1. Preliminares
2. Tipos de medidas
Segundo Spurr (1952), três fatores governam a escolha das medidas a serem
realizadas nas árvores: a facilidade e a velocidade que as medidas podem ser
realizadas; a exatidão com que podem ser feitas e a correlação entre as medidas
e as características às quais se desejam uma estimativa.
De acordo com Silva e Paula Neto (1979), as medidas podem ser classificadas
como diretas e indiretas. Quando são realizadas medidas diretas, faz-se, na
realidade, uma determinação, enquanto as indiretas se referem
à estimação (medição aproximada).
Como medidas diretas, têm-se os diâmetros e as circunferências dos fustes e
dos galhos das árvores, os comprimentos das toras, a espessura da casca e as
alturas das árvores abatidas, entre outras. Como medidas indiretas, citam
aquelas que estão fora do alcance direto do homem, sendo necessária, muitas
vezes, a utilização de métodos óticos. Como exemplo dessas medidas, podem-
se citar a altura e o volume das árvores em pé.
3. Unidades de medida
4. Erros de medição
Em geral, toda grandeza física tem um valor verdadeiro, que é o valor exato da
grandeza. Consequentemente, o erro de uma medição é a diferença entre o valor
da medida e o valor exato da grandeza em questão. Quanto maior a incerteza
sobre o valor da medida, maior o erro de medida.
Para realizar a medida de uma grandeza física qualquer de forma correta, deve-
se:
Sejam as duas réguas apresentadas na Figura 1.1, na qual se pode verificar que
medidas realizadas com a régua B são mais precisas que pela régua A, dada a
incerteza que a escala desta última proporciona. No entanto, embora as medidas
realizadas com a régua B possam ser precisas, estas podem não ser exatas se
a régua for graduada de forma incorreta, ou seja, apresenta um erro sistemático.
6. Algarismos significativos
O número de dígitos com que deve ser escrito o número associado ao valor de
uma medida depende da precisão do instrumento. Na Figura 1.1, têm-se duas
réguas com mesmo Fundo de Escala – o valor máximo que o instrumento pode
fornecer – igual a 10 cm, porém com precisões diferentes. Na régua A, a menor
divisão é 1 cm e na régua B, 0,1 cm. Realizando a medida com a régua A,
conclui-se que o comprimento (L) da barra sobre a régua está entre 5 e 6 cm.
Executando-a com a régua B, esse valor estará entre 5,3 e 5,4 cm. Esses
resultados podem ser para a régua A, L = 5, ? cm e para a régua B, L = 5,3 ? cm.
Percebe-se que a fração do valor de L que se pode estimar (aqui representada
pelo dígito ?) depende da escala do instrumento que se utiliza.
7. Critérios de arredondamento
Exemplos de arredondamentos:
8. Símbolos
Em 1959, a International Union of Forestry Research (IUFRO) publicou uma
recomendação para a padronização de símbolos na mensuração florestal. No
Brasil, muitas escolas de floresta utilizam a recomendação da IUFRO. No
entanto, a regionalização e até mesmo aspectos culturais criaram uma
simbologia própria sem, contudo, mudar os aspectos teóricos e práticos
relacionados às medidas.
C = circunferência qualquer.
d = diâmetro qualquer.
Ec = espessura de casca.
h ou H = altura qualquer.
Ht = altura total.
Hc = altura comercial.
Hf = altura do fuste.
N ou n = número de árvores.
AB = área basal por hectare.
AS = área seccional.
V = volume.
a, b e q = ângulos.
fe = fator de empilhamento.
f = fator de forma.
Q = quociente de forma.
Capitulo 2
Embora seja possível medir vários diâmetros ao longo do fuste de uma árvore,
e até mesmo de galhos, a medida mais usual refere-se ao diâmetro com casca
à altura do peito, denominado DAP.
Há quatro razões para que o diâmetro à altura do peito (DAP) seja de particular
importância:
Uma árvore com DAP igual a 20,0 cm possui área seccional igual a:
Cabe destacar que as expressões anteriores podem ser utilizadas para obter a
área seccional (AS) referente a um diâmetro qualquer (d), sendo redefinidas por:
Observação: A área seccional deve ser expressa pelo menos com quatro casas
decimais.
