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CÓDIGO CIVIL
FDL
Leiria
913504907
simaojfino@gmail.com
Simão Fino
Formação Académica
Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa,
Alameda, Lisboa
Referências
Aulas Práticas
Manuais das disciplinas correspondentes
Relação Jurídica
Relação jurídica é o vínculo entre duas ou mais pessoas, ao qual as normas jurídicas atribuem
efeitos obrigatórios.
Deste modo, o titular ativo da relação jurídica pode recorrer aos meios coercivos que a lei põe
à sua disposição para obter a satisfação do seu direito, no caso de violação ou de ameaça de
violação do mesmo.
Exemplificação:
A Joana vendeu à Maria um veleiro. Estabeleceu-se, assim, entre ambas uma relação jurídica
em que se distinguem os seguintes elementos:
Objeto: Veleiro
Garantia: A faculdade que cada um dos sujeitos dispõe de recorrer ao tribunal para obrigar o
outro a cumprir a sua obrigação, no caso de recusa.
O Objeto
O objeto da relação jurídica é tudo aquilo sobre que incidem os poderes d titular ativo da
relação. É corrente identificar-se o objeto da relação jurídica com o objeto do Direito subjetivo,
que constitui o lado ativo da mesma relação.
Exemplo:
Esta distinção entre objeto imediato e mediato nem sempre se verifica, pois nos direitos reais
não há intermediário entre o titular do direito e o bem. O proprietário está em contacto direto
com o objeto do seu direito, como vimos no primeiro exemplo.
Pessoas:
No Direito Moderno, as pessoas só podem ser objeto da relação jurídica nos determinados
poderes-deveres ou poderes funcionais, que não são verdadeiros direitos subjetivos.
Os direitos inseridos no poder paternal ou no poder tutelar não conferem qualquer domínio
sobre a pessoa do filho ou do pupilo, no interesse dos pais ou do tutor. São meramente
direitos que conferem poderes destinados a habilitarem os pais e os tutores ao cumprimento
dos deveres que lhes são impostos por lei.
Prestações
Exemplo: Nos direitos de crédito, o objeto não é rigorosamente uma coisa, mas, sim, o
comportamento do devedor.
Coisas Corpóreas:
São as coisas físicas, isto é, aquelas que podem ser apreendidas pelos sentimentos.
1. Diz-se coisa, tudo aquilo que pode ser objeto de relações jurídicas.
Está neste caso o objeto dos chamados direitos reais, maxime do direito de propriedade, que é
o direito real por excelência.
Não são mais do que valores da natureza que não podem ser apreendidos pelos sentidos. São
concebidos apenas pelo espírito.
Assim, o objeto de tais direitos é a respetiva obra na sua forma ideal e não as coisas materiais
que constituem a sua corporização exterior, como o livro, o filme, etc.
Exemplo: Um determinado autor pode adaptar a sua obra literária ao cinema e daí auferir
lucros, mas pode também mantê-la inédita ou impedir que depois de publicada seja
posteriormente reproduzida com modificações.
Direitos Subjetivos:
O direito subjetivo é a situação jurídica, consagrada por uma norma, através da qual o titular
tem direito a um determinado ato face ao destinatário.
Assim, o direito subjetivo ou facultas agendi pode ser definido como o direito de exigir, é o
poder que uma pessoa possui de fazer valer um direito individual garantido por lei.
Exemplo: Penhora de Direitos (ato de apreensão judicial dos bens do devedor em ação
executiva. Os bens são entregues a um depositário nomeado pelo juiz no despacho que
ordena a penhora).
Conclusão
À personalidade jurídica estão desde logo ligados certos direitos fundamentais, os chamados
direitos de personalidade, que se impõem ao respeito de todos e têm por objetivo certas
manifestações da personalidade humana, física ou moral.
Por fim, ao longo do nosso trabalho abordamos os sujeitos e o objeto da relação jurídica e
apresentamos as principais capacidades de exercício estabelecidas no Código Civil, que são, a
menoridade, a interdição, a inabilitação, e a incapacidade acidental.
Assim concluímos que, apesar de seguirmos o esquema do livro no nosso trabalho tentamos
completá-lo o máximo que pudemos.
Artigo 7º - Cessação da vigência da lei: por costume contra legem; desuso; invalidade
superveniente; caducidade e revogação.
Artigo 66º - Começo da Personalidade: querela doutrinária. Aquisição com o
nascimento vs. Aquisição com início da vida (conceção).
Artigo 67º - Capacidade Jurídica: possibilidade jurídica inerente à própria aptidão
para ser sujeito de relações jurídicas.
Artigo 68º - Termo da personalidade: cessa com a morte, entendida como a cessação
irreversível do tronco cerebral. Lei nº 141/99 de 28 de agosto.
Artigo 68º/3 – Ex: atentado terrorista.
Artigo 70º/1 – Tutela Geral de Personalidade: honra pessoal e social. Remissão artigo
483º.
Artigo 71º/1 – Ofensa a pessoas já falecidas: inviolabilidade moral. Direito subjetivo,
juntamente com o número 2 do mesmo artigo.
Artigo 71º/1 – respeito pelos mortos como valor ético. Direito a que os vivos têm que
os “seus” mortos sejam respeitados.
Artigo 72º - Direito ao nome: fator de individualização do ser humano.
Irrepetibilidade do mesmo. Identidade pessoal – 26º CRP.
Artigo 73º - Legitimidade: particular posição de uma pessoa perante um concreto
interesse ou situação jurídica que lhe permite agir sobre eles. Resulta sempre de uma
relação entre quem age e as situações jurídicas a que está habilitado a agir.
Legitimidade não se confunde com a capacidade: a primeira resulta de uma relação,
enquanto que a segunda tem por base determinada situação, pressupondo um livre
exercício do titular.
Legitimidade enquanto qualidade de um sujeito que o habilite a agir no âmbito de
uma situação jurídica considerada. Também esta não se confunde com a figura afim
“titularidade” - qualidade de um sujeito enquanto beneficiário de uma situação
jurídica ativa, designadamente de um direito.
Artigo 76º - Cartas confidenciais: têm-se por confidenciais quando resulta da vontade
do autor; do teor da carte e(ou) envolvidos bens de personalidade.
Artigo 79º - Direito à imagem: aplicável, por analogia, à palavra. Defesa contra a
exposição, reprodução e comercialização. Direito que tem que ver com a reputação.
Envolve artigos 70º e 72º.
Artigo 79º/1 – remissão 217º.
Artigo 80º - Direito à reserva sobre a intimidade da vida privada: teoria das esferas:
íntima; privada e pública. Privacidade só pode ceder perante interesse público
superior em termos que o contrário cause danos gravíssimos para a comunidade.
