia — Qual moda r E' a maluquiee.
to, além dos extraordinários das vísltae. D. Amélia (Entrando, com uma panella
D. Amélia — Mas isso nâo é sempre. ou uma caçarola cm cada mão) — Está
Copeira — Não é sempre ; mas é de vez tudo perdido ! Queimou-se tudo !
em quande. Rosa —- E agora, ejue é que se faz quan-
Rosa — Ao menos acabem de preparar a do a D. — Rita e as filhas chegarem ?
^Co^nheÍrÂ1—hÍÍ£ Lúcia Quando ellas chegarem, não.
é que não. Nós vá- Antes disso, vemos mandar buscar um
mo-n'os embora, e é já. *ntar Amélia "*J^-*Oomi3a '
D. - de pensão não
D. Amélia Fieiuem e eu prometto dar
uma gratificação"a"""ãrnbas no'fim do mez. hora, Presta, minha filha; e ainda mais: a esta
Copeira ¦—- Essa é muito boa !... A gen- já tão tarde. E em poucos minutos, ligando gavetas a x
te é que trabalha e a senhora diz que dá Rosa — Neste caso, o recurso que ha é gavetas por meio de uma corda, .os- dois v
offerecermos ás nossas visitas, em vez de endiabi;ados petizes construíram uma con-'*
uma gratificação ds am&as. .. uma ceia... fortavel
D. Amélia — Pois é a vocês mesmas. um jantar... — Não faltava mais nada ! barca, cuja vela...
Ambas quer dizer : ás duas. Lúcia
Cozinheira e Copeira —; Ahn !... D. Amélia — Como sahir desta difficul-
Rosa — Então, que resolvem?... dade ?.. .
(,'ozin'heira — De quanto é essa grati- Lúcia — Achei ! Adoecendo.
ficação ? Rosa — Como ? !
D.' ámelia — De dez mu réis a cada Lúcia — E' simples: mettemo-nos na
uma, por exemplo. cama e quando as visitas chegarem...
Copeira — Não sc-r<_, Nem por exemplo D. Amélia '— Quem as receberá ? Esta-
nem por" nada. mos sem criadas. . .
Cozinheira — Por menos de So mil réis Lúcia — E' verdade !
de gratificação a gente não ficamos. / Rosa — Num caso destes só ha um re-
Lúcia — Mas é um exagero ! curso, uma solução.
Rosa — Uma verdadeira extorsão ! D. Amélia e Lúcia ^ Qual ê ?
Copeira — Não sei se é estação ou se Rosa — O suicídio ! Morremos !
não é. Eu cá não fico por menos. Um estafeta (A' porta) — Um tele-
Cozinheira. — Nem eu tão pouco. gramma.
D. Amélia — Neste caso... Lúcia '.Rtcixndo e Ictulo) - - "Impossi-
Rosa — Faça-lhes as contas, mainãe. vei ir iantar. Mil desculpas. — .Rita e fi- ...era o camisolão de Vovô. E eil-os rio
D. Amélia (Tirando dinheiro da cartrt- lhas". abaixo, muito alegres • na confortável e se-
ra) — E' o que estou fazendo. (Dá-Vics D. Amélia — Estamos salvas ! gura embarcação, tão segura e confortvel
dinheiro).' Rosa — Porém com fome ! que o Vovô nella não embarcou.
^<>K>4<>4<>H<>-K>-^-l<>-K>*<>4<^
•iro-i-oro* o TICO-TICO +<>+<>*<>><>04<>*o*o+^^

L Tosse? I
BROMIL
0
+ <>*.^<>*<>*<H-04^^<*^
T I C O - T I C O *o+o*o,
t<>^^^^ O
EXCRA-;
r- tesoura e.gomma arábica
nnmmn «RAPIDE CONCURSO
nrabica ORDINÁRIO
Cartolina, DE 5. PEDRO
"" U—— Ua ""H*" Continuamos a publicar hoje os nomes
dos concorrentes que até agora nosConcurso
envia-
\ P" 1" I ram soluções certas do Grande _
Extraordinário de S. Pedro
Carlos Brito Soares. Idylllo Deal Ta"?- Jullo
Miralda Corrêa, Jayme Zerrenner Toledo, Re-
Schwening, Z.maide Oainans,» ¦ ArWheu Tor-
M- XP- ÍKe"pinheiro de M'randa, Machado,
res Ivette Maria Leal, Rolando Neves Ju- ,
Dulce Guimarães Peres, Horacio Lobato SU-
nlor Maurício Xavier, NanandoMario Madei-
vk? Vivaldino Fialho Mac ei,. O. ,
roi Débora Bezerra de Menezes. Almlr
Garcia, Sebastião Teixeira C.jmarãesAl- Maga-
,
demar Almeida. Moacyr Carneiro Simons
lhães, José de Abreu Pinto, José
Filho Mario Massarentl, Aldemar Eerberto Duque
Estrada Mello, Augusto Flores da Cunha,
Bispo dos Santos, Arethuza Braz
Orsina Bertholo, Edla da Rocha Chatai-
gnier Aderbal Splnola Dias,Silva, Thereza Deo-
climiâ de Andrade. Maria Rosa, Bened.çto Paulo do
Ourlcury, Fariolando S^lva