A preferência da altura do peito como uma referência de altura tem duas razões:
O termo “altura do peito” sozinho não é suficiente para definir a altura medida.
Baseando-se no Sistema Internacional de Unidades – SI, no Brasil, o DAP é
medido à altura de 1,30 m sobre o nível do solo. Nos Estados Unidos, o DAP é
medido a 1,37 m; na Inglaterra e em outros países europeus, a 1,29 m; e no
Japão, a 1,25 m. Essas diferentes alturas de medição do DAP implicam
impedimento na comparação de valores de área basal em nível internacional.
A Figura 2.2 ilustra o erro por falta de paralelismo dos braços da suta, o qual é
dado aproximadamente por:
A fita diamétrica (Figura 2.5) é o instrumento que permite obter tanto o diâmetro
quanto a circunferência do fuste e de galhos.
Normalmente, as fitas são feitas de materiais resistentes, de tal forma que não
sofram variações no seu comprimento devido a variações climáticas e nem
desgaste devido ao contato com a casca das árvores. Elas possuem duas
escalas, uma para obter a circunferência e outra para obter o diâmetro. Uma
unidade de circunferência (C) equivale a 3,1416 (p) unidades de diâmetro (d).
Assim sendo e assumindo essa relação de circularidade, tem-se a seguinte
expressão de conversão da circunferência em diâmetro:
Observação: Se o resultado desta operação matemática for expresso em
metros, deixar quatro casas decimais; se em centímetros, duas casas decimais.
Se uma árvore possui CAP igual a 50,0cm, o seu DAP será igual a:
Os erros de medição com a fita diamétrica são semelhantes aos erros com a
suta, conforme mostrado nos tópicos subsequentes.
A fita diamétrica descreve, nos dois casos, uma elipse, cujo perímetro é maior
do que o de um círculo (circunferência), tomado na posição correta. Assumindo
que a seção do fuste seja circular, ao dividir o perímetro da elipse por p obtém-
se um diâmetro maior que o diâmetro correto, o que acarreta um efeito positivo
sobre o cálculo da área seccional do fuste da árvore, ou seja, resulta em áreas
seccionais maiores do que as verdadeiras.
2) Não observância da altura de medição. Os erros cometidos com a fita, neste
caso, são semelhantes aos com a suta.
O desvio da seção do fuste da forma circular pode ser caracterizado pelo déficit
de convexidade e pelo déficit isoperimétrico (igual perímetro). A Figura 2.7 ilustra
os referidos termos:
Figura 2.7 - Formas das seções do tronco. (Fonte: LOETSCH et al., 1973)
4. A casca
A casca é definida como parte do corpo da árvore que fica junto ao câmbio. Ao
amostrar a casca, muitas vezes o câmbio se solta e adere sob ela. Do ponto de
vista da mensuração, ele é considerado parte integrante da casca.
Muitas espécies possuem casca macia, podendo ser penetradas facilmente com
diferentes instrumentos. Outras, porém, são extremamente duras, de forma que
a sua espessura deverá ser obtida, retirando-se um pedaço dela com o auxílio
de instrumento cortante.
6. Distribuição diamétrica
A média aritmética dos DAPs ( ) pode ser calculada de duas formas diferentes:
utilizando os dados individuais dos diâmetros ou os de uma tabela de freqüência,
de acordo com as seguintes expressões:
em que:
DAPi = diâmetro a 1,30 m do solo da i-ésima árvore;
Assim, de acordo com a expressão anterior, o diâmetro médio (q) pode ser obtido
de outra maneira:
Desta forma, pode-se demonstrar que o que define a área seccional média é
diâmetro quadrático (q) e não a média aritmética dos diâmetros.
