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— Você tem que colocar essa merda com Lowery fora de sua
mente. Isso foi uma anomalia. Há muitos acasalamentos de humanos e
urso.
— Diga um, — Eu desafio.
Leo abre a boca e fecha. Em seguida, tenta
novamente. Finalmente, ele diz: — Há Grace e Scott Barnes.
— Scott é o humano, não Grace. Eu não estou indo para cama
com uma humana, não importa o quão bonita, ela seja.
Leo puxa sua orelha, e depois drena seu café. — Se você pode
viver com ela fodendo com outro cara, então que seja, basta olhar pela
janela.
Eu bato a gaveta fechada mais forte do que o necessário e o
barulho faz Leo saltar.
— Acho que isso responde minha pergunta, — resmunga.
É uma coisa boa a caixa registadora ser feita de aço
industrial. Caso contrário, eu a teria quebrado. O pensamento de outro
homem entre as coxas torneadas de Adelaide me faz querer arrancar a
máquina para fora do balcão de madeira e conduzi-la através da cabeça
loura desgrenhada de Leo. Eu removi as mãos da registradora de metal,
e tomei um par de respirações profundas. — Você não tem nenhum lugar
para ir? — Pergunto o mais uniformemente possível. Leo é meu primo, e
sei que minha mãe iria ter problemas comigo se eu arrastasse sua bunda
para casa sangrando e mutilado.
— Não realmente. — Ele vagueia para a sala dos fundos para
depositar a caneca de café. — Eu estou ajudando Eli com um novo grupo
de turismo corporativo esta semana, mas não serei obrigado a ir lá até
esta noite.
Eu corro um dedo para baixo na lista de turistas que chegam. Há
três grupos que chegam hoje. No inverno, Pine Falls, Minnesota, possue
trenós puxados por cães, esqui, passeios de inverno, e visitas aos centros
de urso e resgate do lobo marrom. No verão, temos uma inundação de
entusiastas para canoa e caiaque nos lagos de Waters Boundary.
Eli não é o único refúgio de campismo corporativo na cidade, mas
é o melhor porque seus guias conhecem a floresta melhor do que
ninguém, ao contrário de Pat Samson que aparentemente tem um tour
reservado para os próximos três dias.
Eu balancei minha cabeça. Como aquele filho da puta permanece
no negócio, eu não tenho ideia. Ele não poderia levar um grupo de nativos
Pine Falls pela rua principal sem que alguém se machuque.
— Eu vi que Pat Samson tem um grupo chegando. — Eu balanço
minha folha ao redor para mostrar a Leo.
Ele franze a testa. — Esse cara vai matar alguém um dia desses.
— Deixe Eli saber disso. Talvez ele possa enviar um outro guia
para vigiar o grupo de Samson.
O sino sobre a porta toca, deixando-nos saber que temos um
cliente. Eu verifico o meu relógio. Não é sequer oito.
— Nós não estamos abertos, — eu começo a gritar, mas as
palavras travam na minha garganta quando eu vejo quem é.
— Eu sei que não está aberto, — Adelaide diz alegremente. — Mas
eu estava esperando que você pudesse me ajudar.
— Diga-lhe que você pode ajudá-la a tirar a roupa, — murmura
Leo em voz baixa.
Ignorando Leo, eu passo para a sala principal. — Certo. O que
posso fazer por você?
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Algum tempo depois, fiquei sabendo que sim, ursos, de fato, tem
um monte de resistência. Várias rodadas de sexo entusiasmado depois,
Cole me tem debaixo do braço e nós estamos caindo no sono. Há um
galho cutucando minhas costas debaixo da lona, mas eu não me
importo. Estou muito desossada para me importar.
Minha mente não vai parar de trabalhar, apesar de tudo.
— E quanto a Francine no café?
Ele ri. — Adelaide.
— Desculpa. Certo. A cidade inteira. — Eu me aconchego mais
contra ele. — E eles não vão ficar loucos que você me disse?
Seus braços apertam em torno de mim. — Baby, eu não me
importo se eles ficaram loucos ou não. Você é minha e eu nunca vou
deixar você ir.
Por alguma razão, eu amo isso. Eu suspiro feliz e caio no sono.
