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RESUMO
Diante da problemática atual e emergente no que tange as questões ambientais, que vem se
arrastando ao longo de anos, e em especial ao chamado desenvolvimento sustentável, foi
mobilizado a nível mundial organizações para debater as formas de minimizar os impactos
ambientais que vem ocorrendo em grande escala através de ações antrópicas. Uma das
questões levantadas foi a possibilidade das tratativas do tema no ambiente escolar. Percebe-se
que nos tempos hodiernos contempla-se a Educação ambiental nos espaços escolares, através
do que se entende por “Temas Transversais”. Baseado na interpretação da UNESCO, que
entendia que a temática da Educação Ambiental, não seria eficaz se contemplada como uma
disciplina específica, senão permeada em todo o currículo. Neste viés, percebemos que a
tratativa da educação ambiental nos espaços formais, não obstante ter se tornado um avanço
para a conscientização do público infante do universo escolar, ainda ocorre de forma tímida.
Ou seja, o Tema da Educação ambiental, dada a relevância e a necessidade emergente de
inculcar valores, deveriam não somente se limitar a abordagens aproveitando oportunidades
esporádicas que acontecem nas disciplinas, mas incorporá-las a um labor mais exaustivo,
capaz de impactar a clientela escolar para a necessidade urgente de se construir um processo
capaz de minimizar as ações degradantes ao meio ambiente. Criar no público infante o senso
crítico e ativo, possibilitando-o construir as noções básicas de cidadania. É neste
entendimento que a Polícia Militar Ambiental, entra em cena, propondo além da sua atividade
ostensiva e repressiva, uma ação educativa visando alcançar o público infante escolar, para a
conscientização no sentido de estimular a mudança de comportamentos, hábitos e atitudes.
1. INTRODUÇÃO
1
Aluno do curso de Especialização em Gestão Ambiental da FUCAP – Faculdade Capivari
proposta pela Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina, quer nos espaços formais ou não-
formais de ensino, visando proporcionar um amadurecimento no indivíduo e, por conseguinte
inculcar valores, princípios éticos e morais, ainda, uma visão de mundo que contemple a
necessidade de fazer uma releitura na conduta consoante a forma de entender e a tratar o meio
ambiente.
2. METODOLOGIA
A abordagem qualitativa nos permite realçar algumas especificidades, que vão além
dos formatos conclusos e tecnicamente elaborados. Contudo lançamos mão também da
pesquisa bibliográfica, eis que ela contribui para solidificar o entendimento deste autor.
É neste viés que reverberamos que mesmo com os labores diários e não pouco dos
Policiais Militares Ambientais do Estado de Santa Catarina tem incorporado em suas
atividades diárias a “Educação Ambiental”, e compreendido que não se pode “proteger aquilo
que não conhece”. Ou seja, é através da realidade vivida, contextualizada e ainda através da
mediação dos profissionais em questão, é que se dá a real aprendizagem, que é incorporada na
vida da sociedade. Aliás, Esta dimensão da atividade Militar Ambiental, que ocorre na
plataforma da “Educação Ambiental”, se estruturou ao longo dos anos, na medida em que foi
se entendendo necessário, e se percebendo que através do envolvimento do cidadão no
convívio do meio ambiente, sua complexidade e problemática, é que realmente capacita no
indivíduo o senso de pertença e de responsabilidade na manutenção do meio ambiente
equilibrado.
Iniciando os trabalhos de Educação Ambiental nas escolas, restringido-se a datas
Especiais, como “dia da água”, “Semana do Meio Ambiente”, atualmente tem como carro
chefe, o “Projeto Protetor Ambiental”.
5. Um breve histórico da Polícia Militar Ambiental de Santa Catarina
A Polícia Florestal do Estado de Santa Catarina foi criada em 17 de dezembro de
1962, através da Lei Estadual nº 3.147, que fixava o seu efetivo em Pelotão Florestal, sob o
comando de um 1º Tenente PM juntamente com mais 37 policiais militares. No ano de 1963,
através da Lei Estadual nº 3.406, datada de 27 de dezembro, houve alteração no efetivo da
Polícia Florestal.
Através da Lei Estadual nº 5.521, de fevereiro de 1979, a Polícia Florestal é extinta.