A área basal de um conjunto de árvores pode ser encontrada pelo somatório das
áreas seccionais, calculadas utilizando-se os DAPs dessas árvores. No entanto,
a área basal pode ser obtida usando-se o diâmetro equivalente a essa área
basal, o qual é dado pela seguinte expressão:
Resultados:
1)
2.1)
2.2)
2.3)
2.4)
1º)
2º)
2.5)
Capitulo 3
ALTURA
1. Definição de altura
a) Altura total: é a distância entre o solo e o final da copa da árvore. A altura total
é utilizada para estimar o volume do fuste, em equações de volume, bem como
para determinar a qualidade do local.
2. Estimação de alturas
a) Princípio geométrico
em que:
Dessa forma, tem-se a seguinte relação, por semelhança de triângulos:
b) Princípio trigonométrico
ou que:
* Caso (B)
* Caso (C)
a) Porcentagem
b) Leitura direta
Regra geral:
Embora seja possível efetuar a correção da altura para hipsômetros com escala
de leitura direta em metros, em virtude da declividade do terreno, o operador
pode se posicionar no campo a uma distância tal que forneça as leituras corretas.
Essa distância é dada pela seguinte expressão:
em que: Dcampo = distância medida no campo, em metros; = ângulo de
inclinação do terreno; e L = distância em um plano horizontal.
Exemplo:
Para ilustrar essa situação, se a declividade do terreno for igual a 25%, isso
corresponde a um ângulo de inclinação de quantos graus?
O erro total cometido ao se estimar a altura de uma árvore pode ser devido aos
seguintes componentes:
Nem sempre é possível separar esses componentes, uma vez que suas causas
estão freqüentemente ligadas. Geralmente, a dificuldade de visualização e
definição do final da copa das árvores causa as maiores diferenças entre as
estimativas obtidas pelo hipsômetro e as reais.
5. Exemplos
*Árvore 1:
*Árvore 2:
*Árvore 3:
*Árvore 4:
*Árvore 5:
L = 20.Cos14,03º = 19,40m
A relação entre as alturas das árvores e seus DAPs define a chamada relação
hipsométrica, cuja curva característica pode ser visualizada na Figura 3.7.
Figura 3.7 - Comportamento gráfico das alturas das árvores em relação aos
seus DAPs.
VOLUMETRIA
1. Preliminares
Antes de iniciar as considerações sobre a obtenção dos volumes dos fustes das
árvores, há a necessidade de tecer alguns comentários e considerações sobre
as formas que os fustes podem assumir, uma vez que os dois assuntos estão
intimamente correlacionados.
Seria muito desejável que os fustes das árvores possuíssem forma cilíndrica,
pois o seu volume poderia ser obtido por:
Entre os principais fatores que afetam a forma do fuste das árvores, fazendo com
que se assemelhem aos sólidos descritos anteriormente, tem-se:
* Idade: a conicidade do fuste das árvores tende a ser menor em árvores mais
velhas.
Haja vista que o fuste de uma árvore não é um cilindro perfeito, possuindo
diferentes formas, existem alguns procedimentos para a determinação do seu
volume. Cabe mencionar que alguns dos procedimentos descritos a seguir
também podem ser utilizados para a determinação do volume de outras partes
das árvores como galhos e raízes.
a) Princípio do xilômetro
O xilômetro (Figura 4.2) é um recipiente com água, no qual as toras de madeira
são colocadas e o volume de água deslocado, igual ao volume das toras, é
medido com uma régua graduada.
b) Cubagem rigorosa
A partir do estudo da forma das árvores, algumas expressões matemáticas foram
desenvolvidas para a determinação do volume com ou sem casca do fuste das
árvores, entre elas (HUSCH et al., 2003):
1) Huber
em que: V = volume com ou sem casca da seção, em m3; AS1/2 = área seccional
com ou sem casca, obtida na metade do comprimento da seção, em m 2; e L =
comprimento da seção, em m.
2) Smalian
em que: AS1 e AS2 = áreas seccionais com ou sem casca, obtidas nas
extremidades da seção, em m2.
3) Newton
Exemplo:
* Smalian
- Seção 1
- Seção 2
*Huber
- Seção 1
- Seção 2
Volume com casca da tora = 0,1540 + 0,1083
= 0,2625 m3
*Newton
- Seção 1
- Seção 2
Observação: Os volumes das árvores devem ser expressos com pelo menos
quatro casas decimais.
