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O QUE É SER ROMANO?

Segundo fontes antigas, definir um romano apenas pela sua cidadania, pelos deuses que cultua
ou pelo território que habita é insuficiente, pois quando nos referimos, por exemplo, a um
camponês de uma terra conquistada, estas definições tornam-se excludentes; ele é legalmente
um romano, mas não cultua os mesmos deuses. Desta forma, pode-se considerar que o
conceito TERRA = POVO é impreciso, partindo do pressuposto que uma religião não define
questões territoriais.
 
A questão do que é “ser romano” está longe de ser resolvida. A definição que parte apenas do
pressuposto da cidadania, da religião ou do território habitado, mostra-se insuficiente,
segundo alguns autores. Mendes afirma que o ponto essencial para a construção da
identidade romana foi sua missão predestinada de civilizar o mundo a partir de um conjunto
de ações e representações referentes ao ideal de ser romano, como: produção intelectual,
educação, administração, instituições, urbanização, idioma (latim), culto imperial, entre
outros.
 
Além desses fatores, devemos destacar a importância do papel da UIRTUS (virtude) na
construção da identidade romana. Originalmente, a “uirtus” descrevia especificamente a
coragem guerreira, porém seu sentido foi ampliado e passou a designar também as virtudes
romanas no seu conjunto. As virtudes eram divididas em diferentes qualidades, incluindo:
prudentia (prudência), justitia (justiça), temperantia (auto-controle), fortitudo (coragem),
grautias (postura que denota seriedade), pietas (culto correto aos deuses), fides (fé) e
auctoritas (autoridade, poder). Acredita-se que, juntas, estas virtudes convergem em um único
ideal ético romano: o HUMANITAS. Portanto, um homem com uirtus, é um homem que age
com humanitas e possui uma conduta moral superior.
 
Fonte: trechos de uma página de testes da Wikipedia http://pt.wikipedia.org/wiki/Usu
%C3%A1rio(a):Natasha.odisea/p%C3%A1gina_de_testes

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