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Respostas Católicas
Aos

Ataques Protestantes

Jaime Francisco de Moura

1ª Edição

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Introdução

Este trabalho tem como objetivo


complementar a primeira obra que escrevi,
publicada pela Editora Com Deus. “As Diferenças
entre Igreja Católica e Igrejas Evangélicas”, o
qual responde acusações do protestantismo em
relação à Igreja Católica.

Apresento neste novo livro, uma série de


respostas às novas acusações, que são direcionadas
ao Catolicismo nos dias atuais, onde as mesmas
circulam na mídia para confundir os Católicos
menos esclarecidos. As datas (do ano 310 a 1965)
mencionadas nestas acusações são imprecisas,
incertas e muitas delas não condizem com os fatos
e com a realidade histórica do Cristianismo.

Procuro responder em linguagem bem


simples e mostrar como é disseminada uma falsa
didática estabelecida pelos protestantes nos dias de
hoje. O protestantismo do século XXI visa
desarraigar os Católicos das suas origens religiosas
e as táticas e investidas promovem campanhas de
difamação do Catolicismo, campanhas de teor
superficial, com base em mentiras e calúnias.
Assim o Católico que não tem conhecimento da sua
fé, aprende a perder o amor à Santa Igreja Católica,
a única fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

O conteúdo desta obra é um alerta aos


fiéis Católicos para que tomem consciência do

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significado da verdade da fé. É também um


chamado aos fiéis a estudarem o Credo, a Bíblia, a
Tradição, o Magistério e o Catecismo da Igreja
procurando viver generosamente a vocação Cristã.

BSB, Setembro de 2011 (mês da Bíblia)

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O Catolicismo Romano e a Bíblia!

Este é o título que chegou até mim,


através de um aluno de Teologia Protestante, com
várias acusações sobre a Igreja Católica. Resolvi
transformar os seus questionamentos em um livro
resposta. Mais ao final da obra, o leitor encontrará
acusações que foram pesquisadas em outras fontes,
como livros, Internet etc. Todas elas são acusações
de falso teor Bíblico, onde muitos Cristãos são
enganados por não terem oportunidade em se
aprofundar no tema.

Vejamos como o estudante de Teologia


começa:

O Catolicismo, que conhecemos hoje,


é o resultado de alterações feitas a partir da
igreja primitiva. Segue um resumo dos desvios
introduzidos pela Igreja Católica nestes quase
1300 anos.

Respostas: Os protestantes não têm


nenhuma autoridade para afirmar tal coisa, pois
surgiram 1500 anos depois da Era Apostólica. Só o
que Cristo transmitiu aos Apóstolos e o que se
herdou destes numa sucessão ininterrupta que está
na Igreja Católica, tem foros de verdade plena, e
verdade revelada. Para uma melhor compreensão, é
só estudar Os Padres Apostólicos, do século I e

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II, (que estiveram em contato com os Apóstolos) e


os Apologetas do século II e III, que defendiam a
fé Cristã contra os pagãos e contra as primeiras
heresias. Só assim, é fácil entender que não houve
alterações na doutrina de Cristo.

Segundo o Aurélio, o Catolicismo


Romano é a religião que reconhece o Papa
como autoridade máxima, que se expande por
meio dos sacramentos, que venera a virgem
Maria e os santos, que aceita os dogmas como
verdades incontestáveis e fundamentais e que
tem como ato litúrgico mais importante a
Missa.

Respostas: O Dicionário Aurélio fala o


básico, de uma forma muito pobre e secular. Com
poucas palavras não se pode definir a Igreja
Católica. Ficou muito vago o esclarecimento
correto sobre a Igreja da qual Jesus fundou. Mas
vamos lá! O termo Católico vem do grego
καθολικος (lê-se katholikos), e significa “geral”,
“universal”. Isso se dizia para designar toda a
Igreja, ou seja, todos os Cristãos sejam eles, gregos,
filipenses, efésios, gálatas, etc. Quando usamos
esse termo, estamos dizendo que a Igreja de Cristo
é Universal. É a Igreja que desde sempre segue a
Cristo. Ela em todas as partes do mundo segue o
mesmo rito, vive a mesma fé, segue o mesmo líder.
Aliás, o sucessor de Pedro, que fora indicado pelo

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próprio Cristo para ser a Pedra firme que, assistido


pelo Espírito Santo, e fortalecido pelo próprio Jesus
Eucarístico, vai guiar a sua Igreja até a segunda
vinda gloriosa do Nosso Rei Mestre e Senhor

Durante os primeiros séculos Cristãos


ocorreram muitas perseguições, isto cooperou
para que a igreja se mantivesse fiel as
Escrituras.

Respostas: Aqui há um erro seríssimo.


Na verdade, os primeiros Cristãos eram
perseguidos pelo Império Romano, mas ainda não
estava definido o Novo Testamento ou o Cânon
Bíblico completo para se seguir fielmente. Ao
contrário do que muitos pensam, a Bíblia Cristã
não caiu do céu organizada como um único livro.
Para reunir os livros sagrados em um único
volume, antes foi necessário saber quais eram eles,
pois estavam aparecendo muitos livros que não
eram inspirados por Deus (Apócrifos). Tudo que
era ensinado nos primeiros séculos vinham da
Tradição passada de geração em geração. Alguns
escritos do Novo Testamento, por exemplo,
apareceram vinte anos depois da morte de Jesus,
começando pela carta de São Paulo aos
Tessalonicenses, dado, aliás, que chegou até nós
pela Tradição. Lucas, por sua vez, antes de
escrever o seu Evangelho endereçado a Teófilo
consultou pessoas que conheciam a pregação de
Cristo. Conferir em (Lucas 1, 3). Paulo confirma
esse sistema em (2 Tessalonicenses 2, 15) (2

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Tessalonicenses 3, 6) Confira mais em (2 Timóteo


2, 2) (Colossenses 2, 8). Quando Jesus morreu no
ano 33, o livro do Apocalipse ainda não estava
escrito. Ele só foi aparecer por volta do ano 98-99
DC. E quando o Apocalipse foi escrito, ele ainda
não estava incluído no Cânon Bíblico. Até então,
ninguém ainda sabia se era inspirado ou não.

Para concluir!

1 - O Cânon da Bíblia não estava formado até o


Século IV
2 - O Cânon foi definido por uma autoridade
“Extra Bíblica” (Magistério da Igreja,
Juntamente com a (Tradição)
3 - A Bíblia não estava disponível a todos até o
Século XV
4 - A Sola Scriptura não existia antes do Século IV

Mas a corrupção no Cristianismo


começou já em meados do século III, onde
houve o primeiro rompimento sério dos
cristãos, por causa da introdução do batismo de
crianças. O rompimento foi chamado de
"desfraternização".

Respostas: Que heresia, esta tua


confirmação! Primeiramente vamos para a história.
Orígenes (escritor eclesiástico da Igreja primitiva,
considerado o Pai da Teologia), entre os anos (185

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255) deixou escrito: “A Igreja recebeu dos


Apóstolos a Tradição de um batismo também aos
recém-nascidos”. Cipriano (Bispo de Cartago) em
258 escreve: “Do batismo não devemos afastar as
crianças”. Observe que Orígenes e Cipriano são
bem anteriores a Constantino, o qual vocês,
afirmam que a Igreja foi corrompida com ele em
330. Aproveito aqui para deixar um
questionamento! Será que antes de Constantino a
Igreja estaria também corrompida?

Agora vamos para as Sagradas escrituras!


Nos Atos dos Apóstolos, se lê que estes batizavam
famílias inteiras, ora, nas famílias há sempre
crianças: (Atos 16, 14-15) (Atos 16, 32-33) (1
Coríntios 1, 16) (Atos 9, 18-19) (Colossenses 2,
11-14).

É importante notar que em (1 Coríntios


10, 2) São Paulo mostra que todos os Israelitas
foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar
(como símbolo do batismo Cristão). E este batismo
não aconteceu por imersão, pois os Israelitas, junto
com todas AS CRIANÇAS, passaram o mar
vermelho a pé enxuto, tocando apenas a areia
úmida do mar.

Na Bíblia e na Tradição, não há nada


dizendo que só se devem batizar adultos. A
negação do batismo de crianças só foi contestada a
partir do século XV com a Reforma protestante.

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No ano 313, Constantino ascendeu ao


posto de Imperador. Este apoiou o Cristianismo
o fez Religião oficial do Império Romano.

Respostas: Vocês protestantes têm que


estudar um pouco mais de História! Quem
oficializou o Cristianismo como Religião do
Estado, ou religião oficial, foi o Imperador
Teodósio I no ano de 380. Em 313 Constantino
apenas deu liberdade de culto aos cristãos com o
chamado Edito de Milão.

Uma questão de bom senso!

A Igreja tem uma série ininterrupta de 266 Papas:


De Pedro até Bento XVI.
De Pedro até Constantino foram TRINTA E DOIS
PAPAS ! O Papa da época era Melcíades, que se
tornou São Melcíades, o 32º Papa, tendo Pedro
como o 1º.
Se a Igreja se corrompeu através de Constantino...
De qual igreja foram os 32 papas antes dele?
Se Constantino fundou alguma igreja onde estão as
provas?
Onde está um só documento histórico
comprovando.
Onde está o EDITO DO IMPERADOR
Constantino ?
Protestantes! Estudem a História... Não tenham
medo da Verdade que liberta!

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A partir de então, a curva de desvio da


Verdade acentuou e acelerou-se de forma
violenta, a ponto de os séculos mais negros da
história da Europa coincidir com os anos em
que a Igreja Católica "reinou" soberana: os mil
anos de trevas (500-1500). Trevas estas não só
espiritual, mas também intelectual e moral.

Respostas: Nunca em minha vida vi


tamanha heresia, blasfêmia e contradição.
Infelizmente esta é uma afirmação usada por
muitos protestantes para enganar milhões de
pessoas em todo o mundo. Analisemos então as
Escrituras!

Em (Mateus 16, 18) Jesus diz: “as portas


do inferno não prevalecerão contra sua Igreja”. Se
houve mil anos de trevas, Cristo mentiu e nos
enganou. Se houve mil anos de trevas, satanás teve
domínio neste período e isso vai contra o que Jesus
prometeu. Se a sua acusação fosse verdadeira
poderíamos rasgar nossas Bíblias, não é mesmo?
Não sei de qual fonte veio esta absurda afirmação,
mas convido o irmão a estudar a Bíblia e fazer uma
boa reflexão no capítulo mencionado.

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Um destes desvios foi a reza pelos


mortos introduzida no ano de 310. O
Catolicismo começa a utilizar práticas que não
estão na Bíblia.

Respostas: Engraçado! Você diz que a


igreja começa a se corromper no ano 313 com
Constantino, e aqui se tem 03 anos antes dele
assumir o Cristianismo. Agora pergunto! A igreja
se corrompeu a partir de 310 ou 313? É de se
perceber que vocês atiram de todos os lados e sem
pontaria para acusar a Igreja Católica de qualquer
jeito.

Mas em todo caso vamos a sua acusação


sobre a oração pelos mortos!

Desde o AT já se rezavam pelos mortos.


Veja o que fala (Tobias 12, 12) “Quando tu oravas
com lágrimas e enterravas os mortos, quando
deixavas a tua refeição e ias ocultar os mortos em
tua casa durante o dia, para sepultá-los quando
viesse a noite, eu apresentava as tuas orações ao
Senhor”.

Confira também em (2 Macabeus 12, 43-


46). “Em seguida, fez uma coleta, enviando a
Jerusalém cerca de dez mil dracmas, para que se
oferecesse um sacrifício pelos pecados: belo e
santo modo de agir, decorrente de sua crença na
ressurreição, porque, se ele não julgasse que os
mortos ressuscitariam, teria sido vão e supérfluo

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rezar por eles. “Mas, se ele acreditava que uma


bela recompensa aguarda os que morrem
piedosamente era esse um bom e religioso
pensamento; eis por que ele pediu um sacrifício
expiatório para que os mortos fossem livres de suas
faltas”.

Além de textos Bíblicos, temos ainda a


Didaquê, (∆ιδαχń, "ensino", "doutrina",
"instrução" em grego clássico) ou Instrução dos
Doze Apóstolos (do grego Didache kyriou dia ton
dodeka apostolon ethesin) que é um escrito do
século I, o qual trata do Catecismo Cristão. É
constituído de dezesseis capítulos, e apesar de ser
uma obra pequena, é de grande valor histórico e
teológico. O título lembra a referência de (Atos 2,
42) “E perseveravam na doutrina dos Apóstolos
...”

Confira o que diz a Didaquê ou (Doutrina


dos 12 Apóstolos): “Ao fazerdes as vossas
comemorações, reuni-vos, lede as Sagradas
Escrituras... tanto em vossas assembléias quanto
nos cemitérios. O pão duro que o pão tiver
purificado e que a invocação tiver santificado
ofereça-o orando pelos mortos”.

Além da Bíblia e a Didaquè dos


Apóstolos, temos ainda registros dos primeiros
Cristãos, sobre a Oração pelos Mortos Confira:

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A Igreja de Esmirna (Turquia), após o


martírio de seu bispo Policarpo e de onze fiéis,
mortos em 156 (ou 157), informava "a Igreja de
Deus, peregrina em Filomelio na Frígia, e todas as
comunidades da santa Igreja universal" sobre o
fim glorioso dos mártires, e acrescentava:

"Nós veneramos dignamente os Mártires


enquanto discípulos e imitadores do Senhor e pela
sua suprema fidelidade para com o próprio Rei e
Mestre; e seja-nos também permitido ser seus
companheiros e discípulos. Após recolher os ossos
de Policarpo, mais preciosos do que pedras raras,
e mais puros do que o ouro fino, depusemo-las lá
onde era de rito. E reunindo-nos ali sempre que
nos for possível, exultantes e alegres, o Senhor
haverá de permitir-nos festejar a data do martírio
deles, em memória de quantos já enfrentaram a
mesma luta e como exercício e preparação de
quantos haverão de enfrentá-la no futuro"
(Martyrium Polycarpi: XVII, 3; XVIII, 2-3).

Com os mesmos sentimentos desses


nossos irmãos de Esmirna queremos rezar junto às
sepulturas dos gloriosos Mártires das Catacumbas
de São Calisto e celebrar na alegria o seu "dies
natalis". Graças à sua intercessão a nossa fé haverá
de tornar-se mais sólida para enfrentar as provas da
vida.

Tertuliano (220) / Bispo de Cartago:

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“A esposa roga pela alma de seu esposo


e pede para ele refrigério, e que volte a reunir/se
com ele na ressurreição; oferecem sufrágio todos
os dias aniversários de sua morte”
(Demonogamia,10).

Tertuliano atesta o uso de sufrágios na


liturgia oficial de Cartago, que era um dos
principais centros do cristianismo no século III:

“Durante a morte e o sepultamento de um


fiel, este fora beneficiado com a oração do
sacerdote da Igreja”.

São Cipriano (258), bispo de Cartago,


refere/se à oferta do sacrifício eucarístico em
sufrágio dos defuntos como costume recebido da
herança dos bispos seus antecessores (cf. epist.
1,2). Nas suas epístolas é comum encontrar a
expressão: “oferecer o sacrifício por alguém ou por
ocasião dos funerais de alguém”.

Podemos e devemos, pois, fazer orações e


sacrifícios também pelos mortos em geral.
Devemos rezar por todas as almas, porque não
sabemos com certeza, quais estejam realmente
precisando, e em condições de receber o mérito
impetratório das nossas orações e sacrifícios
oferecidos a Deus por elas. Estes e, sobretudo, as
Santas Missas que fizermos celebrar, não ficarão
sem efeito. Pois Deus saberá aplicá-los às almas
que mais estiverem precisando, além de ser para

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nós, ocasião de prestarmos a Deus as homenagens


que Lhe devemos.

E com a ascensão de Constantino


outros hábitos pagãos foram introduzidos na
Igreja. Como por exemplo: O uso de velas, no
ano de 320.

Respostas: As alegações protestantes de


que as velas são também utilizadas em cultos
pagãos não invalidam a Palavra de Deus. Certo é
que nas Escrituras o uso delas está inegavelmente
comprovado.

Desde o AT as velas eram utilizadas na


liturgia e utilizadas no templo: "Farás um
candelabro de ouro puro... Far-lhe-ás também sete
lâmpadas. As lâmpadas serão elevadas de tal modo
que alumiem defronte dele" (Êxodo 25, 31-37).
Outros: (1 Reis 7, 49) (2 Crônicas 4, 7-20) (
Jeremias 52, 19.

E perguntou-me: “que vês? Vejo um


candelabro todo de ouro, respondi; que tem um
reservatório no alto, sete lâmpadas em redor e
ainda sete bicos para as lâmpadas colocadas em
cima do candelabro, junto deste, duas oliveiras
colocadas de um e de outro lo do reservatório”.

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(Zacarias 4,5) Confira mais em: (Números 8, 2-4)


(Êxodo 39, 37) (Levítico 24, 1-4) (Êxodo 35, 8).

Só para o irmãozinho entender melhor:

A vela é luz, símbolo de Cristo. Ela se


consome iluminando. Como Cristo deu a sua vida,
todos os cristãos são chamados a consumir sua vida
para iluminar o mundo (Mateus 5, 14) (Mateus 5,
15) O Senhor se refere à luz que brilha sobre um
candeeiro.

(Apocalipse 1, 13) (Apocalipse 2, 1):


Cristo aparece entre candelabros.

Não venha dizer que a Bíblia se entregava


à supertições por ordem de Deus. Se o que a Igreja
Católica usa é superstição ou hábito pagão, ela o
aprendeu de Deus, captou da Bíblia

No ano de 375 foi instituído o culto


aos Anjos.

Respostas: É bom explicar que este culto,


é culto de veneração, que é diferente de culto de
adoração. Porque que a Igreja define tal dogma?
Porque Deus nos deu os seus Anjos para nos
guiarem e para proteger-nos... “Porque aos seus
anjos ele mandou que te guardem em todos os teus
caminhos” (Salmos 90, 11). A presença dos anjos

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nas Escrituras é intensa. É preciso ser mesmo


cabeça-dura, para contestar o auxílio que Deus
envia aos homens através de seus anjos. Confira
algumas passagens: “Pela tarde chegaram os dois
anjos a Sodoma. Lot, que estava assentado à porta
da cidade, ao vê-los, levantou-se e foi-lhes ao
encontro e prostrou-se com o rosto por terra”.
(Gêneses 19,1) “O anjo do Senhor, porém, gritou-
lhe do céu: “Abraão! Abraão!” “Eis-me aqui!”
(Gêneses 22,11) “O anjo de Deus, que marchava à
frente do exército dos israelitas, mudou de lugar e
passou para trás; a coluna de nuvens que os
precedia pôs-se detrás deles” (Êxodo 14, 19)

Confira mais em: (Tobias 3, 25) (2 Reis


1, 3) (Daniel 14, 33) (Zacarias 3, 1) (Lucas 1, 26-
27) (Lucas 1, 30) (Lucas 2, 13-14) (Mateus 2,
13) (Mateus 28, 5-6) (Atos 12, 7) (Atos 27, 23-
24) (Apocalipse 11, 15) (Apocalipse12, 7-9)
(Apocalipse 22, 8-9)

E por volta do mesmo ano (375) a


adoração dos santos.

Respostas: A Igreja nunca definiu tal


dogma. Ela definiu o culto de veneração, o que é o
mesmo dado aos Anjos. Por não saber a diferença
entre culto de veneração, que significa: interceder,
homenagear, saudar, honrar, imitar, vocês
protestantes nos acusam de adorá-los.

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Nós os veneramos porque Deus é pai dos


vivos e dos mortos, e pelo fato de estarem no Céu,
podemos estar em comunhão com eles e eles com
nós (Hebreus 12, 22-24). A Igreja Católica ensina
que devemos adorar unicamente a Deus, que é o
Pai, o Filho e Espírito Santo.

Os Santos intercedem a Deus por nós!

Os Santos no céu estão na mesma


condição dos Anjos (Mateus 22, 30), pois
conservam as suas naturezas individuais e
intelectuais, e possuem a mesma Luz divina na qual
vêem a Deus, e em Deus e tudo que a sua mente
pode conhecer “Na tua Luz veremos a Luz” –
(Salmos 35, 10). Por isso, a Bíblia afirma que os
Santos “julgarão o mundo” (1 Coríntios 6, 2).
Para fazerem esse julgamento devem conhecer os
atos nele praticados. Portanto, os Santos conhecem
as nossas precisões e intercedem por nós como
nossos amigos junto de Deus.

É o que lemos em várias passagens da


Bíblia!

Em Jeremias lemos: “E o Senhor me


disse: ‘ainda que Moisés e Samuel se
apresentassem diante de mim, o meu coração não
se voltaria para esse povo” (Jeremias 15,1). Ora,
Moisés e Samuel já não eram do número dos vivos,
e podiam, no entanto, interceder pelo povo.

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Note-se que em (2 Macabeus 15,14), o


próprio Jeremias, já falecido, é apresentado como,
quem “muito ora pelo povo e pela cidade santa”.

No Apocalipse São João narra a visão que


teve de Jesus Cristo em seu trono de glória, e
como, diante d’Ele, se apresentavam anciãos “com
taças cheias de perfume, que são as orações dos
santos” (Apocalipse 5, 8) (Apocalipse 8, 4). Esses
anciãos significam os “Santos da glória” ao
apresentarem a Jesus as orações dos “santos da
terra”, ou seja, os fiéis de Cristo nesse mundo.
Trata-se de uma forma de mediação secundária dos
Santos entre Cristo e os seus fiéis.

No 1º livro dos Reis lemos que Deus


prometeu a Salomão conservar para seu filho
(Davi) a tribo ou reino de Judá, “em atenção” e
“por amor ao seu servo Davi” (já morto) (1 Reis
11, 11-13). Isso significa que Deus toma em
consideração os pedidos dos seus amigos também
do Céu, os Santos.

Igual sentido tem a oração de Moisés


pedindo a Deus que poupasse o povo culpado em
atenção aos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, todos
já falecidos (Êxodo 32, 11-14).

Daniel fala da intercessão de um santo a


outro santo. (Daniel 8, 13-14)
Daniel fala também da presença de uma
figura humana (Daniel 8, 15-19)

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Josué narra a presença de um homem,


mandado por Deus (Josué 5, 13-15)

Ainda no 2º livro dos Reis a Bíblia narra o


milagre da ressurreição de um morto, ao contato
com os ossos do profeta Eliseu (2 Reis 13, 21)

Note-se que nesse texto está divinamente


aprovada ainda a prática Católica de se guardarem
com respeito às relíquias dos Santos, pois, também
através delas Deus pode nos conceder graças e
favores.

