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Segunda-feira, 11 de Margo de 2019 ARIO DA REPUBLICA ORGAO OFICIAL DA REPUBLICA DE ANGOLA 1 Série-N.° 32 Preco deste ntimero - Kz: 370,00 TET Career OTT, SNATORA © 0 ale pies DA rare 0 ane « nematins do «Dare ‘ano | sarepbica oe2? aie eaeke 7200epun da Republica», deve ser diriaida & Imprens | a5 es ses Kz 73415940 | a 3" série Kz: 95.00, ncrescido do respectivo (chen ra End iy, f A2! ae 22698000 | a" ste de dednopriion finn epreim, AR tie Kz 19013320 | datngrnaNaciol-E SUMARIO CAPITULO Disposisaes Gerais Presidente da Republica ARTIGO1" ns (objet) Decreto Legislative Presidenc Etaelece o Regime Juridico de Regularizagao Cobranga da Diva dos Contibuntes ¢ Baits § Elidade Gestora da Protecsio Social Obrigatria. —Revoga toda Iexishagio que cantare ods Pesto no presente Diploma Decreto Preskdenclal 749: Altea © n° 2 do artigo 1° do Deerto n° 12106, de 15 de Maio, que constitu em reserva de Estado os erence par fine de construsio doNovo Aeropato Internacional Decaeto Presklenchal n° 784: Aprora 0 Plo Estratéico da Contatas30 Piblicn Angolana aoie.n Despacho Presidencialn* 26119: Auoriza a despese ¢ abetura do procedimeat de contatagao simpli: Sicada para areailitacto da pst do AeropotoInteacienal 4 de Fevereiro, incluino os respectivos servigosdefisaizagt, PRESIDENTE DA REPUBLICA Decreto Legislative Presidencial n.* 2/19 de TT de Marco Considerando a necessidade de adopgio do regime ju ico de regularizagto © cobranga de divida a seguranga social, bem como das respectivas modalidades de paga- mento, com vista a assegurar a sustentabilidade finance do Sistema de Protec Social Obrisatéria; 0 Presidente da Repiblica decreta, no uso da autoriza- 0 legislativa concedida pela Assembleia Nacional, através, da Lein® 16/18, de 28 de Dezembro e nos termos don 1 a c) do artigo 161.°, da Constituigao da Repiblica de Angola, 0 seauinte do artigo 125. e da al © presente Diploma estabelece © regime juridico de regularizagdio e cobranga da divida dos contribuintes e bene- ficiarios a Entidade Gestora da Proteegao Social Obrigateria, ARTIGO 2° Ambico presente Diploma abrange todos os contribuintes vin- ceulados a Protecgao Social Obrigatéria € que nao tenham ‘cumprido com a obrigagao contributiva, © pagamento dos juros de mora e imultas, bem como os beneficiirios que tenam recebido prestagoes sociais indevidamente. ARTIGO 3° (Conceta de divide) Para efeitos do presente Diploma, considers divida os smontantes no pages & Bntidade Gestora de Protec 0 Social ‘Obrigatéra, pelos contribuintes on benefiiétios, designada- mente 0s relatives ds contribuigdes,juros, multas,beneficios inevidamente recebidos e outras sanges pectnirins relati- vasa custos ¢ outros encargos legis. CAPITULO IL Regularizagio da Divida ARTIGO 4° (Modalidades de regularizagdo da divids) 1A divida a Protecgao Social Obrigatéria ¢ regularizada através do sen pagamento voluntario ou no ambito de pro- ‘cesso de execu, nos terms previstos no presente Diploma, 2. As dividas & Protecgo Social Obrigatéria de qualquer nnatureza quando nio sejam pagas voluntariamente no prazo de 3 (Us) meses sto tituladas em certidao emitida pela Entidade Gestora de Protecgio Social Obrigatoria e partici- padas para execu. 1592 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO S° (@agumente yuluntiio) A divida a Protecgao Social Obrigatoria, tenha ou nao sido objecto de emissio de certidto de divida ou de insta. rapdo de processo executivo, pode ser paga intearalmente de modo voluntario, a qualquer momento, a requerimento do devedor ARTIGO 6° (Redgto dejuros na exuareago da dda vont) A Bntidade Gestora da Proteccao Social Obriatéria pode, em fingao da situagdo ecansmica do devedor e do valor da divida, decidir sobre redugo dos jurosno limite maximo de ‘50% em caso do pagamento voluntirio da divide. ARTIGO 7" (Papanento da dvd em presage) 1. 