Diferente do voyeurismo; lucro; audiência. Remissão artigo 483º.
Artigo 81º - Limitação voluntária dos direitos de personalidade: Unilateralmente
vinculante. Revogável.
Artigo 81º/2 - Remissão artigo 483º. Não segue em rigor o princípio pacta sunt
servanda. Segue antes o artigo 406º. Revogável devido à importância transcendental
dos direitos pessoais. Exemplo de legítimas expectativas – imputação pelo sacrifício.
Artigo 122º - Menores: remissão artigo 132º.
Artigo 124º - Suprimento da incapacidade de menores: remissão artigos 1878º/1;
1881º; 1901º - 1903º; 1921º. Exemplos de incapacidade de gozo: para testar; casar;
perfilhar… de exercício.
Artigo 125º/1-a – Anulabilidade dos atos dos menores: remissão artigo 126º segundo
MOTA PINTO.
Artigo 125º/2 – remissão artigo 288º - confirmação. última parte do artigo sanável só
com autorização do tribunal.
Artigo 126º - Dolo do menor: venire contra factum proprium. Ideias de confiança e
boa-fé. Subentende igualmente os herdeiros. Remissão artigo 253º.
Artigo 127º - Exceções à incapacidade dos menores: remissão artigos 263º; 488º/2 a
contrário; 1601º a contrário e 1886º a contrário.
Artigo 130º e ss. – Maioridade e emancipação: remissão 1649º.
Artigo 138º a 156º - Regime da interdição e inabilitação, entretanto revogado pelo
regime do maior acompanhado - Lei n.º 49/2018.
Artigo 157º e ss. – Pessoas Coletivas: São organizações constituídas por uma
coletividade de pessoas ou por uma massa de bens, dirigidos à realização de interesses
comuns ou coletivos, às quais a ordem jurídica atribui a Personalidade Jurídica. É um
organismo social destinado a um fim lícito que o Direito atribui a suscetibilidade de
direitos e vinculações. Trata-se de organizações integradas essencialmente por pessoas
ou essencialmente por bens, que constituem centros autónomos de relações jurídicas.
O fim determina o modo de atuação. https://octalberto.wixsite.com/octalberto/e-
pessoas-colectivas.
Artigo 158º - Aquisição de Personalidade: personalidade jurídica constituída é
atribuída pelo Direito, podendo por ele ser extinta. Diferente das Pessoas singulares,
cuja personalidade é intrínseca, não tendo o Direito que ver.
Artigo 160º - Capacidade: remissão artigo 6º Código das Sociedades Comerciais.
Doutrina tradicional – princípio da especialidade, situações intra vires (dentro dos
poderes), cuja violação das limitações implica nulidade (artigos 280º/1 e 294º) vs.
Capacidade de gozo genérica: capacidade limitada apenas pela sua natureza –
doutrina apoiada pelo artigo 12º CRP – excetuando-se 160º/2: tais como: situações
jurídicas familiares sucessórias; situações de personalidade (direito à vida); situações
patrimoniais e situações de direito público (voto) (Exemplos de MENEZES
CORDEIRO).
Artigo 163º - Representação: legal; voluntária (258º;262º) e orgânica (MENEZES
CORDEIROS entende que se trata de mera emergência conceitual).
Artigo 165º - Responsabilidade civil das pessoas coletivas: remissão artigo 6º/5
Código das Sociedades Comerciais. Parte da doutrina remete para o artigo 500º.
MOTA PINTO remete para artigo 798º/800º. Remissão 483º. Segundo MENEZES
CORDEIRO, responsabilidade das pessoas coletivas também entendidos
representantes voluntários por procuração.
Artigo 166º/1 – Destino dos bens em caso de extinção: bens vinculados.
Artigo 166º/2 – bens livres.
Pessoas coletivas de tipo corporativo, com fim não lucrativo – aplicação 157º e ss.
A condição é uma cláusula acessória típica, um elemento acidental do negócio jurídico, por
virtude da qual a eficácia de um negócio (o conjunto dos efeitos que ele pretende
desencadear) é posta na dependência dum acontecimento futuro e incerto, por maneira que
só verificado tal acontecimento é que o negócio produzirá os seus efeitos (condição
suspensiva) ou então só nessa eventualidade é que o negócio deixará de os produzir
(condição resolutiva).
Artigo 278º - Termo: evento futuro e certo que condiciona o início dos efeitos do
negócio jurídico. Em relação à certeza da ocorrência, o termo classifica-se em:
a) termo certo (certus an certus), quando a prefixação do termo é certa quanto ao fato e
ao tempo de duração;
b) termo incerto (certus an incertus), quando termo certo quanto ao fato, mas, incerto
quanto à duração.
Assim como as condições, o termo pode ser suspensivo (inicial ou dies a quo), gerando
direito adquirido ao titular, posto que impede somente o seu exercício, mas não a sua
aquisição, ou, resolutivo (final ou dies ad quem), que coloca fim aos efeitos do negócio
jurídicos.
Artigo 279º - Cômputo do termo: remissão Lei formulária 74/98 e artigo 296º.
Artigo 280º/1 - Requisitos do objeto negocial: regulação jurídica. Legalmente
impossível – zona de não sobreposição entre validade e licitude. Objeto também como
coisa, Direito, cláusulas, regras que regulam o contrato e efeitos/conteúdo.
Determinabilidade – remissão artigo 539º.
Artigo 280º/1: ordem pública – restrição da liberdade; imperativos normativos (Ex:
fraude à lei); falta de conformidade ao Direito. Bons costumes – padrão de
comportamento em termos de conduta sexual, familiar e deontológicas (Ex:
advogados; médicos).
Artigo 281º: fim contrário à ordem pública - negócios contrários a normas imperativas.
Remissão 294º. Remissão 334º. Efeitos 289º.
Artigo 282º/1: primeira parte – requisitos subjetivos; obriga à invocação de vícios.
Segunda parte – requisitos objetivos. Atuação inconsciente.
Artigo 287º/1 – Anulabilidade: após ter conhecimento.
Artigo 288º - Confirmação: renúncia à anulabilidade. Opera por via de declaração
negocial que se torna eficaz nos termos do artigo 224º; liberdade declarativa – 217º.
Artigo 289º - invalidade negocial implica restituição.
Artigo 290º: caráter sinalagmático das obrigações.
Artigo 291º - Inoponibilidade da nulidade e da anulação: quando válido e eficaz não
pode ser aplicado ou invocado por terceiros.
Artigo 291º/3: boa-fé de terceiro quando não tem modos de conhecer. Remissão
271º/2.
Artigo 292º - Redução: saber se é parcial ou total. Inválido se o negócio não tivesse
sido concluído sem o vício.
Artigo 293º - Conversão: remissão artigos 236º e 239º.
Artigo 294º: remissão artigos 280º e 292º.
Artigo 295º: remissão artigo 236º.
Artigo 297º -Alteração de prazos: entende-se período de tempo/dilação temporal
pode ser prazo civil ou processual.
Artigo 300º e ss. – Prescrição: depende de autodeterminação; de um poder potestativo.
Está ao serviço da segurança e tem como fim a proteção do devedor. Tem como
requisitos: pretensão; inercia do titular da ação; ausência de facto impeditivo –
suspensivo ou interruptivo. Exceção perentória (detém pretensão por tempo
indeterminado).
Artigo 302º/1 - Renúncia da prescrição: quem depois do prazo prescricional reconhece
a dívida exequenda e se obriga a pagá-la (em nome da moral, por exemplo).
Artigo 303º: terminando o prazo prescricional – deterioração do direito do titular e
criação do poder potestativo na esfera do devedor. Obrigação comum passa a natural
findo o prazo prescricional e se invocada.
Artigo 304º: prestação prescrita não invocada é prestação comum. Remissão artigo
400º e ss.
Artigo 305º/1: remissão 605º.
Artigo 306º/1: sistema objetivo.
Artigo 308º: acessio temporis.
Artigo 308º/2: credor e devedor (por consentimento do credor).
Artigo 309º - Prazo ordinário: 20 anos. Sistema italiano – 10 anos.
Artigo 310º - Prescrição de cinco anos - Artigo 381º Código do Trabalho: prazo
prescricional de 10 anos.
Artigo 312º - Fundamento das prescrições presuntivas: se não exigidas rapidamente,
pela sua natureza específica das dívidas, presumem-se cumpridas.
Artigo 313º - Confissão do devedor – decorrido o prazo, apenas por juramento de
pode provar o contrário (não cumprimento), convolado. Remissão artigo 352º.
Artigo 316º- herdeiro do Código de Seabra.
Artigo 318º- Suspensão da prescrição: máximo de 3 anos; prazo anteriormente
decorrido aproveita-se.
Artigo 319º: causa subjetiva. Constitucionalmente declarada ou por todos reconhecida.
Artigo 321º: causas objetivas.
Artigo 323º - Interrupção da prescrição: ato ou efeito de pôr termo ao processo
prescricional.
Artigo 325º: Ex: pagamento alguns juros.
Artigo 328º - Caducidade: cessação de uma situação jurídica pelo decurso do prazo.
Cessação de uma posição jurídica pelo não exercício/inação. Ex: período temporal
para liquidação de um imposto.
Artigo 334º - Abuso de Direito: instituto baseado na confiança cujos requisitos são:
situação de confiança; justificação da confiança; investimento de confiança; imputação
da confiança à pessoa. Atos abusivos: exceptio doli; venire contra factum proprium;
inalegabilidade; tu quoque; supressio e surrectio (não exercício prolongado + requisito
da confiança); desequilíbrio de exercício (intuito de prejudicar outrem); exercício
inadmissível da posição jurídica. Boa fé objetiva. Remissão artigo 1280º.
Consequências: ineficácia + responsabilidade civil.
Artigo 335º/2 – Colisão de Direitos: equacionar antiguidade; dano pelo não exercício e
lucro do exercício – prevalência em abstrato; igual tratamento; composição aleatória.
Artigo 336º - Ação Direta: Ex: 1314º; 1315º; 1277º.
Artigo 337º - Legítima defesa: por ação ou omissão. Agressão, contra a pessoa ou o
património, do agente ou, de terceiro; atual; contrária à lei; necessidade: de defesa; do
meio; subsidiariedade; proporcionalidade.
Artigo 337º/2 – ultrapassa malhas da legítima defesa; excede o necessário; excesso
justificante exclui ilicitude; medo não culposo exclui culpa.
Artigo 338º: danos patrimoniais ou não patrimoniais. Remissão 487º.
Artigo 339º - Estado de necessidade: dúbio quanto ao facto de se aplicar a pessoas;
perigo atual de ocorrência de um dano para o agente ou para terceiro; dano que seja
manifestamente superior ao causado pelo agente (proporcionalidade); comportamento
danoso necessário e destinado a remover esse dano; subsidiariedade (se for possível
recorre-se aos meios normais).
Artigo 339º/2 – culpado exclusivo que não aquele que agiu em Estado de necessidade
ou não havendo culpa exclusiva do agente.
Artigo 341º e ss. – Provas: operações de consciência humana; na busca da verdade.
Artigo 342º/1: sob pena de ver desatendidas as suas pretensões.
Artigo 349º e ss. – Presunções: meios de prova; passa-se de um facto para outro;
hipotéticas/presumíveis.
Artigo 350º/1 - Presunções legais/Iuris – lei retira ilações de facto já demonstrado.
Artigo 350º/2 – “ilididas mediante prova em contrário” – relativas/iuris tantum;
“exceto nos casos em que a lei o proibir” – absolutas/iuris et de iure – inilidíveis.
Artigo 351º - Presunções judiciais/hominis/facti – derivações que com base num facto
apurado o julgador faça considerando outros factos como demonstrados.
Artigo 352º e ss. – Confissão: visa a demonstração de certo facto (escopo).
Pressupostos: 353º e 354º.
Artigo 354º/a: conformação legal.
Artigo 355º/4: remissão artigo 358º/3 e 4.
Artigo 356º/2: “depoimento de parte” – remissão artigo 352º.
Artigo 362º e ss. – Prova documental: prova histórica/representativa.
Artigo 363º/2: remissão artigos 369º e 373º.
Artigo 363º/3: meio de prova de substância.
Artigo 364º/1: meio de prova de substância; para consubstanciação do negócio;
hierarquia.
Artigo 364º/2: meio de prova.
Artigo 369º: remissão arrigo 363º.
Artigo 373º: remissão artigo 363º/2.
Artigo 390º - Prova por inspeção: prova direta; remissão artigo 612º CPC – ressalva
vida privada e familiar e dignidade humana.
Artigo 392º - Prova testemunhal: prova histórica/representativa.
Artigo 393º/2: remissão artigo 394º.
Artigo 397º e ss. - Obrigação: comportamento a adotar em benefício do credor (que
detém o direito de crédito – ativo no património); passivo no património do devedor;
respeitar artigo 280º; remissão artigo 762º; obrigação é diferente de estado de sujeição,
ónus e deveres funcionais.
Características das obrigações: princípios da autonomia privada (liberdade de
estipular os efeitos jurídicos da relação – artigo 405º); responsabilidade patrimonial
(817º e 601º salvo exceções: 604º - 798º). Patrimonialidade (398º/2);
mediação/colaboração devida (827º); relatividade (estrutural e da eficácia externa:
doutrina clássica (406º/2, 483º e 798º); doutrina nacional (483º - dever geral de
respeito); doutrina intermédia (334º)).
Artigo 398º/2: patrimonialidade tendencial (MENEZES LEITÃO).
Artigo 400º/1: equidade = razoabilidade.
Artigo 400º/2: remissão artigo 280º.
Artigo 401º - Impossibilidade originária da prestação: remissão artigo 280º.
Superveniente – 790º.
Artigo 401º/2: abrange 399º e 880º/1.
Artigo 401º/3: remissão artigo 791º. Prestação tem de ser absoluta. Última parte
remissão artigo 767º.
Artigo 405º - Liberdade contratual: dentro dos limites da lei (salvo 809º); engloba
liberdade de celebração; do tipo negocial e de estipulação, que corporiza a autonomia
privada (artigo 397º característica das obrigações); liberdade de fixar as cláusulas
contratuais convenientes.
Artigo 406º: revogação do princípio pacta sunt servanda.
Artigo 406º/1: distarte; autorregulação das relações; remissão artigo 798º.
Artigo 406º/2: princípio da relatividade; contrato extintivo.
Artigo 407º - Direitos pessoais de gozo: direito inicialmente a uma prestação para
depois a atividade do sujeito ativo (de gozo) se centrar diretamente sobre a coisa. Gozo
direto e autónomo. Direito (de gozo) é Direito de crédito, provém de uma obrigação.
“Devedor” assegura o gozo (prestação). Ações possessórias (credor). Não é direito real,
pois o Direito de gozo é obtido por prestação (MENEZES LEITÃO). Exemplos: 1022º;
1121º; 1129; 1183º.
Artigo 408º: contrato quod effectum. “Partes componentes” - são partes que se
fundem para compor um outro, mas perdem a identidade – Ex: cimento. Faz parte da
composição de um todo.
Artigo 409º: como função de garantia; discutível se é suspensiva ou resolutiva.
Artigo 428º: contrato sinalagmático.
Artigo 437º: remissão artigo 252º.
Artigo 457º - Negócios Unilaterais: querela quanto ao “consentimento” – Direito de
crédito vs. Falta de acordo constitui obrigação. MENEZES CORDEIRO: ausência de
tipicidade, liberdade como proposta contratual; PPV: negócios abstratos; MENEZES
LEITÃO e ROMANO MARTINEZ: tipicidade
Artigo 458º: negócios com causa/fonte presumida.
Artigo 459º/1: remissão artigo 511º.
Artigo 463º/2: possibilidade de impugnação/contestação.
Artigo 464º - Gestão de Negócios: direção de negócio alheio; no interesse e por conta
do dono (animus aliena negotia gerendi); sem para tal estar autorizado; absentia
domini; utilidade. Alienidade objetiva (ingerência esfera jurídica alheia)/subjetiva
(intenção de atuar para outrem); interesse objetivo e utiliter coetum; não pode haver
relação que legitime a atuação (ex: procuração).
Artigo 465º/a: juízo de prognose; visa evitar duplicação de esforços. Em caso de
conflito vs. Vontade? GALVÃO TELLES: gestor deve abster-se; MENEZES LEITÃO:
prevalência da vontade do dominus.
Artigo 465º/b: incumprimento não exclui 468º, apenas atribui Direito de indemnização.
Remissão artigo 280º.
Artigo 466º: GALVÃO TELLES: artigo 487º/2. VARELA: não deve ser exigido padrão
de diligência superior ao do dono. É melhor ser menos diligente do que o abandono
(+467º). ALMEIDA COSTA: exigida a mesa diligência que o dono do negócio.
MENEZES LEITÃO: dever específico de proteção do dominus (487º/2).
Responsabilização se provocar danos ao dominus que este não teria sem essa gestão.
Artigo 468º/1: gestão regular.
Artigo 468º/2: gestão irregular.
Artigo 469º: relação interna. Remissão artigos 217º e 219º. Reconhecimento da gestão
regular. Confirmação.
Artigo 471º: posição do dono do negócio face a terceiros. Primeira parte: gestão de
negócios representativa. Exclusão artigo 258º devido a exclusão de autorização (464º).
Atribui poderes a posteriori – ratificação (268º). Remissão artigo 262º e 454º. Não
ratificação = ineficácia absoluta. Segunda parte: gestão não representativa – remissão
artigos 1180º e ss.
Artigo 472º: gestor efetua uma ingerência na esfera jurídica doutrem – situação de
alienidade objetiva. Desconhece, então atua por conta própria. Falta intenção, logo não
há gestão de negócios, salvo aprovação da gestão (217º e 219º - remissão artigos 468º/1,
469º e possibilidade 465º/d) e e)).
Artigo 473º - Enriquecimento sem causa: obtenção de uma vantagem. Apenas
contempla o enriquecimento por prestação – obtenção de uma vantagem sem obtenção
do fim visado com a prestação (do empobrecido). Cláusula geral ampla. Requisitos:
enriquecimento (benefício avaliável em dinheiro) à custa de outrem; sem causa
justificativa. Em regra, à vantagem patrimonial de um corresponde o sacrifício
económico de outro; mas nem sempre tal sucede – teoria do conteúdo do destinatário.
MENEZES LEITÃO: Teoria da divisão do instituto: enriquecimento por pretensão; por
intervenção; por despesas realizadas em benefício de outrem; por desconsideração de
um património intermédio; imposto/forçado.
Artigo 473º/2: “o que for indevidamente recebido” – conditio indebiti – inexistência da
dívida – remissão artigo 476º; “o que for recebido por virtude de uma causa que
deixou de existir” – conditio ob causum finitum; “efeito que não se verificou” –
conditio ob rem – resulta do que não seja obrigação, antes contraprestação como
contraparte.
Artigo 476º (até 478º há sempre um erro): Repetição do indevido: devolução. Conditio
in debiti. Preenchimento dos pressupostos. “obrigações naturais” – remissão artigo
402º. Indevido subjetivo. Ex latera accipientis au solventes.
Artigo 476º/3: indevido temporal. “vencimento da obrigação” – benefício do prazo.
Artigo 477º: indevido subjetivo exlatere solventis. “Aquele” – o terceiro.
Artigo 477º/2: remissão artigo 592º.
Artigo 478º: atribuição patrimonial indireta.
Artigo 479º/1: teoria duplo limite; teoria triplo limite; teoria do valor de mercado; remissão
artigo 790º.
Artigo 479º/2: boa-fé do enriquecido. Por prestação – valor remanescente (que sobra).
Artigo 480º: má-fé. Alíneas a) e b): conhecimento potencial (ROMANO MARTINEZ).
Em caso de desconhecimento – 342º.
Artigo 481º/1: remissão artigo 289º/2.
