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INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
SERRA
2018
GILSON FERREIRA LUDOVICO
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
SERRA
2018
GILSON FERREIRA LUDOVICO
INFRAESTRUTURA RODOVIÁRIA
Área de concentração:
Data da apresentação:
Resultado:______________________
BANCA EXAMINADORA:
______________________________________/___/___
Prof.
Universidade Paulista - UNIP
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DEDICATÓRIA
Aos colegas e professores, família, agora amigos, que estiveram juntos ao longo
do curso. Sempre trazendo novas informações, partilhando conhecimentos ou mesmo fazendo
brincadeiras em momentos de interação ou intervalos entre as aulas.
1
RESUMO
ABSTRACT
More than 60% of cargo transport and more than 90% of detachments of passenger cars in
Brazil are made by highways. Carry out strong investments in transportation infrastructure is
fundamental to provide security to drivers, passengers and pedestrians and also to encourage
the development of the sector and the economic growth. The general objective of this work
was to analyze the importance of the infrastructure of the road transportation system to the
economic development of brazil. With the specific goals of understanding the structure of the
road sector and to analyse the main features; and to verify the efficiency of trucks and to
identify the current situation of the transport modes and alternatives to improve the
infrastructure. As a methodology based on the collection of data relevant to the topic of work,
including search virtual, to theoretical reasoning. First we did a reading and analysis of
documental material found from the literature searches exploratory on the topic addressed in
the work.
LISTA DE ILUSTRAÇÕES
1.3 - Metodologia.......................................................................................................... 12
2.1 Infraestrutura........................................................................................................... 13
4. CONCLUSÃO ............................................................................................................ 39
5. REFERENCIAS ......................................................................................................... 41
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1 INTRODUÇÃO
falamos sobre a morte da distância na era da globalização e, portanto, a rede viária desempenha
um papel importante na redução do fator distância e da comunicação; facilita o comércio, o
transporte, a integração e, por sua vez, o crescimento econômico e o desenvolvimento.
O bom desempenho das atividades econômicas e sociais depende dos adequados
dimensionamento e estado de conservação das infraestruturas de transporte, considerados todos
os modais existentes. O modal rodoviário, em particular, caracteriza-se pela sua capilaridade,
flexibilidade e capacidade de integração com os demais sistemas de transporte. No Brasil, esse
modal destaca-se por sua significativa participação na matriz de transporte, sendo responsável
por mais de 61% da movimentação de mercadorias e por 95% da de passageiros. Denota-se,
assim, a sua relevância para o desenvolvimento das cadeias produtivas e para a coesão da
sociedade em geral.
Primeiramente, no capítulo 1 apresentamos a introdução mostrando que o transporte
rodoviário é um importante setor de atividade econômica, em países em desenvolvimento,
onde desempenha um papel essencial na comercialização de produtos e proporcionando acesso
à saúde, educação e insumos agrícolas e serviços de extensão. O impacto do transporte
rodoviário nas regiões desenvolvidas é também significativo
Posteriormente, nos capítulos seguintes
No Capítulo 2 falamos sobre a Infraestrutura que pode incluir uma variedade de
sistemas e estruturas, desde que haja componentes físicos necessários. Apresentamos a
estrutura do modal rodoviário no Brasil que se destaca por ser significante na matriz do
transporte, pois é responsável por mais de 61% na movimentação de mercadorias e em 95% na
movimentação de passageiros. O que mostra a sua relevância para desenvolver as cadeias
produtivas e a coesão geral da sociedade. Os investimentos público e privados na
infraestrutura, a parte ambiental e a eficiência do modal rodoviário.
No capítulo 3 apresentamos a infraestrutura rodoviária no Espirito Santo, onde
mostramos que o Espirito Santo não é diferente do restante do país, pois o transporte mais
utilizado é o rodoviário, mesmo porque o estado não possui infraestrutura suficiente para os
demais modais de transporte para poder ofertar às empresas que possa fazer o escoamento dos
produtos e mercadorias necessários para a comunidade espirito santense e no restante do país
diariamente
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1.1 Objetivo
1.2 – Metodologia
Para a realização desta pesquisa, foi adotada uma metodologia baseada na coleta de
dados relevantes ao tema do trabalho, incluindo buscas virtuais, para fundamentação teórica.
Primeiramente fizemos uma leitura e uma análise do material documental encontrado a partir
das pesquisas bibliográficas exploratórias sobre o tema abordado no trabalho. Essa leitura do
material foi feita para podermos entender e dominar o assunto a ser estudado.
O tipo de pesquisa realizada neste trabalho foi uma revisão de literatura, no qual foi
realizada consulta a livros, dissertações e em artigos científicos selecionados através de busca
nas seguintes bases de dados: livros, sites de banco de dados, revistas, notas feitas em sala de
aula e explicações realizadas pelo professor. As palavras-chave que foram utilizadas para fazer
a busca foram: infraestrutura rodoviária, modal rodoviário, rodovias, concessões.
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2 – REFERENCIAL TEÓRICO
2.1 Infraestrutura
carga a modalidade rodoviária é a mais cara quando se faz a relação com os modais
ferroviário e aquaviário, tornando a reestrutura de toda a matriz necessária, para o futuro.
Porém, a quase duas décadas o que prevalece é uma falta de investimentos e de planejamento,
desvinculando qualquer visão estratégica, pois privilegia uma visão de curto prazo
privilegiando a necessidade do mercado, o que dificulta qualquer mudança na estrutura
rodoviária. (PADULA, 2008)
No ano de 2019, segundo o DNIT, 56 rodovias federais ficarão sem nenhum
investimento em infraestrutura depois do corte orçamentário determinado pelo governo. O
bloqueio de investimentos deixou sem recursos intervenções já programadas como a
duplicação da BR 316, a criação de terceira faixa na BR 364 e também uma construção do
anel rodoviário na região metropolitana de Maceió. (RITTNER, 2019)
No Brasil pode-se perceber que a infraestrutura rodoviária que esta implantada já não
atende no caráter qualitativo e nem no quantitativo a demanda de logística que atenda o
escoamento da produção e nem a circulação das pessoas, o que torna o custo bem acima dos
que são praticados em países desenvolvidos. Segundo o IPEA, através do Relatório de 2011,
com a má qualidade que está presente nas rodovias, os custos operacionais aumentam com o
transporte, Os valores são entre 19,3% a 40,6% mais elevados acima das condições ideais.
(SANTAREM, et al, 2015)
Segundo o Relatório Gerencial de pesquisa da Confederação Nacional de Transportes,
CNT (2018), o modal rodoviário no Brasil se destaca por ser significante na matriz do
transporte, pois é responsável por mais de 61% na movimentação de mercadorias e em 95%
na movimentação de passageiros. O que mostra a sua relevância para desenvolver as cadeias
produtivas e a coesão geral da sociedade.
O que influencia o modal rodoviário é a quantidade de rodovias pavimentadas, sua
execução e sua manutenção. Verifica se no Brasil, proporcional da sua malha rodoviária, num
todo, que a extensão de vias pavimentadas é reduzida. Conforme indicado no Sistema
Nacional de Viação - SNV1, há no país 213.453 km de rodovias pavimentadas e 1.507.248 km
1
Os últimos dados disponíveis da malha rodoviária nacional são referentes ao SNV de 2016.
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Fórum Econômico Mundial, o Brasil ocupa 107 dos 144 países em nível de desenvolvimento
de infraestrutura. O principal método de transporte de carga é em caminhões por estradas.
Estradas e portos precisam ser atualizados e as ferrovias são poucas e não competitivas. O uso
de trens para o transporte de longa distância de passageiros é restrito a algumas rotas turísticas
urbanas, enquanto o transporte de carga é restrito principalmente a minerais brutos e
commodities agrícolas a granel. (BRASIL, TCU, 2007)
O investimento na infraestrutura do Brasil tornou-se uma prioridade política. O status
prioritário do investimento em infraestrutura deriva, em grande parte, da crença de que ele é
essencial para impulsionar o desempenho do crescimento. O nexo causal entre infraestrutura e
crescimento econômico é uma das relações mais difíceis de avaliar em macroeconomia. O
crescimento econômico alimenta o investimento em infraestrutura e o consequente acúmulo
de infraestrutura impacta o crescimento econômico. (PACHECO,2018)
Fonte: https://g1.globo.com/ma/maranhao/noticia/2019/02/10/falta-de-infraestrutura-em-rodovias-atrasa-entrega-
da-soja-produzida-no-maranhao.ghtml
A composição da referida malha rodoviária é apresentada na Figura 3, segundo a
gestão e o tipo de rodovia. Destacam-se, proporcionalmente, as rodovias não pavimentadas e
as rodovias estaduais transitórias, estaduais e municipais. Destacam se ainda, quanto ao tipo,
as rodovias federais de pista simples. Tem-se, assim, uma oferta de infraestrutura que poderia
ser aprimorada, em grande medida, por obras de construção, pavimentação e duplicação.
