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Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Camadas Do modelo Osi.

Aplicação

Serviços de rede aos usuários, como correio eletrônico (smtp), web browser
(http).

Apresentação.

Formatação de códigos, representação de dados, codificação, compactação,


criptografia.

Sessão.

Controle de dialogo entre aplicativos do usuário. Estabelece, mantém,


gerencia e termina sessões entre aplicativos.
A comunicação pode ser feita de três formas:

Simplex:
Um host transmite de forma exclusiva, enquanto o outro recebe de forma
exclusiva.

Half Duplex:
Somente um host pode enviar por vez.

Full Duplex:
Todos os hosts podem transmitir e receber simultaneamente, neste modo e
necessário um controle de fluxo para assegurar que nenhum host vai transmitir
mais rápido do que um outro possa receber.

Enquadram-se na camada de sessão:


NFS, SQL, RPC, X Window.

Transporte.

Comunicação fim a fim, segmentar e reagrupar quadros de dados, controle de


fluxo.
Enquadram-se na camada de transporte:
TCP, UDP,SPX.

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Rede.

Roteamento, endereçamento, seleção de melhores caminhos.


Enquadram-se na camada de rede:
IP, IPX, Appletalk.

Enlace.

Traduz mensagens da camada de rede em bits para repassar a camada física,


topologia de rede, endereçamento físico ( MAC ), garantir que uma mensagem
possa ser entregue a um destino.

Formato genérico do frame ( quadro ).

Ind. De Inicio End. De End. De Controle Dados CRC


origem Destino

LLC – Logical Link Control.

Responsável pela identificação dos protocolos da camada de rede e


encapsulamento dos mesmos.

MAC – Media Access Control.

Essa camada define como os quadros são colocados nos meios.

Redes ethernet e a camada de enlace.

Frame 802.2 ( SNAP )

Sap Dest. Sap Origem Ctrl 3 Identificador Tipo Dados


OUI

Frame 802.2 ( SAP )

Sap de destino Sap de origem Ctrl Dados

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Apesar da semelhança entre os dois e possível fazer ema diferenciação entre


os dois através do campo (Sap destino ou DSAP)
Que mostra sempre a string AA e no campo comando CTRL o numero 3 no
Snap.

A cisco usa o frame SNAP juntamente com o protocolo próprio dela, o CDP
( Cisco Discovery Protocol ).

Ethernet e a Camada Fisica.

Utiliza CSMA/CD, topologia padrão barramento, o dispositivo transmite o


sinal, e o sinal vai ser transmitido por toda a rede.

Padrões IEEE 802.3

10 Base 2

10 = largura de banda
Base = Formato de transmissão, Banda Base.
2 = distancia, 200 metros.

Neste tipo de rede não existe a figura do Hub ou Mau (media attachment Unit)
a conexão física usa os seguintes componentes:

Componente Descrição
Cabo Coaxial Fino ou Thinnet
Conectores Bnc – Bnc – terminator
Largura de banda 10 Mbps
Distancia 185 metros

Deve ter impedância de 50 ohms assim como os conectores.

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10 Base 5

Componente Descrição
Cabo Coaxial grosso ou Thicknet
Conectores AUI de 15 pinos, MAU ou conector
vampiro
Distancia 500 metros

10 base T

Componente Descrição
Cabo Par trancado UTP não blindado, STP
blindado
Conectores RJ45
Distancia 100 metros

Conexão UTP

Pinagens T568A simples, usado comumente em aplicações de voz analógica


usando duas linhas, enquanto o T568B é usado para aplicações de dados.

A pinagem do cabeamento simples, ou ligação direta ( straigh-through), pode


ser usado nas seguintes situações.

Conexão do roteador com o Hub.


Conexão do servidor com o Hub ou Switch.
Conexão de uma estação com o Hub.

Uma outra implementação do cabeamento UTP, chamada crossover, é


necessária quando se esta ligando uma estação de rede a um roteador,
diretamente, ou quando conecta-se.

Um Hub a um Switch.
Um Hub a outro Hub.
Uma porta de Uplink entre Switches.
Estação de rede ao roteador diretamente.

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Para identificar um cabo crossover, pegue as duas extremidades do cabo e


coloque uma ao lado da outra, desta forma você poderá ver os fios coloridos.
Coloque o conector de costas para você.

O pino 1 do conector A e o pino 3 do conector B devem ser da mesma cor, o


pino 2 do conector A e o pino 6 do conector B devem ser da mesma da cor.

Cabeamento na Rede Wan.

A conexão serial cisco suporta a maioria dos tipos de serviços Wan


disponíveis, entre eles podemos citar.

HDLC, PPP, ISDN e Frame relay.

As redes wan usam transmissões seriais, que por sua vez são formados pelo
envio de 1 Bit por vez sobre um único canal.
Links seriais são descritos em freqüência ou ciclos por segundo ( Hertz), o
total de dados que pode ser transmitidos dentro destas freqüências e chamado
de largura de banda. A largura de banda e o total de dados em bits por
segundo que um canal serial pode Transmitir.

Conexão ISDN.

O ‘ISDN’ ( Integrated Services Digital Network )ou como é chamada no


Brasil, RDSI ( Rede Digital de Serviços Integrados ) do tipo “BRI” ( Basic
Rate Interface )e composta de dois canais “B”( bearer ) de 64 Kbps usados
para transporte de voz/dados em um canal de controle chamado “D”, de 16
Kbps.

Roteadores que suportam ISDN BRI vem com uma interface chamada “U” ou
com a interface S/T.
A diferença entre elas e que a inteface “U” vem com dois fios padrão ISDN
que são plugados direto na placa ISDN.
A interface ISDN BRI usa conector RJ45, categoria 5, com ligação direta.

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Conexão com a console.

O cabo usado para conectar a console a porta serial do computador usa RJ45,
porem o cabo que liga na porta serial do computador precisa de um conversor,
o qual tem um conector DB9 na ponta.
Você pode usar o programa Hyperterminal do windows para fazer a
configuração inicial.
A configuração do programa geralmente usa os seguintes parâmetros:

-velocidade: 9600 Bps


-Bits de Dados: 8
-Paridade: nenhuma
-Bit de parada: 1
-Sem controle de fluxo.

Para alguns modelos de roteadores e necessário verificar se o programa de


emulação esta usando o modo VT100e não o modo “autosense”, caso
contrario não funcionara.
Apesar de a maioria dos equipamentos cisco suportar este tipo de
configuração, usando conector RJ45, a serie Catalyst 500 usa o conector
DB25. A maioria dos roteadores também tem uma porta auxiliar que é usada
para a conexão com um modem.

Modelo de Hierarquia Cisco.

Um projeto hierárquico de redes Inclui as seguintes camadas:

- Camada de Backbone ou Núcleo ( CORE ).


- Camada de Distribuição.
- Camada de Acesso.

Camada de Núcleo.

Como o nome diz esta camada é o núcleo da rede, o topo da hierarquia,


responsável por transportar grandes quantidades de dados e por gerenciar a
maior parte do trafego, o principal intuito desta camada e comutar o trafego da
maneira mais rápida possível, não faz nenhum tipo de manipulação o pacote.

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Camada de Distribuição.

A camada de distribuição da rede é um ponto de demarcação entre a camada


de acesso e o núcleo.
O propósito desta camada e fornecer definições de limite e fazer manipulações
no pacote.
Em um ambiente grande ( um campus de uma universidade por exemplo ), a
camada de distribuição e responsável por diversas funções.
Veja o exemplo de algumas:

- Endereço de agregação de rede.


- Acesso departamental ou a grupo de trabalhos.
- Definições de broadcast e multicast.
- Roteamento entre VLANs.
- Segurança.

A camada de distribuição fornece conectividade baseada em política.

Camada de acesso.

Em um ambiente grande essa camada funciona como:

- Largura de banda compartilhada.


- Filtragem de MAC.
- Filtragem da camada MAC.
- Microsegmentação.

