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Aprovasto da edicio francesa: Nihil obstat. L. Browomay. Da melhor vontade, concedemos 0 imprimaturs 20 presente ivr. ‘Tw. Lous, Bro oz Nas, Nibil obstat Cénego—L. Atma. __ Aprovagio por $. Ex" Rev.™ 0 Senhor Arce bispo Primaz, da versio portuguesa: Imprimator Bracarae, die 8 Aprils 1025, Baouaxons, Ancitenscorts BRACARESS. ALGUMAS PALAVRAS {E! freqdente ouvic-e a queixa de gue sto muito jpouco. ov direcores de almas>, dit altimamente um {pe bela, flanco'a0 sos leo, redo em exer Setuais aes ‘esta, na verdade, de assis ruina, para as imate part 2 geeja, Como explictta, havendo” to toons e roe sacerdates?.Foleaoe dada a rexposta Selo diector doen, Seminsio, neste pulavras: «€ que, a verdade, nfo hd um Hovinlo verdadeiramente pti) me poss manusear os racedotes, que se dedicam & ‘rekio das amas. Por so, ui leo desta natt- fray € presto anda compO-t>. ol'por taoe mtv itor, que langames mos & bea poi, lecivamente, tabulbo dent ordem, & Shin ‘sow “E'certo que exten bras importantes SOre asctio « mito, ra, por iso meno que #80 frandestratado, tern 0 grave Inconventente de razerem Poutria de mistra com tanta Gwertagbes, que « por muito esudo potent 0 padre encontrar as fogras Pests da direcgho, Daf, nem sequer a tentatva de Tinea tis livre, tanto rai, que os sacerdotes, qoe teem sas avirigeyeetoy de eriogrio,sobreeareegae {Soe por cuts reponsabiidades, proprias do seu sini ‘toe 5 "Em ger, 0 padre de he, de vida essencialmente activa, eu contacto continao com as les, nfo em Tempo para compalar os grandes tomes, nem pata 9 EERE EBtonve em eto profendon. ‘Donde se ve a necesidade do presente manual, q0e, 4 ALoUMAS PaLavnns ‘encerrando em resumo, a essencial doutrina da direcpto fapritual, representa para 0 saoerdote, estudo feito © economia de tempo. Digne-se Deus absngoar os noseos esforgos, para gloria sua'e bem das almas — Até aqui @ autor. Que dicel eu aos meus colegas portugocsts ‘Também slo para née, Reverendisimos Senhores, duma actualidade pasmoca as palavras do autor, Sim, hd fentze ads, com eleito, a mesma lacuna: no temos em pportugués um livrinho, que, resumindo dem moda claro, 4 principal doutrina da ictima arte da diecgio das inas)—ars artim regimen animaruon, ~ Tacilte 30 Di- rector copirital, aids pio e dela corhecedor especilstiva pelo estudo des bone iratados, uma sciénci.pestica © Adsptivel, dos camiohos que segue o Espirito de Deus ra santicagio das almas, Porqie, 6 de ngtar ‘entos se conjugam ordinirlamente noggeeaee virtude e da perfecto: Devs com 2 indispensivel do homem, condicso sift" SREB sempre, da intervengio civina, —e a orient@Cto externa deste eefSrco por um guia competente e sutentica. feerto que 0 guia principal 6 Devs. Mas como conhecer a tua Yontade, o sev infloxo, as Tozes que nfunde, se 0 fexpirito das trevas também augere, ti intligéncia Ihumana, devido b sua fraqueta © a8 paixdcs. € tio abn6 xia a. preconesitos e a ilusdes? Tem, portanto, 0 guia fexpirtual de descortinar claramente # nccto divine, de dlesmascarar os manejos do deménio © de prevenie a na turera contra as mis tendéncias, por uma direccho escla recila, prudente segura, —E' fe, por assim see, quey ‘coma’ repretentante de Deus, seu ministro © vigarioe sume o comando da. graga e da rontae homaaa contra © deménio e a naturert corrompids, TE’ um general que dirige a batalha-mais &rdua e mais prolongada (4 vida intea), em que & ele quéei o fico responeivel e cujo desenlnce Sil seré um justo, tum fanto, na terra e depois no céu, ou um presito eter- ramente no inferno. "A falta de dircegho leva a alma, aliés cheia de boa AvvoMas rata 5 ontade ¢ talver de Sptimas disposigbes para a vitude, Toma piedade, como vémos, plegra, enferada, migpe Fidfenlay gue, sisis mio. € 0. que a fieeio da piedade, pois que fundada num labor meramente humano. 0 que Bio amira: os efeitos sfo da natureza da cause, a qual fo caso, slo os preconcits, as iosden, a vontade x6 pri, 0 egoiemo, etc, isto & 2 nature humana, domina- Be no pela grag tas pelas tendEncias mis © pelas falas sogestoes. “Ao 'peseo que a alma bem dirgida comera a viver ida sobeenatural © dvina; deaprende-se da terra ¢ de Titnerena porque mais, do que a criatura a exptiva.o Griador, bem supremo, venos, em conseqnea, 28 pale bce pervertan ve 0 seu nada e humihavse 2 sente boa, Sante inet a worade stein de Dest, quanto frais confunde sew querer, sete e asprar com o bene= plicit cvino, tanto mais se une com Ele, tanto mais O Ema e gor, tonto mais ae santiiea © adqure a evolugio fone Go S08 er Perea leno evidente,'dere o Director ste homem de Deut, ng’ sentido eststo © absolato da palavra, © Conbecedor eonsumado. dos tramites e caminhos que 0 Senor usa seguir com ot que criou para O conbeces, amar € servi nesta vida © faalmente possuir perene- mente na eteraidade, Eis para coadjavar em tao ride, Como nabre emprésa, o presente volume, Seja dle de ‘Shear aul aoe meus colegas no srczrdécio « benef- Siem tanta las, sedestas ear ede formagto fnte- Flor, que teem deco IncontestGvel aoa nosso esorgoe © fo impolso vigoroso duma drecsio sib, prodente Heme Belinho, 19 de maryo de 1925. Be A. A, Pena, _ TRATADO DA DIRECCAO CAPITULO DE INTRODUGAO NOGOES PRELIMINARES Consite a direcgio esplritual na sczto do Con fessor, posta & Ssponlgao des amas, para a ajudar a encontrar soguramente 9 caminho que as hi-de conduit Y"Entaade 2 que Deos as chama, eoveredando por tle prosseguindo, através de todas as difculdaces, “E! de dois modos a dreesio capitals 1° pase tor quadoproporcon a Grta tegori alo feos geras pra. o¢ sanfiicr e chegar 3 taltagio; Er edccodo do Sun Pontios em tds igs, « 4 biapa: na diocese, a Go garoeo aa fiépuesia © a dO" ‘Stperior'na comunidade feign; © ‘2—Direepio do eonseléncis, que tem por obje- cto cada alma em pares, sjudando-e a