¦—-—- "g- da Silva Serra, Vinícius de Moraes,


Villas Carneiro, Aleixina Paiva
Mario José Pinto Guedes
marães Rega, Zilda Corrêa Frambach,
Filho

Odette Amarante, Sylvio Torquato Sylve.stro de


Odllla
Fernandes,
Déa Gui-
Rosa
Sou-

_ za Ivetta Guedes, Nilda Araújo


de Faria, Aurélio Perez Dominguez. Hor-
brimar Castilho, Moysés Roíkeberg,
Lannes Oliveira. Roque Rosito, Inah Euny-
f-ns de Araújo, Iracema Ferreira.
ce Pereira da Silva, Ilka Ferraz leixeira,
Iork
Mai-

<«u«na-
Raphael Qulntanllha Júnior, Elza.
rães, Cella N. Leães, Esmeralda Motta, ,
! l » Iracv Ferreira, Sebastião Cláudio. Alber-
to D Barbosa, Celina Vidal, Apparecida Manenne
Eyer Marilda Oliveira, liaria
Martins, Odilon Martins, Antônio Botelho ¦
Cardoso, Elvdio Augusto da Silva. Adela Mar-
Ferreira da Silva. Dulce de Azevedo

C J
»
i Ff^' que» Antônio Carlos de Almeida, Maria
Lourdes Ottonl Pereira, Gilberto Antônio
Xijo Maria de Lourdes da Silveira Muniz
de

|? ^/Dl ÈL
—J . _-..Jf-H
Telles, Antonietta Burgos Nogueira, Azeve-
cinda A. da Motta, Henrique Paulo
do Marques, Sylvio Marone. Noemia
mes Iria Campos Torres. Yolanda de Frei-
Gra-
Go-
,
i ¦ - ,. r>„.i_..r. taR da Silva. Juranidy Fer-
l.nguetas. Podern "^A»1»* Anna Ribeirom^^

'Mí%'^L° desenho va
descnno cartolina
aa u»iiu
s com o máximo cuidado ttepoi^ se
fina,
depois picas, coilando pelas
cm zerem, colorir o piano e