Modelo DOD (Departament Of Defense)

Osi TCP/IP

Aplicação
Apresentação Aplicacao
Sessão
Transporte Transporte
Rede Internet
Enlace
Rede
Física

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Modelo DOD ( TCP/IP ) – Aplicação.

Telnet, SMTP, DHCP, LPD, TFTP, SNMP, NFS, Xwindow, FTP, BOOTP,
DNS.

Transporte.

TCP, UDP, Garantia de entrega, Confiabilidade.

Internet.

IP, ICMP, ARP.

Rede.
Ethernet, Frame relay, Token Ring, ATM, X.25, Identificação do meio,
acessos aos meios estão definidos nesta camada.

Protocolos da camada de aplicação.

FTP.
Utiliza TCP, entrega garantida.

TFTP.
Utiliza UDP.

Telnet.
Sua principal função e tornar possível acesso remoto ao terminal através da
rede.

SMTP.
O SMTP e o protocolo para transferência de mensagens de correio entre hosts
TCP/IP. Um dos componentes mais importantes em sistema de mensagens é o
MTA ( Message Transfer Agent ). Ele é responsável pelo fornecimento de
acesso entre sistemas de correi distintos.

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SNMP.
Analisa e reporta dados sobre o estado atual e a performance de componentes.
Entre dados coletados pelo SNMP podemos citar:

- Alerta sobre componentes.


- Relatórios de performance.
- Estação de gerenciamento de rede ( SNMP Manager ): funciona como
um repositório central para coleção e analise de dados de rede.
- Agentes: tem um software que funciona como um agente informando
para a gerencia de rede sobre eventos que estejam ocorrendo, usa UDP
nas portas 161,162.

BOOTP.
A idéia central do BOOTP ( Bootstrap Protocol ) é poder fornecer ao cliente
TCP/IP um endereço IP.

O processo acontece basicamente da seguinte forma:

- 1 A estação é ligada e um broadcast BOOTP e enviado para a rede.


- 2 O servidor BOOTP ouve a requisição e verifica o endereço do cliente
no arquivo BOOTP.
- 3 Se a entrada adequada for encontrada, ele responde para a estação
dizendo qual é o endereço dela.

DHCP.
O DHCP e baseado na tecnologia BOOTP.
Processo de aluguel IP:

- 1 DHCP Discover - > | 2 < - DHCP Offer | 3 DHCP Request - > |


DHCP ack < -.

NFS.
Compartilhamento de arquivos. O NFS fornece ao TCP/IP capacidades
equivalentes aos produtos Microsoft no âmbito de compartilhamento de
arquivos. E amplamente utilizado por outros sistemas operacionais baseados
em UNIX.

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DNS.
Resolve nomes para endereços IP. O DNS e organizado em um banco de
dados hierárquico chamado “ espaço de nome de domínio ( Domain Name
Space ) ” cada host em um espaço de nome de domínio e único no que é
chamado de “ nome qualificado de domino completo ” ( FGDN – Full
Qualified Domain Name ).

LPD.
Trata-se de um protocolo para compartilhamento de impressoras. Se você
instalar este protocolo em um servidor Windows NT ( para isso e necessário
instalar o serviço TCP/IP Printing ) ele aceitara comandos LPR ( Line Printer
Report ) e LPQ ( Line Printer Queue ) de maquinas Unix e Vice-Versa.

X window.
A idéia de permitir programas clientes rodarem em um computador e ter a tela
ou janela ( window ) de outro computador.

Protocolo da Camada de Transporte.

TCP.
Segmenta na origem, reagrupa no destino, numera, controle de fluxo,
recuperação de erros.
O tree Way Handshake ( Handshake Triplo ). Consiste de três trocas de
informações.
- SYN ( requisição de sincronização ): Cliente -> Servidor.
- ACK/SYN ( aceitação e confirmação de sincronização ): Servidor ->
Cliente.
- ACK ( aceitação por parte do cliente ): Cliente -> servidor.

Orientado a conexão ( confiável ).

UDP.

Protocolos que usam UDP. SNMP, DNS, TFTP, NFS.

Protocolos da Camada Internet.

- Roteamento.
- Fornecer as camadas superiores uma interface única, IP, ICMP, ARP.

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Protocolo IP.

Funções:
- Endereçamento.
- Fragmentação e reagrupamento de datagramas.
- Entrega de datagramas na inter-rede.

Especificações completas do IP estão na RFC 791.

Protocolo ICMP.

Usado para saber o estado atual dentro da inter-rede. Podemos citar como o
exemplo desta mensagem o anuncio feito periodicamente por um roteador
para outros, no intuito de informar mudanças da sua tabela de endereços.
Porem o exemplo mais típico de ver o funcionamento do ICMP e com o
comando PING.

Mensagens de retorno ICMP:

- Destination Unreachable: destino inalcançável.


- Time Exceeded: tempo excedeu tempo de vida ( TTL ) expirou.
- Parameter Problem ( problema de parâmetro ).
- Source Quench ( saturação da origem ): mensagem enviada por
Roteadores ou hosts de destino devido a limitações de disponibilidade
do Buffer ou quando por alguma outra razão o datagrama não puder ser
processado.
- Redorect ( redirecionar ): mensagem enviada para o host quando um
roteador recebe um datagrama que pode ser roteado por outro gateway.
Esta mensagem tem como intuito avisar a origem que é mais eficiente
enviar este datagrama por outro caminho.
- Echo request e Echo reply: informam troca de informações entre hosts,
o echo request e gerado pelo host de origem e o echo reply e a resposta
do host de destino.
- Information request e Information reply: mensagem usada para o host
descubrir em que rede esta atachado.

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Protocolo ARP.

O protocolo ARP ( Address Resolution Protocol ) tem como principal


finalidade permitir a resolução de endereço físico a partir de um endereço
lógico.
ARP request – solicita o Mac do endereço ip de destino, e gerado pela origem.

O dono do IP responde usando ARP Reply, diretamente a origem.

Endereços Especiais.

Regra Descrição Exemplo


Todos os Bits 0’s Este endereço e 0.0.0.0
Utilizado por roteadores
cisco como rota padrão,
Todos os Bits 1’s Interpretado com sendo 255.255.255.255
um endereço de
broadcast.
Todos os bit’s no campo Interpretado como este 131.107.0.0
de host 0’s segmento endereço de 192.161.1.0
rede
Todos os bits 1s no Broadcast para o 131.107.255.255
endereço de host segmento 191.161.1.255

Alem destas particularidades a Internic reservou três intervalos de endereços


que foram retirados da internet e reservados para endereços de intranet. Estes
endereços não são roteaveis em roteadores da internet.
- Classe A: 10.0.0.0 á 10.255.255.255
- Classe B: 172.16.0.0 á 172.31.255.255
- Classe C: 192.168.0.0 á 192.168.255.255

Capitulo 4

Otimização da Lan Com Switchs

Os switches podem ser divididos em duas categorias:

- Categoria 2 ( Layer 2 ).

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- Categoria 3 ( Layer 3 ).

Switch nível 2.

As switches usam ASICs ( Aplication Specific Integrated Circuits ) para


construir e manter a tabela de filtros.

- Bridges são implementadas via softwares e switchs via hardware.

Protocolo Spanning-tree

Em resumo podemos afirmar que o protocolo STP, fornece as seguintes


funcionalidades:

- Detecção e eliminação de LOOPs.


- Habilidade de automaticamente detectar falha nos caminhos ativos e
utilizar os caminhos alternativos que estavam temporariamente
desabilitados.

Existem três parâmetros importantes que influenciam em como o Spanning-


tree vai dividir a rede:

- BPDU ( Bridge Protocol Data Units ): O BPDU e um frame de


multicast que as bridges periodicamente geram para compartilhar
informações da topologia e para eleger a chamada ( Root Bridge ) ou
bridge raiz, que vai construir o STP e impedir os loops e ativar os links
quando necessário.

- Bridge Identifier: Cada bridge tem um identificador único que é usado


quando e feito um multicast BPDU.