— Você tem certeza que quer entrar? — Eu desliguei o motor. Eu
corri e peguei o caminhão esta manhã, porque de jeito nenhum eu ia fazer
Adelaide andar todo o caminho de volta para a estrada.
— Sim. Somos um casal, certo? — Ela passa rapidamente o dedo
indicador entre nós. Cautelosamente, eu aceno que sim. — Então nós
vamos juntos, porque nós dois estamos envolvidos. Além disso, e se Eli
disparar em você? Eu estarei lá para lhe dizer que eu forcei você a isso.
Eu corro os olhos sobre seu corpo sexy. Mesmo que Eli comprasse
a história improvável que Adelaide me forçou a fazer algo, eu não iria
deixá-la tomar um pingo de culpa.
Eu não poderia ter ficado longe dela. Eu sei disso agora, mas
tenho certeza como a merda que eu poderia ter mantido minha boca
fechada. Eu não fiz porque eu queria Adelaide para acasalar comigo. Eu
queria que ela tivesse nossos filhotes e trouxesse seu perfume especial
para a minha casa, onde eu poderia tê-la dia e noite.
— Se Eli ficar louco, ele vai ficar com raiva de mim. Você não está
em perigo, — Eu tranquilizo Adelaide enquanto eu a ajudo a sair do
caminhão.
— Espero que não. Se ele ficar tagarela, eu vou dizer a ele que eu
não vou levar os clientes ao Lodge mais. — Ela empina seu nariz no ar e
marcha em direção ao Lodge como se ela estivesse vestindo um terno em
vez de shorts apertados Daisy Duke e uma meia alta.
Leo está descansando nos degraus do Lodge quando nos
aproximamos. Ele não tem nenhum escrúpulo em olhar Adelaide como
se ela fosse um novo favo de mel tecido por abelhas. Um rosnado baixo
de dominação e desafio ecoa do meu peito. Seus olhos deslizam para cima
para encontrar os meus e, em seguida, caem para os sapatos para me
mostrar que eu não tenho nada com que me preocupar. Mas naquele
breve momento, eu pego um vislumbre de malícia profano.
— Teve um bom tempo na floresta?
— Hum, sim? — Diz Adelaide.
— Cale a boca, idiota, — eu respondo, e gentilmente cutuco
Adelaide para subir as escadas. Eu acho que agora não é a hora de dizer-
lhe que, enquanto os pinheiros podem ter fornecido abundância de
cobertura visual, os sons e cheiros do nosso acasalamento não teria
escapado a nenhum urso dentro de um raio de cinco milhas.
— Só queria ter a certeza que teve um bom tempo, — Leo diz
alegremente. Ele sabe que nós tivemos um bom tempo. Ele está apenas
me provocando, mas eu não posso ficar com raiva porque depois de três
anos de espera, finalmente tenho Adelaide. E agora eu estava indo ter
certeza de que poderia ficar com ela.
— Melhor tempo do que você teve com alguém, além de Rosy
Palma, — murmuro enquanto eu passo por ele.
— A mão direita é um encontro regular e confiável, — sorri Leo. —
Além disso, ela sabe exatamente como eu gosto.
— Você precisa sair mais. Talvez ir a um passeio no
bosque. Funcionou comigo, — Eu ofereço magnanimamente.
— Talvez eu faça.
Dentro do lobby do Lodge, Adelaide levanta as sobrancelhas
perfeitas. — Rosy Palm? Você acabou de dizer a Leo que tudo que ele faz
é se masturbar?
Eu coro um pouco, como um colegial apanhado passando notas
sujas pelo professor. — Depende se isso te deixa louca.
Ela ri. — Não. Lembra-me de alguns amigos de casa. Eles estão
sempre brincando uns com os outros.
— Ok, então, sim. Mas era tudo brincadeira.
— Estou feliz, porque Leo parece ser um cara legal. — Cara
legal? Eu não gosto disso. Eu franzo a testa para ela e nem sequer tento
parar o grunhido infeliz que faz barulho na parte de trás da minha
garganta.
Adelaide me dá um tapinha no braço. — Não se preocupe, cara
grande. Eu só estou excitada por você. Leo me disse para não desistir de
você quando você estava sendo uma cabeça dura no outro dia.