0 devedor pode requerer 20 pagamento da divida Butidade Gestora da Protecgio Social Obrigatéria,ineluindo os eréitos por juros de mara vencidos, em até sessenta pres- tages mensais nos termos previstos no presente Diploma, 2. O prazo previsto no nimero anterior pode ser pror- rogado pelo orao de superintendéncia mediante proposta fundamentada do responsivel da. Entidade Gestorn da Proteceo Social Obriantéria, quandose verificar que a prot rogaglo é a melhor forma do devedor poder cumprir as suas obrigagoes, manter a actividade da empresa e os contratos de traballvo em vigor 3. O pagamento da divida em prestagdesé sempre cbjecto de acordo escrito entre a entidade Gestora de Protecsa0 Social Obrigateriae 0 devedor, nos termos previstos no pre- sente Diploma, 4.0 prazo de prescrigdo des dividas suspende-se durante 6 periodo de pagamento da divida em prestagdes estabeleci- das no acordo. 5. O pagamento da divida em prestagoes deve ser, em reara, efectuado mensalmente, podendo o devedor reque- rer uma periodicidade diferente, desde que mio exceda 0 periodo trimestral ¢ comprove maior disponibilidade fnan- ceira nesses periods ARTIGO 8° Anstrugao do proceso) 1. A instrugao dos processos de regularizagao de divida em prestagoes ¢ da competéncia da Entidade Gestora da Protec ao Social Obrigatoria 2. A decisto pode exigir a prestagio de garantia, nos ter- ‘mos do presente Diploma 3. Oferecida a garantia, oservico competente da Entidade Gestora da Protec¢ao Social Obrigatéria emite parecer sobre a idoneidade e suficiéncia de tal garantia, de modo a que a entidade competente decida ARTIGO 9° (Requistos para a reguarizaao da diida em prestacoes) 1. A regularizagao da divida em prestagbes s6 deve ser atendida se o devedor estiver a pagar pontualmente a= con= tribuigbes mensais 2. 0 devedor, no requerimento tem que comprovar nao poder pagar a divida de uma s6 vez devido a sua sitnagao 3. Para efeitos do disposto nos niimeros anteriores, a Entidade Gestora da Protecgo Social Obrigatéria pode exi- air ao devedor ea expensas deste, arealizagéo de auditorias, estudos € avaliagdes por entidades que considere idénens, sempre que tal se revele necessirio para a andlise da pro- posta de regulatizagao da divida, 4. Presume-se que a regulsrizagao da divida em pres- tapbes ¢ indispensivel sempre que 0 devedor se encontre numa das seauintes situagoes «@) Processo de insolvencia ox de falencia; b) Processo de privatizacdo de empresas publicas ou de dominio puibtico; ©) Contratos de consolidagio financeira ou de rees- tmituracaio empresarial com entidades terceiras devidamente comprovadas, @ Contratos de aquisicio, total ou parcial, do capital social de uma empresa por parte de quadros tecnicos, ou por traballiadores, que tenham por finalidade a sua revitaizagao e modemizagao. ARTIGO 10° (coro para a eaularzario da dvida) 1. 0 acordo €o instrumento juridico pelo qual a Entidade Gestora da Proteccao Social Obriaatoria ¢ 0 devedor estabe- Tecem o modo regularizagao da divida, 2. 