- Path Costs: Cada porta tem associada a ela um custo, que geralmente é
o valor inverso da largura de banda da porta ( ex. uma porta de
100Mbps com o custo 1, e uma porta de 10 Mbps com o custo 100 ). O
menor custo é usado quando existem dois para um destino.

- Port Priority: cada porta tem uma prioridade padrão, se dois caminhos
que levam a um destinatário qualquer existir e o acumulado do custo
por porta for o mesmo, a porta com maior prioridade e preferencial, o

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menor valor tem maior prioridade. Se as duas prioridades forem a


mesma, o numero físico da porta com menor valor é escolhido.

Elegendo a Bridge Raiz

A realidade e que o padrao define que todas as bridges tenham a mesma


configuração de prioridade, o que nos leva a crer que a bridge com o menor
endereço MAC sera escolhida.

Porta Designada ( desgnate port )

Após a eleição da bridge raíz, a porta que tiver o menor custo acumulado é
eleita a Porta Raiz ou Porta Designada de cada bridge.
O custo STP é o acumulado do total do custo do caminho, baseado na largura
de banda do link.
Para as rede ethernet geralmente se tem valores para os custos comumente
atribuídos. Veja:

Custo Original do IEEE Novo Custo IEEE


Link Custo Link Custo
10 Mbps 100 10 Mbps 100
100 Mbps 10 100 Mbps 19
1 Gbps 1 1 Gbps 4
10 Gbps 1 10 Gbps 2

Dica “ a Switch cisco 1900 usa o padrão original do IEEE 802.1d.

Estados Da Porta

- Blocking ( bloqueando ): neste estado STP, a porta somente vai ouvir os


BPDUs de outros Bridges, porem ele não vai encaminhar nenhum frame
de dados.
- Listening ( Ouvindo ): após o estado de bloqueando a porta entra no
estado de escuta, porem esta escuta é em relacao aos frames
BPDUs,estes franes serao escutados para que se possa detectar
caminhos disponíveis para a Bridge Raiz.em resumo, os BPDUs são
ouvidos para assegurar que nenhum Loop ocorrera na rede antes da
passagem dos frames de dados.

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- Learning ( aprendendo ): neste estado serão aprendidos os endereços


MAC para que se construa a tabela de filtros, mais ainda não se
encaminham frame.
- Fowarding ( Encaminhando ): finalmente a porta entrou eme stado de
encaminhamento.

Convergência

- De blocking para listening = 20 Segundos.


- De listening para learning = 20 segundos.
- De learning para fowarding = 15 segundos. ( fowarding Delay ).

Dica “ as switches cisco tem uma característica que as diferenciam no


mercado que é a eliminação do Fowarding Delay, fazendo que uma porta
passe do estado de blocking diretamente para o de Fowarding. Esta
característica chama-se Port Fast.

Modos de Switching

- Store and Foward ( armazenar e encaminhar ): o frame de dados e


recebido por completo no Buffer da switch, a checagem de consistência
e executada ( CRC ) e o endereço de destino e localizado na tabela de
filtragem de endereços MAC.
- Cut-trough ( pegar um atalho ): este modo é otimizado pois o switch
espera que seja recebido apenas o endereço MAC de destino para iniciar
a localização do endereço na tabela.
- Fragment Free ( livre de fragmentos ): verificou-se que a possibilidade
de haver erros em um frame geralmente acontecia nos primeiros 64
bytes, este modo verifica exatamente estes primeiros 64 bytes do frame
antes de encaminha-lo. Este é o modo padrão utilizado pelas switches
cisco 1900.

Dica “ tendo conhecimento do modo de trabalho dos switches e suas


principais características você tem temas suficientes para ter um bom
aproveitamento no exame. Os conceitos de switch nível 3 não serão cobrados.

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Gerenciamento de Comandos Roteador/Switche

Post/Setup

No momento que o roteador é ligado pela primeira vez ele executa o Post
( Power on Self Test ) , que vai testar a integridade dos dispositivos internos
do roteador, se todos estiverem íntegros, ele vai fazer a carga do IOS através
da memória Flash.

Para Entrar no Modo Privilegiado:

Router> Enable
Router#
Para sair.
Router# disable
Router>

Para sair digite.


Router> logout

1º no exemplo abaixo a interface serial 2 esta sendo configurada para


encapsular Frame relay. A sub-interface que iremos chamar de 2.1 indica que
ela e a sub-interface 1 da interface 2.

Router(config)# inteface serial 2


Router(config-if)# encapsulation frame-relay
Router(config-if)# interface serial 2.1
Router(config-subif)#

Note qie o prompt mudou para ( Router(config-if)# ), indicando que você esta
no modo de configuração de sub-interface.

Configurando Senhas

Existem basicamente cinco senhas de segurança em roteadores cisco. Duas


delas são usadas para tornar seguro o acesso ao modo privilegiado. As outras
três são usados para configurar o acesso a porta de console , a porta auxiliar e
por fim o acesso via telnet.

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Protegendo sua console

Para atribuir a senha para acesso ao modo privilegiado você terá que entrar no
modo de configuração global. Após entrar você devera usar os comandos
abaixo:

Router(config)#enable secret naoseiasenha


Router(config)#enable password entaofodeu

A diferença entre estes dois tipos de habilitação de senha é uqe o “enable


secret” salva a senha na forma de criptografia não reversível não permitindo a
visualização da mesma quando o comando de mostrar a configuração corrente
for acionado. No caso do “enable password” é apenas a habilitação de uma
senha de acesso para o modo privilegiado.

Para habilitar a senha ao modo usuário você devera utilizar o comando “line”.
Desta forma, estando no modo de configuração global, siga os passos abaixo:

Router(config)#line console 0
Router(config-line)#password rodrigo
Router(config-line)#login

Nota “tanto no comando “line aux” quanto no “line console”, você usou o
parâmetro “0” pois só havia uma porta auxiliar e de console neste roteador.

Quando você esta configurando o roteador via uma porta de console, é


possível você configurar um tempo determinado para que a conexão entre o
computador e o roteador seja suspensa. Isso acontece ate mesmo por medida
de segurança.
Se sua console estiver ativa qualquer pessoa poderá ver as configurações do
roteador e ate fazer alterações. Se você estabelecer um tempo Maximo
( timout ) para a sessão, a conexão via hyperterminal sera descontinuada.

Veja como fazer isso:

Router(config-line)#exec-timeout 0 6.0

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Para configurar a senha de telnet você devera usar os comando a seguir:

Router(config)#line vty 0 4
Router(config-line)#login
Router(config-line)#password rodrigo

Pelo comando Show running-config, é possível ver, todas as configurações de


senhas, e demais configurações, atuais no roteador.
A única senha que foi criptografada com os passo anteriores foi a “enable
secret”, as outras todas são visíveis. Para corrigir isso você devera fazer
manualmente a processo que vai gerar a senha criptografada.

São os passos a seguir:

Router#Configure terminal
Router(config)#Service password-encryption
Router(config)#line vty 0 4
Router(config-line)#login
Router(config-line)#password Rodrigo
Router(config-line)#line console 0
Router(config-line)#login
Router(config-line)#password Rodrigo
Router(config-line)#line aux 0
Router(config-line)#login
Router(config-line)#password Rodrigo
Router(config-line)#exit
Router(config)#no Service password-encryption

Ufa sepois destes comandos podemos observar pelo comando show running-
config, que as senhas estão criptografadas.

Outros comando básicos

Algumas combinações de teclas que irão lhe ajudar na navegação pela CLI
( comand line interface ):

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Função
Combinação de Teclas
CTRL+A Poe o cursor no inicio da linha
CTRL+E Move o cursor para o final da linha
CTRL+F Move o cursor um caractere a frente
Deleta o caractere no ponto em que
CTRL+D
esta o cursor
CTRL+U Apaga a linha inteira
CTRL+W Apaga uma palavra
CTRL+P Mostra os ultimos comandos usados
CTRL+N Mostra os comandos anteriores
Esc+F Move o cursor uma palavra a frente
Tab Completa um comando

Quando se trata de comandos para mostrar os comandos já executados voe


também poderá utilizar o comando Show History, que por padrão armazena os
últimos 10 comandos executados.
Para aumentar o histórico dos comandos utilize:

Router#Terminal history size 20

No comando acima se alterando o valor para os últimos 20 comandos


executados.