,aUarella ou aouache. "ewtn

d
p
R ha de sou». Paulo Siqueira,
Newtn Victor do Espirito Santo, NairEmilla
reira Aristeu. Gonçalves Vianna,
"«,, Oliveira
Fer-
uecins
Ceei.
Oliveira Lima, Affonso Ramos,
a mao p<>noe
~ ^..-.fl-.-, O gato chegou rnes.no a passar Mavipnleri Augusto da Costa Lima,
Dias Rpzendo
AnteS magrO nO mattO... , rabinho delle. Marina Volkart Castro
Molcha, Luiz Glonzaga Marcondes Litsch,
-, i
_ cidade um «tnHarnca
rato da roça. Raswn Kfpcu um sus sustoi^ medonho e disse: Antônio Fernandes
Era um rato da e me ^
»^^Arl^^^™T^ Hel,riques,
Nada! - Sabe que maus.
tAto da cidade foi passear, encontrou
magro W mato, que gordo na Augusto^ Din^Chaves. Juventlno.de 11 um
— t_.ni I vomu v . ™« ..—_..-¦
^QT&gv?-mütSrol Antes - Lydia Silva, Alzira Alves Pinheiro,
— E voçe que e que faz bocea do gato berto Verdine, Maria da Conceiçãoda Sam-
E o outro : Icks) Cos-
! n'ra ficar tâo gordo assim' ?
(Db nalo. Elza Fernandes. Elza Mana
moro numa casa _—__ ._. ta Freitas, H. E. G. Carioca, Fely Car-
, — Eu, não faça nada; Carneiro Rezende,
nelro Rezende, Martha
• de gente rica; como bons queijos e, ate, Edilo Lessa Alves Câmara, Alice Couti-
i quando quero, durmo nuns tapetes muito naturalmente nho Leua Maia, Ivo Xavier Brito, Jurema
Dinorah Minervina I^opes Azevedo
' bonitos. numa Braga.
Perguntaram, ¦ „,„„, Lucla Loureiro, Juracy Mello Souza Gui-
E você que é que faz i reunião de familia, a marães, izidoro Zanella. Maria Flora Lou-
comer. A = ---• ¦ . Re
-- Oliveira,
,—Eu caço p'ra arranjar que um ycquenoie,
pequenote, dos >mj
uu_ seus reiro, Sobral Doracy
José ^^.«..,
relro, jucc ~~. de
vezes não arranjo nada e passo
fome. •_. »-„i.o
tinha nato Lra.^,^^^
Cunha Baptista. Orlando Corrêa, Dl-
oito annos, que S(>ledaa.;, Baceiiar. Ar-
— Pois então vem morar commigo. mais irmãos e a repu- thur Mart:ns Filho. Ruv Moraes, Aryowal-
O rato da roça t i. tação bem fundada da do Au%msto Barbosa, AbeJ I/uciano Ferrei-e
rica, su- Lima
Chegaram á casa da gente
e en- sua precocidadt intelH- ra. Mary Marinho Waldyr de
biram umas escadas dc mármore afim de o ex- gj Angrto «^ten^^lta^^ía
' traram num buraco. gentefe
a familia acabou per.menta cm . .
de jantar ja •"""Fm"os:filhos de seu pae, ha algum
Quando í — tnrre_os de JS^^%r^%.%^t^lal^'
era .noite. Os criados deixaram as cousas Assjs An>ert0 Pera<gão Peixoto
£T -pondeu elle C^m^Um^JgJ- Guimarães, Lau-
O rato rtriSZ:que tmiia conuuauoSallT^o-outro nromnto, ^W*^ desconcertar. hira Costa. José Peixoto^gjj^
disse : Agora e a nossa lv ra. v v , sem se
(jizendo menino? como po- ra Alzira Filizola, Honorlna Amorim. Jay
Quando iam sahindo do buraco
ouviram •— UU\!L ?
Oueira exputar se
explicar-se „im,ocão
me R Fonseca, Cleon'ce Emilla de As^
v.
um barulho il. e_. tiveram
»;„_,rí.,T, devohar;
rle voltar de_ ISSO ser: Sjueira repjto; minha ^mpção,^ *m^ Reco Cirne. Guilherme
Valdemar
^ ha ^ Que)ro A„a
O rato da citfade explicou . oao os _^_ ^ de Lourdes Hemeterio Maciel.
Maciel, Oswaldo
passos da dona da casa. Francisco Almeida. José de Amorim Gar-
Dali a pouco tudo socegou. cia Uva Brandão Lobato Silva, Maria Jo-
Elles sahiram, treparam á mesa.. só Pereira, Julieta Barros, Adalberto Rob-
listavam muito entretidos a comer um Uma traducção be José Bastos Nunes Ferreira, Maria Ca-
muito rxolorador rolina de Mattos, Nadla Campello de Souza,
queijo do reino, quando um gato «Pl0™a africano recebe um in-
mesmo Um
grande deu um salto sobre a mesa, da tribu> deante do irtter.
1
pertinho delles. SU1I°
A preguiça, por muito entonpicida que
Tiveram ambos dc sahir ás carreiras. pretc con7prel,endido, intenne
o bu- par
O rato da cidade achou depressa
'custou
do; a achar onde pudesse en- c diz-lhe Rochefoucauld
^ áqud]e mis€ravel La
trar.
"iSlSSi^BO
C1NEMATOGBAVHICO DO
"PARA TO-OS. . . - PARA 1021
:-AI^W
-:<>-H>^<>^-0-r<>-f<>4<>4-0-:-0-K>+< 4
f-0-!-0^<
-yO-l-Ol-Ov O TICO-TICO -K>-K>-K>*t--C--0*f-0-"<>-K>*"-<^^ -i-
v
s
?H(M^(â^^eGHeK^@/^ o
•I-