Na Parábola do pobre Lázaro e do rico,


Jesus apresenta Abraão sendo rogado pelo mal rico
que fora condenado ao inferno (Lucas 16, 27). No
caso, o mal rico não foi atendido porque estava no
inferno. Mas com esse fato Jesus significou a
possibilidade de se pedir ajuda aos amigos de Deus
que estão no céu, pois se o mal rico estivesse no
Céu, com certeza ele seria atendido.

Se os santos da terra (os fiéis em Cristo)


intercedem junto de Deus pelas necessidades dos
irmãos, conhecidos e desconhecidos (são
incontáveis os casos na Bíblia), quanto mais os
Santos da glória que, na Luz divina, conhecem
perfeitamente as nossas precisões (como acima
ficou provado). Eles intercedem com certeza por
nós junto de Deus.

Ler ainda (Sabedoria 18, 20-22).

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Para nós Católicos os santos já estão no


Céu, e podem interceder por nós (Apocalipse 6, 9-
10) (Apocalipse 5, 9) (Apocalipse 14, 3) e
(Apocalipse 15, 3)

Por fim, um argumento de reta razão ou do


bom senso:

É conforme a natureza dos seres criados


por Deus que os inferiores obtenham favores dos
superiores também pela mediação de amigos de
ambos. A própria mediação de Cristo tem por base
este princípio. Ora, os Santos são amigos de Deus e
nossos na glória (Lucas 16, 9). Logo, eles não só
podem, mas realmente intercedem por nós junto de
Deus.

Conclusão: aí estão alguns dos


fundamentos Bíblicos da prática Católica da
devoção ou culto de veneração aos anjos e Santos.
Vocês protestantes costumam apresentar que há um
só Mediador, Jesus Cristo (1Timóteo 2, 5).

A isso “se responde completando a citação


no versículo 06 assim: “. . . o Qual Se entregou em
Redenção por todos”. Cristo é, sim, o único
Mediador, mas “de redenção”. O que não exclui a
mediação de intercessão dos Anjos e Santos, como
ficou provado.

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E mais: estando os “Santos da glória” na


mesma condição dos Anjos, eles podem também
ser venerados como os Anjos o foram por homens
justos, ou seja, pelos fiéis, conforme se lê na Bíblia.

Pelo fato de os habitantes do céu estar


unidos mais intimamente com Cristo, consolidam
com mais firmeza na santidade de toda a igreja.
Eles não deixam de interceder por nós junto ao pai,
apresentando os méritos que alcançaram na terra
pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo
Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude
deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso
auxilio.

Em 394 foi instituída a Missa no lugar


de cultos

Respostas: Aqui há uma inversão: Foi


depois do século XVI, que os protestantes
substituíram a Santa Missa (atualização do único
sacrifício de Cristo no Calvário), pelo culto, que
liturgicamente falando está truncado e distorcido.
Cultos até parecem um lugar de reunião social e
não de adoração a Deus.

A Missa foi instituída por Nosso Senhor


Jesus Cristo, na última quinta feira de sua vida
mortal: "Isto é o meu Corpo" (Marcos 14, 22)
(Lucas 22, 19) (1 Coríntios 11, 24) "isto é meu

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sangue, o sangue da Nova Aliança" (Mateus 26,


28) (Marcos 14, 24) (Lucas 22, 20) ( 1Coríntios
11, 25).

Missa, que é a Celebração da Eucaristia


aparece entre os primeiros cristãos, inclusive é
citada nos Atos dos Apóstolos: "No primeiro dia da
semana, tendo-nos nós reunidos para a fração do
pão" (Atos 20, 7). E fazia parte do primeiro
Catecismo cristão: "Reuni-vos no dia do Senhor
para a fração do pão e agradecei (celebrai a
eucaristia), depois de haverdes confessado vossos
pecados, para que vosso sacrifício seja puro."
(Didaqué, XIV, 1).

Se Jesus nos garantiu que o pão e vinho


são o seu CORPO e o seu SANGUE, então não nos
resta mais nenhuma dúvida: Devemos adorá-lo.

Infelizmente os protestantes não crêem na


PRESENÇA REAL de Jesus na Sagrada Eucaristia,
negando suas próprias palavras em dezenas de
textos bíblicos, como: "Eu sou o pão vivo que
desceu do céu. Quem comer deste pão viverá
eternamente" (João 6, 51).

O primeiro a usar a palavra Missa no


sentido atual e próprio, foi Santo Ambrósio (+ 397)
na epístola 20,4. S. Agostinho (+ 430) escrevia:
"Eis que após o sermão se faz a missa (=
despedida) dos catecúmenos; ficarão apenas os
fiéis batizados" (serm. 49,8).

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Depois de estudar em profundidade e


ouvir o Espírito Santo a Igreja proclama doutrinas,
como verdades definitivas, às quais chamamos de
“dogma”.

Transubstanciação significa a mudança de


substância. É o que ocorre com o pão e o vinho que
se convertem no Corpo e no Sangue de Jesus, pelas
palavras do sacerdote na consagração, onde opera
“in persona Christi” (na pessoa de Cristo).

Está fartamente fundamentada nas


Escrituras e nos escritos dos primeiros cristãos.

Bíblia: (Marcos 14, 22) (Lucas 22, 19) (1


Coríntios 11, 24) (Mateus 26, 28) (Marcos 14,
24) (Lucas 22, 20) (1 Coríntios 11, 25)

Tradição: "[Cristo] declarou o cálice,


uma parte de criação, por ser seu próprio Sangue,
pelo qual faz nosso sangue fluir; e o pão, uma
parte de criação, ele estabeleceu como seu próprio
Corpo, pelo qual Ele completa nossos corpos."
(Santo Irineu de Lião, Contra Heresias, 180 d.C.).

Em 431 foi instituído o culto a Virgem


Maria.

Respostas: O culto dedicado a ela é de


veneração, que é o mesmo culto dedicado aos

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Anjos e Santos. Ora, o culto a Maria é Bíblico. Nós


repetimos na Ave-Maria as palavras do Arcanjo
Gabriel. É só ler (Lucas 1, 26)

E a proclamamos bem-aventurada (Lucas


1, 45-48). E Isabel cheia do Espírito Santo a
proclamou mãe de Deus: "Donde me vem esta
honra de vir a mim a mãe de meu Senhor?" (Lucas
1, 43). Sabemos que os judeus usavam o nome
"Senhor" (Kyrios), para se referir a Deus, pois não
pronunciavam por respeito o nome YAWEH.
(Confira os textos onde "Senhor" = Deus: (Mateus
1, 20) (Mateus 1, 22) (Lucas 1, 38) (Lucas 1, 45)
(Lucas 1, 58) (Lucas 2, 22) (Lucas 2, 24) (Lucas
2, 39) (Lucas 4, 18) e centenas de outros.

Ainda é preciso ressaltar que o texto mais


importante sobre a imaculada conceição da Virgem
Maria, (Lucas 1, 28) teve sua tradução adulterada
por Lutero: O termo kekaritomene, ou seja, “cheia
de graça” - para um genérico "abençoada". Com
essa mudança em sua tradução alemã ele negou a
Imaculada Conceição, ou seja, que Maria foi
preservada do pecado original, como atesta esse
título Bíblico, confirmado pelo beato Papa Pio IX.

Uma pesquisa Arqueológica!

Em 1917 a Biblioteca John Ryland, de


Manchester (Inglaterra) adquiriu no Egito um
pequeno fragmento de papiro de 18 x 9,4 cm (Ryl.
III,470), cujo conteúdo foi identificado em 1939; é

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o texto de uma oração dirigida a Maria Santíssima


invocada como Theotókos (= Mãe de Deus) no séc.
III. Quando em 431 (séc. V) o Concílio de Éfeso
proclamou Maria Theotókos, fez eco a uma
tradição cujo primeiro termo conhecido remonta a
Orígenes (243 dC). Como se vê, a Igreja só vem a
confirmar uma verdade que era crida desde os
primórdios do Cristianismo.

Os protestantes costumam citar grandes


teólogos e santos Católicos que não professavam a
Imaculada Conceição. Ora, é preciso lembrar-lhes,
que este assunto ainda estava "em aberto" (em
discussão) no tempo deles. O Dogma da Imaculada
Conceição só foi definido em 08/12/1854.

Em 500 o uso da roupa sacerdotal.

Respostas: Às vezes vocês usam textos


do AT para nos acusar, mas quando colocamos
textos do AT para comprovar as doutrinas cristãs,
vocês costumam dizer que o "AT expirou no
Calvário". Nada mais falso: "Não julgueis que vim
abolir a lei ou os profetas. Não vim para os abolir,
mas sim para levá-los à perfeição." (Mateus 5,
17).

E ainda usam (1 Pedro 2, 5-9), para dizer


que "todos são sacerdotes". Desde o AT Coré e sua
turma reivindicou de Moisés a igualdade a eles,

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mas Deus fez a terra se abrir e os engoliu vivos, por


causa de sua revolta (Números 16, 1-35).

Mas não vou esticar muito o assunto! Os


paramentos litúrgicos (ou roupas sacerdotais) são
bíblicos!

(Êxodo 39, 1) “As vestes de cerimônia


para o serviço do santuário, e os ornamentos
sagrados para Aarão, como o Senhor havia
ordenado a Moisés.”

(Êxodo 39, 27). “Fizeram-se túnicas de


linho, tecidas, para Aarão e seus filhos”

No Novo Testamento, a dignidade


sacerdotal está claríssima: E esta dignidade sempre
foi simbolizada em vestes, como as vestes do Rei
Salomão. Por que em (Hebreus 5, 4) se diz:
"Ninguém se apropria desta honra"? Ora, vestes
simbolizam hierarquia.

Por que São Paulo fala da hierarquia na


Igreja, em (1 Coríntios 12, 28) "Na Igreja, Deus
constituiu primeiramente os apóstolos, em segundo
lugar os profetas, em terceiro lugar os doutores?”

Também desde os primeiros cristãos


encontramos relatos da ordenação sacerdotal:
"Origines para atender a urgentes negócios
eclesiásticos, foi à Grécia, e ao atravessar a
Palestina, em Cesaréia, recebeu dos bispos da

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região a ordenação sacerdotal." (Eusébio de


Cesaréia, HE VI,23,4. 317 DC).

Em 526 a Igreja instituiu a Extrema


Unção.

Respostas: O Sacramento da "Unção dos


Enfermos" (antigamente chamado de Extrema
Unção) administra-se aos enfermos e àqueles que
estejam em risco de morte. Ele está em: (Tiago 5,
14) Confira: “Alguém dentre vós está enfermo?
“Mande chamar os Presbíteros (Padres) da Igreja
e orem sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do
Senhor; e a oração da fé salvará o enfermo e o
Senhor o aliviará e os pecados que tiver cometidos
ser-lhes-ão perdoados”

(Marcos 6, 13) "Expulsavam muitos


demônios e ungiam com azeite a muitos enfermos e
os curavam".

O Concílio de Trento (1545-1563) o


confirmou:

"Se alguém disser que a Extrema Unção


não é verdadeira e propriamente um Sacramento
instituído por Cristo, nosso Senhor, e promulgado
pelo bem-aventurado São Tiago Apóstolo, mas

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apenas um rito aceito ou uma invenção humana,


seja excomungado." (Dz. 926).

Em 593 a doutrina do purgatório.

Respostas: As provas estão na Bíblia:


(Miquéias 7, 8-9) (Mateus 12, 32) (Mateus 5, 25-
26)

Purgatório é um estado de purificação em


que as almas dos justos, que não se santificaram
suficientemente neste mundo, hão de completar a
sua purificação, “por intervenção do fogo”, para
serem admitidas no Céu, “onde nada de impuro
entrará” (Apocalipse 21,27).

Eis alguns textos Bíblicos confirmando o


Purgatório: “Vou mandar o meu mensageiro para
preparar o meu caminho. E imediatamente virá ao
seu templo o Senhor que buscais, o anjo da aliança
que desejais. Ei-lo que vem – diz o Senhor dos
exércitos. Quem estará seguro no dia de sua
vinda? Quem poderá resistir quando ele aparecer?
Porque ele é como o fogo do fundidor, como a
lixívia dos lavadeiros. Sentar-se-á para fundir e
purificar a prata; purificará os filhos de Levi e os
refinará, como se refinam o ouro e a prata; então
eles serão para o Senhor aqueles que
apresentarão as ofertas como convêm”
(Malaquias 3,1-3).

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Confira mais outra: “É neste mesmo


espírito que ele foi pregar aos espíritos que eram
detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias
de Noé, tinham sido rebeldes, quando Deus
aguardava com paciência, enquanto se edificava a
arca, na qual poucas pessoas, isto é, apenas oito se
salvaram através da água” (1 Pedro 3, 19-20).

Cárcere = prisão passageira que simboliza


o estado de purificação = Purgatório
Confira mais em: (1 Coríntios 3, 11-15) e
(Mateus 5, 25-26).

A Bíblia está cheia de passagens alusivas


à purificação pós-morte (= purgatório). Não é a
palavra que interessa, mas é o conceito o seu
significado que é Bíblico. (Poderíamos perguntar
aos protestantes: Santíssima Trindade é verdade?
Esta palavra não está na Bíblia, e daí?).

O dogma foi promulgado em 1274.

E neste mesmo ano de 593, é


estabelecida a supremacia Papal.

Respostas: Na própria Bíblia, vemos


Moisés, Josué e os profetas como um chefe
supremo do povo Hebreu. Fica claro que a Igreja
segue uma autoridade competente com a assistência
do Espírito Santo, para que não se caia em erros

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doutrinários. Hoje são mais de 40.000 igrejas


protestantes, e cada uma ensinando o quem bem
convém, porque? Porque não seguem uma
autoridade constituída. Cada um abre uma igreja de
acordo com seu bel-prazer. Supremacia papal só
confirma o que está na Bíblia. "Um só Batismo,
Uma só fé, um só Deus, que é Pai de todos”.

Em 600 os serviços eram feitos em


latim, e rezas dirigida a Maria.

Respostas: O latim era uma língua falada


na cidade de Roma e na província do Lácio, no
século I a.C. estendeu-se a toda a Itália e
seguidamente à parte ocidental da Europa, desde a
atual Romênia até Portugal vindo dar origem às
línguas latinas.

O latim é tão importante que foi uma das


três línguas em que foi escrita a causa da
condenação de Jesus e colocada na sua cruz (João
19, 20). Assim no Oriente o rito litúrgico
continuou com o grego como língua oficial. No
ocidente (Roma), o grego foi cedendo lugar ao
Latim, até que no quarto século, a Igreja de Roma
foi definitivamente latinizada.

A Igreja fixou sua Sede em Roma, onde o


Latim era a língua falada. Além disso, como as
línguas vivas as palavras mudam constantemente

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de significado, a Igreja elegeu o Latim como língua


oficial, pois sendo língua-morta, não está sujeita às
mudanças. E a Verdade conservada pela Igreja
precisa permanecer inalterada através dos tempos.

Em 606 Bonifácio III se declara Bispo


Universal, ou Papa.

Respostas: Aqui está um erro seríssimo.


O primeiro papa foi Pedro instituído por Jesus
(Mateus 16, 16-19). Antes de Bonifácio III (606-
607) houve 65 papas.

O que caracterizou o seu pontificado foi a


convocação de um sínodo, onde se estabeleceram
as regras das eleições dos papas, sendo que
somente os eclesiásticos poderiam participar nela e
que os candidatos só se poderiam propor dois dias
depois da morte do anterior bispo de Roma. Ele não
se declarou Papa como está nesta afirmação

Papa de origem romana, durante o


pontificado de São Gregório Magno desempenhou
o cargo de primicerius defensores, exercendo
importantes funções de direção na comitiva papal.
Foi eleito papa cerca de um ano antes do seu
reconhecimento pelo imperador (como, aliás,
aconteceu a bastantes outros), que tardou porque as
invasões dificultavam as comunicações. O seu

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papado teve início a 19 de fevereiro de 607 e


terminou a 12 de novembro de 607.

Apesar do seu pontificado curto, teve uma


contribuição importante na organização da Igreja
Católica Romana.

Em 706 a obrigatoriedade de se beijar


os pés do Bispo Universal.

Respostas: Onde? Qual documento? Nós


Católicos sabemos que existe o costume de beijar o
anel que está nas mãos do Papa e não os pés.
Quanto às pessoas que beijam o seu anel trata-se do
reconhecimento de sua autoridade sobre toda a
Igreja.

Mas para que os protestantes possam


entender melhor, vamos voltar nos tempos antigos,
onde as pessoas beijavam as mãos dos reis e não
tinha nenhum problema. Beijar, ajoelhar-se ou
prostrar-se significa homenagem, respeito,
saudação, etc. “Betsaida se ajoelhou e se prostou
diante do Rei” (1 Reis 1, 16-22).

Há muitas passagens Bíblicas em que as


inclinações e as prostrações significam humildade,
reconhecimento. Do mesmo modo, ao beijar as
mãos do Papa, a pessoa está saudando,
cumprimentando - o. Confira também: (Gênesis 27,

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29) (Êxodo 18, 7) (Josué 7, 6) (2 Samuel 14, 4)


(Mateus 18, 26) (Atos 16, 29) (Números 22, 31)
(1 Crônicas 29, 20) (1 Samuel 25, 23).

Em 786 foi introduzida a adoração a


imagens.

Respostas: Não é adoração, é Veneração.

Vocês protestantes sempre acusam os Católicos de


adorar imagens.
Vamos demonstrar aqui que Deus não proibiu fazer
imagens, aliás, mandou fazer.
Esclarecimento:
Imagem: é a representação de um ser em seu
aspecto físico. Assim imagem é uma fotografia,
uma estátua, um quadro, etc.
Ídolo: é um falso deus, inventado pela fantasia
humana (sol, lua, animais, etc.).
Adorar: é o ato de considerar Deus como o único
criador e senhor do mundo.
Idolatria: é o ato de adorar o falso deus, ou seja, é
considerar o falso deus como criador e senhor do
universo.
Venerar: é imitar, honrar, louvar, homenagear,
saudar, etc.

Deus proíbe a fabricação de ídolos, não de


imagens. Lendo na Bíblia (Ex 20, 1-5), percebemos
que Deus proíbe severamente a fabricação de

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ídolos (falsos deuses) para serem colocados no


lugar do Deus verdadeiro (criador do universo).

Quando as imagens não são para serem


colocadas no lugar de Deus, isto é, quando as
imagens não são para serem adoradas, então o
mesmo Deus as manda fazer, e muitas. Exemplo
das imagens que mandou fazer. Ler (Êxodo 25, 18-
20) (Êxodo 26, 1-2) (Êxodo 37, 7-9) (1 Reis 6, 23-
29) (1 Reis 6, 32) (1 Reis 7, 36) ( 1 Reis 8,7) (2
Crônicas 3, 10-14) ( 2 Crônicas 5, 8) (Ezequiel
41, 17-21) (Números 21, 8-9) (1 Crônicas 28,
18-19) (Números 7, 89) (1 Samuel 4, 4) (2
Samuel 6, 2) (Hebreus 9, 5)

O templo de Deus, construído ricamente


pelo rei Salomão, estava cheio de imagens de
escultura e Deus se manifestou nesse templo e o
encheu de sua glória: (Ezequiel 41, 17-20)
(Ezequiel 43, 4-6). Nesse templo havia até imagens
gigantes: (1 Reis 6, 23-35) (2 Crônicas 3, 10-14)
tinha “a serpente de bronze, querubins de ouro,
grinaldas de flores, frutos, árvores, leões”, etc.
(Números 21, 9) (Êxodo 25, 13) (Ezequiel 1, 5)
(Ezequiel 10, 20) (1 Reis 6, 18, 23) (1 Reis 7, 36)
(Números 8, 4).

É bom lembrar que os primeiros Cristãos


usavam imagens nos lugares de culto, nos
cemitérios e nas catacumbas. Perseguidos, para
auxiliar sua fé tão posta à prova, pintavam e
esculpiam naqueles subterrâneos, figuras

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representando Cristo e Sua Mãe Santíssima. O que


mostra de passagem que o culto também à Mãe de
Cristo é tão antigo quanto o próprio Cristianismo.

Ademais o fato de que Deus apareceu sob


forma visível no mistério da encarnação parece um
convite a reproduzir a face humana do Senhor e dos
seus amigos. As primeiras imagens eram inspiradas
pelo texto bíblico (cordeiro, bom pastor, peixe,
Daniel, Moisés); mas podiam também representar o
Senhor, a virgem Maria, os Santos Apóstolos e
Mártires. Desde os inícios da arquitetura sacra as
Igrejas foram enriquecidas com imagens tanto a
título de instrução dos iletrados.

E ainda no ano de 786 foi introduzida


a adoração as Relíquias.

Respostas: Mais uma vez, não é


adoração, é veneração. Vocês jogam tudo dentro do
mesmo saco e acham que é a mesma coisa, mas não
é.

As Relíquias Milagrosas são objetos


santificados pelo contato com os Santos. Muitas
vezes são atribuídos milagres pelo simples toque
nessas relíquias. O mesmo Deus honra as relíquias,
porque se serve delas para operar milagres. No
início do Cristianismo, era comum, já nas

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catacumbas, a reprodução de imagens e a guarda


das relíquias dos Santos.

O uso das relíquias para operar milagres e


se obter graças, vem desde o tempo de Cristo. A
bíblia, de sua parte, reconhece em toda a parte a
mão de Deus que manifesta aos seus o seu poder e
o seu amor. Já os Hebreus conservavam
religiosamente as relíquias: Moisés levou do Egito
o corpo de José (Êxodo 13, 9)

“Ora uma mulher atormentada por um


fluxo de sangue, havia doze anos, aproximou-se
dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. Dizia
consigo: “se eu somente tocar na sua vestimenta,
serei curada. Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe:
“tem confiança, minha filha, tua fé te salvou. E a
mulher ficou curada instantaneamente”. (Mateus
9, 20)

“E tendo atravessado, chegaram a


Genesaré. As pessoas do lugar o reconheceram e
mandaram anunciar por todos os arredores.
Apresentaram-lhe, então, todos os doentes,
rogando-lhe que ao menos deixasse tocar na orla
de sua veste. E todos aqueles que nele tocaram,
foram curados”. (Mateus 14, 34-36)

“De maneira que traziam os doentes para


as ruas e punham-nos em leitos e macas, afim de
que quando Pedro passava, ao menos a sua
sombra cobrisse alguns deles. Também das cidades

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vizinhas de Jerusalém afluía muita gente, trazendo


os enfermos e os atormentados por espíritos
imundos, e todos eles eram curados”. (Atos 5, 16)

“Deus fazia milagres extraordinários por


intermédio de Paulo, de modo que lenços e outros
panos que tinham tocado o seu corpo eram levados
aos enfermos, e afastavam-se deles as doenças e
retiravam-se os espíritos malignos”. (Atos 19, 11-
12)

“Continuando o seu caminho entretido a


conversar, eis que de repente um carro de fogo
com cavalos de fogo os separou um do outro, e
Elias subiu ao céu no turbilhão. Vendo isso, Eliseu
exclamou: “meu pai, meu pai! “Carro e cavalaria
de Israel”. E não o viu mais. Tomando então as
suas vestes, rasgou-as em duas partes. Apanhou o
manto que Elias deixara cair, e voltando até o
Jordão, parou à beira do rio. Tomou o manto que
Elias deixara cair, feriu com ele as águas, dizendo:
“onde está o senhor, o Deus de Elias? Onde está
ele? Tendo ferido as águas, estas separaram-se
para um e outro lado, e Eliseu passou.” (2 Reis 2,
11-14)

“Eliseu morreu e foi sepultado.