Configurando o relógio

Router#clock set ?
HH:MM:SS current time
Router# clock set 12:07
% incomplete comand
Router#clock set 12:07 ?
Router#clock set 12:07 12 May 2001

Configurando o nome do roteador

Router(config)#hostname rodrigo
Rodrigo(config)#

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Configurando Banner

O banner ou letreiro é uma mensagem que é exibida nos roteadores cisco


quando o mesmo esta sendo acessado e pronto para o logon.
Existem diversos tipos de Banners são eles:

- Motd Banner: este banner e conhecido como “mensagem do dia”


( message of the day ), e aparecera sempre que alguém tentar se
conectar via porta de console, porta auxiliar e telnet.
- Login banner: esta e uma segunda mensagem que é mostrada logo em
seguida da motd banner, mas antes de ser mostrado o prompt.
- Exec banner: este comando permite especificar uma mensagem que sera
mostrada quando um processo exec for criado, por exemplo uma
ativação feita em uma linha vty.
- Incoming banner: este tipo de banner e mais generalista, na realidade
ele mostrara uma mensagem em todos os terminais conectados.

Vejamos como configurar estes letreiros

Router(config)#banner motd#
Seja bem vindo
#
Router(config)#

Vejamos onde esta mensagem aparecera:

Press Return to get starter


Seja bem vindo
Router>

Configurando interfaces

Configurar as interfaces não é apenas definir um endereço a ela e pronto, alem


disso existem outros parâmetros para um funcionamento adequado. Entre estas
configurações podemos ressaltar os seguintes parâmetros:

- Endereçamento referente a camada de rede (IP,IPX).


- Tipo de meio de acesso ( Ethernet, Fastethernet, PPP, Etc. )
- Largura de banda ( 10 Mbps, 64 Kbps, 2Mbps )

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Quando se trata de portas lan, a maioria dos roteadores vem com portas
fastethernet, e a sua configuração é simples pois trata-se de poucos comandos.

Configurando a porta LAN

Router(config)#interface fastethernet 0

Este comando pode mudar de formato dependendo do modelo do roteador que


você estiver configurando. Vejamos exemplos:

Router(config)#Interface fastethernet numero da porta


( para roteadores ciscodas series 4500 e 4700 )

Router(config)#Interface fastethernet slot/porta


( para roteadores ciscodas series 7000 e 7200 )

vejamos como ficaria o comando slot/porta


Router(config)#Interface fastethernet 0/0
Router(config-if)#

Atribuindo o IP

Router(config)#Interface fastethernet 0
Router(config-if)#ip address 192.168.0.1 255.255.255.0
Router(config-if)#

Se você por acaso digitar a mascara ou o ip errado é possível corrigir. Veja:


Router(config-if)#no ip address 192.168.0.1 255.255.255.0

Mas a inetrface ainda esta desabilitada ( shutdown ).

Para habilitar a interface:


Router(config-if)#no shutdown

Assim como em sistemas operacionais de servidores, que é possivel atribuir


mais de um endereço IP por placa de rede, nos roteadores cisco também é
possível atribuir um endereço IP secundário a interface.
Para isso use o comando abaixo:

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Router(config-if)#ip address 192.168.0.2 255.255.255.0 secondary


Salvar da memória volátil ( Ram ) para a não volátil ( NVRam ):
Router#copy running-config startup-config

Interface versatil

A serie de roteadores cisco 7000 e 7500 vem com uma interface chamada VIP
( Versatile Interface Processor ). A configuração desta interface e um pouco
diferente da ethernet ou fastethernet padrão.

Router_7000_7500(config)#interface ethernet 2/0/0 – Onde:

2 = Slot.
0 = porta do adaptador.
0 = numero da porta.

Configurando a porta wan

Entre outras configurações o cartão de acessos serial (Sac – Serial Acess


Card). Geralmente e conectado a um modem, um dispositivo CSU/DSU que
fornece o clock para a linha. O padrão é que o dispositivo DCE forneça o
clock para o dispositivo DTE.
Como padrão os roteadores cisco agem como dispositivos DTE, ou seja, usam
o clock externo.
Porem em uma configuração em que uma das portas diga o clock, e possível
configurar para que ela possa agir como um dispositivo DCE.
Para configurar uma interface Serial como DCE, utiliza-se o comando Clock
Rate. Através dele você poderá passar como parâmetro a taxa de clock do link
da Wan.

Router(config)#interface serial 0
Router(config-if)#clock rate 64000
Router(config-if)#

Nota “ muito cuidado na hora da configuração pos esse comando é baseado na


velocidade de bits por segundo, no caso desta interface 64.000 bits por
segundo.

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Um outro parâmetro que deve ser configurado em uma interface serial é a


largura de banda, neste caso usa-se o comando Bandwidth
A largura de banda padrão suportada pelos roteadores cisco é de geralmente
1.544 Mbps ( linha T1 ).

Protocolos de roteamento como OSPF e IGRP e outros fazem uso deste


parametro para determinar a melhor rota para enviar um pacote.

Veja como atribuir este parâmetro:

Router(config-if)#bandwidth 1544

Diferente do comando clock rate, este comando é medido em Kbps.

Nem todos os parâmetros estão passados nesta interface, faltam ainda o tipo
de encapsulamento e o endereço IP.
Como padrão linhas seriais síncronas usam o encapsulamento HDLC ( High
Level Data Link Control ), que fornece frames síncronos e funções de
detecção de erros sem necessidade de retransmissão.
Geralmente as interfaces seriais suportam os seguintes tipos de
encapsulamentos:
- Asynchronus Transfer Mode Data Exchange Interface ( ATM-DXI )
- High Level Data Link Control ( HDLC )
- Frame relay
- Point-To-Point Protocol ( PPP )
- Sunchronous Data Link Control ( SDLC )
- Switched Multimegabit Data Services ( SMDS )
- Cisco Serial Tunnel ( STUN )
- X.25 – Based Escapsulations

Conferindo o Estado da Interface

Com o comando “Show Running-config” é possível se ter uma visão geral da


configuração do roteador. Porem algumas informações que são de suma
importância para resolução de problemas não estão disponíveis como
resultado deste comando.
Para configurações especificas de uma interface utilize o comando “Show
Interface” exemplo:

23
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Router#Show interface serial 0

Detalhamento do resultado do comando “show interface serial 0”

- Serial is { UP|DOWN }: indica se a interface esta ativa ou se foi


desativada pelo administrador.
- Line Protocol Is { UP|DOWN }: usado para indicar se o processo de
software responsável por manusear a linha esta utilizável, ou se foi
desativado pelo adminstrador.
- Hardware is ...: Especifica o tipo de hardware usado na interface.
- Internet Address Is...: mostra o endereço IP e a mascara de sub-rede
utilizados na interface.
- MTU...: Unidade máxima de transmissão na interface.
- BW 1544 Kbit...: Indica o valor da largura de banda especificado por
você no comando Bandwidth.]
- DLY...: Atraso ( delay ) da interface em microssegundos.
- Rely...: Confiabilidade da interface, onde 255/255 corresponde 100%,
cauculado atraves da media exponencial sobre 5 minutos.
- Encapsulation...: Método de encapsulamento atribuído na interface.
- Loop Back...: Indica se o loopback esta configurado ou não.
- Keep Alive...: Indica se o Keep Alive esta configurado ou não.
- Last Input...: Numero de horas, minutos e segundos desde que o ultimo
pacote foi recebido com sucesso pela interface.
- Last Output...: Numero de horas, minutos e segundos desde que o
ultimo pacote foi transmitido com sucesso pela interface.
- Output Hang...: Numero de horas, minutos e segundos ( pode aparecer
como Never ) desde que a interface foi reiniciada devido a uma
transmissão muito longa.
- OutPut Queue, Drops Input, Queue Drops...: Numero de pacotes na fila
de entrada e saída. Cada numero é seguido de uma barra ( / ), onde lê-se
o tamanho maior da fila / numero de pacotes descartados devido ao
preenchimento da fila.
- Five minute InPut Rate, Five minute OutPut Rate...: Media do números
de bit’s e pacotes transmitidos / recebidos por segundo nos últimos 5
minutos.
- Packets InPut...: numero total de pacotes livres de erros recebidos pelo
sistema.
- Bytes InPut...: numero total de bytes, incluindo dados e mac nos pacotes
livres de erros recebidos pelo sistema.