Somente no ano de 1983, com a promulgação do Decreto Lei Estadual nº 19.237, de 14 de
março, que era o Regulamento da Lei de Organização Básica, é que surge novamente a
Polícia Florestal como uma das atribuições da Polícia Militar, cabendo a ela o Policiamento
de mananciais e Florestal. Buscando atender o que preceitua a Constituição Estadual em seu
artigo 107, Inciso I, Letras D e G, já citado anteriormente e o Artigo 182 da mesma legislação,
que descreve;
Art 182 – Incumbe ao Estado, na forma da Lei:
[...],
§ 2º - O Estado Instituirá, na Polícia Militar, órgão especial de polícia florestal.
Neste viés, o Estado de Santa Catarina cria em sua estrutura organizacional a então
denominada Companhia de Polícia Florestal para atuar em todo o território catarinense.
Criada pela Lei Estadual nº 8.039, de 23 de julho de 1990, a Companhia de Polícia
Florestal tinha seu efetivo fixado em 192 homens, sendo suas atribuições definidas na mesma
lei, senão vejamos:
Art 2º - Fica criada, como órgão especial que trata o Art 182, Parágrafo 2º da
Constituição do Estado, a Companhia de Polícia Florestal (CPF);
Após a sua criação em lei, a Companhia de Polícia Florestal começou a ser implantada
gradativamente, tendo no início o Senhor Major PM Valdir Baldessari como seu Supervisor e
como seu primeiro comandante o então Capitão PM Abel Antunes de Mello.
Seu efetivo era de 70 (setenta) Policiais Militares, sendo 1 (um) Major PM, 1 (um) 1º
Tenente PM, 2 (dois) 2º Tenentes PM, 7 (sete) 3º Sargentos PM, 20 (vinte) Cabos PM e 39
(trinta e nove) Alunos Soldados.
Sua instalação se deu no dia 06 de Maio de 1992, tendo a sede provisória da
Companhia no Parque Estadual da Serra do Tabuleiro, na Baixada do Maciambú, município
de Palhoça, sendo seu primeiro Comandante o Major PM Valdir Baldessari.
Neste mês também houve a mudança do nome, de Companhia de Polícia Florestal
para Companhia de Polícia de Proteção Ambiental, através do Decreto Estadual nº 1783 de 19
de Maio de 1992, haja vista sua dinâmica operacional que por ser abrangente à luz da
Constituição Estadual de 1989, compreende a proteção do Meio Ambiente em todas as suas
modalidades: Flora, Fauna, Poluição, Recursos Hídricos, Mineração etc.
Em 1993 a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental contava com um efetivo de
91 (noventa e um) homens, sendo 1 (um) Major PM, 1 (um) Capitão PM, 1 (um) 1º Tenente
PM, 6 (seis) 2º Tenentes PM, 1 (um) Sub Tenente PM, 4 (quatro) 1º Sargentos PM, 4 (quatro)
2º Sargentos PM, 12 (doze) 3º Sargentos PM, 16 (dezesseis) Cabos PM e 45 (quarenta e
cinco) Soldados PM.
No dia 04 de Março de 1993, foi instalado o 4º Pelotão de Polícia de Proteção
Ambiental, sediado na cidade de Joinville, com o efetivo de 21 (vinte e um) Polícias
Militares, sob o comando de um 2º Tenente PM.
Através do Decreto Estadual nº 3.569, de 27 de Março de 1993 a Companhia de
Polícia de Proteção Ambiental passou a denominar-se Companhia de Polícia de Proteção
Ambiental “Dr. Fritz Müller” pai da ecologia catarinense, justa homenagem ao “Príncipe dos
Observadores”.
No dia 08 de Dezembro de 1993, foi instalado o 5º Pelotão de Polícia de Proteção
Ambiental, sediado na cidade de Laguna, com efetivo de 16 (dezesseis) Policiais Militares,
sob comando de 1 (um) 2º Tenente PM.
No dia 18 de Agosto de 1994, foi realizada a passagem de comando da Companhia de
Polícia de Proteção Ambiental do Major Valdir Baldessari ao Major Antônio Carlos
Hartmann.
No dia 14 de Setembro de 1994, foi assinado o Decreto Estadual nº 4.815 pelo senhor
Governador do Estado, cedendo a sede Administrativa do Parque Estadual do Rio Vermelho,
para que a Companhia de Polícia de Proteção Ambiental pudesse instalar seu comando em
suas dependências.
No dia 02 de Janeiro de 1995, o comando da Companhia de Polícia de Proteção
Ambiental instala-se definitivamente no Parque Estadual do Rio Vermelho, iniciando as
atividades do 1º Pelotão da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental. O 2º Pelotão de
Proteção Ambiental do Município de Palhoça passa a ser responsável pela Baixada do
Maciambú.