Guerrilheiros Moabitas faziam cada ano incursões
na terra. Ora, aconteceu que um grupo de pessoas,
estando a enterrar um homem, viu uma turma
desses guerrilheiros e jogou o cadáver no túmulo

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de Eliseu. O morto ao tocar os ossos de Eliseu,


voltou à vida, e pôs-se de pé”. (2 Reis 13, 20-21)

No início do Cristianismo Santo Inácio de


Antioquia foi lançado no anfiteatro de Roma às
feras, que lhe não deixaram senão ossos; os seus
discípulos procuraram-nos de noite e levaram-nos
para Antioquia (No ano 107)

O mesmo se fez a S. Policarpo, bispo de


Esmirna (166) queimado vivo; os seus restos foram
considerados jóias preciosas.

Eis a origem da benção dos objetos


(Relíquias) e das pessoas consagradas a Deus. E na
categoria de objetos entram as imagens, as estátuas,
que são objetos de culto, enquanto nos lembram as
virtudes dos Santos que representam.

Em 850 foi introduzido o uso da água


benta.

Respostas: Onde os protestantes


arranjaram esta data?

Mas vamos lá! A água benta é um


sacramental. Sempre que o sacerdote a benze, faz
em nome da Igreja e na qualidade de seu
representante, cujas orações o nosso Divino
Salvador sempre aceita com benevolência.

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A água benta ocupa um lugar fundamental


em todos os ritos litúrgicos. A sua importância
leva-nos de novo à aspersão batismal. Durante a
oração de benção, pede-se ao Senhor para que a
aspersão desta água nos traga os três benefícios
seguintes: o perdão dos nossos pecados, a defesa
contra as ciladas do Maligno e o dom da proteção
divina.

É importante lembrar que para ser


verdadeiramente água benta, ela precisa ser benzida
pelo sacerdote segundo o cerimonial prescrito pela
Igreja, no "Ritual de Bênçãos" e no próprio "Missal
Romano".

É muito conveniente ter sempre consigo


água benta para usar em qualquer circunstância.
Por exemplo, benzer-se com ela ao sair e ao entrar
na igreja, em casa ou no local de trabalho; ao
iniciar uma oração, um serviço, uma viagem. Para
afastar do lar a influência maléfica dos demônios, é
muito aconselhável aspergir na casa algumas gotas
de vez em quando. Isto pode ser feito por qualquer
pessoa da família. É claro que pedir a um Padre
para benzer a casa é muito melhor! Portanto, a água
benta é sempre benfazeja e eficaz

A água é antes de tudo fonte e poder de


vida: sem ela a terra não é mais que um deserto
árido, cenário da fome e da sede, onde os homens e
animais estão condenados à morte. Contudo, há
também águas de morte: a inundação devastadora
que transtorna a terra e traga os seres vivos.

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A água enfim, nas abluções cultuais, que


são transferência duma praxe da vida doméstica,
purifica as pessoas e as coisas das sujidades
contraídas no curso dos contatos cotidianos. Assim,
a água, ora vivificadora, ora temível, sempre,
porém, purificadora, está intimamente ligada à vida
humana e a história do povo da aliança. “O Senhor
disse a Moisés o seguinte; toma os levitas do meio
dos israelitas e purifica-os. Eis como farás para
purificá-los: asperge-os com a água da expiação e
eles passem uma navalha sobre todo o corpo,
lavem as suas vestes e purifiquem-se a si mesmos.”
(Números 8, 5-7)

Outros exemplos na Bíblia:

“Tomará água santa num vaso de barro


e, pegando um pouco de pó do pavimento do
tabernáculo, o lançará na água. Estando a mulher
de pé diante do Senhor, o sacerdote lhe descobrirá
a cabeça e porá em suas mãos a oblação de
recordação, a oblação de ciúme. O sacerdote terá
na mão as águas amargas que trazem a maldição”.
(Números 5, 17-18)

“Em seguida, um homem puro, depois de


ter molhado nela um hissopo, aspergirá com ele a
tenda, todo o seu mobiliário, todas as pessoas que
aí se encontram, bem como a pessoa que tocou nos
ossos,, ou no homem assassinado, ou no cadáver,
ou no sepulcro”. (Números 19, 18)

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“Derramarei sobre vós águas puras, que


vos purificarão de todas as vossas imundícies e de
todas as vossas abominações”. (Ezequiel 36, 25)

“Mas o que beber da água que eu lhe der,


jamais terá sede. Mas a água que eu lhe der virá a
ser nele fonte de água, que jorrará até a vida
eterna” (João 4, 14)

“Novamente me disse: Está pronto! Eu


sou o Alfa e o Omega, o começo e o fim. A quem
tem sede eu darei gratuitamente a beber da fonte
da água viva” (Apocalipse 21, 6)

“Maridos, amai as vossas mulheres, como


Cristo amou a Igreja e se entregou por ela. Para
santificá-la, purificando-a pela água do batismo
com a palavra” (Efésios 5, 25-26).

Em 890 o culto a José.

Respostas: Como já expliquei em outras


respostas, existe culto de adoração (dado somente a
Deus) e culto de veneração, (dado aos Anjos, Maria
e os Santos). O culto dado a São José, que nós
Católicos consideramos santo, é o de veneração,
que significa honrar saudar homenagear etc., (não
adorar). A maior homenagem a São José foi
prestada pelo próprio Deus, quando o escolheu para

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ser pai nutrício de seu Filho Único, Jesus, nosso


Salvador!

Os santos são a grande obra de Deus:

Desde o AT, os escritores sagrados teciam


homenagens aos santos. Teciam elogios aos heróis
da fé: Aqueles que nos precederam e foram
exemplos na obediência e no serviço a Deus. Veja:
(2 Macabeus 7, 20) (Eclesiástico 44, 1) Mas
também no Novo Testamento, a carta aos Hebreus
dedica todo o capitulo-11 para elogiar os SANTOS.

“Eu sou o Senhor, que vos santifico”


(Êxodo 31, 13) (Levíticov 20, 8) (Levítico 21,8)
(Levítico 21,15) 21,23)

Na Igreja, o culto aos santos remonta aos


primórdios da Igreja, como atesta o historiador
Eusébio de Cesaréia.

Não é fácil entender porque os inimigos


da Igreja de Cristo atacam furiosamente os santos
(Apocalipse 13, 7)

Em 993 a canonização dos Santos.

Respostas: As referências aos santos


estão profusamente assinaladas nas Escrituras. São
inúmeras passagens: (Lucas 1, 70) (Atos 3, 21)

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(Romanos 1, 7) (Romanos 8, 27) (1 Cor 7, 14)...


etc...etc...etc... O culto aos santos remonta aos
primórdios da Igreja. "Igualmente o trono de Tiago,
o primeiro a receber do Salvador e dos apóstolos o
episcopado da Igreja de Jerusalém e
freqüentemente nas Escrituras é designado como
irmão de Cristo (Gálatas 1, 19) (1 Cor 15, 7)
(Mateus 13, 55), foi conservado até hoje e os
irmãos da região sucessivamente o cercaram de
cuidados. Deste modo realmente demonstram a
todos a veneração que os homens de outrora e os
atuais dedicavam e ainda dedicam aos homens
santos, porque amados de Deus. Eis o referente a
esta questão." (Eusébio de Cesaréia, HE VII,19.
375 DC).

Em (Mateus 16, 19) fica claro que Jesus


entrega o poder a Pedro de ligar e desligar. Se
Jesus entrega essa missão a Pedro ele também
entrega aos seus sucessores, pois, com a morte dos
Apóstolos a Igreja teria que continuar as promessas
de Jesus. Concluindo: “O Papa ligou na terra,
então está ligado nos Céus; Roma falou, a sentença
está dita”. A Igreja Católica é a única instituição
que tem o poder de ligar e desligar, pois tem a
sucessão Apostólica. Isso é que faz a diferença
entre Católicos e protestantes.

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Em 993 o celibato.

Respostas: A Igreja Católica valoriza a


vocação para o celibato, assim como para o
matrimônio, ambas, igualmente santas, desde que
sejam vividas com amor e como uma consagração a
Deus. E para conhecerem os dons de Deus é
preciso ter muita fé.

A igreja Católica reconhece que a


exigência do celibato dos padres não é lei Divina,
mas lei eclesial, que em circunstâncias especiais
poderia ser abolida, mas opta pela maior perfeição,
já que por este motivo os Apóstolos de Jesus
deixaram a convivência matrimonial e familiar,
para se propagar o reino de Deus. (Lucas 18, 28-
30). Assumindo livremente o celibato, o sacerdote
imita os Apóstolos e a Jesus.

Jesus, Paulo e Timóteo eram celibatários


(não casaram) Se o estado de celibato estivesse
errado, Paulo não teria dito que o celibato é melhor
que o casamento:

O celibato tem uma tríplice dimensão, a


saber.

1- Dimensão cristológica: porque os


vocacionados querem melhor e em tudo
imitar ao seu Senhor que nunca casou.

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2 – Dimensão eclesiológica: “... e há


eunucos (aqueles que não se casam) que a
si mesmos se fizeram eunucos por amor
do reino dos Céus. Quem puder
compreender, compreenda” (Mateus 19,
12)

3 – Dimensão escatológica: “Estes são


os que não se contaminam com mulheres,
pois são virgens. São aqueles que
acompanham o Cordeiro por onde quer
que se vá; foram resgatados dentre os
homens, como primícias oferecidas a
Deus e ao Cordeiro” (Apocalipse 14, 4-
5) Se você pensar bem, os que se
mantiverem no celibato receberão uma
grande recompensa, confira em (Marcos
10, 28-29) Ademais, Paulo aconselha o
celibato (1 Coríntios 7, 1-8) (1 Coríntios
7, 25-32) (1 Coríntios 7, 38)

Casados ou não o homem peca contra a


castidade, quando sucumbe a tentação. Conheço
vários pastores que são casados e adulteraram, não
é o fato de ter ou não mulher que fará alguém a não
pecar.

Se fosse assim, não haveria motéis, em


que a maioria de seus frequentadores são homens
casados.

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Em 998 o jejum as sextas feiras e na


quaresma.

Respostas: Mais uma ignorância


protestante, pois o jejum é bíblico.

Está entre as ordens dadas a Deus através


de Moisés: "No dia dez desse sétimo mês, tereis
uma santa assembléia, um jejum e a suspensão de
todo o trabalho servil" (Números 29, 7).

E no novo Testamento o próprio Jesus


jejuou: "Jejuou quarenta dias e quarenta noites"
(Mateus 4, 2) e recomendou: "Dias virão em que
lhes será tirado o esposo. Então eles jejuarão”.
(Mateus 9, 15). “Jesus respondeu-lhes: Por causa
de vossa falta de fé. Em verdade vos digo: se
tiverdes fé, como um grão de mostarda, direis a
esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela
irá; e nada vos será impossível. Quanto a esta
espécie de demônio, só se pode expulsar à força de
oração e de jejum” (Mateus 17, 20) “Passara o
tempo - já havia passado a época do jejum - e a
navegação se tornava perigosa. Paulo advertiu-os”
(Atos 27, 9) “Passara o tempo - já havia passado a
época do jejum - e a navegação se tornava
perigosa. Paulo advertiu-os” (Atos 27, 33)

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Em 1003 foram instituídas as festas


dos fiéis defuntos:

Respostas: Desde o Antigo Testamento já


havia o costume de se rezar pelos mortos (2
Macabeus 12, 46).

Se desde o AT já havia o costume de se


rezar pelos mortos (2 Macabeus 12, 46) e está
vinculada à verdade de fé do purgatório, que é
mostrada no texto de São Paulo: Ele será salvo,
porém passando de alguma maneira através do fogo
(1 Coríntios 3, 15).

E no próprio Evangelho:

“Em verdade te digo: dali não sairás


antes de teres pago o último centavo.” (Mateus 5,
26).

Alguém poderia sair do céu ou do inferno


“depois de pagar o último centavo” ?
Leia também: (Miquéias 7, 8-9) (Mateus 12, 32)
(Lucas 12, 48)

Em 1074 a Infalibilidade do Papa e da


Igreja.

Respostas: O que sabemos é que a


infalibilidade do Papa e da Igreja se fundamenta na

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Palavra do Senhor: “as portas do inferno não


prevalecerão contra ela”. (Mateus 16, 18).

A Infalibilidade é a garantia de
preservação de todo erro doutrinal pela assistência
do Espírito Santo. Não é simples inerrância de fato,
mas de direito. Portanto, não se deve confundir a
infalibilidade com a “Inspiração” que consiste no
impulso Divino que leva os escritores sagrados a
escreverem o que Deus quer, e nem com a
“Revelação”, que supõe a manifestação duma
verdade antes ignorada.

O privilégio da infalibilidade não faz com


que a Igreja descubra verdades novas, garante-lhe
somente que, devido à assistência Divina, não pode
errar nem, por conseqüência, induzir em erro, no
que respeita a questões de Fé e Moral.

Todavia, não se confunde a


“Infalibilidade” com a “impecabilidade”. A Igreja
nunca defendeu a tese de que o Papa não pudesse
cometer pecados. O Papa é infalível quando segue
as normas da infalibilidade, falando à toda a Igreja,
como sucessor de S. Pedro, em matéria de Fé e
Moral, definindo (implícita ou explicitamente)
uma verdade que deve ser acatada por todos.

Em sua vida privada, ou quando não


utilizando a fórmula da infalibilidade, o Papa
comete erros e pecados. Para entender melhor: O
Papa é infalível quando se trata de assuntos

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relacionados a fé e a moral. Quando o Papa fala


de ciência, política etc, não é infalível. O Motivo
da Infalibilidade do Papa é a Assistência Direta do
Espírito Santo. A Fundamentação Bíblica está em
(Mateus 16, 18).

Os protestantes confundem tudo.


Confundem ADORAÇÃO com VENERAÇÃO,
confundem INFALIBILIDADE com
IMPECABILIDADE, IMAGENS com
ÍDOLOS, etc.

E eles ainda dizem que "igreja nenhuma


salva". Mas diferente é a Igreja de Cristo: Una,
Santa, Católica e Apostólica. Nesta o Senhor Jesus
deixou todos os tesouros da sua salvação.

Na Parábola do Bom Samaritano (que é o


próprio Jesus), Ele salva o homem caído (todos
nós), mas depois o leva à Hospedaria = (Igreja) e
entrega ao hospedeiro (Pedro =
o Papa) duas moedas = (Antiga e a Nova Aliança).
E vai embora (volta ao Céu). Mas voltará no fim
dos tempos. Feridos como ficamos, fora da
Hospedaria (Igreja) não sobreviveremos até sua
volta.

Portanto, fora da hospedaria você morre:


FORA DA IGREJA NÃO HÁ SALVAÇÃO!

Só na Igreja temos o remédio (Confissão) e o


Alimento (Eucaristia)!

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Há ainda a alegação de que a Igreja é invisível:


Reunião de todos os crentes.

Outra palavra inteiramente contrária ao


ensinamento bíblico, pois a Igreja de Cristo:

1. Tem um chefe visível: (Mateus 16, 19)


2. Tem organização visível e hierárquica: (1
Coríntios 12, 28)
3. Tem a Cabeça (Cristo) visível: (Colossensses 1,
18)
4. É esposa do Cordeiro, que é visível: (Apocalípse
21, 2)
5. Reúne-se em Concílios: (Atos 15)

E mais: São Paulo diz claramente que a


Igreja é hierárquica: “Na Igreja, Deus constituiu
primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os
profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os
que tem o dom dos milagres, o dom de curar, de
socorrer, de governar,
de falar diversas línguas” (1 Coríntios 12, 28).

Em 1079 foi decretado o celibato


sacerdotal por Bonifácio VII.

Respostas: O Celibato não se opõe ao


Matrimônio que é um Sacramento da Igreja, e é
fundamentado na Palavra de Jesus. Conselho

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reforçado por São Paulo: "Pois quereria que todos


fossem como eu" (1 Coríntios 7, 7)

Na Igreja, o Concílio de Elvira (Espanha)


por volta do ano 300; proibia aos Bispos,
sacerdotes e diáconos, sob pena de degradação, o
uso do matrimônio e o desejo de ter prole (cânon
33). Concílio Ecumênico de Latrão-I em 1123: a
todos os clérigos, a partir do subdiaconato, foi
prescrito o celibato.

O celibato tem uma tríplice dimensão, a


saber.

- Dimensão Cristológica: porque os


vocacionados querem melhor e em tudo imitarem
ao seu Senhor que nunca casou.

- Dimensão Eclesiológica: “. . . e há
eunucos (aqueles que não se casam) que a si
mesmos se fizeram eunucos por amor do Reino do
Céus. Quem puder compreender, compreenda”.
(Mateus 19, 12).

- Dimensão Escatológica: “estes são os


que não se contaminam com mulheres, pois são
virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro
por onde quer que se vá; foram resgatados dentre
os homens, como primícias oferecidas à Deus e ao
Cordeiro”. (Apocalipse 14, 4-5)

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São Paulo aconselha o celibato - (I


Coríntios 7, 1) (1 Coríntios 7, 8) (1 Coríntios 7,
25) (1 Coríntios 7, 32) (1 Coríntios 7, 35-38)
Receberão uma grande recompensa os que se
mantiverem no celibato.

“Pedro começou a dizer-lhe: Eis que


deixamos tudo e te seguimos. Respondeu-lhe Jesus:
Em verdade vos digo, ninguém há que tenha
deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe,
ou filhos, ou terras, por causa de mim e por causa
do Evangelho, que não receba, já neste século, cem
vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e
terras, com perseguições, e no século vindouro a
vida eterna”. (Marcos 10, 28-29).

Quando Jesus formava seu ministério, ele


dizia aos Apóstolos: “Largue tudo que tem e segue-
me”. Ora, sabemos que os apóstolos não levaram
mulheres, filhos e bens materiais para seguir Jesus.

Assumindo livremente o celibato, o


sacerdote imita os Apóstolos e a Jesus.

Em 1184 instituição da Santa


Inquisição pela Igreja Católica.

Respostas: A Inquisição foi um


procedimento de toda a sociedade medieval. De

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governos e Igrejas. Houve também a inquisição


protestante. Citemos alguns tópicos:

Com a Reforma, a desordem iria aparecer


na superfície da terra. A partir do dia 06 de Maio de
1527, começa o saque de Roma pelas tropas de
Carlo V, comandadas pelo Duque de Bourbon.
Cerca de quarenta mil homens espalharam na
cidade o terror, a violência e a morte.

Em Genebra, o adultério era punido com a


morte;

Houve perseguições às bruxas, cientistas e


livres pensadores. Queima de livros, e com o
fanatismo e o dogmatismo houve perseguição de
cientistas e livres pensadores.

Na Francônia, em pouco tempo, duzentos


e noventa e cinco castelos e mosteiros foram
vítimas dos incêndios e da rapina, pelos
camponeses reformistas.

Em 1534, um grupo de Anabatistas


apoderou-se do governo da cidade episcopal de
Munster, na Vestfália, tornando uma Nova
Jerusalém onde foram postas em prática todas as
fantasias acumuladas do setor lunático do
movimento. As propriedades foram confiscadas e
introduziu-se a poligamia;

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Zwínglio caracterizava-se por um


humanismo, um radicalismo, e também um
racionalismo estranho ao luteranismo; a piedade
para Zwínglio é, sobretudo social. Sua reforma
levou realmente ao estabelecimento da Teocracia
em Zurique. Tinha uma onipotência absoluta em
matéria civil e política graças a acumulação dos
poderes temporal e espiritual, regulando este último
todas as atividades.

João Calvino, governou com mão de


ferro, transformou Genebra numa oligarquia
religiosa, proibiu os moradores de praticar hábitos
como dançar, jogar, ir ao teatro etc. Durante os
quatro primeiros anos de governo houve nada
menos, nada mais do que 58 execuções. Segundo
Preserved Smith, ouve mais casos de vício em
Genebra depois da reforma do que antes;

Em 1555 o consistório de Genebra recebe


do conselho da cidade o direito de excomungar.
Durante dez anos Calvino reina como senhor
supremo, sendo que para ele, há uma necessidade
da igreja pregar a palavra de Deus, mas o estado
reinar com dureza e ordem.

Em 1090 a invenção do Rosário.

Respostas: O Rosário é um conjunto de


orações: Credo (= símbolo dos apóstolos); Pai-

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nosso (bíblico); Ave-Maria (bíblia + oração da


Igreja)...

Quanto ao nome “Rosário” em particular,


foi muito fomentado por um relato popular do
século XIII: narrava-se que um monge Cisterciense
se comprazia em recitar freqüentemente 50 Ave-
Marias, as quais emanavam de seus lábios como
rosas que iam depositar na cabeça da Virgem
Santíssima.

Um passo anterior no desenvolvimento do


Rosário se deve ao monge cartuxo Henrique de
Egher ou de Calcar (+1408). Este redigiu um
poema intitulado “Psalterium Beatae Mariae”, no
qual estimulava a recitação de um “Pai-Nosso”
antes de cada dezena de “Ave-Marias”; ora, este
uso foi encontrado espontânea aceitação por parte
dos fiéis e veio a tornar-se comum.

