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Aula 03

Conhecimentos  Bancários  e  Atualidades  do  Mercado  Financeiro  p/  Banco  do  Brasil  ­
Escriturário 

Professor: Vicente Camillo
Conhecimentos Bancários e
Atualidades do Mercado
Financeiro – Banco do Brasil
Teoria e exercícios comentados
Prof. Vicente Camillo – Aula 03

AULA 03: GARANTIAS DO SFN

SUMÁRIO PÁGINA

1. Introdução 03

2. Aval 04

3. Fiança 08

4. Fiança Bancária 14

5. Penhor Mercantil 18

6. Hipoteca 23

7. Alienação Fiduciária 27

8. Fundo Garantidor de Crédito 33

9. Lista de Questões Apresentadas e Gabarito 41

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1. INTRODUCÃO

Já conhecemos a disposição das instituições financeiras em realizar


a intermediação de recursos na economia.

Indivíduos superavitários economizam e aplicam recursos nas


instituições financeiras, que os direcionam aos agentes deficitários.

Em um mundo ideal não há problema aparente, pois os recursos


emprestados servem para financiar atividades econômicas, investimentos,
entre outras. Naturalmente, eles serão devolvidos conforme as condições
previamente pactuadas, ou seja, no vencimento e com os acréscimos
devidos.

Mas, isto não é realidade.

Há um risco de crédito implícito nestas operações financeiras: o


devedor (tomador do empréstimo e/ou de outras modalidades de
financiamento que envolvem dívidas) pode simplesmente não cumprir com
suas obrigações com o credor.

E como fica a instituição financeira? À ver navios? Obviamente que


não.

Ela geralmente está garantida por meios que permitem o


cumprimento do objeto do contrato, mesmo que indiretamente.

Assim, caso um individuo adquira um CDC para a aquisição de um


veículo e não pague os valores nas datas combinadas, a instituição financeira
pode executar a garantia que possui neste contrato de financiamento– o
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próprio veículo – e garantir o pagamento do valor de devido, mesmo que


indiretamente.

Nesta aula serão tratadas as seguintes espécies de garantia das


instituições financeiras: aval, fiança, fiança bancária, penhor mercantil,
alienação fiduciária e hipoteca. Em relação ao depositante, trataremos do
Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Mãos à obra!

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2. AVAL

O aval é a forma mais simples e direta das modalidades de garantia.

Ao realizar aval, determinada pessoa (chamada de avalista) se


compromete a pagar um título de crédito qualquer nas mesmas
condições que o devedor (avalizado).

Em geral, o credor do título considera que o devedor não possui


condições certas de garantir o pagamento do título de crédito, devido a sua
situação econômica instável, ou a existência de patrimônio insuficiente.

Vamos citar um exemplo.

Determinado indivíduo se dirige ao banco para tomar um empréstimo


em nome da empresa que possui. De certo, a empresa está tomando
empréstimos pois não possui os recursos necessários para determinada
finalidade.

O banco, já sabendo desta condição, empresta o valor solicitado,


mas coloca como avalista o proprietário da empresa.

Assim, caso a empresa (devedora do empréstimo) eventualmente


não pagar os valores emprestados nas condições estabelecidas, o banco
pode cobrar do avalista os valores nas mesmas condições estabelecidas com
o avalizado.

Em geral, o avalista garante toda a operação, mas é possível realizar


o aval parcial. Isto é, fica estabelecida que o avalista garante apenas parte
da operação. Utilizando o exemplo acima, o avalista poderia garantir tão
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somente 50% do empréstimo, valor este que seria obrigado a cumprir, caso o
avalizado no o fizesse.

É possível até mesmo a realização do aval antecipado. Ou seja, a


operação de crédito é realizada apenas mediante estabelecimento anterior do
avalista.

Continuando, temos que saber as duas principais características do


aval:

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 Autonomia: Por autonomia entende-se que a obrigação do avalista é
independente da obrigação do avalizado. A partir do momento que o
avalista se constitui como tal, ele passar necessariamente a garantir a
operação, independentemente das condições do avalizado.

Assim, se credor encontra-se impossibilitado de exercer seu direito contra


o avalizado, por qualquer motivo, isto não se pode inferir contra o
avalista.

Vamos citar um exemplo.

O Banco A empresta dinheiro e João. Nesta operação, Pedro, pai de


João é o avalista. No entanto, digamos que a assinatura de João foi
falsificada, pelo que o Banco A não pode cobrá-lo do cumprimento do
crédito.

Mas, como o aval é autônomo, não se pode alegar o mesmo ao avalista.


Desta forma, mesmo que o credor não possa executar João para o
pagamento, pode fazê-lo com Pedro.

A autonomia do aval também implica que o avalista, quando executado,


não pode se valer de características do avalizado para descumprir sua
obrigação. Ele apenas pode ser valer de suas características, como, por
exemplo, o aval parcial.

Portanto, que fique claro: a autonomia caracteriza a obrigação do


avalista como independente da obrigação do avalizado; a existência,
validade e eficácia do aval não estão condicionadas à da obrigação
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avalizada.

 Equivalência: A equivalência do aval significa que o avalista é devedor


do título da mesma maneira que a pessoa por ele afiançada.

Isto quer dizer que o credor do título de crédito pode cobrar a obrigação
do pagamento do avalista da mesma forma que faz do avalizado. O que
indica que ambos são equivalentes para o pagamento.

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É importante ressaltar que a equivalência não indica que o avalista é
também devedor do título de crédito. O devedor do título é sempre o
sujeito avalizado.

Como já citamos, a equivalência indica tão somente que a cobrança do


credor pode ser feita também sobre o avalista.

E, caso a cobrança seja feita sobre o avalista e por ele adimplida, segue-
se a possibilidade do direito de regresso do avalista em relação ao
avalizado.

Assim, o avalista pode se voltar contra o avalizado e dele cobrar os


valores pagos. Nesta situação, o credor já teve seu direito cumprido (o
pagamento do crédito já foi realizado pelo avalista), e o avalista se volta
contra o avalizado para recuperar o valor.

O aval pode ser praticado das seguintes formas: (i) assinatura do


avalista no verso ou anverso do título sob a expressão “por aval”
, ou outra do
mesmo sentido; (ii) assinatura do avalista no verso ou anverso do título sob a
expressão “por aval de
João,” ou outra do mesmo sentido.

A primeira situação é conhecida como aval em branco, pois ela não


identifica o devedor (avalizado). Neste caso, cabe à lei definir, para cada
título de crédito, quem é o avalizado na operação.

A segunda situação é conhecida como aval em preto, pois o sujeito


avalizado é conhecido. No nosso caso, o avalizado é João, pois ele é
devedor do empréstimo concedido pelo Banco A.
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01. (CESGRANRIO – BB/2014) Um gerente participa de processo de


treinamento sobretítulos de créditos e garantias do Sistema Financeiro
Nacional. Durante a avaliação dos itens abordados no treinamento, o
gerente, que se dedicou com afinco aos estudos, responde,
apropriadamente, que o aval, nos termos do Código Civil,

(A) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo


avalista.

(B) é garantia típica dos contratos bancários.

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(C) pode ser parcial quando firmado em título de crédito.

(D) pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado.

(E) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título.

O aval, assim como outras modalidades de garantia pessoal, enseja direito


de regresso. Ou seja, o avalista que arca com o crédito que prestou garantia
pode cobrar os valores do avalizado.

As outras alternativas estão incorretas.

GABARITO: LETRA A

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3. FIANÇA

A fiança é espécie diferente e mais completa de garantia.

Antes de caracterizá-la, vamos citar as duas principais diferenças


entre aval e fiança.

