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COMO SALVAR A

SUA EMPRESA
DO FRACASSO
FAZENDO UMA
BOA GESTÃO
FINANCEIRA
Prof. Othon Barros
Prof. Othon Barros

Autor do Livro ‘A Coragem de Mudar’ e Consultor


Empresarial nas Áreas de Marketing, Motivação e
Desenvolvimento da Excelência Humana. Reconhecido no
Brasil como um dos Conferencistas mais bem Sintonizados
com os Desafios da Globalização, vem Atuando em Centenas
de Empresas pelo país, tornando-as mais Competitivas e
Lucrativas. Tem se Destacado pela sua Oratória
Emocionante, Bem-Humorada e Enérgica, inspirando as
Pessoas a Desenvolver seus Talentos e Habilidades para
Alcançar as Metas Pessoais e Empresariais.

Acesse: www.othonbarros.com.br

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Como salvar a sua empresa do fracasso fazendo uma boa gestão financeira.

Você sabia que o Brasil é o país que tem o maior índice de Mortalidade Infantil de Empresas
do Mundo?

Nós brasileiros temos muita iniciativa para abrir novos negócios. Muitas pessoas arriscam
tudo que têm e abrem uma empresa com a cara, a coragem e o CPF e, muitas vezes graças
à muita garra e inovação, obtêm sucesso.

Para manter o sucesso de qualquer negócio é indispensável controlar, com exatidão, as


finanças do negócio.

Para isso, é preciso traduzir a empresa em números, atuais e futuros, porque:

NÃO SE PODE GERENCIAR O QUE NÃO SE PODE MEDIR.

Para ter uma Gestão Financeira eficaz é preciso que a contabilidade da empresa elabore 3
instrumentos de suprema importância para se fazer uma análise objetiva dos números:

- Fluxo de Caixa
- DRE (Demonstrativo de Resultados)
- Balanço Patrimonial

O Fluxo de Caixa é responsável por registrar todas as entradas e saídas de caixa ao longo do
tempo. Já o Demonstrativo de Resultados tem a funcionalidade de definir, todo mês,  se o
resultado das vendas no período deu lucro ou prejuízo. Por fim, o Balanço Patrimonial para
verificar os valores dos ativos e dos passivos, para saber onde está o dinheiro da empresa.

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Neste ebook, gostaria de me concentrar na importância do Fluxo de Caixa  como um
poderoso instrumento de controle e tomada de decisões estratégicas, mas primeiro vou
contar uma história:

CASO 2 PREGUINHOS

Quando eu tinha uns 9 ou 10 anos de idade presenciei uma cena do meu pai
conversando com um amigo, o Sr. Manuel, que era um homem muito rico, dono de uma rede
de padarias. Meu pai lhe  perguntou o seguinte:

- Sr. Manuel, eu sei que o senhor veio para o Brasil com muito pouco dinheiro mas
em poucos anos o senhor ficou rico e cada dia está melhor. Qual é o segredo de tanto
sucesso?

O Sr. Manuel deu uma resposta ao meu pai que eu nunca esqueci:

- Com certeza eu devo o meu sucesso aos 2 PREGUINHOS!

- 2 PREGUINHOS, Sr. Manuel? - retrucou meu pai espantado.

E, aí, ele explicou:

- Vim de Portugal realmente com muito pouco dinheiro, montei uma pequena
padaria e logo no primeiro dia de trabalho eu preguei atrás da porta do meu modesto
escritório 2 PREGUINHOS. Num eu espetava as contas a Receber, no outro eu espetava as
contas a Pagar. Se eu quisesse saber como estava indo o meu negócio, eu olhava atrás da
porta. Se eu tivesse mais contas a pagar do que a receber, eu sabia que a minha padaria
não ía bem, então eu me continha um pouco, procurava aumentar os prazos de pagamento
junto aos fornecedores,  aumentava as vendas criando outros produtos de confeitaria que
tinham uma lucratividade maior, caprichava no atendimento aos clientes, ficava de olho
para diminuir os desperdícios, cuidava do estoque para que girasse mais rapidamente,
tirava o mínimo possível de pró-labore e, assim a empresa foi prosperando. Hoje eu tenho
uma grande rede de padarias, tenho bons contadores, auditores, mas até hoje, quando eles
vêm me mostrar os resultados da empresa, eu digo:

ANTES DE VOCÊS ME APRESENTAREM QUALQUER NÚMERO, EU QUERO SABER COMO VÃO


OS 2 PREGUINHOS!