Outra etapa importante foi a associação da


meditação à recitação vocal das “Ave-Marias”. No
século XIV, tal praxe estava em vigor nos
mosteiros das monjas dominicanas de Toss e
Katharinental. Contudo, a difusão desses costumes
se deve a um monge cartuxo, Domingos Ruteno,
que viveu no início do século XV; Domingos
propunha a recitação de 50 “Ave-Marias”, cada
qual com seu ponto de meditação próprio. Outros
sistemas de meditação entraram aos poucos em
vigor: houve quem as aplicasse a 150, 165, 200...
Pontos ou mistérios. O dominicano Alano da Rocha

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(+1475) sugeria a recitação de 150 mistérios, que


percorriam os principais aspectos da obra da
Redenção, desde o anúncio do Anjo a Maria até a
morte da Virgem Santíssima e o juízo final.

Mais uma evolução do Rosário, já


insinuada pelos precedentes, foi a inclusão dos
mistérios dolorosos da Paixão do Senhor entre os
temas de meditação. Isto se explica pelo caráter
sombrio e tristonho que, por vezes tomou a piedade
popular no fim da Idade Média: o grande Cisma do
Oriente (1378-1417), a guerra dos cem anos, o
flagelo de pestes, os temores de fim do mundo
muito chamaram a atenção dos fiéis para as
tristezas da vida, em particular para as dores de
Cristo e de Maria; muitos então, além das sete
alegrias de Maria, focalizavam devotamente as suas
sete dores.

A consideração desses tópicos da História


mostra claramente que, durante séculos, a maneira
de celebrar o “Saltério de Maria” variou muito,
ficando ao arbítrio da devoção dos fiéis a forma
precisa de honrar a Virgem por essa via. Papel de
relevo na orientação geral da prática do Rosário
coube, sem dúvida, à benemérita Ordem de São
Domingos, à qual foi sempre muito caro esse
exercício de piedade; através de Irmandades do
Rosário, assim como por meio de pregações,
escritas, devocionários etc., os dominicanos
difundiram largamente a devoção.

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Foi, finalmente, um Papa dominicano,


São Pio V (1566-1572) quem deu ao Rosário a sua
forma atual, determinado tanto o número de “Pais-
Nossos” e “Ave-Marias” como o teor dos mistérios
que o devem integrar. O Santo Pontífice atribuiu à
eficácia dessa prece a vitória naval de Lepanto,
que, aos 7 de outubro de 1571, salvou de grande
perigo a Cristandade Ocidental; em conseqüência,
introduziu no calendário litúrgico da Ordem de São
Domingos a festa do Rosário sob o nome de “Festa
de Nossa Senhora do Rosário”.

A solenidade foi, em 1716, estendida à


Igreja universal, tomando mais tarde o nome de
“Festa de Nossa Senhora do Rosário”. A devoção
foi daí por diante, mais e mais favorecida pelos
Pontífices Romanos, merecendo especial relevo o
Papa Leão XIII, que determinou que fosse o mês
inteiro de outubro dedicado, em todas as paróquias,
à recitação do Rosário. Na base destas notícias, vê-
se o quanto é falso afirmar, como de vez em
quando se lê, que o Rosário é inovação introduzida
no Cristianismo em 1090.

O costume antigo de repetir orações à


guisa de coroa espiritual não se concretizou apenas
no Rosário de Nossa Senhora. Além deste, estão
em uso entre os fiéis, outras coroas espirituais
representadas por um colar de contas
correspondente. Assim, a coroa das Sete Alegrias
de Maria, a coroa Angélica, a Coroa de Santa
Brígida...

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Rezar o Santo Rosário é ser atendido com


segurança, pois o Divino Filho de Maria Santíssima
ouve os rogos de sua Mãe. Mãe nossa, que é
também a Mãe do juiz que nos julgará em nosso
último dia. Assim sendo, nada melhor que termos
como Advogada Aquela que nos obterá toda
espécie de graças para chegarmos bem diante do
supremo Juiz.

Os protestantes criticam o Rosário,


dizendo que são "vãs repetições" (Mateus 6, 7).

Respondemos-lhes com a oração que o


próprio Jesus fez: "e foi orar pela terceira vez,
dizendo as mesmas palavras." (Mateus 26, 44).
Será que Jesus fez "vãs repetições"?

E a oração do Pai Nosso! Como a


fazemos sem repetí-las?

Ainda alegam que a oração só pode ser


espontânea, não pode ser repetitiva.
Total ignorância bíblica. Os apóstolos rezavam
(cantavam) os salmos junto com Jesus: (Mateus
26, 30) (Marcos 14, 26). O Apóstolo Paulo
recomenda (Efésios 5, 19) (Colossensses 3, 16 ) e
o próprio Jesus rezou o Salmo 21 na Cruz: "Meu
Deus, meu Deus, por que me abandonastes"
(Salmo 21, 2) (Mateus 27, 46) (Marcos 15, 34).

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1076 o terço foi introduzido.

Respostas: O costume de rezar breves


fórmulas de oração consecutivas e numeradas
mediante um artifício qualquer (contagem dos
dedos, pedrinhas, grãos...) constitui uma das
expressões da religiosidade humana,
independentemente do Credo que alguém professa.
Entre os Cristãos, tal hábito já estava em uso entre
os eremitas e monges do deserto nos séculos IV e
V. Tomou incremento especial no Ocidente: no fim
do século X, havia-se implantado entre os fiéis o
costume de rezar o “Pai-Nosso” certo número de
vezes consecutivas.

Tal praxe teve origem, provavelmente,


nos mosteiros, onde muitos Cristãos professavam a
Vida Religiosa, mas não estavam habilitados à
seguir a oração comum, que compreendia a
recitação dos salmos. Em conseqüência, para esses
irmãos ditos “conversos”, os Superiores religiosos
estipularam a recitação de certo número de “Pais-
Nossos” em substituição do Ofício Divino
celebrado solenemente no coro.

Para favorecer esses exercícios de


piedade, foi-se aprimorando a confecção das
correntes que serviam à contagem das preces: cada
um desses cordéis de grãos se dividia geralmente
em cinco décadas; cada décimo grão era mais
grosso do que os outros, a fim de facilitar o cálculo
(portanto, ainda não se usavam, como hoje, séries

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de dez grãos pequenos separados por um grão


maior, pois só se dizia o “Pai-Nosso”).

Esses instrumentos eram chamados


“Paternoster” tanto na França como na Alemanha,
na Inglaterra e na Itália ou, menos freqüentemente,
“numeralia, fila, computum, preculae”. Os seus
fabricantes constituíam prósperas corporações,
ditas dos “Paternostries” ou dos “Paternosterer”.

Ao lado de tal praxe, ia-se desenvolvendo


entre os fiéis outro importante exercício de piedade,
ou seja, o costume de saudar a Virgem Santíssima;
repetiam a saudação do Anjo a Maria (“Ave, cheia
de graça...” (Lucas 1, 28), acompanhada das
palavras de Isabel “bendita és tu entre as
mulheres, e bendito é o fruto de tuas entranhas”
(Lucas 1, 42). A invocação subseqüente “Santa
Maria, Mãe de Deus, rogai por nós...” ainda não
estava em uso na Idade Média.

Em conseqüência, por volta do ano 1.150


ou pouco antes, os fiéis conceberam a idéia de
dirigir a Maria, 150, 100 ou 50 saudações
consecutivas, à semelhança do que faziam
repetindo a oração do Senhor. Cada uma das séries
de saudações (às quais cá e lá se acrescentava o
“Pai-Nosso”) devia, segundo a intenção dos fiéis,
construir uma coroa de rosas ofertada à Virgem
Santíssima; daí os nomes de “Rosário” e “coroa”
que se foram atribuindo a tal prática; a mesma era
também chamada “Saltério da Virgem

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Santíssima”, pois imitava as séries de 150, 100 ou


50 “Pais-Nossos”, que faziam as vezes de Saltério
dos irmãos conversos nos mosteiros.

Assim se vê que os “Paternoster” e,


posteriormente, os “Rosários” entraram na vida de
piedade dos fiéis a guisa de Breviário dos Leigos,
com o objetivo de entreter nos fiéis a estima para
com os Salmos e a oração oficial da Igreja; o
Rosário tem assim o seu cunho de inspiração
Bíblica.

Por fim, é importante notar que o têrço


não é uma oração meramente vocal. A repetição
das mesmas preces tem o objetivo de criar um
clima contemplativo, que permita a meditação e o
aprofundamento dos grandes mistérios da nossa fé,
associados a cada dezena do Rosário. O aspecto
meditativo ou contemplativo do Rosário é de valor
capital.

O terço é uma arma que Deus coloca nas


mãos de seus fiéis soldados, na luta contra satanás e
seus sequazes que andam pelo mundo para perder
as almas. Esta poderosíssima arma está à
disposição de todos os Católicos. Com ela
receberemos proteção nos assaltos do demônio e
estaremos prontos a enfrentar todas as dificuldades
desta vida.

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Os Papas, os Santos e a Igreja incentivam


de todos os modos esta devoção, que a própria
Medianeira de todas as graças nos ensinou.

Em 1090 os Sete Sacramentos.

Respostas: Procuremos, em primeiro


lugar, compreender bem o que é um Sacramento,
donde vem e para que serve. Esta simples noção já
fará cair as objeções protestantes, como perante a
exposição clara da verdade. O Catecismo diz que
“Sacramento é um sinal sensível, instituído por
Nosso Senhor Jesus Cristo, para produzir a
graça em nossas almas e santificá-las”. Desta
definição resulta que três coisas são exigidas para
construir um Sacramento:

a) “Um sinal sensível”, representativo da


natureza da graça produzida.

Deve ser “sensível” porque se não


pudéssemos percebê-lo, deixaria de ser um sinal.
Este sinal sensível consta sempre de “matéria” e
de “forma”, isto é, da matéria empregada e das
palavras pronunciadas pelo ministro de sacramento.

b) Deve ser “instituído por Jesus Cristo”


porque só Deus pode ligar um sinal visível a
faculdade de produzir a graça. Nosso Senhor,
durante a sua vida mortal, instituiu pessoalmente os

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sete sacramentos deixando apenas à Igreja o


cuidado de estabelecer ritos secundários, realçá-los
com cerimônias, sem tocar-lhe na substância.

c) “Para produzir a graça”. Isto é,


distribuir-nos os efeitos e méritos da rendenção que
Jesus Cristo mereceu por nós, na cruz. Os
sacramentos comunicam esta graça, “por virtude
própria” independentemente das disposições
daquele que os administra ou recebe. Esta
qualidade, chamada pelos teólogos de “ex opere
operato”, distingue os sacramentos da “oração”,
das “boas obras” e dos “sacramentais” que tiram
a sua eficácia “ex opere operantis” das disposições
do sujeito.

Como Provar a Existência dos Sete


Sacramentos?

É um dogma, definido pelo concílio de


Trento, que existem os sacramentos e que são em
número de sete, condenando o erro protestante. A
Igreja Católica sempre ensinou e sempre ensinará
que há sete sacramentos, porque assim recebeu o
ensino dos Apóstolos, tanto pela Tradição, como
pelo Evangelho. Assim o vai transmitindo aos
séculos. Nunca houve discursão a este respeito na
Igreja, embora não encontremos nos primeiros
séculos a enumeração metódica que hoje
empregamos na citação dos sacramentos.

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Três argumentos temos às mãos para


provar a tese dos sete sacramentos, e todos três são
irrefutáveis:

a) A crença dos séculos


b) O bom senso
c) O Evangelho

A) Crença secular

O primeiro argumento da crença popular


desta verdade parece remontar ao século V, quando
até mesmos os hereges, como os Monofisitas e os
Nestorianos, aceitavam o número dos sete
sacramentos. Em textos deles é explícito o número
de sete sacramentos, recebidos da Igreja Romana.

B) O bom senso

É apenas argumento de conveniência, é


certo, mas este argumento tem o seu valor pela
analogia perfeita que estabelece entre as leis da
vida natural e as leis da vida sobrenatural. Santo
Tomás explica admiravelmente esta analogia. Os
sete sacramentos reunidos são necessários, e
bastam para a vida, conservação e prosperidade
espiritual, quer do corpo inteiro da Igreja, quer de
cada membro em particular. Os cincos primeiros
são estabelecidos para o aperfeiçoamento pessoal,
os dois últimos para o governo e a multiplicação da
Igreja.

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Na ordem natural, para o aperfeiçoamento


pessoal, é preciso: 1º nascer, 2º fortificar-se, 3º
alimentar-se, 4º curar-se na enfermidade, 5º
refazer-se nos achaques da velhice. Para o
aperfeiçoamento moral a humanidade carece de: 1º
autoridade para governar, 2º propagação para
perpetuar-se. Tal é a ordem natural. Temos os
mesmos elementos na ordem espiritual:

1º. O batismo é o nascimento da graça


2º. A crisma é o desenvolvimento da graça
3º. A eucaristia é o alimento da alma
4º. A penitência é a cura das fraquezas da
alma
5º. A extrema-unção é o restabelecimento
das forças espirituais
6º. A ordem gera a autoridade sacerdotal
7º. O matrimônio assegura a propagação
dos Cristãos e das suas doutrinas.

Os sete sacramentos são deste modo,


como outros tantos socorros, dispostos ao longo do
caminho, da vida, para a infância, a juventude, a
idade madura e a velhice; para as duas principais
“carreiras” que se oferecem: sacerdócio e
casamento.

Não se pode negar que a analogia é


admirável e restabelece que deve haver sete
sacramentos. Se houvesse menos, faltaria qualquer
coisa; se houvesse mais, haveria um supérfluo.
Então todas as necessidades estão preenchidas.

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C) O Evangelho

Para o protestante, escravo da letra, o


último argumento deve ser o mais decisivo. Estarão
expressos no Evangelho os sete sacramentos?
Perfeitamente! O que o protestante não consegue
entender que Nosso Senhor não citou o número de
7, mas citou os sacramentos. Todavia, o mesmo
protestante acredita na Santíssima Trindade, e
Nosso Senhor nunca falou o número 3 para
designar esse mistério. O Evangelho não fala de
sete sacramentos, mas vai enumerando todos os
sete, instituídos por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Em 1190 a Igreja Católica decretou a


venda de indulgências.

Respostas: As doutrinas das indulgências


têm fundamento bíblico em (2 Samuel 12, 13-14).

Já no AT aparecem claras as duas


dimensões do pecado: A culpa e as penas. Quando
Davi arrependeu-se o seu pecado: "Pequei contra o
Senhor" (2 Samuel 12, 13), o profeta Natã lhe
disse: "O Senhor perdoa o teu pecado; não
morrerás" (2 Samuel 12, 13), mas acrescenta em
seguida: "Todavia, como desprezaste o Senhor com
essa ação, morrerá o filho que te nasceu" (2
Samuel 12, 14). Aí estava a pena imposta pelo

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Senhor, embora o seu pecado tivesse sido


perdoado, quanto à culpa.

Quanto ao 'bom ladrão', é preciso dizer


que Jesus é a única fonte de todo bem: Tanto para
apagar a culpa como as penas do pecado. Por isso
ele concedeu ao 'bom ladrão' os dois benefícios.
Não sou eu que vou limitar a misericórdia de
Jesus...

Leia ainda: (Números 20, 12) (Números


27, 13-14) (1 Coríntios 11, 31-32)

As indulgências são boas obras que


devem ser praticadas com profundo amor a Deus, e
total repúdio do pecado já absolvido pelo
sacramento da Penitência, a fim de que o amor a
Deus assim excitado apague os resquícios do
pecado que costumam permanecer no cristão
mesmo após a absolvição sacramental.

O fiel católico que lucra uma indulgência,


pode aplicá-la às almas do purgatório, à guisa de
sufrágio, isto é, pedindo a Deus que o amor ao
Senhor existente naquelas almas acabe de erradicar
qualquer vestígio de amor desregrado. Deve-se
reconhecer que não é fácil ganhar indulgências,
pois o apego ao pecado (ainda que leve) muitas
vezes está profundamente arraigado no íntimo do
cristão.

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A esmola, implicando caridade ou amor a


Deus e ao próximo, pode ser uma obra
indulgenciada. É este aspecto que deu origem à
falsa interpretação de que se vendia e comprava o
perdão dos pecados no século XVI. O tema das
indulgências freqüentemente suscita mal-entendido,
mas afinal, o que são indulgências?

Para ter noção do que são as indulgências


na Igreja, devemos aprofundar sucessivamente
quatro proposições doutrinárias, a saber:

Todo pecado acarreta necessidade de


expiação ou reparação.

Em vista da reparação, existe na Igreja o


tesouro infinito dos méritos de Cristo, que
frutificou nos méritos da Bem-aventurada Virgem
Maria e dos demais Santos.

Cristo confiou à sua Igreja o poder das


chaves para administrar o tesouro da Redenção.

Fazendo uso deste poder, a Igreja, em


determinadas circunstâncias, houve por bem aplicar
os méritos de Cristo aos penitentes dispostos a
expiar os pecados.

Deve-se observar também que a Igreja


nunca vendeu o perdão dos pecados, nem vendeu
indulgências. Mais: quando a Igreja indulgenciava
a prática de esmolas, não intencionava dizer que o

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dinheiro produz efeitos mágicos, mas queria apenas


fomentar a caridade ou as disposições íntimas do
cristão como fator de purificação interior.

Não há dúvida, porém, de que os


protestantes de hoje em dia, e muitos fiéis cristãos
dos séculos XV/XVI usaram de linguagem
inadequada ou errônea ao falar de indulgências. Foi
o que deu origem aos protestos de Lutero e dos
reformadores. Na verdade, é muito difícil ganhar
uma indulgência plenária. Quem, ao recitar breve
prece indulgenciada ou ao fazer visita a um
santuário, pode ter certeza de estar contrito dos
seus pecados a ponto de não lhes ter mais o mínimo
apego? O velho homem, mais ou menos arraigado
em cada cristão, é caprichoso e sorrateiro; para
dominá-lo, é necessária assídua vigilância com o
auxílio da graça.

Em 1200 o pão da comunhão foi


substituído pela Hóstia.

Respostas: Pão existe é nas “ceias”


protestantes...

No Santo Sacrifício da Missa, após a


consagração, a Hóstia é Jesus, e Jesus sendo Deus,
deve ser adorado!

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Desde que Jesus instituiu a Eucaristia na


última 5ª feira, véspera de sua Paixão, foi assim:
“Isto é o meu Corpo” (Marcos 14, 22) (Lucas 22,
19).

As vezes os protestantes acusam os


Católicos de sacrificar o Cristo em cada Santa
Missa.

Nada mais sem sentido. Na Santa Missa


não se repete sacrifício algum: Ela é o mesmo e
único Sacrifício de Cristo tornado presente. Assim
como na quinta-feira - véspera da Paixão e Morte
do Senhor - Ele "antecipou" o Sacrifício do
Calvário, dando aos apóstolos o "Sangue da Nova
Aliança" (Mateus 26, 28), assim o mesmo é
perpetuado através dos tempos em cada Santa
Missa.

Em 1215 o dogma da
transubstanciação. Doutrina da Hóstia
transformada no corpo de Cristo.

Respostas: É estranho que os protestantes


não tenham encontrado aí a doutrina da conversão
do pão e do vinho no Corpo e no Sangue de Cristo.
Na verdade, nada há de mais claro do que esta
doutrina expressa em (Mateus 26, 26-28) (Marcos
14, 22-25) (Lucas 22, 19) (I Coríntios 11, 23-25)

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Entregando o pão aos discípulos, disse o


Senhor: “Isto é meu corpo” e, entregando o vinho,
disse: “Isto é meu sangue”. Além do que, em
(João 6, 51-58) Jesus promete dar sua carne e o seu
sangue como alimento espiritual; ver especialmente
(João 6, 51): “O pão que eu darei, é a minha carne
para a vida do mundo”.

A doutrina da conversão eucarística é


muito clara no Evangelho. A teologia medieval
apenas criou o vocábulo técnico
“transubstanciação” para designar a mensagem
bíblica.

A Igreja não “cria” dogmas. Depois de


estudar em profundidade e ouvir o Espírito Santo a
Igreja proclama doutrinas, como verdades
definitivas, às quais chamamos de “dogma”.
Transubstanciação significa a mudança de
substância. É o que ocorre com o pão e o vinho que
se convertem no Corpo e no Sangue de Jesus, pelas
palavras do sacerdote na consagração, onde opera
“in persona Christi” (na pessoa de Cristo). - Está
fartamente fundamentada nas Escrituras e nos
escritos dos primeiros cristãos.

Confira na Bíblia: (Marcos 14, 22)


(Lucas 22, 19) (1 Cor 11, 24) (Mateus 26, 28)
(Marcos 14, 24) (Lucas 22, 20) (1 Coríntios 11,
25)

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Confira na Tradição: "[Cristo] declarou o


cálice, uma parte de criação, por ser seu próprio
Sangue, pelo qual faz nosso sangue fluir; e o pão,
uma parte de criação, ele estabeleceu como seu
próprio Corpo, pelo qual Ele completa nossos
corpos." (Santo Irineu de Lião, Contra Heresias,
180 d.C.).

Em 1215 criou-se a confissão.

Respostas: Desde o AT é prefigurado o


sacramento da confissão (Números 5, 7)
(Eclesiástico 4, 3) (Neemias 9, 2-6) e Jesus o
instituiu:

"Àqueles a quem perdoardes os pecados,


ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os
retiverdes, ser-lhes-ão retidos" (João 20, 23).
Também (Tiago 5, 16).

Porque não basta confessar-se apenas com


Deus?

Porque o próprio Jesus no Evangelho fala


da atitude do homem que tinha uma oferta a
apresentar a Deus e que devia deixar a oferta e
primeiro ir reconciliar-se com o irmão com quem
não estava bem.

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“Se estás, portanto, para fazer a tua


oferta diante do altar e te lembrares de que teu
irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua
oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te
com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta”.
(Mateus 5,23-24)

O poder de perdoar os pecados em nome


de Deus, é o próprio Jesus Cristo que o dá aos
Apóstolos (homens).

“Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e


repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir,
terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma
contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a
questão se resolva pela decisão de duas
testemunhas. Se recusa ouvi-los, dizê-o à Igreja. E
se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti
como um pagão e um publicano”. (Mateus 18, 15-
18)

“Alguém entre vós está triste? Reze! Está


alegre? Cante. Está alguém enfermo? Chame os
Sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre
ele, ungindo-o com o óleo do Senhor. A oração da
fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se
ele cometeu pecados ser-lhe-ão perdoados.
Confessai os vossos pecados uns aos outros,e orai
uns aos outros para serdes curados”. (Tiago 5, 13-
16)

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“João usava uma vestimenta de pêlos de


camelos e um cinto de couro em volta dos rins.
Alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
Pessoas de Jerusalém, de toda Judéia e de toda
circunvizinhança do Jordão vinham a ele.
Confessavam seus pecados e eram batizados por
ele nas águas do Jordão” (Mateus 3, 4-6)

“Muitos dos que haviam acreditado


vinham confessar e declarar suas obras. Muitos
também, que tinham exercido artes mágicas,
ajuntaram os seus livros e queimaram-nos diante
de todos. Calculou-se o seu valor, e achou-se que
montava a cinqüenta mil moedas de prata” (Atos
19, 18-19)

A Confissão está presente nos escritos dos


primeiros cristãos:

"Reuni-vos no dia do Senhor para a


fração do pão e agradecei (celebrai a eucaristia),
depois de haverdes confessado vossos pecados,
para que vosso sacrifício seja puro." (Didaqué,
XIV,1).