Bem, merda. Agora eu tenho que ser bom para Leo. — Isso foi
digno dele, — eu admito de má vontade.
— Foi, não foi? — Ela sorri, como se não incomodasse em nada
ela me pedir para ser bom para Leo.
Murmuro algo para mim mesmo sobre como ser bom para Leo iria
estragar o meu dia. Ela só dá um tapinha no meu ombro, e para dizer a
verdade, contanto que ela esteja me dando essas pequenas carícias, eu
provavelmente vou fazer tudo o que ela quiser.
Seu comportamento feliz desaparece quando chegamos ao
escritório do Lodge. Na minha batida, o vozeirão de Eli diz-nos para
entrar.
— Não se preocupe, — eu sussurro contra sua orelha. — Ele não
morde.
— Eli, eu queria que você conhecesse Adelaide. Eu lhe disse sobre
ela no outro dia. Adelaide é dona do spa da cidade. Vocês provavelmente
se conhecem.
Eli contorna sua mesa em cerca de três passos de gigante. —
Prazer em vê-la novamente, Adelaide. Estamos recebendo muito mais
casais agora que você abriu o seu negócio. — Ele balança a cabeça com
sua mão estendida. — Eu não posso te tocar ou este homem velho aqui
vai arrancar minha cabeça.
Dou a Adelaide um olhar de "Sinto muito", mas Eli está
certo. Minha necessidade de se certificar de que o meu cheiro esteja por
todo o seu corpo, e não diluído por quaisquer outros machos, vai diminuir
ao longo do tempo, mas agora é muito alta. Não há necessidade de uma
luta por dominação desnecessária.
Eli acena com a mão para uma cadeira, mas eu estou com pressa
para chegar em casa. Adelaide e eu temos que abrir nossas lojas em duas
horas, o que mal nos dá tempo suficiente para ir para casa, termos sexo
no chuveiro, e voltar para a cidade.
Eu lanço um braço em volta dos ombros de Adelaide. — Adelaide
é a minha companheira agora. Eu disse a ela que eu sou um urso e que
a maioria de Pine Falls são shifters.
Ela guincha no meu abraço áspero, mas não se afasta. — Eu não
vou contar a ninguém. Eu juro! — Ela ergue a mão como se estivesse
fazendo um juramento sobre uma Bíblia inexistente.
Eli inclina sua bunda contra a frente de sua mesa e cruza os
braços. — Levou tempo suficiente, — ele me diz.
Adelaide tosse em sua mão para disfarçar uma risada. Seus lábios
se encolhem com a resposta dela. Ele gosta dela e não terá nenhum
problema em deixá-la entrar no clã. Meu coração se enche de satisfação.
— Por Adelaide valeu a pena a espera, — eu digo a ambos. Ela
suspira.
Eli se vira para ela. — Não nos envergonhamos de nossa natureza,
Adelaide. Mas há algumas pessoas lá fora, que podem não aceitar tão
bem como você. E é por isso que somos cuidadosos sobre como, quando
e por que compartilhar essa informação.
— Eu entendo. — Ela desliza um braço em volta de mim, e eu
estou profundamente tocado por sua demonstração de apoio. — E eu
nunca faria nada que pudesse comprometer Cole ou sua família. E você
é a sua família.
Eli assente. — Nós somos. E nós somos a sua família
também. Violet fez uma outra remessa daqueles biscoitos de mel. Você
deve pegar alguns quando estiver saindo.
Essa é a sua maneira de nos dizer que a reunião acabou e ele quer
que a gente saia.
Em qualquer outro momento, eu teria parado e pego uma dúzia
de biscoitos de Violet e enfiado na minha boca, mas estou muito mais
interessado em ter Adelaide em casa. Não há nada na cozinha, e nada
que Violet possa cozinhar, que teria um sabor melhor do que Adelaide.
— Vou abrir a loja para você, — Leo grita enquanto eu arrasto
Adelaide para fora do Lodge em direção ao caminhão.
Ela me olha com pesar. — Eu provavelmente deveria ir e
supervisionar a abertura de minha loja. Eu tenho gente lá, mas eu ainda
devo estar lá...
Pressiono um beijo em sua testa. — Não se preocupe. Nós temos
o resto de nossas vidas juntos.
E eu quero dizer isso.