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Essa história ilustra bem a importância do Fluxo de Caixa, pois nele é registrado todos
os recebimentos e os pagamentos a serem realizados no dia-a-dia, além de apurar o saldo
de caixa disponível ao longo do tempo e criar planilhas que te informam com exatidão:

Quando, quanto e de quem você tem a receber;


Quando, quanto e a quem você tem a pagar; e
Levantar todo o histórico das transações realizadas com cada um dos seus clientes e
fornecedores.

Com isso, você  vai poder identificar a origem dos recebimentos, o volume, o destino
dos pagamentos e apurar o saldo de caixa à qualquer momento para tomar as melhores
decisões.

Por exemplo: você quer comprar uma nova máquina para a sua empresa, mas antes  é
preciso verificar no seu Fluxo de Caixa se as prestações mensais do financiamento dessa
máquina cabem na sua disponibilidade de caixa ao longo do tempo e, se não couberem,
você não pode comprar essa máquina enquanto  a situação do seu negócio não melhorar.

O Fluxo de Caixa é um instrumento muito efetivo para o controle das finanças da sua
empresa, pois ele te informa quanto a empresa tem em dinheiro disponível, quando e qual a
quantidade de dinheiro que vai faltar e quando e qual a quantidade de dinheiro que vai
sobrar.

Uma queixa que eu escuto com muita frequência por parte dos empresários é que
sempre está faltando dinheiro no caixa para fazer os pagamentos do dia-a-dia e isso
normalmente acontece quando a sua empresa faz pagamento a fornecedores todos os dias.

A melhor maneira para amenizar essa falta crônica de caixa é adotar a prática de
empresas muito bem organizadas, de só fazer pagamento a fornecedores em um dia
determinado do mês ou no máximo em 2 dias do mês.

Se você adotar essa prática, comunique aos seus fornecedores com pelo menos 3
meses de antecedência, para que eles se preparem para esse novo procedimento.

Com essa iniciativa você diminui a necessidade de capital de giro e aumenta a liquidez
da sua empresa.

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Quando falo de liquidez, é bom ressaltar que este é um assunto de suprema
importância para se fazer uma boa gestão financeira pois, na prática, as empresas não
quebram por falta de lucro e sim , por falta de liquidez, que é a capacidade da empresa de
honrar seus compromissos nos seus respectivos vencimentos.

Lucro, em relação ao Fluxo de Caixa, depende dos recebimentos que se efetivaram ao


longo do tempo, mas numa visão mais ampla e completa, lucro é o resultado da boa
administração geral da empresa.

O Lucro depende de como a empresa:

COMPRA-ESTOCA-PRODUZ-VENDE-RECEBE-PAGA-INOVA

E além de todos esses processos, depende de como é realizada a gestão do seu capital
intelectual, ou seja, como a empresa desenvolve seus colaboradores e cria um clima
organizacional de harmonia, motivação, cooperação e comprometimento de todos para
alcançar as metas.

Outro fator super importante é o encantamento e a fidelização dos clientes, pois a


empresa que não encanta seus clientes, não têm clientes e, consequentemente, deixa de ser
empresa e vai todo mundo para “Olho da Rua”, inclusive o próprio dono.

Outra conclusão muito importante é: Se estamos pensando em aumentar o Lucro da


empresa, precisamos pensar em Reduzir Custos e esta tarefa deve envolver todos os
colaboradores.

Sobre esse assunto, quero dar um exemplo:

CASO HONDA

Há alguns anos a grande empresa japonesa HONDA promoveu uma campanha de


redução de custos muito ambiciosa que tinha como meta reduzir em 1 ano 10% dos custos
gerais da empresa e conseguiram a adesão de todos os funcionários de “P” à “P”, do
porteiro ao presidente, que exibiam com orgulho o famoso Boton da Campanha onde estava
impresso o objetivo da mesma: “MENOS 10%”.