0 acordo deve couter obrigatoriamente os seanintes elementos: 4) Identificagao das partes; ) Montante em divida erespectiva natureza, ©) Periodicidade do pagamento; 4) Niimero de prestagses, bem como o valor da pres- tayo a pagar, caso aplicdvel; @) Montante da reduglo dos juros e multas, caso haja; Ji Obrigagdes do devedor durante a vigéncia do acordo; 9) Efeitos do incumprimento do acordo; fh) Resolugiio do acordo, i) Data de inicio do acordo; 4p) Assinatura das partes 3. As prestagoes do acordo de regularizagao de divida imputam-se em primeiro lugar como pagamento as parcelas de capital em divida, em segundo lugar aos juros vencidos ‘at6 A data do acordo, em terceiro as mutta, seexistivem,res- pectivamente das mais antigas para as mais recente. ARTIGO 11 (Efeits dodo camprimente do cer) 1. 0 nto cumprimento das ctinsulas do acordo, num petiodo de 60 (sessenta) dias, constitu justa causa para a resolugéo do mesino pela Bntidade Gestora de Protecgao Social Obrigatéria e o vencimento imediato de todas as pres- tapdes vincendas. I SERIE N° 32 -DE 11 DEMARGO DE2019 1593 2. A resohtto do acordo tem efeitos retroactivos e deter tina a perda do direito de todos os beneficios concedidos a0 contribuinte no sen émbito, nomeadamente quanto redugio de juros e das muitas, 3. Nas situagdes de resolugo do acorio, o montante pago 1 titulo de prestagSes ¢ imputado a divida contibutiva mais antiga de capital, juros ermultas ARTIGO 12° (Dacno em cumprimnento) A Ehtidade Gestora da Proteegao Social Obrigatéria pode aceter como pasnmento a dagio de bens mveis au inves, ‘por parte do devedor, para a esting total ox parcial a divida vencida 2. Os bens méveis ot imoveis,objecto de dag em cumpri- inet, sio avalos pelos servigos competentes ot por perito extemio cantata a expensas do devedor. 3. Bin caso de aveitago da dagdo an cumprimento de bers de valor superiar divida, despacho que a autoriza constitu, a favor do devedor, um crédito no montante desse excesso, atl zar em futaros paganentos de contibuigoes 4. 0 devedor pode renunciar ao crédito que resulte do facto do bem dado am dagao ter sido atribuido um valor superior 20 valor da divida a Seguranga Social. 5.Os bens méveis cimeveis adquirides po dag intearam © patriménio a Hntidade Gestora da Proteceao Social Obrinetria, ARTIGO 13° (Compensaao de eréitos Sempre que, no ambito da relagto juridica contibutiva € prestacional da Proteccio Social Obrigatria, um contribute ou benefcirio soja simultaneamente credo devedr, a Entidade Gestora da Proteccio Social Obrigetéria deve proceder a com- pensagao de creditos, ARTIGO 14: Retencves) 1. 0 Estado, as pessoas colectivas de direito puiblico e as entidades de capitais exclusivo ou maioritariamente piblicos, 56 podem concedler subsidios, incentivos fiscais ou efectuar pagamentos das dividas aos ccntribnintes da Protecgo Social Obrigatéria mediante apresentagiio de declaraggo comprova- tiva da situagio contributiva deste: perante a Sesuranga Social 2. No caso de reaultar da declaragao ou da consulta a exis téncia de divida a Protecgao Social Obrigatéria, € retido 0 montante em débilo correspondente a 30°6 do valor do paga- mento a efectuar 3, As retengoes operadas nos termos do presente Diploma exeneram o contribuinte do pagaanento das respec- tivas importancias. 4. As entidades referidas no m° 1 do presente artigo devem transferir os montantes retidos a Entidade Gestora da Proteccto Social Obrigatévia, no prazo de 30 (vinta) dias. ARTIGO IS: (Assis da divida) 1. A assungao por tereciro de divida a Protecgao Social Obrigatéria pode ser autorizada apés instrugio do ser vico competente da Entidade Gestora da Proteceiio Social Obrigatéria 2. A assungao de divida ndo pode ser autorizada se desse acto resultar uma diminuigao de garantias de cumprimento para a Protecedio Social Obrigatéria, ARTIGO 16° (Transmiseto de divide subrogee) ‘Nas situagdes em que @ Entidade Gestora da Protecgao Social Obrigatéria autorize o pagamento da divida por te ceiro deve sub-rogi-lonos seus direitos, aRriGo 