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Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) NORMA ABNT NBR BRASILEIRA 10898 Segunda edigtio 14.03.2013 Valida a partir de 14.04.2013 Se Sistema de iluminagado de emergéncia Emergency lighting system ICs 29.140.50 ISBN 978-85-07-04120-7 sae oe paete aaa Gy a8 serio TECNICAS 38 paginas ©ABNT 2013, ABNT NBR 10898:2013 @ABNT 2013 ‘Todos os direitos reservados. A menos que espectticado de outro modo, nenhuma parte desta publicagéo pode ser reproduzida ou utiizada por qualquer meio, eletrénico ou mecérico, incluinde fotocdpia e microfilme, som permissdo por escrito da ABNT. ABNT ‘AvcTreze de Maio, 19 - 28° andar 20031-901 - Rlo de Janeiro - FU Tel:-+ 65 21 9974-2800 Fax: +55 21 3974-2346, abnt@abrit.org.br ‘wwnnabnt.org.br para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pecido 441106 Impresso: 29/10/2013) (© ASNT 2013 Todos os cteitos reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 06.016,005'0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Sumario Pagina Prefacio. iv il Escopo 1 2 Referéncias normativas.. 1 3 Termos e definigée: 1 4 Requisitos do sistema de iluminagao. 3 44 Tipos de sistemas de iluminagéo. 4 444 Conjunto de blocos auténomos .. 4 4.1.2 Sistema centralizado com baterias recarregaveis 5 44.3 Sistema centralizado com grupo motogerador 6 4.1.4 Equipamentos portéteis com a alimentagao compativel com o tempo de funcionamento exigido. 7 42 Localizagao da fonte de energia.. 8 43 Lumindtia 8 43.1 Resisténcia da luminéria a tempertura 9 4.3.2 Auséncia de ofuscamento.. 9 4.3.3 Protegao contra fumaga 9 43.4 Materi 9 4.3.5 Invélucro da lumindria 44 Circuito de alimentagax 45 Autonomia. 5 Fungdo da iluminagao de emergéncia 5A Para evacuagao de ptiblico 5.1.4 tluminago de aclaramento 5.1.2 lluminagéo para sinalizagao..... 52 Huminagao de aclaramento para cont 6 Instalagées especiais.. 61 Locais onde haja perigo de exploséo 62 Elevadores 7 Simbologi 8 Projeto e instalagao do sistema. a4 Projeto 82 9 94 9.2 Blocos auténomos 9.21 Controle meneal... 9.22 Controle semestral 9.3 Sistemas com baterias centralizadas. 21 9.3.1 Controle mensal 24 9.3.2 Controle semestral 2A 9.3.3 Controle anu: 21 (© ABNT 2013 -Todos 0s eitos reservados iit Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 94 Instalagées centralizadas alimentadas com grupo motogerador 9.4.1 Controle quinzenal 9.4.2 Controle semest 95 Manutengao de equipamentos portatels. 96 Condigdes gerais de manuten¢ao 10 Medigses e aferigses "1 Aceitagao do sistem: Anexos Anexo A (normativo) Abrangéncia da iluminacao .. AA Exemplos de limitagées, sinalizagao e visualizacdo (ver Figuras A.1 e A.2) 26 AQ Visibilidade e medigao (ver Figura A.3) 26 Anexo B (normative) Baterlas para sistemas de seguranca — lluminagdo de emergéncia.. BA Generalidades. B2 Caracteristicas técnica: B3 Tipo de bateria de acumuladores elétricos .. B4 Recarga de uma bateria regulada por valvula, ou selada hermeticamente. BS Vida itil da fonte de atimentagao 86 Dimensionamento B.6.1 — Capacidade... B.6.1.1 Curva de descarga tipica Anexo C (normative) Quadro para o célculo da capacidade da bateria Anexe D (normativo) Lista dos itens para verificagao pratica do sistem: Anexo E (informativo) Areas ou locais de alto risco de acidentes Ea ‘Adequacao do sistema ao olho humano .. E2 ‘Ambientes de risco Figuras Figura A.1 ~ Exemplo de indicagéo em planta baixa, de inst Para lluminagao de emergéncia, em tetos ou parede: Figura A.2- Exemplo em vista lateral de instalacao de ponto de luz de iluminagao de emergéncia em escad: Figura A.3 —Varlacao da Intensidade maxima 20:1 —Variagao da intensidade maxima da ilumi dos olhos .. Figura A.5 — Ensaio de visibilidade Figura B.1 — Exemplo de variaco da capacidade em baterias de diversas caracteristicas construtivas em fungao do tempo de descarga a 25 °C. Figura B.2 - Exemplo da varlagao da corrente fornecida por baterias de diversas caracteristicas construtivas em fungao do tempo de descarga a 25 °C. \95es de pontos de luz v (© ABNT 2013 -Todos 0s dreltos reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Figura B.3 - Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em fungao do tempo de descarga Figura B.4 - Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em funcéo do tempo de descarga Tabela ‘Tabela 1 — Intensidade maxima para evitar ofuscamento. (© ABNT 2013 -Todos os dros reservados v Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,00510001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Prefacio A Associagao Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) é 0 Foro Nacional de Normalizacdo. As Normas Brasileiras, cujo conteido 6 de responsabilidade dos Comités Brasileiros (ABNT/CB), dos Organismos de Normalizagao Setorial (ABNT/ONS) © das Comissées de Estudo Especiais (ABNT/CEE), so elaboradas por Comissées de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laborat6rios e outros). Os Documentos Técnicos ABNT so elaborados conforme as regras da Diretiva ABNT, Parte 2. A Associagéo Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) chama ateng&o para a possibilidade de que alguns dos elementos deste documento podem ser objeto de direito de patente. A ABNT nao deve ser considerada responsavel pela identificagao de quaisquer direitos de patentes. A ABNT NBR 10898 foi elaborada no Comité Brasileiro de Seguranga contra Incéndio (ABNT/CB-24), pela Comisséo de Estudo de Sistema de lluminagao de Emergéncia (CE-24:204.01). O seu 1? Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 09, de 27.09.2011 a 25.11.2011, com o numero de Projeto ABNT NBR 10898. O seu 2? Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital n? 11, de 29.11.2012 a 02.01.2013, com o numero de 2° Projeto ABNT NBR 10898. Esta segunda edigao cancela € substitui a edicdo anterior (ABNT NBR 10898:1999), a qual foi tecnicamente revisada. O Escopo desta Norma Brasileira em inglés 6 o seguinte: Scope This Standard specifies the minimum carateristics for design and instalation of emergency ilumination for buildings and other closed areas in case of no natural ilumination. vi (© ABNT 2015 -Todos os dreltos reservados Exemplar para uso exclusiva - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,00510001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) NORMA BRASILEIRA ABNT NBR 10898:2013 Sistema de ilu agdo de emergéncia 1 Escopo Esta Norma especifica as caracteristicas minimas para as fungdes a que se destina o sistema de iluminacao de emergéncia a ser instalado em edificacdes ou em outras Areas fechadas, na falta de iluminagao natural ou falha da iluminagao normal instalada. 2 Referéncias normativas Os documentos relacionados a seguir s&o indispensdveis a aplicagéo deste documento. Para referéncias datadas, aplicam-se somente as edigdes citadas. Para referéncias nao datadas, aplicam-se as edigdes mais recentes do referido documento (incluindo emendas).. ABNT NBR 5410, Instalacées elétricas de baixa tens&o ABNT NBR 5413, lluminancia de interiores ABNT NBR 5456, Eletricidade geral — Terminologia ABNT NBR 7195, Cores para seguranca ABNT NBR 14100, Prote¢ao contra incéndio - Simbolos gréficos para projetos ABNT NBR IEC 60529, Graus de protepdo para invélucros de equipamentos elétricos (cédigo IP) ABNT NBR NM 207, Elevadores elétricos de passageiros — Requisitos de seguranga para construgao @ instalagao 3. Termos e definicées Para 08 efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definigdes. 34 autonomia do sistema tempo minimo em que o sistema de lluminag&o de emergéncia em funcionamento assegura os niveis de iluminagao exigidos no piso 3.2 estado de flutuagao estado em que a bateria recebe a tens4o com a corrente necesséria calculada para a manuten¢éo de sua capacidade nominal 3.3 estado de funcionamento do sistema estado no qual qual a(s) fonte(s) de energia alternativas alimenta(rn) efetivamente os dispositivos para iluminagao de emergéncia. Estado de carga da bateria para alimentar as luminarias de emergéncia. no tempo nesessatio indicado pelo fabricante e verificado pelo usuario (© ABNT 2013 - Todos os craitosreservasos 1 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441108 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 34 estado de vigilia do sistema estado em que a fonte de energia de iluminagaéo de emergéncia esta pronta para entrar ‘em funcionamento no intervalo do tempo garantido, na falta de fornecimento ou na falha da rede elétrica da concessionéria ou falta da luz natural 3.5 estado de repouso do sistema estado no qual o sistema é inibido de iluminar propositadamente, por exemplo, por meio manual e ativa automaticamente a iluminagéo de emergéncia por meio de dispositivo especifico na falta de iluminacao, para manter a bateria com carga para uso em condigo sem iluminagéo pelos meios normais 36 fiagdo-ramal fiagao que liga uma ou mais lumindrias em uma fiagao-ramal a uma de maior capacidade ou troncal. Em caso de curto-circuito ou queima de lumindiria, esta fiago-ramal é desligada por fusiveis da fiacéo troncal. Este sistema no interrompe a alimentagao nos demais circuitos com lumindrias ligados ho circuito troncal 37 iagao troncal fiagao basica com capacidade adequada, que interliga todas as fiagdes-tamais com menor capacidade a fonte de energia de iluminagao de emergéncia. Esta fiagao troncal pode ser projetada na forma linear ou em forma de anel, com duas ou mais entradas de energia. Em casos de interrupgéo ou ourto- Circuito, o defeito pode ser isolado, transformando os cirouitos de anel em circuitos individuais 3.8 fluxo luminoso nominal fluxo luminoso medido apés § min de funcionamento do sistema 3.9 fluxo luminoso residual fluxo luminoso medido apés passar o tempo de autonomia da iluminagao garantida. Este tempo deve ser nformado pelo fabricante para garantir o funcionamento de um sistema especifico com as baterias instaladas 3.10 iluminagao auxiliar iluminacao destinada a permitir a continuago das atividades, em caso de falha do sistema de iluminagao normal 3.11 iluminagao de aclaramento iluminagao com intensidade suficiente para garantir a safda segura das pessoas do local em caso de uma emergéncia iluminagao de sinalizagéo com simbolos e/ou letras indicando a rota de safda a ser utilizada 2 (© ABNT 2013 Todos os direitos reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 3.13 iluminagao de emergéncia iluminagao que deve clarear as areas com, pessoas presentes, passagens horizontais e verticais para saidas de emergéncia, areas técnicas de controle de restabelecimento de servigos essenciais ra edificagdo, na falta ou falha no fornecimento de energia elétrica 3.14 lluminagao permanente na iluminagao normal, as ampadas de ilurinagéo de emergéncia s4o incorporadas as luminérias normalmente so alimentadas pela rede elétrica da concessiondria. Em caso da falta da energia elétrica, estas lampadas séo comutadas automaticamente para uma fonte de alimentagdo de até 30 Voc 3.45 iluminagao no permanente lampadas de iluminagao de emergéncia que nao sao alimentadas pela rede elétrica da concessionatia. Em caso de falta da fonte de iluminagao normal, sao alimentadas pela fonte de alimentacdo de emergéncia até 30 Voc 3.16 pontos de luz local de instalacao da iluminagao com invélucro adequado ou outro tipo com invélucro esp com fungao de clarear ou sinalizar no ambiente 3.17 rede de alimentacao Conjunto de condutores elétricos, dutos e demais equipamentos utilizados na transmisso de energia do sistema para as luminarias. Deve conter protegdes contra curto-circuito e térmica para 0 caso de incéndio 3.18 redes elétricas da concessionéria redes que fornecem energia elétrica pela concessionéria aos usuarios. Entenda-se como rede elétrica da concessionaria 0 ponto de conexdo do sistema elétrico na empresa distribuidora de eletricidade até a instalago elétrica do usuario final 3.19 rotas de saida caminho continuo, devidamente protegido, isolado por portas corta-fogo, como corredores, halls, passagens externas, escadas, rampas ou outros dispositivos de saida