24
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

- No Buffers...: Numero de pacotes recebidos e descartados devido a falta


de espaço disponível no Buffer.
- Received Broadcasts...: Numero total de pacoes do tipo broadcast e
multicast recebidos pela interface.
- Runts...: Numero de pacotes recebidos e descartados devido a serem
menores que o tamanho mínimo do pacote.
- Giants...: Numero de pacotes recebidos e descartados devido a serem
maiores que o tamanho Maximo do pacote aceito.
- Imput Error...: Numero Total considerando os contadores no Buffer
Runts, Giants, CRC, Frame, OverRun, Ignored e Abort.
- CRC...: Checagem de Redundância Cíclica, gerada pela estação de
origem ou por outro dispositivo com o intuito de assegurar que o pacote
não foi alterado durante a transmissão.
- Frame...: Numero de pacotes recebidos contendo CRC Incorreto. Para
linhas seriais como é o caso, este efeito colateral é causado devido a
reuidos ou outros problemas.
- OverRun...: Numero de vezes em que o hardware serial foi incapaz de
receber dados e colocar em buffer devido a taxa de entrada exceder a
capacidade de manuseio dos dados.
- Ignored...: Numero de pacotes recebidos e ignorados pela interface,
broadcasts e ruídos são agravantes que podem aumentar
consideravelmente este contador.
- Abort...: seqüência ilegal de bits na interface serial. Este contador indica
que há um problema no clock entre a interface serial e o equipamento
de link de dados.
- Packets OutPut...: Numero total de mensagens transmitidas pelo
sistema.
- Bytes OutPut...: numero total de bytes, incluindo dados e mac nos
pacotes livres de erros transmitidos pelo sistema.
- UnderRuns...: Numero de vezes em que o transmissor esta sendo
executado mais rápido do que o roteador possa executar.
- OutPut Errors...: Soma de todos os erros que caisaram o final da
transmissão de um datagrama saindo da interface.
- Colisions...: Numero de mensagens retransmitidas devido a colisões
Ethernet.
- Interface Resets...: Numero de vezes em que a interface foi
completamente reiniciada.
- Restarts...: Numero de vezes em que a controladora foi reiniciada
devido a erros.

25
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

- Carrier Transition...: Numero de vezes em que o sinal de portadora foi


detectado na interface serial, alterando assim seu estado.

Introdução aos Comandos de Switch

Para exemplo de configuração será considerado o modelo de switch catalyst


1900 series.
Este modelo de switch cisco é composto por 20 portas de 10 Mbps e 2 portas
de 100 Mbps.
A configuração do switch pode ser feita através da interface CLI, via telnet, ou
ate mesmo via browser, que é um método conhecido como VSM ( Visual
Switch Manager ). Nos casos acima a switch tem que ter um endereço IP já
configurado.

Nota: “poderíamos estar falando de outros modelos de switch, porem a que é


usada no exame CCNA 2.0 é este modelo, desta forma estaremos dando
ênfase nos comandos utilizados por este modelo”.

Somente a versao do “IOS” enterprise fornece suporte aos comandos CLI.

Habilitando Senha

Após o boot escolha a opção “K” para entrar no modo CLI. Para assegurar a
versão do software utilizada pela switch usa “show version”

Swich>Show version
Swich>enable
Switch# configure terminal
Switch(config)#enable password level 1 rodrigo

Neste comando existem os parametros:

- Level: Que indica o nível de senha onde estamos.


- 1 para o modo usuario.
- 15 para o modo privilegiado.
- Password: suporta de 4 a 12 caracteres alfanuméricos que não fazem
distinção de caixa alta ou baixa.

Nota “é importante você colocar uma senha a qual você não esqueça, pois ao
contrario dos roteadores a switch cisco 1900 não possui um procedimento que

26
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

permita a recuperação de uma senha perdida. Desta forma você terá de


contactar o suporte da cisco para saber como devera proceder.

Configurando o host name

Switch(config)# hostname Rodrigo


Rodrigo(config)#

Parâmetros de rede

Switch#show ip
Ip address: 192.168.8.2
Sub Mask:255.255.255.0
Default gateway: 0.0.0.0
Management Vlan:1
Domain name:
Name Server: 0.0.0.0

Porem para que a switch possa se comunicar com o roteador e necessário que
seja configurado o default gateway. Veja como:

Switch(config)#ip default-gateway 192.168.8.1 enter


Switch(config)#

Alterando o modo de switch

-store and foward ( armazenar e encaminhar ): frame de dados recebido


completamente, a CRC e executada, e o endereço de destino é encontrado na
tabela de filtragem.

-Cut-trough ( pegar atalho ): este modo é otimizado pois a switch espera que
seja recebido apenas o mac de destino para iniciar a localização do endereço
na tabela.

-Fragment-free ( livre de fragmentos ): estes método verifica os primeiros 64


bytes do frame antes de encaminha-lo.

Apesar de saber que o modo fragment-free é padrão da switch, você poderá


ver o tipo utilizado através do comando “show port system”.

27
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Switch#Show port system

Para alterar este modo utilize o comando switching-mode. Veja:


Switch(config)#switching-mode store-and-foward

Nota “ao modificar o tipo de porta Lan de uma switch, é necessário alterar
todas as portas da switch.

Visualizando a tabela de endereços

Switch nível 2, como e o caso da 1900, aprendem os endereços Mac das


estações de trabalho conectadas as suas portas.
Você pode visualizar quais são as entradas atualmente existentes nesta tabela
com o comando “show mac-address-table”.

Switch#show show mac-address-table

Note que aparecem endereços diferentes na coluna address type ( tipo de


endereço ). Isso acontece porque a formas diferentes de uma entrada ser
adicionada na tabela.

-Dynamic: a switch aprende o endereço Mac, devido ao frame ser capturado


durante uma transmissão, neste caso a entrada e mostrada como ( Dynamic ).

-Permanent: utilizada para adicionar uma entrada estática na switch com o


intuito de atrelar uma porta a uma determinada estação e não haver mudança.
Neste caso o tipo aparecera como “permanent”, se o host que esta ligado na
porta do switch mudar de placa de rede, ele não conseguira se comunicar.

Para configurar um endereço como permanente, você poderá utilizar o


comando “mac-address-table”. Veja como:

Switch(config)#mac-address-table permanent 02004c4f4f50 e0/3

-Static: pode parecer “permanent” mas não é, refere-se ao único endereço ao


qual esta interface ( porta ), permite enviar frames. Isto pode ser configurado
por motivos de segurança, prevenindo esta porta da Switch “comunicar-se” a
conversar com outras.

28
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Para adicionar esta entrada utilize o comando “mac-address-table restricted


static”

Switch(config)# mac-address-table restricted static 02004c4f4f50 e0/3

Implementado roteamento em roteadores cisco

Para verificar a tabela de roteamento utilize:

Router#show ip Route

Roteamento dinâmico

-Rip ( Routing Information Protocol ).


-Ospf ( Open Shortest Path First ).
-Eigrp ( Enhanced Interior Gateway Routing Protocol ).
-Igrp ( Interior gateway Routing protocol ).