Artigo 481º/2: má-fé solidária. Remissão artigo 497º (ANTUNES VARELA E PIRES
DE LIMA).
Artigo 482º: remissão artigos 304º/1; 309º e 323º/1.
Artigo 483º - Responsabilidade civil: função reparatória e indemnizatória. Requisitos:
dano (supressão de uma vantagem tutelada pelo Direito/frustração de uma utilidade
que era objeto de tutela jurídica); dolo; facto ilícito; culpa (+ imputabilidade); nexo de
causalidade.
Artigo 485º/2: “dever jurídico” - Ex: recorrer a médicos.
Artigo 487º/1 - Culpa: juízo de censura de comportamento; culpa/mera culpa
(negligência). Remissão artigo 350º.
Artigo 487º/2: homem médio.
Artigo 488º/2: ilidível.
Artigo 491º: dever de tráfego; “negócio jurídico” – Ex: baby-sitter; “incapacidade
natural” – perigo acrescido; “danos se teriam produzido ainda que o tivessem
cumprido” – relevância negativa da causa virtual; boa-fé.
Artigo 492º: dever de tráfego – deveres de segurança/de prevenção do perigo.
Artigo 493º: dever de tráfego; culpa presumida.
Artigo 493º-A: dever de tráfego.
Artigos 495º e 496º: conjugáveis conjuntamente.
Artigo 496º/2 e 3: taxativos.
Artigo 496º/4: Ex: desgosto.
Artigo 498º: toda a responsabilidade, salvo a obrigacional.
Artigo 499º e ss. – Responsabilidade pelo risco: prescinde-se da culpa; contrato sob
situação de risco; delimitação de uma certa esfera de riscos pelo qual deve responder
outrem que não o lesado.
Artigo 500º - Responsabilidade do comitente: ROMANO MARTINEZ – problema de
garantia; MENEZES LEITÃO – responde mesmo que haja atos intencionais do
comissário ou praticados em desrespeito das instruções, desde que no exercício da
função. Requisitos: relação de comissão – relação de subordinação vs. Desempenho a
mando de alguém; danos imputáveis ao comissário – artigo 483º vs. Objetiva; danos no
exercício das funções – não implica que desrespeite as instruções, não pode é ser de tal
forma que se afaste da função.
Artigo 500º/2: Ex: 1152º e 1157º.
Artigo 500º/3: Ex: instruções erradas.
Artigo 502º: não afasta aplicabilidade artigo 493º - pode haver indemnizações pelas
duas vias; “no seu próprio interesse” – sentido amplo; danos eventuais que possa
causar; “perigo especial” – Exs de tropeçar contra cão, por exemplo, não é aplicável.
Artigo 503º: “direção efetiva” – não implica, propriamente, a propriedade (Ex: ladrão);
direção efetiva como retirada de benefícios/poder de facto/exercício de controlo.
“riscos próprios do veículo” – associados à sua utilização bem como outros (associados
à pessoa do condutor – AVC… – os riscos do condutor são também tidos como riscos
próprios do veículo).
Artigo 505º: “imputável” – no sentido de ser única causa do dano; “força estranha ao
funcionamento do veículo” - imprevisibilidade (Ex: ciclone); exceção artigo 503º/2.
Artigo 506º: só depois de analisar a responsabilidade do 203º. Responsabilidade por
culpa – 483º/562º/567º; mera culpa – 497º.
Artigo 507º - Responsabilidade solidária: só depois de identificar a responsabilidade
de ambos.
Artigo 508º- Limites máximos: danos corporais – 5.000.000; danos materiais –
1.000.000. Aplicável quando não haja culpa. Quando há culpa não há limite (562º).
Artigo 509º/2: Ex: electrocução; ciclone…
Artigo 509º/3: Ex: explosão esquentador.
Artigo 539º: prestação indeterminada.
Artigo 562º e ss. – Obrigação de indemnizar: prescrição 498º; restauração natural; não
deve colocar o lesado numa situação mais benéfica do que aquela em que se
encontrava antes da lesão – 563º.
Artigo 563º: teoria da causalidade adequada.
Artigo 564º/1: lucros cessantes; exceto 899º e 909º.
Artigo 566º/1: remissão artigo 562º.
Artigo 566º/2: teoria da diferença; salvo artigo 499º e 570º.
Artigo 567º/1: “natureza continuada” – Ex: incapacidade física.
Artigo 570º - Culpa do lesado: falta de diligência – 487º/2.
Artigo 595º: remissão artigo 1182º.
Artigo 638º - Benefício da excussão: exceção forte (permite ao beneficiário deter
direito alheio) - exceção dilatória (detém pretensão por certo lapso de tempo) ≠ exceção
perentória (detém pretensão por tempo indeterminado – prescrição – 300º) ≠ (exceção
fraca – enfraquece apenas o poder – 483º).
Artigo 645º/2: “repetir” = devolver.
Artigo 790º: remissão artigo 801º. Artigo 790º/1: a obrigação extingue-se, não é o
negócio que se torna nulo.
Artigo 796º/1: alienante – vendedor; propriedade.
Artigo 798º - Responsabilidade do devedor: = requisitos da responsabilidade
extracontratual por factos ilícitos.
Artigo 799º/2: remissão artigo 487º/2 (MENEZES LEITÃO).
Artigo 800º: + representação voluntária.
Artigo 801º/1: sinalagmáticos (obrigações de ambas as partes).
Artigo 801º/2: “pode resolver o contrato” – cessão de vigência do contrato.
Artigo 874º e ss. – Compra e venda: contrato real quanto aos efeitos – remissão artigo
408º. Válido mesmo sem entrega, mas origina consequências devido ao
incumprimento.
Artigo 875º: quod effectum – remissão artigo 408º/2. “Escritura pública” – outorgada
pelo notário; “autenticado” – por advogados, solicitadores…
Artigo 879º - Efeitos da compra e venda: dupla eficácia jurídica. Eficácia constitutiva.
B) e C) – constituição de duas obrigações.
Artigo 882º/2: remissão artigo 210º/2.
Artigo 892 e ss. – Venda de bens alheios: remissão artigo 904º - há uma aquisição
tabular (por vezes).
Artigo 904º: remissão artigo 894º.
Artigo 913º e ss. – Venda de coisas defeituosas: lei defesa do consumidor - Lei n.º
24/96, de 31 de julho.
Artigo 916º: coisas móveis.
Artigo 923º: silêncio com valor declaratório.
Artigo 940º - Doação: não real quanto à constituição; remissão artigos 947º e 954º;
entrega posterior não necessária para a concretização do negócio.
Artigo 951º: remissão artigo 963º. “Doações puras” – sem encargos; indispensável a
aceitação. Contrato gratuito para o donatário.