é RE5ULCADO DO
Hylma Pereira Paz, Gabriel de Santiago.
Alcina Pereira Lima, Raul Soares, Júlio
L. Coelho, Nohemla Faria, Newton VI-
Maria da Gloria Marques, Carlos Peixo-
to, Elso Meindes Braga, Ângelo Glloche,
Pina de Martino, Torquato Saldanha,
CONCURSO n. 1617 ctor do Espirito Santo, Antonietta Aze- Hello Rocha Werneck, Adalr Nelva Fal- -:•
vedo, Alberto Zulckner Carnelno, Maria ler, Mario Ferreira de Medeiros, Luiz
Solnciouifitns : — Irene de Carvalho de Laurdes Fonseca de Mattos, Adelaide Pereira Caldas, Idyllio Leal Paula, An-
Mattos, Antonia Edith Cordeiro, Antônio Gravata. Zoé Quadros de Sá, Yedda Sou- toniio Ferreira de Freitas, Antônio Mat-
José de Figueiredo, José da Costa Aze- za e Silva de Oliveira, Alayde Silva, Lati- tos da Graça, Iracema Ferraz, Dalmyro
vedo Fllüho, Ay.rine G. Accioli Lobato, dellna Machado, (íoiabina Sant'A'o,na, 3. Almeida. Walter Mago Almeida, Con-
Geraldo V. Magalhães, Max SanfAnna, Ubirajara Antunes. Raul Belfort Júnior. ceiçãio Chauvet, Antônio Rodrigues Rego,
Clovis Lins Marinho, Esmeralda TJrito. Adelia Ferreira da Silva. Carlos Soares, Diva Gravlna, Jayme Dantas, Geny Leal
Eunyico Pereira da Silva, Manoel Ar- Sônia Dorfmann, JXva Moraes, Clary Paula, Paulo Reis, Mario Carneiro Ba-
mando Xavier, Amory Jeoíás, Mario Se- Fontoura, Helena Paiva. Bichara Mussi, rata Monteiro, Helena Barreto, Luiz Gon-
toadas Vianna, Raul Eduardo de Linhares. Manoel Caetano Lemos Miranda, Leticia zaga Araujo, Wilton Granthon, Augusto
Sarah Roslta de Caraças Linhares, Car- Brandão da Silva. Rita Brandão da Silva, Barrosn Netto, Berenice <R. Siqueira, Mu-
los Ladislau Cruz, Hober R. Affonso Car- Eugênio Tomlni, Joiffre Catta Freta, Syl- cio de Lima, Maria de Lourdes Duprat,
valho. Vera Miguttí de Mello, Zuleika Vio de Oliv&lra. José da Costa Soares. Renato Dias da Silva, Jusil Carlberg Pia-
Nair de Castro, Jioáo Souto Soares, Cio- Fernando A"bbot Torres. Francisco Soa- cido e Silva, José Ferreira Lopes, Ge-
vis Campello, Olga Corrêa de Me-nezes, res. Maria Helena Peçanha. Lu •. de Car- rardo Majella Oliveira Pires, Democrlto
Nelson Silvan, Antônio Guilherme Bar- valho, liosalina de Carvalho, Heraiandl- Dias, Myrtila de Oliveira Santos, Hanld
roso Merch, Marina Xavier, Odette de nho Maia, Golsa Caldeira Pinho. Ema Guahyba, Argemiro da Silva Moreno,
Yparraguirre, Sylvio França. Célia N. Bünting. Ernesto A. Matera, Walter Fon- Dulce Alves Ferreira, .lesuino Samarao
Leâes, Zilah Pinheiro Chagas, José Bor- seca, Nelson Cintra de Lima, Jandyra Fe- Rbeiro. Francisco Assis Rilbelro de Al-
ges Ribeiro, Cícero Gonçalves Sampaio. lix, Gilda Nogruelira, Ilelio Padrc-n. Car- meida, Agenor Barbosa, Lucilia Figuei-
Oduyaldo V. Moreno, Álvaro Pinto dos los Netto Teixeira, Heloisa C. Pessoa, redo, Valentim Moreira Leite. Haydée
Santos, Nenette Humbert, Sabfno do Al- Nelson Corrêa. Arnaldo Torres Cajiilla, Perseganl. Mario Affonso da Ounha,
meida, Antônio .Tos-é de Araujo Pessoa. Nelsom Fortunato, Nelron Pereira Braga. Adelfna Siqueira Fernandes, Zaly Cama-
João Gulmaries Chagas. Júlio Clément, Tacio de Barros Dorla, Hélio Freire lira- ra, Giannino Kaiser, Conrado João For-
Ely Osório, Zilda Alves Mello, Helena ga, Luiz du Resureiçáo, Esmeralda de tuna. Augusto Mendes Ferreira, Ruth
Damasio, Luiz Ulysses Moreira, Eume- Carvalho, Alberto Saldanha Jantar, Al- Ribeiro. Emmanuel Pereira das Neves,
nlâ de S& Campello, Lucy Barbosa l/ma, bino Impasàto, HanuKon C. P. de Maga- Jadyr Vogel. Léo de Azevedo Daltro San-
Dlosteüita de Lima e Silva, Isaiura Go- lh&es, Carlos It. Ti"ováo. Elvtra Guima- tos. Joio Mattos da fíraça. Caio Paraná-
mes da Cruz, NayLde Q. Mendes Velloso, raes, Antônio Cardoso da Silva, Humberto guíl Moniz. José Peixoto. Jayme RamK»
Cyro Campello Palhares, Celina Camp- Oruz. Zezllda dos Reis Leal. Lydlo Bes- da Fonseca Lassa. Danilo da Silva, NU-
bell de Barros, Maria de Lourdes Pece- sa da Franca. Carmelia Pinto de Sou- za F. Lima, Virgínia do Carmo, Elisa
gueiro da Oruz, Almiro Brenner, Alayde za, Nilda Araujo Sylvestre de Faria, An- Borba, Maria Auxiliadora Coutinho. Fia-
de Souza Rego, Vera Furtadio Costa, Ma- tchvlo Barbosa, Carlos Valdozende, Ma- vfco Severo, Maria da Gloria S. Freitas
ria Auxiliadora Brandão, Lycurgo de ria Luiza Machado, Flavio de Aqulno, Corrêa. José Cândido Nogueira Sá, Er-
Castro Santos, Dirceu Quitanilha, Pau- Manoel Francisco Marques, Cecília Vam- mette Martins da Veiga, Rube>ns Marti-
peraio Lins da Silva, Maria Virgínia de pré, Antônio Vampré, Mario Fonseca, nez, Ynanoska Franklin de Souza. Ruth
Siqueira, Beinedicto Leal, Joáo Soabbla, José Tinooo, Maria de Lcrardes Coda, de Oliveira, Bebê Pereira da Silva, Fe-
Sylvio Corrêa de Sá, Eduardo V. Lip- Deusdedit Lopes doa Santos, Raymundo llzarda Josephina da Silva, Josephlna
kouski, Maria da Conceição de Sá, Joáo de Mello, Bernardlna da Silva, Maria Daltro Ramos, Nestor Rocha, D'Alva
Luiz Horta Agulrre, Gildo Horta Ag-ulr- Pedro Vasconcellos, Josephhia Pedro Fróes da Cruz, Ce«ar Augusto Diniz Cha-
re. Augusto Barreto Guimarães, .Carmen Vasconcellos, Irene Alpolm. Álvaro de ves, Alclra Gonçalves de Souza, Elda W.
Pedrosa Laneuville, Helveaia Kessebrlrijg:, Barros Vieira, Maria Francisca Silva, Barreto, Armando W. Barreto, Lucilia