tdunfar dan ‘ifiestdades pessoas ea. promoguir peas vias especiais, fue a bode levar para Deug ~ ‘A dveccto. de congctacia subdivide-se em: 2) ‘Asoétien, que, condur para Deus as almas plas Loman’ bo" ordindrias de gees, © 0) istlon, gue a8. Gate pels as xtraordindias a contemplate, a Shon estar as eevdagoen, eden ete Bk weal peat DIRECGAO DE CONSCIENCIA CAPITULO PRIMEIRO + Da Direco, em geral I NBCESSIDADE DA DIRECGAO 1.) —Serd realmente mecesstria a direcgio espiritual? — Come vimos, € dupla esta direeglo: pastoral e dire- glo de conse ‘A primeira evidentemente neces hay basta a. simples letura. do Evangelo para nos persuadir que ela é da esséncia do Cristinismo. | Gover- Dar todae as nagles, 0} misefo de que Jesus-Cristo iam cumbia os seus Apéstolos, sob a ditecqao Suprema de Poiro: wide, ensinal todas sr maples... e ensinai-thes a fervor tudo quanto cos hei mandadi>.— «Simdo fiho de Jodo, tu amasome?.-. apascnta os meus eardcires.. reenta as meinkas ooelhas> diz S. Pavlo que o Expirito-Santo constituia 6s bispos para regerem o povo de Dew 4 PPO danto. a direcpto de consciéncia, & certo que nto | vem eupressimente Heclarada no Bvangelko a st neces fade, nas € fell vérlaiosinuada na lastituigso do Se- | © ceamento.da Peniténcia "Rconfissio dos pocados qual a intituia Jesus-Cris- to e a Igreja.pratica, comporta evidentemente os cle= imentos duma verdadeira direcgio de conscitncia, 5 Dena exta necesidade € reconhecida psa Igri, “que impoe 'a cada Comunidade religiosa um confessor inne err aoe ssiécel, a0 qual s& apresentam regularmente os seus » Maubtos, pars patentearem © eftado da sua conscitacia 2 Sreceberem a8 devidas advertencias eR necessidade da Direcgio, tal como a Igeeja stem o 0 fandamento: 1 3) ae soli, quia cum corruet, tom habet sublevan- (Eccl. rr, 9) onde 0 Espirito-Santo estigmatisa 0 Golamerto espciwal da alaia, que entregue a st meimay fe rem auxilio, nao tem ua guia que a levante, quando fale, encaminhe para o eft a sua marcha, & 1) Gum vivo samctr anit exo, quemeningua cage i ieee tar De iia eo tie nina tram tah x tebceris i tenis ondlit nr (Bee vt, 38)" Bai tom tocinthoky een seed OEE Pes corer rer. sate ss mgt el ee ies ses ees a ‘ 1) Domine, quid me vis facere? eum: surge, et sngredere ciotaten, et thi tb: dcetar (quid tdi portent facere (Act. 1%, 7) Chamado miraculosaménte A conversio: pelo proprio, * Jeaus, S. Paulo pede ao metmo instante instragdes #0bee) (J B que the compre fazer. © Salvador nao thas subminis frat mas enviaco para.a eidade, onde uim omem The dick © ue héde laren, Exemplo date bem claro, que mostea destgaio da Providéncia eminio governar'ot homens || ieectamente por Si, tae por outros homens, Tal &-2 faterpretagio dbvia e 0 sentie Undnime da tradicAo crisis, de torte que se tornod to clissico 0 exeniplo de S. Péuly i ; ae ta. ae 29a a Afar ev teats ocetiDADe D4 BIRECEIO ° que, nfo e6 nfo péde ser esqutcido 0 iniciador do Topae Apostate eas vias da vida espiritual, (Ananiss) eae pseu nome seré sempre dos primeiros na lista dos grandes e santos directores de almas. ») No ensino da Tradigao. 42) Dovronss nos Pusunos Séoutos = S, Basilio (Serm, de abd) dit que & preciso todo 0 empénho para encontrse +0 home que hide sér Satin seguro em todos of segredos da vida espe foal "5. Yerénimo (Ep. 18) recomenda a Rastico que nfo conf ae lures da propria razio @ que no enice sem conic masons woreda, que Ihe 6 desconhecida © aa gual Be pode extraviar ealnosamente. ‘S. Gregévio (Livro. dos Dislogos) quia nos carinhos exprtuis, me dam se quisgne simi Te porte Sanco inpleune praccuni, discipuus hominis wp despciat et magistererroris fia “6 preciso um 1b) Dovtoars oa Ioane Moin ‘S. Bernards (seem. 77 i Cant): sotiviemes 6 v6s todos que curse trihar o-caminko (ia vrtads) sem met eee guia, porque dais mio a um sodtor sea reli» ais ao eonsetheiro da vossa alma»? ‘Gerson (De dist. ver. revel sig. 2) ‘que sce sit guia de si mesmo, nfo precisa do deménio ‘para si um deménio tentador>. <0, ongulioso, 2) Nos Testros Mopensos. Citemos apenas S, Francisco de Sales (V. Devota) squercis entrar 2 valer nos caminbos da devogto, pro- SEa Gis homem de bem, que vos gule e condura. erg a maior das adverténctas>, ©)—Narazio 2 O hemm enfermo submete-se is preseicdes do me | © ignorante procura um ate dovto para se inatruir; 0 oamdanteaepus com 16 © guia que Ihe indica o'camiaho. Ene emnny de Deus da pereicdo criss cheio de excolhon ae gan0k, de. preconceiton © fleas augestoes, quases mere Drecito nto €'um médico, mestre ¢ gust fine nore feferiidaden da alma, disipar'as trea dt Inelgeece, © condair a passos firmes na via da virede? Porque, a necesidades idéntcas na vida temporal ¢ aa vida sobcenatural correspondem certamente merase andlogos, Deus, com efsito, 30 to admirfvel e perio. da harmon reblog tic putalelsimo mnifnta’ a ordem seorrenteea aa amas adoirvel © mbline| Epo, na orden fae necemfio para a alma dase melon, messes Cae tet Airectoreapiriual. 