17 (itwagio contribute regulaizada) Para efeitos do presente Diploma, considera-se situagao coniributiva reaularizada a liquidagio das dividas de conti- buigdes, juros, multas € de outros valores ARTIGO 18° (CLimstacoes) Alem das limitagdes especialmente previstas noutros Diplomas, os contribuintes que niio tenbam a situagio con- tributiva regularizada nfo podem: 4) Concorrer, celebrar contratos ou renovar © prazo dos ja existentes, de fomecimento de bens, de empreitadas de obras piblicas ou de prestagio de servigos com o Estado, Institutos Piblicos ¢ Empresas Piiblicas; ») Explorar a concessio de servigos ptiblicos. ARTIGO 19° (Camsas de extmgao da asia) A divida a Protecgao Social Obrigatéria extingue-se nos termos previstos no presente Diploma, nomeadamente: 4) Pelo respectivo pagamento integral; 'b)Pelo valor da verida de bens penhoradas em processo deexecurao: ©) Pela dagiio em pagamento de eréditos de bens méveis ou imoveis; Por compansagiio de eréditos; ©) Por retengao de valores petas entidades publicas em agamentos piblicas ao devedor € ata enttrega 8 Entidade Gestora de Protecg0 Social Obrigatéria. CAPITULO I Garantias ARTIGO 20. Gorautas geraiseespectas) 1. A decisto da Entidade Gestora da Protecgio Social Obrigatéria de permitir a extingao da divida pode exigir a0 devedor no momento do requerimento do pagamento, @ prestagoes, on de apresentagio da reclamagao ou recurso, ‘arantias idéneas de cumprimento designadamente @) Hipoteca de imovel; ) Penhor de mével: ©) Penhor de direitos; <) Garantia bancéria ou seguro-caucio: ©) Fianga dos socios, gestores ou de outra pessoa idénea 1504 DIARIO DA REPUBLICA 2. Sem prejuizo do disposto no presente Diploma, as ‘garantias gerais ¢ especiais obedecem as disposigoes da Ieaislagao em vigor sobre a materia. ARTIGO 21° (Cansignago de rendmentos) © pagamento das dividas pode, ainda, ser garantido, no ‘momento do requerimento do pagamento a prestagdes ou de apresentago da reclamagio ou recurso, mediante consigna- 0 derendimentos fetta pelo proprio deveslor ou por teeeiro € aceite pela Entidade Gestora da Protecgto Social Obrigatéria. ARTIGO 22° Cipetea) 1. O pagamento dos eréditos Protecgio Social Obrigatéria relativos a contribuigSes © respectivos juros © multas em divida, pode ser garantido, por decisao da Entidade Gestora da Protecto Social Obrigatotia, por hipo- teca legal, sobre os bens imeveis existentes no pat do contribuinte 2. Os actos de registo predial, no ambito dor de hipoteca legal para a garantia de contribuigbes, ¢ juros € multas em divida a Seguranga Social, so efectuados sratuitamente, 3. 0 pagamento dos eréditos a Protecgiio Social Obrigatéria relativos & contribuigdes © respectivos juros € ‘ultas em divida pode, ainda, ser sarantido por hipoteca voluntiria a favor da Entidade Gestora da Protecgao Social Obrigatsria, a expensas do devedor CAPITULO IV Proceso de Execurao da Divida Protecsao Social Obrigatoria ARTIGO 23° (Processo de exeeusao) Sempre que a Entidade Gestora da Proteesio Social Obrigatéria detectar um montante em divida resultante de es, juros e mulas por parte de um cont que o mesmo nio pretenda regularizé-Ia voluntariamente ov, mediante acordo, deve ser dado inicio ao processo coereivo de pagamento, mediante um processo de execuea. ARTIGO 24 (Competincla para execurso) A Entidade Gestora da Protev¢io Social Obri compete a instrugiio do processo de execustio de cobranga, da divida 4 Protecgao Social Obrigatéria, ARTIGO 25° (Personae « capacidade juli) A Bntidade Gestora da Protecgio Social Obrigateria tem parsonalidade e capacidade judicidria para o processo de execugio de dividas 4 Protecsio Social Obrigatéria. ARTIGO 26° (tals execute as) 1, As ceitiddes de divida emitidas pela Entidade Gestora deProtecea0 Social Obrigatéria nos termos previstos no pre~ sente Diploma constituem titulos executives 2. As ceitidoes referidas no nimero anterior devem indi- car © crgao de execusao ou a instituigao que as tiverem cextraido, data em que foram emitidas, nome e domicilio do devedor, provenigneia da divida ¢ indicagao, por extenso, do ‘seu: montante, da data a partir da qual so devidos juros de ‘mora, multas € da importancia sobre que incidem, com dis- criminagao dos valores retidos na fonte, se for 0 caso. 3. Podem set supridas a todo momento, as certides ‘que falter alguns dos requisitos obrigatérios referidos no ‘niimero anterior, devendo ser devolvidos a entidade que as tiver extraido ou remetido, 4. Ao lttlo executivo deve ser junto o extracto da conta ccomtente, quando for caso disso. ae) 0 registo dos processos de execugao € efectuado de acordo com os procedimentes a definir pela Entidade Gestora da Protecsio Social Obrigator ARTIGO 2 (Pagamento a prestagsex no proceso execute) 1. No decurso do process executivo os requerimentos ‘de pagamentos a prestagdes sto dirigidos a Entidade Gestora {da Protecgaio Social Obrigateria, 2. O pagamento a prestagdes em processo executive pode ser autorizado desde que se verifique que 0 executado, pela ssa situagio econémica, no pode solver a divida de uma '86 vez, os mesmos termos previstos do presente Diploma, ARTIGO 2 (Suspensio do processo) 1. A decisto de autorizagao do pagnmento da divida a prestagdes e a decisio de resolugio do respective acordo determinam, respectivamente, a suspensio € o prosseaui- mento do processo executive pendente 2. A Entidade Gestora da Protecgo Social Obrigatoria ‘communica a0 devedor a autorizagao do pagamento a pres- tagdes da divida, a extingéo da divida quando ocorra, o seu ‘cumprimento integral, bem como a resolugio do acordo, ARTIGO 30° (@asamentos por conta) ‘Sem prejuizo do andamento do processo, podem os exe- ceutados efectuar pagamentos de qualquer montante por conta do debito, solicitando para o efeito, junto das entida- des competentes, a guia de pagamento. ARTIGO 31° (Arreamatacno em hasta piblien) 1. Os bens adquiridos por arrematagio em hasta publica para 0 pagamento de divida a Protec¢%o Social Obrigatoria so transferidos para a titularidade ¢ integram o patriménio da respectiva Entidade Gestora 2. A Entidade Gestora da Protecgio Social Obrigatéria, ‘quando seja arrematante em hasta pliblica, nao esta sujeita & cbrigacao do depésito do prego nem a cbrigagao de pagar as despesas da praca I SERIE N° 32 -DE 11 DEMARGO DE2019 1595 ARTIGO 32° (Competéncia ds tribunsis) Compete i jurisdicio para as questées do conten- cioso fiscal decidir os incidentes, os embarzos, a oposicao, chindo quando incida sobre os pressupostos da responsa- bilidade subsidiiria, a araduagio e a verificagio de eréditos © as reclamagdes dos actos materialmente administrativos praticados pelos orgaos de execugao, CAPITULO V Privilégios ¢ Cobranga de Créditos & Seguranea Social ARTIGO 33° (@rivtéglos mobaieoe mabe) 1. Os eréditos da Entidade Gestora da Protecsto Social Obrigatéria por contribuigdes, € respectivos juros © maul- tas, gozam de privilégio mobilirio geral, bem como de privilégio imobilivio sobre os bens iméveis existentes no patriménio do contribuinte & data da instauragao do processo executive, nos termos da legislagao especifica aplicavel 2. Os priviléaios referidos no mimero anterior prevae Jecem sobre qualquer penhor, ainda que de constimigao anterior 3. Ein caso de concurso entre estes priviléaios