IDEAL
CITHARA PARA MOÇAS
O MELHOR PRESENTE
E CREANÇAS AA^DGy A*.f\
/."V /UM AUMENTO ID-Al \W\
Qualquer pessoa executa sem saber musica, bas-
tardo uma explicação ou dez minutos de exercício 1
Até creanças de cinco e seis ancios podem exe-
cutar bellissimos trechos de operas, operetas, valsas,
tangos, fados, etc.
Uma Cithara Ideal, acompanhada de doze peças
AmmkyiA
í'i'i;i/ir 1. — Doentes
differentes e escolhidas, chave para afinação, pa-
lheta, e Instrucções precisas, rusta apenas 30$000.
Peças em separado 5$000, cada collecção de doze.
_^__v
Remettemos a Cithara para qualquer parte do
paiz em optimas condições de embalagem, aceresci-
do de S$ooo para porte.
Escreva hoje mesmo a HUMBERTO ATHAYDE.
Rua Acre, 47—Rio de Janeiro, pedindo
prospectos descrlptivos.
GRÁTIS
Todas as pessoas que enviarem o seu, endereço a
HUMBERTO ATHAYDE, rua Acre 47, Rio de Ja-
neiro, receberá tres bellos postaes para correspon-
;
I
"^¦-_____B---------BM-------»>--*B->W-------->-M----*--------M-.-----..
dencia.

• >K>-!-<^ .-<C>-K->*0-!<>+<^
¦ ot-o-."-o. <x-o. o-: ->OK> . O . C^<>r<>. <^<>!-<>'-<>-f<>-!-•_ . O . O . () TICO TICO *<>*<>.<._

§}nin_ifl__i__ui_JM

tf As Creanças i f t!
ü * * A
_3 jJ^R___L'V___lt % '
.
""&

de Escola I
Is
•5-

t
deveriam ser robustas, de í
boas cores; cheias de í
brincadeiras e vitalidade. o