No dia 17 de Março de 1995, formou-se a primeira turma de soldados com
Especialização em Policiamento Ambiental formado pela Companhia de Polícia de Proteção
Ambiental, sendo que as turmas anteriores foram formadas no 7º Batalhão de Polícia Militar
em 1991, 1993, e no 4º Batalhão de Polícia Militar em 1992.
Em continuidade ao plano de expansão de Policiamento de Proteção Ambiental, foi
implantado na data de 02 de Junho de 1995, um Grupo de Polícia de Proteção Ambiental no
município de Blumenau, contando com um efetivo de 1 (um) 1º Tenente PM, 3 (três)
Sargentos PM e 9 (nove) Cabos e Soldados PM, todos pertencentes ao 10º BPM, tendo como
jurisdição a área operacional do respectivo Batalhão, sendo hoje o 6º Pelotão da Companhia
de Polícia de Proteção Ambiental.
Nos mesmos moldes do primeiro, foi implantado na data de 19 de Agosto de 1995, um
Grupo de Polícia de Proteção Ambiental no município de Rio do Sul, contando com um
efetivo de 1 (um) 1º Tenente PM, 3 (três) Sargentos PM e 9 (nove) Cabos e Soldados PM,
todos pertencentes ao 13º BPM, tendo como jurisdição a área operacional do respectivo
Batalhão, que hoje é o 7º Pelotão da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental.
No dia 31 de Agosto de 1995, foi realizada a passagem do Comando da Companhia de
Polícia de Proteção Ambiental do Tenente-Coronel Antônio Carlos Hartmann ao Major
Ivanor Francisco Schneider.
No dia 14 de Setembro de 1996, foi inaugurado o 8º Pelotão Ambiental, com sede no
Município de Chapecó, contando com um efetivo de 1 (um) 1º Tenente, 3 (três) Sargentos e
15 (quinze) Cabos e Soldados.
No dia 26 de Fevereiro de 1997, foi realizada a passagem de Comando da CPPA do
Major Ivanor Francisco Schneider ao Major Rogério Rodrigues, que era Sub-Comandante da
Companhia de Polícia de Proteção Ambiental e fora promovido.
No dia 06 de Janeiro de 1998, foi implantado o 9º Pelotão Ambiental, sediado no
Município de Lages, contando com um efetivo de 1 (um) 2º Tenente, 3 (três) Sargentos e 16
(dezesseis) Cabos e Soldados.
No dia 17 de Dezembro de 1998, foi implantado o 11º Pelotão Ambiental, sediado no
Município de São Miguel D’Oeste, contando com um efetivo de 1 (um) 1º Tenente, 4 (quatro)
Sargentos e 4 (quatro) Cabos.
No dia 18 de Dezembro de 1998, foi implantado o 12º Pelotão Ambiental, sediado no
Município de Canoinhas, contando com um efetivo de 1 (um) 2º Tenente, 3 (três) Sargentos, 5
(cinco) Cabos e 13 (treze) soldados.
Em 29 de Dezembro de 1998, foi implantado o 10º Pelotão Ambiental, sediado no
Município de Criciúma, contando com um efetivo de 1 (um) 2º Tenente, 3 (três) Sargentos, 3
(três) Cabos e 5 (cinco) soldados.
No inicio de fevereiro de 2001, o Comando da Companhia de Polícia de Proteção
Ambiental transferiu-se do Parque Florestal do Rio Vermelho, para o 3º andar do Prédio do
IBAMA, no centro de Florianópolis.
O 2º Grupo do 13º Pelotão de Policia Militar de Proteção Ambiental com sede no
município de Caçador, foi inaugurado em 21 de setembro de 2001, com efetivo de quatro
Policiais Militares, sendo: 1(um) 1º Sargento, 1 (um) Cabo e 2 (dois) Soldados, sendo que
hoje o Grupo de Caçador encontra-se instalado em uma sala na sede da 4ª Companhia de
Polícia Militar de Caçador.
No dia 11 de Outubro de 2001, foi implantado o 13º Pelotão Ambiental, sediado no
Município de Herval do Oeste, contando com um efetivo de 1 (um) 1º Tenente, 1 (um)
Sargento, 1 (um) Cabo e 3 (três) soldados.
No mês de janeiro de 2002, o Comando da Companhia de Polícia de Proteção
Ambiental transferiu-se novamente para o Parque Florestal do Rio Vermelho, ficando nas
mesmas instalações do 1º Pelotão Ambiental.
