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AREVISTA . ! U DA FUNDICAO No I-N 8 - SAO PAULO - BRASIL - OUTUBRO/1978, nN e P= a CARACTERISTICAS E FUNGOES DOS MASSALOTES — EXPOSITOR: ALIRIO GERSON DA SILVA ABREU — — TEGNIGO METALURGIGO DO GENTRO DE FUNDIGAG — 1. Generalidades 1.1. Grew de snide de ume pees £ muito importante definis primeira as condigdes. de recopea0 das pecas, pois, a escolha o sistema do massa. Totes mais adequads depends dos resultados que se deseja obter A perieita saide de todas as partes da peca ¢ dispen- diosa e nom sempre 6 nacessérla para a 20 utlizapéo. Conpreende-se que une peca uillzads para o sistema de comanco de aviso exige um grau de saude muito malor do que o de um contrapeso. Portanto, na a estrita aplicapie das regras de determi de massalotee. deve rezoavelmente limitarss as partes da eva que se deve obter sls 1.2, Resfiismento ¢ Contras Durante © cua colidificagde no molde o metal sofre, be . L 2 Com relacio ao fenémeno de contragao. as ligas eomuns a Y) + — aoe € — ligas que apresentam 9 eutsticn so Conforme 0 tipo de liga, 0 modo de solidificagao varia Ari imterferndo ne formagso 0 rechupe 2 — Metele puree © eutéticos puree (fig. 2) ste st jf conitine| seen — contragéo no estado. liquide Lea mag = carats de seca ue ocore aecce © ape resmento do primera’ Gish Sado sea SE cowl a cacao da Ultima gota de metal liquide 7 no oso ade, deal fm da sol : paarige oratorio ‘As dues primelras contragdes $80 mais ou menos com. “™meodessiiifonrse peniados pr uma rete dere considered fers i fe se clam macelte Carex neta ni toike | onsen Fath cininaed mx vet Cochea a nowr oe pale sate Sono iatncade hy. = ‘A ‘ercelra contvarso provoca uma redueéo nas dimer. feu da een [aun ¢ compansaca so. sumentarse as 10 fund ~ 6 revista da fundtgaw Sob uma prossto doterminade tome 1. Um metal ou um eutstico puro solidifica-ss sempre A’mesma temperatura Ty = temperatura de eolidificegzo 2. A temperatura T, permanece constante durante code 0 processo ¢e solicificagac. irstamente, de liquide 8 tomporature senstante, eno molde formese uma casea sensivalmente paralels is paredes do mesmo, composta de cristals sclides © compactos iti. 4) Is Fig. 4 A separecdo enire 0 liquido eo solida 6 @ superticie \sotermica & temperatura de solidficacio T, e 0 metal se solidfica por camadas ‘inas, & — Liges que néo apresentam o eutéien (hi q] ss Speed a pain | maaracns | Coane wlan - Sob uma pressio determinads temos: 1. O primetto cristal solide aparece & uma temperatura: T. = temperatura de Inicio de tolidificacio Quando « tenperetura decresce, o nimera de cristals Sdlides aumenta e 2 liga apresenta um aspecto cada vez mais pastoso. 3. Rialtima gata de. liquide desaparoce 4 uma tempers. ura: Ts Tr = temperature do final de solidficagao 4. A diference entra 2 temperatura de comeco da sclldfi cago © 1 tomparatura finel do oolidificapéo chama.o: Iniervalo de soldificapéo. Portant: Te — T= intervalo de solidificagdo fund -a revista de fundigao ‘também variom: Isotermo Te Liguido ‘Metal Pastoso lsotermo TF Entre a parede do mode, onde a liga j8 esti, solidi ade, e 0 centro, onde ainda nao se iniciou a Solidificaczo, soexiste ume zona pastose.delimiteda por duas isotermas Tre: O metal se solidfice por camadas espesses (fig. 6) : sel ie Bete. a Co Quando 2 tompersture decresce @ nimoro de critaie sélidos aumenta ea lige tem um aspecto ca pastoso 3, No ponto 8° todo o resto do metal liquide solidifice-se & temperatura constante Ts que é a temparatura final do colidificagso 4. O'intervalo de soliificagdo ¢ igual « Tate 5. Quendo se varla a composigdo da liga, também variam: Te, Te © (Te ~ 10. Neste ‘caso @ formayéo ca casca de metal ocorre dos dls modos anteriores, conforme a extenséo do fntervalo d® soliificaczo, Nora: — solidficago por camadas finas solisificagso por camadas espessas 6 bastante esquematica porém ¢ suficlente para tender nosso objetivo. @ determinacdo dos sis temas de massslotes @ can Estes fendmenss 380, ne_realida plexes ¢, no caso de aplicages especifi studados em maior profundidade. muito. mais com 5 deverio ser uw 1.3. Mecanismo de formarto de rechupes: AA figura 8 mostra 2 parte maciga de uma Fig. 8 Depele do vazamonto, forma.se progressivemente ums cascade metal Séido cuje espessura varia por efelto dos angulos. No instante ti a casca sélida é delimitada pela isoterma 1 (ig. 9) No Inetante ta Igoterma Ts mostra « forme de nove camada de metal (fig. 10), lectermes 11 pasa Civetente 71) Glistante T2.) Fig. 9 Fig. 10 Chega_um momento em que a parte tina da pega ter ‘mina sua solidficacdo e a isoterma Th fechase no ponto N, Sobre 0 volume V ce metal ainda liquido que nfo pode set Blimentado por metal procedents de outra parto da poca. No. lnterior “deste. volume Visolado, ‘0 fenémeno de comragao prossegue (fig. 11) depots. da’ solcificacao.com- pleta, @ massa de metal solidficedo ocupa um volume Vs Inferior a V (volume ds mesma massa do metal no estade Niquido.) a | Esta diminulgso de volume pode ter varias consequén- clas: Mecénica, a diminuicao’de volume (¥ — Vi) lava a formacao' do rechupe interno (figura 12) 10 do Angulo As multo forte e o metal sélide quente tom pouce resistéacia mecinicy; & modida que ‘diminui 9 volume. da massa de metal, um vezio tonde 2 formarse no interiot de peca. Portenio, 0 efeito da ressto atmostéries deforma = parte de metal de manor ‘cspessura jé sdlidificads, pois efelto de Sngulo reduz @ volocidade de resfriamento {fig. 13) Em certes condigées particularmente desfavorivels pro- duzem'se os tr6s tipos de rechupes rechupe extemo no Angulo A Fechupe extorne superior C © rechupe interna B. Quese semore miororechapes azompanhem 0 rechupe principal externa ou interne, 1.4, Uillidade dos massalotes © solldificagdo dirigida A controlar 0 caminho do metal liquide dentro da pet fom processo de solidificacto, 6 possivel conseguirse que | 'ikime parte de metal liquide sclidfique fora da pega, name feserva de metal chameda masselote {fig 15) Controlase 0 eaminho do metel liquido na pe a soliificagdo dirigita (Hig. 16). | _Utine ioeme da slice |. same oni dst Rescom | fund «2 revista da fundigo No caso do poquerae de formas simples. Quando a poze tem formas complexas drigida 20 se projetar loc prefer utfiser 0 sistema dn ip. 21. € 0 caso do fer O'danal ‘de istrbuicao € celoulado para conter reservas fundido de grefite lomelor. sufclentes de matal (fig. 17) Canal de cistribvigae reserva do metal ST TE ETE AE) Fic. 1? Quando se trata de poyas maiores projetase 0 ataque no massalote de tal maneita que a reserva de metal soja Feaquecida pelo escoamento de metal © assim, solidfique por ultimo (fig. 18) oft No maioria das Fig. 21 : Tanto para o aga como para o ferro fundido, os restris- dores 2 08 predutos exotérmicos facilitam a obtencao da salidificegéo dirigids 2. Tipos de massalotes ‘Os massalotes mais usados podem ser olassficados da sobretudo nas pagas maciess, sequinte maneira: falém do sistema de canals, quo ocasionsimenie se utiliza para. allmentar as partes finas, deve-se uillier um sistema © masealote direto aberto, chamada também de mon- de alimentaggo ‘constituide por um conjunto de masselotes tente (ig. 22) (ig. 19) @ massalote direto ceyo (fig. 23) © rrassalote lateral aberto fig, 24) © massalote lateral cego (tia. 25) Algumas vezes para se obter a solidificagéo dlrigida, € necessério modificar a forme 42 pops por um ocréscimo de metal (fig. 20). alimentagac interrupga S tes 20 salidificepio drigida, tals como: ve Me No caso das ligas que se solidificam por camadas finas “/ inc eal ch alte es A sistema com ataque no massalote. E o caso do azo. A fund ~ 4 revieia da furdicio 3. Fungao do massalote Pera alimontar © poge de forma eficionte, © massclote dove satisfazer a cince (3) condigaes bésicas: — S2 localiza junto & parte da veca ave soli or dltimo. 