e o pre vilégio mobilidrio ou imobiliério fiscal, 0 valor apurado do pagamento ou da venda judicial deve ser priorizado 0 cré- dito 8 Seguranca Social ARTIGO 4° (Créite da Sessranga Soil decarrente de crite laborat) 1. Quando seja proferida sentenga na jurisdigio labo- ral a condenar a entidade empregadora a pagar salatios ou indenmizagées em divida a um trabalhador, o Tribunal deve notifcar, com copia dessa sentenga, a Entidade Gestora da Proteccio Social Obrigatoria, 2 Seno prazo de 3 (és) meses apés o trnsito em jl- szado dessa sentenga, a entidade empresadora no pagar voluntariamente as contribuigses para a Seguranga Social decomrente da referida sentenca, a Entidade Gestora emite cattidao de divida e com esse titulo executive da inicio a processo coercivo de pagemento, mediante um processo de execigdo, nos terms do presente Diploma ARTIGO 35: (eclamag de créer em Processo Executive Cit) 1. 0 Tribunal de jurisdigao campetente, apés a penhora de bens em processo executivo por quantia certa, notifica, em todos os processos, a Entidade Gestora da Protecga0 Social Obrigatéria, para que esta reclame os eréditos de que seja titular sobre o executndo. 2. Pata efeito do disposto no ntimero anterior, a Entidade Gestora da Protecgio Social Obrigatéria emite certidio da divida existente, que ¢ junta ao process. 3. Apés a reclamagiio de eréditos o Tribunal procede & _graduagaio de créditos e o processo executivo prosseate para 1 venda judicial dos bens penhorados, ARTIGO 36° (ecm de eréitos em proceso de faéncia ow insevéncia) 1. © Tribunal Judicial aquando da notificagao dos ere- dores para reclamar of seus eréditos notificari a Entidade Gestora da Proteceto Social Obrigatéria, para que esta reclame os créditos de que seja titular sobre o requerido do processo de falencia ov insolvéneia, 2. Para esse efeito a Entidacle Gestora da Protecgao Social Obrigatoria emite certidao da divida existente, que € junta ao processo, ARTIGO (@issolngao de pessoas colectivas) 1, O processo de dissolugio das pessoas colectivas tem de ‘se instruido com a catidao de que nio possuem dividas para ‘com a Entidade Gestora de Proteceo Social Obrigatéria. 2 Os administradoves, geventes ou membros do érea0 social de direcgio respondem solidariamente pelo pagamento da divida resultante de coutribuigdes,juros e multas & Tntidade Gestora de Protecgio Social Obrigateria, com as pessoas colec- tivas ou equiparadas suas representadas, caso se comprove que tenhia havido gestao danosa ou dolo no cumprinento das obri- _BagGes para com a Protecgo Social Obrigatoria, CAPITULO VI Disposicdes Finals e Transitérins ARTIGO 38° (Regime Excepetonal de Regularzagao de Diva) 1, Opagamento por iniciativa do contribuinte, no todo ou ‘em parte do capital em divida a Protec¢o Social Obrigatéria, até 180 dias apos a entrada em vigor do Diploma determina: 4) Aisengio do pagamento de juros vencidos, )A prescri¢ao ou extingao de procedimentos contra- ‘venicionais e das multas referentes & divida 2. Para efeito do disposto no mimero anterior, © con- tribuinte declara a Entidade Gestora da Proteesa0 Social Obrigatoria as contribuigses em divida © os segurados abrangidos, através do preenchimento de folhas de resisto de remuneracoes para cada més abrangido, no formato ‘lectrénico, ARTIGO 39° (ioemas de exeeuste) Os procedimentos necessérios & aplicagio do presente Diploma sto aprovados por Decreto Executivo do titular do Departamento Ministerial responsivel pela Protecso Social Obrigatoria. ARTIGO 40° ireit subse apicaveD Emtudo o quenio estiver reaulado no presente Diploma, aplicam-se as normas do Cédigo das Execudes Fiscais. ARTIGO 