3" —Extensio desta necessidade. : 52 pecan, em gels tion ov que tendon 8 perfecto, come se det tan vavbes apheee ace ‘i fda ei dy cua ey area a palaern de Jeaus: sete pose, se a ene feasts perfictas ests "Aide tes ce Rehr Viste da profiade religisa teem obigane eerae fara ‘cl sais artcalarmentes logo, nectar todos expeciaointe a etes tiie i if extto em estado de perfelgho, cone oc & omsseerdotes.” Ent ansergto fantacy ae a) Ne Sccaava Escurunad) « Vae gui enpients mrcrssDADE DA pintecko 1 ‘itis in ocnlis vesris, et coram vobismetipsis prudentess Cs. v, 21). «Nolte esse prudentes apud ebsmelipscts (Rom. x1, 16). Fortano, por mis vrtado que sean wcitls dx Santos, nfo péde 0 homem confiar plenamente ems, lato 6 nas luzes da pr6pria razio, como aqui nos adverts © Espirto-Santo, % 9 Na Docrama 908 Dovronss pa Tonya. pees ie) s Res. See Sants Apetinbo tee 4 Asso: sEieee pone len rao Samo sons av cota re Bio bigoha ion anos! pants nse oe Avergncan tm colgs que sem gue tn Sonn Gi Pate Chines: Myron uty cult Sesariaet eaeemny Bent fas mse so doe contacts tart rey nes Bet fom wands ae cay a Ma ene Tor coma dg Jere € tess cent eagaende Sen msano's aise apt er eee te pete mes cas aie Soe See rene eee eon ee pen pig 9) Na Rasio. ‘veres te péde o homem formar julso seguro, sobre 0 1 eae wm me ae BS ores tocoie ena a peiears bes scat te enti 12 mrcpad oe bomscrencn 2)—Por mais sito gue shia o gréu de santidade a ‘que chegou vm homem,-easibes hi comudo. na vida Presinte, em que as difcldades to de tl ‘ordem, que se torna indispensivel um guia caridoso v experimens ado tals os casos de arider espritual, tentagice,escra et G—Mas, a dircocio € partcularmente necessaria ‘os sacerdotes, directores de almas, 1) Din S. Bosoentura: tAqueles que tom 2 tea carga. alas para dng dove dare posta ct prunes subimeicr-se por mu ver dikesaoee mets ara mim nem o Sumo Pontifice péde eximiree seta Obrigaczos, |b) BY uma verdade do bom senso. JB evidente que quasth mrlores forém a etponat- btidades, tanto maior 6 necceldade de lars Gena ‘Um pasto errado na diteogia duma alma poe iorse 4 faestas conseqiéncis produce no rebashoa oe onfiado doloroc repereuso. "Ey em dies, on pact tor com o dever do bom exemple, tem partealanone necesidade dma boa decopo, de forme 4 taisnt oe Si a palrra de S, Pfulo: forma gropitek ahione 4° —Rigor desta necessidade tie afiemars que asa to necesita 4 dire fo de consid, que sm els te tone Teprstvel oe loses cits, char a pevegio,Toda's nope ton excepgo. Com efeito:” s a) Péde acoatecer, por exemplo, que uma sla, ardendo em desejos de perieigio, nao encontre guia Que. ‘contuza efcarmente pelo ‘caminho. da’ vctede, Se. ‘comtudo se conservar animads de sentimenton de fami NEcESSIOADE DA puRRERKO 13 dade © generosidade, ¢ langar mito dos mejos a0 seu aleance para se orieniar pradentemente no caminho do ef (meditagio, exime de conrcigncia, abertura de alma fem confissio) ‘Deus recompensacd a’ sua. boa vontade om gears extrdincas, Que virdo suprie 2 cyto do 8) Deas. pde fazer excopgio nat eis, orindrag han Trovin sc diac el eno de Etptsto-Santo as necemidadss da sina Eo que dit Grego: bana qe de tl Bes sete es de i an Tues e lighes, do Esplrit-Santo, que embors thes fate exteriemente conselto damm gus homanoy ove vem perftamente & vor fotina daguele ques toraos feu Mestes (Dil 3) ia a salvagio? Jé vimos que de ordinivio, nfo 6 possivel avancar prudentemente ‘20 eiminho da" perieigio. sem direcgio spiritual. Vamos mais longe ¢ afmamos que hide hhaver muitos coadenados no iaferno, que se Yeriam sale vado se tivessem encontcido nesta vida um hibil dire: lor. Logo, a certos ppcadores € neces para ae sale 5°—A direceto seré necess varem, a dizeecio de consciénea, H—OBJECTO DA DIRECGKO 1-— Purifcar,robustier © aperfioar a sma que cainha pura Deus, langar mio te tudo quanto cons bun para conseguir tate desideatim, cis a ska mi so, ‘©. nobre munus do director capiitualy Hi, com fete, tr extdios a percorrer'no caminho que levs 20 fa; no primero a alta laonie, pargars de tose a2 inmparens e restos do pesado, dcapojese de toda 8 tears, Pee’ no segundo Wars C8 tn adorn Ga ahs Ro tera une idioma” mais Sante, cle Epo, Sespera da uniao percta no Gea A’ dicegaa 14 pineeGKo apodera-se do homeln desde ostseus primeiros pasos ¢ aula cuidadosamente todou on prépaativos part snito Sop oe re ere oo phe: pegs ieee eo aay ein a en pepe REQUENCIA DA DIRECGAO A requtncia da direcgio depende das nectsidades dda alma e do meio om que st exerce, ‘Manda a" prudéncia que pelticaments se obseeve esta regen: 1." Concoder qunita aeja, necessirio ou striamente atl; 2 Cortae quanto seja inconvenieate 00 nto.contenka wtilidade real Inconvenientes desta ordem, que variam consoante © meio em que se vive, io, 0 dar nas vistas © caunae esconfiangas; 0s z8los ou cidmes} 0 perigo de afeigdes hhumanas; ‘as_perdas de tempo, éte.' Transcrevo a este Feipao am capilo Go meat Le nent a cn sions ferventss b ; BCESSIDADE 54 DIRECELO 15 Confissio qiiotidiana 1). Para os pecndores; Se vveres a deapraga, de eae Os peeado mote ernonante quanto antean B tte ret fata por Jeep pron opeado es que probe octane 8 Mesa’Sant, nostra nc Sores de toto mérito © nos coloea em estado de cone mete. ‘Se, portanta, no principio da fa eonversto Eial'e toa raquea ea sujlgho soe mvs hibites, qu, fio obatante fesolges © esforgn, 6 raro no calres Gtotdanamente em "alas graven, nao recelen confess Ie tor on dian si6 que chogocs a tunfar completa= Imente do al. 1), Pare as, almas piedsas.—a) Bm iegra, ao deve Linh Prt male snheta eke, Sof ai eat ape noel e,Serte' Bnvorecera se mals dot yeaa ne does ‘doe Doria, tedobeatiao peigo dh retina, daa ens ripeas erlcas, sem. devida compenacio? Bache arto cater um ence Ge taba incomportivel &) —Por expo, poderia peitiese a confstio Ghai alos quem Deve Shaman a ren for mata epi, deinen rene xemplo' de cers santon, come lemor de 5. Calon Bor- sfomes. Fra doso deve 0 Director mortrar-seexcesiva- ‘pente dil em recoaheces wins fal woeagio, tatendo-se Partcalarmente. de mulheres ov de pessas, avicas de Bonsolacdes humanas, de piedade mie cotincea do que sincera, de ieiay acanbadas ou escroplonss. Confissio hebdomadéria regen geral pars as pesstas piedosar,—e uma teh i t 16 "omices6 oe conten Ima. evearstica aceita com ageado esta pritica, tanto sis que a Igreja a aprova, concedendo que lucre (Oda ttve.o hibito dese eonfewne todas on cto das, Prien ‘mul recomendsve, sem cs, & mocidade, ois nena Gqnra. da vida mais ge presi corns Go reqeneta overs ds, bam chi aor 2 neces de lates de drcoco anus puta se chegar ur segura formagio de-conscitncia. 