No mês de março de 2002, mais uma vez a sede do Comando da Companhia de
Polícia de Proteção Ambiental deixa o Parque Florestal do Rio Vermelho para ocupar
provisoriamente o auditório do 4º BPM, para acompanhar mais de perto o processo de
construção da sede da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental em terreno próprio, no
bairro Estreito, em Florianópolis.
O 1º Grupo do 13º Pelotão de Polícia de Proteção Ambiental de Videira iniciou suas
atividades em 1º de novembro do ano de 2001, mas sua criação oficial se deu através da
Portaria nº 521 de 04 de dezembro do ano de 2002.
Em 04 de Dezembro de 2002, através da mesma Portaria Nº 521/PMSC, o
Comandante Geral da Polícia Militar de Santa Catarina, Coronel Sérgio Wallner, altera o
quadro de organização da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental, subordinando
administrativa e operacionalmente todos os 13 Pelotões ao comando da Companhia de Polícia
de Proteção Ambiental.
Neste norte, O 1º Grupo do 8º Pelotão com Sede em Concórdia iniciou suas atividades
informalmente no dia 22 de setembro de 2001, quando foram selecionados, 5 (cinco) Policiais
Militares da 4ª Companhia de Polícia Militar de Concórdia para atender as ocorrências
ambientais, após terem recebido treinamento na área. Sua efetivação ocorreu somente em
março de 2003, de acordo com a Portaria 521/PM/SC de 04 de dezembro de 2002.
A Portaria nº 521/Cmdo Geral/2002, alterou as denominações, sendo que o 9º Pelotão
sediado em Lages passa a denominar-se 5º Pelotão, ficando o Pelotão aquático de
Florianópolis com a denominação de 9º Pelotão. Já o então 5º Pelotão que era sediado em
Laguna passa a denominar-se 3º Pelotão.
No dia 12 de Fevereiro de 2003, o Major PM Rogério Rodrigues deixa o comando da
Companhia de Polícia de Proteção Ambiental, assumindo em seu lugar o Major PM Fred
Harry Schauffert.
Em 15 de Setembro de 2003, o Tenente Coronel PM Fred Harry Schauffert deixa o
comando e assume em seu lugar o Major PM Dirceu Antônio Oldra.
No dia 05 de Janeiro de 2004, a Sede da Companhia de Polícia de Proteção Ambiental
foi transferida para o Complexo situado junto a Secretária da Segurança Pública, no Bairro
Capoeiras, na Avenida Ivo Silveira nº 2320.
O 10º Pelotão de Polícia Ambiental que tinha sua Sede em no 9º Batalhão de
Criciúma, é transferido para seu prédio próprio no dia 13 de maio de 2004, no município de
Maracajá-SC, no interior do Parque Municipal daquele município.
O 1°Grupo do 12º Pelotão, com Sede em Porto União foi criado pela Portaria n°
521/PMSC DE 04/12/2002. Na data de 19 de maio de 2003, com a apresentação do 2°
Sargento PM Ênio Sérgio Nedochetko, foram iniciadas as atividades plenas do Grupo,
ocupando uma sala do então 1ª Pelotão da 3ª Companhia PM de Porto União.
O Tenente Coronel Adilson Alves assume no dia 11 de novembro de 2004, através da
Portaria nº 471/Cmdo Geral/2004, o Comando da Companhia de Polícia de Proteção
Ambiental (POLICIA MILITAR, 2009).
Em 21 de fevereiro de 2005 foi criado através da Portaria nº 048/PMSC/2005, o 1º
Grupo do 9º Pelotão de Polícia de Proteção Ambiental com sede no município de Tijucas. A
transferência de 9 (nove) Policiais Militares, sendo 1 (um) 1º Sargento, 4 (quatro) Cabos e 4
(quatro) Soldados, se deu no dia 02 de março de 2005 (POLICIA MILITAR, 2009).
Em 04 de agosto de 2005, através do Decreto-Lei Estadual nº 3.379 a Companhia de
Polícia de Proteção Ambiental passa a ser denominada de Guarnição Especial de Polícia
Militar Ambiental – Gu Esp PMA, com status de Batalhão.
Nesta mesma data foi inaugurada a nova sede da Guarnição Especial de Polícia Militar
Ambiental, situada a Rua Capitão Euclides de Castro, 1000, Bairro Coqueiros, Florianópolis.
A contar de 06 de julho de 2006, assume novamente o comando da Guarnição Especial de
Polícia Militar, o Sr. Tenente Coronel PM Rogério Rodrigues, através da Portaria Nº 284 de
27de junho de 2006, do Sr. Coronel PM Cmt Geral, Edson Souza (POLICIA MILITAR,
2009).