Como vimos, o aval é autônomo à obrigação avalizada, enquanto a


fiança é obrigação acessória. Isto é, caso a obrigação afiançável não possa
ser executada pelo credor, o fiador também adquire este benefício.

Dito de outro modo, por ser uma condição acessória, a fiança adquire
as característica do principal. Utilizando nosso exemplo citado no aval, caso a
falsificação da assinatura de João impeça o banco de cobrar dele o
cumprimento da obrigação, o mesmo ocorre com o fiador, o qual pode alegar
o mesmo problema para não cumprir com sua obrigação.

Outra diferença fundamental entre o aval e a fiança é o chamado


benefício de ordem. No aval, o credor pode executar o cumprimento do seu
direito de qualquer um dos dois – avalista e avalizado – sem precisar fazer
isto primeiramente de um e depois de outro. Ou seja, o inadimplemento do
contrato de crédito enseja o direito de cobrança ao mesmo tempo tanto do
avalista, como do avalizado. O avalista não pode solicitar que a cobrança
seja feita primeiramente ao avalizado e depois a ele.

Na fiança é diferente. O fiador (aquele que garante o crédito) pode


indicar bens e direitos do afiançado (devedor), desde que situados no mesmo
Município, livres, desembaraçados e suficientes à solução da dívida, e, com
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isto, liberar-se da obrigação assumida.

Na prática, os contratos de fiança contém cláusula em que o fiador


abre mão do benefício de ordem, de modo que fiança e aval não se diferem
neste sentido. Isto é, ao aceitar a condição de fiador, abrem mão da
possibilidade em indicar bens e direitos do afiançado.

Já sabendo das duas principais diferenças, podemos definir a fiança.

Características do Contrato de Fiança

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O contrato de fiança é aquele em que um indivíduo garante ao
credor cumprir com a obrigação assumida pelo devedor, caso este não
a cumpra.

Assim como no aval, o conceito básico da fiança é possibilitar uma


garantia contra eventuais inadimplementos contratuais. A grande distinção
entre uma garantia e outra, como já vimos, é a natureza jurídica da obrigação
garantida. Enquanto a obrigação do fiador é acessória em relação à do
afiançado, a obrigação do avalista é autônoma, independente da do
avalizado.

A fiança deve ser dada por escrito e não admite interpretação


extensiva. Isto quer dizer, que é válido apenas o que está determinado
explicitamente no contrato de fiança. Não é válido criar regras, ainda que
supostamente de acordo com o contrato, que não estejam presentes no
documento que instituiu a garantia.

Ademais, o contrato de fiança deve ser formal, ou seja,


estabelecido por escrito para ter validade.

A fiança pode ser instituída, ainda que sem o consentimento do


devedor ou contra a sua vontade. Diante dessa regra, percebemos a clara
natureza de garantia contratual da fiança. Afinal, se ela é realizada para
trazer segurança ao credor em uma possível situação de inadimplemento,
nada mais justo que não ser necessária, para a existência de tal garantia, a
anuência do devedor.
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Outra regra é que as dívidas futuras podem ser objeto de fiança.


É necessária a existência de obrigação concreta entre o credor e o devedor,
para que o fiador, nesse caso de ter se comprometido num momento em que
não havia qualquer definição do que era devido, possa ser demandado.

Regra geral, o fiador é responsável pela obrigação principal (a


dívida principal) e pelas obrigações acessórias (que decorram da principal,
como multa, taxas judiciárias numa possível ação que busque o pagamento,
entre outras). Caso esta não seja a vontade das partes, deve estar
formalmente estabelecida no contrato de fiança.

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A fiança pode ser de valor inferior ao da obrigação principal e
contraída em condições menos onerosas. Aqui há característica
semelhante ao aval.

Se as partes estipularem que a garantia deverá compreender


apenas uma parcela da obrigação principal (a dívida total), não há que se
falar em incompatibilidade com o instituto da fiança. Afinal, o próprio Código
Civil determina tal possibilidade.

Por outro lado, não é permitido que a fiança exceda o valor da


dívida ou seja mais onerosa que ela. A obrigação não valerá senão até o
limite da obrigação afiançada.

As obrigações nulas não são suscetíveis de fiança, exceto se a


nulidade resultar apenas de incapacidade pessoal do devedor. Entretanto,
essa exceção não inclui o caso de mútuo feito a menor de idade. Aqui,
percebemos a clara distinção, mais uma vez, entre fiança e aval. Afinal, a
fiança, exatamente por se tratar de uma obrigação acessória e não
autônoma, caso a obrigação do devedor original se extinga, também morrerá.
É o princípio do Direito que afirma que
acessório
“o segue o principal”.
Porém, não se esqueça da exceção à regra – no caso da obrigação principal
se extinguir em razão de incapacidade pessoal do devedor (menores de 16
anos; enfermo ou deficiente mental; pessoa que transitoriamente não possa
exprimir sua vontade; maior de 16 e menor de 18; ébrios e viciados em
tóxicos; os excepcionais e, por fim, os pródigos), o fiador permanece
obrigado. 40890976813

O credor não é obrigado a aceitar qualquer fiador. Caso o fiador


apresentado não (i) seja pessoa idônea, (ii) não tenha domicílio no município
onde tenha de prestar a fiança, (iii) não possua bens suficientes para cumprir
a obrigação e/ou (iv) se torne insolvente ou incapaz, poderá o credor exigir
que seja substituído.

Se o fiador for demandado para o pagamento da dívida, o mesmo


poderá exigir, até a contestação da ação, que sejam os bens do devedor os
primeiros a serem executados. É o caso do benefício de ordem citado acima.

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Apenas lembrando que, em quase todos os contratos de fiança, o credor
exige que o fiador abra mão do benefício de ordem, pelo que esta
característica deixa de existir.

A fiança pode ser dividida entre alguns fiadores. Nesse caso, a


fiança, conjuntamente prestada, para o pagamento de uma só dívida por
mais de uma pessoa, importa o compromisso de solidariedade entre elas, se
não houver declaração de que se beneficiam da divisão do débito.

Ou seja, se os fiadores indicados não ratearem a parte do débito por


ele garantida, todos respondem solidariamente pelo débito todo. Do
contrário, se tal benefício for estipulado, cada fiador responde unicamente
pela parte que, em proporção, lhe couber no pagamento. Ainda em relação à
hipótese de uma fiança conjunta,

Todo o contrato de fiança deve ser estabelecido por tempo


determinado (não existe fiança para sempre). Caso contrário, o fiador
poderá exonerar-se da fiança que tiver assinado sem limitação de tempo
sempre que lhe for conveniente. Mas, nesse caso, o mesmo ficará obrigado
por todos os efeitos da fiança durante 60 dias após a notificação do credor de
tal decisão.

Que tal resumirmos as principais características da fiança?

Segue abaixo:

 É contrato acessório;

 Permite benefício de ordem; 40890976813

 Deve estar formalizada por escrito;

 Pode ser instituída sem o consentimento do devedor ou contra a sua


vontade;

 Pode garantir dívidas futuras;

 Em regra, o fiador é responsável pela obrigação principal e outras


acessórias;

 Pode haver fiança parcial;

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 Não pode existir fiança de valor superior à obrigação principal;

 O credor não necessita aceitar qualquer fiador;

 A fiança pode ser divida entre fiadores; importando solidariedade entre


eles, ou a especificação da obrigação correspondente a cada fiador

 A fiança deve ser estabelecida por prazo determinado

Muito falamos sobre fiança. Que tal uma questão sobre o assunto?

02. (CESGRANRIO – BNDES/2004) Com relação ao contrato de fiança,


pode-se afirmar corretamente que:

(A) é um contrato bilateral.

(B) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.

(C) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato

acessório.

(D) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em

caráter oneroso.