3 " ' Contss 0 quinzensl Hg dloeeses_ por exemplo a. de Namur, 48 qu concede & Santas fs a confss8o quinsenal, a respe= fovde indulgéncas,o\privigio de quel goss a8 perbssy fqee te conieasm tod te bits ti, raga ete muito Precloua co grande’ provelo pare at imam que em, Eomungarers toes ou quel todor'or dis, alo sentem tecestdade de ee confstar cada semana Contisso puensal so mais miso sem striog incémodos, ae contenara com's confssio mental, _De'forma que vida evearfstien epnfieto pertien, de mer.que sej, no #20 incom= fatvete cont 0 capirto di igre, gue tomb concede Ealmas que comongem digra od quis davamente a flcidnde-de lust sem confteto 28 Tndulgencian, que a reaipenioas_com eftito de tonscitnc'a formada ou jf esperimentades a vide eipiritast poder lavve Wa ae voroca, confessandonte apenna de mes-ame2 onde’ ee maior tara os confemorey enka css caridade posse pes, que no preisando de Sonscios.especis, proseuirio tio obetante com wer Gadel picdat, © 30 mesmo tempo darko lugar 205 Pe- fadorce ow # alae necesitacn. i Indulgéncanpledvan, Que requerem conSseio: quem ssecessipane DA DIRECCAO ” Igual conteho para aqueles que, nfo posiam cones tar-st'com mais feutncin quando oa devees de etado bu a md vowlade da familia 0 180 perwitam. Saibam, Sem deixar n comurhto, fret 0 silico de consis ue thes nto 6 nec 1V—0 PADRE E A DIRECGAO DAS ALMAS P? certo que. podem enconteaese fra do sacerd6cio, peistas competentes para dirgir outras no eaminho da perfeigho, isto mais em particular nas comunidades re- Figiosas. Comtado & preciso rezoahecer que & 0 Padre especialmente destinado pela Provincia para fuga 10 Shits e elieada, Dat 4 obrigacto no facerdote de se formar apto para Ho alto ministvig ede se aplicar a fexeretlo com o mais ardente atlo. Velamos em que se funda esta doutrina Na Eseritura: iadapensivel te Bene... Cslmo, mas a0 mesmo tempo fort, devs gue: tor enirgica,tentsniente 9. progress do penvente; ‘fo Sbutintedecepebes ® contariedades, compre rewigorat Se continuo, impssionar eetlutamente, € a0 tants for triste, 4 imitaglo do Ambrésion e Prancissos de Sale fom tm vigor todo apostlien,devonuciar or ollos dt figes. corrigir com oeombncia or impradeies ¢ fot Sfores- estima som condescondéncin es alas Go ata tempera, aque Devs chama a elevada piedade © a8 quate ‘fo deculpa falas olontariamente cometidss>. 40—Carltativa — Com frca © suavidade no em: piigo dos melos « proseeutto do fim, procede, diz a Eseritura,a divina Sabedoria, «disponens oma suavitrs, ‘ouAtiDADES DA NOK DIRECTO 25 onde vemos que 8 firmess bem entandida deve seves tire de-docara © suavidade. Cont a sua encantadora sie plicidade adverte-nor 5. Franeito da Sales que € muito fais Kel apanhar méscas com unia colhér de me, do que com um tonel de vinagze, por isso, 0 grande segré do. que éste Santo possuia em strair q\si as almas para 35 condusic a Dev tinba 0 lundamento na sua ineagott- vel bondade, porque para iasiauar a devocto, procurava, primeizo torné-la amavel. Ora, esta bondade Que arreba- os coragdes € thda pacifucia,afepto, dignidade, abne- g4(d0 © dedicasto; demgradathe tudo 0 que fr excesto, {Polo que a6 so abrign na alma paces, serena e tran” ‘ila; desvia iastintvamente para o lado toda a paixao, que venka a viclar ou detsepar 0 coragio; igualmente Gistante da familaridade que rebaiva e da rgides que repels, descoahecs 0 rigor implacivel © a indulgencia, comprometedora..detesta, ora a severidade extreme, fora 4 sensbiidsde mesquinha e ridieuln.-- trata com eferéncia, mas conserva dignidade.. sabe dgrseintei- ramente, mas sem nuaca descomedirse, inpira ees peltoe desperta confianga.-. toraa-se agradavel, 20 pelo refinado egolsmo, que tenta conquistar aleicbes © Feconhecimento, mas porque 0 sea object & tomar suave um jugo que pest ¢ dlacera...; nunca despede a alma que teve de escalpelizar com amarga censura, sem primeico. verter ao seu coragao um balsamo consolador fe incitamento ¢ suave teangilidade 5°— Diversifioada. — Embora scja "sempre a mes- sma sis linhas essencias, deve a dicacgao ser varias © M6 acomodada, consoante a9 diferentes eepécies de pese as a que se tefere 19—Pecadores, almaas tibias, almat piedosas e al- sas perfelas. 2.9 Criangas, j6vens, cstadantes, adultos © vethos. 3°—Casados, celibatéros, rcligionos © sscerdots Bee pee i vbllte J eoncimt 4. —Pessias de consciénein rectae pessdas de con scitncia ererspsloss. r 5 Pessdas que lngrestaram oon estados misticos, * Nos eaptulossubsequentes nos ocuparemos em pat= thsta desis dfeentescaasen de pessdas no que fora a dlegecdo espsiteal: Por agora, transrevemon a propéat, dc nos cin, em conlrmldade de iin, 5. Gregri, fap: cNegue ens una cidem cundtis exhortato con Fruit, guia nos cunctom par morum gualtas adstrngt: seepe famave alls promite. et metieamentom. quod Fuge mortum immo altri iru Jongit et pan uy, vitam fortum robera, parvuloram ecat. Alter femque admonendi sunt vif aliter foeminae, quia iis gravis ero njungenda sant levior. Alte juvenes, Eig alter sens, quia ls pleramque severtas admon tions ad peofectiy‘irgy, tos vero ad meliora opera eprecatio Wanda componit. Alter inopes,atque ater Scbpleesy lla namgue offerte consolation solatium ontratebulationem, fis veo infers metom cra el loner debemuse, cAlr Tacos, atgoe aller Wits; I> tis wideectinferenda sunt triste quae sequuator ox fuppic, wstibos vero fnferenda laeta quae promittun- tar ex regnoy “Alice subject, atque alter prac los ne sobje- tio Sonert, ists ne loeus superior extol ile mle Sts quae Jubentor aplenty, tne ples aequo Jabeant Gute compendtors lf oe humiter eabjaceant Ist aperatce precints, «Alter tapientes,atqu aioe hee betes i dmonendi sant ut slant amitere quae sci= nt ath ut appetan slr quae nescion. Aor” impadentes, alge alter verecandi; ios sam@ue ab impudentae vito increpatio dura compesct ton" autem plerumque ad rliow exhorttio modeta cerpanits. "after impatientes alge alter