EMULSAO de SCOTT $
0
X
é incomparavel na sua pureza e bondade.
II Comprae-a para os seus filhos.
lillllllUIII-IIIIIIIllliill JHl 11UIUII11UIIUHII iiniitu____u__i_aiiu UUUUHtUlU 1 niuimniiiniiniaiiiiiiRiiiiiii 2
- ¦1
Barret-o, Jonathas Barreto, Geraldo Pe- 4" Coraçâo-Oração tos. Gustavinho Maia, Lucrecia Ribeiro ,
reira Lisboa, Rutlt Maria da Silva. Nel- 5» Aroma-Amora. tia Costa, Alice Machado, Arthur Or- 0
son Borges, Álvaro da Conceição, Diva lando Silva Pinto, Francisco Soares, Ro- .
Xavier Pinto, Lúcia Madeira, José Xa« salina de Carvalho, Júlio Clément, Raul A
vier Madeira, Paulo Mira'nda, Orlando "Walter Belfort Júnior, Marina Benevenuto Lima.
Marietta Xavier, Diogo de Al- 4.
Nazareth, Nabor Lima, David Goldem- meida Campos, Edson Figueiredo, Decio Maria Luiza Machado. Gerardo Majella A
berg. Iria Castro, Eurico Ribeiro Sil- Silvino de Faria, Sylvio França. Isabeli- Oliveira Pires, Jayme Nogueira, José- JT
va. Neva Pinto Andrade. Aurora Car- ta A. Almeida, Octacilio de Avellar phina Daltro Ramos, Celeste Gomes Mo-
men Teixeira Coelho, Julieta Carbone, Drummond, Heitor Vogel, Elvira Guima- rin, Carlos Trovão Cruz, Haroldo Lis-
Rosendo Ben .vides Soares, Galeno Mon- rães, Marcellino Q. de Freitas, Newton boa da Cunha,
1 Alzira Gonçalves de
teiro, Luizeta e Zuil Gonçalves da Silva, Vietor do Espirito Santo, Jonia da Fon- vSouza. D'Alva Frôes da Crue, Paulo Bo-
Rosa de Almeida, Kdwaldo Moreira Vas- te, Geraldo V. Magalhães, Edmundo *I*
telho de Macedo Costa, Dalila Oosta, Re-
çonccllos, Maria José Cascardo. Emilia Franco de Lima. Juracy Araújo Silvíi.Cir- Qnato Dias da Silva, Ottacy Pereira Paz,
"
Palermo. Paulo Botelho, Zilka Braga
dos Santos, Maria de Lourdes
Florinda DelTOrso, Edmundo Franco de
Lima. Honorina Amorim, Zeliaide Camar-
Bueno.
ce Almeida do Amaral. leddina Juracy
Clvouin Pinheiro. Maria Ripper, Seralim
José do Patrocínio. Isaura Vieira Muniz,
Ery Furtado Bandeira, Olga Masello,
Maria do Carmo Dias Leal, Esmeraldino
Torga, Mercedes Castro de Alba, Luiz
j.
XParreira, Mario Nobrega, R. Conceição,
s
Custodio Marques Leão, Sebastião Jorge V
go Toledo, Noemia Vieira Barretto, Cie- Broun, Zenaide-C. Toledo, Isaura Go- Carmen Pedrosa Laneuville, Haydée Almei-
menttna Oliveira Leão, Ionno Barroso mesda Cruz, Jusil Carlberg de Plácido e Tda Barata, Antonietta da Rocha Azevedo,
Conde, Maria Luciecia Santos Costa, Silva, Newton G. Mattoso, Edwaldo Mo- VNilda Araújo Silvestre de Faria, Célia do
Selva Ferreira Costa. Helvidio Ripper *!*
Nascimento Leães, Benedicto Leal. Osmario
Henrique Alencasti-o Guimarães, Ber- ' reira Vasconcellos. Heloisa Rocha. Her-
Ode Moura Plaisant, Alice Miranda, José
brimado Cortidio, Humberto Cruz, Alda
nardo J. Rodrigues, Herminio Barbantl, de Almeida Moutinho, Neva Pinto Andra- ¦*¦
Teixeira . Silva, Rita Brandão da Silva,
Máximo Laslaw, Fioravanti Ruffino, de, Iolanda de Sá Pinto Coutinho, Ru. ÃLeonor Couto, Wilson Oliveira, Mario Sega-
Ormy Saletto, José Montenegro, José de bem Neves, Maria da Gloria Marques, das Vianna Júnior, Vietor Hacedo Soares
jj.
Souza, Gustavo P. Stevenson, Saudade Raul H. Vieira, Haricléa Osório, Adelina AAlves, Irene de Carvalho Mattos. Lourdes
Olinda da Silva, Manoel de Azevedo, S. Fernandes, Orsina Bertholo, Hamilton YH. Maciel, Maurício Xavier, Jorge M. Por-
Américo Ribeiro dos Santos, Emilio Jor- Rip.per Braga, Isabel Ribeiro, Helvidio Xto, Moacyr M. Porto e Gizonita Coutinho.
ge Nejno. João Gomes da Silva, Idalina Ripper Braga, Levi Fausto, Adelia Fer-
Frisoni, Alzira de Souza Maia, Alberto reira da Silva, Arthur Adolpho. Wangler, FOI PREMIADA A SOLUCIONJ-STA : +
Mussi, José de Almeida Martins, Maria Nadai Campello, Humberto Cruz, Sylvia
de Lourdes Braz, Alice R. da Veiga, V idal Leite Ribeiro, Honorina Amorim, MERCEDES CASTRO DE ALBA *_*
Moacyr Toledo Carvalho. Pedro Martu-
chelll, Marina Benevenuto Lima, Maria
Mario Affonso da Cunha, J. Souza, Mario de
11 annos de idade e moradora â rua _•
0
Faria. Mario Moacyr Luiz Vianna, Her-
José de Queiroz. Maria Mattos Abran- nandinho Maia, Odette Aguiar Bueno, Dr. Octavio Carneiro n. 425, Santa Rosa O
ches, Julia. Nascimento Silva, Marietta Murlllo-Mala, Clarice Ferreira dos San- Nictheroy. Estado do Rio. T
Rossi, Dlnah Paschoal, Dinorah B. Tei-
xeira Campos, Julieta Ferreira Franco,
Cordelia Nobrega Duarte, Hildebrando
Dantas de Freitas, Renato Conceição,
Julia Schrwening. Elisa Barros, Joanna do
Prado França, Jorg"e Manhães Porto, Moa-
cyr Manhães Porto, Carlos Barreto Olive!-
ra, Maria Rodrigues, Mario Muto. Mercê-
des S. Leug, Olga Canero, Carlos Ooriolano
Cruz, Bruno B. de Carvalho, Antônio Cas-
tello. José de Padua Silva, Carlos Peixoto
FIGURINHAS DE PRESENTE
da Cruz e Oswaldo Garcia. para enfeitar livros, enviamos gratuitamente a todos os meninos e me-
FOI O SEGUINTE O RESULTADO FI- ninas intelligentes, que mostrarem este annuncio á mamãe e nos escre-
NAL DO CONCURSO : verem dizendo o que ella disse :
1» prsailo :
CORDELIA NOBREGA DUARTE
. de 10 annos de idade e residente á Ave-
nida Frontin n. 15. Marechal Hermes,
GOOÜELUCHE-TOSSES-GATARRHOS DÃINFASCÍÁ
nesta capital. Curam-se unicamente com o celebre