No dia 31 de julho o comando da Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental,
mudou-se novamente para a sede da Defesa Civil do Estado, localizado na Av Ivo Silveira,
em virtude de problemas estruturais no prédio do comando.
Através da Portaria nº 622, datado de 17 de setembro de 2007, do Comando Geral da
Polícia Militar foi criado o 1º Grupo do 5º Pelotão, com sede no município de Curitibanos.
Em 22 de setembro de 2008, durante solenidade realizada no quartel do Maciambú, foi
assinado pelo Governador do Estado, Luiz Henrique da Silveira, o Decreto Estadual nº 1.682,
que transformou a Guarnição Especial de Polícia Militar Ambiental em Batalhão da Polícia
Militar Ambiental.
Atualmente o Batalhão de Polícia Militar Ambiental conta com um efetivo de 341
policiais militares está distribuído pelo Estado de Santa Catarina. O referido Batalhão
desenvolve suas ações voltadas à educação, prevenção e repressão em todo território
catarinense, através de seus pelotões e grupos, voltados a impedir ações degradadoras do meio
ambiente e com ações práticas de conscientização ambiental, através de um trabalho árduo e
consistente junto a sociedade catarinense.
Conforme consta do Módulo Técnico-Profissional elaborado pelo Comando do
Batalhão de Polícia Militar Ambiental o Batalhão tem como missão “a preservação da Ordem
Pública em todo território catarinense, atuando de forma integrada, através da defesa e
preservação do meio ambiente para as presentes e futuras gerações, visando a melhoria da
qualidade de vida e o exercício pleno da cidadania”.
6. CONCLUSÃO
Nosso propósito aqui foi tão somente fazer um apanhado de como acontece a
transdisciplinaridade no ambiente escolar, mostrando que as abordagens sobre a temática
ambiental ocorre ainda de forma tímida em vários ambientes e que no formato
transdisciplinar, o tema em questão não tem a primazia efetiva como seria de se pensar. Não
obstante estar recheado de boas intenções, mas entendo que efetivamente, deveria ser dado
mais importância ao tema, visto que, além de emergente, esta intrinsecamente relacionado
com a vida da sociedade, portanto, diz respeito a ela.
Neste viés, objetivamos trazer a luz as atividades da educação ambiental promovida
pelo Batalhão de Polícia Militar Ambiental, na seara da educação não formal, que além dos
seus labores cotidianos, dedicam-se a causa da educação ambiental através de projetos
disciplinares que envolvem o mesmo público da educação formal, os adolescentes.
Observamos a possibilidade de construir uma parceria efetiva entre a escola e a Polícia
Militar Ambiental, quais comungam em parte dos mesmos objetivos, a educação. Ao abrir as
portas da escolas para os profissionais Ambientais e abrir as portas da Instituição Policial
Ambiental para a escola, se constrói uma relação plena e efetiva para se alcançar o objetivo da
conscientização da necessidade de se lutar para preservar o meio ambiente, como da
transformação dos alunos em verdadeiros agentes capazes de transformar e reconduzir os
rumos da sociedade em seu modus operandi de uma visão egoista em que vê o meio
ambiente a parte do cidadão, para uma visão que entende que o meio ambiente é parte
integrante da sociedade e, portanto, necessário se faz lutar por ela, como se lutássemos por
nós mesmos.
7. REFERÊNCIAS
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RJ: Vozes, 2002.
BUSQUETS, M.D. et al. Temas transversais em educação – bases para uma formação
integral. São Paulo, Ática, 1997.
CUNHA, Sandra Baptista da; GUERRA, Antônio José Teixeira. A Questão Ambiental.
Diferentes Abordagens. 3ª Ed. Rio de Janeiro: Beltrand, 2007.
GALLO, S. Transversalidade e meio ambiente, IN: Ciclo de palestras sobre meio ambiente
/ Secretaria de Educação Fundamental – Brasília : MEC ; SEF, 2001.
GUATTARI, F.; As Três Ecologias. Trad. Maria Cristina F. Bittencourt. 3ª ed. Campinas,
SP: Papirus, 1991.
MELO, Mauro Martini. Capitalismo versus Sustentabilidade. O Desafio de uma nova ética
Ambiental. Florianópolis: UFSC, 2006.
SILVA, Marina. Meio Ambiente no Século 21. 21 Especialistas falam da questão ambiental
nas suas áreas de conhecimento. 4ª Ed. Campinas, SP: Autores Associados, 2005.