Nota “com o intuito de concentrar os seus estudos para o exame ccna cisco,
iremos abordar os protocolos Rip e Igrp”.

Classes> Link State, Distance Vector, Hybrid.

Distance Vector ( vetor de distancia )

No processo de atualização das tabelas de roteamento e aprendizagem de


novas rotas, há uma confiança mutua entre os roteadores, que inclusive e
chamada de ( routing by rumor ) roteamento por rumores, pois o roteador que
recebe a informação acredita na veracidade dela sem ir se certificar-se, que a
rota realmente e valida.
O protocolo usa a métrica ou distancia administrativa para dar prioridade a
rota mais otimizada.
Enquanto as informações ( tabelas ) de roteamento estão sendo trocadas, não e
possível a transmissão de dados. Este intervalo chama-se tempo de
convergência.

Rip-distance vector maximum hop count15.

29
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Implementações para o problema de loop

-Split horizon: reduz as informações de roteamento incorretas, atravez do não


envio do pacote de volta pela interface de onde ele veio originalmente.

-Route Poisoning: para exemplificar o funcionamento do “route posoning” é


importante ver o ambiente. Imagine a porta ethernet do roteador da loja 2
ficando por algum motivo, desabilitada. Este roteador vai iniciar um processo
que chamamos de “poisoning”, onde ele coloca na tabela que a rede 1 esta
fora, assim quando o roteador da loja 1 receber este pacote do roteador da loja
2 ele vai fazer o processo chamado “poison reverse” de volta para o roteador
da loja 2 para assegura que o processo foi realizado.

Hold Downs: Quando um roteador recebe uma atualização de um vizinho,


indicando que uma rede anteriormente acessível agora está inacessível, o
roteador marca a rota como inacessível e inicia um temporizador holddown.
Se, a qualquer momento antes do temporizador holddown expirar, uma
atualização for recebida do mesmo vizinho indicando que a rede está
novamente acessível, o roteador marca a rede como acessível e remove o
temporizador holddown. 
Se chegar uma atualização de um roteador vizinho diferente, com uma métrica
melhor que a registrada originalmente na rede, o roteador marca a rede como
acessível e remove o temporizador holddown. 
Se, a qualquer momento antes do temporizador holddown expirar, uma
atualização for recebida de um roteador vizinho diferente com uma métrica
pior, a atualização será ignorada. Ignorar uma atualização com uma métrica
pior quando um temporizador holddown está ativado concede mais tempo para
que o conhecimento de uma alteração que cause perturbações seja propagado
através de toda a rede.

Nota “ poisoning” junto com “hold downs” podem acelerar o tempo de


convergência pois os roteadores vizinhos não precisam esperar 30 segundos
antes de publicarem a rota que deve ser retirada.

Link State ( Estado do Link )

Principal proposito deste tipo de roteamento é mapear a topologia da rede.


Cada roteador com o link state ativado fornece informações sobre a topologia
para os roteadores mais próximos ( vizinhos ). Estas informações incluem:

30
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

-Os Segmentos ( links ) ao qual o roteador esta atachado.

-O estado dos links.

-este tipo de implementação não utiliza broadcast para propagação desta


informações, ao invés disso ele usa pacotes multicast.
Roteadores com o link state ativado irão enviar mensagens do tipo “hello”
para seus vizinhos, que são chamadas de LSA ( Link State Advertosement ).
Ou publicação do estado do link.
Os vizinhos por sua vez copiam o LSA para sua base de dados dos estados dos
links, e somente depois é que encaminham as informações para o resto da
rede. Este processo e chamado de “flooding” ou “overflow” inundação.
Este protocolo e bem mais otimizado que o vetor de distancia mas requer um
grau maior de configuração inicial para que o funcionamento seja a contento.

Rip ( Routing Information protocol )

Vetor de distancia, o RIP foi definido na RFC 1058. o rip foi originalmente
concebido para trabalho em redes pequenas pois se torna inviável seu trabalho
em grandes redes, devido entre outras coisas, ao trafego na troca de tabelas. O
rip usa apenas a contagem de saltos para determinar o melhor caminho para
acesso a uma rede remota. Numero Maximo de saltos é 15, o 16 e considerado
como inacessível.
O rip versão 1 só usa roteamento com classe cheia ( Classfull Routing ), o que
significa dizer que odos os dispositivos da rede precisam usar a mesma
mascara de sub-rede. Isto acontece devido ao rip 1 não enviar atualizações
com informações de sub-rede.

Tipo de entrada na tabela Distancia padrão


Int. Diretamente Conectada 0
Estrada Estática 1
Rip 120
OSPF 110
IGRP 100
EIGRP 90
EIGRP Externo 170

Nota “para apagar as rotas lembre-se de colocar o “no” antes do “ip Route”.

31
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Outros parâmetros rip

Atualizações periódicas a cada 30 segundos.


Tempo invalido da rota(invalid):tempo em segundos após a rota ser
considerada (declarada) invalida.
Tempo de descarte ( flush ): numero em segundos antes de a rota ser removida
da tabela de roteamento.
Prevenindo a Propagação RIP

Este comando previne que o broadcast de atualização Rip seja enviado por
uma determinada interface “passive-interface”, apesar de não impedir que esta
interface ouça este tipo de atualização. Veja o exemplo:

Router#configure terminal
Router(config)#router rip
Router(config-router)#network 192.168.8.0
Router(config-router)#passive-interface serial 0

IGRP ( Interior Gateway Routing Protocol )

Vetor de distancia proprietário da cisco, do tipo IGP (interior Gateway


Protocol ), usado para troca de informações no mesmo sistema autônomo
“AS” ( Autonomous System ). Um AS é uma coleção de redes que estão em
um mesmo dominio administrativo.
Atualização via broadcast a cada 90 segundos. No Maximo 255 saltos ( hops ),
com 100 definidos como padrão.

O IGRP usa: a largura de banda e o tempo da linha como a métrica padrão


para determinar a melhor rota. Confiabilidade, carga e MTU também podem
ser fatores utilizados.
Alem das atualizações periódicas o IGRP usa atualizações “flash” para
publicar as alterações na rota.

IGRP usa os seguintes parâmetros:

-Tempo de Atualização ( UPDATE ): o padrão é 90 segundos.


-Tempo de Invalidade ( invalid ): numero em segundos em que a rota e
considerada invalida. ( 3x Update ).

32
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

-Tempo de Baixa ( Holddown ): tempo em segundos em que todas as


interfaces do roteador são declaradas inalcançáveis por uma das interfaces
antes que novas atualizações sejam aceitas para a rede. ( 3x Update + 10 ).
-Tempo de Descarte ( flush ):números em segundos antes que a rota seja
removida da tabela de roteamento. 630 segundos ( 7 x Update ).

Configurando o IGRP

Para efetuar a configuração do IGRP, devem ser usados os comandos “router


igrp” e “network”, a forma de implementação é muito parecida coma do RIP,
a diferença e que no comando “router igrp” e necessário informar qual o
sistema autônomo. Veja o exemplo:

Router(config)#Router igrp 100


Router(config-router)#network 192.168.0.0

O igrp pode usar um conjunto assimétrico de caminhos simultaneamente para


se chegar a um destino. Esta característica chama-se balanceamento de carga
com custos desiguais ( one qual cost load balancing ).
Esta característica permite que o trafego seja distribuído sobre múltiplos ( ate
6 ) caminhos desiguais para fornecer mais taxa de transmissão e
confiabilidade.

O comando “variance” pode ser usado para determinar a capacidade de ser


feita uma rota em potencial.

Exemplo: sem especificações, e necessário que você estude mais a respeito

Router(config-router)# router igrp 109


Router(config-router)#variance 10

Estando com esta variante configurada, o igrp vai distribuir o trafego sobre
múltiplas rotas de custos desiguais para o mesmo destino. Mas para controlar
como o trafego e distribuído sobre estes múltiplos caminhos é necessário fazer
alguns ajustes. Para isso você deve utilizar o comando “traffic-share”, veja
como:

Router(config-router)#traffic-share balanced

Outros comandos

33
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

-show protocol: o intuito deste comando e mostrar as configurações das


interfaces e o status dos protocolos, uma das vantagens deste protocolo e você
poder ter uma visão geral das interfaces e o estado dela ( UP/DOWN ).

-show ip protocol: claro, este comando sera disponível apenas para o


protocolo TCP/IP. Este comando mostra alem de outras coisas os parâmetros
que foram configurados no protocolo de roteamento.

Você ainda poderá utilizar um dos comandos a seguir para ajudar na


configuração e correção de possíveis problemas. Veja:

Comando Função Exemplo


Debug IP rip Ativa a visualização das Router# debug ip rip
transações RIP
Debug ip igrp events Mostra um resumo das Router#debug ip igrp
informações de events
roteamento igrp que
estão em uso na rede
Debug ip igrp Mostra as mensagens Router#debug ip igrp
transactions requisitadas por transactions
roteadores vizinhos

Conceito de VLANs

Tipos de acesso

- Ligação de acesso ( Access Links ):

-Ligação de tronco ( Trunk Links ):este tipo de tronco e usado para transportar
Vlans entre dispositivos. Ele só é suportado em fastethernet e gigabit ethernet.
Para que o frame possa se identificar, informando a qual Vlan pertence é
possível especificar duas técnicas suportadas pela cisco, são elas: ISL e
802.1q.

Filtro de frame

A filtragem de frame é um método em que um usuário em particular e


definido e examinado. Após o Switch ler as informações de cada pacote e
realizada uma determinada ação.

34
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Identificando o frame

A identificação do frame ou frame id e atribuída de forma única a cada frame.


Este tipo de implementação e também chamada de Vlan ID ou Vlan Color.
Estas características de adicionar informações no cabeçalho do frame também
e chamada de Frame Tagging.

Preâmbulo End. De End. De Tag Comprimento Dados CRC


destino origem

Formato do cabrcalho ethernet padrão 802.3 ao se adicionar um TAG.

-frame tagging criado pelo IEEE ( Institute Of Electronics And Eletrical


Engineers )foi concebido pensando na escalabilidade. Ele é usado quando
frames ethernet atravessam um link do tipo Trunk. O marcador ( TAG ) da
Vlan e removido antes de sair do link Trunk. O processo de passagem do
frame por cada Switch pode ser das formas abaixo:

-Casa Switch que o frame passa precisa identificar a Vlan ID do frame para
determinar o que fazer com ele baseado na tabela de filtro.

-Se o frame passr por uma que leva a outro Link do tipo Trunk o frame sera
encaminhado para a porta de saída do link trunk.

Bem após o frame passar e sair do link, fica a cargo do switch remover o
identificador de Vlan ( ID ) para que o dispositivo final receba o frame sem ter
que entender a identificação de Vlan.

Padrões de identificação

Existem varias formas de se identificar um frame quando ele esta passando


por um link do tipo trunk. Algumas formas são padrões de mercado, porem
para o exame CCNA é importante frisar, que a abordagem é mais direcionada
para o padrão proprietário cisco “ISL”.

Inter Switch Link ( ISL )

Este método proprietário da cisco é usado para trocar informações de Vlan e


só pode ser usado entre dispositivos cisco ( roteadores e Switches ).

35
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Qualquer link do tipo fastethernet que esteja configurado com trunk usa o
método ISL. Este método e o mais efetivo entre switches, roteadores e placas
de rede.
Cada frame ISL consiste de um cabeçalho ISL de 26 Bytes de comprimento e
4 bytes de CRC para assegurar a entrega do frame.
O frame encapsulado varia entre 1 e 24.5 Kb. As informações de Vlan estão
contidas no cabeçalho do frame.

Cabeçalho ISL 26 bytes Frame encapsulado CRC e 4 bytes

Formato do frame ISL.

IEEE 802.1 Q

E o protocolo padrão para interconexão de múltiplas switches e roteadores


alem de definir a topologia de Vlans. O processo básico para interconexão e
definição de topologias de vlans é o mesmo. O processo envolve os passos de
habilitar o protocolo na interface, definir o formato de encapsulamento IEEE
802.1Q e personalizar a protocolo de acordo com os requisitos do ambiente.

LANE ( Lan Emulation )

Usado em ATM para permitir a comunicação entre vlans, lane é um serviço


atm definido pelas especificações contidas no ATM FORUM. Este serviço
emula as seguintes características que são inerentes as Lans.

- Serviços não orientados a conexão.


- Serviços de multicast.
- Serviços de drives MAC.

Estes serviços fornecem conectividade entre dispositivos de rede ATM e


dispositivos nativos de LAN Ethernet.

802.10 FDDI.

Usado em redes FDDI para enviar informações de Vlan. Este protocolo


encapsula frames com Vlan ID e dados de pacotes que estejam de acordo com
a especificação 802.10, FDDI é uma delas.

Roteamento entre Vlans

36
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Melhorias nos padrões ISL, IEEE 802.1Q, 802.10, e ATM Lane, permitem
que o roteamento da maioria dos protocolos, sejam capaz de se comunicar
entre Vlans.

VTP ( Vlan Trunking Protocol )

VTP é um método pela qual os dispositivos podem distribuir informações


sobre Vlan. O VTP é um protocolo de nível 2 ( layer2 ) que mantem a
consistência das configurações de Vlan gerenciando a adição, delecao e troca
de nomes das Vlans.
O VTP reporta de forma dinâmica a inclusão de novas vlans na rede. Estas
informações são publicadas nas portas de trunk. As mensagens são enviadas
para cada dispositivo VTP, e estas mensagens são periodicamente publicadas.
Para permitir que exista um gerenciamento vtp na sua rede, é necessário
primeiramente que seja criado um servidor um servidor VTP. Todos os
servidores que precisem compartilhar as informações de Vlan precisam usar o
mesmo nome de domínio e a Switch so pode estar em um único domínio por
vez. Isto significa dizer que uma switch pode compartilhar somente
informações de domínio VTP com switches configuradas no mesmo domínio.

Domínio VTP

Um domínio VTP, também chamado de domínio de gerenciamento Vlan, é


formado por uma ou mais Switches interconectadas que compartilham o
mesmo nome de domínio VTP. Você pode faze modificações globais na
configuração do domínio usando tanto alinha de comando ( CLI ) quanto
SNMP.

As swiches Catalyst 6000 e 6500 trabalham no modo VTP SERVER e com


estado de domínio não gerenciável ate que a switch receba uma publicação do
domínio sobre um link do tipo Trunk ou você configure manualmente o
domínio.
Quando você faz uma modificação nas configurações de Vlan em um servidor
VTP, as alterações são propagadas para todas as Switches no domínio VTP. A
publicação VTP e transmitida para todas as conexões do tipo trunk, incluindo
ISL, IEEE 802.1Q, IEEE 802.10 e ATM LANE.

Modos de Trabalho VTP

37
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

-Servidor: Neste modo, você cria modifica e deleta Vlans e especifica outros
parâmetros de configuração para todo o domínio VTP.

-Cliente: O cliente VTP age da mesma forma que o servidor VTP, a grande
diferença é que não se pode criar, alterar ou deletar Vlans.

-Transparente: Switches VTPs transparentes não participam da VTP. Este


modo não publica configurações de Vlan e não sincroniza as configurações de
Vlan.

Publicações VTP

Casa switch em um domínio VTP envia anúncios periódicos pela porta trunk
para um endereço multicast reservado.os anúncios VTP são recebidos pelas
switches vizinhas que atualizam seu VTP e as configurações de Vlan
necessárias.

As informações abaixo são distribuídas nestes anúncios VTP:

-Vlan ID ( ISL,802.1Q ).
-Nomes para emulação de LAN ( ATM LANE ).
-Valores SAID ( 802.10 ) ( FDDI ).
-O nome do domínio ( VTP ).
-As configurações de Vlan ( incluindo MTU para cada Vlan ).
-Formato do frame.

VTP Pruning

Para preservar a largura de banda disponível e possível configurar o VTP de


modo que ele reduza o total de broadcasts, multicasts e outros tipos de
pacotes. Este tipo de funcionalidade chama-se prunning, mais especificamente
VTP PRUNING.

Em suma teríamos a seguinte situação:

Se uma swich não tem portas configuradas para a Vlan 3 e o broadcast e


enviado para todas as vlans, este brodcast não vai atravessar o link Trunk e
chegar a esta switch. Esta funcionalidade ( Pruning ): desabilitada como
padrão em todas as switches.

38
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Agrupando as portas de switches por Vlan

Se uma porta for atribuída a uma vlan que não tenha sido criada ou para uma
vlan com o estado de suspensa, esta porta entrara no estado chamado de
Disable-no-Vlan. Com este estado ela não conseguira encaminhar ou receber
trafego ate que uma vlan seja atribuída por porta habilitada.
Configurando rede com IPX

Introdução.

IPX e XNS nem sempre usam o mesmo formato de encapsulamento ethernet.


O IPX e proprietário da Novell e usa o serviço de anuncio de rede chamado
SAP ( Service Advertisement Protocol ). Como exemplo de serviços que usam
o SAP, podemos citar, servidores de arquivos e impressão.

Pilha de protocolos IPX

O protocolo IPX em especifico trabalha na camada de rede, um protocolo não


orientado a conexão ( não tem pacotes ACK ).da mesma forma que o IP o IPX
não garante a entrega, isto fica a cargo dos protocolos de nivel superior.
O IPX define a inter-rede e o endereço dos nós baseados nos números de rede
que são atribuídos a cada segmento de rede. Isto pode soar como as sub-redes
do mundo TCP/IP, e é verdade, pode fazer esta comparação que é valida. A
única exceção ao TCP/IP e que não se usa os ID de sub-rede.

Observando a comparação entre os modelos notamos diferenças, vejamos o


que significam os componentes:

39
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Aplicacao
Aplicativos
Apresentacao
RIP NLSP SAP NCP Netbios
Sessao
SPX
Transporte
Rede IPX
Enlace Protocolo de acesso aos meios, ethernet,
Fisica Wan, Token Ring e outros.

OSI IPX/SPX
- Pacote Seqüenciado de Permuta ( SPX – Sequenced Packet Exchange ):
assim como no mundo TCP/IP foi mostrado que o IPX não garante a
entrega, mas trabalhando em conjunto com o SPX ele consegue esta
garantia. O Spx é um protocolo de transporte que tem como objetivo
garantir a entrega fim a fim dos pacotes. É um protocolo orientado a
conexão.
- Protocolo de Núcleo do Netware ( NCP – Netware Core Protocol ): é
um protocolo usado para clientes novell acessarem os servidores. Esse
protocolo pode ser comparado com o SMB ( Server Message Blocks )
da microsoft, que permite a mesma funcionalidade no mundo Microsoft.
Este protocolo fornece serviços para as camadas superiores.
- Protocolo de Serviços de Publicação ( SAP – Service Advertising
Protocol ): Este protocolo é usado pelos servidores com o intuito de
anunciar e publicar os serviços disponíveis na rede.
- Emulação de Netbios: Permitem que aplicações Netbios rodem sobre
IPX.

Comunicação em uma rede IPX

Os clientes em uma rede IPX podem ser vários, desde sistemas operacionais
DOS até MAC OS.
Os servidores novell anunciam os serviços disponíveis, criando uma tabela
chamada SAP, que contem todos os recursos disponíveis. Quando os clientes
precisam ter acesso aos recursos de redes, eles enviam um broadcast IPX
chamado GNS ( Get Nearest Server ).

SAP

40
Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Broadcast a cada 60 Segundos.

Formato de um pacote do tipo SAP:


Cabeçalho de resposta SAP ( SAP Response ).

Operação Tipo Nome do End. Rede End. Nó End. Socket Saltos


2 Bytes de servidor
serviço 2 bytes
2 bytes 4 Bytes 4 bytes 6 bytes 2 bytes

Cabeçalho de requisição SAP ( SAP REQUEST )

Operação Tipo de Serviço


2 bytes 2 bytes

Operação: Especifica a operação que o pacote pode fazer, as quais podem ser:
- Requisição geral de serviço.
- Resposta geral de serviço.
- Requisição se serviço mais próximo.
- Resposta do serviço mais próximo.

Tipo de serviço: Especifica que serviço será realizado. Podem Ser:


- 01H – Usuário.
- 04H – Serviço de arquivo.
- 07H – Serviço de impressão.
- 21H – Nas SNA Gateway.
- 27H – TCP/IP Gateway.
- 98H – Netware 386 StoreXPSpec.
- 137 H – Fila de Impressão Netware 386.

Nome do servidor: este campo contem o nome do servidor entre aspas.

Endereço de rede: numero de rede do servidor.

Endereço de no: numero de no do servidor.

Endereço de Socket: numero de socket do servidor.

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Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Saltos: números de roteadores que precisa passar para chegar a rede de


destino, 15 é o limite.

RIP

As informações Rip são trocadas entre os roteadores da mesma forma que as


informações SAP.

Formato do pacote RIP:

Operação Numero de rede Numero de saltos Numero de


4 Bytes 2 bytes indicadores
2 bytes

Operação: especifica a operação do pacote.

Numero de rede: endereço de 32 bits que identifica a rede.

Numero de saltos: 15 é o limite.

Numero de indicadores ( Ticks ): é uma medida de tempo necessária para


chegar a rede de destino.

Datagrama IPX

Um datagrama IPX consiste de um cabeçalho de 30 bytes seguidos pelos


dados do usuário. Veja o formato Abaixo:

CR Compriment Controle Tipo Rede No de Socket No de Socke


C o de de de destin de orige t de
2 2 bytes transport pacot destin o destin m orige
byte e e o 6 o 6 m
s 1 byte 1 4 bytes 2 bytes 2
bytes bytes bytes bytes

Veja a função de cada campo:


- verificação de erro CRC: geralmente não é utilizado. O valor padrão
para ele é OxFFFF. O controle de erro geralmente fica a cargo da
camada de enlace, subcamada MAC.
- Comprimento ( LENGTH ): comprimento do pacote em bytes.

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Resumo CCNA_Yuri Diogenes

- Controle de transporte ( Transport Control ): este pacote inicia com o


valor “0” e é incrementado cada vez que o pacote atravessa um
roteador, e se este valor chegar a 16 o pacote é descartado.
- Tipo de pacote ( packet tipe ): indica o conteudo do pacote, os valores
mais comuns são os mostrados na tabela abaixo:

Protocolo Cliente Tipo de Pacote Hexadecimal


Não Especificado 00
RIP 01
SAP/IPX Normal 04
SPX 05
Broadcast IPX WAN ( usado pelo 14
netbios sobre broadcasts IPX )

- Rede de destino e origem ( Network destination And Source ): rede a


qual um no IPX pertence e esta conectado.
- No de destino e origem ( node destination and source ): identificacao do
no na rede IPX.
- Socket de destino e origem ( Socket destination and source ): permite
identificar o processo de endereçamento de software. O numero de
socket IPX é o identificador do processo de software que é usado para
encaminhar os pacotes IPX. Os números de sockets mais conhecidos
são:

Processo Numero de Socket ( Hexadecimal )


Servidores NCP 451
RIP 453
SAP 452
NETBIOS 455

Endereçamento IPX

O endereço completo totaliza 80 bits de comprimento, 32 bits de rede e 48 bits


restantes Nó.

Exemplo:

303.0000.e006.eff9.abcd:999

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Resumo CCNA_Yuri Diogenes

Rede, Nó, Socket.

O numero de rede e escrito em formato hexadecimal, onde os zeros a esquerda


podem ser omitidos, desta forma o numero 0000.0300 pode ser escrito 300.

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