Exemplo:
O volume real do fuste de uma árvore pode ser considerado uma porcentagem
do volume de um cilindro, definido pelo DAP e pela altura total ou comercial das
árvores (Ht ou Hc). A figura a seguir exemplifica essa relação.
Essa relação entre os volumes define o chamado fator de forma (f), expresso
por:
De acordo com a expressão anterior, o volume de uma árvore (real), com ou sem
casca, pode ser estimado multiplicando-se o volume do cilindro, definido
pelo DAP e pela altura da árvore, por um fator de forma médio ( ) com ou sem
casca, apropriado para a espécie.
Observações importantes:
* Normalmente se utiliza a altura total das árvores (Ht) para a geração de fatores
de forma por facilidade de medição, exceto em matas nativas, onde a altura
comercial (Hc) é mais fácil de obter.
Exemplo:
Considerando um fator de forma médio com casca igual a 0,47, o volume com
casca de uma árvore com 50 cm de DAP e 30 m é:
Embora o teste “F” possa indicar que a regressão existe, ele não garante que
todas as variáveis são estatisticamente significativas a um dado nível de
probabilidade. Nesse caso, há a necessidade de se efetuar o teste “t” (Student)
para os parâmetros separadamente, através da seguinte estatística:
Ho:. βi = 0
Ha:. βi ≠ 0
Medidas de precisão:
Uma vez procedido o teste “F” e o teste “t” para os parâmetros e feitas as devidas
análises, deve-se proceder também ao cálculo das medidas de precisão da
equação ajustada:
Figura 4.3 - Distribuição desejável dos resíduos em função do DAP das árvores.
Outras alternativas para estimar o volume do fuste das árvores são os modelos
de taper – os quais descrevem o afilamento natural do fuste da árvore – e
os modelos de múltiplos volumes, que permitem a estimação de volumes de
partes do fuste das árvores para diversos usos.
em que: d = diâmetro com casca ou sem casca em uma altura qualquer (h), em
cm; DAP = diâmetro com casca medido a 1,30 m do solo, em cm; h = altura em
que ocorre determinado diâmetro d, em metros; Ht = altura total, em
m; ß0, ß1 e ß2 = parâmetros do modelo; e = erro aleatório.
1) Modelo de Ormerod:
2) Modelo de Biging:
3) Modelo de Garay:
Para obter o volume de determinada parte do fuste ou até mesmo o volume total
do fuste, há a necessidade de integrar as funções de taper entre os limites de
altura que se deseja, ou seja:
a) Para uma árvore com altura total (Ht) igual a 27,0 m e DAP igual a 25,0 cm,
qual o diâmetro com casca do fuste (d) a 19,0 m de altura (h)?
b) Para uma árvore com altura total (Ht) igual a 27,0 m e DAP igual a 25,0 cm, a
que altura (h) ocorre um diâmetro (d) igual a 6,0 cm?
Este tipo de modelo foi desenvolvido mais recentemente. Entre eles, destaca-se
o modelo desenvolvido por Leite et al. (1995), cuja forma funcional é:
EXEMPLO:
6. Exercício
em que:
Como “F” calculado > “F” tabelado (916,54 > 4,26), então rejeita-se Ho, ou seja,
pelo menos um dos parâmetros é estatisticamente diferente de zero.
Conclusão: / “t” / calculado > “t” tabelado => rejeita-se Ho, ou seja, β0, é
dieferente de zero, pelo teste "t", a 5% de significância.
Conclusão: / “t” / calculado > “t” tabelado => rejeita-se Ho, ou seja, β2, é
dieferente de zero, pelo teste "t", a 5% de significância.
MEDIDAS DE PRECISÃO:
Exemplo:
O volume com casca de uma árvore com DAP igual a 30,0cm e altura total (Ht)
igual a 27,0m, com a equação ajustada anteriormente, será:
LnVc/c =-0,25337809
Vc/c = exp(-0,25337809)=0,7762m3
Capitulo 5
1. Volume estéreo
O volume de madeira de uma pilha, obtido por meio da multiplicação das suas
dimensões, define o chamado volume estéreo.