Todos participaram, milhares de sugestões foram apresentadas e no final do ano, na


grande festa de encerramento da campanha na presença de milhares de funcionários, o
presidente da empresa anunciou que a meta foi atingida em 98%.

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E, uma outra notícia muito importante também foi anunciada:

Entre as diversas sugestões premiadas pela grande contribuição que proporcionaram


para a redução de custos da empresa, a mais valiosa veio de uma simples faxineira que
convenceu o encarregado da manutenção de que deveria ser feita a troca do material de
limpeza de pisos que era usado em toda a empresa por um outro produto muito mais barato
e eficaz.

A faxineira, quando recebeu o prêmio, contou que tinha visto uma apresentação do
produto feita por uma promotora no supermercado que ela habitualmente fazia as suas
compras e ficou encantada. Ela levou para a empresa, limpou uma grande área usando
apenas uma pequena quantidade, e percebeu que além de tudo, ele deixava um cheiro
muito agradável no ambiente. Em seguida, ela chamou o encarregado da manutenção e
mostrou para ele o quanto aquele produto era melhor e muito mais econômico, o que o
convenceu, imediatamente, a adotar aquele produto para toda empresa, resultando numa
grande redução de custo.

Uma simples faxineira foi a campeã da campanha, mostrando que  cada um pode dar
uma contribuição inovadora para tornar a empresa mais lucrativa e melhor para todos.

Portanto, transforme a sua empresa em números, foque na liquidez e não somente nos
lucros e reduza os custos. Claro que não é simples como parece, mas faça um planejamento
que tenho certeza que terá ótimos resultados.

Como já te dei algumas dicas de como melhorar a gestão financeira da sua empresa,
queria aproveitar e compartilhar os principais erros que são cometidos dentro de uma
empresa e assim ajudá-lo a corrigi-los.

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7 ERROS DA GESTÃO FINANCEIRA QUE PODEM
QUEBRAR A EMPRESA E COMO CORRIGI-LOS

1) EXCESSO DE ESTOQUE

Na prática, o que é estoque?


Estoque é dinheiro parado.
E quanto custa o seu dinheiro?
Uma fortuna!

O que fazer para manter os Estoques em nível baixo sem comprometer as vendas?

As empresas japonesas resolveram o problema do excesso de estoque com a


conhecida técnica JUST IN TIME. Apenas a tempo de ter, apenas a tempo de vender, que se
popularizou entre empresas de todos os portes e nacionalidades.

No Brasil, em função da dimensão continental do nosso país, às vezes fica difícil seguir
ao pé da letra essa técnica pois, de repente, o seu fornecedor está a 8.000 Km de distância
e para a empresa não perder vendas, é preciso conciliar a  previsão de vendas com os
prazos de entrega dos seus fornecedores. Para isso é necessário manter estoques mínimos
de segurança para atender principalmente os 20% dos seus clientes que, na prática, são
responsáveis por 80% do seu faturamento.

Estudar profundamente o que esses 20% dos seus clientes compram, é uma boa forma
de saber o que não deve faltar no estoque.

É importante observar também, que ter um estoque inadequado,  que não gira, que não
gera caixa, aumenta a necessidade de capital de giro para manter a liquidez da empresa.

A Saúde Financeira da empresa depende da sua capacidade de “Fazer Caixa”.

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2) FAZER VENDAS COM PRAZOS MUITO LONGOS DE RECEBIMENTO

Esse é o típico caso de que o dinheiro da empresa fica nas mãos dos clientes.

Sim, porque geralmente você compra dos fornecedores para pagar em 30 dias mas
suas despesas vencem em 30 dias e em 30 dias mais cinco como acontece com salários,
comissões e impostos. Por exemplo, se você vende para receber em 120, 150 dias ou
mais,com certeza a empresa vai ter, rapidamente, sérios problemas de liquidez.

O que quebra uma empresa não é a falta de lucro e sim a falta de liquidez. Já foi falado
isso anteriormente, lembra?

Para se ter uma situação de caixa confortável, os prazos para pagamento precisam ser
maiores do que os prazos de recebimentos como acontece, por exemplo, com os
Supermercados, que geralmente pagam seus fornecedores com 45 dias e vendem à vista
ou em 30 dias. Por isso é que eles  podem fazer promoções e descontos especiais para
atrair mais clientes.

Hoje a maioria das empresas foge do crediário próprio e procuram fazer acordos com
 financeiras e operadoras de cartões de crédito já que elas financiam os seus clientes em 6,
12 ou mais meses, promovendo o aumento das vendas e com a vantagem que a
inadimplência dos clientes fica por conta das empresas que financiam.

O Importante é fazer bons contratos com essas empresas para  pagar uma taxa pequena
e receber no menor prazo possível e, com isso, manter o seu equilíbrio financeiro.

3) RETIRADAS EXCESSIVAS DOS SÓCIOS

No Brasil uma situação muito comum é:


EMPRESA POBRE, EMPRESÁRIO RICO!

Muitas vezes o lucro da empresa se encontra no patrimônio dos sócios. Essa é uma das
principais causas da quebra de empresas.

Para evitar esse problema é importante estabelecer um valor fixo para a remuneração
dos sócios através do pró-labore e mais: ter muito cuidado com a distribuição de lucros em
valores incompatíveis com a realidade financeira da empresa.

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O ideal seria, durante um tempo, reinvestir os lucros na “Galinha dos Ovos de Ouro”,
para fortalecer ao máximo a saúde financeira da empresa.

Outra atitude muito  importante é o respeito ao Princípio da Entidade, ou seja, não


misturar as contas da pessoa física dos sócios com as contas da pessoa jurídica da empresa
pois isso atrapalha completamente a contabilidade.

Uma cena que acontece em muitas empresas é o empresário pegar na tesouraria, por
exemplo R$ 5.000,00 e pedir para o encarregado da tesouraria lançar o vale dessa retirada
como Despesa Não Operacional.

Se ele faz isso com frequência, com certeza ele vai ter muita dificuldade de aprovar no
Banco um empréstimo ou um financiamento, pois a primeira coisa que um analista de
crédito observa no Demonstrativo de Resultados da empresa é o item: Despesas Não
Operacional. Se os valores forem muito superiores às retiradas dos sócios, é provável que
ele não aprove o empréstimo ou o financiamento por entender que o cliente é duvidoso.

4) GASTOS EXCESSIVOS COM AS INSTALAÇÕES E BENS DA EMPRESA

Muitas vezes o Lucro da empresa se encontra dentro do Patrimônio da Própria Empresa.

Aquisição de sede própria, carros de luxo, renovação muito frequente da frota de


veículos da empresa, instalações luxuosas das dependências, aquisição de um número
grande de máquinas ficando algumas delas ociosas, sistemas de computação mal
dimensionados para as necessidades da empresa,etc.

Para  que esses problemas não ocorram, o empresário deve fazer uma análise
criteriosa dos possíveis investimentos, para saber se realmente vão contribuir no aumento
do  faturamento da organização.

Eu me lembro do caso de um cliente, dono de uma grande loja de móveis e


eletrodomésticos situada num subúrbio do Rio de Janeiro, que fez uma reforma caríssima
em sua loja, colocando granito no piso, rebaixamento de teto com um forro lindo, vidros
fumê, ar condicionado central, achando que com isso atrairia muito mais clientes e
venderia muito mais. Entretanto o que aconteceu foi realmente o contrário, os clientes
desapareceram.

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Apesar de que na região onde a sua loja estava situada tivessem muitos clientes, a
maior parte deles era das classes C, D e E, pessoas de baixa renda, e que ficaram receosas
de entrar numa loja tão luxuosa, temendo que os preços fossem exorbitantes.

Eu aconselhei a esse meu cliente que colocasse papel picado no chão para esconder o
granito, pendurasse umas bandeirinhas para esconder o forro do teto, desligasse o ar
condicionado central e usasse apenas alguns ventiladores, retirasse os vidros Blindex ,
instalasse portas de ferro e, na entrada da loja colocasse alguns móveis baratos com uma
super promoção e, contratasse um artista vestido de palhaço com uma caixa de som e um
microfone na mão gritando que o dono da loja tinha ficado louco e estava torrando o
estoque da loja.

Pronto, problema resolvido, a loja encheu de clientes e ele ganhou a confiança de todos
que vendia por um preço baixo.

O importante não é fazer as mudanças que você quer e sim, aquelas que correspondem
às expectativas dos clientes e até quanto eles estão dispostos a pagar.

5) DESEQUILÍBRIO FINANCEIRO

Se a sua empresa recorre sistematicamente a empréstimos, antecipações de cartões


de crédito, descontos de duplicatas e cheques, é bom observar que se o percentual das
despesas financeiras for maior que o lucro da operação do seu negócio, isso significa que
todo mês a sua empresa quebra um pouco.

E se você não está conseguindo fazer um provisionamento de caixa até o dia 30 de


cada mês para pagar as despesas e impostos que vencem no prazo de 30 dias mais 5, e
você está lançando mão para fazer esses pagamentos do faturamento do mês seguinte, isso
significa que você está “Empurrando com a Barriga” e o desequilíbrio financeiro da sua
empresa que vai se avolumar mês após mês.

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Esta é uma situação grave que exige que você tome medidas urgentes de Saneamento
Financeiro:

1)Diminuir o prazo de vendas, melhorar a cobrança dos inadimplentes e rever a política de


concessão de crédito aos clientes.

2)Ter em estoque somente as mercadorias de maior giro.

3)Verificar se fica mais em conta terceirizar a produção de alguns produtos e a execução


de alguns serviços

4)Re-negociar com bancos e financeiras taxas e prazos, para reduzir os custos financeiros.

5)Fazer um rígido controle de todas as despesas para evitar desperdícios.

6)Promover vendas para desmobilizar recursos no estoque que tenham baixo giro.

7)Analisar com cautela a possibilidade de fazer qualquer investimento.

8)Vender máquinas e instalações ociosas.

9)Fazer a distribuição de lucros de acordo com a realidade da situação financeira da


empresa.

10)Observar no Demonstrativo de Resultados se as vendas estão gerando lucro ou não.

6) CONCENTRAÇÃO DAS VENDAS EM PRODUTOS DE BAIXA LUCRATIVIDADE

Eu conheço muitas empresas que têm uma grande variedade de produtos a venda e até
apresentam um bom volume de vendas, mas o Demonstrativo de Resultados mostra, mês
após mês, que o lucro é insignificante ou o resultado das operações está dando prejuízo.

A maneira mais eficaz de lidar com essa situação é concentrar os esforços de venda em
cima dos produtos e serviços que dão uma margem de contribuição maior porque o
importante não é só vender mas sim o lucro que cada unidade vendida deixa para a
empresa.

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7) NÃO PERCEBER QUE A EMPRESA ESTÁ QUEBRANDO POR NÃO TER A
INTERPRETAÇÃO DE TODOS OS NÚMEROS 

Aqui é que entra a importância de se ter um bom contador que além de traduzir a
empresa em números apresentando o Fluxo de Caixa, o Demonstrativo de Resultados e o
Balanço Patrimonial, assunto que falei anteriormente, garante que tudo deve ser registrado
de forma fidedigna.

É fundamental que ele também exerça a mais importante função de controladoria dando
à diretoria da empresa a interpretação dos números apurados explicando o significado que
eles representam para a saúde financeira da organização em termos atuais e futuros. Essa
interpretação é que vai servir de base para a tomada de decisões estratégicas da empresa.

Bom, quero que você analise a sua própria empresa e verifique se está cometendo algum
ou alguns desses principais 7 erros. Mas faça isso agora, não perca mais tempo.

Planeje os ajustes necessários e também leve em consideração a questão de colocar


toda a sua empresa em números, tenho certeza que vai facilitar nas próximas tomadas de
decisão.

Um grande abraço!

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