ou combinagées desses, a ser porcorrido polo usustrio, em caso de emergéncia até a chegada a um local seguro 3.20 tempo de comutagao intervalo, em fragéo de segundos, entre o cbscurecimento da area pela interrupeao da rede elétrica da concessionatia e o funcionamento da iluminagao do sistema de iluminagao de emergéncia 4 Requisitos do sistema de iluminagao A intensidade da iluminago deve ser adequada para evitar acidentes e garantir a evacuagao das pessoas em perigo, assim como o controle das areas por equipes de socorro e combate a0 incéndio, Deve ser levada em conta a possivel penetragao de furnaga nas vias de abandono. (© ABNT 2013 Todos os direitos reservados 3 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 A variagdo da intensidade de iluminagao nao pode ser superior ao valor de 20:1, de modo a respeitar as limitagées da visdo humana, considerando as condig6es fisiolégicas da visdo diurna e noturna, com referéncia ao tempo de adaptacao dos olhos. O sistema de iluminagao de emergéncia deve: a) permitir 0 controle visual das areas abandonadas para que seja possivel localizar pessoas impedidas de locomoverem-se; b) proteger a seguranca patrimonial e facilitar a localizagao de pessoas indesejadas pelo pessoal da intervencao; ©) sinalizar, de forma inequivoca, as rotas de fuga utilizaveis, no momento do abandono de cada local; 4) _sinalizar 0 topo do prédio para a aviacao civil e militar. Em casos especiais, a iluminagéo de emergéncia deve garantir, sem interrupgao, os servigos de primeiros-socorros, de controle aéreo, maritimo, ferrovidrio e servigos essenciais instalados no edificio com falta de iluminagao. No caso do abandono total do edificio, o tempo da iluminagao deve incluir 0 tempo previsto para a evacuagdo e o tempo necessério para que 0 pessoal da intervengdo localize pessoas perdidas ‘ou sem possibilidade de abandonar o local por meios préprios. Esses valores devem estar contidos na documentagao de seguranga do edificio, aprovada pelo usuario e pelo poder publico. 4.1. Tipos de sistemas de iluminagao Para os efeitos desta Norma, séo contemplados os seguintes tipos de sistemas: a) conjunto de blocos auténomos; b) sistema centralizado com baterias recarregavels, com carregadores adequados para 0 tipo de bateria utilizado no projeto e ao tempo necessario para a recarga; ©) sistema centralizado com grupo motogerador com arranque automatico; d) _equipamentos de iluminagao portateis, compativeis com o tempo de funcionamento exigido. 4.1.1 Conjunto de blocos autonomos Equipamentos de iluminagao de emergéncia constituidos em um Unico involucro, contendo lampadas incandescentes, fluorescentes, semicondutores ou fonte de luz instanténea com desempenho luminico adequado que atenda aos seguintes requisitos: a) fonte de energia elétrica, com carregador e controles de supervisdo da carga da bateria e da fonte luminosa; b) sensor que ativa as lumindrias na falta de tensdo alternada da rede ou da falta de iluminagao no ambiente; ©) as especificagdes desta Norma, incluindo as normas especificas para esse tipo de equipamento. 4 (© ABNT 2013 -Todos 0s cretos reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 No caso de blocos auténomos, podem ser ligadas uma ou varias lmpadas em paralelo para iluminagao do mesmo local. No caso de uso de iluminagéo com LED, a temperatura da cor deve ser superior a 3 000 K 0 chaveamento de liga/desliga, nao pode interferir na vida Util projetada para as fontes de luz. Nao é recomendada a utiizagéo de equipamentos de chaveamento que possam limitar a vida ti projetada das lampadas fluorescentes e incandescentes. © circuito de alimentagao dos blocos auténomos deve estar permanentemente ligado rede publica, de modo a carregar e manter as baterias em plena capacidade, 4.1.2. Sistema centralizado com baterias recarregaveis sistema centralizado com baterias recarregaveis deve atender aos seguintes requisitos: a) citcuito carregador com recarga automética, para garantir a autonomia do sistema de iluminagaio de emergéncia, de acordo com o tipo de bateria utilizada, garantindo a recarga da bateria em 24h até sua capacidade para atender ao sistema com um tempo especifico definido no projeto (ver Anexo B); b) em 12 h de carga deve ser garantido em mais de 50 % 0 tempo da autonomia exigida para a iluminagao de emergéncia espectiica; ©) o sistema de baterias deve ter superviséo permanente de funcionamento; ) no caso do uso de baterias estaciondrias ventiladas (com liberacdo constante de gases H2) deve ser considerada uma sobretensao de recarga, seguida de uma tensao de flutuacao. O retificador! carregador deve incorporar o controle da recarga e flutuagao da bateria (ver Anexo B); ) no caso de baterias estacionarias reguladas por vélvula, onde parte dos gases H2 liberados séo recombinados para formar novamente agua, nao existe tensdo de recarga. A bateria deve ser recatregada, exclusivamente, com a tensdo de flutuagao (ver Anexo B); f) a alimentago principal dos circuitos de recarga da bateria deve estar ligada ao quadro geral de distribuigéo de energia elétrica. O sistema de carga deve ser protegido por disiuntores termomagnéticos em caso de curtos-circuitos no sistema de recarga das baterias e pulsos de sobretensdo vindos da rede piiblica; 9) _disjuntores diferenciais 56 podem ser utiizados na rede de alimentaco do carregador da bateria como indicador de fuga a terra do sistema de iluminaco interna, nao interrompendo a alimentacao da carga da bate! h) no conjunto de baterias como fonte central para iluminagao de emergéncia, o disjuntor deve ser © nico meio de desligamento voluntério da carga da bateria, Este procedimento deve ser utilizado para verificar o funcionamento do sistema; i) a sinalizagao no painel de controle do sistema deve mostrar a situacao de recarga, flutuacéo, © o controle das protegses das baterias e estar sob permanente supervisao humana; j) esta supervisdo permanente deve incluir um sinalizador de falta de energia da concessiondria ou a abertura da chave geral que alimenta o circuito da iluminagao de emergéncia; (© ABNT 2013 -Tedos 0s dros reservados 5 Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016.005/0001-26 (Pedido 441 106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 k)_ em caso de falta de energia elétrica da concessionaria, deve ser incluido um dispositivo de protegdio das baterias para evitar a descarga maxima, mantendo 0 nivel de seguranca. Esta tensdo de seguranga nas baterias 6 especificada pelo fabricante e nao pode ser superada; |) para protec&o das baterias, em caso de uma corrente 1,5 vez da corrente nominal em um circuito, 0s dispositivos devem interromper os circuitos defeituosos; m) 0 chaveamento do estado de vigilia (supervisio) para o de funcionamento da iluminagéo de emergéncia deve ocorrer com valores de tensao da rede elétrica da concessionaria abaixo de 75 % da tenso nominal, com tempo de comutagdo nao superior a 2 s. O estado de funcionamento para o estado de vigilia, quando a tensdo da rede elétrica da concessiondria for superior 4 80 % da tens&o nominal, sua comutagao deve ser instanténea ou, para valores de tenséo da rede da concessionaria entre 75 % a 95 %, a comutacao deve ocorrer em caso de uma variacao lenta e linear em um tempo maximo de 1 h; n) a passagem do estado de funcionamento ou em estado do desligamento por falta de carga nas baterias para o de vigilia no retomo da alimentagao da rede publica deve ser automatico. Em caso de uma nova interrup¢ao, o sistema deve entrar em funcionamento irtestrito, de acordo com a carga existente das baterias; ©) © sistema centralizado de iluminago de emergéncia com bateria nao pode ser utilizado para alimentar qualquer outro circuito ou equipamento na edificagao, de modo a nao interferir no tempo da autonomia da iluminagao de emergéncia definida na aceitacéo do sistema; ) nocaso de bateria(s) ventilada(s), uma ventiiagao adequada evitaré possiveis actimulos de gases, com saida de ar junto ao teto do ambiente. O painel de controle deve ser instalado em local separado da(s) bateria(s). No caso de baterias reguladas por valvula, também é recomendada ventilagao adequada na sala de baterias, de modo a dissipar eventual acimulo de gases Hz No teto do ambiente. Neste caso o painel de controle pode ser instalado no mesmo local; q) a temperatura média de operagao das baterias estacionaria deve ser mantida na faixa de 15 °C 30°C, e nunca ultrapassar 38 °C, contribuindo para a garantia da vida util; r) © responsével pela instalagao deve tomar as providéncias necessérias para garantir que as baterias utilizadas alcancem uma vida util de no minimo quatro anos de uso com perda maxima de capacidade de 20 % do valor exigido na instalagéo. Deve ser levada em conta a variagao da capacidade das baterias em relagao & temperatura do local de instalacac 8) 08 ensaios de verificagaio dos circuitos e a comutagéo com protegao devem ser realizados na instalagdo do sistema de iluminagao de emergéncia concluida; t) as inspegSes dos circuitos, das baterias, ventilagdo e condigées de temperatura das baterias devem ser realizadas semestralmente no local das instalagdes do sistema de iluminagao de emergéncia. 4.1.3 Sistema centralizado com grupo motogerador O sistema centralizado com grupo motogerador deve atender aos seguintes requisitos: a) © acionamento dos cispositivos adicionais que garantam 0 arranque automatico apés a falta de energia da concessionéria, deve ser no maximo em 12 s, garantindo energia estavel na temperatura minima prevista no local da instalagao. Se necessério, deve ser adicionado dispositive para preaquecimento do motor em estado de vigilia; 6 (© ABNT 2013 -Todos 05 creitos reservados Exemplar para uso exclusive - OZ ENGENHARIA LTDA - 05.016 .005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 b) 0 acesso ao gerador deve ser irrestrito desde a drea externa da edificagdo, sem a passagem Por areas onde exista material combustivel; ©) o sistema deve possuir paingis de controle com indicador de quantidade de combustivel, botéo de artanque manual, superviséo da temperatura da 4gua de resfriamento do motor em local visivel, dispositivos de protegao elétrico do gerador contra sobrecarga; d) deve conter escapamento e silenciador sem perdas, facilidade de acesso & manutengdo do motogerador e duto de descarga do radiador; €) 0 motogerador deve estar apoiado em base, com isoladores de vibragdes, dreno com filtro de cascalho para absorver a perda de dleo combustivel e liquidos lubrificantes e parafuso de dreno no ponto mais baixo; f) ser adequadamente ventilado a para o funcionamento com carga maxima, sem limitagéo de tempo; 9) se necessatio o local de instalagao do gerador deve possuir tratamento aciistico nao inflamavel para atender a legislacao vigente com relagao a emissao de ruidos; h) a quantidade de combustivel armazenada deve assegurar 0 funcionamento no tempo garantido de autonomia do sistema do motogerador, incluindo 0 consumo nos arranques periddicos essenciais e os testes de manutengao preventivos e corretivos, com periodicidade de 30 dias. Deve ser garantida a manutencao de reserva adicional de combustivel para pelo menos 12h de funcionamento irrestrito do motogerador; i) deve haver uma comunicacéo visual ou sonora @ distancia, quando for atingido o seu nivel critico na reserva de combustivel por 2 h de funcionamento; |) oconjunto de baterias para partida do motor do gerador deve ser dimensionado de modo a permitir no minimo dez acionamentos de 10 s, com intervalos a cada 30 s, devendo ser considerada a menor temperatura do ambiente atingivel no decorrer do an k) os painéis de controle, as baterias de arranque e as instalagdes de armazenamento de combustivel do sistema do grupo motogerador podem ser compartimentados de forma a evitar a propagagao cde um eventual incéndio entre as partes; 1) 08 tanques de armazenamento de combustivel, com volume superior ou igual a 200 L, devem ser montados dentro das bacias de contengdo com dreno e filtro de cascalho, além de atender as exigéncias da legislagdo local sobre seguranca. 