"Porém Deus não faz distinção; Ele


prometeu sua misericórdia a todos e deu permissão
de perdoar a seus sacerdotes, sem uma única
exceção." (Santo Ambrósio de Milão, Sobre a
Penitência 3,10. 370 DC)

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Em 1220 é introduzida a adoração da


hóstia.

Respostas: A Hóstia consagrada é Jesus


presente em Corpo, Sangue, Alma e Divindade.
Confiram em (Marcos 14, 22) (Lucas 22, 19) (1
Coríntios 11, 24) (Mateus 26, 28) (Marcos 14,
24) (Lucas 22, 20) (1 Coríntios 11, 25). Portanto
nela adoramos a Jesus, digno de toda honra, toda
glória, todo louvor, desde agora e por todos os
séculos...

Essa presença não foi contestada nem


mesmo por Lutero. Em uma carta endereçada a um
amigo (De euch. Dist.I, art) ele fala sobre o texto
evangélico “Isto é o meu corpo”, ele diz: “Eu
queria que alguém fosse assaz hábil para
persuadir-me de que na Eucaristia não se contém
senão pão e vinho: esse me prestaria um grande
serviço. Eu tenho trabalhado nessa questão a suar;
porém confesso que estou encadeado, e não vejo
nenhum meio de sair daí. O texto do Evangelho é
claro demais”.

No Evangelho de João, vemos Jesus


fazendo uma série de coisas preparatórias para o
seu discurso sobre a Eucaristia: Primeiro ele faz o
milagre da multiplicação dos pães (João 6, 5-13)
mostrando assim sua capacidade de modificar
miraculosamente as coisas criadas. Em seguida, ele
caminha sobre as águas (João 6, 19-20) mostrando
seu controle sobre o seu próprio corpo.

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Além dessas capacidades, ele faz o seu


discurso Eucarístico (João 6, 27-59). É um
discurso afirmando que devemos buscar não a
comida que perece (isto é, os alimentos do dia a
dia), mas aquela que dura até a vida eterna, que ele
nos dará (João 6,27). Em seguida ele trata do
Maná, prefiguração da Eucaristia, e afirma que o
Maná não era o verdadeiro pão dos Céus, e sim ele
(João 6, 31-40).

Assim como os Protestantes, os Judeus


perguntaram como ele poderia dar a sua carne a
comer. Note-se que o verbo que é usado na
pergunta dos Judeus é o verbo “Phageim” (comer).
Jesus responde reafirmando o que já dissera: Quem
não comer da minha carne e não beber do meu
sangue não terá a vida eterna, e afirma que sua
carne é verdadeiramente uma comida e seu sangue
verdadeiramente uma bebida (João 6, 52-59). O
verbo que é usado nesta resposta não é mais o
verbo “Phageim”, mas o verbo “Trogô”, que
significa mastigar. Ele está mostrando que não é
uma parábola, não é um simbolismo, não é um
memorial.

Muitos daqueles que o seguiam, não


suportaram as palavras de Jesus. Ele, porém, não
retirou o que dissera. Muitos dos que antes o
seguiam, então se retiraram e não mais andaram
com ele, por não suportarem seus ensinamentos
sobre a Eucaristia. Note-se, como curiosidade, que
o capítulo e o versículo que narra isso (João 6, 66)

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é o único capítulo-versículo “666” de todo o Novo


Testamento.

Em (Mateus 26, 26) (Marcos 14, 22)


(Lucas 22, 19) (1 Coríntios 11, 23) Jesus diz que o
pão e o vinho é seu corpo e seu sangue (Isto é meu
corpo; isto é o Cálice do meu sangue). Teria sido
perfeitamente possível, escrever “Isto significa”,
ou “Isto representa”. Não é porém isto o que está
escrito. Está escrito que “Isto é” o corpo e o
sangue de Cristo. Esta é também, a fé pregada por
Paulo em (1 Coríntios 11, 27-29).

É evidente que o sacrifício de Cristo é um


acontecimento único, que não precisa jamais ser
repetido. Na Santa Missa, não há repetição do
sacrifício; Jesus não é imolado de novo. A sua
imolação única, porém, passa a estar novamente
presente, por graça de Deus, para que possamos,
nós também, receber seus frutos dois mil anos
depois.

Aos Protestantes, cabe uma pergunta


muito objetiva: Seria possível Cristo ser tão solene
e tão claro, utilizando palavras tão majestosas e
escandalizando a tantos incrédulos Judeus, apenas
para prometer-nos um “Pedaço de pão” que
devemos comer em sua lembrança?

Seria Impossível.

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Note-se que quando Deus mandou


sacrificar o Cordeiro da páscoa no Egito e marcar
as portas com seu sangue, ele também mandou
comer da carne do cordeiro (Êxodo 12, 1-11). Ora,
o cordeiro era figura de Cristo, que é o cordeiro de
Deus, que tira o pecado do mundo (João 1, 29).
Não basta o sacrifício do cordeiro; temos também
que comer sua carne.

Não há outras explicações contrárias. Na


Eucaristia está realmente Cristo de corpo e sangue.
Compare em suas palavras: “Lázaro, sai do
sepulcro” e Lázaro sai imediatamente “Mulher,
está curada” e ela fica curada “Isto é meu corpo”
esse é o corpo de Cristo.

Ao negar a presença Eucarística, os


Protestantes negam as palavras de Cristo. Aliás, o
que Paulo afirma acaba condenando o
Protestantismo: “É culpado do corpo do Senhor,
come sua própria condenação, que não dicerne o
corpo de Cristo de um vulgar pedaço de pão, e
come esse pão indignamente”.

Em 1229 a proibição da leitura da


Bíblia pelos leigos.

Respostas: De onde vocês tiraram essa


idéia? Ao contrário, a Igreja Católica sempre
encorajou a leitura da Bíblia.

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S. João Crisóstomo (354-407 dC),


doutor da Igreja, escreveu: "É isto que tem
destruído todas as coisas: vocês pensarem
que a leitura da Escritura é tarefa apenas
para os monges, quando na verdade vocês
precisam dela muito mais do que eles.
Aqueles que se põem no mundo e
diariamente são feridos têm mais
necessidade da medicina. Assim, age bem
pior aquele que não lê as Escrituras,
supondo que são supérfluas. Tais coisas são
invenção do diabo" (Homilia sobre Mat.
2,5).

Papa S. Gregório I (+604 dC),


escreveu: "O Imperador dos Céus, o Senhor
dos homens e dos anjos, enviou suas
epístolas para vós, para que aproveiteis a
vossa vida, mas vós negligenciais a lê-las
devidamente. Estudai e meditai diariamente
sobre as palavras do vosso Criador - eu vos
imploro. Aprendei o coração de Deus nas
palavras de Deus, para que possais aspirar
as coisas eternas, para que vossas almas
possam ser despertadas pelo desejo da
alegria celestial" (Epístola V,46).

S. Bernardo de Clairvaux (1090-


1153 dC), doutor e padre da Igreja,
escreveu: "A pessoa que deseja muito a
Deus estuda e medita sobre a Palavra
inspirada, para conhecer o que ela diz. É

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assim que essa pessoa certamente encontra


aquele a quem deseja" (Comentário ao
Cântico dos Cânticos, Sermão 23,3).

Papa S. Pio X (1903-1914 dC),


escreveu: "Nada poderia nos alegrar mais
do que ver nossos queridos filhos criarem o
hábito de ler os Evangelhos, não apenas de
tempos em tempos, mas diariamente".

Finalmente, o Catecismo da
Igreja Católica declara: "A Igreja 'exorta
com veemência e de modo peculiar todos os
fiéis cristãos... a que, pela freqüente leitura
das divinas Escrituras, aprendam «a
eminente ciência de Jesus Cristo» [Fil. 3,8].
«Porquanto ignorar as Escrituras é ignorar
Cristo»' [S. Jerônimo]" (CIC 133).

A proibição de que falam os protestantes,


é que o Concílio de Tolosa (França) proibiu
traduções da Bíblia para o vernáculo para evitar
erros, proibição retirada pelo Concílio da
Tarragona (Espanha) em 1233.

O Sínodo de Oxford (1408) proibiu a


publicação e a leitura de textos vernáculos da
Bíblia não autorizados. O mesmo se deu no Sínodo
dos Bispos alemães em Mogúncia (1485), devido a
confusão doutrinária criada por John Wiclef (1320-
84). O Concílio de Trento (1545-1563) declarou
autêntica a Vulgata latina, tradução devida a S.

81
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Jerônimo (+420) e decretou que as traduções da


Bíblia deveriam conter o visto do Bispo diocesano,
para se evitar abusos de tradução.

Isso aconteceu porque a Igreja exerce seu


papel de zelar pela fidelidade da doutrina conf. (2
Timóteo 4, 2); (Tito 1, 13). É o que aconteceu ao
contrário com os protestantes. Lutero divulgou a
Bíblia para que cada um pudesse interpretar a sua
maneira.

Em 1245 foi introduzido o uso de


sinos na missa.

Respostas: Este questionamento não tem


fundamento nenhum.

O uso de sinos é apenas uma maneira de


alertar os fiéis e reuni-los para as cerimônias
religiosas. Que mal há nisto ou onde há proibição
disto?

No AT Deus ordenou a Moisés que


fizesse duas trombetas de prata para convocar o
povo (Números 10, 2).

Durante a Celebração Eucarística a


campainha serve para alertar os fiéis no momento
solene da consagração, quando Jesus se torna

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presente REALMENTE sob as espécies do pão e


do vinho.

Em 1439 Tradição Católica Romana


do mesmo nível que as Sagradas Escrituras
Bíblicas.

Respostas: A palavra de Deus não está


somente na Bíblia, mas também na Tradição. Para
que você possa entender, a Bíblia não caiu
prontinha do céu, não. Foi necessária a Tradição
para dizer quais livros eram inspirados ou não. O
próprio Jesus não mandou escrever, mandou que
pregasse e ensinasse a sua palavra (Marcos 16, 15).
Em (Lucas 10, 16) Ele diz: “Quem vos ouve, a
mim ouve; e quem vos rejeita, a mim rejeita; e
quem me rejeita, rejeita aquele que me enviou”.
Eis aí a Tradição meus caros protestantes.

A Mensagem de Cristo foi ensinada


ORALMENTE, só depois foi escrita. Muitas coisas
foram ensinadas e não estão na Bíblia, como se diz
em (João 23, 30) Quer um exemplo? “As coisas
que Jesus ensinou quando ainda estava aparecendo
aos seus discípulos, depois da ressurreição, não
foram registradas na Bíblia, e só sabemos desses
relatos pela Tradição”. Você quer também as
passagens Bíblicas falando da Tradição? Então
confira: (2 Tessalonicense 2, 15) (2

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Tessalonicenses 3, 6) (2 Timóteo 2, 2) (Lucas 1,


3).

Ainda em 1439 a Igreja Católica


introduz a doutrina do purgatório.

Respostas: A Igreja define esta doutrina


através da própria Bíblia. E ela fala deste lugar de
purificação?

Sim:

1) Na 1ª Epístola de São Paulo aos


Coríntios cap.3, vers. 11-15, fala de um fogo que
salva: “O fogo provará o trabalho de cada um (...)
Se queimar, sofrerá ele os danos. Mas será salvo
por intervenção do fogo”.( 1 Coríntios 3, 11-15)

2) Fala de um perdão na outra vida - O


próprio Jesus Cristo afirmou, no Evangelho de São
Mateus cap.12 vers.32: “A todo o que disser uma
palavra contra o Filho do Homem ser-lhe-á
perdoada; ao que disser, porém, contra o Espírito
Santo, não lhe será perdoada nem nesse mundo,
nem no outro”. (Mateus 12, 32)

Jesus Cristo ensina, portanto, que há


pecados que serão perdoados também no outro
mundo, isto é, após a morte.

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3) Fala de uma Prisão temporária - Jesus


cristo, em S. Mateus, exorta a reconciliação com os
irmãos nesta vida para que “não suceda que o
adversário te entregue ao juiz, e o juiz te entregue
ao seu ministro, e sejas posto em prisão”. Em
verdade te digo: não sairás de lá antes de ter pago o
último centavo”. (Mateus 5, 25-26)

É evidente que esta prisão temporária,


lugar de perdão na outra vida, através de um fogo
que purifica e salva, não pode ser o céu, “onde
nada de impuro entrará” (Apocalipse 21-27), nem
inferno, “onde não há redenção” e o fogo é eterno
(Mateus 25, 41).

Purgatório, conforme a mente da escritura


é sinônimo de “prisão” passageira, cadeia ou de
travessia de um “fogo” purificador (1 Coríntios 3,
15). Não é punição nem castigo de Deus, mas uma
exigência purificadora do próprio amor da criatura
imperfeita, diante do amor perfeito de Deus (Isaías
33, 14). É uma questão de justiça... “Esperamos
novos céus e nova terra, nos quais habita justiça”
(2 Pedro 3, 13) (I Pedro 1, 7).

Outro exemplo Bíblico bem claro está em


(Malaquias 3, 1-4) onde se diz: “Vou mandar o
mensageiro para preparar o meu caminho. E
imediatamente virá ao seu templo o Senhor que
buscais, o anjo da aliança que desejais. Ei-lo que
vem – diz o Senhor dos exércitos. Quem estará
seguro no dia de sua vinda? Quem poderá resistir

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quando ele aparecer? Porque ele é como o fogo do


fundidor, como a lixívia dos lavadeiros. Sentar-se-
á para fundir e purificar a prata; purificará os
filhos de Levi e os refinará, como se refinam o ouro
e a prata; então eles serão para o Senhor aqueles
que apresentarão as ofertas como convêm. E a
oblação de Judá e de Jerusalém será agradável ao
Senhor, como nos dias antigos, como nos anos de
outrora”.

Confira mais em (1 Pedro 3, 19-20) onde


diz o seguinte: “É neste mesmo espírito que eram
detidos no cárcere, àqueles que outrora, nos dias
de Noé, tinham sido rebeldes quando Deus
aguardava com paciência, enquanto edificava a
arca, na qual poucas pessoas, isto é, apenas oito se
salvaram através da água”

Pela graça de Deus, o purgatório não é


inferno em miniatura, mas um estado de
aperfeiçoamento final, rumo ao céu. Nele a pessoa
se purifica do “... pecado que não é para a morte”
(1 João 5, 17) ou dos estragos do pecado perdoado,
passando, então definitivamente, para a feliz
eternidade da glória: “Porque não entrará nela (na
Jerusalém Celeste) nada de imperfeição”
(Apocalipse 21, 27).

Só resta que esses textos se refiram a um


lugar intermediário, transitório e de expiação, que a
Igreja, com toda a propriedade, chama de

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Purgatório, embora esta palavra não esteja na


Bíblia. Esta é sua realidade.

Temos que admitir, portanto, com a


Bíblia, a existência desse lugar de purificação que a
sabedoria de Deus, em sua ínfima bondade,
inventou para conciliar as exigências da sua justiça
divina com as da sua misericórdia. Estão, pois, em
erro os que só admitem a existência do Céu e do
Inferno, e por isso não rezam pelos mortos.

Embora o Purgatório não seja mencionado


com este nome na Escritura (A Santíssima
Trindade também não é e todos os Cristãos a
professam como verdade Revelada). A sua
realidade é incontestável.

Purgatório não é um lugar, mas sim, um


estado de purificação em que as almas dos justos,
que não se santificaram suficientemente neste
mundo, hão de completar a sua purificação, “por
intervenção do fogo”, para serem admitidas no
Céu, “onde nada de impuro entrará” (Apocalipse
21, 27).

Purgatório não se confunde, portanto com


um terceiro caminho, como algumas pessoas
erroneamente interpretam.

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Em 1508 a Ave Maria foi oficialmente


aprovada.

Respostas: Esta oração tem sua primeira


parte bíblica, na saudação do anjo Gabriel a Maria
e a complementação feita pela Igreja no Concílio
de Éfeso (431 AD). Ela está voltada a Nossa
Senhora que foi saudada pelo Anjo do Senhor, e
proclamada Bendita entre as mulheres pelo fruto de
seu ventre, e que intercede por nós junto ao Filho
que ela gerou. É uma questão de lógica que não
pode ser percebida pelo fundamentalismo
protestante.

A oração da Ave Maria está baseada na


Palavra de Deus, e é isso que vou mostrar aqui.
Vejamos:

Ave Maria. Cheia de graça, o Senhor é


convosco!

A oração começa com as palavras do Anjo


Gabriel, quando ele apareceu para Maria e foi
anunciar a concepção virginal, como consta do
Evangelho de São Lucas, capítulo 1, versículo 28:

Entrando, o anjo disse-lhe: Ave, cheia de graça, o


Senhor é contigo.

Aqui a Igreja acrescentou o nome de


Maria, após o Ave, uma vez que o anjo Gabriel se
reportava a Maria.

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Bendita sois vós entre as mulheres e bendito é o


fruto do seu ventre, Jesus!

A primeira parte da oração termina com a


saudação de Isabel, cheia do Espírito Santo, a sua
prima Maria, quando esta foi visitá-la, após saber,
através do anjo Gabriel, que a prima idosa estava
grávida, o que pode ser constatado no Evangelho
de São Lucas, capítulo 1, versículo 42, tendo a
Igreja Católica acrescentado, apenas, o nome de
Jesus, após a palavra ventre, já que Ele é que estava
sendo tecido no ventre de Maria, primeiro
tabernáculo Dele, veja:

Ora, apenas Isabel ouviu a saudação de


Maria, a criança estremeceu no seu seio; e Isabel
ficou cheia do Espírito Santo. E exclamou em alta
voz: Bendita és tu entre as mulheres e bendito é o
fruto do teu ventre.

Santa Maria, Mãe de Deus

Ora, se Jesus é Deus e Maria é a Mãe de


Jesus Cristo, assim, Maria é a Mãe de Deus (Filho).
Vocês protestantes afirmam por pau e pedras que
Maria foi mãe somente do Jesus humano. Aqui eu
pergunto! Por acaso existiu dois Jesus? Um
humano e um Divino? Não! Jesus é um só, humano
e Divino ao mesmo tempo.

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Imagino que nem aqui, vocês vão se opor


a isso. Ou vão?

Rogai por nós pecadores, agora e na hora de


nossa morte. Amém!

Aqui é que o negócio pega (para vocês


protestantes). Como Maria vai rogar por nós?
Ora, como cremos que Maria está no Céu,
ao lado do seu Filho, cremos que ela pode
interceder por nós, da mesma forma que interceu
pelos noivos nas Bodas de Caná e, também, com
base na Tradição da Igreja Católica, vinda desde o
tempo dos Apóstolos e na Bíblia.

O Catecismo nos ensina:

956. A intercessão dos santos. Os bem-


aventurados, estando mais intimamente unidos com
Cristo, consolidam mais firmemente a Igreja na
santidade [...]. Eles não cessam de interceder a
nosso favor, diante do Pai, apresentando os méritos
que na terra alcançaram, graças ao Mediador único
entre Deus e os homens, Jesus Cristo [...]. A nossa
fraqueza é assim grandemente ajudada pela sua
solicitude fraterna:

E para concluir, gostaria de lembrar


(Lucas 1, 48) “Todas as gerações me chamarão de
bem aventurada”. Por enquanto são os Católicos
que ainda não esqueceu este versículo.

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Em 1545 a Doutrina que equipara a


Tradição com a Bíblia.

Respostas: Na verdade isto já está na


própria escritura, infelizmente os protestantes
desconhecem, ou fazem de conta que desconhecem.
Então vejamos: “Em nome de Nosso Senhor, Jesus
Cristo, mandamos que vos afasteis de todo irmão
que se entrega à preguiça e não segue a tradição
que de nós recebestes” (2 Timóteo 3, 6)

“Intimamos-vos, irmãos, em nome de


nosso Senhor Jesus Cristo, que eviteis a
convivência de todo irmão que leve vida ociosa e
contrária à tradição que de nós tendes recebido”
(2 Tessalonicenses 3, 6)

(2 Tessalonicenses 2, 15) “ficai firmes e


conservai os ensinamentos que de nós aprendestes,
seja por palavras, seja por carta nossa”. Aqui,
palavras e Tradição são a mesma coisa. As
palavras eram ditas e não escritas na mesma hora,
como imaginam vocês protestantes.

Portanto é São Paulo que equipara o


ensinamento oral (Tradição) com o ensinamento
escrito (Bíblia).

Alguns ainda acusam a Igreja de seguir


tradições humanas.

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Isto não é verdade. Tradição dos homens,


chamada "tradição dos antigos" (Mateus 15, 2) são
as tradições de Lutero, Calvino e outros que eles
seguem. Nós católicos seguimos a TRADIÇÃO
APOSTÓLICA, recomendada por Paulo em (2
Tessalonicenses 2, 15) (1 Coríntios 11, 34) e (2
Timóteo 2, 2) e pelo apóstolo João em: (2 João 2,
3)

A própria Bíblia diz que nem tudo está


nela. Portanto a TRADIÇÃO completa a Bíblia, ou
porque Jesus não ensinou (João 16, 12).

Os concílios nada mais fazem que


ratificar as verdades que sempre foram cridas.

Em 1546 Os apócrifos foram


incorporados ao cânon.

Respostas: Poderíamos encerrar a


questão perguntando-lhe: Onde está na Bíblia a
lista dos livros canônicos? (pois, protestante só
aceita o que está na Bíblia).

Mas vamos elucidar mais.

Os Livros apócrifos (Apokruphoi, secreto)


- Não eram lidos em público só particularmente.
Deuterocanônicos (do grego, deutero = segundo)
são os livros que foram reconhecidos como
canônicos em um segundo momento.

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Os judeus que não aceitaram a Cristo (os


escritos no NT) é que propuseram o Sínodo de
Jâmia e expurgaram todos os livros após Esdras. Os
protestantes, seguindo o exemplo desses judeus
não-cristãos... e não dos autênticos judeus que
reconhecerem em Jesus o Messias predito pelos
profetas, também retiraram da Bíblia os livros
Deuterocanônicos.