41 (Revoracio) E revogada toda a legislagio que contrarie o disposto no presente Diploma, 1596 DIARIO DA REPUBLICA ARTIGO 42° (@avidas¢ misses) As dhividas e omissoes resultantes da interpretagiio e apli- cago do presente Diploma sio resolvidas pelo Presidente da Republica. ARTIGO 43° (Entrada em vigor) © presente Diploma entra em vigor 90 (noventa) dias apés a data da publicagao, Apreciado em Conselho de Ministros, no Huambo, 20s 28, deAgosto de 2018, Publique-se. Luanda, aos 11 de Janeiro de 2019, © Presidente da Repiiblica, Joo Master. Goxcatves Lourenco. Decreto Presidencial n.* 74/19 det de Marco Considerando que por Decreto n° 12/06, de 15 de Maio, foi constinuida a reserva fimdiéria, para fins de construgaio do Novo Aeroporto Intemacional de Luanda, incluindo a res- Pectiva zona de protecgao € de expansio, Texdo ein conta que parte da Area Sul da reserva aribuida 4 Zona Econdnitea Espevial-ZEE encontrara-se nos limi- tes dos canais eperacionais das pistas do NAIL ¢ impae-se salvaguandar os interesses inetentes @ seguranga operaci nal, patrimonial € garantir as condigdes nevessirias para a cattficagao do Acroporto, a luz do estabelecido no Decreto Lesislative Presidencial n° 1/15, de 6 de Margo, sobre Sarvidoes A eronduticas, Havendo necessidade de se proceder aalteragto do n.°2 do artigo 1° do Decreto n* 12/08, de 15 de Maio, para conforma- io da reserva fundiéria supracitada devido a implanentagio do sistema de pistas: no poligamo anteriormente aprovado © garantir espago saficiente para 0 desenvolvimento fituro do Acroporto, assim como a seguranga das pessoas e bens a supeticie, © Presidente da Republica decreta, nos termos da ali= nea d) do artigo 120° ¢ don. 3 do artigo 125°, ambos da Constituigao da Republica ce Angola, 0 sexuinte: ARTIGO L* (alteracaoy Ealterado on 2 do artigo 1° do Decreton® 1206, de 15, de Maio, que passa ater a seauinte redacsa0: «ARTIGO1* LE-} 2 Para efeitos do mimero anterior, considera se reserva a arca de terreno identificada no desenho ‘anexo ao presente Diploma ¢ dele sendo parte inte- agrante, representada pela poligonal numa extensio de 13481,466 hectares e um perimetro de 51648,781 ‘metros, com as seguintes eonfrontagbes: a) A Norte, com a Estrada Nacional (EN), na cextensio de 11012,062 metros, entre os pon tos de coordenadas 3°29°45, 373"), ¥=9006885,000 X=343609 38013H140,752") ¥=9000505,793 (09°02'20.933") 7 ASul, com Baixa no Ngolome, na bacia do Rio Kwanza, na extenstio de 10533,472 metros, ‘nire 0s pontos de coordenadas; X=342544,912 (013°302,011"):Y=8993344,302 (006'17,182") ‘X=332121,982 (01328 20.441"); Y-8991822,484 (0°07°05 335") 6) Aste, com a Estrada do Bom Jesus, na exten- sto de 7623,629 metros, entre os pontos de coordenadas; X=343600,384(013°34'40.752"), Y=9000605,793, (@9°02' 20.933") © X=342020,238 (013°33 45,1067), YS. (wos'o7u") X=B2548,912 (013° 02011"), Y=8993844,302 (090617182), A Oeste, com a ZEE - Zona Econémica Espe- cial ¢ reserva de terreno do Estado, mma cextensio de $126,833 metres entre a pontos decoortenatas, X-382121,952 (01F2820441"), ¥-8991822481 (Wor 05.335") X=351600,933 (015°28'07,014"), ¥-8997021 482 (0°01'16031") ‘Comm 3509, 085 metres ¢ os pontos de coordenadas; X=381600.933 (013°28'07,044"), ¥-8997021 482 (Por 16031") e ‘X-328281,136 (013°26" 15,267); ¥=8996192,652 (ronan se) ‘Com 235,087 metros eos Pontos de coordenads, 828,136 (013°26 15,267"), Y=#996192,652 (or 0142,540") 128215, 28801 3°26'13,143"), Y-B9OGH_S.294 (or o35,185°) ‘Com 5787,336 metros e 0s pontos de coordenadas, 1821 5.288201 326 13,143"), Y=8O9618 201 (09°0835,185")

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