4.1.4 Equipamentos portateis com a alimentagao compativel com o tempo de funcionamento exigido Equipamentos de uso manual, lanternas e outros, situados em local demarcado, mas que podem ser relirados para utlizagdo em outros locas, no dever ser usados para indicar saidas de emergéncia, aclaramento ou balizamento de rotas de fuga. A bateria para equipamento portatil deve ser de niquel-cédmio ou chumbo-Acido, regulada por valvula, do tipo que permita a inversdio do conjunto sem saida do eletrdlito. A bateria deve ser mantida ‘em carga ou em flutuacdo constantemente, conforme especificagao do fabricante. Elementos primdrios so permitidos, desde que garantam o funcionamento de trés vezes 0 tempo especificado, cobrindo a perda da capacidade por envelhecimento e data de fabricagao menor de trés anos. © sistema de iluminagao por elementos quimicos sem geragao de calor, deve ser acionado manualmente, ou eletricamente & distancia. (© ABNT 2013 Todos oe diitosrosorvados 7 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,00510007-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 4.2, Localizagao da fonte de energia Para definig&o do local de instalago da fonte de energia centralizada para alimentaco do sistema de iluminagao de emergéncia, bem como de seus comandos, deve ser consideradas as seguintes condigées: a) ambiente exclusivo dentro da edificagao, que nao esteja localizado em local acessivel ao puiblico em geral e protegido contra ineéndio ou aquecimento; b) ambiente protegido por paredes que apresentem resisténcia ao fogo por 2 h; ©) local com ventilagéo para o exterior da edificacao, de forma adequada, para cada tipo de fonte de energia, e quando necessério, dotado de dispositive para saida mecanica do ar. Os gases Hz e de combustéo dos motores dos geradores nao podem passar por locais ou compartimentos acessiveis ao puiblico; 4) local que no oferega riscos de explosao, fogo ou propagacéo de fumaca, acidentes em funcionamento, obstrugao & safda da edificagaio ou dificulte organizagao de socorro, possua facil acesso e espago para movimentago ao pessoal especializado para inspegao e manutencao; €) 08 painéis de controle devem estar compartithados da sala do(s) gerador(es), de modo a faciltar a comunicagao entre pessoas com o equipamento em funcionamento e acessiveis pela parte externa do edificio. 4.3 Lumindrias Esta Norma define os tipos de lumindrias aplicdveis ao sistema de iluminagao de emergéncia: a) blocos auténomos de iluminagao com fonte de energia propria; b) luminérias alimentadas por fonte centralizada; ©) luminarias com lampadas incandescentes, fluorescentes ou outra forma de gerar uma iluminagao adequada, desde que a iluminago seja conseguida de imediato, sempre assegurando a radiacao da luz na intensidade nominal e no espectro da onda aceitavel, durante sua vida ttl projetada; 4d) _projetores ou fardis com protegao ou direcionamento na instalagao que nao causem ofuscamento; @) _sinalizacdo de safda com lampadas flash, com invélucro contendo anteparo leitoso ou translticido para aumento de superficie radiante; f) _lumindrias com lampadas fluorescentes; g) lumindrias com LED e outros geradores de luz pontual, que devem ser protegidos por lentes ‘ou anteparos para o aumento da superficie radiante, eliminando o ofuscamento de olhos ou danos & retina do olho pela intensidade da luz direta; h) 08 projetores com faréis néo podem ser posicionados nas saidas de emergéncia de forma ‘a impedit, por ofuscamento ou iluminagao desfavordvel, 0 deslocamento das pessoas elou a inspecdo da area pelas equipes de salvamento; |) _existem dois tipos de luminérias, um para indicagao de vias de abandono, chamado balizamento outro de iluminagao do ambiente, chamado aclaramento. As luminarias que compéem o sistema de iluminagao de emergéncia devem atender aos requisitos de 4.3.14 4.35. 8 (© ABNT 2013 Todos 08 dreRos reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 4.3.1 Resisténcia da lumindria a tempertura Os aparelhos devern ser construidos de forma que, no ensaio de temperatura a 70 °C, a lumindria funcione no minimo por 1 he eles sejam aprovados por organismos nacionais competentes. 4.3.2 Auséncia de ofuscamento Os pontos de luz nao devem serinstalados de modo a causar ofuscamento aos olhos, seja diretamente ou por iluminagao refletida. Quando 0 ponto de luz for ofuscante, deve ser utilizado um anteparo translicido de forma a evitar © ofuscamento nas pessoas durante seu deslocamento. A variagao da intensidade de iluminacao nao pode ser superior ao valor de iluminagao de 20:1 (ver Figura A.3). Em fungao da diminuigéo de visivilidade por ofuscamento, devem ser observados os valores de intensidade luminosa da Tabela 1. Tabela 1 ~ Intensidade méxima para evitar oftuscamento Altura do ponto de luzem | Intensidade méxima do | uminancia ao nivel do piso relagdo ao nivel do piso ponto de luz cd/m m od 20 100 25 25 400 64 30 900 100 35 1.600 131 40 2500 156 45 3500 173 50 5.000 200 NOTA As unidades integram o Sistema Internacional de Unidades - Si, conforme a ABNT NBR 5456. 4.3.3. Protegdo contra fumaca ‘Quando utiizado anteparo em lumindrias fechadas, os equipamentos ndo podem ser projetados de modo que seja permitida a entrada de fumaca, para nao prejudicar seu rendimento luminoso atual e futuro. 43.4 Material © material utilizado para a fabricagao da lumindria nao pode porpagar chamas, e em caso de sua combustéo, os gases t6xicos nao ultrapassem 1 % da fumaga produzida pela carga combustivel existente no ambiente. ‘Todas as partes metélicas, em particular os condutores e contatos elétricos, devem ser protegidos contra corrosao. (© ABNT 2013 -Todos os diitos reservados. 9 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 4.3.5. Invélucro da luminaria © invélucro deve assegurar no minimo os seguintes indices de protegao, de acordo com a ABNT NBR IEC 60529, de forma a resistir ao impacto indireto de agua no caso de combate a0 ineéndio, sem causar danos mecénicos nem o desprendimento da lumindria do local da montagem: a) 1P20, quando instalado em areas onde nao seja previsto combate a incéndio com agua; b) IP23 ou IP43, quando instalado em areas onde seja previsto combate a incéndio com agua, ‘ou em instalagées na intempérie. 4.4 Circuito de alimentagao Em caso de falta de energia por incéndio e no uso de grupo motogerador automditico com circuitos especiais para iluminacao de emergéncia, todas as dreas protegidas para escoamento das pessoas, e livres de materiais combustiveis, com separagao por porta corta-fogo, podem manter a alimentacao em 110/220 Vea de um motogerador automatico. Deve ser observado que essas dreas e a instalacaodos cabos de alimentagao nao podem serpenetradas Por vapores produzidos pelo combate ao fogo para evitar condensagao e consequentemente curto- Circuito entre os dois polos na fiagdo de 110/220 Vea. Qualquer passagem dos cabos por areas de risco proibe o uso de tensao 110/220 Vea da rede normal ou do gerador. Em caso de incéndio em qualquer area fora da protegao para saida de emergéncia e com material combustivel, a tenséo da alimentagdo da iluminacao de emergéncia deve ser no maximo 30 Vcc. Em caso de incndio, em qualquer area desprotegida usada como safda de emergéncia e com material ‘combustivel, a tensao da alimentagao da iluminagao de emergéncia deve ser no maximo 30 Voc. NOTA _ Em instalag6es anteriores a noveribro de 1999, que nao dispdem de um circuito de baixa tensao, uma protegao aceitével pode ser atingida em tensao alternada de 110/220 Vea - 60 Hz, por meio de disjuntores diferencials para protecao humana de 2 mA a5 MA @ no $6 de protegdo com 30 MA, OU Corrente maior. Por exemplo, prédios histéricos, prédios tombados etc. 4.4.1 Os citcuitos de alimentacao para iluminacao de emergéncia em locals de reunides deve ser supervisionados por um sistema de controle contra curto-circuito, interrupgao e fuga a terra por meios eletrOnicos e protegidos por fusiveis adequados. Em circuitos de alta tens4o maior que 30 V, a segu- ranga deve ser obtida por meio de disjuntores diferenciais, contadores e fusiveis supervisionados. A protegao dos condutores de alimentagao em baixa tenséo deve ser feita com dois fusiveis nas imediages da central, sendo um fusivel na via positiva e outro na via negativa (Vcc) em conjunto com varistores de protegao, em caso de Vea, utilizado como protegdes entre as fases e 0 neutro. Accorrente nos circuitos nao pode exceder 60 % da corrente nominal da protegao (fusiveis). Os condutores de alimentagéo devem ter as mesmas bitolas, néo podendo ser somados dois condutores em uma das polaridades. 44.2 Os condutores para a alimentagao dos pontos de luz devem ser dimensionados para nao ultra- passar uma queda de tensao de 6 % no ponto mais desfavordvel, tanto para lampadas incandescen- tes, fluorescentes ou similar 10 © ABNT 2013 - Todos 08 dtatos reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA ~ 05.016.005/0001-26 (Pedido 441108 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Em caso de uma recuperagao da tensao no invélucro da lmpada por meios eletrénicos, a queda maxima permitida depende da tensao minima garantida de funcionamento. As bitolas dos fios rigidos nao podem ser inferiores a 1,5 mm, para garantir a resisténcia mecanica na montagem. 4.4.3 Nao sao permitidas ligagdes em série de pontos de luz. 4.4.4 Aisolago dos condutores e suas derivagdes devem ser do tipo néo propagante de chama ‘A isolagdo dos fios deve corresponder & ABNT NBR 5410 para suportar temperaturas de no minimo, 70 °C pata dreas sem material inflamavel e temperatura igual ou maior que 100 °C para areas com estoque de material combustivel, 4.4.5 Os condutores e suas derivages devem sempre passar em eletrodutos com caixas de passagem. 4.4.6 No caso de instalagtio aparente, a tubulagao e as caixas de passagem devem ser metélicas. Em caso de utilizagao de cabos blindados com armadura de ago ou outro tipo de protego contra calor ‘em reas de risco, deve ser garantido o funcionamento do sistema no tempo exigido por esta Norma, por meio de testes praticos dos cabos em laboratdrio e aprovagées por entidades classificadoras nracionais. No caso de blocos auténomos, os eletrodutos podem ser de plastico sem especificagdes especiais para a recarga das baterias em 110/220 Vca, mas nao para lumindrias alimentadas por esse bloco ‘autnomo. Cabos com armadura aprovados para o uso sem protegao térmica adicional, na passagem de dreas de acesso publico, devem ser protegidos contra danos mecanicos em altura menor que 2m do piso. 4.4.7 No caso de eletrodutos externos passarem por areas de risco, eles devern ser metalicos e isolados contra calor, exceto a alimentagao para os blocos auténomos pela rede da concessionatia. Os eletrodutos utilizados para condutores de iluminagéo de emergéncia nado podem ser usados para outros fins, salvo instalagéo de detecgo e alarme de incéndio ou de comunicacdo, conforme a ABNT NBR 5410, contanto que as tensdes de alimentagdo estejam abaixo de 30 Vec e todos os citcuitos devidamente protegidos contra curtos-circuitos. 4.4.8 A cortente por circuito de iluminago de emergéncia néo pode ser maior que 12 A por fia- 0. Cada circuito néo pode alimentar mais de 25 luminarias. A corrente maxima nao pode superar 4 Aimm2_ de seco do condutor. O aquecimento dos condutores elétricos néo pode superar 10 °C ‘em relagdo & temperatura ambiente, nos locais onde estejam instalados. 4.4.9 A.soma das cortentes dos fusiveis de protecao de todos os circuitos dentro de um cabo mul- tiplo ou de uma tubulagao com varios circuitos nao pode superar 10 % da corrente de curto-circuito disponivel na fonte, no pior estado da descarga, 44.10 A polatidade dos condutores deve ser identificada conforme as cores provistas a seguir: a) para Vee. (corrente continua): — positivo: vermelho ou branco; — negativo: cinza ou azul; © ABNT 2019 Tod of datos resarvados 4 Jusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) Exemplar para uso ox ABNT NBR 10898:2013 b) para Vea (corrente alternada): ambos os condutores pretos; — para ligagdo terra: verde ou verde/amarelo. 