Xarope das Creanças


2° prêmio :
DINORAH B. TEIXEIRA CAMPOS
de 7 annos de idade c moradora â rua Se-
te de Setembro n. 746, em Barbacena, Es-
A tado de Minas Geraes. do velho pharmaceutico L. M. Pinto de Queiroz.
X RESULCADO DO C0riC_R5O 1029
RESPOSTAS CERTAS \ . Endereço para pedir as figurinhas : — Sec. Prop. da Soe. de Pro-
duetos Chimicos L. Queiroz — R. S. Bento 21, sob. - - S. Paulo.
4« 1* — Tomate
0 2« — Solo-Sóla
T 3« — Guiomar
•1v_1JWWíwuw^^vvvv^/tf^J^ftlvv^A/.

l CUTISOL-REIS extingue os pannos, sardas, cravos, espinhas, etc, Usado para irritações na pel-
le, etc. Depositários: ARAÚJO FREITAS & C, rua dos Ourives n. 88
r-^"_--»H_VV".VJVVVWV_U,_-_-.!V%r\J%fl^V-.*'^
•¦í-s-!~^<>*<>.;.<>.x>.-o.<^-0.0^^
-;, o*o*o*O TICO-TICO-h>t<>4<«k><>k>i-<>k>^^ ,
CONCURSO N. 1.634
0 para os leitores desta capitai. H Dos ' v,u<í eidencia, assignatura do
próprio punho do
ESTADOS PRÓXIMOS • 2 syllabas) concurrente, e ainda do vale que vae pu-
Períftoafa» : Dora:ücs de Castro Brasil biioado a seguir e tem o numero 1.634.
1* — Não está com saúde, mas sem uma 5' — Qual, é a conectividade formada
letra está na bocea. Que 6 ? Para o presente concurso, que Berá . n-
por duas notas musiea.es e um ' tempo de cerrado
(3 syllabas) verbo ? no dia 6 de Setembro futuro, da-
¦t- Carolina P. OliveiTa remos como prêmio, por sorte, uma linda'
(4 syllabas)
/ 2» — Qual a fructa formada pelo ocea- surpresa
no e pelo sobrenome ? Seralini José do Patrocínio
(3 syllabas)
Marilia Quanaharino Mattoeo K' este o novo concurso de perguntas,
3" — Qual a cOr formada pelo verbo e • todas fáceis. As solugôes devem ser envia-
pela preposição ? das esta redacção escriptas em pape!
(2 syllabas- onde nao podem vir quaesquer outras so- *wj/W(o
Almerinda Cardoso nações de outros concursos e devem ser 1034
CONCURSO N. 1.633
PARA OS UHTORE3 DESTA CAPITAL B DE To DO» «S «STADOS