A imprensa foi inventada por Gutemberg


(séc XV) e o primeiro livro impresso foi a Bíblia
1455/1460. Veja a Bíblia de Gutemberg, com os 73
livros (os protestantes só vieram no séc XVI, para
profanar e mutilar as Sagradas Escrituras).

Veja como o Cânon Bíblico já estava


definido desde o ano de 393, no Concilio Regional
de Hipona.

Portanto eles foram retirados pelos


protestantes, pois já integravam a Bíblia desde o
século IV (quando a Igreja encerrou o estudo do
Cânon. Somente no século XVI eles foram
retirados da Bíblia protestante, mas a Bíblia
Católica continua inalterada.

Veja também que a Bíblia impressa em


1455 (bem antes de Lutero, portanto) já continha
todos os 73 livros, o que não deixa a menor dúvida
de que foram mesmo os protestantes que
arrancaram os 07 livros.

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Se os protestantes seguem o Sínodo de


Jâmnia (dos judeus) e rejeitam os Concílios dos
Cristãos, então por que não rejeitam o Novo
Testamento como eles o fizeram?

Afinal, vocês protestantes seguem o


Judaísmo ou o Cristianismo?

Em 1600 a invenção dos escapulários.

Respostas: O escapulário é uma tira de


pano que os frades e freiras de certas ordens trazem
sobre o peito. Normalmente, quando se fala de um
escapulário costuma referir-se o escapulário da
Ordem do Carmo, que é reconhecido pela Igreja
Católica e que todos os Papas do século XX
usaram.

O Escapulário está ligado a uma


venerável tradição carmelita segundo esta tradição,
Nossa Senhora teria aparecido a São Simão Stock,
trazendo o escapulário na mão e dizendo: «Hoc tibi
et tuis privilegium: in hoc moriens salvabitur». Por
outras palavras: «aquele que fizesse parte da
Ordem (recebesse e usasse o escapulário como
sinal dessa pertença) seria salvo definitivamente».

É mais um gesto de carinho de dedicação


de nossa Mãe celeste, que nos adotou, quando seu

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Filho no-la deu por mãe, do alto da Cruz, conf.


(João 19, 26-27).

Em 1854 dogma da imaculada


conceição de Maria.

Respostas: Este dogma está contido no


próprio texto de (Gênesis 3, 15), pois aí se prediz
que o futuro Salvador e a sua Santa Mãe terão uma
inimizade total com Satã, e que lhe imporão derrota
total. O que é incompatível com a condição de
quem tivesse estado, por um momento sequer, sob
o pecado e, pois, sob o Maligno. Pressupõe-se a
concepção imaculada, não só de Cristo enquanto
homem, mas também de sua Santa Mãe.

Destinada a ser Mãe verdadeira e virginal


de Cristo-Deus, não podia Ela ter contato com o
pecado. Ademais, se alguém, fosse dado escolher a
própria mãe, não escolheria a mais virtuosa, a mais
pura, a mais santa? De fato, Jesus não só pôde
escolher a sua Mãe, mas fazê-la, pois é Deus. Ele
fez, pois, imaculada a sua Mãe, isto é, isenta de
toda a culpa original.

O dogma da Imaculada Conceição da


Virgem Maria foi realmente promulgado pelo papa
Pio IX em 1854. Como já se sabe, foi a
confirmação de uma verdade que foi crida pela
Igreja em todos os tempos desde os seus

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primórdios. A promulgação do dogma não “cria” a


verdade, mas apenas a ratifica e coloca um termo às
discussões sobre sua pertinência.

É o Papa usando de toda a sua autoridade


(Mateus 16, 19), cumprindo o mandato de Jesus
para "confirmar os irmãos na fé" (Lucas 22, 32).
Por isso os Padres da Igreja nunca tiveram dúvida:
"Roma locuta, causa finita" (Roma definiu questão
encerrada).

Lutero escreveu: “Não há honra, nem


beatitude, que sequer se aproxime por sua elevação
da incomparável prerrogativa superior a todas as
outras, de ser a única pessoa humana que teve um
filho em comum com o Pai Celeste”. (Deutsche
Schriften, 14, 250)

Calvino escreveu: “Não podemos


reconhecer as benções que nos trouxe Jesus, sem
reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente
Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la
para mãe de Deus”. (Comm. Sur I’Harm.
Evang.20)

Neste mesmo ano de 1854 a ascensão


de Maria ao céu.

Respostas: As argumentações Bíblicas da


assunção aos Céus estão em: (Gênesis 5, 24)

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(Hebreus 11, 5) (2 Reis 2, 11) ( 2 Cor 12, 2-4).


Desde remota época, os autores Cristãos julgaram
que Maria teve um fim de vida singular; em seus
sermões professaram a glorificação corporal de
Maria, logo após a sua morte. Eis uma das versões
mais expressivas: “Quando se aproximava o fim da
vida terrestre de Maria, houve grande agitação na
Igreja. Maria soube de antemão que estava para
deixar este mundo”.

Os Apóstolos também foram previamente


avisados, de modo que se reuniram em Jerusalém.
Quando lá chegaram, Maria já tinha morrido;
abriram o seu sepulcro, que encontrou vazio. Cristo
viera buscar a alma de sua Mãe Santíssima, que a
arte bizantina representa sob a forma de uma
criança enfaixada. A seguir, o corpo da Santa Mãe
de Deus, gloriosamente ressuscitado, também foi
assumido e levado a se reunir à respectiva alma no
céu. Os teólogos procuraram as bases Bíblicas para
fundamentar tal crença; eis o que apontam:

1) Maria é dita pelo Anjo Gabriel “cheia


de graça”. Este é quase o nome próprio da Virgem
– o Anjo não a chama “Maria” (Lucas 1, 28). Isto
quer dizer que Maria nunca esteve sujeita ao
império do pecado. Em conseqüência, não podia
ficar sob o domínio da morte, que entrou no mundo
através do pecado (Romanos 5, 12).

Sendo assim, é lógico dizer que ela não


conheceu a deterioração da sepultura, sendo

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glorificada não somente em sua alma, mas também


em seu corpo

2) A carne da mãe e a carne do filho são


uma só carne. Ora, Maria é a Mãe de Jesus, que foi
glorificado em corpo e alma após ter morrido.
Conseqüentemente, deve ter tocado a Maria a
mesma sorte gloriosa que tocou a seu Divino Filho.
A Mãe de Jesus, tal como está nos céus já
glorificada em corpo e alma. É a imagem e o
começo da consumação da Igreja, que só estará
plena no futuro. Assim também brilha aqui na terra
como sinal de esperança segura e de conforto para
o povo de Deus em peregrinação, até que chegue o
dia do Senhor ( 2 Pedro 3, 10).

Em 1870 foi declarada a infalibilidade


papal por Pio IX.

Respostas: A Infalibilidade é a garantia


de preservação de todo erro doutrinal pela
assistência do Espírito Santo. Não é simples
inerrância de fato, mas de direito. Portanto, não se
deve confundir a infalibilidade com a “Inspiração”
que consiste no impulso Divino que leva os
escritores sagrados a escreverem o que Deus quer,
e nem com a “Revelação”, que supõe a
manifestação duma verdade antes ignorada. O
privilégio da infalibilidade não faz com que a Igreja
descubra verdades novas, garante-lhe somente que,

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devido à assistência Divina, não pode errar nem,


por conseqüência, induzir em erro, no que respeita
a questões de Fé e Moral.

Todavia, não se confunde a


“Infalibilidade” com a “impecabilidade”. A Igreja
nunca defendeu a tese de que o Papa não pudesse
cometer pecados. O Papa é infalível quando segue
as normas da infalibilidade, falando à toda a Igreja,
como sucessor de S. Pedro, em matéria de Fé e
Moral, definindo (implícita ou explicitamente)
uma verdade que deve ser acatada por todos. Em
sua vida privada, ou quando não utilizando a
fórmula da infalibilidade, o Papa comete erros e
pecados. Para entender melhor: O Papa é infalível
quando se trata de assuntos relacionados à fé e a
moral. Quando o Papa fala de ciência, política
etc, não é infalível. O Motivo da Infalibilidade do
Papa é a Assistência Direta do Espírito Santo.

Não se justifica que Deus possa ter


deixado os homens à sua própria sorte tocante à
doutrina. O “livre Exame” Protestante gera o
subjetivismo e as divisões, condenadas pela
Sagrada Escritura. A autoridade de um corpo de
Apóstolos é necessária, racionalmente, para a
realização dos planos de Deus na terra, sob pena de
aceitarmos a tese de que Deus não guia seu povo.

Conclusão: Tanto através da razão como


da história, provamos que o poder de ensinar,
conferido por Nosso Senhor Cristo à Igreja

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docente, traz consigo o privilégio da


“Infalibilidade”, isto é, que Igreja não pode errar
quando expõe a doutrina de Jesus Cristo.

Em 1950 o dogma da assunção de


Maria.

Respostas: O Espírito Santo inspirou a


Igreja, conforme promessa de Jesus em (João 14,
16). É mais do que lógico, pois ela é
IMACULADA = CHEIA DE GRAÇA - conf.
(Lucas 1, 28).

A Assunção de Maria aos céus é uma


verdade sempre crida em toda a caminhada da
Igreja. Têm fundamento bíblico, pois aquela que é
"Cheia de Graça" (Lucas 1, 28) não poderia
experimentar a corrupção. O Salário do pecado é a
morte. Jesus morreu por nossos pecados, mas seu
corpo não experimentou a corrupção. Maria
também não teve pecado (sua concepção foi
imaculada), então seu corpo, como o do seu Filho
não experimentou a corrupção.

Se Jesus levou o "bom ladrão" para o


paraíso (Lucas 23, 43), onde você acha que Ele iria
deixar a SUA MÃE?

A solene proclamação do dogma foi feita


pelo Papa Pio XII, na Bula "Munificentissimus

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Deus", de 01/11/1950: "Pronunciamos, declaramos


e definimos ser dogma divinamente revelado que a
Imaculada Mãe de Deus, sempre Virgem Maria,
cumprindo o curso de sua vida terrena, foi
assumpta em corpo e alma à gloria celeste" (Dz.
2333).

"Roma locuta, causa finita". Pois Pedro (o


Papa) recebeu de Jesus a autoridade para "ligar e
desligar" (Mateus 16, 19).

Em 1965 Maria é proclamada a Mãe


da igreja.

Respostas: “Ele é a Cabeça do corpo, da


Igreja” (Colossensses 1, 18). Mãe de Cristo
(Cabeça) é também mãe do Corpo (Igreja). Onde já
se viu ser mãe da cabeça e não do corpo?

Maria é Mãe de Cristo (Cabeça) é também


mãe do Corpo (Igreja).
Pois está escrito: "Ele é a Cabeça do
corpo, da Igreja" (Colossensses 1, 18).

Logo ela é também mãe do corpo que é a


Igreja. É evidente que a IGREJA É ÚNICA: Pois
não pode haver uma cabeça com mais de um corpo.

"Muitas igrejas" seria uma Cabeça com


muitos corpos: Seria um monstro

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Para a Igreja Católica, Maria também é


Mediadora, igualmente a Jesus.

Respostas: Isso não é verdade. A Igreja


Católica nunca ensinou que Maria seja Mediadora
(não confundir Mediadora com Medianeira que
quer dizer intercessora). A Igreja Católica ensina
que ela é Intercessora. Ocorre que Maria e os
Santos são Intercessores humanos junto a Jesus. É
o que ocorreu durante as bodas de Caná (João 2, 1-
11) em que Jesus transformou água em vinho por
causa da Intercessão humana de Maria junto a ele.

Não foram os noivos que vieram pedir o


milagre diretamente a Jesus, mas usaram da
intercessão humana da Mãe de Jesus. E Jesus
atendeu, mesmo não chegando a sua hora. A Igreja
sempre ensinou que há um único Mediador entre
Deus e os homens: Jesus Cristo (1 Timóteo 2, 5)
mas, Jesus também admite pedidos de intercessores
humanos junto a Ele.

Jesus é o Mediador, mas de Redenção, o


que não exclui a mediação de intercessão dos
Anjos, Santos e Maria, como ficou provado.

Para os Católicos Maria é isenta do


pecado original, sendo que ela mesma disse no
Magnificat, que seu espírito exultava de alegria
em Deus, seu salvador! Se ela tem salvador, é

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porque tem pecado! Se ela tem pecado, como


pode ser imaculada?

Respostas: Para dar a resposta à dúvida a


todos os protestantes, existem dois modos de salvar
uma pessoa de um rio, por exemplo. Um deles é
atirando-se a ele ou então lançando uma corda, um
bote, o que seja: salvamos a pessoa depois de ela
estar no rio. O outro modo, é impedindo que a
pessoa caia no referido rio. Não se pode dizer, de
maneira alguma, pelo menos não sem risco de
darmos a nós mesmos um atestado de incapacidade
intelectual, que a segunda maneira não é um
verdadeiro e autêntico salvamento.

Nós fomos salvos já no rio, ou seja, no


pecado. Maria, diferentemente, foi salva antes de
cair no rio, antes de ser contaminada pelo pecado
original, transmitido geração após geração devido
ao erro inicial de Adão e Eva. Objetam os
protestantes que nós, católicos, cremos que ela não
foi salva por Cristo e que, por isso, estamos
destruindo a universalidade da Redenção e as
próprias palavras da Virgem no Magnificat,
quando chamou a Deus de salvador. Estariam eles
certos se sustentássemos que Maria foi preservada
do pecado pelos seus próprios méritos, sem o
concurso da graça, o que não é verdade, como já
mostramos. Maria foi sim, salva. E nisso, estamos
todos concordes. Todavia, foi salva
antecipadamente, em previsão dos méritos de
Cristo.

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Sim, pois Deus, que está fora do tempo e é


onisciente – tem conhecimento de tudo! – sabia
que Jesus, o Verbo, iria morrer pelos nossos
pecados, e pelos méritos advindos de Seu sacrifício
vicário no Gólgota, e, por essa presciência, por
essa previsão, salvou, por aqueles mesmos méritos
de Nosso Senhor, a Santíssima Virgem, ainda antes
de ela ser tocada pelo pecado original, de modo a
restar imaculada. É difícil de compreender se
queremos reduzir Deus às nossas idéias e tolher-lhe
o poder, como fazem muito alguns teólogos
protestantes da época da Reforma, seduzidos pelo
espírito humanista e relativista reinante naquele
tempo.

Eis o que diz o texto da Bula Ineffabilis,


que definiu o dogma hoje comemorado: “A
Santíssima Virgem Maria foi, no primeiro instante
da sua concepção, por um único dom da graça e
privilégio do Deus Altíssimo, em vistas dos méritos
de Jesus Cristo, o Redentor do gênero humano,
preservada isenta de toda a mancha do pecado
original.” (DS 1641) Mais claro impossível!

Em Nossa Senhora, não há lugar para o


pecado, não só porque ela se privou de cometer os
pessoais – coisa que, com a ajuda da graça, é
possível, segundo Santo Agostinho – como
também nem mesmo o pecado original, aquela
mancha transmitida à toda a descendência adâmica,
a tocou, enchendo de ódio a Satanás, “autor e
princípio de todo pecado.”

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É esse, aliás, o ensino dos Padres da Igreja


– aqueles primeiros escritores cristãos, cheios de
autoridade, santidade e ortodoxia, que atestavam o
depósito da doutrina apostólica logo nos seus
inícios, e, por isso mesmo, autorizados, hoje, a
dirimir toda dúvida, eles que perto estavam de
Cristo. Santo Éfrem, poeta sírio, chamado de
“Harpa do Espírito Santo”, compositor de muitos
cânticos da liturgia dos ritos siríaco, maronita,
caldaico e mesmo bizantino e romano, já
escrevia: “Vós e Vossa Mãe sois os únicos que são
totalmente belos em todos os aspectos, pois em
Vós, Ó Senhor não há mácula e em Vossa Mãe
nenhuma mancha.”(Carm. Nisib.27) Outrossim,
Santo Agostinho, o Doutor da Graça, advoga que
todos são pecadores, “exceto a Santa Virgem
Maria, a quem eu desejo, por causa da honra de
Nosso Senhor, deixar inteiramente fora de questão
quando se fala de pecado” (De natura et gratia
36, 42)

Possa alguns, depois de tudo isso, ainda


contrariar a posição da Santa Madre Igreja, e
argumentar que Maria então não teve participação
em sua salvação, pois foi escolhida desde antes,
não só para ser imaculada, mas para ser a Mãe do
Salvador. Tal tese, entretanto, não recebe a guarida
da razão. Sim, Maria teve participação. Foi livre.
Tanto que São Lucas nos recorda as palavras da
Santa Mãe de Deus: “fiat mihi secundum verbum
tuum.” “Faça-se em mim segundo a tua palavra.”
(v. 38) É pelo conhecimento prévio da anuência de

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Maria, que Deus a escolhe de antemão. Desfaça-se


o aparente paradoxo! Ele não diz seu “sim” a Deus
porque Ele a escolheu e predestinou para isso, e
sim Ele a escolheu e predestinou porque sabia,
ciente de tudo que é, que Ela diria aquele “sim”.
Para Deus, voltamos, não há tempo, Ele é eterno.

“Do antigo adversário nos veio a


desgraça, mas do seio virginal da Filha de Sião
germinou aquele que nos alimenta com o pão do
céu e garante para todo o gênero humano a
salvação e a paz. Em Maria, é-nos dada de novo a
graça que por Eva tínhamos perdido. Em Maria,
mãe de todos os seres humanos, a maternidade,
livre do pecado e da morte, se abre para uma nova
vida. Se grande era a nossa culpa, bem maior se
apresenta a divina misericórdia em Jesus Cristo,
nosso Salvador.”

Destinada a ser Mãe verdadeira e virginal


de Cristo-Deus, não podia Ela ter contato com o
pecado. Ademais, se a alguém fosse dado escolher
a própria mãe, não escolheria a mais virtuosa, a
mais pura, a mais santa? De fato, Jesus não só pôde
escolher a Sua Mãe, mas fazê-la, pois é Deus. Ele
fez, pois, imaculada a sua Mãe, isto é, isenta de
toda a culpa original. É a razão de conveniência.

Mas, essa verdade está contida no próprio


texto de (Gênesis 3, 15), pois aí se prediz que o
futuro Salvador e a sua Santa Mãe terão uma
inimizade total com Satã, e que lhe imporão derrota

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total. O que é incompatível com a condição de


quem tivesse estado, por um momento sequer, sob
o pecado e, pois, sob o Maligno. Pressupõe-se a
concepção imaculada, não só de Cristo enquanto
homem, mas também de sua Santa Mãe.

Deram a ela também o título de


Corredentora.
Respostas: Também está contida no
citado texto (Gênesis 3, 15) a verdade de que
aquela Mulher invicta, posta por Deus em total
inimizade com o Demônio, ia participar de todos os
sofrimentos e lutas do futuro Redentor por nossa
Redenção. Realmente a Virgem Maria participou
da Paixão de Jesus no grau máximo, sofrendo em
união com Ele as dores mais atrozes, e oferecendo-
o a Deus Pai como vítima por nós. Sacrificou-Lhe
o seu direito natural de Mãe sobre o Filho. Ela é
pois, Nossa Corredentora.

Os Católicos falam de sua Assunção


Corpórea ao Céu.

Respostas: A vitória de Cristo sobre Satã,


o pecado e a morte foi realizada na Paixão e Morte
na Cruz, mas se tornou completa e patente com a
sua Ressurreição e Ascensão ao Céu. Ora, o texto
do Gênese associa inseparavelmente o Messias e

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sua Mãe na mesma luta e na mesma vitória final e


completa. Ora, a vitória de Maria Santíssima não
seria completa se o seu corpo imaculado e virginal
tivesse ficado sujeito à corrupção do sepulcro.
Jesus Cristo não o permitiu, elevando-a ao Céu em
corpo e alma no fim de sua vida. Assim cumpriu-se
plenamente aquela magnífica profecia.

Eles a consideram como Advogada.

Respostas: Ora, o que faz um advogado?


Não é justamente defender aquele que não tem
conhecimento ou não pode fazê-lo? Não foi
exatamente isso que Maria fez ao advogar a causa
dos noivos junto a Jesus? O fato de em (João 2, 1)
dizer que Jesus é que é o único advogado, significa
apenas que ele é o único advogado dos homens
junto a seu Pai. Mas Maria é Advogada junto a
Jesus Cristo

Ninguém consegue um milagre


diretamente de Deus Pai, sem passar por Jesus.
Maria, nem os noivos conseguiram o milagre
diretamente de Deus Pai, sem antes passar por
Jesus Cristo.

Porém, tal sentença não exclui a


possibilidade de também haver (como houve)
advogados dos homens junto a Jesus.

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Maria não faz milagres. Desafio a me


mostrar alguma referência Bíblica que diz que
Maria fez algum milagre.

Respostas: Claro que Maria nem Santo


algum, fazem milagre.

A Igreja de Cristo (Católica) nunca


ensinou um absurdo desses. O que a Igreja ensina é
que Maria intercede, como o fez em Caná. Aliás,
em Caná a intercessão de Maria foi tão poderosa
que antecipou o momento de Jesus fazer milagres:
"Minha hora ainda não chegou" (João 2, 4).

Mas "Jesus é o mesmo ontem, hoje e por


toda a eternidade" (Hebreus 13, 8). Assim Ele
continua fazendo milagres hoje, e também por
intercessão de Maria.

Existem milhares de milagres


catalogados. A ciência (bureau médico) comprovou
66.

Será que os protestantes, que negam as


verdades reveladas, acreditam na ciência acreditam
no que vêem?

Os fariseus viam os milagres, mas não


podendo negá-los, tentavam destruir as provas "os
príncipes dos sacerdotes resolveram tirar a vida
também a Lázaro" (Jo 12,10). Vocês seriam

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capazes de destruir todas estas provas da


intercessão de Maria?

E como Maria pode ser mãe de Deus?


Deus é eterno.

Respostas: Se vocês dizem que Maria é


Mãe só do Jesus Humano, vocês estão cometendo
um grande erro. Por acaso existe 02 Jesus? Um
humano e um Divino? Não seria exato dizer que
Maria é simplesmente a mãe do Jesus humano.
Ora, quando nós falamos que ela é Mãe de Deus,
nós estamos dizendo que Maria é mãe de Deus na
2ª Pessoa que é Jesus Cristo.

É preciso deixar claro que Maria gerou o


Homem - Deus (Romanos 9, 5) (João 1, 1) e o
verbo se fez carne (João 1, 14)... Chamá-lo-ão por
Emanuel (Isaías 7, 14), que traduzido é Deus
conosco (Mateus 1, 23). “Meu senhor e meu
Deus” (João 20, 28). “E todos os anjos o adoram”
(Hebreus 1, 6).

Maria é, realmente, mãe de Jesus Cristo,


homem e Deus, conforme o testemunho da
escritura: (Lucas 1,31; 2,7) (Gálatas 4,4). Diante
disto, podemos seguramente, sem sombra de
dúvida, rezar a Nossa Senhora, chamando-lhe:
“Santa Maria, mãe de Deus”. Porque, dar a luz um
filho (Mateus 1, 26) (Lucas 2, 7), é ser mãe; e, no

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caso, mãe de uma pessoa dotada de natureza


humana e divina.

Maria revestiu o verbo com a sua própria


carne. Esse é todo o sentido e o cumprimento das
palavras do anjo Gabriel naquele dia...

Para Entender:

Maria da mesma forma, dando natureza


humana à natureza divina de Jesus, que é Deus,
torna-se a mãe da pessoa de Jesus Cristo, na
plenitude de seu ser humano e divino.

Por exemplo: Jesus não disse ao filho da


viúva: “a parte de mim que é divina te diz:
Levanta-te!”, Jesus manda simplesmente “Eu te
digo: Levanta-te”.

Na cruz, Jesus não disse: “minha natureza


humana tem sede”, mas exclamou: “tenho sede”.

Para Entender Melhor Ainda:

Nosso Senhor morreu como homem, pois


Deus não poderia morrer na Cruz. Então
perguntamos: Nosso Senhor, que morreu como
homem, não pagou nossos pecados como Deus?
Seus méritos não eram infinitos? Portanto, as duas
naturezas de Jesus Cristo não podem ser separadas,
pois nunca poderíamos explicar a redenção fazendo
uma distinção tão grande. Portanto Nossa Senhora,

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Mãe de Nosso Senhor Jesus Cristo, é Mãe de Deus.


Ou alguém poderia negar que Nosso Senhor,
morrendo como homem, nos redimiu como Deus?

Algumas pessoas ignoram que Lutero e


Calvino não negaram o dogma da divina
maternidade de Maria.

• Lutero escreveu: “Não há honra, nem


beatitude, que sequer se aproxime por sua
elevação da incomparável prerrogativa superior a
todas as outras, de ser a única pessoa humana que
teve um filho em comum com o Pai Celeste”.
(Deutsche Schriften, 14,250)

• Calvino escreveu: “Não podemos


reconhecer as benções que nos trouxe Jesus, sem
reconhecer ao mesmo tempo quão imensamente
Deus honrou e enriqueceu Maria, ao escolhê-la
para mãe de Deus”. (Comm. Sur I’Harm.
Evang.20)

A imagem de Aparecida é um ídolo do


povo Católico, e eles carregam sua imagem em
procissão. Isso é idolatria!

Respostas: Se entender-mos ídolo em seu


sentido preciso, esta afirmação não se sustenta. A
mãe de Jesus não é um Ídolo, já que para ser um
Ídolo seria preciso que Maria fosse considerada

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pelos Católicos como uma Deusa prestando culto


de adoração, inclusive oferecendo sacrifício. O
culto à Maria é um culto de veneração. Venerar é
honrar, saudar homenagear, bem-aventurar etc.
Enquanto adorar é OFERECER SACRIFÍCIO. Só
a Deus é oferecido Sacrifício pela sua Igreja. E o
Sacrifício que a Igreja oferece é a Santa Missa que
está centrada na Eucaristia com o corpo e o sangue
de Cristo.

Para os protestantes entenderem, seria


bom verificar na Bíblia em (João 6, 52-59) onde
Jesus responde aos Judeus, reafirmando o que antes
tinha dito. Quem não Comer da minha carne e não
Beber do meu sangue não terá a vida eterna. E
afirma que, sua carne é verdadeiramente uma
comida e seu sangue verdadeiramente uma bebida.
Conferir também em (Mateus 26, 26) (Marcos 14,
22) (Lucas 22, 19) (1 Coríntios 11, 23) (1
Coríntios 11, 27-29). Note-se que quando Deus
mandou sacrificar o Cordeiro da Páscoa no Egito e
marcar as portas com seu sangue, ele mandou
comer da carne do Cordeiro (Êxodo 12, 1-11). Ora,
o Cordeiro era figura de Cristo que é o cordeiro de
Deus que tira o pecado do mundo (João 1, 29).

É evidente que o sacrifício de Cristo é um


acontecimento único, que não precisa jamais ser
repetido. Na Santa Missa, não há repetição do
sacrifício; Jesus não é imolado de novo. A sua
imolação única, porém, passa a estar novamente
presente, por graça de Deus, para que possamos,

113
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nós também, receber seus frutos dois mil anos


depois.

É que, o Protestantismo não pode oferecer


Sacrifício a Deus (já que seus ministros, não sendo
legítimos sucessores dos Apóstolos, não são
habilitados a consagrar a Eucaristia). Portanto é de
se concluir, que nenhum Protestante presta Culto de
Adoração, mas apenas de veneração, infelizmente.

O fato de uma Imagem ser carregada em


procissão igualmente não configura Idolatria. Ora,
se carregar um objeto em procissão fosse Idolatria
como se afirma no Protestantismo, teríamos
necessariamente que considerar inclusive o Povo de
Deus como Idólatra. Afinal, também o povo de
Deus fez procissões, carregando como objeto de
Culto a Arca da Aliança, que também é uma
imagem, uma escultura. E isso é narrado diversas
vezes no Antigo Testamento: (Êxodo 25, 18)
(Números 10, 33-34) (Josué 3, 3) (Josué 6, 4)
(Josué 6, 9) etc.

Esta procissão, conduzindo inclusive


imagens de Querubins, estabelecida por Deus na
Bíblia, não é igual a uma procissão qualquer com
...imagens de esculturas feitas de madeira e
rogando ao falso Deus que não pode salvar (Isaías
45, 20).

As Procissões que levam imagens dos


heróis da fé não são imagens de Deuses, porém não

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tem como ser Idolatria. Também não é feito


nenhum sacrifício a Nossa Senhora, a nenhum Anjo
e a nenhum Santo. Enquanto os Pagãos, sim: Eles
já carregavam suas imagens, considerando-as como
Deuses e fazendo sacrifícios. Veja a diferença das
duas procissões:

O Católico carrega a Imagem de pessoas


virtuosas já falecidas com a mesma audácia dos
Judeus ao carregarem a venerável Arca da Aliança.

O Santuário de Aparecida não


passa de chamarisco de dinheiro.

Respostas: Afinal quem explora mais as


pessoas para "ganhar dinheiro" a Igreja Católica
ou os Pastores Protestantes?

Vamos ver uma pesquisa que mostra os


cinco Pastores protestantes mais ricos do mundo.
A revelação é da revista americana Forbes,
conhecida por suas listas e matérias sofre finanças,
e levou em consideração apenas o patrimônio
declarado legalmente pelos pastores. Você
imaginou os valores não declarados?

Vamos lá então!

Ocupando a primeira posição está o pastor


David Oyedepo com um patrimônio estimado de

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US$ 150 milhões de dólares. Fundador da Living


Faith World Outreach Ministry, uma igreja com 50
mil membros, ele possui quatro jatos particulares,
residências em Londres e também uma nos Estados
Unidos. Oyedepo também é dono de uma editora,
por onde publica seus livros (geralmente com
temas sobre prosperidade) e também é dono de uma
escola de elite e de uma universidade, a
Universidade Aliança, uma das principais da
Nigéria.

Em segundo lugar está o pastor Chris


Oyakhilome, da igreja Believers’ Loveworld
Ministries que possui 40 mil membros. Os bens
deste pastor estão avaliado entre US$ 30 e US$50
milhões de dólares, ele é dono de jornais, revista,
de uma emissora de TV local, de uma gravadora,
de uma TV por satélite, de hotéis e também possui
muitos imóveis. Em 2010 este pastor protagonizou
um escândalo financeiro, sendo acusado de desviar
da igreja cerca de US$ 35 milhões para bancos
estrangeiros.

Em terceiro lugar está Temitope Joshua, da


Igreja Synagogue Of All Nations (SCOAN), que
possui uma fortuna avaliada em US$ 15 milhões de
dólares. Ele é dono de uma rede de TV cristã, a
Emmanuel TV. Joshua é conhecido por seus
“poderes” de curar doenças incuráveis como a
AIDS e o câncer, seu discurso atrai cerca de 15 mil
pessoas aos domingos. Ele possui igrejas no Reino
Unido, na África do Sul, na Grécia e em Gana, país

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onde um de seus amigos íntimos, Atta Mills, é


presidente.

O próximo milionário da fé na lista da


Forbes é Matthew Ashimolowo, da Kingsway
International Christian Centre (KICC), seu
patrimônio está em torno de US$ 10 milhões de
dólares. Este pastor era ministro da Igreja
Quadrangular e foi enviado para Londres em 1992,
mas ele acabou criando seu próprio ministério.

Ashimolowo recebe da KICC um salário de


US$ 200 mil dólares e também recebe pela sua
empresa, a Matthew Ashimolowo Mídia, que
publica livros cristãos e documentários. Em 2009
seu ministério teve um lucro de quase US$ 10
milhões de dólares.

Em último lugar, mas não menos rico, está o


pastor da Household of God Church, Chris Okotie,
que tem propriedades avaliadas entre US$ 6 e US$
10 milhões de dólares. Okotie fez sucesso como
cantor pop na década de 80 e anos mais tarde
resolveu fundar o ministério. Sua igreja tem hoje
cerca de 5 mil membros sendo que a maioria são
celebridades e empresário nigerianos. Ele chegou
até a se candidatar a presidente, mas perdeu por três
vezes seguidas. Entre seus bens materiais estão os
automóveis Mercedes S600, Hummer e um
Porsche.

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Então, quem melhor se enquadra na


definição de ser chamarisco para ganhar dinheiro?

A Imagem de Aparecida é Paralítica,


Cega Surda e Muda. É só conferir no (Salmo
115).

Respostas: No (Salmo 115) não há


qualquer menção à Mãe de Jesus. Ele fala nos
“Ídolos” do paganismo primitivo, que, como vimos
nada tem a ver com o culto de veneração que os
Católicos têm para com Maria que é igual a honrar,
saudar, homenagear, bem – aventurar etc. O
Salmista se refere aos falsos ídolos (falsos deuses)
que o verdadeiro Deus condenava

Qualquer pessoa de bom senso pode ver


muito bem o quanto é falsa as acusações do
Protestantismo.

As imagens de falsos deuses é uma coisa.


As imagens dos heróis da fé ou dos personagens
Bíblicos são outra coisa bem diferente. Vocês
jogam tudo dentro do mesmo saco e acham que é a
mesma coisa.

Exorto o irmão a estudar mais a Bíblia,


verificando outros estudos como os gêneros
literários, os relatos históricos, a cultura da época
etc.

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Só Jesus basta. Não precisa de Igreja


nenhuma.

Respostas: Será que Jesus estava


brincando com Pedro, quando o escolheu para
chefe da SUA IGREJA e lhe entregou as “Chaves
do Reino dos Céus”? Então vejamos: (Mateus 16,
18-19) “E eu te digo que tu és Pedro, e sobre esta
pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do
inferno não prevalecerão contra ela; e eu te darei
as chaves do reino dos Céus: e tudo o que
desatares sobre a terra, será desatado também nos
céus”

Deus fez diversas vezes tais mudanças,


para que o nome exprimisse o papel especial que
deve representar a pessoa. Assim mudou o nome de
Abrão para Abraão (Gêneses 17, 5) para exprimir
que devia ser pai de muitos povos. Muda o nome
de Sarai para Sara representando a mãe de muitas
nações (Gêneses 17, 15-16). Muda o nome de Jacó
para Israel (Gêneses 35, 10). Mudou também o
nome de Josué (Números 13, 16) Eliacim (2 Reis
23, 34) Sedecias (2 Reis 24, 17).

Assim como Jesus Cristo mudou o nome


de Simão para Pedro, sobre a qual estará fundada a
Igreja, sendo o seu construtor o próprio Cristo. No
caso do Apóstolo, o significado do episódio é claro:
Simão será a pedra fundamental ou rocha

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inabalável sobre a qual Jesus construirá a sua


Igreja. Na verdade, Jesus quis confiar a Pedro uma
missão, formulada em (Mateus 16, 17-19) (Lucas
22, 30-32) e (João 21, 15-18).

Em todo o trecho em que Nosso Senhor


confirma Pedro como primeiro Papa, fica evidente
que ele se dirige, exclusivamente, a ele, sem um
mínimo desvio: “Eu te digo... Tu és Pedro... Sobre
esta pedra edificarei... Eu te darei... O que
desatares...”

No catálogo dos Apóstolos (Mateus 10,


2- 4) (Marcos 3, 16-19) (Lucas 6, 13-16) (Atos 1,
13), Pedro sempre é colocado em primeiro lugar.
Em (Mateus 10, 2) lê-se explicitamente que Pedro
é o primeiro (prótos). Ora, prótos tanto quer dizer o
primeiro numericamente como o primeiro em
dignidade e honra (Mateus 20, 27) (Marcos 12,
28-31) (Atos 13, 50).

Jesus deu muitas provas de deferência a


Pedro. Ver (Mateus 17, 24-27) Jesus mandou
pagar o tributo ao templo em nome dele e de Pedro;
(Mateus 14, 27-30) Pedro caminha sobre as águas
ao encontro de Jesus (Lucas 24, 34) Jesus apareceu
a Pedro em particular (João 21, 18) Jesus prediz a
Pedro o tipo de sua morte.

Era Pedro quem geralmente falava em


nome de todos (Mateus 14, 28) (Mateus15, 5)
(Mateus 16, 22) (Mateus 17, 4) (Mateus 18, 21)

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(Mateus 19, 27) (Mateus 26, 33) (Marcos 8, 29)


(Marcos 10, 28) (Marcos 11 21) (Marcos 14, 29)
(Lucas 8, 45) (Lucas 9, 20-33) (Lucas 18, 28)
(Lucas 22, 31) (João 6, 68) (João 13, 6-10).

Pedro é a pessoa a quem tudo é dirigido...


É ele o centro de todo este texto. Esse ponto é
muito importante, pois a interpretação de muitos
protestantes quer admitir o absurdo de que Nosso
Senhor não sabia se exprimir corretamente. Eles
dizem que Cristo queria dizer: “Simão, tu és pedra,
mas não edificarei sobre ti a minha Igreja, por que
não és pedra sobre mim”. Ora é uma contradição,
pois Nosso Senhor alterou o nome de Simão para
“Kephas”, deixando claro que seria a “pedra”
visível de sua Igreja.

Ao fazer de Pedro o fundamento visível


da Igreja, Jesus não deixa de ser o fundamento
invisível, e mais profundo, da mesma. Ver (1
Coríntios 3, 11). Também ao entregar as chaves a
Pedro, Jesus continua a “possuir a Chave de
Davi”, que abre e fecha definitivamente
(Apocalipse 3, 7); os poderes de Pedro provêm de
Cristo, e são exercidos com a assistência do próprio
Cristo.

Igreja não salva ninguém, quem salva


é Jesus.

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Respostas: Esta frase repetida aos quatro


ventos pelos “protestantes” pode levar o leitor
desatento a pensar que seja uma verdade.
Ledo engano. Não passa de falácia ou
sofisma (mentira com aparência de verdade).
Essa expressão equivale a dizer: «Bisturi
não opera ninguém, quem opera é o médico.
Ora... Assim como o médico opera através
do bisturi, também Jesus salva através da Igreja.
Ou será que Jesus iria fundar uma Igreja
que não vale nada?

Se Jesus fundou UMA IGREJA e


prometeu estar nela até o fim do mundo (Mateus
28, 20), é evidente que ela é NECESSÁRIA para a
salvação.

“Cristo é a Cabeça do corpo da Igreja”


(Colossensses 1, 18). Portanto Ele salva com a
Igreja. Ele age através dela, para efetivar a sua obra
salvífica.

Na Parábola do Bom Samaritano (que é o


próprio Jesus), Ele salva o homem caído (todos
nós), e o leva à Hospedaria (Igreja). Entrega ao
hospedeiro (Pedro = o Papa) duas moedas (Antiga e
a Nova Aliança). E vai embora (volta ao Céu). Mas
voltará no fim dos tempos.

Feridos como ficamos, fora da Hospedaria


(Igreja) não sobreviveremos até sua volta! Portanto,
fora da hospedaria você morre.

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SÓ NA IGREJA TEMOS A CURA


(Confissão) e o ALIMENTO (Eucaristia).

Quanto às milhares de seitas protestantes


(que eles chamam “de ‘igrejas”), elas nada têm a
ver com Jesus. São frutos de mentes INCHADAS
DE SOBERBA, que provocaram divisão e
confusão no povo de Deus... E portanto do
maligno, pois Deus não é o autor da confusão e da
divisão.

Igreja é a reunião de todos os crentes.


Igreja é o Corpo Místico de Cristo. Ele é a
Cabeça e nós somos os membros.
“Ele é a Cabeça do corpo, da Igreja”
(Colossensses 1, 18).

Portanto, nós somos APENAS PARTE


DA IGREJA, mas não “a Igreja”. Cristo é a parte
mais importante da Igreja: a Sua Cabeça.

E dentre os membros da Igreja existe uma


hierarquia. Uns são mais importantes que os outros.

São Paulo explica isto muito bem em (1


Coríntios 12, 28)

“Na Igreja, Deus constituiu


primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os
profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os
que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de
socorrer, de governar, de falar diversas línguas.”

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Na Bíblia não existe nome de Igreja


Católica. Isso é mais uma invenção dos Bispos
e dos Papas.

Respostas: É claro que não existe este


nome na Bíblia, pois quando começou a Igreja
Católica o Novo Testamento ainda não estava
definido, pois, os primeiros escritos do novo
testamento apareceram quase cinquenta anos
depois da morte de Jesus, começando pela carta de
São Paulo aos Tessalonicenses, dado, aliás, que
chegou até nós pela tradição. Assim como o
próprio Paulo cita uma vez, uma sentença de Jesus
que não é referida nos quatro evangelhos: “Há
mais felicidade em dar que em receber” (Atos 20,
35). Ora, Paulo só poderia escrever esta frase,
através da tradição, pois não tinha sido escrita
anteriormente por alguém.

Mas o Catolicismo, ou seja, a corporação


dos que são chamados a vivenciar a fé apregoada
por Jesus Cristo; começou no século l, com a
fundação da Igreja pelo próprio Cristo, (cf. Mateus
16, 18) “a minha Igreja” e (Mateus 28, 18-20) ("a
todos os povos"). É só os protestantes estudarem
um pouco mais de História.

Conseqüentemente a expressão "Igreja


Católica" já está nos escritos de Santo Inácio de
Antioquia (107 aproximadamente), onde se lê:
"Onde quer que se apresente o Bispo, aí esteja
também a comunidade, assim como a presença de

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Cristo Jesus nos assegura a presença da Igreja


Católica" (Aos Esmirnenses 8, 2).

Ora, a Igreja tem que ser única, pois Jesus


ao instituí-la disse no singular: “MINHA IGREJA”.
E não “MINHAS IGREJAS”. (Portanto as demais,
inventadas pelos homens, nada têm a ver com Ele).

Católica significa universal. A Igreja de


Cristo é Católica (= universal), porque recebeu a
missão de levar o Evangelho a todos os povos:
(Mateus 28, 19) (Marcos 16, 15).

A partir daí, seguindo a História, os


protestantes podem ver a relação dos 266 PAPAS,
de Pedro até Bento XVI, comprovando que esta é
sem dúvida a ÚNICA IGREJA de Cristo!

Como não podia ser diferente, nenhuma


igreja protestante possui sucessão apostólica, ou
seja, nenhuma delas possui qualquer ligação com
os Apóstolos.

Deus não habita em templos feitos por


mãos humanas.

Respostas: Realmente, as igrejas


protestantes foram inventadas após 1517 por
homens comuns, portanto são obras humanas.

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Se considerar-mos a pergunta, vale


observar que “O Senhor do céu e da terra, não
habita em templos feitos por mãos humanas”.
(Atos 17, 24).

Cristo está, pois, na SUA ÚNICA


IGREJA, conforme Ele mesmo prometeu: “Eis que
estou convosco todos os dias, até o fim do mundo.”
(Mateus 28, 20).

A Igreja Católica é a prostituta do


Apocalipse (Apocalipse 17, 16).

Respostas: A Igreja de Cristo é ÚNICA,


pois única é a Esposa do Cordeiro (Apocalipse 21,
9). Cristo não é adúltero.

Porque Ele fundou UMA SÓ IGREJA


(Mateus 16, 16-19) Ele disse no singular: “MINHA
IGREJA”.

A IGREJA É A ESPOSA de Cristo – OS


SANTOS SEU ORNAMENTO!

“Alegremo-nos, exultemos e demos-lhe


glória, porque se aproximam as núpcias do
Cordeiro. Sua Esposa está preparada. Foi-lhe
dado revestir-se de linho puríssimo e
resplandecente. (Pois o linho são as boas obras
dos santos.)” (Apocalipse 19, 7-8). “os quatro

126
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Animais e os vinte e quatro Anciãos prostraram-se


diante do Cordeiro, tendo cada um uma cítara e
taças de ouro cheias de perfume (que são as
orações dos santos).” (Apocalipse 5, 8).

Os Protestantes é que seguem a grande


prostituta, por isso atacam furiosamente os santos...

“Vi que a mulher estava ébria do sangue


dos santos e do sangue dos mártires de Jesus”
(Apocalipse 17, 6) É evidente que todas essas
milhares de seitas que apareceram depois,
sobretudo após o século XVI, são as prostitutas.

(ESPOSA É UMA SÓ... Prostitutas


podem ser muitas...)

E também é a Babilônia do
Apocalipse.

Respostas: Os protestantes que deturpam


toda a Bíblia, agora se metendo em geografia é
ridículo:

Deveriam saber que o Vaticano não se


situa nos referidos montes da “Babilônia” que são
Quirinal, Viminal, Esquilino, Caélio, Aventino,
Paladino e Capitolino. Estes montes se situam no
lado Leste de Roma, enquanto o Vaticano se situa

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em um único monte, a saber, o Monte Vaticano,


situado no lado oeste de Roma.

“A vossa obediência se tornou notória em


toda parte, razão por que eu me alegro a vosso
respeito. Mas quero que sejais prudentes no
tocante ao bem, e simples no tocante ao mal. O
Deus da paz em breve não tardará a esmagar
Satanás debaixo dos vossos pés.” (Romanos 16,
19-20).