4.4.11 Os dispositivos de protegdo utilizados devem ter um poder de interrupgdo adequado para suportar a corrente de curto-circuito da fonte (Vea ou Veo) com seguranca. NOTA A comprovacdo 6 felta através do calculo da corrente, na condigao mais desfavordvel 4.4.12 Em relagéo ao cabo de alimentagao, 0 disposto na ABNT NBR 5410:2008, 6.6.3.3, no se aplica a esta Norma, devido ao fato de que em uma instalagao 0 componente mais vulneravel 6 a luminéria e nao a fiagao exposta ao calor do incéndio. 4.4.13 Em caso de queima da luminéria, o ramal da interligacao deve ser desligado da flago troncal. 4.4.14 As instalagdes da fiagdo troncal devem ser devidamente projetadas para suportar 0 fogo por pelo menos 3 h no prédio, sem comprometimento do funcionamento do sistema de iluminagao. 4.4.15 A protegao dos cabos ramais, além da protegao contra curto-circuito, deve resistir 30 min ‘em caso de incéndio. 4.4.16 Qualquer anormalidade em um ou varios circuitos, como também nas fontes incluldas na supervisdo, deve ser indicada na area de controle do edificio. 4.5 Autonomia Para cumprir seu objetivo o sistema de iluminagdo de emergéncia deve garantir a intensidade dos pontos de luz de maneira a respeltar os niveis minimos de iluminago desejados. O sistema n&o pode ter uma autonomia menor que 1 h de funcionamento, incluindo uma perda néo maior que 10 % de sua luminosidade inicial. Em casos especificos, o tempo de funcionamento pode ser prolongado pelos drgéios competentes para cumprir as exigéncias de seguranga. NOTA1 Recomenda-se que em regies com problemas de fornecimanto de energia elétrica pela rede local a autonomia minima seja compativel com os periodos de falta de energia da concessionatia. NOTA2 Em edificios superiores a dez andares ou locais com érea superior a 1 000 m2, com grande ‘ocupagio ou circulagdo de publico, cuidados especiais devem ser tomados para garantit a evacuacéo rho tempo provisto para a iluninagao de emergéncia. Pode ser elaborado um projeto com jluminagao parcial para as areas de maior movimento e para outras areas podem ser previsias chaves de acionamento manual ¢ desligamento automatico com temporizador, para diminuir o consumo de energia da bateria centralizada. 5. Fungo da iluminagao de emergén: 5.1 Para evacuagao de puiblico 5.1.1. lluminagdo de aclaramento 8.1.1.1 A iluminago de aclaramento 6 obrigatéria para todos os locais que proporcionam uma circulagao vertical ou horizontal, de safdas para 0 exterior da edificagéo, ou soja, rotas de saida 12 @ ABNT 2013- Todos 0s cteltas reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 © para os ambientes citados no Anexo E, € que garantam um nivel minimo de iluminamento no piso, de acordo com o Anexo A, de: a) 5!ux em locais com desnivel (escadas ou passagens com obstaculos); b) 3 lux em locais planos (corredores, halls ¢ locais de reftigio sem obstaculos). NOTA _ Os valores acima citados sao valides para corredores com decoragdo clara © com piso com boa Teflexdo de luz. Em corredores com decoracdo destavordvel e piso escuro, os valores da intensidade luminosa ‘so aumentados e adequados de acordo com ensaios feitos em total escuridéo, com a iluminacao prevista, conforme 0 Anexo A. 5.1.1.2 A iluminagao deve permitir 0 reconhecimento de obstaculos que possam dificultar a ciroula- 40, como grades, saidas, mudancas de direcdo etc. © reconhecimento de obstculos deve ser obtido por aclaramento do ambiente ou por sinalizagéo luminosa. 5.1.1.3 A iluminagdo dos ambientes néo pode deixar sombras nos degraus das escadas ou obsté- culos. 5.1.1.4 Em caso de dtivida, 0 fluxo Iuminoso da luminaria no local de instalacao deve ser atestado por medi¢o adequada (Iuximetro) no nivel do piso, conforme o Anexo A. 5.1.1.5 Deve ser garantido um tempo maximo do interrupedo de 3 s para comutagao entre baterias alternativas. 5.1.2 lluminagdo para sinalizacao 5.1.2.1 A iluminagao para sinalizagao deve assinalar todas as mudangas de direcao, obstdculos, saidas, escadas etc. e nao pode ser obstrulda por anteparos ou arranjos decorativos, fluxo luminoso do ponto de luz, exclusivamente de iluminagdo de sinalizagao, deve ser no minimo igual a 30 lumens. Em areas com possibilidade de incéndio ou fumaga, propée-se chamar a atenoao para as saldas, isca-pisca ou equipamento similar, evitando, porém, o ofuscamento da vista pela intensidade pontual, por exemplo, quando a lampada de descarga (xénon) ndo é devidamente encoberta. 5.1.2.3 A funco da sinalizacéo deve ser assegurada por textos escritos e/ou simbolos gréficos, reflexivos ou luminosositransparentes. A iluminagéo pode ser externa, por reflexao na superticie da inscrigéio ou na forma transiticida. 5.1.2.3.1 Os textos devem ser escritos em portugués com letra tipo Universal 65, conforme @ ABNT NBR 14100. §.1.2.3.2 Caso soja necessario acrescentar textos em outro idioma, estes devem atender as carac- teristicas de 5.1.2.3.1. 5.1.2.3.3 No caso simbolos e textos apostos a luminéria, o fundo deve ser na cor branca com cris: tais, refletindo a luz da fonte ou transparente e os simbolos graficos ou textos devem ser na cor de verde ou vermetha, com letras reflexivas. Como opgao, pode ser utilizado o fundo vermelho ou verde e as letras brancas. © ABNT 2019--Todos os dretes reservados 13 Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005i0001-26 (Pedido 441106 impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 5.1.2.3.4 No caso de simbolos e textos ndo apostos a luminérri @ 08 simbolos e textos na cor verde ou na cor vermelha. © fundo deve ser na cor branca 5.1.2.3.5 As tonalidades da cor verde ou vermelha devem seguir o apresentado na ABNT NBR 7195, ‘exceto quando utilizadas pinturas de alta reflexéo ou pinturas luminescentes que nao corresponda as tonalidades da ABNT NBR 7195. 5.1.2.3.6 © contraste das indicagdes nas sinalizages das saidas deve ser adequado, legivel na distancia prevista do ponto instalado, apenas com a iluminagéo de emergéncia acesa, inclusive sendo prevista fumaga nas éreas (ver Figura A4). Em caso de divida, séo obrigatérios os ensaios correspondentes. 5.1.2.3.7_O material empregado para a sinalizagdo e a sua fixagdo deve ser tal que nao possa ser facilmente danificado. A fixago dos elementos para sinalizagao, como a interligagao elétrica, deve ser prevista de modo que suporte um jato de agua indireto sem desprendimento parcial ou total da fixagdo ou soltura das pecas. 5.1.2.4 Os aparelhos autoluminescentes néo podem emitir qualquer radiac&o ionizante. Em looais com vérias saidas ¢ grande fluxo de pessoas, deve ser prevista uma iluminacéo de sinalizacdo controlavel a distancia, a partir de uma central de comand, situada em local estratégico, para permitir a alteracao das rotas de fuga, a fim de evitar congestionamento. 5.1.2.5 Aalteracdo da sinalizagao de abandono nas saldas de emergéncia deve ser controlada perto da rea de acesso dos bombeiros, em conjunto oom outros controles essenciais do prédio perten- centes & segurana contra inc&ndio, como, por exemplo, controle do sistema de alarme de abandono, ventilagao, pressurizagao das escadas, fechamento das portas corta-fogo etc. 5.1.2.6 E recomendado 0 uso de faixas reflexivas ou “olho de gato no nivel do piso ou rodapé dos corredores @ escadas, assim como 0 uso de faixas antiderrapantes em cores chamativas em escadas e rampas. 5.2 Iluminagao de aclaramento para continuidade de atividade Nos locais onde, pela natureza do trabalho, ndo possa haver interrupcao da iluminacdo, deve-se garantir que o nivel de iluminamento do sistema nao seja inferior a 70 % do nivel da iluminagao normal {por exemplo, em salas de cirurgia, salas de primeiros-socorros, laboratérios quimicos, controle de tréfego em ferrovias e aerovias etc., conforme a ABNT NBR 5413). 5.2.1. Recomenda-se que sejam utilizados sistemas do tipo no-break com tempo de funciona- mento adequado ao risco, por exemplo, em salas de cirurgia, centro de trafego, metré, trens, salas de primeiros socorros @ outros. Devem ser utilzadas lumindrias adequadas para a visualizacao das cores. 6 Instalagées especiais 6.1 Locais onde haja perigo de explosao 6.1.1 Nesses locais as lumindrias ou blocos auténomos devem estar aprovados de acordo com exigéncias das respe 14 (© ABNT 2019 -Todos 08 deltas reservades Exemplar para uso exciusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016.005/0001-26 (Pedido 441 108 Impresco: 20/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 6.1.2 No caso de alimentagao centralizada, a bateria deve estar localizada em local sem restrigdes, fora da area perigosa. Os circuitos deve estar em tubulagées blindadas e a movimentacao de gases bloqueada por selos dentro e fora da tubulagdo elétrica. 6.2 Elevadores ‘Além das exigéncias desta Norma, deve ser atendido o apresentado na ABNT NBR NM 207. 7 Simbologia Para efeito de representagdo em pegas graficas integrantes do projeto do sistema de iluminagao de emergéncia, recomenda-se a utilizagao dos simbolos da ABNT NBR 14100. 8 Projeto e instalagao do sistema 8.1 Projeto 8.1.1 A fixagao da lumindria na instalagao do sistema deve ser de forma rigida, para impedir queda acidental, remog&o sem auxilio de ferramenta, impedindo-a de ser avariada ou colocada fora de ser- vigo. Deve-se prever que, em dreas com material inflamavel, a lumindria suporte um jato de agua de 110 L/min sem 0 desprendimento parcial ou total do ponto de fixagdo. 8.1.2. Para o projeto do sistema de iluminacao de emergéncia devem ser avaliados os seguintes dados de lampadas e lumindrias: a) otipo de lampada e suas limitagdes nas instalacdes; b) poténcia, em watts; ©) tensdo, em votts; d)__fluxo luminoso nominal, em lumens; 2) Angulo da disperséo da luz; ) vida util projetada e declarada pelo fabricante. Recomenda-se solicitar ao fabricante das lumindrias as curvas de distribuigao de intensidade luminosa de seu produto. 8.1.3 0 projeto de sistema de iluminagao de emergéncia deve prever as duas situagdes de emer- géncia, falta ou falha de energia elétrica fornecida pela concessiondria ou o desligamento voluntario, em caso de inc&ndio na area afetada ou em todas as areas de risco com materiais combustiveis. NOTA _O desligamento voluntario de todas as tensdes acima de 30 V tem a finalidade de evitar, em caso de inc8ndio, curto-circuito e choque elétrico nas pessoas envolvidas no combate ao incéndio. 8.1.4 No projeto devem sor previstas as reas bdsicas a serem iluminadas, indicando os pontos da instalagdo dos dispositivos de iluminacao, com o tempo minimo de funcionamento do sistema pre- visto nessas Areas (em caso de planejamento da variago da autonomia de iluminagao de emergéncia em diferentes éreas). © ABNT 2019 Todos 08 ctltos reservados 15 ~ OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedlto 441106 Impresso: 29/10/2013) Exemplar para uso exci ABNT NBR 10898:2013 8.1.5 Deve ser garantida pelo projeto, através da intensidade de iluminagdo prevista e do tempo de funcionamento, a saida facil e segura de todo 0 puiblico até o exterior, como também a execugao das manobras de interesse da seguranga ¢ intervengao. A base para esses célculos tedricos e estima- tivas praticas esté ligada as exigéncias dos responsdvels pela seguranca da edificagao e dos érgaios piiblicos competentes. O projeto deve garantir um tempo que permita a transferéncia dos servicos para outro local, ou permitir © restabelecimento da iluminacdo da rede elétrica da concessionaria para locais predeterminados ‘onde nao possa haver interrupgéo do trabalho © a iluminaggo de emergéncia em conjunto com a iluminagao auxiliar. 8.1.6 O projeto deve ser constituido de memorials ¢ outros documentos, além das plantas do leiaute, que definam as exigéncias do projeto da iluminagao de emergéncia e suas solugdes, além de definir ¢ faciltar a instalagao do sistema. 8.1.7 Devem constar no projeto as seguintes informagoes: a) descrigao do edificio ¢ seu uso previsto, como os riscos em caso de incéndio e no abandono do pessoal, assim como na intervencdo, incluindo as providéncias existentes para pessoas com dificuldades de locomogao; b) especificagéo dos aparelnos e as plantas, preferencialmente em escala de 1:50 © 1:100 (admitindo-se até 1:500), devidamente convencionadas, conforme a Secao 7, identificando as Areas percorridas pelos cabos dos circuitos de iluminacéo de emergéncia, localizacao das fontes de energia, posigo dos pontos de luz e demais componentes e protegdes do sistema @ da montagem; ©) detalhes técnicos necessarios de montagens e as protegdes em escala compativel; 4d) nota em um projeto com referénoia a: 1) bitola minima dos condutores com a cor do isolamento; 2) queda maxima de tensao na titima luminari 3) tipo de bateria; 4) autonomia do sistema na temperatura mais baixa possivel de ser atingida pela bateria no local da instalagao; §) protegdo dos condutores contra riscos de incéndio ou danos fisicos ¢ agressao por produtos quimicos; 6) tempo de comutagao do sistema; e) memorial descritivo do projeto em referéncia ao local de instalagao, especificagdes dos produtos, montagem e funcionamento para uma vida util definida de acordo com 0 tipo de obra; ) identificagao e assinatura do proprietério ou possuidor, a qualquer titulo, do estabelecimento e do profissional responsavel pelo projeto. 8.1.8 Devem ser projetacas instalagdes de lluminagdo de emergéncla para areas j4 delimitadas anteriormente, procurando-se classificar as ateas em fungao do risco de acidentes que oferecem, considerando que, sendo maior 0 risco, maior serd o nivel exigido de iluminagao. 16 (© ABNT 2013 - Todos 08 cteitos reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016,005/0001-26 (Padido 441106 Impresso: 29/1012013) ABNT NBR 10898:2013 8.1.9 A base para iniciar 0 projeto do sistema de iluminagéio de emergéncia 6 0 conhecimento dos seguintes dados sobre as baterias ¢ lumindrias previstas para serem instaladas e sua documen- tagdo, assim como as aprovagbes nacionais existentes: — consumo, curvas de iluminagdo, tensdo de alimentagao, protegées, vida util especificada, resisténcia mecanica e protecao contra umidade e gases corrosivos. 8.1.10 O fabricante das luminérias deve fornecer as caracteristicas técnicas, os tipos de lampadas, as curvas de distribuigdo da luminosidade, a intensidade luminosa, a distribuigao no piso, e a colora- (¢40 do espectro da lampada. 8.1.11 A tenso de alimentacéo das luminarias instaladas em éreas onde seja previsto combate a inc€ndio nao pode ultrapassar 30 V, para evitar choques elétricos pela umidade e condensagéo da fumaga dcida nas paredes. 8.1.12 A tenso de alimentagao das luminérias instaladas em areas onde nao seja previsto combate a Incéndio pode ser de 110/220 Vea, desde que sejam garantidas as seguintes condicoes: a) que os condutores de alimentagao ndo passem por reas sujeltas & elevagao de temperatura por incéndio; b) que a alimentago dos circuitos seja através da alimentagao da rede elétrica da concessionéria, em paralelo com as bombas de incéndio, ou através da fonte alternativa do sistema de iluminagao de emergéncia; ©) devem ser previstos pelo menos dois circuitos independentes, ou um citcuito em “classe A” com dispositive para eliminar cabos em curto-circuito, para formar dois circuitos comuns alimentados individualmente. NOTA — Recomenda-se a instalagdo de uma tomada externa e independente, somente para iluminagéo de emergéncia @ edificaco, compativel com a poténcia da iluminacdo, para ligacZio de um garador mével. Esta tomada serd acessivel, protegida adequadamente contra intempéries e devidamente identificada com a tensdo e a corrente de consumo, 8.1.13 O projeto do sistema de iluminagao deve praver uma distribuigo de pontos de luz, de forma que haja uma uniformidade de lluminagao em todos os ambientes, com as luminérias intercaladas de tal modo que uma falha da rede elétrica ou em uma lumindria no comprometa a iluminagao parcial ou totalmente em um ambiente. 8.1.14 A proporgdo média do nivel de iluminncia entre areas claras e escuras deve ser de no maximo 20:1 8.1.15 Para 0 célculo do nivel de iluminancia do local, deve-se utlizar 0 método ponto por ponto. No caso em que as cores da decoragao sejam desfavordveis a iluminacao, pode ser executado um teste para verificagao da iluminago de emergéncia e sua intensidade proposta. Deve ser visualizado ‘um corpo sélido na mesma cor ou cor parecida do piso, na disténcia de 5 m, definindo a frente como plano ou como canto vivo, conforme o Anexo A. 8.1.16 Em qualquer caso, mesmo havendo obstdculos, curva ou escada, os pontos de iluminagao de sinalizagéo devem ser dispostos de forma que, na diregao de saida de cada ponto, seja possivel visualizar 0 ponto seguinte, com uma distancia maxima de 15 m. NOTA Em grandes ambientes, como auditérios, salas de espetdculos, estédios, galpdes de fabrica etc., para atender a §.1.2.2, os pontos podem ser instalados no piso, indicando as rotas de sa(da. Neste caso, ‘com piso plano, a distancia entre os pontos de balizamento € no maximo de 4m. (© ABNT 2013 -Todos os sreitos reservados 17 iyo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.008/0001-28 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) Exemplar pare uso exch ABNT NBR 10898:2013 8.1.17 Um ponto de luz de ambiente nao pode iluminar uma érea superior aquela determinada por sua altura em relacéo ao piso, como ilustrado na Figura A.2. 8.1.18 A distancia maxima entre dois pontos de iluminacao de ambiente deve ser equivalente a quatro vezes a altura da instalago destes em relagao ao nivel do piso, conforme demonstrado na Figura A. 8.1.19 Nas dreas onde exista a possibilidade de penetracao ou geragao de funaca, podem ser insta- lados dois sisternas superpostos, um para 0 caso da falta de energia da rede elétrica da concessiona~ ria e outro para 0 caso de incéndio. Os pontos de iluminagao de emergéncia para o caso de incéndio devem ser instalados abaixo da posicao superior da saida/exaustéo da fumaca (por exemplo, abertu- ras elevadas, altura das portas etc.). 8.1.20 Em areas onde nao exista a possibilidade de penetragao ou geragao de fumaga, a altura da instalag&o das luminatias ¢ livre, como também a sua construgao, mas devendo atender as exi- géncias minimas de intensidade e nivel de iluminamento previstas no piso para cada caso especifico. 8.1.21 E recomendado, por motivos de seguranga, que a iluminagaéo de ambiente seja instalada usando-se em cada ambiente pelo menos duas lumindirias e dois circuitos de alimentagao, € que estes sejamn projetados seguindo os trajetos mais seguros e diferentes possiveis. 8.1.22 Quando utilizando lampadas com filamento, recomenda-se que sejam instaladas pelo menos duas unidades por ponto de luz’ a) se no houver dispositivo que garanta a vida util especificada da lampada com filamento, em face da sobre-excitacao, quando a bateria estiver com sobretensao ou em plena carga, os pontos de iluminagao previstos nao garantem o nivel de iluminamento total quando uma lampada estiver queimada; b) pode-se utilizar somente uma Unica fonte de luz no caso em que se gerar luz sem necessidade de usar filamento ou garantindo uma vida util do projeto especificada de 8 000 h, ou ainda quando 9 sistema diminuir gradualmente seu rendimento ao longo de semanas ou meses. NOTA Asduas fontes de luz citadas na alinea a) ndo necessitam estar no mesmo invélucro, especialmente quando foram alimentadas por dois circuitos individuais. 8.1.23 A interligagao dos pontos de iluminagao de emergéncia deve ser feita através dos circuitos de alimentagao desoritos em 4.5. 8.1.24 Quanto a fonte de energia ser de baterias, estas podem estar centralizadas em uma Unica fonte, ou estar setorizadas em pequenas fontes centrais com baterias individuais nas diferentes éreas do prédio. 8.1.25 Quando utilizada uma Gnica bateria, 6 aconselhavel utilizar equipamentos com tensées entre 90 Vca e 240 Vea, para a recarga. Na escolha de 24 Voc e baterias como fonte de energia, a distribuigéo da fiagdo deve ser equilibrada fem fungdo das disténcias e da quantidade das luminarias alimentadas, para nao exceder as quedas maximas de tens&o. 8.1.26 Em locais com tensao de 220 Vea, é aconselhdvel adaptar um transformador na entrada do sistema, para dividir a tensao em 2 x 110 Vca com disjuntor diferencial, em referéncia a terra. Néo 6 permitida, na iluminagao de emergéncia, a utllizagao de 110 Vec ou 220 Voc com a montagem de baterias em série ou de outras fontes de tensao maior que 30 V, devido ao risco de choques elétr- 008 fatais. 18 (© ABNT 2013 Todos os areitos reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001.26 (Pedido 441 106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 8.1.27 No dimensionamento de grupos motogeradores, recomenda-se um sobredimensionamento de 20 %, a fim de compensar pequenas deficiéncias do motor, provocadas por manutengo deficiente, resultando da diminuigao da capacidade de admisséo do filtro, resttig&io dos injetores, deficiéncias no combustivel, etc. 8.1.28 A alimentago da energia elétrica deve proporcionar a iluminagéo adequada no tempo necessario, na tens4o aceitavel, para as fungdes previstas, como definido em projeto, especialmente no caso de abandono da edificagao por incéndio. 8.1.29 Todos os eletrodutos e cabos que atravessam dreas protegidas, ou passam por separacdes de areas compartimentadas, devem tar selos Internos @ externos (entre a tubulagdo e a alvenaria), @ prova de passagem de gases e de fumaca. Os selos devem ser de materiais adequados para tal fim e colocados de maneira que suportem a agao do calor do fogo, no mesmo tempo previsto para a parede onde estao colocados. 8.1.30 Os dispositivos de protegao elétrica dos circuitos de iluminagao de emergéncia devem ser identificados , quando nao ventilados adequadamente, necessariamente devem ser separados fisi- camente dos outros componentes do sistema, para evitar explosdes. 8.1.31 A comutagao entre baterias alternativas em um mesmo sistema de iluminagao de emergén- cia deve atuar automaticamente, mas com possibilidade de controle manual, através de uma chave adequada para a poténcia, 8.1.32 O sistema centralizado deve prever a perda de funcionamento de uma ou mais luminarias de emergéncia, por interrupgao do fio, por problemas mecanicos ou curto-circuito, pela acéo do calor, sem perder o funcionamento de todas as lmpadas de um cirouito troncal ou um colapso total do sistema. NOTA © cumprimento dessa exigéncla é comprovado em calculo de corrente de curto-circuito, verificando-seoscondutoreseosistemadeprotecdodeiluminacaode emergéncia, ouatravésdeensaiospréticos em sistemas de baixa tensdo. 8.1.33 Em caso de falha de uma lampade ou uma lumindria de iluminagao de emergéncia, a ilumina- ao restante ndo pode ser menor que a intensidade da iluminago garantida por esta Norma (minimo de 3 luxipiso ou 5 luxipiso). 8.1.34 Para 0 grupo motogerador automnatico, o painel de controle dos geradores deve estar préximo ao acesso, para garantir comunicacao entre o operador € as pessoas de intervencéo, considerando o nivel de ruido esperado nesta area. NOTA Em casos especificos com alta rotagao de pessoas ndo familiarizadas com o prédio, a instalago do motogerador deve ser em nivel térreo, como em aeroportos, estagdes de trens etc. 8.2 Instalagao 8.2.1 Ede responsabilidade total do instalador a execugao do sistema de iluminagao de emergéncia, espeitando 0 projeto elaborado. 8.2.2 Apés a conclusio da instalagao do sistema, os resultados devem ser verificados pelo profissio- nal responsavel pelo projeto e pelo proptietério do estabelecimento. 8.2.3 A fixagao dos pontos de luz e da sinalizacdo deve ser rigida, de forma a impedir queda aci- dental, remoco desautorizada e que nao possa ser facilmente avariada ou colocada fora de servigo, além de respeitar o descrito em 5.1.2.3.7 e 8.1.1, quando existir a possibilidade de combate com agua nna érea da instalagéo. ® ABNT 2019 - Todos os drsitos rocorvadoe 19 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 8.2.4 Quando forem usados projetores ou fardis, deve-se direcionar o feixe luminoso do aparelho, de forma a nao causar ofuscamento devido & alta concentracao de luminosidade em uma area muito reduzida. 82.5 A fiagdo deve ser executada com fios rigidos, com isolagao de pelo menos 600 Vea de 70 °C, em Areas sem possibilidade de incéndio, e mais de 100 °C em 4reas com possibilidade de incéndio, dependendo do risco e da possibilidade de protegao externa contra calor. 8.2.6 N&o sao permitidos remendos de fios dentro de tubulagdes, como também nao é permitida a interligagao de dois ou varios fios sem terminais apropriados para os didmetros e as correntes dos fios utilizados para ligamento em bornes. 8.2.7 A polaridade dos fios deve ser identificada pela cor utilizada na isolagao. Em caso de varios circuitos em uma tubulagdo, os fios devem ser trangados em pares e com cores diferenciadas para facilitar a identificagdo na montagem, como também na manutengao do sistema. O cédigo das cores deve estar de acordo com 4.4.10. 8.2.8 Luminérias tipo faréis podem ser utiizadas somente em caso espectticos, sem a possibilidade de se utilizar outro tipo de lumindria, porém nunca podem ser utiizadas em escadas ou areas em des- nivel, onde sombra ou ofuscamento podem ocasionar acidentes. 8.2.9 Lampadas de alto rendimento e ofuscantes devem ter anteparos transkiicidos ou leitosos, Em caso de uso de fardis como anteparo transparente da luz, deve ser incorporado um difusor que impega a focalizagao da fonte de luz. 9 Manutengao da iluminagao de emergéncia 9.1. Generalidades 9.1.1 Ainstalagao ¢ o correto funcionamento do sistema devem atender as especificagdes do manu- al de instalagao e manutengio fornecido pelo fabricante. Qualquer alteragao no sistema de iluminacao de emergéncia deve ser realizada por profissional habilitado e com materiais que atendam as especi- ficagdes de todo o sistema. 9.1.2 Cada projeto de sistema de iluminagao de emergéncia deve estar acompanhado de memorial descritivo, como também cada equipamento deve ter seu manual de instrugdes e procedimentos que estabelegam os pontos basicos de uso, ensaios e assisténcia técnica. 9.1.3 Em lugar visivel, no aparelho instalado, deve existir um resumo dos principais itens de manu- tengo que podem ser executados pelo proprio usuario, como a verificagdo das baterias, dos fusiveis ou disjuntores, nivel de eletrélito e garantia das baterias a partir da data de fabricagao. 9.1.4 Os defeitos constatados no sistema devem ser anotados no caderno de controle de seguranga da edificagao e consertados dentro de um periodo de 48 h de sua anotagao. 9.1.5 Em quaisquer das situacdes descritas na sego 9, 0 controle de manutengo existente deve indicar a periodicidade das veriicagdes © prever 0s reparos ou trocas dos equipamentos falhos. A existéncia desse contrato de manutengao deve ser anotada no caderno de controle de seguranga. 9.2 Blocos auténomos 9.2.1 Controle mensal Verificar a passagem do estado de vigiia para a iluminagdo e funcionamento de todas as lumindrias. 20 © ABNT 2013 - Todos os dretos reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA -- 05,016 005/0001-26 (Pedida 441106 Impresso: 2 ABNT NBR 10898:2013 Verificar o funcionamento do telecomando. Se existente, ele deve ativar os blocos auténomos distancia por um determinado tempo ¢ retornar ao estado de vigtlia. 9.2.2 Controle semestral Testar 0 estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o sistema por no minimo 1 h. Quando 0 tempo garantido for superior a 2 h, deve ser testado por no minimo metade do periodo determinado, O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condieo de risco no periodo de 24 h de recarga completa das baterias, com prevengao escrita aos beneficiados. 9.3. Sistemas com baterias centralizadas 9.3.1. Controle mensal Desligar 0 disjuntor de alimentagdo do sistema de recarga verificando 0 funcionamento de todo © sistema de iluminagao de emergéncia. 9.3.2 Controle semestral Testar 0 estado de carga das baterias, colocando em funcionamento o sistema por no minimo 1h. Quando © tempo garantido for superior a 2 h, deve ser testado por no minimo metade do tempo determinado. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condigo de risco no periodo de 24 h de recarga completa das baterias, com prevengao escrita aos beneficiados. 9.3.2.1 Verificar 0 nivel de eletrélito das baterias com eletrélito liquido visivel (baterias ventiladas ‘chumbo-dcida e chumbo-cailcio). 9.3.2.2 Verificar as tensdes individualmente de cada célula da bateria, carregadas € apés o ensaio de funcionamento. Em caso de variacdes das tensdes das baterias, devem ser consultadas as espe- cificagdes do fabricante e, eventualmente, substituidas as baterias deteituosas. 9.3.3 Controle anual Verificar a capacidade de armazenamento de energia elétrica de todos os tipos de baterias utlizadas, com a descarga total até a tenséo minima permissivel, medindo-se a tensdo de desligamento @ 0 tempo de funcionamento, com todas as lampadas ligadas. O teste deve ser efetuado de modo a minimizar a condi¢o de risco no perfodo de 24 h de recarga completa das baterias, com prevencao escrita aos beneficiados. 9.4 Instalagées centralizadas alimentadas com grupo motogerador 9.4.1 Controle quinzenal Acionar e verificar 0 corteto funcionamento do motogerador com a alimentacao das lumindrias ‘em todos os ramais do sistema. Inspego visual do nivel de combustivel e nivel de dieo lubrificante do carter e eventuais perdas de dleos ou combustivel embaixo do motor. 9.4.2 Controle semestral Ligar © motogerador do sistema pelo menos por 1h, a plena carga, com todas as lmpadas acessas, avaliando os seguintes pontos: — sistema de lubrificagao com presséo adequada; (© ABNT 2013 -Todos os dretos reservados at Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016 .005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 — perda no sistema de alimentagao (combustivel/ar) e escapamento; — regulador de voltagem atuando com tolerancia adequada da voltagem entre baixa e alta rotagdes do gerador; — sistema de resfriamento mantendo a temperatura constante; — sistema de comutacdo elétrica funcionando @ desgastes dos contatos de comutagéio sem falhas; — gerador sem pé nas bobinas e na comutago ou indicagdo de aquecimento pontual; — controle de supervisao da velocidade do motor e do gerador com 0 campo devidamente energizado; — drenagem da 4gua acumulada nos tanques de armazenamento de combustivel; — verificar a bacia de contengao abaixo do motor e se necessario efetuar drenagem e limpeza das pedras; — verificar vibragdes produzidas pelo motor ¢ evitar 0 escapamento de gases dentro da edificagdo, coletando-os por dutos adequados para fora da edificagao. 9.5 Manutengao de equipamentos portateis 9.5.1. Os equipamentos portateis devem ser mantidos em condigdes de funcionamento, sem marcas de oxidagao nos contatos ¢ nas chaves liga/desliga, ¢ em local de facil acesso por pessoas encarre- gadas de usé-los. 9.5.2. As verificagées e manutengdes necessérias periddicas a cada més deve ser realizadas pelo usuario da unidade autnoma ou responsével legal pela edificagao nas areas comuns, mensalmente. 9.5.3 Deve ser prevista uma reserva de componentes de vida limitada, sobressalentes, como lampadas, fusiveis, etc., em quantidade igual a 10 % do numero de pegas, de cada modelo utilizado, com um minimo de duas unidades por modelo. 9.5.4 As lampadas ou outros dispositivos com filamento (incandescentes) devem ser substituldos por novos, na metade da vida ttl garantida pelo fabricante em horas de funcionamento ou na metade do tempo em que 0 fabricante garantir o funcionamento irrestrito para o material estocado e sem uso. 9.6 Condigdes gerais de manutencao 9.6.1 Quando forem executadas alteragdes em areas iluminadas da construgdo, a iluminagdo de emergénoia deve ser adaptada as novas exigéncias no tempo maximo de dois meses apds ‘a conclusdo das alteracdes. Em caso de ndo serem executadas as alteracdes apés duas verificacdes mensais, 0 livro de controle do sistema deve conter as justificativas da falta de adaptacdo, assinadas pelo responsavel da manutencao e pelo responsavel pela seguranga da edificacdo. 9.6.2 A manutengao preventiva e corretiva deve garantir 0 funcionamento do sistema até a préxima manutengdo preventiva, prevista com um fator de seguranga de pelo menos dois meses para cobrir atrasos na execugao dos servigos. 22 (© ABNT 2012 - Todos os dratos reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA -05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 9.6.3 O manual de manutengao deve conter: a) descrigéo completa do funcionamento do sistema e seus componentes, que deve permitir a localizagao de qualquer deteito; b) todos os valores teéricos para baterias @ tensées da(s) fonte(s) de luz, no comego e no final de cada circuito; ©) as medigbes olétricas efetuadas para a aceitagéo do sistema, queda de tensdo e corrente por circuito; d) definigdes de seus componentes e as protegdes no local da instalagao; €) _definigdes das protegdes contra curto-circuito para todos os circuitos de iluminagaio de emergéncia. 10 Medigées e aferigdes 10.1 As medicdes de niveis de iluminancia, em recinto com pontos de iluminaao de emergénci: devem ser feitas na auséncia de outras fontes de iluminagao. 10.2 Estas medigdes devem ser executadas com o ambiente ocupado pelo mobilidrio normal, maquinas e utensilios. 10.3 A drea de captacao do aparetho de medigao deve ser livre da prépria sombra do observador. 10.4 Os valores luminotécnicos da iluminago de emergéncia devem ser periodicamente verificados @ anotados, pelo menos a cada dois anos, se nao houver alteracao do ambiente. 10.5 As exigéncias para os aparelhos de medigao so as seguintes: a) a resposta da célula deve atender & curva V (observar 0 padrao C.L.E.); b) deve dispor de dispositive corretor de cosseno, sem o qual o nivel de iluminancia medido é menor; ¢) deve possuir escala compativel com o valor a ser medido, e sua classe de preciso minima deve ter uma tolerancia de 2,5 % do valor de fundo de escala (com escala de até 20 lux). 10.6 As medicdes dos niveis de iluminancia dos pontos de luz do sistema devem ser feitas no nivel do piso, conforme o Anexo A. 10.7 Os valores dos niveis de iluminancia devem levar em consideragao a diminuigao da intensida- de da luz em fungdio da descarga da bateria, assegurando sempre os niveis minimos exigidos nesta Norma, no final do tempo garantido, 10.8 Em caso de duividas, verificar o nivel de iluminagao pelo dispositivo descrito na Figura A.. 11 Aceitagao do sistema 41.1 Para aceitacao do sistema de iluminagao devem ser apresentados: a) as plantas de distribuicao de luminérias e dos sinalizadores, quando estes esto incorporados ao sistema: © ABNT 2013. Todos 08 aratosraservaios 23 Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 b) tabela da queda de tenstio com a corrente nominal para cada distribui¢ao da fiagdo (queda minima da tensao entre o borne da fonte e o primeiro dispositivo, e a queda maxima até o Ultimo dispositive de iluminagao); ¢) _ graficos de distribuico de luz, mostrando a perda de tenséo medida com a tensdo da fonte, garantindo a iluminago prevista pela exigéncia do usuério, do arquiteto, dos organismos pulblicos competentes © das normas vigentes. Deve ser garantido que a maxima tensao da(s) bateria(s) ou na falta das baterias nao danifique a(s) ampada(s) ou componente(s) eletrOnico(s) da fonte. 