2. Fator de empilhamento
O fator de empilhamento (fe) é um fator para a conversão do volume estéreo
em volume sólido, obtido através das seguintes expressões:
O volume sólido pode ser o volume com casca ou sem casca, obtido através do
procedimento da cubagem rigorosa, fornecendo, assim, o fator de empilhamento
com ou sem casca, respectivamente.
ou
3. Exercício
Resposta:
a)
BIOMASSA E CARBONO
1. Definição de biomassa
Segundo Odum (1986), biomassa pode ser definida como a massa orgânica
produzida por unidade de área, podendo ser expressa em peso de matéria seca,
peso de matéria úmida e peso de carbono. Sua medição é um instrumento útil
na avaliação de ecossistemas, em virtude da aplicação na análise da
produtividade, conversão de energia, ciclagem de nutrientes e absorção e
armazenagem de energia solar, entre outros (CAMPOS, 1991; CARBONERA
PEREIRA et al., 1997).
1. Abater a árvore e pesar todo o conjunto de folhas para obter o peso total
úmido no campo – PU(c).
A biomassa da madeira e da casca dos fustes das árvores-amostra, por sua vez,
pode ser obtida pela seguinte expressão (VITAL et al., 1985; FINKE HERRERA,
1989; SOUZA, 1989):
Trabalhando com Quercus ilex, Canadell et al. (1988) perceberam que o DAP da
árvore era uma variável muito forte na predição da biomassa da parte aérea da
planta, mas melhores estimativas foram obtidas quando se incluíram a variável
altura da copa e a projeção do seu diâmetro nos modelos logarítmicos.
PRINCÍPIO DE BITTERLICH
1. O princípio de Bitterlich
Supondo que o fator de área basal (K) utilizado foi igual a 1, a área basal por
hectare naquele ponto de amostragem será:
B/ha = n . K
B/ha = 3 . 1 = 3 m2/ha
1.1. Instrumentos
Para uma barra com d=2 cm e L=100 cm, o fator de área basal (K) será igual a
1, ou seja, cada árvore qualificada representa 1 m2/ha.
Seja a seguinte situação, em que apenas uma árvore (n = 1) com DAP = D foi
qualificada com uma barra de Bitterlich, em um giro de 360o (Figura 7.3).
Figura 7.3 - Representação da determinação do fator de área basal (K).
Tal que:
Tradicionalmente, a área basal por hectare em uma parcela de área fixa é obtida
pela seguinte expressão:
Uma vez que no exemplo em questão apenas uma árvore foi qualificada dentro
da parcela circular imaginária, definida por R, a área basal por hectare será igual
a:
Como n = 1, conclui-se que o fator de área basal (K) pode ser obtido por
.Dessa forma, para uma barra com d = 2 cm e L = 100 cm, o fator de área basal
(K) deste instrumento será igual a 1, como mencionado anteriormente.
Para definir a relação: B/ha = n . k, considere que n árvores com DAPs iguais a
D1, D2, ...Dn, sendo D1 ≠ D2 ≠ ... ≠ Dn, foram qualificadas em um ponto de
amostragem com uma barra de Bitterlich e que R1, R2, ..., Rn e A1, A2, ..., An,
sejam raios e áreas das parcelas circulares imaginárias referentes às n árvores
qualificadas (Figura 7.4).
Figura 7.4 - Representação do princípio de Bitterlich para a qualificação
de n árvores com DAP diferentes.
O volume por hectare que cada árvore qualificada representa é dado, por sua
vez, através da seguinte expressão:
* Barra de Bitterlich:
* Relascópio:
Há casos em que a distância no campo pode ser igual à distância crítica. Nesse
caso, a árvore deverá ser qualificada como “meia”, ou seja, se o fator de área
basal (K) for igual a 2, a árvore qualificada representará apenas 1 m2/ha.
Conseqüentemente, o número de árvores e o volume por hectare também serão
divididos por 2.
2. Exemplo
Sejam os dados referentes a um ponto de amostragem obtidos com um fator de
área basal (K) igual a 1: