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Aluno: Nilton de Sena Oliveira Segundo

Disciplina: Sociologia

Curso: Economia

FICHAMENTO MANIFESTO DO PARTIDO COMUNISTA – KARL


MARX E FRIEDRICH ENGELS.

Publicado em Londres em 1848. A obra tem por objetivo expor a visão


comunista do mundo, seus objetivos e tendências, contrapondo o que o partido é às
lendas que dele se fazem. É um livro escrito por Karl Marx e Friedrich Engels,
fundadores do Socialismo científico, e para orientar a ação dos trabalhadores
durante o surgimento dos movimentos operários. É uma obra considerada crucial
para compreender a história do Ocidente, mais especificamente da Europa. Escrita
em uma época em que a burguesia e o capitalismo imperavam, as pessoas sofriam
com condições de trabalho desiguais e desumanas e a exploração da mão de obra
era algo “comum”. O Manifesto critica o modo de produção capitalista e à forma
como a sociedade se estruturou através dele. Marx e Engels visam a abolição da
propriedade privada e lutam embasados num conhecimento histórico da organização
social. Apesar de ter se passado quase dois séculos desde sua publicação, a
sociedade atual não difere muito da época, guardadas as devidas proporções. No
entanto, nos tempos atuais, há percepções de trabalhos muito diferentes da época
em que a obra foi escrita. Apesar disso, ainda é considerado uma leitura trivial nos
ramos da econômica, política e ciências sociai.

“O comunismo já é reconhecido como uma força poderosa na Europa.” p.8.

“A história das sociedades tem sido a história da luta de classes.” p.8.

“A burguesia desempenhou na história um papel altamente revolucionário”. p.12.

“A burguesia não pode existir sem revolucionar constantemente os instrumentos de


produção, portanto as relações de produção, e, por conseguinte todas as relações
sociais”. p.13.

“Tudo o que era sólido desmancha no ar [...].” p.13.


“[...] a burguesia imprime um caráter cosmopolita à produção e ao consumo em
todos os países”. p.14.

A burguesia cria um mundo à sua imagem e semelhança, pois obriga as nações a


adotarem o modo burguês de produção. p.15.

Quem são as forças produtivas? p.17.

“Toda luta de classes é, contudo, uma luta política”. p.23.

[a burguesia] “Ela mesma, portanto, supre os elementos para a formação política do


proletariado, isto é, as armas contra ela mesma.” p.24.

Pois em suas lutas apela para o apoio do proletariado, arrastando-o para a arena
política.

“Todas as classes dominantes anteriores procuraram garantir sua posição


submetendo a sociedade às suas condições de apropriação. Os proletários só
podem se apoderar das forças produtivas sociais se abolirem o modo de
apropriação típico destas e, por conseguinte, todo o modo de apropriação em vigor
até hoje. Os proletários nada têm de seu para salvaguardar; eles têm que destruir
todas as seguranças e todas as garantias da propriedade privada até aqui
existentes.” p.27.

“Os comunistas são, na prática, a parcela mais decidida e mais avançada dos
partidos operários de cada país; eles compreendem teoricamente, adiante da massa
de proletários, as condições, a evolução e os resultados mais gerais do movimento
proletário.” p.30.

“O objetivo imediato dos comunistas é o mesmo dos demais partidos proletários: a


constituição do proletariado em classe, a derrubada do domínio da burguesia, a
conquista do poder político pelo proletariado.” p.30.

Teoria comunista: supressão da propriedade privada.

O capital é uma força social.

“O comunismo não retira a ninguém o poder de apropriar-se de produtos sociais,


apenas suprime o poder de, através dessa apropriação, subjugar trabalho alheio.”
p.35.
Socialismo conservador ou burguês: A Filosofia da Miséria de Proudhon (p.55).

“Esse socialismo tenta tirar da classe operária o gosto por todo movimento
revolucionário, afirmando que o que lhe pode ser útil não é tal ou qual mudança
política, mas uma mudança nas condições materiais de vida, ou seja, ele não quer a
abolição das relações burguesas de produção (só possível pela revolução), mas
melhoras administrativas que não mudam essa relação de produção.” p.56.

Socialismo e Comunismo crítico-utópico: sistemas propriamente socialistas e


comunistas, como os de Saint-Simon, Fourier, Owen, aparecem na primeira fase da
luta entre burguesia e proletariado. A luta de classes evolui e os utópicos não
encontram condições materiais para a libertação do proletariado.

Rejeitam toda ação política revolucionária, e querem atingir seu objetivo por meios
pacíficos, apesar disso também contém elementos críticos, atacam os fundamentos
da sociedade atual, forneceram material valioso para esclarecer os trabalhadores.

Os primeiros foram revolucionários porque mudaram as condições, mas os


posteriores não.

Parte da sociedade burguesa quer remediar os males sociais para garantir sua
própria existência.

“Os comunistas dirigem sua atenção principalmente para a Alemanha, porque o país
está às vésperas de uma revolução burguesa e porque essa reviravolta ocorre sob
condições avançadas da civilização europeia, com um proletariado muito mais
desenvolvido que o da Inglaterra do século 17 e o da França do século 18. Por isso,
a revolução burguesa alemã pode ser o prelúdio de uma revolução proletária.” p.63.

Na Alemanha o partido comunista luta junto com a burguesia para abolir a


monarquia, a propriedade feudal e a pequena burguesia. Pois, depois que
derrubarem esse sistema a luta será entre proletários e burgueses.

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