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Fonte: Relatório de pesquisa CNT 2018 Atualizada de acordo com o SNV de 2017, utilizado como base para a
Pesquisa de 2018.
Proporcionalmente se destacam as rodovias que não são pavimentadas, as rodovias
estaduais em trânsito, as estaduais e as municipais. Quanto ao tipo temos as rodovias federais
de pista simples, as duplicadas e as em duplicação. Houve no período de 2008 a 2018 uma
expansão de 8,4% no que concerne de rodovias federais pavimentadas, tendo por média 1%
ao ano. (CNT, 2018)
É importante notar que a qualidade da infraestrutura rodoviária é fortemente
diferenciada por região. Enquanto o Sul e o Sudeste são comparativamente bem servidos por
rodovias pavimentadas de múltiplos pavimentos, o mesmo não é verdade em algumas das
regiões menos desenvolvidas do país, notavelmente o Norte, o Nordeste e o Centro-Oeste.
Mesmo a capital, Brasília continua ligada ao sul sistema "interestadual" de várias faixas. Em
parte por essa razão, os custos de transporte são notoriamente altos no Brasil: os gastos com
logística representam 15,4% do PIB do Brasil. Nos países avançados, isso geralmente é mais
próximo de 8 a 10%. (CNT, 2018)
A oferta de infraestrutura rodoviária não é de modo uniforme para todas as regiões. O
Nordeste com 30,7% (20.129 km) e o sudeste com 19,2% (12.598 km) possuem a maior
extensão de rodovias pavimentadas.
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As maiores densidades da malha rodoviária federal estão na região Sul com 20,9
km/1000m² e na região Sudeste com 13,6km/1000km². O que se confirma a desigualdade na
distribuição dessa infraestrutura, pois é significativa a diferença de oferta em infraestrutura
entre as regiões como maiores ou menores densidades. (CNT, 2018)
Figura 5 - Densidade da malha rodoviária federal pavimentada por região do Brasil (valores em km/1.000 km2)
Sendo assim podemos destacar que deve-se obter uma integração melhor entre as
Unidades da Federação, criando assim um maior equilíbrio na implantação de rodovias
pavimentadas criando rotas com maior eficiência para escoamento de produtos o que reduziria
21
Fonte: DNIT
Para a avaliação quanto ser a oferta de infraestrutura inadequada de parte das rodovias
brasileiras pavimentadas o respaldo se dá em outros estudos e levantamentos. Como por
exemplo o ranking feito pelo Fórum Econômico Mundial, no quesito de competitividade
global, onde segundo dados o Brasil, em comparação com 140 países, se encontra na 107ª
posição em qualidade de infraestrutura rodoviária. Trata-se de uma posição menos
competitiva que a de países como Chile (24ª), Equador (31ª), Argentina (93ª), Uruguai (99ª),
Colômbia (102ª) e Peru (108ª), todos situados na América do Sul. No índice de
competitividade em questão, o Brasil recebeu a nota2 3,0.
O incremento de demanda sobre essas infraestruturas tem sido também fomentado
pela utilização do modal rodoviário em deslocamentos de longas distâncias, apesar de este se
prestar, idealmente, a deslocamentos em curtas e médias distâncias, dadas as suas
características operacionais e a sua capacidade de transporte. Reforça-se, assim, o já referido
2
A avaliação da infraestrutura das rodovias utiliza notas que variam de 1 (extremamente subdesenvolvida –
entre as piores do mundo) a 7 (extensa e eficiente – entre as melhores do mundo).
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Fonte: https://www.caminhoes-e-carretas.com/2018/01/a-melhoria-da-infraestrutura-rodoviaria.html
Figura 9 - Evolução dos investimentos realizados pela União e pelas concessionárias em rodovias – R$ bilhões,
valores de 2018, atualizados pelo IPCA. Brasil, 2011 – 2017.
Apesar de ter acontecido uma redução nos investimentos nos últimos anos, entre 2017
e 2018 o estado geral das rodovias brasileiras que foram avaliadas tiveram uma ligeira
melhora, principalmente pelo avanço de sinalização da infraestrutura. Isso vem a ser um
resultado positivo, mas, o transportador rodoviário enfrenta ainda inadequadas condições para
movimentar passageiros e cargas pelo Brasil, principalmente nas rodovias de gestão pública.
(BRASIL, IPEA,2012)
Segundo a ANTT existem hoje no Brasil 20 trechos em concessão em um total de
9.696 km de rodovias.
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Fonte: https://www.akatu.org.br/noticia/pneus-reciclados-sao-utilizados-nas-rodovias-do-rs/
Penna (2010) diz que a questão do transporte e meio ambiente é paradoxal na
natureza. De um lado, as atividades de transporte apoiam o aumento demandas de mobilidade
para passageiros e carga, e isso varia de áreas urbanas ao comércio internacional. Por outro
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Fonte: https://engenharia360.com/quais-sao-os-impactos-ambientais-gerados-por-rodovias/
Essas atividades também foram identificadas como uma importante fonte de poluentes
para corpos d'água naturais, como rios, lagos e córregos. Poluentes emitindo de várias
atividades como erosão do solo, uso de combustíveis fósseis, tintas, solventes, produtos de
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limpeza, uso de substâncias químicas nocivas, detritos de construção e sujeira são adicionados
aos corpos de água adjacentes através de descargas diretas e indiretas que levam à degradação
física, química e biológica da qualidade da água.
O solo à beira da estrada e a área residencial foram poluídos seriamente devido a um
fluxo crescente de veículos motorizados ao longo de rodovias. Considerando que a poluição
causada por metais pesados provenientes sobretudo de automóveis é considerada uma questão
ambiental grave.
O desenvolvimento e as operações das rodovias devem ser planejados com cuidado,
salvaguardando os recursos naturais, tendo em mente os impactos sociais e ambientais e como
minimizar esses efeitos adversos. Para tal, as técnicas de projeto de desenvolvimento de
planejamento de Avaliação de Impacto Ambiental tornam-se de importância vital. O principal
motivo da AIA é fornecer informações aos tomadores de decisão e ao público sobre as
implicações ambientais da atividade de projeto proposta antes que as decisões sejam tomadas.
Além de fornecer informações, também sugere medidas para prevenir ou reduzir esses
impactos e planos de mitigação
Atualmente o Brasil passa por uma crise econômica, a mais severa e prolongada de
sua história, e as dificuldades atingem a sociedade em geral. Sendo assim, houve um impacto
na qualidade de vida da população, na atividade produtiva devido ao desemprego, inflação,
juros. Em decorrência dessa crise houve uma redução de investimentos, tanto na infraestrutura
quanto em setores produtivos da sociedade.
Sendo o modal rodoviário o mais comum em nosso país, convivemos ainda, com
buracos, sinalização precária e erosões. As rodovias brasileiras precisam se modernizar, uma
vez que foram implantadas quando o volume de transporte, de pessoas e de produtos, eram
bem menores. (CNT, 2018)
Entre os segmentos do setor de transporte, o modal rodoviário é o que vem sofrendo as
maiores consequências da queda da atividade econômica no Brasil. O transporte rodoviário
tem sido a preferência pelo transporte terrestre de mercadorias no Brasil. Uma infraestrutura
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O Espirito Santo não é diferente do restante do país, pois o transporte mais utilizado é
o rodoviário, mesmo porque o estado não possui infraestrutura suficiente para os demais
modais de transporte para poder ofertar às empresas que possa fazer o escoamento dos
produtos e mercadorias necessários para a comunidade espirito santense e no restante do país
diariamente. (REZENDE, SALIMENA,2017)
De grande importância para o escoamento da logística de todo o estado as rodovias
estaduais se compõem de outras diversas pavimentadas, em pavimentação e também existem
as estradas conhecidas como vicinais (estrada de chão).
O DER-ES (Departamento de Estrada de Rodagem do Espirito Santo é o órgão
público que representa a administração das rodovias estaduais, e criou o Programa Rodoviário
do Espirito Santo.
O Programa Rodoviário foi criado com o objetivo do melhoramento do transporte
terrestre de passageiros e de cargas na rede estadual, reabilitando trechos críticos, reduzindo
os custos de transporte e aumentando a segurança nas rodovias. (DER-ES, 2011).
Segundo o DER-ES (2011) a primeira fase do programa chamado de BID I teve a fase
de execução com a duração de 06 anos de 1992 a 1998, com os projetos preliminares
executados entre 1988 e 1991, com um custo final contabilizado no valor de U$ 106,77
milhões, conforme discriminado abaixo.