11.2. Para aceitacao do sistema de iluminagao devem ser garantidos: a) bateria com tenso de saida variavel, elementos primérios e baterias recarregaveis. Deve ser mostrado que a minima tensao possivel antes do tempo de funcionamentt exigido pelo usuario, ou pela norma vigente, ainda garante a intensidade luminosa requerida no ultimo dispositive de iluminagao ligado na fiagao; b) que em corredores sem obstaculos destinados, exclusivamente, como safda de emergancia, que no so aceitdveis materiais inflamaveis. Em areas de trabalho e armazenamento, a possibilidade de materiais inflamaveis é praticamente inevitével. Para eliminar curtos-circuitos em geral e choques elétricos para as equipes de combate e salvamento, 0 projeto, bem como as plantas para execucdo da obra, deve prever uma alimentacao de baixa tensdo (menor que 30 Vcc) para todas as areas com material combustivel. Na impossibilidade de reduzir a tenstio de alimentagao, pode ser utilizado interruptor diferencial de 3 mA, com disjuntor termomagnético de no maximo 10 A; 2 que as tensées utilizadas na alimentacdo das lumindrias, estejam de acordo com 0 projeto, e devem ser comprovadas pela medigao da tensao em areas escolhidas aleatoriamente; 2 que @ intensidade da iluminacao necesséria para impedir acidentes, os valores de iluminagao, sem fumaca @ agregado a um fator de corregao, devido & perda da intensidade da luz no piso e na visibilidade de indicadores, em caso da penetracao de furnaga. O fator deve ser definido com base nos indices de fumaga dos materiais contidos nas areas e da coloracdo e refletividade das paredes e do piso para diferentes materiais. A lumindria deve estar na altura maxima do escape natural da fumaca. A visibilidade de objetos depende: — da idade da pessoa, da variacdo ¢ da velocidade da alteragao da intensidade da iluminagao no deslocamento nas rotas de fuga (20:1); — do treinamento prético das pessoas nas éreas a serem evacuadas e da assisténcia as pessoas com problemas; @) que 0 funcionamento da iluminagao de emergéncia, deve ser mostrado pelo instalador que, nocaso de umcurto-circuitoem uma kémpada, especialmente dentro de uma éreacom possibilidade de incéndio, néo pode ser afetado o funcionamento das outras lumindrias. No teste pratico prevé-se fazer curtos-circuitos aleatoriamente nos fios de interligagao ramal de 24 Vcc ou Vca, 0 controle de que somente o dispositive diretamente implicado deixa de funcionar. Os outros devem permanecer iluminando a area; NOTA — recomendado que o “curto-circuito” soja feito por uma impedéncia maxima que garanta © desarme da alimentagao daquele ponto. Esta medida visa manter os outros dispositivas de protegéio ‘em guas condigées normais. 24 © ABNT 2019. Todos o¢ drctosrecorvadoe Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016.005/0001-26 (Pedido 441106 impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898: f) que onde haja sistema com tenséo de 110/220 Vca, que os dispositivos de protecéo ede duplicacao da alimentagao devam garantir a mesma seguranga. O controle do funcionamento pode ser executado por meio do desligamento dos fusiveis individuais de protego das lampadas, aleatoriamente. Nesta forma de teste nao 6 controlada a abertura dos fusiveis por sobrecorrente; 9) que para evitar a falta de iluminagdo por defeito nas lampadas por interrupgao do filamento, deve ser garantido que as lumindrias contenham pelo menos duas lampadas, ou que a distancia entre as |uminarias ndo prejudique a iluminagao na perda de uma lampada (iluminagdo minima garantida); h) que na utiizagao de baterias ou geradores, o funcionamento da iluminagao pelo tempo estipulado de abandono e intervengdo das equipes de resgate, quando nao existirem outras exigéncias por parte do usuario ou das instituigses competentes para prolongar este tempo de funcionamento. ‘0 tempo de funcionamento do sistema deve ser garantido pela protegao da fiagao de interligagao € 0 local da instalagao das baterias, levando em conta as variagées das temperaturas normais @ as temperaturas possiveis no local em caso de incéndio. Os valores devem ser apresentados pelo projetista, verificados pelo instalador e confirmados pela inspegao de aceitacéo. (© ABNT 2013 Todos os direitos reservados 25 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016 005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Anexo A (normativo) Abrangéncia da iluminagao AA Exemplos de limitagées, sinalizacdo e visualizacdo (ver Figuras A.1 A.2) A114 Limitagdes para altura da instalago da iluminagao, sem fumaga: intensidade de iluminagao no chao e visibilidade de obstaculos. A.1.2 _Limitagdes para a altura da instalagao da iluminagao em caso de incéndio: as lumindrias devem ser instaladas abaixo do ponto mais baixo do colchéo de fumaca possivel de se formar no ambiente, Este colchdo de funaca pode baixar até as saidas naturals ¢ de ventilagdo forcada existentes. 1.3 Para sinalizacdo de saida, os pontos de indicago dever ser instalados abaixo do colchéo de fumaca citado em A.1.2. 1.4 Nos casos em que a fumaca tenha a possibilidade de invadir totalmente o ambiente pela falta de ventilagdo adequada, impedindo a visualizagdo da rota de fuga, aconselha-se a utilizacao de indicagdes com pintura autoluminescente na parede ou no chao, devidamente protegida contra © desgaste natural, ou faixas no chao com iluminagao propria. Esta ilumninagao também pode ser instalada nos rodapés, corredores e escadas. A.2 Visibilidade e medigdo (ver Figura A.3) 2.1 Para garantir a visibilidade com a iluminagéo minima de 3 lux e 5 lux, utlizar um dispositive de acordo com o desenho a seguir, com 0 mesmo revestimento, na mesma cor ¢ tonalidade do piso. O dispositivo deve ser visto em uma distancia minima de 5 m do ponto de vista do observador, na iluminagao mais desfavordvel, se possivel, com a sombra do observador sobre o dispositivo. A colocago do dispositivo deve ser alterada no ngulo de viséo do observador pelo menos quatro vezes, € 0 observador deve acertar 75 % dos angulos. A.2.2 0 observador ideal é um usudirio representative para as pessoas que irdo frequentar 0 local. O observador deve ser escolhido entre os transeuntes, sem conhecimento prévio do ensaio proposto ou do local onde deve ser executado o ensaio de visdo. Em reas onde se deve assegurar a continuidade de trabalho, como em salas de controles de aeroportos, metré, rodovidrias ou ferrovidrias, subestagdes de distribuigaio de energia elétrica @ Agua, assim como geradores de emergéncia para alimentar areas de tisco, pontos de vigia, areas essenciais em hospitais e de primeiros-socorros etc., a iluminacao deve garantir um minimo de 70 % da intensidade de iluminagao exigida normalmente. 26 © ABNT 2013. Todos os dcctes reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Area livre 2h 2h 2h 2h 2h Parede 2h Lumindria Figura A.1 - Exemplo de indicagao em planta baixa, de instalagdes de pontos de luz Para iluminagao de emergéncia, em tetos ou paredes Teto OD Luminaria NOTA _ Adistancia maxima entre dois pontos de iluminagao ambiente é equivalente a quatro vezes a altura da instalagdo destes em relago ao nivel do piso, conforme demonstrado na Figura A.1. Figura A.2~ Exemplo em vista lateral de instalacdo de ponto de luz de iluminagao de emergéncia em escada (© ABNT 2013 - Toes 08 crates reservados 27 Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441108 Impresso: 28/10/2013) Lumindria Lumingti ‘ecgto co minarto ecgio ce minagso | | Nedieto de uninarto Nistor rerceades 20 ‘rane rtensiede Nasa eenstnce=20 ‘tk NOTA 1 Minimo de 3 lux: éreas planas, sem obstaculos ou emendas de carpetes ou outras irregularidades em elevadores ou hail de entrada para 0 elevador. NOTA2 Minimo de 5 lux: reas com obstaculos e em escadas, Figura A.3 - Variagao da intensidade maxima 20:1 e ‘Variagao maxima 1:20 ‘OU hx minimo & 100 luz méximo 2 Visdo das HOS luminévias | | Porta de i. es aida Ponto de visso . do observador | Piso NOTA Ailuminac&o de emergéncia deve ser adaptada as limitag6es do olho humano ¢ nao o olho humano A lluminac&o de emergéncia. Figura A.4 — Varlacdo da intensidade maxima da iluminagao sem ofuscamento dos olhos 28 (© ABNT 2013 Toss 0s drei reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) Dobrare colar quando forem duas peas. ABNT NBR 10898:2013 297 Figura A.5 (b) - Molde para dispositive ~ Dimensdes em mm Figura A.5 - Ensalo de visi {© ABNT 2013 Todos os dito reservados idade 29 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441108 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Anexo B (normativo) Baterias para sistemas de seguranga — lluminagao de emergéncia B.1 Generalidades Em sistemas de seguranga somente podem ser utiizadas baterias de acumuladores elétricos dos tipos construtivos a seguir: a) bateria de acumuladores elétricos chumbo-acidos, regulada por valvula ou ventilada; b)_ bateria de acumuladores elétricos de niquel-cédmio, regulada por valvula ou ventilada; ©) qualquer bateria de acumuladores elétricos recarregaveis que por sua construgao mecanica e compostos quimicos atenda a 4.3.4. B.2 Caracteristicas técnicas B.2.1__ Para baterias chumbo-dcidas, a capacidade nominal em regime de descarga ¢ definida em 10 h até a tensao final de 1,75 V por elemento a 25 °C. B.2.2 Para baterias alcalinas, a capacidade nominal em regime de descarga 6 definida em 5 h até a tensZo final de 1,00 V por elemento a 25 °C. B.2.3 Capacidade com descargas diferentes da nominal, Cio ou Cs, sao aceitas nos calculos da capacidade (1 h-3h-8h). B.2.4 __Informagdes de dimensées, peso, manipulagao e angulos de instalacdo devem ser fornecidas pelo fabricante da bateria. B.3_ Tipo de bateria de acumuladores elétricos B.3.1 Curva mostrando 0 comportamento da bateria em regime de descarga nominal, Cy, assim como em diferentes regimes de descarga e em diferentes temperatures do ambiente. B.3.2 Curva mostrando a vida util em regime de ciclagem a diferentes niveis de protundidade, B.3.3. Curvamostrando a influéncia da temperatura na capacidade da bateria em diferentes regimes de descarga. B.3.4 Curvas mostrando a condigdo de recarga até 80 % da capacidade nominal em fung&o da temperatura do ambiente, para baterias ventiladas, reguladas por valvula, hermeticamente fechadas ‘ou com eletrélito gelatinoso. B.3.5 Curvas de tenséio mostrando a condigéo de manutengéo da capacidade das baterias mencionadas em estado de repouso. B.3.6 _Informagao da corrente maxima de recarga em fungao do sobreaquecimento. 30 (© ABNT 2013 -Todos os dretos reservados Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 B.3.7 _Curvas mostrando as corregbes necessérias da tensdo de flutuagao, em fungao da variagdo da temperatura ambiente. B.3.8__ Informacéo da influéncia de temperatura na vi util B.4_ Recarga de uma bateria regulada por valvula, ou selada hermeticamente Para a recarga 0 retificador deve atender aos requisitos de B.4.1 a B.4.8. B41 Faixa de ajuste da tensao de flutuagdo em fungéo da temperatura ambiental aproximada (ver recomendagées do fabricante para a bateria especifica). Recomenda-se, para baterias chumbo-acidas de 2,20 V a 2,40 V por elemento (25 °C). Recomenda-se, para baterias de niquel-cédmio, de 1,38 V a 1,42 V por elemento (25 °C). 8.4.2 Estabilidade de tensao de saida do carregador + 1 %. Observa-se que a rede publica pode variar em + 20 %. A corrente de carga pode variar de 100 % a 10 %, de acordo com o estado da carga da bateria. B.4.3 Ripple de tensa maxima nao pode exceder 1 % (RMS) da tensdo de flutuagao da bateria (verificar especificagdes do fabricante da bateria). B.4.4 Ripple de corrente maximo ndo pode exceder 5 % (RMS) da corrente de manutengao da carga (verificar especificagdes do fabricante da bateria). B.4.5 _ Ajuste automdtico da tensdio de flutuago com a variagdo da temperatura do ambiente. B46 © desligamento da bateria chumbo-dcida ou alcalina deve ocorrer quando a tensao nos bornes atingir 0 nivel minimo de tensao por elemento nos dados fornecidos pelo fabricante. Para bateria alcalina deve ser consultado o manual técnico do fabricante (~ 1 V por elemento). Para nao ser prejudicado pelo efeito “saco’, 0 desligamento da bateria do consumidor nao pode acorrer nos primeiros 2 min, quando a descarga for < 1 h, e/ou nos primeiros § min, quando a descarga for > 1h. B.4.7__ E obrigatério dispositivo adequado que impeca a inversdo da polaridade de um ou varios elementos na descarga répida. B.4.8 Para a recarga de uma bateria, a fonte deve possuir um dispositivo para iniciar a recarga ‘automatica da bateria ¢ retornar ao regime de flutuacao apés atingir a tens&o maxima de carga. B.5 Vida util da fonte de alimentagao A vida util da bateria 6 estimada em quatro anos, nas condigdes especificadas pelo fabricante para as variagdes do clima brasileiro. A definigéo da vida Util estimada de uma bateria chumbo-acida é quando sua capacidade nominal 6 inferior a 80 % de Cio. No caso de bateria alcalina, o final da vida util 6 considerado quando a bateria atinge 65 % de sua capacidade nominal de Cs. © ABNT 2019 -Todes 08 dretos reservados 31 Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 B.6 Dimensionamento © dimensionamento da bateria de acumuladores elétricos deve ser calculado considerando-se © consumo, o tempo de autonomia, a temperatura ambiente e a redugao da capacidade ao longo da util As tenses por elemento mencionadas so sempre medidas nos polos de ligacdo, O calculo da capacidade da bateria deve ser conforme o quadro do Anexo C. B.6.1 Capacidade A capacidade de uma bateria é definida em ampéres-hora. Esta capacidade depende da corrente méxima que a bateria deve fornecer por um tempo predeterminado em uma temperatura ambiente de 25°C. Os valores nominais de 50 A.h, 75 Ah e 100 Ah para uma bateria normalmente sao referenciados a.uma descarga de 10h. Uma descarga da mesma bateria em 1 h diminui consideravelmente a capacidade disponivel. ‘Qualquer bateria tem uma tensdo minima em funcao da corrente de descarga. Esta tensdo nao pode ser ultrapassada na descarga sem prejuizo da vida util estimada. Para mais de 12 células em uma bateria, no caso de descarga rapida com mais de C20, C19 @ Cs, deve ser instalado um sistema de protegao contra inversao de polaridade de células. Anualmente, deve ser executada uma descarga completa até a tensdo-limite da bateria e apés, deve ser executada uma recarga total, com tensao-limite superior. As tensdes das células individuais deve ser com variagdo maxima de 2%. B.6.1.1 Curva de descarga tipica Todos os valores estdo garantidos para 25 °C de temperatura ambiente de localizagdo da bateria (ver Figuras B.1 € B.2), Diminuindo a temperatura abaixo de 25 °C, a capacidade de fornecer a corrente desejada diminu. Devem ser solicitados os valores nos documentos do fornecedor da bateria utiizada (ver Figuras B.3 eB4). AA bateria ndo pode ser descarregada até um valor préximo a zero V. A tenso minima oscila entre 1,7 Ve 1,6V por célula chumbo-dcida, com a corrente de descarga nominal. Para bateria de niquel-cédmio ou similar, esta tensdo minima por célula alcalina na descarga com corrente nominal deve ser mantida em aproximadamente 0,8 V. Para ajuste dos dispositivos de protegdo, deve-se sempre consultar o catalogo do fabricante. NOTA Adescarga de uma bateria é interrompida por metos adequados quando se chega & tenso minima aceitével pelo fabricante, para nao danificar itecuperavelmente a bateria. B.6.1.2 As tensdes de carga maxima oscilam com a temperatura do ambiente, o que deve ser considerado no ajuste do carregador. Os valores s4o alterados em conformidade com o tipo da bateria © as recomendagées do fabricante, 32 (© ABNT 2013 - Todos 08 direitos reservados Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016 .005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 28/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Estima-se para uma bateria chumbo-dcida ventilada uma tenséo maxima de 2,40 V por célula a 25 °C; para bateria com valvula regulada, considera-se uma tensdo de 2,27 V por célula a 25 °C; para bateria de niquel-cédmio ventilada, considera-se uma tensdo de 1,50 V por célula a 25 °C; para bateria hermeticamente fechada, considera-se uma tensao de 1,42 V por célula a 25°C. NOTA Atensgo no final da carga aumenta com a diminuigdo da temperatura abaixo de 25 °C no ambiente. A tensao no final da carga diminui e altera suas caracteristicas com mais de 25 °C no ambiente. 1200: 10000: = 8090 xo ae LT | 40,0444 + zap. ‘Gapackdade em aripétea- hora ‘3060 9% 120 180 160 210 240 270 900330’ 960 S00 420450’ 480" S10 640 570.600 “ergo em mits Legenda: Batra A Berea Bates tera D Figura B.1 — Exemplo de variagao da capacidade em baterias de diversas caracteristicas construtivas em fungo do tempo de descarga a 25 °C 14000 1200: 1000. 200: TSN 200 00. Corrente em ampéres 30 60 80 120° 150 180210 240° 270 300 S80 360" 390° 420 450 480° S10 S40 570 600 Batea Bates Beton D Batea 2 Legend: Figura B.2 - Exemplo da variagao da corrente fornecida por baterias de diversas caracteristicas construtivas om fungao do tempo de descarga a 25°C (© ABNT 2019 -Todos 0¢ diritos reservados 33 Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 200 700 2 600 Z 809 400) 300 200 1009: 09 Corrente em amy O88 12D “T5018 FIO "BHO 27O "30 '38O "SSO "FGO "GOGO "FBO 510 ‘S40 "57600 Tempo em intos Legenda: ——25°G ----- 15°C —-—-—-0'C. Figura B.3 - Exemplo de rendimento de uma bateria em diferentes temperaturas em fungao do tempo de descarga ‘3 60 80 12) 160 180 210 240 270 300 390 960 60 420 450 480 SiO 540 570 600 Tempo am mists 25°C ~15°C ———0"C Figura B.4 ~ Exemplo de rendimento de uma baterla em diferentes temperaturas em fungao do tempo de descarga 34 (© ANT 2013 -Todos os dretos reservados ‘Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05,016,005/0001-26 (Pedido 441108 Impresso: 29/10/2013) Anexo C (normativo) ABNT NBR 10898:2013 Quadro para o calculo da capacidade da bateria ‘Cail Ge capaci da atone Exe gerador de emergence ‘Vee do Seema do amiagao do orerponca om so ‘Horas de tunconamento da luminagto de emergineia ras ca bata na fate | Gaede psbtea Horas eis ‘Autonoma dmensionada [ ova sistema parcial" Horas stoma total Pretogio conve euro drailo tsivels) em amperes Fado utzada LUnha de llmentagdo das lumina Gansane ——] Caraumne emampsres Quartidade wars | amperes oar — Segao em para max. 6% tenes Linke t pada incandoscorta [Larmpada tuorescont (uo po de Brpada Lnhe 2 Lapa incandascert LEmpada nrescente (Ouro tho de mpaca ‘nna 3 Laznpada incandescent Lads turescente (Ouro po de pada inna « rnpads Incandescent Lanpada noorescent| ‘Ou po de paca Total Carecador de batria vor [] 4 Vid ot geranicia nos Energia neceseria em __A.de descarga de uma bata até nso de__Vpor elemento, ‘ue fomecord a corenta no empo deh, de autonoma prev. Retteacio da capaciade da bate por descarga mais ripida que a nominal, pola porda da ‘apacidade C20, C10, C5, conlome o catslogo do fabicanie. Fetfcagzo da capacdade nominal para temperaturas menores que 25 °Cno local da instal, ettlcagto 6 capscdae nominal éa hater em fungo 6 envehecimanto (+ 25%) (Cepectéade escolhida da bataia para __h de descarga (resultado das comogées) Recarga tempo prevsto em ata da instlagoe ini da vide i An. sos An 008 An An. ‘An neontae ] hr Uipadore ee Veo ‘Gbservagbe! Dave ser meatada ra documenagio a Torna Ga igagio paVGAl de Gres ou Ge lurindtas pare Gein @COTaTIS ‘alco por [ Wesiieado por NOTA Este cleo earesponda sos Ssiamas Go © ARNT 2019 - Todos 08 creltos reservados Pana Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 06.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 DA Anexo D (normativo) Lista dos itens para verificagao pratica do sistema Para o sistema é obrigatério verificar o seguinte: documentagéo de aceitagéo do sistema, de acordo com as definigoes em norma © especiticagbes do cliente; registros de manutengao do sistem pontos de iluminagao de emergéncia ¢ localizagdes, confrontando com o projeto e a subdivisao, das areas existentes, no momento da inspegao; bateria do sistema, que pode ser constituida por baterias de acumuladores ou grupo motogerador; se as baterias utilizadas forem do tipo aceitavel para a instalagdo e se estiverem instaladas em local ventilado, para evitar 0 acimulo de gases explosivos; testar 0 acionamento e o funcionamento da iluminacao de emergéncia, através dos dispositivos de protecao e acionamento da rede ¢ da intensidade da luz da tiltima lampada de cada circuito, depois do tempo estimado de funcionamento; célculo da capacidade das baterias; passagem do estado de vigilia para iluminagdo de todas as lmpadas do sistema (especialmente no caso de uso de blocos auténomos); ‘quando existir motogerador, inspecionar visualmente o funcionament de transferéncia automatica, painel de controle e nivel de combustivel; motor, gerador, painel se ha dique de conteneao no reservatorio de diesel do motogerador (volume maior que 200 L); autonomia minima da iluminagao garantida pelo projeto das fontes de energia do sistema @ da aprovacdo pelo 6rgo puilico competento; fixagaio dos pontos de luz (rigidez), de forma a impedir queda acidental, remogao desautorizada e avarias; proteges contra curto-circuito na fiagao troncal e ramal; se as fiagdes @ suas derivagdes sdo embutidas em eletrodutos ¢ caixas de passagem. No caso de instalagao aparente, os eletrodutos devem ser metalicos; tensbes utilizadas nas varias dreas atendidas pela iluminacao de emergéncia e certificar-se de que areas com possibilidade de fogo sao livres de tenses maiores que 30 Vcc. Nas escadas enclausuradas e areas de refigio com protegao adequada contra fumaga e sem material inflamavel, as tensdes podem ser 110 Vca ou 220 Vea; se no existe oxidagdo nos soquetes das lampadas © nos bornes de distribuigao da fiagao. (© ABNT 2013 - Todos 0s cro reservados. Exemplar para uso exclusive - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016.005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 D2 Falhas aceitaveis na entrega de um sis tema no decorrer do controle de aceitagao: — falhas na documentagao técnica: 20 %; — falhas no funcionamento: maximo 5 % @ nunca em duas lampadas ou duas lumindrias ‘em sequéncia; — falhas de instalagao: 10 %. Essas falhas so aceitaveis na inspegao obrigam a retificagzio em no maximo 20 dias, a partir da data do documento, Qs sistemas onde as falhas encontradas estdo acima do previsto so considerados inexistentes e devem ser ajustados para nova inspecao. (© ABNT 2019 -Todos 0¢ dtl reservados: 37 Exemplar para uso exclusivo - OTZ ENGENHARIA LTDA - 05.016,005/0001-26 (Pedido 441106 Impresso: 29/10/2013) ABNT NBR 10898:2013 Anexo E {informativo) Areas ou locais de alto risco de acidentes E.1 Adequagao do sistema ao olho humano Uma iluminagao de emergéncia eficaz para prevenir acidentes, deve ser adequada as limitages ao olho humano: — olimite minimo de iluminago, 1 lux a 2 lux; — a variago instantanea da luz, de alta para baixa iluminagdo, considerada aceitavel pela oftalmologia, 6 de 20 para 1; — lho humano néo define as cores dos objetos com iluminagao inferior a 3 lux. E.2 Ambientes de risco Em areas mais criticas ou locais de alto risco de acidentes tanto em prédios residenciais ou comerciais, instalagdes fabris, éreas publicas, hospitals, locais de primeiros socorros @ outros, deve-se observar a variagao de 20 para 1 de iluminagao. A seguir, apresentam-se os locais com maior incidéncia de risco: —_saida de uma sala com iluminagao para um corredor ou escada sem ou com pouca luz; — corredor com iluminagao deficiente e contendo rampa com inclinagao maior que § %; — percurso entre uma rea bem iluminada para uma area de menor iluminagéo (0 minimo exigido 6 de 3 lux a 5 lux) permitindo a adaptacdo da visdo humana; — ambientes com desvios, especialmente quando possuirem maquinas de grande porte. Como exemplo, impressoras om graficas, subestagbes, galerias subterréneas, geradores de emergéncia, estacionamentos subterraneos, casas de bomibas de incéndio, areas de controle de entrada, e seus acessos; —_ escadas exteriores quando a iluminagao da rua ndo for suficiente para evitar acidentes; — reas com obstaculos fixos ou méveis,que possam impedir a movimentacdo live e 0 aban- dono seguro do local, sem causar afunilamento extremo com danos fisicos as pessoas. ‘Comoexemplo,salasdeaula, restaurantes, dormitérioscoletivos,casasnoturnas, salasdeespetdculos e estagdes de metro; — em reas com dispositivos de seguranga que impegam ou diminuam a livre movimentago para @ evacuagao das pessoas. Como exemplo, reldgios de ponto, controles de acesso, catracas, portas giratérias, etc. 38 (G ABNT 2013 -Todos os dretosreservacos

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