(E) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a

exigência da forma escrita, segundo o novo Código Civil.

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Questão um pouco mais técnica, mas complementar ao tema.

O contrato de fiança é “intuitu personae” relativamente a


o fiador, visto que
para ser celebrado será imprescindível que o credor aceite a pessoa do fiador
como idônea, domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e
possua bens suficientes para cumprir a obrigação.

A expressão intuitu personae signif ica “em relação à pessoa”. Por isso que o
contrato de fiança possui esta natureza, visto que depende das
características relacionadas ao fiador para ser válido.

Vejamos os erros das demais alternativas:

a) O contrato de fiança é feito entre credor, devedor e fiador. Por envolver 3


partes não pode ser chamado de bilateral

c) O contrato de fiança é acessório e deve fazer referência a um principal.

d) Incorreto, pois aval e fiança possuem distinções.

e) O contrato de fiança deve estar formalizado na forma escrita.

GABARITO: LETRA B

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4. FIANÇA BANCÁRIA

A fiança bancária nada mais é do que uma espécie de fiança pela


qual o banco se coloca como fiador de seu cliente (o sujeito afiançado)
em determinada operação de crédito.

Todas as observações feitas para a fiança são aqui aplicáveis.

Apenas se deve observar que, na fiança bancária, o próprio banco é


o fiador. Por prestar este serviço é remunerado, geralmente, de acordo com o
valor da fiança prestada.

Digamos que uma empresa compre de outra uma vultuosa quantia de


matéria prima para pagamento a prazo. A empresa fornecedora pode exigir
uma fiança bancária para concluir a transação, e assim ficar mais segura do
pagamento.

Nesta operação, a empresa cliente solicita a emissão da carta de


fiança ao banco, sendo este o fiador e garantidor da operação. Evidente que
irá cobrar uma remuneração por executar este serviço financeiro da empresa
cliente.

Todos ganham com a operação.

O banco, através da remuneração que recebe. A empresa


fornecedora através da venda de seus produtos e da garantia concedida pelo
banco. A empresa cliente através da possibilidade de adquirir materiais
essenciais à sua produção, fato antes impossibilitado sem a fiança bancária.

Vejamos questões sobre fiança bancária:


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03. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2011

Ao conceder uma fiança bancária a determinado cliente, um banco


garante o cumprimento de uma obrigação pelo cliente, mediante uma
remuneração. A fiança bancária

(A) não precisa ser aprovada pela área de crédito dos bancos.

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(B) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não
tenham perfeita caracterização do valor em moeda nacional.

(C) tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia.

(D) não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e


Futuro.

(E) é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre


Operações Financeiras (IOF).

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Questão interessante, pois coloca um novo conceito em relação à fiança
bancária, qual seja, a perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Ou seja, todo contrato de fiança bancária deve estabelecer o exato valor sob
o qual a garantia do banco é dada. Este conceito está na Letra B.

Vejamos o erro das demais alternativas:

a) a área de crédito dos bancos precisa aprovar, pois se trata de uma


operação que envolve riscos ao banco

c) a remuneração é pactuada entre o devedor e o banco

d) é utilizada em operações na BM&FBOVESPA, pois pode ser negociada


para diversificar riscos

e) não é operação de crédito, mas sim de garantia.

GABARITO: LETRA B

04. FCC - Escriturário (BB)/2011

Uma carta de fiança bancária, garantindo uma operação de crédito,


implica

a) a impossibilidade de substituição do fiador.

b) a responsabilidade solidária e como principal pagador, no caso de


renúncia do fiador ao benefício de ordem.

c) a contragarantia ser formalizada por instrumento público.


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d) o impedimento de compartilhamento da obrigação.

e) a obrigatória cobertura integral da dívida.

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Vejamos as alternativas:

a) O fiador pode ser substituído, desde que com anuência do credor

b) Correto. Como dissemos, o credor pode exigir a extinção do benefício de


ordem; desta forma, o fiador se torna o principal pagador, respondendo
solidariamente com o devedor em caso de inadimplemento do crédito (na
prática os dois são cobrados simultaneamente)

c) A carta fiança é a garantia da operação, não havendo que se falar em


contragarantia

d) Como afirmado, na ausência de benefício de ordem, a obrigação é


compartilhada por devedor e fiador

e) A carta fiança não necessita cobrir integralmente a divida. Citamos que a


fiança pode ser parcial, a critério do credor.

GABARITO: LETRA B

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5. PENHOR MERCANTIL

O penhor mercantil é modalidade de direito de garantia real.


Nesta há vinculação de determinado bem à satisfação da obrigação do
pagamento.

Nas espécies de garantia vistas anteriormente (aval e fiança), todo o


patrimônio do devedor e do avalista/fiador responde pelo cumprimento da
obrigação. Desta forma, a falta de pagamento do crédito enseja o direito de
execução de quaisquer bens do devedor e do fiador/avalista.

Se tratando de garantia real há a necessidade de indicação de um


bem específico para satisfazer a necessidade do credor.

Citamos em aula anterior o monopólio que a Caixa Econômica


Federal possui na realização de penhor civil (também chamado de penhor
comum). Neste, para garantir uma operação de crédito, o devedor indica
como garantia bens específicos de valor, tais como joias, relógios, entre
outros.

No caso de penhor mercantil há também esta indicação, no entanto


de bem com natureza distinta, como será visto adiante.

O credor com garantia real goza de preferência no recebimento do


crédito, pois o bem está vinculado ao crédito por ele concedido, não
podendo, via de regra, ter outra finalidade – como servir de garantia a outros
créditos, ser alienado (vendido) etc.

Se a venda do bem onerado pela garantia real não produzir recursos


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suficientes para o integral pagamento da obrigação garantida, o devedor


continua obrigado ao pagamento do restante.

Desta forma, a existência de garantia real confere mais vantagens


ao credor, pois garante maior eficiência na execução da garantia (o bem
está gravado, não podendo, em regra, ser utilizado em outras finalidades),
além de não implicar na exoneração do devedor no caso do bem em garantia
ser insuficiente para quitar a obrigação – ou seja, se o bem indicado como

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garantia não quitar o crédito, o valor residual continua sendo devido pelo
devedor).

Feita esta introdução, podemos passar à análise do penhor mercantil


propriamente dito.

O penhor mercantil (também chamado de penhor industrial) é


constituído pela indicação de bem derivado da atividade industrial ou
comercial – tais como máquinas, aparelhos, instrumentos ou animais
utilizados na indústria, sal e bens destinados à exploração de salinas,
animais destinados à industrialização de carne e derivados– para garantir
determinado crédito.

Na realização de penhor mercantil o bem onerado permanece na


posse do devedor, ou seja, mesmo que onerado como garantia da operação
de crédito, ele permanece com o devedor.

O termo técnico utilizado em direito para a entrega do bem do


devedor ao comprador é “tradição”. Desta forma, em não
regra,
ocorre
tradição no penhor mercantil, pois a posse do bem permanece com o
devedor.

Justifica-se o devedor continuar possuidor da coisa empenhada para


que ela possa gerar os frutos necessários ao pagamento da obrigação
garantida.

Imagine que determinada empresa, ao contrair um empréstimo


bancário, o garanta com máquinas de sua linha de produção. Se estas
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máquinas tiverem que permanecer em posse do credor, a produção ficaria


paralisada (ou comprometida) e a possibilidade da empresa gerar
rendimentos para pagamento da própria dívida ficaria comprometida.

No entanto, o devedor fica limitado em seus poderes sobre o bem


onerado. O uso não poderá ser alterado, assim como não é possível ao
devedor dispor destes bens, a não ser mediante prévio e expresso
consentimento do credor.

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O penhor é instituído através de registro no Registro de Imóveis da
circunscrição em que os bens empenhados se encontram. Como os bens
permanecem na posse do devedor, a formalização do penhor mercantil é
feita através de registro público em cartório de imóveis localizado no
município em que se encontra o bem onerado.

É possível perceber que a definição do penhor mercantil está


intimamente relacionada à natureza dos bens dados em garantia. Nota-se
que são bens voltados à indústria e ao comércio industrial – daí ser industrial
ou mercantil.

O credor da obrigação garantida por penhor mercantil tem o direito de


verificar o estado das coisas empenhadas, inspecionando-as onde se
encontrarem. Tal iniciativa poderá ser realizada pelo próprio credor ou por
pessoa credenciada para tanto.

O penhor mercantil será extinto nas seguintes hipóteses:

 extinguindo-se a obrigação (por exemplo, como o pagamento do crédito);


 perecendo a coisa (por exemplo, se foi penhorado animal e o mesmo
pereceu);
 renunciando o credor;
 confundindo-se na mesma pessoa as qualidades de credor e dono da
coisa;
 dando-se a adjudicação judicial (quando há a transferência de titularidade
do bem empenhado em favor do credor – o credor, além de possuidor,
torna-se proprietário do bem empenhado; neste caso houve a execução
40890976813

em juízo do bem penhorado);


 a remissão (quando a dívida é perdoada pelo credor) ou a venda da coisa
empenhada, feita pelo credor ou por ele autorizada.

Além dessas hipóteses vistas que configuram a extinção do penhor


mercantil, temos ainda que a renúncia por parte do credor também determina
o fim da garantia. São formas de renúncia: (i) o consentimento do credor na
venda particular do penhor sem reserva de preço; (ii) a devolução da posse

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do bem ao devedor; e (iii) a anuência pelo credor à substituição do bem
empenhado por outra garantia.

Abaixo, segue uma questão sobre o tema:

05. FCC - Escriturário (BB)/2013

O penhor mercantil é modalidade de garantia que pode ser exigida por


operadores do Sistema Financeiro Nacional na formalização de
operações de crédito em que

a) haja dispensa de fiel depositário.

b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado.

c) esse direito recaia sobre bens móveis.

d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia


do credor.

e) os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição


financeira.

40890976813

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O penhor mercantil recai sobre bens móveis com natureza industrial ou
comercial. Desta forma, o penhor mercantil é modalidade de garantia em que
o direito recai sobre bens móveis.

As demais alternativas estão incorretas, pois o penhor mercantil pode servir


de garantia em operações de crédito que financiam mais de 50% da
operação, a substituição de bens em penhor deve ser feita com prévia
anuência do credor e os recursos liberados servem para financiar alguma
aquisição ou despesa diversa.

GABARITO: LETRA C

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6. HIPOTECA

A hipoteca segue a ideia do penhor, no entanto recai sobre bens de


maior valor de mercado e, por isto, está cercada de maiores formalidades.

Definindo, hipoteca é modalidade de direito de garantia real que


recai sobre bens imóveis e outros de valor expressivo, como navios e
aeronaves, cuja constituição se faz mediante registro formal e não
importa a transferência da posse do bem onerado para o titular da
garantia real.

Vamos explicar ponto a ponto.

A hipoteca é modalidade de garantia real. Já sabemos que significa


uma modalidade real de garantia. Ocorre quando se onera um bem
específico para garantir determinada operação de crédito.

Ao contrário do penhor industrial (que onera bens ligados à produção


e outras atividades econômicas), na hipoteca ocorre a oneração de bens
imóveis e outros de valor (adiante serão citados todos os tipos de bens
possíveis de hipoteca).

A constituição da hipoteca se faz mediante registro em Registro de


Imóveis do município onde se localiza o bem dado em garantia, ou em outro
específico. Aqui cabe o mesmo comentário feito no penhor: como o bem
permanece com o devedor há a necessidade de formalizar a operação em
Registro.

E, por fim, cabe comentar que não há tradição do bem hipotecado.


40890976813

Isto é, a posse do mesmo permanece com o devedor, da mesma forma que


ocorre no penhor industrial.

Vejamos os tipos de bens que podem ser hipotecados:

 Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais
como apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios
do imóvel, como suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e
construções, são também abrangidos pelo ônus, salvo se o documento

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que dispõe sobre a hipoteca ressalvá-los. O contrato de hipoteca é feito,
na expressiva maioria das vezes, por escritura pública.

O instrumento público ou privado deve ser registrado no Registro de


Imóveis do município do bem gravado. Se mais de um imóvel for
hipotecado no mesmo instrumento, ele deve ser levado a registro em
todos os cartórios competentes. Qualquer dos interessados, tanto o
credor, como o devedor hipotecário, têm legitimidade para, exibindo o
título, requerer o registro do direito real de garantia.

 Estradas de Ferro: Quando a hipoteca versar sobre vias férreas, será o


Cartório do Registro de Imóveis do Município em que se encontra a
estação inicial da linha o competente para registrar a garantia real.
Portanto, se recorde: o registro é feito no Registro de Imóveis do
município que se localiza a estação inicial da linha férrea.

Em razão da importância do bem onerado para os usuários dos serviços


de transporte ferroviário, a lei impede que os credores hipotecários
embaracem por qualquer modo a exploração da linha. Ou seja, mesmo
que a estrada de férreo esteja onerada em hipoteca, não pode haver
prejuízo do regular funcionamento da estrada de ferro.

O devedor hipotecário não pode vender a estrada, suas linhas ou ramais


ou parte considerável do material de exploração do serviço ferroviário,
nem mesmo envolver-se em operação de fusão, incorporação ou cisão,
se disso puder decorrer enfraquecimento da garantia real. Para a prática
desses atos é necessário obter antes a anuência do credor hipotecário.
40890976813

 Recursos minerais: As jazidas, minas e demais recursos minerais


podem ser onerados por hipoteca, independentemente do solo em que se
encontram

 Navios: O registro da hipoteca incidente sobre navios, inclusive os que


se encontram em construção, deve ser feito no Tribunal Marítimo, órgão
encarregado do assentamento da propriedade das embarcações
nacionais

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6. HIPOTECA

A hipoteca segue a ideia do penhor, no entanto recai sobre bens de


maior valor de mercado e, por isto, está cercada de maiores formalidades.

Definindo, hipoteca é modalidade de direito de garantia real que


recai sobre bens imóveis e outros de valor expressivo, como navios e
aeronaves, cuja constituição se faz mediante registro formal e não
importa a transferência da posse do bem onerado para o titular da
garantia real.

Vamos explicar ponto a ponto.

A hipoteca é modalidade de garantia real. Já sabemos que significa


uma modalidade real de garantia. Ocorre quando se onera um bem
específico para garantir determinada operação de crédito.

Ao contrário do penhor industrial (que onera bens ligados à produção


e outras atividades econômicas), na hipoteca ocorre a oneração de bens
imóveis e outros de valor (adiante serão citados todos os tipos de bens
possíveis de hipoteca).

A constituição da hipoteca se faz mediante registro em Registro de


Imóveis do município onde se localiza o bem dado em garantia, ou em outro
específico. Aqui cabe o mesmo comentário feito no penhor: como o bem
permanece com o devedor há a necessidade de formalizar a operação em
Registro.

E, por fim, cabe comentar que não há tradição do bem hipotecado.


40890976813

Isto é, a posse do mesmo permanece com o devedor, da mesma forma que


ocorre no penhor industrial.

Vejamos os tipos de bens que podem ser hipotecados:

 Imóveis: Todo tipo de bem imóvel pode ser gravado por hipoteca, tais
como apartamentos, casas, escritórios, lojas, terrenos etc. Os acessórios
do imóvel, como suas benfeitorias, acessões, melhoramentos e
construções, são também abrangidos pelo ônus, salvo se o documento

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 Aeronaves: A hipoteca de aeronave é constituída pelo registro do
contrato no Registro Aeronáutico Brasileiro, em que está assentada a
propriedade do bem onerado, além da averbação no correspondente
Certificado de Matrícula.

Extingue-se a hipoteca pelos seguintes motivos:

 extinção da obrigação principal (motivada, por exemplo, pelo pagamento


do crédito)

 perecimento do bem hipotecado;

 renúncia do credor hipotecário;

 a remição (ato pelo qual o devedor paga ao credor o valor da obrigação


garantida, liberando o bem do ônus);

 arrematação (aquisição do bem hipotecado em leilão por quem oferece o


maior lance);

 adjudicação (entrega judicial do bem onerado ao credor, como forma de


satisfação do seu crédito); e

 averbação de cancelamento do registro, feita a pedido do devedor, com a


anuência expressa do credor hipotecário ou a prova da quitação da
obrigação garantida.

06. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2014) Um bancário, almejando


promoção na carreira, realiza diversos cursos propostos pelo seu
empregador. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma
40890976813

questão exigindo do aluno o conhecimento de que a hipoteca

(A) é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado.

(B) é relacionada aos títulos de crédito documentados.

(C) acarreta a proibição de alienação do imóvel hipotecado.

(D) pode incidir sobre navios e aeronaves.

(E) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz.

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Em geral, a hipoteca recai sobre bens imóveis. No entanto, há a possibilidade
de incidência sobre navios, aeronaves, estradas de ferro e recursos minerais,
como vimos anteriormente.

GABARITO: LETRA D

40890976813

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7. ALIENACAO FIDUCIÁRIA

A alienação fiduciária representa forma de garantia distinta das


demais analisadas até o momento.

Vimos como o aval e a fiança garantem determinada operação de


crédito através de todo o patrimônio o devedor e/ou avalista/fiador.

Já o penhor mercantil e a hipoteca são espécies de direito de


garantia real, ou seja, a garantia é dada através de um bem em específico,
conferindo maior eficiência na execução da mesma por parte do credor.

Já a alienação fiduciária é espécie de direito real em garantia.


Apesar da di ferença no nome se dar apenas entre “de” e “em”, o significado
dos dois direitos reais são distintos e muito importantes.

Enquanto os direitos reais de garantia (penhor e hipoteca) garantem


o crédito através da oneração de bem da propriedade do devedor, os direitos
reais em garantia incidem sobre a propriedade resolúvel do credor.

Mas, o que significa o termo resolúvel?

Resolúvel é aquilo que nasce com data de encerramento,


chamada de cláusula resolutiva. Desta forma, a propriedade do credor é
resolúvel pois assim permanece apenas por prazo determinado e conhecido.
Como estamos tratando de garantia, a propriedade do bem é de titularidade
do credor tão somente enquanto serve de garantia. Ocorrendo a extinção da
garantia, por exemplo através do pagamento do crédito, a titularidade passa
do credor ao devedor. 40890976813

Continuando, podemos resumir os direito reais em garantia da forma


que segue: espécie de direito sobre o próprio bem, na medida em que
conferem ao credor a titularidade da propriedade resolúvel dele, com o
objetivo de tornar mais eficiente a recuperação do crédito.

Imagine por você mesmo: se você tem a possibilidade de


permanecer com a titularidade do bem que concede crédito para a aquisição,
fica muito mais seguro quanto ao pagamento deste crédito, pois, caso

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contrário, a titularidade do bem já lhe pertence e a recuperação do crédito
pode se dar com a venda do próprio bem para terceiro.

Esta é a ideia implícita na alienação fiduciária em garantia.

A alienação fiduciária em garantia é contrato pelo qual o devedor


(chamado de fiduciante) transfere ao credor (chamado de fiduciário) a
propriedade resolúvel de bem (pode ser móvel ou imóvel), conservando
a posse direta. O cumprimento da obrigação garantida pela alienação
fiduciária reserva ao devedor a possibilidade de recuperar o bem
colocado em garantia; o descumprimento transfere a posse direta do
bem ao credor, que vende-o e satisfaz o cumprimento do crédito.

Apesar de a definição ser um pouco extensa, a ideia é muito simples.

Vamos ao exemplo mais tradicional de alienação fiduciária para


compreender como funciona: os veículos.

Você deseja adquirir um veículo, pagando-o parcelado. Desta forma,


contrata um crédito junto a uma instituição financeira. A garantia da operação
de crédito é o próprio veículo, que é alienado fiduciariamente à instituição
(chamada aqui de fiduciária).

Pois bem, nesta operação, a propriedade resolúvel do veículo é


transmitida ao fiduciário, mesmo que a posse direta permaneça com você
(fiduciante). Desta forma, você pode continuar utilizando o veículo, pois a
posse direta é sua, mesmo que a propriedade resolúvel seja da instituição
financeira. 40890976813

Ao final do contrato de crédito com todo o valor quitado, a


propriedade resolúvel da instituição financeira chega ao fim e é transferida,
em definitivo, para você, que além da posse passa a ser o proprietário do
bem.

A alienação fiduciária pode ainda recair sobre bens imóveis e


bens que já pertencem ao devedor. Ou seja, ela não recai tão somente
sobre bens móveis e bens recentemente adquiridos pelo devedor.

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Adicionalmente, em relação aos bens imóveis e aos bens móveis
infungíveis (aqueles que não podem ser substituídos por outros semelhantes,
como no caso de veículos), a alienação fiduciária pode ser feita por qualquer
pessoa, física ou jurídica. Este tipo de contrato não é apenas exercível
apenas por instituição financeira.

No entanto, no caso de bens móveis fungíveis (aqueles que podem


ser substituídos por semelhantes), apenas instituição financeira está
autorizada a realizar. É o caso, por exemplo, de empresa que contrata crédito
com determinado banco e aliena fiduciariamente determinada quantidade de
ações de outra companhia que possui. A rigor, como há alienação de bens
móveis fungíveis (ações), o contrato só pode ser realizado por instituição
financeira.

Por fim, necessitamos compreender as modalidades de extinção do


contrato de alienação fiduciária (destacando que todas estas figuras abaixo já
estão definidas em outros momentos da aula):

 extinção da obrigação;

 perecimento da coisa alienada fiduciariamente;

 renúncia do credor;

 adjudicação judicial,

 remição

 arrematação ou venda extrajudicial;


40890976813

E, agora, vamos analisar algumas questões:

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07. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015

Um cliente interessado na compra de um imóvel próprio encontra, entre


outras, as seguintes informações no website do Banco do Brasil:

• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado


no menor dos seguintes valores: avaliação ou compra e venda;

• Forma de pagamento: débito em conta-corrente;

• Prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos);

• Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado


em alvenaria; localizado em área urbana;

• Garantia: alienação fiduciária do imóvel.

A garantia informada

(A) concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em


cartório logo depois do pagamento da primeira prestação.

(B) é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança.

(C) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o


direito de reaver o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de
finalizado o processo judicial.

(D) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob


garantia sem que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor
se torne irremediavelmente inadimplente.
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(E) permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de


inadimplência do devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União
eventuais diferenças, quando houver, entre o valor arrecadado e o valor da
dívida.

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Acabamos de apresentar o objetivo da alienação fiduciária: facilitar a
satisfação do crédito através da execução da garantia de uma forma menos
burocrática. Ou seja, a execução do bem alienado fiduciariamente é mais
simples do que de outras formas de garantia, até porque a propriedade do
bem permanece com o credor. Adicionalmente, foi apresentada a
possibilidade de venda extrajudicial (sem recorrer ao poder judiciário), como
forma de extinção da alienação. Todos estes conceitos estão na Letra D.

Vamos ver o erro das demais alternativas:

a) a propriedade continua sendo do credor;

b) a garantia é dada formalizada através do estabelecimento da propriedade


do bem, que é do credor, como já salientado

c) não é necessário processo judicial para a venda do bem

e) a União não possui relação entre devedor e credor do bem neste exemplo

GABARITO: LETRA D

08. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012

Devido à grande exposição ao risco de crédito, os bancos precisam


utilizar meios para garantir suas operações e salvaguardar seus ativos.

Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação


na compra de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem,
40890976813

móvel ou imóvel, do devedor ao credor?

a) Hipoteca

b) Fiança bancária

c) Alienação fiduciária

d) Penhor

e) Aval bancário

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A possibilidade de utilizar como garantia bens móveis e imóveis em que a
propriedade é transferida do devedor ao credor é feita tão somente na
alienação fiduciária.

GABARITO: LETRA C

40890976813

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8. FUNDO GARANTIDOR DE CRÉDITO (FGC)

O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos, com


personalidade jurídica de direito privado.

E, o que isto significa?

O FGC é formado por instituições privadas, que contribuem de


maneira compulsória para formar o capital do fundo, não possui finalidade
lucrativa, mas tão somente garantir créditos, além e possuir natureza privada,
ou seja, liberdade administrativa sob o âmbito das entidades privadas que
dele fazem parte.

São instituições associadas ao FGC os bancos múltiplos, os


bancos comerciais, os bancos de investimento, os bancos de
desenvolvimento, a Caixa Econômica Federal, as sociedades de crédito,
financiamento e investimento, as sociedades de crédito, as companhias
hipotecárias e as associações de poupança e empréstimo, em
funcionamento no País, que:

 recebam depósitos à vista, em contas de poupança ou depósitos a prazo;


 realizem aceite em letras de câmbio; e
 captem recursos mediante a emissão e a colocação de letras imobiliárias,
de letras hipotecárias, de letras de crédito imobiliário ou de letras de
crédito do agronegócio;
 captem recursos por meio de operações compromissadas tendo como
objeto títulos de emissão de empresa ligada
40890976813

No entanto, é preciso afirmar que a afiliação destas instituições


acima enumeradas ao FGC deve ser comprovada previamente ao Bacen
para que surta efeitos. Vale ressaltar também que a adesão das instituições
é compulsória.

Isto porque a garantia prestada pelo FGC aos depósitos só é valida


no caso da instituição estar vinculada ao Fundo.

Especificamente, os seguintes créditos são objeto de garantia desses


depositários:

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 depósitos à vista ou sacáveis mediante aviso prévio;
 depósitos em conta-correntes de depósito para investimento;
 depósitos de poupança;
 depósitos a prazo, com ou sem emissão de certificado;
 depósitos mantidos em contas não movimentáveis por cheques
destinadas ao registro e controle do fluxo de recursos referentes à
prestação de serviços de pagamento de salários, vencimentos,
aposentadorias, pensões e similares;
 letras de câmbio;
 letras imobiliárias;
 letras hipotecárias;
 letras de crédito imobiliário.

Os seguintes eventos geram a obrigação do FGC prestar garantia


aos depositantes membros das instituições:

 decretação da intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da


associada;
 reconhecimento, pelo Banco Central do Brasil, do estado de insolvência
da associada;
 ocorrência de situações especiais, não enquadráveis nos itens acima,
mediante prévio entendimento entre o Banco Central do Brasil e o FGC.

Vamos citar um exemplo para elucidar o caso.

Suponha que você tenha valores depositados em uma conta corrente


e também em CDB em um banco comercial. Esta instituição, passando por
40890976813

dificuldades financeiras, tem intervenção decretada pelo Banco Central.


Assim, algum administrador externo à instituição (que pode ser do próprio
FGC) passa a administrar a instituição.

E seus recursos, como ficam?

Mesmo que a instituição não se recupere e entre em falência, não


restando qualquer valor para indenizar seus depositantes e rentistas, há a
possibilidade do FGC garantir estes valores, pagando-os a você.

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Atualmente, o valor garantido por CPF/Conta é de R$ 250 mil.
Devemos admitir, é um belo valor!

Assim, o total de créditos de cada pessoa contra a mesma instituição


associada, ou contra todas as instituições associadas do mesmo
conglomerado financeiro, será garantido até o valor de R$ 250.000,00
(duzentos e cinquenta mil reais).

Se, por exemplo, os valores que você possui em conta corrente e


CDB depositados em uma instituição financeira (ou em mais de uma do
mesmo conglomerado financeiro) forem de R$ 300 mil, tão somente R$ 250
mil será garantido.

Mas, no entanto, caso você tenha depósito de R$ 250 mil espalhados


por 4 instituições financeiras distintas, todos os seus depósitos serão
garantidos.

Assim, se mostra interessante diversificar os depósitos entre


instituições financeiras diferentes, controladas por grupos econômicos
também distintos.

E o que financia estas garantias prestadas pelo FGC?

Toda instituição associada ao FGC tem que contribuir com 0,0125%


ao mês sobre o que tem de depósitos garantidos pelo FGC.

Além disso, devem fazer contribuições extras caso o nível de


capitalização do fundo (volume de dinheiro que ele tem guardado) seja menor
que 2% do valor das contas garantidas. De forma oposta, o FGC pode parar
40890976813

de requerer contribuições, se autorizado pelo BACEN, caso a capitalização


do fundo supere os 2% das contas garantidas.

Sobre o FGC seguem as seguintes questões:

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09. FCC - Escriturário (BB)/2011

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) administra o mecanismo de


proteção aos correntistas, poupadores e investidores, proporcionando
garantia limitada a

a) Letras do Tesouro Nacional.

b) fundos de investimento.

c) depósitos à vista e a prazo.

d) debêntures.

e) depósitos judiciais.

10. FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC):

I. proporciona garantia a depósitos judiciais.

II. cobre créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada,


ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado,
até o valor limite de R$ 250.000,00.

III. tem o custeio da garantia prestada feito com recursos provenientes


do Banco Central do Brasil.

Está correto o que consta em

a) II e III, apenas. 40890976813

b) I e III, apenas.

c) II, apenas.

d) I, apenas.

e) I, II e III.

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11. FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) garante créditos de cada pessoa


contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições
associadas do mesmo conglomerado financeiro,

a) do total de depósitos à vista.

b) até o valor de R$ 250 mil.

c) somente de depósitos a prazo.

d) ilimitados, até o valor de suas cotas em fundos de investimento.

e) do total de depósitos à vista e de poupança.

12. FCC - Escriturário (BB)/2010

O Fundo Garantidor de Crédito − FGC é uma entidade privada, sem fins


lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores, contra instituições financeiras em caso de
intervenção, liquidação ou falência. São cobertos limitadamente pela
garantia

a) Notas Promissórias Comerciais.

b) Letras Hipotecárias.

c) Depósitos Judiciais.

d) Letras Financeiras do Tesouro. 40890976813

e) Fundos de Investimentos Financeiros.

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13. CESPE - Escriturário (BB)/2009

Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito


(FGC), que, entre outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de
créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da
intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.

A contribuição ordinária das instituições associadas ao FGC é anual e incide


sobre o montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações
objeto de garantia.

14. CESPE - Escriturário (BB)/2009

Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito


(FGC), que, entre outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de
créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da
intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.

Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$


120.000,00 contra a mesma instituição associada ou contra todas as
instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro.

15. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012

O Fundo Garantidor de Crédito foi criado para, dentre outras finalidades,


proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os
40890976813

limites estabelecidos pela regulamentação.

Tal fundo é pessoa jurídica caracterizada como

(A) sociedade por ações

(B) sociedade de economia mista

(C) autarquia especial

(D) associação civil

(E) empresa financeira

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09. Questão direta.

O FGC proporciona garantia aos depósitos à vista e prazo, entre outros não
citados pela questão.

GABARITO: LETRA C

10. Vejamos os itens:

I – Como vimos no tópico, não.

II – Exatamente. Este é o limite e a definição da garantia prestada pelo FGC.

III – Os recursos que financiam as garantias prestadas pelo FGC, além de


compulsórios, são realizados pelas instituições que dele fazem parte, como
bancos comerciais, múltiplos etc. Ou seja, o Bacen não financia o FGC.

GABARITO: LETRA C

11. Questão direta e simples.

A garantia máxima prestada pelo FGC é de R$ 250 mil.

GABARITO: LETRA B

12. Como vimos no tópico, as letras hipotecarias são cobertas pelo FGC. As
demais listadas na questão, não.

GABARITO: LETRA B
40890976813

13. Ótima questão para perceber como as bancas são “sacanas”.

A contribuição ao FGC é mensal. Este é o erro da questão.

GABARITO: ERRADO

14. Como citado, a garantia máxima prestada pelo FGC é de R$ 250 mil.

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GABARITO: ERRADO

15. O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos.

GABARITO: LETRA D

40890976813

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9. LISTA DE QUESTÕES APRESENTADAS E GABARITO

01. (CESGRANRIO – BB/2014) Um gerente participa de processo de


treinamento sobretítulos de créditos e garantias do Sistema Financeiro
Nacional. Durante a avaliação dos itens abordados no treinamento, o
gerente, que se dedicou com afinco aos estudos, responde,
apropriadamente, que o aval, nos termos do Código Civil,

(A) gera direito de regresso contra o avalizado em caso de pagamento pelo


avalista.

(B) é garantia típica dos contratos bancários.

(C) pode ser parcial quando firmado em título de crédito.

(D) pode ser considerado até declaração judicial quando cancelado.

(E) deve ser subscrito exclusivamente no anverso do título.

O aval, assim como outras modalidades de garantia pessoal, enseja direito


de regresso. Ou seja, o avalista que arca com o crédito que prestou garantia
pode cobrar os valores do avalizado.

As outras alternativas estão incorretas.

GABARITO: LETRA A

02. (CESGRANRIO – BNDES/2004) Com relação ao contrato de fiança,


40890976813

pode-se afirmar corretamente que:

(A) é um contrato bilateral.

(B) tem como característica fundamental o caráter intuitu personae.

(C) se trata de contrato principal, sempre garantido por um contrato

acessório.

(D) pode ser tratado como sinônimo de aval, quando celebrado em

caráter oneroso.

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(E) pode ser celebrado por qualquer meio lícito, não havendo mais a

exigência da forma escrita, segundo o novo Código Civil.

Questão um pouco mais técnica, mas complementar ao tema.

O contrato de fiança é “intuitu personae” relativamente a


o fiador, visto que
para ser celebrado será imprescindível que o credor aceite a pessoa do fiador
como idônea, domiciliada no município onde tenha de prestar a fiança, e
possua bens suficientes para cumprir a obrigação.

A expressão intuitu personae signif ica “em relação à pessoa”. Por isso que o
contrato de fiança possui esta natureza, visto que depende das
características relacionadas ao fiador para ser válido.

Vejamos os erros das demais alternativas:

a) O contrato de fiança é feito entre credor, devedor e fiador. Por envolver 3


partes não pode ser chamado de bilateral

c) O contrato de fiança é acessório e deve fazer referência a um principal.

d) Incorreto, pois aval e fiança possuem distinções.

e) O contrato de fiança deve estar formalizado na forma escrita.

GABARITO: LETRA B

03. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2011

Ao conceder uma fiança bancária a determinado cliente, um banco


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garante o cumprimento de uma obrigação pelo cliente, mediante uma


remuneração. A fiança bancária

(A) não precisa ser aprovada pela área de crédito dos bancos.

(B) é proibida pelo Banco Central do Brasil no caso de operações que não
tenham perfeita caracterização do valor em moeda nacional.

(C) tem remuneração limitada à taxa de juros de referência da economia.

(D) não é utilizada nas negociações registradas na Bolsa de Mercadorias e


Futuro.
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(E) é uma operação de crédito e, portanto, sujeita ao Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF).

Questão interessante, pois coloca um novo conceito em relação à fiança


bancária, qual seja, a perfeita caracterização do valor em moeda nacional.
Ou seja, todo contrato de fiança bancária deve estabelecer o exato valor sob
o qual a garantia do banco é dada. Este conceito está na Letra B.

Vejamos o erro das demais alternativas:

a) a área de crédito dos bancos precisa aprovar, pois se trata de uma


operação que envolve riscos ao banco

c) a remuneração é pactuada entre o devedor e o banco

d) é utilizada em operações na BM&FBOVESPA, pois pode ser negociada


para diversificar riscos

e) não é operação de crédito, mas sim de garantia.

GABARITO: LETRA B

04. FCC - Escriturário (BB)/2011

Uma carta de fiança bancária, garantindo uma operação de crédito,


implica

a) a impossibilidade de substituição do fiador.

b) a responsabilidade solidária e como principal pagador, no caso de


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renúncia do fiador ao benefício de ordem.

c) a contragarantia ser formalizada por instrumento público.

d) o impedimento de compartilhamento da obrigação.

e) a obrigatória cobertura integral da dívida.

Vejamos as alternativas:

a) O fiador pode ser substituído, desde que com anuência do credor

b) Correto. Como dissemos, o credor pode exigir a extinção do benefício de


ordem; desta forma, o fiador se torna o principal pagador, respondendo
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solidariamente com o devedor em caso de inadimplemento do crédito (na
prática os dois são cobrados simultaneamente)

c) A carta fiança é a garantia da operação, não havendo que se falar em


contragarantia

d) Como afirmado, na ausência de benefício de ordem, a obrigação é


compartilhada por devedor e fiador

e) A carta fiança não necessita cobrir integralmente a divida. Citamos que a


fiança pode ser parcial, a critério do credor.

GABARITO: LETRA B

05. FCC - Escriturário (BB)/2013

O penhor mercantil é modalidade de garantia que pode ser exigida por


operadores do Sistema Financeiro Nacional na formalização de
operações de crédito em que

a) haja dispensa de fiel depositário.

b) o valor atualizado do bem não exceda 50% do valor financiado.

c) esse direito recaia sobre bens móveis.

d) o devedor possa substituir os bens empenhados sem autorização prévia


do credor.

e) os recursos liberados permaneçam depositados na mesma instituição


40890976813

financeira.

O penhor mercantil recai sobre bens móveis com natureza industrial ou


comercial. Desta forma, o penhor mercantil é modalidade de garantia em que
o direito recai sobre bens móveis.

As demais alternativas estão incorretas, pois o penhor mercantil pode servir


de garantia em operações de crédito que financiam mais de 50% da
operação, a substituição de bens em penhor deve ser feita com prévia
anuência do credor e os recursos liberados servem para financiar alguma
aquisição ou despesa diversa.
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GABARITO: LETRA C

06. (CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2014) Um bancário, almejando


promoção na carreira, realiza diversos cursos propostos pelo seu
empregador. Ao final de um desses cursos, foi apresentada uma
questão exigindo do aluno o conhecimento de que a hipoteca

(A) é inaplicável sobre as acessões do imóvel hipotecado.

(B) é relacionada aos títulos de crédito documentados.

(C) acarreta a proibição de alienação do imóvel hipotecado.

(D) pode incidir sobre navios e aeronaves.

(E) pode ser realizada por pessoa absolutamente incapaz.

Em geral, a hipoteca recai sobre bens imóveis. No entanto, há a possibilidade


de incidência sobre navios, aeronaves, estradas de ferro e recursos minerais,
como vimos anteriormente.

GABARITO: LETRA D

07. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2015

Um cliente interessado na compra de um imóvel próprio encontra, entre


outras, as seguintes informações no website do Banco do Brasil:

• Percentual máximo financiável: até 90% do valor do imóvel, baseado


no menor dos seguintes valores: avaliação ou compra e venda;
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• Forma de pagamento: débito em conta-corrente;

• Prazo máximo: financiamento em até 420 meses (35 anos);

• Tipos de imóvel: novo ou usado; residencial ou comercial; edificado


em alvenaria; localizado em área urbana;

• Garantia: alienação fiduciária do imóvel.

A garantia informada

(A) concede ao devedor a propriedade do imóvel, assegurada por registro em


cartório logo depois do pagamento da primeira prestação.
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(B) é um tipo de garantia, tal como a fiança, baseada na confiança.

(C) possui o mesmo teor legal da hipoteca, já que proporciona ao credor o


direito de reaver o imóvel em caso de inadimplência do devedor, depois de
finalizado o processo judicial.

(D) possibilita ao credor, diferentemente da hipoteca, executar o bem sob


garantia sem que seja necessário recorrer ao poder judiciário, caso o devedor
se torne irremediavelmente inadimplente.

(E) permite que o credor coloque o imóvel em leilão público em caso de


inadimplência do devedor, ficando aquele obrigado a repassar à União
eventuais diferenças, quando houver, entre o valor arrecadado e o valor da
dívida.

Acabamos de apresentar o objetivo da alienação fiduciária: facilitar a


satisfação do crédito através da execução da garantia de uma forma menos
burocrática. Ou seja, a execução do bem alienado fiduciariamente é mais
simples do que de outras formas de garantia, até porque a propriedade do
bem permanece com o credor. Adicionalmente, foi apresentada a
possibilidade de venda extrajudicial (sem recorrer ao poder judiciário), como
forma de extinção da alienação. Todos estes conceitos estão na Letra D.

Vamos ver o erro das demais alternativas:

a) a propriedade continua sendo do credor;

b) a garantia é dada formalizada através do estabelecimento da propriedade


do bem, que é do credor, como já salientado
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c) não é necessário processo judicial para a venda do bem

e) a União não possui relação entre devedor e credor do bem neste exemplo

GABARITO: LETRA D

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08. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012

Devido à grande exposição ao risco de crédito, os bancos precisam


utilizar meios para garantir suas operações e salvaguardar seus ativos.

Qual o tipo de operação que garante o cumprimento de uma obrigação


na compra de um bem a crédito, em que há a transferência desse bem,
móvel ou imóvel, do devedor ao credor?

a) Hipoteca

b) Fiança bancária

c) Alienação fiduciária

d) Penhor

e) Aval bancário

A possibilidade de utilizar como garantia bens móveis e imóveis em que a


propriedade é transferida do devedor ao credor é feita tão somente na
alienação fiduciária.

GABARITO: LETRA C

09. FCC - Escriturário (BB)/2011

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) administra o mecanismo de


proteção aos correntistas, poupadores e investidores, proporcionando
garantia limitada a
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a) Letras do Tesouro Nacional.

b) fundos de investimento.

c) depósitos à vista e a prazo.

d) debêntures.

e) depósitos judiciais.

Questão direta.

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O FGC proporciona garantia aos depósitos à vista e prazo, entre outros não
citados pela questão.

GABARITO: LETRA C

10. FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC):

I. proporciona garantia a depósitos judiciais.

II. cobre créditos de cada pessoa contra a mesma instituição associada,


ou contra todas as instituições associadas do mesmo conglomerado,
até o valor limite de R$ 250.000,00.

III. tem o custeio da garantia prestada feito com recursos provenientes


do Banco Central do Brasil.

Está correto o que consta em

a) II e III, apenas.

b) I e III, apenas.

c) II, apenas.

d) I, apenas.

e) I, II e III.

Vejamos os itens:

I – Como vimos no tópico, não.


40890976813

II – Exatamente. Este é o limite e a definição da garantia prestada pelo FGC.

III – Os recursos que financiam as garantias prestadas pelo FGC, além de


compulsórios, são realizados pelas instituições que dele fazem parte, como
bancos comerciais, múltiplos etc. Ou seja, o Bacen não financia o FGC.

GABARITO: LETRA C

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11. FCC - Escriturário (BB)/2011/ADAPTADA

O Fundo Garantidor de Créditos (FGC) garante créditos de cada pessoa


contra a mesma instituição associada, ou contra todas as instituições
associadas do mesmo conglomerado financeiro,

a) do total de depósitos à vista.

b) até o valor de R$ 250 mil.

c) somente de depósitos a prazo.

d) ilimitados, até o valor de suas cotas em fundos de investimento.

e) do total de depósitos à vista e de poupança.

Questão direta e simples.

A garantia máxima prestada pelo FGC é de R$ 250 mil.

GABARITO: LETRA B

12. FCC - Escriturário (BB)/2010

O Fundo Garantidor de Crédito − FGC é uma entidade privada, sem fins


lucrativos, que administra o mecanismo de proteção aos correntistas,
poupadores e investidores, contra instituições financeiras em caso de
intervenção, liquidação ou falência. São cobertos limitadamente pela
garantia 40890976813

a) Notas Promissórias Comerciais.

b) Letras Hipotecárias.

c) Depósitos Judiciais.

d) Letras Financeiras do Tesouro.

e) Fundos de Investimentos Financeiros.

Como vimos no tópico, as letras hipotecarias são cobertas pelo FGC. As


demais listadas na questão, não.

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GABARITO: LETRA B

13. CESPE - Escriturário (BB)/2009

Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito


(FGC), que, entre outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de
créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da
intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.

A contribuição ordinária das instituições associadas ao FGC é anual e incide


sobre o montante dos saldos das contas correspondentes às obrigações
objeto de garantia.

Ótima questão para perceber como as bancas são “sacanas”.

A contribuição ao FGC é mensal. Este é o erro da questão.

GABARITO: ERRADO

14. CESPE - Escriturário (BB)/2009

Julgue o próximo item, a respeito do Fundo Garantidor de Crédito


(FGC), que, entre outros objetivos, visa prestar garantia aos titulares de
créditos com as instituições associadas nas hipóteses de decretação da
intervenção, liquidação extrajudicial ou falência da instituição.

Atualmente, o valor máximo de garantia proporcionada pelo FGC é de R$


120.000,00 contra a mesma instituição associada ou contra todas as
40890976813

instituições associadas do mesmo conglomerado financeiro.

Como citado, a garantia máxima prestada pelo FGC é de R$ 250 mil.

GABARITO: ERRADO

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15. CESGRANRIO - Escriturário (BB)/2012

O Fundo Garantidor de Crédito foi criado para, dentre outras finalidades,


proteger depositantes e investidores no âmbito do sistema financeiro, até os
limites estabelecidos pela regulamentação.

Tal fundo é pessoa jurídica caracterizada como

(A) sociedade por ações

(B) sociedade de economia mista

(C) autarquia especial

(D) associação civil

(E) empresa financeira

O FGC é uma associação civil sem fins lucrativos.

GABARITO: LETRA D

QUESTÃO RESPOSTA

01 A
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02 B

03 B

04 B

05 C

06 D

07 D

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08 C

09 C

10 C

11 C

12 B

13 ERRADO

14 ERRADO

15 D

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