Artigo 980º e ss. – Sociedade: podem ser civis ou comerciais. Divergência quanto à sua
personificação (personificadas – 980º; 157º e 167º: não personificadas – 980º e 195º).
Pode haver sociedades unipessoais – algumas por quotas.
Artigo 981º/1: remissão artigo 281º.
Artigo 982º/1: estipulado – 282º.
Artigo 985º: semelhante à compropriedade – 1407º/1.
Artigo 998º: remissão artigo 165º.
Artigo 1129º - Comodato: real quanto à constituição. No real quanto aos efeitos.
Negócio jurídico obrigacional. “entrega” – para ser perfeito. “com a obrigação de
restituir” – não entrega, contrato não existe.
Artigo 1143º - Mútuo: remissão artigo 377º.
Artigo 1157º - Mandato: consensual; sinalagmático imperfeito; supletivamente
gratuito. Contrato bilateral.
Artigo 1161º: remissão artigo 1181º. 1161º/a – dever de atuação; 1161º/d – postula
negócios patrimoniais; 1161º/e – entrega do que recebeu “na execução do mandato ou
no exercício deste”, bem como documentos e objetos envolvidos.
Artigo 1165º: remissão artigo 264º/1 e 4.
Artigo 1168º: à exceção dos gratuitos. Remissão artigo 428º.
Artigo 1172º: encontra-se em jogo a tutela da confiança; havendo justa causa não se
justifica a indemnização.
Artigo 1175º: remissão artigos 2024º e 2025º.
Artigo 1177º: inspiração italiana.
Artigo 1179º: consequências – 1172º - na renúncia.
Artigo 1180º - Mandato sem representação: pode ter poderes de representação, mas
não os declarar. Conjugar com o artigo 1181º.
Artigo 1182º: remissão artigo 595º e 468º/2 (se caso disso).
Artigo 1251º: remissão artigos 1263º e 1268º.
Artigo 1273º: “benfeitorias úteis” – ius tollendi.
Artigo 1287º - Usucapião: direito de aquisição pelo seu uso prolongado.
Artigo 1311º/1: “reconhecimento do seu direito de propriedade” – através de aquisição
originária do direito.
Artigo 1576º e ss. - Direito da Família: prevalência da dimensão pessoa. Remissão
artigo 67º CRP.
Artigo 1576º - Fontes das relações jurídicas familiares: relações familiares enquanto
vínculo jurídico. Podem ser relações nominadas (que têm uma intervenção estatal) ou
inominadas (Ex: relação de facto). Parentesco, afinidade e adoção como relações
jurídicas familiares. Casamento como ato constitutivo.
Artigo 1577º: casamento como imagem utópica. Assente na monogamia (bigamia é
crime). “plena comunhão de vida” – remissão artigos 1672º e 1678º.
Artigo 1578º: relação de consanguinidade, cuja fonte é a procriação.
Artigo 1582º: “salvo disposição da lei em contrário” – Ex: 2042º; 2133º/c; 2145º.
Remissão artigos 1874º e 1877º.
Efeitos parentesco: 1602º; 1604º; 1931º; 1952º; 2009º.
Extinção: por morte ou ação judicial (Ex: impugnação judicial).
Artigo 1584º - Afinidade: depende de casamento e existência de relação de parentesco
entre pessoa e cônjuge. Ex: não há relação entre pais de um cônjuge e o filho de outro
vindo de casamento diverso; nem entre “enteados”; nem entre tio e enteado do irmão.
Artigo 1585º: divórcio põe fim. Remissão artigos 1647º e 1602º.
Artigo 1586º - Adoção: remissão artigo 1973º. Tem como objeto relações paternofiliais.
Artigo 1587º e ss. (Título II) – Casamento: pode ser católico e civil; este último sob
forma civil ou sob forma religiosa.
Artigo 1587º: remissão artigo 1577º.
Artigo 1588º: remissão artigo 36º/2 CRP. Status.
Artigo 1589º/1: não é permitida a bigamia – crime punível (247º Código Penal).
Artigo 1589º/2: remissão artigo 1601º/c a contrário.
Artigo 1590º: também religioso nas condições do católico.
Artigo 1591º - Promessa de casamento: remissão artigos 135º e 137º CRC. Remissão
artigos 217º; 219; 280º; e 1600º CC. Na falta de preenchimento artigo 1591º remissão
artigo 410º. “cláusula penal” – remissão artigos 810º e 830º/1 in fine.
Artigo 1592º: Ex: anel de noivado. Remissão artigo 342º/1.
Artigo 1593º: remissão artigo 1595º.
Artigo 1594º: interesse negativo. Não inclui danos morais.
Artigo 1594º/1: danos emergentes.
Artigo 1594º/3: remissão para a equidade (caso concreto).
Artigo 1596º e ss. – Casamento católico: produz efeitos civis.
Artigo 1597º CC: remissão artigo 135º; 146º; 148º e 151º CRC.
Artigo 1598º/1: remissão artigo 146º CRC.
Pós celebração: 167º a 175º CRC.
Artigo 1599º: remissão artigo 1720º/1-a.
Artigo 1600º e ss. – Impedimentos matrimoniais: + 1589º.
Artigo 1601º - Impedimentos dirimentes absolutos: Desvalor – invalidade:
casamentos civis – anulabilidade; casamentos católicos – nulidade. Insuscetível de
dispensa. Remissão artigo 1986º - adoção. Não observância: 1631º; 1639º e 1649º.
Remissão artigo 294º a 297º CRC.
Artigo 1601º/b): perturbação mental grave cognoscível.
Artigo 1601º/c): salvo 1630º/1. Inválido. Monogamia – 1577º e 1589º.
Artigo 1602º: anulabilidade. Insuscetível de dispensa. Não observância – 1649º/1650º.
Artigo 1602º/c: não há afins nesta linha.
Artigo 1602º/e: Ex: “A” mata “B”, mulher de C, para casar com C. Remissão artigo
1604º/f. Não contraria 30º/1 e 3 CRP? Não, uma vez que se baseia na censura social
(JORGE DUARTE PINHEIRO).
Artigo 1604º: remissão artigos 1589º/2 e 1609º. Remissão artigos 294º e 297º CRC
relativamente ao funcionário. Sanções – remissão artigo 1650º.
Artigo 1604º/a: impedimento absoluto. Remissão artigos 149º; 150º/3 e 155º CRC.
Remissão artigos 1612º e 1621º. “nubente menor” – 16/17 anos.
Artigo 1604º - Parentesco terceiro grau na linha colateral: tios/sobrinhos. Só afeta tio.
Remissão artigo 1986º - adoção.
Artigo 1604º: só afeta tutor; curador; … remissão artigo 1608º.
Artigo 1604º: “a pronúncia do nubente pelo crime de homicídio doloso” – não tem
sanção (CRISTINA COELHO).