1 —Sotitiograpée a parte da pega que dove cor imentada ter quentidade suficlente de metal liquido para compensa, contracdo da pate da peca aue deve Ser alimentads IV — ‘Atuar oom proseio mixima duranto © tempo solidificaggo para vencer resistencias devides samento dos cristais, a viscosidade cres- ste da mistura de liquido com cristals. a0 arit, idade, otc, faciitanco # penotracao do iquide noe rechupes om formagdo dentro Pei V —Ter'peso minimo, com relagao 20 da paca, sem perder a eficicia a fim de reduzir o custo da rca, 3.1, © Massalote Deve Ser Locelizado Junto & Parte a Pere que Soliditica Por Ultimo Para faciltar 2 localizagio des massalotes deve-se ret ponder Bs dues seguintes perguntas: = quais $20 as partes da peca que se soliiticam por timo? — qual 6 2 20na de acto dos massalotes? Para responder @ primeira pergunta, temos dots métodos: = 0 calcul, des médulos parciais, rogra dos ciroulos Insoritos, Para responder a segunda aplica-se: reqre das zonas de acio 8.1.1, Regra dos cfreulos inseritos AA figura 26 mostra uma aplicacdo da regra dos circulos Inseritos: sobre um exemplo muito simples. Comprovamos que és > de © di < di. Portanto a parte A da pore peders alimenta’ a parte B, mas a parte B nfo oderd alimenter & perte Ce" um rechope epereceré reste tltima parte. Para dirioir a solidficacdo desde s extremidede C até 0 messalote MM podemos: © colocar uma plaqueta exotérmica para aquecer a parte 8, mas de tal forma que 2 parte A permaneca solidi ficando depois da 8. © colocar um reefriacor na parte C para que solidifique ‘antes de 8 (mals féeil de realizar na. prétice). © Combinar os dois melos ceso necessario, 3.1.2 Zona de Aeio dos Massalotes Para detorminar « loselizapio dos masealotes devese responder igualmente a. seguinte pergunt — Qual € 2 zena de aggo dos massalotes? De ato, comprovouse experimentalmente que os mas- salotes 20 eficazes apenas até uma certa distincia. qual- ‘quer quo soja seu diamotro. [AS figures 27 9 28 mostram os clas feltas sobre places de ago Congriomerto mire P\S ta Sa resultados de experién Seeeiet a ccrertdade 456 Wales af ras 27 © 26 mostram que © pega fica s apenas na zona de epé0 Go massalote. Os casos {b) das figuras 27 e 28 mestram que fora da zona de acio formamse rechupes axils fund ~@ revista da funaigao © comprimento da zona de apo om cortes casos pert culares $ determined por diagramas. Porém, este problema ‘ainda nao esta completamente resolvido e aigumas vezes 0 ‘comprimento da zona da acdo € determinado arbitraria ou femalrieamer ‘Aplisando 8 rogra de zone do cpio, calcula-s0 © numoro de massalotes necessérios BS 3:2. O massalote deve solldificar apos 2 parte da peca ‘que deve ser alimentada fazer 0 Esta 6 @ cogunda oxigSroia 8 qual dove mascalote, ‘0 meio mals Jogico € naturel para que os masselotes bom dimensionados sclidiiquam por ultimo € procurar en- chélos com 0 metal mais. quente E ébvio que ac vazar-te 0 motal diretamente pelo m: ‘slots, 0 meamo ficara com © motal mala quarto, ao fi 0 vazamenio (ig. 28) 4 Fig. 29 elo contrério, a0 vazar-se pela parte Inferior da cavi dace, em fonte, 6 0 messalote que val receber o metal mals fro (fig. 30). x Fig 30 Gontudo, alguns metais exigem ataques por beixo, particular os mals oxidévels a quente.. Neste caso, para 8 0 massalote com o metal mais quente, recome 08 tipos do a da fig. 32 quo lovam a maus rosultedoe Fig. 31 ‘re ibs ol ocsitavel Porém, sete meio gerd ineuficionte 90, por outro lade, forma do massalote © 0 seu volume néo forem deter hados pera que a velocidade de resiriamento do massalote inferior & velocicade de restrianento da pera. Intervém aqui a nogdo de modulo de resfriamento M dotino pela fmt V = volume da paca 5 = Suporiiciea ‘da poga que contrbuem para © rosfrs: mento. Comprovouse aue a velocidad de resfriamer pega, de uma parte da paca ou de um ‘mento proporcional ao méculo do reefriamento dos maomos. Portanto, para que o massaloie solidfique depois da eva, devemos veriticar a relacao: v v do masssate > ——— da pega 3 ie E, om parte, sobre esta relacdo que ¢ baseado o calculo dos maczalotes Uma vas que 0 masssote bom dimensions ast helo de metal 0 meis quente possivel, procurese no deixer perder, por condurso e raclaréo, 0 celor acumulado, Quando 45 perias de calor s40 grandes, deve-se utlizar meics para Feaquecer o metal do massalote. oe o cout eet «Sia pe price ve mal pare wee ee ‘As perdas de calor por condugéo aumentem: através do contato com 2 pareds do aan 1@ com extensio de superficie de contato entre o metal Iiguide oo material do molds (© quand> 6 muito olevade a condutbilidade térmica do material do molde em contato com © metel do mas- Selote. 2) Redueo da suportile de contato entre o metal Ii quldo ¢ o material de molde, 1.Caso: Massalates cegos Sio completamente rodeados por arsia. Para um mae: salote de volume Vn determinado, as perdas de calor 580 tminimas quando a superficie Sm em contato com a areia ¢ fambamn minima (ig. 9). Erte rosultado ¢ conzeguids com © massalate de forme érica (fig. 9) sk Pordm este tipo do massslote 6 do siturs insuficlente fe multes. vores 0 rechupe chega a penetrar ne pega. Por 55a raiéo preferese o massalote de forma cilindrico-es! rica da fig. 33. 2° Caso: Massalotes abertos po ra Hm do massalote, porem: ese pensar em diminu @ © nom sempre & possivel usar eaixa mas batea (fig. 95). 8e 6 possivel © Para conservar © mesmo volume Vn de metal de vase aumerter 0 dlametro Dn co massalote e por 10 Sm do pordes por radiepéo (fig. 6). Também: © A cltura Hn’ pode tornarse insuficiente © o rechupe enetrar na. pega. Concluindo, no ¢ muito fil redunir a superficie de contate ontto e aroia oo masealote, pole a forma e %8 dimensoes do mesmo dependen de mulias corsideragoes importantes. 16 b — Reduedo da condutibilidade do material do molde A solucao 6 colocar a0 redor do massalote uma camisa constituids por material de condutibilidade menor que a da sreia do malde (fg. 27). 2.37 Para facilitar a compsrarao entre os virios materials. utlizeise 0 cosfciente de difusividede d. 1. Aeia sillcozrgtlosa sinética e verde SocageM HOFMAN oa eae oo rela silicosa + 3% de siliceto de S6dio AAreia silicoss + 8% de. cimento Gesse + 10% de amianto Por exemplo, com mode em areia silico-arciiosa_sin- ‘ética a verde podem ser utilizadas camisas de comoosicio 4. ‘Com molde processo CO» podem ser utlizedos materials de compesi¢io 1 ou 4. ‘Abs 0 estudo dos melos para reduzir as perdas de calor por condueao, vamos ver como avitar as perdas de talor por radiacso, 9.2.1.2, Perdes de calor por radiago (Os massalotes ceaos nao sofrem perdas por radiacio, pols nao tém superficie livre na. parte superior. ‘Nos massalotes aberios ac perdas por radiagéo cuman- tam coma superficie Sn da parte superior ao ar livre {fi 38). Nao ¢ facil modificar Sm pols depende de forma ¢ do volume do. massalote, determinados por outras considera: ees mals importantes. Partanto, a solugao 6 cpbrit & supe ficie Sx com material isolants em pé, evitando assim a perda do calor por meio da raciacdo' direta. Geralmente Utiiza-se cervéo vegetal ou areia sece. Davese culdar para go logar areia Umida de moldacdo, pois, a gua nela con: {ida adsorverd calor do marsaloto para se evaporer. Fig. 38 3.2.2. Reaquecimento do metal do massalote Existem virios métodos pera reaquecerse © metal do mascalote: '@) Yazar metal quente no massalote aberto & medida ‘que 0 nivel daixa, Para faclitar a acdo co metal quente Uiliza-se 4 operacio que se chama bombesmento (fig. 32) fund -a reviste da fundicéo Metal quart Vorete / © papel do bombeaments 6 evitar a formegio da casos ‘sélida na superficlelivre do massalote © moxer 0 metal ‘cage, 0 método da fig. 4 pode ser usedo para moldos de grande ‘tamanho. O metal quente @ varado. pelo. fun Imedlatamente 2pés’o termino do. enchimento do molde ‘metal fri recolhido ra bacia. A realizacio deste sistems @ feeiltada pola utilizagso de isopor ‘Quando ‘0 moido ¢ moldado horizontalmente © enchido verticalmerte em prensa (fig. 41), € fécll reaquecer 0 mas- Selote. Dave-se culcar er ecrasied wu ¢] Nb caso da metal com baixa temperatura de solid: ficagdo, solecer sobr> 0 malde,, par ima do maceaiote, uma placa do azo ou ferro fundide aquecido até 0 rubro, Por raclaczo, este ‘material transmit calor ao metal do massalote fig. 42). fund «« revista da fundicao 4d) Utilzar queimadores a gis ou de magaricos oxtace- tilenlcos. Tambem utlizam-se pequencs arcos eletricos, ape- nas pare pecas simples de aco que levam um ou’ dois maseslotes voumoaos. & a caso de copos da martelasilio, de esivas ov ollindros_ do leminador cujoo massslotee. ro quesides, por esse metodo, no chegem a pesar mals de 0% do’ peso da pepe. Recomende-se controlar a solldf cagao prooressiva por sondegem com uma vareta de. aco. @) Utilizar_produtos exotérmicos em forma de. camisa sdor calor a parede lateral do massalote, ou de. pS ue reaguece © superiicie superior além deine pedir as perdas por radiaréo sendo que artificlos séo, que ‘Sempre, empregedos simultaneamente ifig. 43). Deve-se cur der para que a casca formada pelo p6 exotérmico ndo se ferna impermeavel. pois assim strapalhari 0 efeito da pros: 20 etmosiérica sobre © metal ainda liquide no Interior do massalote, 2.3, O messslate deve conter metal guide A quantidade de metal contida no massalote deve ser suflclente para compensa’ a diminuicgo do volume da peea. que 6 causada pela contracéo do metal quando em solidi. fieagso. ‘outrs importante rogre do método de eéleulo dos massalotes que se Vaduz pela relagdo: Volume do rechupe em Volume do messelore > eae eae Contudo, nao. basta dispor da quantidade suficiente de metal liquide no massaiote, se or projeto errado do. mas. salote e mals particularmente da seca do ligeoso, 0 metal Ba pucer chegar até 0 lugar de formaco do rechipe (ge, we 45) 7 9:4, © Masselote deve stuer oom preteso mixima durente 0 tempo de solidificapio © metal que escorre do massalote para encher 0 re cchupe om formacio na paca deve vencer as resistencias ‘posts: © elas pentas de carga que sofre 0 metel liquide obr ‘Gedo & secuir um camiaho tortuoso entre 0s cristals os cristae ‘© pele viscosidade. do. metal pastoso que val aumerr ando com o restriamento. © pelos efeitos da cepllaidade, eto. © metal liquids do massalote ‘deve dispor de uma forga de’ penetregio que resulta da pressao.metalostatica combinada ou ngo com pressive de outtas origens tals como: preseso atmostirica — 8 pressao de gases a pressao centrifuga 2.4.4, Presse metalostitien No caso dos masselotes, a pressio metalostitica re ‘sulta ca ciferonge de nivel entre'a superficie superior do metal contide no masselote ¢ 0 ponto ca peca onde se pode Former 0 rechipe (lig. 48). Para © forte fundido « procoto ¢ maie ov manos igual 2 73 g/cm por cm de desntvel Para as liges de aluminio apenas 2.6 g/cm’, por cm de desnivel, ‘A piessio metalostética qua se exerce sobre a supe! fiole euperier § de Tarugo em forre funéiéo éa figura 47 6 igual 73 x 12 = 878 g/em Portanto, 0 efeito da gravidide @ pequeno, Pars aumen- ‘tor @ presaio metalostétios deverse ia aumontar o altura do Tmassalote, porem a mesme esté determinada por outras Implieagoes. Alig, aumentar a altura do massalote results em sumer. tor a proporgio de rotornos, sem compansacio natével do Ccrescimento da pressic metalostatica (ig. 48). 18 etal al Figus 3.4.2. Pressio Atmosférica Eisito de prossio A precsio etmostérica 6 igual a 1.003 g/em*. Exprocoe fom altura de metal a presedo almmosférica corresponde a: mercirio 750m Tigas de cobre 130. em a0 140 em ferro furdido 150 em liges de aiuminio ars liges de macnésio oem Comprovese que 0 efsito do presso stmosiérica & muito mater do que 0 da pressdo motalostética, sobretedo no caso de pegas de pequena altura ‘Tomando como exemplo o massalote direto cego, vamos estudar # ° absolute que. sofre 0 metal Tiguido (eo) & medida quo a pora e © massslote colicficam (ig. 49) Desta maneira, vase compreender mais facilment gape mporiante de presséo atmasériea’ na allmentageo las pocas, — instante te Depcis do vazemento o metal fica liquido durante um 20 tempo € pouco a pouco forme-se uma casca de metal We poga. © maszalote, que. por caleulo deve Velocidade do resfrlamento inferior eo. da pore, elnda no Iniciou a solldficagao. ‘A oressio atmosiérica se ido onda nio se formou eaxca sélide 30 absclute 6 igual No ponto N14) + 1 — 158m No ponto Po : 180 + 15 + 10 = 1650m ig jane und -¢ revista da jundieao Uma casca de metal se formou 20 redor da pera © do massalote encarrando completamente o metal ainda liquide. Com a contragao, © superticie livre do metal liquide. balxs progressivemente e por cima forme-cc um vario onde nao Se exerce mals a preseao atmos{erica, Portanto, s¢_ perma: niece 0 efelto da pressdo metalostatice: No ponte Ms + 0 om = No ponte N teem No ponte: 1s + 6 = isan Portanto, no instante t (entre to e ti) em gue se fechou a cascade metal, supriminds assim 0. efeito da pressao ftmosféries, 9 presedo no ponto P da fronto de solldificagao (enire Pe @ P) calu bruscamence de 160 cm a aproximade mente 23em, Compreende-se que, provaveimente, a partir deste_momento, se inicio a ‘ormargo de microrechupes (fig. 50) Meiche otmesfirics Fig, 51 Portamio, e mache deve ser permedvel ao ar sem deixar (0 metal liguido entrar nos ‘canais que existem entre os aries de area. ‘Alam disso, quando o metal liquide enche © massalote, ‘2 pequena maces de aroia Jo macho completamente rodoeds Belo metal liquide repidanente. sobreequecide. 0. macho la um ponio quente no massalote, reserva de calor que reduz 2 soliificagao do metal e, portanto, ¢ neste lugar que Se inioia a formacan do reckupe no massalote Pode voorrer, durante © epchimento do molde, que o macho almosferice quebre. Noste caso, 0 efelto da presséo Simosterca: sero premaiuramenss.siprmié, fortes Techupe na pera, sobretudo quando existe um desnivel me- telostition como na papa da fig. 82 fa paca que alimenta v0 ry ° 160 het Mache Quebrade » 7 YI "% Ne IN o. ee ate te A frente de sclidiicagao prosseque seu caminho nas mesmas condicoes, com a pressao metalestatioa decras- endo i medida que aumenta a quantidade do metal eélido he interior do sistema, Quando porte Ps junta-se com o ponto N termina a solidficagao da peca. Neste momento, @ pressao no pont NiP 8 igual a 11 om, [No caso dos massalotes sbertos o fenémeno ard and logo #6 nfo forem tomadas providéncias para ovitar quo na arte ‘superior dos mesmos se forme prematuramente ume Gesca de metal impermeavel & presedo atmostsrica. Os ‘meios para impedir a formarSo da casca de metal sfo os ue so. utlizam também pars avitar ae perdae de calor por Fadlagde ou pare reequocer © metal do masselote. © 6 tsolante © 16 exotérmico feagriecimanto por metal quente, por arco au por qualmador © Lombeamento No caso des massalotes cogos utilizase um macho tmosférico (fig. 51), cujo papel introduzir a. precede stmosférica na cavidade A om formagéo. fund ~« revista da judge Teoricamente, um massalote atmosferico pode. alimen- tar uma peca mais alta (fig. 53). A altura maxima H corre ponde & ah ecuilibra a pressio atmostér » Praticamente a altura H @ bem menor, pots flea Hmitada: a) pela cificuldade crescente do metal pera passer através Ula sep%0 da ligagso C quando 2 tempersture.belxa by pelo compriments de zone de agio do mascalot. ©}. pela possiblidade que @ comunicacio entre 2 cavidede A fa atmosfera através do macho atmosferica se feche Dpromaturemente, debxndo operar apenas a pressao me- {alostities. Neste caso 6 a pope quo climante 9 masealote para tratar de suprimit 0 desnivel (principio dos vaso». co- ‘municantes) pola possiblidade que « secio ée ligacie © solidfique remsturemente, Impedinca que a pressio metalostatica Be ‘colune de. metal liquide da poga fique equllibrada pela presséo etmostérica, 3.4.3. Sistemas desequilibrados 0 fendmono qua co produz entre pera © messaiote ‘atmostérico pode também "manifester-se entre dues partes ‘ca mesma pera, € o casa da peca da fig, 54 ne qual o macho M faz o papal de macho atmosterico, portanto o metal liquico a parte maciga A serve para alimenia’ 8 outra parte ma: ‘iga B. Ad final da soldificagéo, » parte B podora cor sa a parie A teré um rechupe importante, epesar de quo o modulo de resfriemento de 8 seje superior 20 ce A (modulo ‘hao cortigido por um coeticientel Outro exemple: Ae diss bolachas B: © By da pora da fig, 65 G0 slimontedss por dois masealotes corrotamento calculads. ataque esta localizado ng parte inferior A da bolecha Bs. Durante 0 vazamento, grande cuantidade de metal passa pola parte ‘ina C que so toma ecbrenquacida. Ne término 160 vazamento, quando comege a ooldifieapdo, © motal ma ‘Querte enconirase na parte AC de pega e 0 mals frio nies Massalotes Mi © sobretuco Ni Se no 280 tomadee providénsiae para roequecer 0 me- tal do massalote Ms, depois de um corto tempo. forme-se Uma easea de metal na superiicie (fig. 56) 20. peso que a superficie livre do metal liquide do massalote Ms rer Mranece em cantato com a atmasfere Fig. 56 Portanto, © metal liquide do massalote Mi empurrado pela pressso atmosferice val alimentar no somente bo- cha Bo ¢ masealote Mi. Ao final. ca’ soleficag0, caso nao tenis fechado premature: mente 0 canal G ou caso nao se tenha formado uma casca ‘de metal aa superficie livre do massalote Mz a bolacha B1 poderla ser'si ea bolacha B: apresenter um rechupe voli- ‘mooe, fors de proporeic com e tamarho da moema, Neste ‘caso deve-se considerer o seguinte sistema = Parte de peca Bi + Massalote M: ote — Parts de peca Bs + Massalote Ne de ligaséo = Parte fina C. Esses dois exemplos mostram que em alguns. casos produzse um desequilibrio no sistema de alimentecio cula fGrigem eaplicase pelo efeito de pressio almosférice As fsolueBae dover sor adaptacas a cada cee particular, como os seguintes.exemplos: A figura 37 mostra que 0 colocar um restriador entre ‘as duns bolachas & @ 8: 9 canal de comunicacao C resfria f sclidfien primeira, dividinda assim a pega em dols sis- tomes importantes. | LZ? Bs Me Bet My SS Gp Fig.97 Além dicso, para impodir a formacéo de cascss na parte ‘superior dos. messaloies e censervar por mals tempo 0 fetta da pressao aimosferica sobre 0. metal Iiquldo dos rnassalotes, recomendese colocar 96 exotérmico logo 206s © vazamento, ‘A figure $8 mostra que ac colocar dois ataques, Ai © As © canal C no & mais sebreaquecido. Portanto, & provével que a parte fina C ve soliificar primelro, debkando assim dois sistemas independentes como no caso anterior. fund ~a revista da funicdo == Contudo, pela localizaeio dos ataques oe pontos mais quentee a0 final do varemente acharnse em G: e Gk. Por Tanto, no caso em que cascas