Mais um ,. "il concurso para os nossos no dia 15 de Outubro vindouro, dstrOiui- TIco-Tlco" ]
leitores se habilitarem aos dois prêmios que remos por sorte dois primorosos livros de ronrA™e««. 104—Rio—
distribuiremos. Formem com Os pedaços do historias Infantis. COWCTJHSOS. Ouvidor,
"clichê" acima a figura do
João Ratão
lendo a mulher as ultimas noticias do cam- AVISO
bio. As soluções devem ser enviadas a esta
redacção coliadas em papel onde não po- IVdliuos aos caros solnclonlsta», para
dera vir outro qualquer concurso, aconapa- facilitar o no».o trabalha de «elecçilo de
ninadas Idas declarações de idade e residen-
cia, assig-natura do próprio punho do con- correspondência, escrever sempre por iS PARA A
corrente e ainda do vale que vae publi- fora do enveloppe onde enviarem soas
soluções a palavra CONCURSO. Melhor
«, o WÇi"?5Q'
[ oado nesta pagina sob o numero 1.633. ^$&im\\w*
Para este concurso, que será encerrado •erá ter o endereçoi Hcducçao d'"0

ACHEI UMA »e reconamendal-o


ta. — Com estima
com confiança absolu-
sou amigo obg. — RA-
O momento do perigo é o da aragem.
MON TRAPAGA. La Harpe
MARAVILHA Este poderoso
venda em todas as
PEITORAL, acha-se &.
pharmacias e drogarias
O multo abastado capitalista de Pelotas, de Minas, Rio, S. Paulo, Bahia, Recife e "'"'¦
D. Ramoii Trapaga, ê um enthuslasta do outros Estados. O MELHOR sj^Zs ,1 , t
"Peitoral de An.g'ico Pelotense", como s» ALIMENTO mOÃ. 4
DEPOSITO GERAL,
verá pela leitura da sua carta, que abaixo
transcrevemos : DROGARIA EOUARDO
Pelotas, 9 do Agosto de 1907. — Amigo
o Sr. Kduardo C. Sequeira. — Achando- C. SEQUEIRA- PILOTAS
me em extremo satisfeito com os resultados
T completos^ retirados do uso do seu conheci-
iY do preparado "Petoral de Angico Pelo- As pessoas que pouco sabem muito fa
A tense" venho trazer-lhe mais este teste- Iam e as que muito sabem pouco falam
sincero de sua enérgica acção cura- /. /. Rousseau
Uva, para o amigo juntar os centenares
Smunho
v de attestados que possue, unanimes em iou-
Y. var as virtudes desse optimo peitoral. Não honrar a velhice é demolir de
Jia muitos annos soffro de uma bron- jnanhã a casa em que á noite nos deve-
CB.it* chronica e achei uma maravilha o mos deitar. — A. Karr.
seu preparado. Km realidade não conheço
remedo algum .. . ,ssa comparar ao
"Peitoral de Ar quando so
tratar de deb-liar tosses, broncliites, res- Álbum Einernatographíco tio Pedidos IX
friados, catarrhos do peito, etc. PARU TQDCS... para 19ZZ
Forte de minha experiência pessoa], sem- LUXUOSA PUBLICAÇÃO, CON-
F. Matarazzo & C. |
pre favorável ao seu preparado, aconse- TENDO CENTENAS DE RETRA- | |! RUA DIREITA, 15 t
ilio.o francamente ás pessoas de minhas TOS DE ARTISTAS DE CINEMA
A relações, po ¦ se i que é um remédio cujo S. Paulo ; *
A maior novidade do anno.
não apresenta perigo algum, podendo
teOteO^-0-hOte<^^.<><<>teOteOteOteOteOteOteOte< *04<>><>XX-0-í<>-X>4<>-K>*0-^ •
K\xgiT sem, -vêr de Q\xe otico-tico

Carniça sahiu a caçar e ao passar por uma praia viu (oh! céos I) umas mãos que pareciam pedir soccorro. Deitou a cor-
rer c foi.. .

.chamar gente para salvar o pobre diabo, que se afogava. Dadas as providencias, em presença do commandante do
destacamento, do delegado...

.e do escrivão, foi retirado do mar... um par de mãos que não era outra cousa senão um aviso «para os nossos
leitores. E om aviso que deve interessar a todas as creanças, pois o Almanach d'0 Tico-Tico
para 1922 vae causar es-
P-fintoso MKcçMn
CARRAROIOe sen Hio Ul) JUBA DEVEMOS OLHAR SEMPRE PARA A FRENTE

^ m°fl£aíl0 ""! *"_* kjCycleta' virou um P6^'"-0 * f*™»5 P*r» ° "• Uma Mas Carrapicho é um bicho no pedal. A bicycleta voava e o pae e o filho _
^Tf^vX^T
praça de policia sahiu a perseguir o desastrado. voltadas para o perseguidor.

- —-^—- —' ¦¦-_ 1


VCrtÍgÍnOSa- °S fugkivos oU,avam PaTa a «taguarda, não podendo de vista De repente a bicycleta pára bruscamente. Era outro soldado que surgia nela frente e Carrapi-
o soldado
soídadoTsífTlfadÕ
estai fado cho e Jujuba foram para o distrioto.

Você também pode gostar