Artigo 1605º: revogado pela lei 85/2019.
Artigo 1609º - Dispensa: remissão artigos 253º e 254º CRC. Caso não haja – 1650º/2.
Artigo 1609º/1 a) a c): passa a ser lícito; não há sanção.
Artigo 1609º/1-a: remissão artigos 1604º/c e 1986º.
Artigo 1609º/1-b: remissão artigo 1604º/d.
Artigo 1610º: sem o processo preliminar o casamento é válido, mas aplica-se o artigo
1720º/1-a. Remissão artigos 134º a 145º CRC.
Artigo 1611º: remissão artigos 142º e 245º/3 CRC.
Artigo 1612º: sem autorização: casamento válido, mas incapacidade quanto à
administração. Remissão artigo 1649º. Remissão artigos 255º e 257º CRC.
Artigo 1615º e ss.: formalidades do casamento. Remissão artigo 153º-155º CRC.
Artigo 1615º/a: remissão artigo 1651º.
Artigo 1616º/a: remissão artigo 1628º.
Artigo 1616º/c: remissão artigos 1631º/c; 1633º/d; 1642º/1; 1646º/1. Remissão artigo
154º/3 CRC.
Artigo 1617º - Atualidade do mútuo consenso: na falta – 1628º/6.
Artigo 1618º: indisponibilidade. Remissão artigos 1698º e 1699º.
Artigo 1618º/2: “efeitos do casamento” – 1671º e ss.
Artigo 1620º: regra – 262º/2. Remissão artigo 43º/2 CRC. Na falta 220º. Remissão
artigo 431º - meio de prova.
Artigo 1620º/1: “é lícito a um dos nubentes” – se forem os dois - artigo 1628º/c.
Artigo 1620º/2: a falta de indicação da modalidade de casamento gera mera
irregularidade. Designação “expressa”, se não – 1628º/1.
Artigo 1621º/2: indemnização, por danos morais e patrimoniais. Gerou-se convicção
no outro nubente.
Artigo 1622º e ss. – Casamentos urgentes: formalidades preliminares – 156º CRC. =
1599º - casamento católico; 1590º. Requisitos de fundo. Remissão artigo 1720º.
Artigo 1623º/1: remissão artigo 1628º/b. remissão artigo 159º CRC. Sendo homologado
(53º/c CRC; 182º/2 CRC) – se vier a ser reconhecido como católico – 183º CRC.
Remissão 1720º/1. REMISSÃO 1624º.
Artigo 1624º/a) a d): remissão 160º CRC.
Artigo 1624º/c: remissão 1601º.
Artigo 1624º/3: remissão 292º CRC.
Artigo 1625º e ss. – Casamento católico: invalidade do casamento – nulidade. Inválido
se violar o direito canónico. Se infringir regras civis sobre requisitos não será anulável.
Artigo 1627º: fora disto – 294º.
Artigo 1628º - Inexistência do casamento: falta elementos essenciais.
Artigo 1628º/a: remissão artigo 1629º
Artigo 1628º/d: remissão artigo 220º.
Artigo 1631º: remissão artigos 289º/1 e 1688º. Falta de capacidade de gozo.
Artigo 1631º/a: inválido.
Artigo 1631º/b: remissão artigos 1628º; 1631º; 1635º; 1636; 1638º.
Artigo 1631º/c: remissão artigo 1633º/d. Remissão artigo 1632º.
Artigo 1632º: remissão artigos 1639º 2 1643º.
Artigo 1634º: remissão artigo 1631º/b.
Artigo 1635º: remissão artigo 1631º/b. aplica-se analogicamente a FCNA.
Artigo 1635º/d: remissão artigos 240º e 244º/2. Confirma a natureza negocial do
casamento.
Artigo 1636º: equívoco quanto à qualidade. “qualidades essenciais” – Ex: impotência.
Desculpabilidade – 487º/2. JORGE DUARTE PINHEIRO – impedimento dirimente
descarta este (EX: 1601º/a). Erro tem de ser próprio, não recair sob condições de
validade e existência (1601º/a).
Artigo 1638º: remissão artigos 256º e 282º/1.
Artigo 1639º: panóplia/diversidade. Remissão artigo 1643º.
Artigo 1639º/2: remissão artigo 1643º/3.
Artigo 1641º: legitimidade passiva. Remissão artigo 1631º/b.
Artigo 1643º: remissão artigo 1633º.
Artigo 1644º: remissão artigo 1631º/b.
Artigo 1645º: remissão artigo 1631º/b. “seis meses subsequentes à cessação do vício” –
quando tomou conhecimento do facto.
Artigo 1647º: requisitos: remissão artigos 1647º e 1630º/1.
Artigo 1647º/1: afinidade, por exemplo.
Artigo 1649º/1: por maioria de razão/interpretação enunciativa também não pode
alienar.
Artigo 1650º: só afeta tio; curador; tutor… Porque tutela a parte mais fraca? E quando
temos sobrinhos mais velhos que os tios?
Artigo 1650º/2: não aplicável na adoção no caso de 1987º.
Artigo 1651º e ss. – Registo de casamento: formalidades subsequentes à celebração.
Funcionário do registo civil – 294º e 297º CRC.
Artigo 1651º/1: remissão 3º CRC.
Artigo 1652º: “assento” – registo direto do ato do casamento. Remissão artigo 14º CRC.
Por inscrição - casamento civil não urgente por forma civil – 52º/e CRC; transcrição –
restantes – 53º CRC – exceção 1589º/2.
Artigo 1669º: remissão artigo 1601º/c – obsta à celebração de novo matrimónio; 1653º -
admissível invocação matrimónio.
Artigo 1671º e ss. – Efeitos do casamento quanto às pessoas e aos bens dos cônjuges:
não perdem a sua individualidade ética – 67º CRP.
Artigo 1671º - Igualdade dos cônjuges: não subordinação.
Artigo 1671º/2: “acordo” – instrumento de autogoverno familiar. Não elimina a
individualidade de cada um – Ex: 1677º e 1677º-D.
Artigo 1672º: norma injuntiva. Inderrogável. Estado de casamento. “respeito” –
envolve honra; boa-fé; devoção; lealdade. “coabitação” – habitação + ato sexual – Ex:
1602º e 1829º. Remissão artigos 1618º; 1699º; 1781º.
Artigo 1673º/1: “exigências da sua vida profissional” - individualidade ética.
Artigo 1673º/2: Ex: profissões.
Artigo 1673º/3: mediação resolução de conflitos.
Artigo 1674º: parentes; cônjuges e coletivo familiar. Exceção – Ex: artigo 1781º/b.
Artigo 1675º: estruturalmente patrimonial. Remissão artigos 1874º; 1878º; 1879º.
Artigo 1675º/1: “o dever de assistência compreende a obrigação de prestar
alimentos // a de contribuir para os encargos ca vida familiar (ou uma ou outra).
Remissão artigo 2015º.
Artigo 1676º: remissão artigo 1874º.
Artigo 1676º/4: dever familiar patrimonial – execução in natura.
Artigo 1677º: exceção imutabilidade – 104º CRC.
Artigo 1678º: remissão artigo 1699º.
Artigo 1678º/1: regra geral.
Artigo 1678º/2: comuns ou próprios do outro.
Artigo 1678º/2- a) e b): remissão artigo 1724º.
Artigo 1678º/2-c: não aplicável à comunhão de adquiridos.
Artigo 1678º/2-d: remissão artigo 1729º/2.
Artigo 1678º/2-g: “mandato” – a todo o tempo revogável. Remissão artigo 1684º.
Artigo 1678º/3: administração extraordinária.
Artigo 1679º: remissão artigo 464º.
Artigo 1681º/2: “em mandato” – remissão artigo 1161º.
Artigo 1682º/3-a: Ex: decoração da casa.
Artigo 1682º - A/1 – a): também em regimes atípicos.
Artigo 1682º - A/2: “carece sempre” – mesmo na separação de bens.
Artigo 1684º/1: mandato. Desvalor – anulabilidade.
Artigo 1686º/2: restrição ao regime geral do 287º.
Artigo 1686º/4: remissão artigo 892º - nulidade.
Artigo 1690º/1: princípio geral.
Artigo 1691º: quando há violação – cláusulas contratuais têm-se por não escritas –
1618º - 294º.
Artigo 1691º/d: remissão artigo 15º Código Comercial. “no exercício do comércio” –
intermediação/produção/venda.
Artigo 1691º/e: remissão artigos 1722º e 1729º.
Artigo 1691º/3: quem contrai tem de provar que foi para proveito comum.
Artigo 1692º/b: Ex: indemnização devido a uma transportadora de móveis…
Artigo 1693º/1: bens próprios.
Artigo 1693º/2: bens comuns (só na comunhão geral se não houver cláusula de
incomunicabilidade ou na de adquiridos de houver cláusula de comunicabilidade).
Artigo 1694º: Ex: hipoteca – se não chegar – 1696º.
Artigo 1694º/2: “rendimentos” - Ex: IMI.
Artigo 1695º/2: não pode pedir só a um.
Artigo 1696º: até 1995 não havia meação.
Artigo 1696º/1: remissão artigo 1618º/2 – meação.
Artigo 1696º/2: + encargos com a casa de família – 1694º.
Artigo 1697º/1: no regime da separação de bens pode exigir logo.
Artigo 1697º/2: depois do término do vínculo conjugal.
Artigo 1698º e ss. – Convenções antenupciais: restrições – 280; 294º; 1618º/2 (ver
sempre que haja cláusulas contrárias); 1699º; 1720º.
Artigo 1698º: remissão artigo 1716º. Remissão artigos 189º-191º CRC.
Artigos 1698º e 1699º: normas injuntivas.
Artigo 1699º: indisponibilidade – disciplina não alterável. Violação = 292º e 294º.
Artigo 1699º/1-a: remissão artigos 1700º-1707º.
Artigo 1699º/1-b: tipicidade.
Artigo 1699º/1-c): remissão 1678º e ss.
Artigo 1699º/1-d: bens próprios.
Artigo 1699º/2: nem os bens subrogados.
Artigo 1708º: remissão artigo 1709º.
Artigo 1708º/1: remissão artigo 1600º.
Artigo 1701º: remissão artigo 189º CRC.
Artigo 1711º/1: quem pode ser sujeito numa convenção. Remissão artigo 191º CRC.
Artigo 1713º/1: remissão artigo 1618º/2.
Artigo 1714º/2: remissão artigo 8º Código das sociedades comerciais.
Artigo 1717º e ss. – Regime de bens: típicos; atípicos; regimes de bens
diferentes/sucessivos mediante de verificação de condição/termo – 1713º/1.
Artigo 1717º: remissão artigo 1760º.
Artigo 1719º: meramente exemplificativo.
Artigo 1719º/2: remissão artigo 1790º.
Artigo 1720º/2: remissão artigo 1699º/2.
Artigo 1722º: remissão artigos 1723º, 1727º e 1728º.
Artigo 1722º/2: exemplificativo.
Artigo 1722º/2-a) a d): pode compensar é o outro se usar, por exemplo, dinheiro
comum ou bens comuns.
Artigo 1723º/b: Ex: “A”, depois de casar, venda uma casa que tinha antes de casar.
Artigo 1724º: bens comuns.
Artigo 1724º/a: Ex: salário. Mas a administração é por quem recebe – 1678º/2-a).
Artigo 1724º/b: Ex: frutos – 202º. Todos exceto 1722º e 1723º (!?).
Artigo 1725º: refutável com base no 350º.
Artigo 1727º: bens próprios.
Artigo 1728º: bens próprios.
Artigo 1733º: bens próprios – 1678º/1.
Artigo 1733º/1-b): “cláusula de reversão” – é uma doação a termo, reverte/volta para o
doador. “fideicomissária” – doação que o doador faz para mais tarde o donatário doe a
doação a um terceiro.
Artigo 1733º/1-f): uma vez que são bens íntimos.
Artigo 1735º e ss. – Regime da separação: neste regime não há bens comuns, exceto se
houver compropriedade.
Artigo 1753º e ss. – Doações para casamento: remissão artigo 1710º.
Artigo 1753º: remissão artigo 1756º.
Artigo 1753º/2: irrevogáveis unilateralmente – 975º/a.
Artigo 1760º/1-a): se passar mais de um ano – 1717º.
Artigo 1760º/1-b): deve retirar-se do artigo “por culpa do donatário, se este for
considerado único ou principal culpado” – Lei 61/2008– não é só o culpado, já não é
exigível.
Artigo 1761º: ver sempre 950º/951º.
Artigo 1762º: artigo 1720º. Casos de impedimento impediente.
Artigo 1763º/2: exceto 1763º/3.
Artigo 1766º/1-b): remissão artigos 1647º e ss.
Artigo 1766º/1-c): deve retirar-se do artigo “por culpa do donatário, se este for
considerado único ou principal culpado” – Lei 61/2008 – não é só o culpado, já não é
exigível.
Artigo 1771º: não dissolve o casamento. Ou seja, vigorará o regime da separação de
bens para sempre!
Artigo 1781º/d: alguns 1672º + registo civil.
Artigo 1785º/1: caso se diga o contrário – 294º.
Artigo 1791º: Ex: cláusula/bens dados ao cônjuge, pelo outro, voltarão ao doador.