Engenharia de Administração U$13.827.045,24
Custos Diretos U$81.254.387,17
Gastos financeiros U$11.685.285,02
Sem destinação específica
Obras de pavimentação:
As obras de pavimentação da ES-130 – no trecho de Montanha – Cajubi com 23 km,
tiveram início no mês de novembro de 1994 e término no mês de setembro de 1996, um custo
final no valor de US$ 4,8 milhões. (REZENDE, SALIMENA,2017)
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Fonte: DER - ES
Obras de reabilitação:
Foram reabilitados 26 lotes e as obras foram divididas em 5 grupos concluídas até o
segundo semestre de 1998, numa extensão total de 465,8km, com um custo na reabilitação no
valor de US$ 63,7 milhões. (DER-ES,2011)
Obras de selagem:
As obras de selagem foram realizadas numa extensão total de 380,30Km. Com um
custo final das obras no valor de US$ 6,3 milhões, sendo as obras concluídas no 1º trimestre
de 1998. (DER-ES,2011)
O programa BID I representou para o Espirito Santo um passo significativo para a
recuperação da malha rodoviária, representou na época 39% da malha rodoviária
pavimentada, com aproximadamente 870 km.
O programa rodoviário BID II foi financiado parcialmente com os recursos do BID –
Banco Interamericano de Desenvolvimento, através de empréstimos firmados com o governo
do Espirito Santo. Ao final do programa foi contabilizado US$ 150,67 milhões de recursos no
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O Espirito Santo conta também com rodovias federais que são gerenciadas pelo DNIT,
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Figura 16 – BR 262 - ES
Fonte: DER - ES
A área concedida para a ECO 101 corta 25 municípios do Espirito Santo, com 475,9
quilômetros, e ela é responsável por administrar o trecho que vai do trevo de acesso a Mucuri,
no sul da Bahia até a divisa do Rio de Janeiro. A ECO 101 é também responsável em duplicar
todo trecho até o final do contrato. (ECO 101,2019)
Segundo a CNT (2018) no relatório publicado no final de 2018, foram pesquisados
464 km da BR 101, no trecho do ES e a rodovia foi considerada em bom estado geral, com
ótimo pavimento, boa sinalização e boa geometria de via. Já a BR 262, administrada pelo
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poder público foi considerada em 197 km em regular estado geral, com bom pavimento, boa
sinalização e uma geometria de via ruim, assim como a BR 259 foi considerada com bom
estado geral, bom pavimento, boa sinalização e uma regular geometria de via.
4. CONCLUSÃO
5. REFERENCIAS
ANDRADE, Mauricio Oliveira; MAIA, Maria Leonor Alves; LIMA NETO, e Oswaldo
Cavalcanti da Costa. Impactos de investimentos em infraestruturas rodoviárias sobre o
desenvolvimento regional no Brasil - possibilidades e limitações. Transportes,
Pernambuco, v. 2, n. 23, p.90-99, 8 out. 2015
BRASIL. IPEA. Planejamento e avaliação de políticas públicas. Brasília: Ipea, 2015. 475
p. Disponível em:
<https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/3165763/mod_resource/content/1/livro_ppa_vol_1
_web.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019.
42
CNT (Ed.). Pesquisa CNT de rodovias 2018: relatório gerencial. 2018. Disponível em:
<http://cms.pesquisarodovias.cnt.org.br//Relatorio%20Geral/Pesquisa%20CNT%20de%20Ro
dovias%202018%20-%20web%20-%20alta.pdf>. Acesso em: 10 fev. 2019.
CRUZ, Aline Cristina; TEIXEIRA, Erly Cardoso; BRAGA, Marcelo José. Os Efeitos dos
Gastos Públicos em Infraestrutura e em Capital Humano no Crescimento Econômico e
na Redução da Pobreza no Brasil. 2010. Disponível em:
<http://www.anpec.org.br/revista/vol11/vol11n4p163_185.pdf>. Acesso em: 05 fev. 2019.
RITTNER, Daniel. Dnit, à míngua, fica com orçamento zerado para 56 obras em
rodovias. 2019. Disponível em: <https://www.valor.com.br/brasil/6246625/dnit-mingua-fica-
com-orcamento-zerado-para-56-obras-em-rodovias>. Acesso em: 25 maio 2019.
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