patientes; ii dum, eponere spiiom negligent per mula, elm quae non ‘QuAL:DADES BA BOA DURROKO a appetunt, iniguitatum ahropts, rapiuntur, quia mentem fmpellt foror' quo non trahit desideriam. Inti studeant ‘llgere quos sbi necesse est tlerare, ne si patientiam dilectio non sequatur, in deteriorem odii culpam vitis fostensa vertaturs ‘Alter benevoli aque liter invidi: dicendum est benevolis wt cum proximorum facta, conspiciunt, ad suum ‘cor redeant, ne. bona laudent et agere recusent.» ‘Rimonendi sunt invidi, ot perpendant quantae coecitatis, sunt, qui aliena exaltatione contabescunt; “quantae infee ietatin, qui melioraione proximi deterioces sunt "Alitor humiles atque alter elat..» Audiant hunites quan aterm gute appt, quam tana quae ‘udiant clati quam sit tran quam aeterna quae peedunts gone ambiunt, CAPITULO SEGUNDO CCocigo fundamental da Direcgio de Consciéncia I-DISPOSIGOES GERAIS, QUE IMPORTA CONSE- ‘GUIR-DOS PENITENTES Sto quatro: —tineeridade pertita, —espirito a oracao, ~generosidade, —e dociidade, Se" futar wea ou ovira desias qualiades, veré 0 confessor frettado.o. seu zl -consataré com mégua Ge trabathou'em terreno extri Sinceridade perfeita Porque 6 nevessirin? — i) porque faltando ela voluntiriamente, strata mito naturalmente para o tremendo crime de sacrilégio fora éste £0 maior dos obsticulos & vida da graga, pols Coffverte eat veneno os dois princip Série humanas, a Penitencia e a Eucaristin; por iso Ticnmo, forma totalmente improficua adisogto expisitual 4) —Bm astuntos menos graves, mas atinentes 9 die reccin, fata de sinceidade inday a Gro tals 00 Me retoage o gua epiianl,« da procedem uites vere Bo" Echoes Gerdncns,desscvtadas © até nocivas, Dit & She Scepeito Se Erancico de Sales: abri com sincesda- atlas o vow covagio (00 Director, manfestai= isrosigDEs OHRAIS 29 the laramente 0 bem e 0 mal, sem disface, nem diss- inulagto; desta, arté serio bem examinado mais cuida- osamenie, 0 mal corrigido e prontamente reparado teres conforto nas afigdes € moderagio nas enasolagbes (V, devetay 1, 4) 28—Sua extensio. 4), Sob pena de sxriigia, (6 doctena da Tgeja) & cbrigido 0 pentente 2 dedlarar em confusto — i parte chia de. Sorictlos invencieis,extrinseeos 20 Sacrar r pecndos morte cetaments-cometidos, ‘cline, acco a consiéncia, com indicae we cada fala, do mimero de vezce exato quanto 0 Pa Mire creunstncas qoe a oadem- 1b) Além disso, das mencionadss palareas do Dow tor da piedade se conclui que 0 penitente deve levar 0 {rector exprital so conbecimento de tOdas as suas dsr (posgdes interores, como sejam falas Principais, difent- Trades, tntagdes, inclinagies, esforgs, éxits © revéses, femim todo © movimento da sua ode interior. 30—Como conhecer a falta de sineeridade, ‘Se Deus concede, gor veres, 203 Santos o dom de tte nosfatimo dos eoraches, aos eacerdotes de vida inte Hor lo recosa as gragas de estads, necessirias para © flesempénho cabal do seu ministério © até no que respei- ta ad caso presente, 0 com de discernir as consciéncias. "Demaisy a privien continga de lidar com a6 slmas, confere 20" dirgtor sagér © experimentado, tal como Scontece aos jf idosos caltores da medicina, dados bate fantes partum diagnéstico Hell © seguro. vim, aos jévens directres de almas apresentamos alguns sinas, mais ow menos certos, da ado sinceridade do penitente; € caso para supdr reticdncias eulpiveis-~ 12) quando pessOas de vida evidentemente pouco fervorosa x ae ey 30 insogKO DE coxscomnere sei apeesentam ni coafsio. com ealado, manifesto, para 26 scussrem ama o¥ outra falta, de ordinério, ins Ealficntes 2) quando, sem piedade verdadeira, teem Gots sempre a mesma Srmula de acumcao, ainda que Ghredadas cm sias difculdades interiores fazer a5 eclaragies muito a0. ad leve, truncandoras at6e tudo resuisem noma rectaglo maguinal, sem nunca necessit Fem um congcing of elueidarem uma davidsy <) quan- fo pessbas,exteriormente exemplares, so absteem, num melo onde € notivel a frequtacia dos sacramentos, de os procurar com assidaldade, padendo faztlo sem difculda- Boyd). quando pestis) liga pouco timoratas, se apre- sehtam contra 0 costume inguicta e sobressaltadas e a8- fal apenas. proferem os. banalidades uovais das outras Canfissoes; da mesma forma aquclas qle sem serem fecrupulosan, s2 perturbam: eycoalundem, a0 ouvirem falar com eilor sobre. as verddes eterna, novissimos, fcrilégios —ou ainda, em casos idtntics, simulam nao Suvir 0 prigador: /f' também as que, longe de passa- rem pela provagho das. sccuras espiriaais, manilestam Dpronunciado tédio pela oragio e actos de piedade; g) Rnalmente, quando pessbss na aparépeia piedosas © core tantes por carietes) se mostram, a0 comtsio, voreitels tna esostha de coniesson ou prelerem qudsl sempre con fessor desconhecido. 42—Que cumpre fazer para conseguir a since- ridade em confissio?, Deve 0 diceetor: a) cénguistar a comfanga dd pe aitente por um porte digno'e reservado, bondade pater— ina, discregao sem limites © infamada pigiade; ) faci « Ttarsties 2a comnieagbes custoras, evitando a0 ovvilas apanto, admiragio of descontentamento; sostre, pelo Contrivio, bonade tanto maior, quaato mais custost or 2 confidéneia. particalarmente tendo a eeus pés alas tlmidas, pusilarimes. ‘Chegue mesmo & felicitar diseretamente o penitente pisroagbes omnis sr for snore ao Lote 2 sine mae ta e simpatia; @)_ 20 mesmo tempo, fré por conseguir 2sbertura lena do coragdo, mediante pengunts. bem ‘icolhidase bem por, Quantas ven Beard purpreendido por revelagDes Incaperaas, se soubor intesogar com ace e propéstol So. anim nao fzer, a0 apenas se contentar orn a8 acunagber que sspontinenmente The rem, sobeetodo tratando. com almas posco comunicativas ou que vram + em mele bolalos, eolher! muito frivlorrexitdos, bem Gamo pore e esté seri o teu trabalho. Cumpee por tanto Indagar minvciosamence, porque R& pests, Que giecena ism since spre lvataa em Ie in de catdade particularmeste ra porta do veo, que teeibr sphere lo vi. mal adanty 99 Confessor Ihes nfo estende & mio para se desventar com pletamente a : ‘Set ignortnca? fais vergonia?. As Grune pédem ser muitas, mas o certo & que o facto frgoetemente corel torent tmortiepio, pars que Dest thes ‘conceda a grata de omitdade t Enno Torte para trnfrem do vio reeio © ‘a repagndncia, que expermentam em te cones. Espirito de Orecao necessirio a tddas as almas. Uificoldade de expressio?.. Stndo Deus o principio de t6da a vida espiitua, hhinguém pode caminhar para Ele, nem adiantar na per {eigio sem 0 seu concursoy isto 6, sem 0 auxiio da grag Ora, € let geral da Providéacia que 2 graca =6 6 concedi a a quem a pedir com insstencin; “egut petit aecipit. Exortar, portaato, e levar as almas a pritiea da oragio, € provocar a intervengio de Devs e garantir a primeira ccondigao de progeesso: «guanty magis Paler vizier da- ‘bit spiritum bow petonibue ees.” Da alma que descore & Pe pt eee 1) a Ee nolo comated foto pela cot na a emperor mors fn Po gen Goaades © loposiies natin: gee tear im ue Verda ncaa go Sn ne i ee aco se Ne we praca. 29 — Em que ednsiste o.espirite de orci. ane Tite hed at ae ~ opservagio: Se pst agora nitimos em gue @ ci en EN re, ors resents, mo € spe om Se te clout arcu imprtnsin, Pe ‘ees ck ans an soma adn, favors 0 rem see er edo eanguaia ata depen pore 0 Mere rata lpr so que sob despre a8 ee ca pet io i ina com Dev, ts Ge tomers ma ign, exceente © comple we ee diaider sts ne pe toda tr cece ts as aka, pono er sec 8 vite pose P Goat €'o Director prudeate que fobrecarrgs com tee spies inisitrente os pentente, Te des? ora wal de eneonco ao exmprinento doe set eu sade, ov on precipita por excess) aves OP oreemento ete epntsls © 6 ie oP ge ato. noe comegon va eptual: a isrosghis cas 3 porque os longos exertcoe de piedade, por relamarem frande exfren,levam a0 desalento© fdo,tlve, aban Sonar ua pisiade muito bem enctada, 3¢-—Expedientes para conseguir 0 espirito de raga. 2), Instr 0 penitent 'sibre a neessidade da grax 26 importa doo ses dois pripiosteoligicos sto o &co das pala- vias do Salvador: «Sem mim nada podes fazer: 40 4H pee, retby. 0 gue procura,tncontra cao fue bate Sirs: ceria Gun € peta perme’ ct Alma ¢relembrar mites vous, porque, fansformaday cea ‘onegts, dio Tespulso e estiulam x fecorer contnta: sente » Devs b)—Sugerir inoocagdes breves, fdceis, que lembrem a alga as suas misérias e resumam as suas necesidades, ‘Temos no Evangetho ‘grande o6pia de tais invoca. ges, e, nos livros de piedade, boa restaha de oracdes Jacl «Santor, tend pldnde te min!” Sener, fe quiterdes, pode curarme-. Seahor, aquele’ gus aly ea efermons< teeta” er Sawele a ©) sLevar pourapoucs 9 pnitnte a0 enprgo free ete desis jaeaatras:” Print, Rslage fe Oe ffs trains: orgdo darby da nites antes Sept das elles. 30 no 4 fra completa See tz oragen, to menos ut Paso Noto mul fest tor do, un inl da era com ff ardeats peda, ef de foie interven, durante 0 yas tober acs fora. quarts de hort ccs © petiaaraents nat dearer conraredades,a'pitica dan jeaiinn Sy—Acos esermos de pitade fics de price Golacas mio ‘sdbre 0. peta como prom deer de Deut. erguer placate 0 oie ao ea, jar o cruciixo,... olhar para @le contemplativamente, Eitdee uma imégem'piedoen... descobrieae diante dona fgrela, duma cras, ete. Tado-isto reavigora os sentiment tbs inleriones, prends stengdo, Gali a oraclo e, Fean indo sdbre 0 intelor,alicrca firmemente o espfrito de Elacao. Erde notar qa, nites exerclcios, a simpulari= dade © a afttapto dover banie-se implacaveimente )—Cercar-se dum aribiente imprognado de piedade: — bjectos piedosos, imagens)... no qarto, ao) trabalho, foe livros--. que lembrem saudveis pensamentos, transportem para Deas, : f)—Inerropar 9° penitente sore. 0s esforgos qe tem feito ¢ om resultados que tem colbido no, exercicio. ds priticas aqui enumeradss © acrshund-l a declarar se 4 dase respeito, F y Genetisidade 1° —Importinela, Na obra da santificagio salvaca6, dé Deus 0 pri meleo paseo, esperando depois @ nossa eooperacio. Cadi raga que nos concede, exige, sem fltao nosso concur: So, dé sorte que a acpi de Deus @a posta teem desir insepardyeis e marchar conjontamente, para que seja,20 ‘esina tempo eobresitural e meritéria a prétiea da pie + an ancoiaeaibes a dol ad x fOrco. © portanto generosidade. pg serf 0 progresso espiritual, quanto: maior violencia. wos = foerdes a vee mersots. rie inci ee a pisrosgBes Geass 3s 2 —Como conseguir esta virtude? Ccampte: 2) —Acioar forkenente a vontade for na ees aman t arraston, it 6 cae 8 0- et Ie cin expen” 08 sentiment, tobres Nettee Piaeetpowtl 9 corago. Alem don maior ge Se etna pt bn 8 ee ome ras ae eagion pevtunic on motos eseciai, que a oe eric eal on tl virtue, 4 obervinia de Term Me "Gever Os. nobres senimenton do Seo, da gia, do amos, por ui lado,—e angbes 08 Peal Siena Strenta‘esohida, tl Tetra, meditagto da ease aia eta, por ouiro, —conjogando rardes © estonia Sn a circa « ian iniSlnos para vitade Se 8 forties Canlaon ineendem-se-de comogto © de Hrs dove 1 incigencia, 8 alma 6 arojada part re otagbes mai inceras ¢ agndsimas. Tee go tate proven. por motos diferentes € asin ha aretgado ne tna o epi de genero~ Sete ‘)—Despertar de continua no penitente a ecividade apirthat por onus precaas, praeas « aprpriads, capris Pas gaa vente genero Je Vida © Ogu See yer trea dow eafogoe realados...j aim ei a abun a vontade e toma presies 8 geneos- fade. )—Steundar com patsoras de incitaments 0 goo pententes vin elogio. crete. df ners & sina 8 soufeenRutnana je ae pee nectar reaie Ae te aprovaete' por iso quantas vers virto & mae ap abutments © iabrcla, as almaa, se de tempos & {iipos_o eonfesoe a8 nfo felompera oom textemunhos Ge Bade! Cuidado, encanto, com 0 amor propia Soom nn feces natarais! Por iss jalgamos mai pro- SRE S's chmvidar a ala a dar casinas grasa 20 Se- +o Th +e * vse cnet hor pelos éxitos alentgados @ graces obtidas em Fmpbrilne como penifacia, sacramental exerci KConhecimento e acgao de gragas. Docitidade EY necessiria, porque s¢m cla & indtil e baldado todo-o esforgo do confesror. _De que vale eatudar bem 0 [etcroc da alma, sondar ae-suas necesidades, mostrar- inne laramente 9 sea estado, faner-Ine a8 preciats adver- Tents tagarcite consclenciowo plano de vida, se, bor fits de doullidade, cla fen om 25 suas idéias e senti- ifntos, e seguindo a peOpra vontade?r.. E° ‘conto Too que acomtece a tantas almas que passary por piedo- Shot Se ago estio em confto: declarado com 0 contes- BEE! seem a habilidade ‘© astdcia de o arrastar ao_ seu lua de. vere ardilosimente Ibe ditam a decisio a Beene 8 Tafetzes! munca Ibes seré aplcivel a palavra Beccles + Vir oadion Toguetar gieorae>. ara conseguir esta vstude 6 preciso:* 1.) — Per ‘madiy Ga nevesidade primordial da oPedibacia, arreigaa~ Seto. espirio esta convieglo: 4 pela obediincia se pode aleangar 0 chs. 28) —failtar a sua aguisieto,'conquistando a sim pati J) panttente por wna bondade t6da paternal © do- Bicagao sem limites, 45) — No fazer imposigts excessivas : 9 superior ‘que altzapassa os lmites do mando, nunca ter autorida~ de real — 42) — Quando haja de impir um secrificio. pesado, so Sima com palavras mais ardentes para sent: Frchtos digacs © magoanimos. ia $2) —Nto enquecer nunes que 0 mandar tom fir- * tortuorss vias david. espictual. ‘IDs. soBRENATRAL w ‘meza © suavidade opers sSbee a vontade saudéve su To Sofende so ene una fora misterioe, eo ee to é'a mais homie submisio T1=PRINCIPIOS GERAIS QUE REGEM A VIDA : SOBRENATURAL Deve conhect-los o confessr, porque slo farts la~ ‘minosfarimos, que, projectam rsioa abundantes eObre 25, ‘Sem estes peiacios portanto sem orientagio, sera faclimo perder-ve no Birinto asyar complica, das leis que regulam a diceccio a8 amas, Trsporta, pois, estudi-los: 1e—Prinefpio primelro: A ief primordial da vida interior € x seoniormidade perfeita, absoluta, quanto possivel, com a vontade de Deus» TAs lei que observa a vontade divina com relagio as cflaturas, S30 a8 que devem regular a nossa atitude paca com clas 2)—Quando Devs manda, prescrevendo ou proscre- ‘vendo @ uso de tal crintora, Urge obedecer invariavel- mente; 6 uma obrigagio, que pésa sbbre a nossa liber~ Sade: graze, t6 da vilnglo resulta romplmento absolu« fo de relagoes com Ele, Zee se apenas a arrefece. 8) —Quando Deus aconsefha, 6 convenientisimo obedecer aos seus desejos, porque Lhe procuramos gio- Gar frendo-o, © adguirimos perfeiglo e merecimento. , -—Se, por excepto, quer por intervencio directa dda sta Sabedoria, quet como mais vezes acontece, pelo feuao natural das causas segundas — eujo exercieio segue Ta soberanamente — Dous nos coleca om situates inertde bein, $6 temos 4 curvar-non reapeitosamente perante a ‘Shad determinagBes, paternas © sapientfsimas. Em resumo, ¢ indaponsdee! a conformidade absolut 8 nace om esterscn > * com a vontade de Deus; tanto na acpdo (mandamentos © onsclhos}, como. no afrinehe, a4 dias aeae patente, ‘que num Wo ininterapta nom teapsportand a cea, Demonstragao. — A propriedade essencial e-prima- fa tua pelea Laer hietotene ede Creador, Gidria divina e péffeigio siumana, eis 0° seu Sot bide Dae ore Fig fen, erage eon pgecbre Fe ers a i em Hee fori De win ale capi aegis ares SES cae ete ne lama vida stbiamente ordenudal’ ‘Todas ay ouese oe E qual € a“inedida desta com; articis las cria~ Pereicdes, eis, na sta cssthcia,.a vida"eobrenatural © Perea! is 2°—Fungio priméria da Rotividade esptritual, ion sonneNaToRAL, 39 EY dupla esta fongio ¢ portanto duplo o Principio’ segundo: a) Razer di peudente, servindonos delan segundo as indicacdes divie fs e emauanto, aproximando-nos de Devs, ebnteibuem pra complemento sobrenatural do nosso ser 4) Smprimir progressivamente as tneuldades ‘morals*a devida preparagio, para que se prestem, em obsticulo, & acgio da ala, no uso das Griatoras, em ordem a Devs. Comparagio.— Fara compreensio paiptvel son creta Sets teeny inaioeson 1 roma ant constr, Sob a vgilings de Deon exc pela qual quer soit fe cous “on dgelus waves coiesndo om por ty 8 mee aids que abe, ann oo age onto cols ve coloctlos 3 proprio Devs —e exten slo on aconecizentos e cone traleludes que a Drovideacis ervia sa sla aceite Sh robe pet lon; ya a coleenr ov que Glam ae 40 ae Ceeodneon denis av trates, peferingo mate fegelando outrun, coniosne ay iaieagies goo a grach inp 3°—Disposigao fundamental da vida espiritual. + Principio tereelro: ° basilar ia vida espritual 1 Indilerenea com respelto is criaturas. ‘Trata‘se evidentemente da indilerenca amtecedente, {sto é, que precede as inspiragdes da graga, porque ces fa iivediatamente, Iogo que Deus convida a vontade a pronunciarse portal Ou fal objeto, Dotada de to s0- {2 disposiedo, a alma parece eaquecer-se das inclinagbes fda son natureza © recuen inspirarse nos encantos das ‘ous criadas Emquanto Deas the no sigafia a sua vontade © rndo indica a8 craturas destinadas a seu) uso, olha-as a tbdaa por igual: riquiza (ou ipobreza, alegia. ou Or, fina bo abjeccio, nto se pronuncia para um lado, nent Ce oe ize, debsa a seleegao anicamente a0 Soberan ror cn mie o abandon Seen Rezko. — jo plano geral da Pre tora tom no mundo, utlidade propria fungto peeuliat idénela, cada cri {org tua sarcou a divina Sabedoria 0 sea lugar, coor omandowas entre si conscante as mucersidades © aptidses Scelprocee «segundo a8 exigéndias do prépro fim, Des HeeP a ee logar € langar « desordem no plano da Providtna ¢ frastrar a obra de Deus. "Er ridente que a¥o.pertence 20 homem corrgi divinas deporigBes, como seria GQuerer aufere cclas uma utiidade que Deos thes nfo ov Qiigou. Nao deve, porianto, alimentar prefertacias, &, eumpre tornar-se indiferenle a dat ‘Bates princpios expoe-novlos Santo Infsio admiri- yelmente: © homem fo. criado para comhecer, amar ¢ Wipnir a Deus tal € 0,80 fim, e, realiando-o, tem 0 Gea asegurado. * Oa outro sere, exlocadon Seve utes deen, emqoanto im volta do homem, 810 re © cobhecer, amar ¢ eervir, de sorte que favoreorm, © absense (quando extorvam a prosecutio désie fim. ‘Daf em néx, Sauiferenca, mals completa pel criaturas oenga ou Gaede, riquesa ou pobreza, vida prolongada ou breves Hones! oa hemihg¢ao, tanto nos vale, porque o objective a6 wm: considera meios para o fim citimo. II1—MEIOS GERAIS QUE CC GRESSO ESPIRITUAL ‘coisas criadas tntcameate como OADJUVAM 0 PRO- ‘Sio tudo aguilo que secunda a alma na sua acgdo € eiforeo para se dievar att Doss, gee ator, icon de done eategoria procurando-Lhe maior Jen” conformidade gam 0 rea beneplito. Co * Boje on menos, a todos of estidion da vida sobre Towne, gue actooans UGA DAS OCASIOES an ¢ impulsonem os dois agentes fntimos da santiicaglo, — S.grugn ea vontada,—a saber: op sacramentog 0 exer~ ekGe as ‘piedade 0 ambiente lavordvel; 2% — outros Gre decemBarapam des obsticnlos, qi paiem esorvar 3 Beicadade.copertal, © io: a foge das ocasides, a uta TeNtrs as tentagdes, a mortifcagio, 9 cepulsa das ilusDes $Potcconceltas © Rralmente a pacitncia nas tibulagdes Comectoos por estes dkimos. Ms [FUGA DAS OCASIOES ‘A.—Da ocasifio em geral Ocasido de pecale & t0da a pessda ou coisa, gut por te tren tern a fener «Deas, pre Pee cliquando arrasn pare © mal com tal wolénca que 26 com’ muita difeatdade e, portanto, em ircamstincias Fara te pte superar; outa sorte 2 oeasizo & rents 1.°—Afotivos que tem 0 Confessor para combater as osisiben de pecado: a) —0 primero apresenta-o 0 Fvangelho: set si ocdlue twos seandalzat te, erwe eum Cr pislice abs te.» — Quando a propria Bondade pro- fee Go severas paloveas, podert 0 minisro de Devs fengiversar ¢ deitarse em’ comprometedora inécia? 4)-—0 confessor 60 pai espistual das almas, que Ihe extig confiadas, de sorte que deve procurar-lhes todo O'bem, Como desvelo duma mic, chein de ternura e de Gieagas pare com seu flhos; ora, todos saber quanto sere ePata aoilcins e pressusorta em prevenir 08 peri- ‘oe que possam amencar's pe: intrépidas em os com- Eater habeis em os denviar. Eis o modelo que deve imi- tar opal espiitual: mal 0 perigo apareca, sea eolicito To Gebelar: doutra sorte, seek comparivel A mae que, Gor ventura, deixasee entre as mios do Sbinho, a bebida Petaata, que o eavenene, a arma cruel que o fra ov 0 eiro devorador, que © péde i famar, eee 8S a inkesho De eoxscenera roa xs ocastOes a ape Dos penitentes in casio de pecado: B.—Da ocasitio em especial ‘a)—Para remedlar 0 mah 6 preciso conhect-lo; por 1. Dangas ¢ baites {soy havendo.raz0es eftins ‘para supér 0. penitente em ‘casita peoxima, importa Znvestigar cuidadesamente, a6 fe adquirir a certeza: 6) se de facto, conclui pela gravi- dade tia ocasito e adverte que, devido 3s palxoes e pre- Cconceiton, a penitente a dissimula, ou descoahece, dicla~ rethe imedistamente © ergo, pols seria crime deixé-lo fa sua inconseiéncia| 2) — Sob pina de Ihe negar a absolved, obsigue-o a retirar da ocstso. préxina, e¢ & fpossivel; “pois ¢ indi posigao grave, que torna irrta a absolvigto, pérmanecer fo perigo iminente de ofender a Devs )—Se 0 penitente ndo péde, sem inebmodo grave, deixar a ocaito prOxioa, € preciso dmamiad-tofortemen- te obrigando-o a empregar os meios necessirios © efica- en contra a in funcin perigoss, de modo a evitar sem= pre queda mortal, pois Deus no faltard com a graa @ {quem envidar todot 0: esforgos. 2)—Quanto is ccasives moor graves etimsle © pe- ritenfe a eras mate forsee: ‘aga apélo 50 ge Tecuade, mostrandoihe quanto & nobre e digno @s0 Irene tempo um acto de reapeto weneragio para com ‘Beer, ert? tudo que O port ofenden "pin acto de flo ina endad tocorer no perio 4 alma, com todos os meio'pura a “Gu um ttingo, Blegdovee da slastiidade dos pene cipios pure itias cots Obrgagben, fenega 50 Confer Ser opmibes segura pars, em cons perplex, absover Toglinments; admiteas ve ate € cigeo” de, low Han, valeroe de tt opiioes para deixar 8 india © expontan so peg a ais que fem o devr He sta, eompreender mute wal a sot obrizeto, LS —Danga é wma combinacdo mais ow menos com plicada € exgenkosa de passos ¢ movimentos, extcutados Segundo ropras bem défnidas. Neste sentido consi tum arte, aesim como a msica, a poesia, a pintura, ete. Explcacse pelo instinto da nosta natureza, que n0s “teva a manifestar exteriormente por t0das as lOrmas, 35 fimprasbes fortes da alma—e fevolase esta tendéncia Paricularmente nas pesséas muito impresiondveis, nas {uals a itaginacio suplanta de ordinirio a rarto. Pode Sigolficar alegria e pode ser um exercicio de gimnditica! nize os Antigos, e-em particular eatre os Hebréus che= fgou mesmo a constitair ma prética do cute 2°—-Por ssa parte, os balles ao formados pela reinita de muitas pestiat gue danzam. Kavos de visias Ciptcien: Bailes de familia, bails publias, ailes de més- faras, baile de ceriménia, bailes de quermesse, bailades, , * ‘Motivos que tem 0 Director para retirar os peniten- tes dos bailes : 12— Cortes bailes sd0 intcramente proibides, por- me constonide dangas iicitas. This, em ncetos dias grande. admero de dancas porque txigem movimentos fetta, que a Moral apon- Eine ocasito proxima Ge'froseresIncivo. Posy s¢ Santo Afonso taxa de prado mortal um apéro de milo demorado, 0 que nto diremos dos sbrago, tacts © con- {actos de'teda'a expéeiey que exibem ax dangas moder- nee? Quem potert afar que nio sfo de molde a Trelie ivamtente as paindes) mérmente entre pessoas gue a bam foucamente ou maquelas que fo egels

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