de motal formem-se premé- Turamente na superticie dos massalotes, somente a prescao metalostética atuando pode ser insufciente para impedir 2 Formaeio de porosidades eeponjosse nos pontee Ore. Por sess rordo 6 proferivel © solugéo a fig. 58, com uum massalote laterel emosferico allmentando cada bolecha, ‘As aletas cortadas na tela aor debaxo da parte fina, C aumentam a velocidade de solidfieacdo neste ronto.a fim de que os dois sistemas (B+ Ni) ¢ (B+ Ne) fiquam ‘male repidamonto.indopendontos, ‘Com os aiaguos desembocaiida nos massalotes, 180 se teme mais @ formacéo dos pontos quentes om Q: ® Ona eta, pols cs mesmes sé0deslocados para o fundo dos mmasselotes em Or 2 Os A fig. GU mostra outva solueao para a mesma oeca. « fim de poupar um massslote e rediiir. por consequarcia. ‘0 peso do sistems de candle Fund ~a revs de fundicio ‘A figura 61 mostra uma biala que, depois do vazamanto pelo aiaque A no massaloto lateral ctmosiérico Ms, fica Partido pels parte fina em dais sistemas Independentes: 12 sistema: Bolache i + Massslote stmostérico Ma 2° sistema: Bolacha Bs 4+ Massalote exotérmico. Me Coloca'se uma camise exotérmica sobre o massalete Ms porque € neste ponto que o metal ¢ mais frlo depots de terminar 0 vazemento, Cota eoteteo 3.5, O massalote dove ter o peso minime relativamente a0 da pera A proporsdo de retorncs 6 caloulada pele relacéo: Peso do sistema de massalotes = —— ir peso da paca Ouento mais baixo for © valor do Ru, molher soré o rendimento, Comprovase que os pos de massalotes de melhor rendimento 830 08 seguintes: — masslate direto eborto com pé isclante ou exotér. mico fig. 62) = inassalote lateral aberto com po Isclamte ou exoter: mice (figura 63) — massalote direto cego com macho atmosté ura 64) — maasalote lateral cego com macho atmestérico (fl gura 63) PS. exch to {A “torenga entre 00 msssslotes Sogou 8 on abertos 6 tue, w)ehtay dos" prriekee, 6: depambnte: da atire ‘ds ‘thea’ enquanto 2 akure do segundo pode varir mult com Sialurada coca. gored 0 voune e 9 andmete Pot lane ‘Gutro tipo do grande rondimento é ¢ masoslote abort. direto ou lateral com camiae exotic. (ig. OF 7). Pe intervem fatores com releqao #0. prego oe Coste ara. a viento global dos massalates oxo. Sérmicds, pole 0s custos dot produtesexotermicos. > faincngio Je comians 280 bastante clovedos Gontudo, @ escols entre os varios tipos de massalotes nfo é apenas um problems de melhor rendimento. Deve-se Considerar outros feteree come: @ 2 forma da peca ¢ @ localizagao do massalcte © 6 tipo de meial © 2 forma 0 28 dimenséoe das cebas Dovese ressaltar também a vantagem dos massalotes laterals para alimentar varias pecas com um so massalcte (fig. 68 Sabemos que 0 volume de massalote depende: © do modulo de resfriamento da pers, pols 0 massalote eve resfrier por ultimo © do volume da peca, pols a quantidade de metal con: tido no massalote deve ser sullelente para ‘allmentar # contragto €a pega Portanto, no caso de vias pecas identices de, mesmo te aumentar igsramente volume de imentir'® contragio. db tocar 9% pogae ros = [7 jv2=]— contra pose P2 Vi-}—contosao pes *? kv E bom evidente que neste caso 0 rendimento avmenta bestante. Polo contrério, deve-se culder para nio sumentar exage- radamente 0 numero de massalotes numa peca, pois. no Se pode reduzir o volume de cada um abalxo do médulo Coleulado (fig. 70), Trata-ee do aproveitar ae miximo a regra ds tone de opbo, wf ~ cman pera n vee)" Fovdere, C30) 2 SGRCUE" Jon Je, & MALOT. A. Realtones pices de bates gliosis ve beets" an una sf ete caorgtenapliauses hah {ube on ull (tangs calloae saTane aunins eas) Fone, 25 ae, ioner'revuraues Sur ies aselotes_beroes_ Sipe “Ses ates Sogn Mcgee aaa Scare ag a eer art fund 2 revista da fundiedo

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