Bem, se a Igreja Católica é a Babilônia do


Apocalipse, S. Paulo se enganou em dizer que aos
pés dessa Igreja Satanás será esmagado?

A Igreja proíbe os Padres de casarem.


A Bíblia diz: Crescei-vos e multiplicai-vos.

Respostas: A Igreja não obriga ninguém


a ser Padre, muito menos a ser celibatário. A quem
Deus chama a um ministério lhe dá as forças
necessárias para exercê-lo dignamente.

O celibato tem uma tríplice dimensão, a


saber.

- Dimensão Cristológica: porque os


vocacionados querem melhor e em tudo imitar ao
seu Senhor que nunca casou.

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- Dimensão Eclesiológica: “e há eunucos


(aqueles que não se casam) que a si mesmos se
fizeram eunucos por amor do Reino do Céus. Quem
puder compreender, compreenda”. (Mateus 19,
12).

- Dimensão Escatológica: “estes são os


que não se contaminam com mulheres, pois são
virgens. São aqueles que acompanham o Cordeiro
por onde quer que se vá; foram resgatados dentre
os homens, como primícias oferecidas à Deus e ao
Cordeiro”. (Apocalipse 14, 4-5)

São Paulo aconselha o celibato - (I


Coríntios 7, 1-8) (1 Coríntios 25, 32) (1
Coríntios 25, 35-38) Receberão uma grande
recompensa os que se mantiverem no celibato.

“Pedro começou a dizer-lhe: Eis que


deixamos tudo e te seguimos. Respondeu-lhe Jesus:
Em verdade vos digo, ninguém há que tenha
deixado casa, ou irmãos, ou irmãs, ou pai, ou mãe,
ou filhos, ou terras, por causa de mim e por causa
do Evangelho, que não receba, já neste século, cem
vezes mais casas, irmãos, irmãs, mães, filhos, e
terras, com perseguições, e no século vindouro a
vida eterna”. (Marcos 10, 28-29).

Quando Jesus formava seu ministério, ele


dizia aos Apóstolos: “Largue tudo que tem e segue-
me”. Ora, sabemos que os apóstolos não levaram
mulheres, filhos e bens materiais para seguir Jesus.

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Na Igreja Católica cobra - se pelos


batizados, casamentos e Missas, quando lemos
na Bíblia, (Mateus 10, 8) Dai de graça o que de
graça recebeste?

Respostas: Neste trecho de São Mateus,


Jesus ordena: "Curai os enfermos, ressuscitai os
mortos, limpai os leprosos, expulsai os demônios.
Dai de graça o que de graça recebeste". Aqui se
trata, portanto, de curas. E são exatamente alguns
pastores protestantes, que fazem propaganda
ruidosa de suas "curas milagrosas", ficando com
este negócio, ricos! Quando os padres católicos
fazem exorcismos, bênçãos e orações pelos
doentes, acompanhadas às vezes de graças
extraordinárias, fazem de graça.

Em muitas paróquias, os padres não


cobram mais por ocasião de batizados, casamento
ou missa de 7° dia. Mas em muitos outros lugares
as taxas constituem o principal sustento do padre e
da igreja. E isto não é contrário à Bíblia que diz:
“O que é catequizado na palavra, reparta de todos
os bens com o que catequiza” (Gálatas 6, 6). (I
Coríntios 9, 13-14): “Não sabeis que os que
trabalham no santuário, comem o que é do
santuário; que os que servem o altar, têm parte do
altar? Assim ordenou também o Senhor, aos que
pregam o Evangelho que vivam do Evangelho”. Há
outros trechos semelhantes.

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Os Católicos acreditam nos milagres


que acontecem em Lourdes, Fátima, etc. Isto é
crendice, os verdadeiros crentes não lhes dão
importância. Isso não está na Bíblia!

Respostas: Na Bíblia, desde a vocação de


Moisés, o milagre era tido pelos homens retos,
como sinal da presença de Deus, da aprovação
divina duma pessoa e da missão profética a ela
confiada. Somente os orgulhosos e perversos não
reconheciam este sinal de Deus. Daí a Bíblia louvar
os que aceitavam e se alegravam com os milagres,
e reprovar os endurecidos que não os aceitavam e
se alegravam com os milagres.

Em (Êxodo 4, 1-9) lemos, como Deus


concedeu a Moisés ostentar 3 milagres diante do
povo e do Faraó, como prova de ser ele enviado por
Deus.

Na Igreja primitiva, Pedro e Paulo


fizeram alguns milagres em nome de Jesus Cristo,
como narram os Atos dos Apóstolos. (Atos 3, 6-10)
(Atos 5, 12-16) (Atos 9, 33-34) (Atos 9, 40) (Atos
20, 7-12) ( Atos 28, 3-6) Etc.

No nosso século XX a Igreja Católica


manda com todo o rigor científico examinar os
milagres acontecidos em Lourdes e Fátima, pelas
equipes de qualificados especialistas
interconfessionais. Em Lourdes, por exemplo, de
1.200 curas milagrosas, reconhecidas como

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inexplicáveis por estas equipes médicas, a


Comissão teológica dos bispos aprovou apenas
65 como milagrosas. Tal é o rigor exigido pela
Igreja!

Um dos poucos milagres permanentes,


confirmados cientificamente, pode ser
observado cada dia na Igreja de Lanciano na
Itália, onde no século VII, durante a Consagração,
na Missa dum padre Basiliano, o pão e vinho
consagrados, mudaram-se visivelmente em Corpo e
Sangue (de Jesus). Colocados num belo reliquiário,
guardam-se frescos, sem se estragar, até hoje.

Em 1970 o bispo de Lanciano requisitou


uma equipe de especialistas, de alto gabarito, para
examinar estas relíquias. O veredito era o seguinte:

O pedaço da carne é verdadeira carne


humana, tecido do miocárdio (coração), fresco, do
grupo AB. Os 5 coágulos de sangue são verdadeiro
sangue humano, do grupo AB, com diagrama de
frescura como se fosse hoje tirado duma pessoa
viva. Nota: O grupo sangüínio AB é muito raro na
sociedade em geral; mas 95 por cento dos judeus
pertecem a este grupo.

Jesus teve irmãos e irmãs, mas a Igreja


Católica diz que não! A Bíblia deixa claro que
teve. Veja em (Marcos 6, 3) “por acaso, não é

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ele o carpinteiro, filho de Maria, irmão de


Tiago, José, Judas e Simão?”

Respostas: Isso não é verdade, pois três


desses “Irmãos de Jesus” têm seus pais nomeados
na Bíblia. Vejamos: o 1º é Tiago. É ele, segundo
(Gálatas 1, 19), Tiago Apóstolo, o Menor (Marcos
15, 40), cujo pai é Alfeu (Mateus 10, 3); o 2º, José,
é irmão carnal de Tiago, pois ambos são filhos de
uma das três Marias que estiveram ao pé da Cruz
(Mateus 27, 56), e cujo irmão pai é também Alfeu;
o 3º é Judas, o Tadeu, que também é irmão de
Tiago (Judas 1,1). Seu pai é também Alfeu. São
Lucas o chama “Judas de Tiago” ou seu irmão
(Lucas 6, 16).

O último da lista é Simão, cujos pais não


têm os nomes expressos na Bíblia. Mas o
historiador Hegezipo (sec. II), informa que ele é
filho de Cléofas, esposo de “Maria, irmã da Mãe
de Jesus” (João 19,25). Ele é, pois, primo de Jesus.
E se Cléofas e Alfeu são nomes em hebraico e
aramaico da mesma pessoa, como pensam muitos,
os quatro chamados “irmãos de Jesus” são entre si,
irmãos carnais. Em qualquer hipótese eles são
primos ou parentes de Jesus.

Vou responder de outra forma, para que


vocês protestantes possam entender de uma vez por
todas!

Quem eram Tiago, José, Judas e Simão?

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Explicação: A mãe de Jesus tinha uma


prima ou parente que se chamava também Maria,
casada com Cleófas.

Tiago e José eram filhos de Cléofas com a


parenta de Nossa Senhora, que se chamava Maria.

Logicamente Judas era irmão de Tiago. De


fato lemos: “Judas, irmão de Tiago” (Judas 1 e
Lucas 6, 16), mas todos eram primos de Jesus, ou
parentes próximos, como Simão pelo mesmo
motivo.

Na língua semítica "irmãos" era um termo


usado não só para designar filhos do mesmo pai ou
mãe (como no português). Mas a expressão era
usada também para designar primos, tios,
cunhados, parentes etc.

Vejam exemplos:

"Disse Abraão a Lot: Peço-te que não


haja rixas, pois somos irmãos" (Gênesis 13, 8) -
Abraão não era irmão de Lot, mas tio.

"Eleazar morreu e não teve filhos, mas


filhas e estas se casaram com os filhos de Cis, seus
irmãos" (1 Crônicas 23, 22) - As filhas de Eleazar
eram primas dos filhos de Cis.

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Em (Gênesis 29, 15) Labão fala a Jacó:


"Por seres meu irmão, servir-me-ás de graça?" Em
(Gênesis 27, 43 e 29, 10-11), Labão é declarado
irmão de Rebeca, mãe de Jacó. Portanto tio dele.

Veja mais em: (Êxodo 2, 11) (Gênesis 9,


6) (Mateus 5, 21-22) (1 Coríntios 15, 6)

Jesus no calvário entregou sua mãe a


João, o evangelista; se Maria tivesse outros filhos
Jesus teria entregado sua Mãe a seus irmãos
carnais e não ao evangelista. Portanto, Jesus é ao
mesmo tempo, o primogênito e o unigênito de
Maria.

E não seria nada "desonroso", se Maria


tivesse outros filhos. Mas isso não aconteceu,
porque o Senhor tencionou conservar intacto o
ventre que abrigou, aqueceu e alimentou o FILHO
ÚNICO DE DEUS. É isso que se depreende ao ler
todo o testemunho dos primeiros Cristãos.

A propósito, até o século XVI, quando


surgiu o protestantismo, jamais alguém ousou antes
duvidar da eterna virgindade de Maria; nem mesmo
os próprios reformadores protestantes, apesar de
seu ódio doentio em tudo que a Igreja pregava.

É lamentável que as seitas oriundas do


protestantismo estão se afastando cada vez mais da
genuína pregação de Jesus e dos Apóstolos a ponto

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de duvidar de verdades mais elementares guardadas


pelo Cristianismo até então.

Agora vamos para o bom senso: Porque


os supostos "irmãos de Jesus" não compareceram
na crucificação? Tenha-se em conta que Maria é
chamada mãe de Jesus e nunca mãe dos irmãos de
Jesus.

José não conheceu Maria (teve


relações com ela) “ATÉ QUE” desse à luz um
filho (Jesus), mas depois tiveram relações e
vieram outros filhos. A Bíblia deixa claro sobre
os irmãos de Jesus. Leia (Mateus 1, 18- 25).

Respostas: Esta Objeção é tirada do


versículo onde diz: “E José não a conheceu até que
ela deu à luz.” Mas vocês concluem que a
conheceu depois. Esta é mais uma falsa conclusão
porque desconhecem a expressão “até que” que é,
na Bíblia, um hebrismo que significa “Sem que”,
invertendo-se os termos da frase. Significa, então,
que Maria “deu á luz sem que José a tivesse
conhecido”, e nada mais. Assim Mateus quis
apenas afirmar que “Maria concebeu sem
participação de José”.

São incontáveis os exemplos disso na


Bíblia. Eis alguns: “O coração do justo está firme e
não temerá “até que” veja confundidos os seus

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inimigos” (Salmos 111, 8). Ora, se não temeu


antes, não temerá depois. O sentido é: “os inimigos
serão confundidos sem que o coração do justo
tema”. Mais outro exemplo! “Micol não teve filhos
até o dia da sua morte” (2 Samuel 6, 23) Isso
obviamente não quer dizer que Micol teve filhos
após esse dia. Confira também em (Hebreus 1, 13)
esse modo de falar.

No demais, vocês não se importam com o


contexto literário e histórico da Bíblia. E tomam,
no caso, “coabitar” no sentido de relação carnal,
quando, pelo contexto, e pelo modo como os
judeus se casavam, só cabe o sentido de “morar
juntos”.

De fato, o casamento dos judeus era feito


em duas etapas: a 1ª se realizava na casa dos pais
da moça em cerimônia simples. Marcavam-se então
as núpcias festivas - era a segunda etapa - na qual a
esposa era levada para a casa do esposo e seus
familiares. Era esta a coabitação (morar juntos), de
que fala o evangelista no citado texto. Foi entre
essas duas cerimônias que se deu o mistério da
Encarnação.

Para que velas nos túmulos, se a


pessoa que morreu não pode ver mais nada?

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Respostas: Quando acendemos uma vela


sobre a sepultura de alguém, isso significa que a
pessoa ali sepultada tinha fé, vivia sua fé, irradiava
luz com as boas obras que fazia. Significa também
esperança de vida eterna. E, como a fé é vida em
Deus, a vela acesa sobre o túmulo de um cristão
significa também presença de Deus.

Já se vê que é um absurdo acender vela


sobre o túmulo de um ateu ou de uma pessoa sem
fé. Se a pessoa não tinha fé e não praticava o bem,
a vela acesa sobre seu túmulo é uma mentira,
porque está significando uma coisa que não existiu.

E velas nas Igrejas, para que serve?

Respostas: Jesus disse: "Onde houver


dois ou mais rezando em meu nome, no meio deles
estarei eu" (Mateus 18, 20).

Por isso, toda vez que nos reunimos na


igreja, na capela ou em casa para rezar, começamos
por acender as velas, para significar a fé daqueles
que rezam, para significar a presença de Deus em
nossa vida e sobre tudo a presença de Deus naquela
oração.

Na noite do sábado santo, quando o


celebrante acende aquela vela grande (o círio

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pascal), ela significa a ressurreição de Jesus, isto é,


a nova vida de Cristo e sua presença entre nós.

Quando se batiza uma criança, para


significar que o Batismo comunica a vida da fé e
para significar também a presença de Deus na alma
da criança, acende-se uma vela. Essa vela do
Batismo é acesa no círio pascal, mostrando que a
vida de fé da criança é a mesma nova vida de
Cristo em sua ressurreição.

Enfim, nas celebrações religiosas (seja a


Santa Missa, os Sacramentos ou qualquer ato de
culto), as velas acesas significam a expressão da
vida de fé daqueles que rezam e a presença de Deus
entre nós.

O Novo Testamento não apresenta


Ministros aspergindo água benta em caixão de
morto. Essa prática foi criada pela Igreja
Católica Romana no ano 1000 depois de Cristo.

Respostas: A água benta é um


sacramental, que lembra o Batismo; aspergi-la
sobre um cadáver significa pedir a Deus que receba
quanto antes à respectiva alma no regaço da visão
beatífica. Esse tipo de oração tem nome próprio de
“sufrágio (voto, anseio) em favor dos mortos”.

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Quanto às espórtulas do culto sagrado,


vêm a ser a maneira como os fiéis colaboram com a
Igreja no plano material. Não devem constituir
condição absoluta para a prestação de serviços
religiosos. Hoje em dia a Igreja preconiza o dízimo
em lugar das espórtulas, a fim de separar
claramente dinheiro e culto divino. Os protestantes
é que cobram dinheiro com muita freqüência.

Depois que se morre, não tem mais


nada a fazer, pois todos ficam no Cheol,
dormindo inconscientemente. (Eclesiastes 9, 5-
6)

Respostas: O antigo conceito de que os


mortos dormem foi superado pelos próprios livros
do Antigo Testamento, escritos posteriormente. O
protestantismo há de admitir que Deus Pai evoluiu
seu ensinamento, da mesma maneira que uma
professora evolui o aprendizado a medida que o
aluno vai ficando adulto.

Nos Livros do Novo Testamento, Jesus


mostrou que os mortos não estão dormindo, mas
estão bem conscientes ao citar, por exemplo, o
diálogo dos já falecidos Lázaro e o Rico.

Em (Apocalipse 6, 9) os mártires (já


falecidos) junto ao Altar de Deus nos Céus clamam

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por justiça. Confiram mais em (Apocalipse 5, 8)


(Apocalipse 8, 4)

Vê-se que os mortos estão bem


acordadões, não é mesmo?

Estão tão acordados, que intercedem pelos


homens aqui na terra. Confiram em (Jeremias 15,
1) (1 Reis 11, 11-13) (Êxodo 32, 11-14) (2 Reis
13, 21)

Jesus é a Rocha, Pedro é a pedrinha.

Respostas: O cavalo de batalha dos


protestantes está sobre esta frase: "Tu és Pedro, e
sobre esta pedra construirei minha Igreja.".

Neste texto, Jesus aponta Simão como o


chefe universal da Igreja. Ele o aponta como o
primeiro Papa.

Os protestantes dizem que os católicos


desvirtuam este versículo. Dizem que para entender
(Mateus 16, 18), é necessário ir do português para
o grego. Dizem também que "Em grego, a palavra
para pedra é petra, que significa uma rocha grande
e maciça. A palavra usada como nome para Simão,
por sua vez, é petros, que significa uma pedra
pequena, uma pedrinha”.

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Na verdade, todo este discurso é falso.


Como sabem os conhecedores de Grego, as
palavras petros e petra eram sinônimos no grego do
primeiro século. Elas significaram "pequena pedra"
e "grande rocha" em uma velha poesia grega,
séculos antes da vinda de Cristo, mas esta distinção
já havia desaparecido no tempo em que o
Evangelho de São Mateus foi traduzido para o
grego. A diferença de significados existe, apenas,
no grego ático, mas o Novo Testamento foi escrito
em grego Koiné - um dialeto totalmente diferente.
E, no grego koiné, tanto petros quanto petra
significam "rocha". Se Jesus quisesse chamar
Simão de "pedrinha", usaria o termo lithos.

Os protestantes dizem que os Católicos,


por desconhecerem o grego, pensam que Jesus
comparava Pedro à rocha. Eles afirmam o
contrário. De um lado, a rocha sobre a qual a Igreja
seria construída: o próprio Jesus. De outro, esta
mera pedrinha. Para os protestantes Jesus queria
dizer que ele mesmo seria o fundamento da Igreja,
e que Simão não estava sequer remotamente
qualificado para isto.

Ora, devemos ir do português para o


grego. Mas, com certeza, devemos ir do grego para
o aramaico. Porque esta foi a língua falada por
Jesus, pelos apóstolos e por todos os judeus da
Palestina. Era a língua corrente da região.

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Muitos, talvez a maioria, soubessem


grego, pois esta era a lingua franca do
Mediterrâneo. A língua da cultura e do comércio.
“A maioria dos livros do Novo Testamento foi
escrita em grego, pois não visavam apenas os
cristãos da Palestina, mas de outros lugares como
Roma, Alexandria e Antioquia, onde o aramaico
não era falado”.

A maioria dos livros neo-testamentários


foi escrito em grego, mas não todos. O Evangelho
de São Mateus foi escrito pelo próprio em aramaico
ou hebreu (sabemos disto por escritos de Euzébio
de Cesaréia) e traduzido para o grego, talvez pelo
próprio evangelista, muito cedo. De qualquer
forma, o original se perdeu (como todos os livros
originais do Novo Testamento), e, hoje em dia,
somente resta a versão grega."

O Aramaico do NT.

Sabemos que Jesus falava aramaico


devido a algumas de suas palavras que nos foram
preservadas pelos Evangelhos. Veja (Mateus 27,
46), onde ele diz na cruz, ?Eli, Eli, Lama
Sabachtani?. Isto não é grego, mas aramaico, e
significa, meu Deus, meu Deus, porque me
abandonaste?

Nas epístolas de S. Paulo em Gálatas e em


1 Coríntios, preservou-se a forma aramaica do novo
nome de Simão. Em nossas bíblias, aparece como

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Cefas. Isto não é grego, mas uma treansliteração do


aramaico Kepha (traduzido por Kephas na forma
helenística).

E o que significa Kepha? Uma pedra


grande e maciça, o mesmíssimo que petra. A
palavra aramaica para uma pequena pedra ou
pedrinha é evna. O que Jesus disse a Simão em
(Mateus 16, 18) foi tu és Kepha e sobre esta kepha
construirei minha igreja.

"Quando se conhece o que Jesus disse em


aramaico, percebe-se que ele comparava Simão à
rocha; não os estava contrastando. Podemos ver
isto, vividamente, em algumas versões modernas da
bíblia em inglês, nas quais este versículo é
traduzido da seguinte forma:You are Rock, and
upon this rock I will build my church?. Em francês,
sempre se usou apenas pierre tanto para o novo
nome de Simão, quanto para a rocha."

Mas os protestantes, ainda replicam! "Se


kepha significa petra, porque a versão grega não
traz, tu és Petra e sobre esta petra edificarei a
minha Igreja? Respostas: Por que, para o novo
nome de Simão, Mateus usa o grego Petros que
possui um significado diferente do petra"

Porque não havia escolha, Grego e


aramaico têm diferentes estruturas gramaticais. Em
aramaico, pode-se usar kepha nas duas partes de
(Mateus 16, 18). Em grego, encontramos um

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problema derivado do fato de que, nesta língua, os


substantivos possuem terminações diferentes para
cada gênero.

Existem substantivos femininos,


masculinos e neutros. A palavra grega petra é
feminino. Pode-se usá-la na segunda parte do texto
sem problemas. Mas não se pode usá-la como o
novo nome de Simão, porque não se pode dar, a um
homem, um nome feminino. Pelo menos, naquela
época não se podia. Há que se masculinizar a
terminação do nome. Fazendo-o, temos Petros,
palavra já existente e que também significava
rocha.

Por certo, é uma tradução imperfeita do


aramaico; perdeu-se parte do jogo de palavras. Em
inglês, português e outros idiomas, perderam-se
tudo. Mas, em grego, era o melhor que poderia ser
feito.

Além da evidência gramatical, a estrutura


da narração não permite uma diminuição do papel
de Pedro na Igreja. Veja a forma na qual se
estruturou o texto de (Mateus 16, 15-19). Depois
da confissão de Pedro acerca da identidade de
Jesus, o Senhor faz o mesmo para Pedro. Jesus não
diz: Bendito és tu, Simão Bar-Jona. Pois não foi
nem carne nem o sangue que te revelou este
mistério, mas meu Pai, que está nos céus. Por isto,
eu te digo: és uma pedrinha insignificante, e sobre a

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rocha edificarei a minha Igreja. ... Eu te darei as


chaves do reino dos céus.

Jesus abençoa Pedro triplamente,


inclusive com o dom das chaves do reino, mas não
mina a sua autoridade. Sustentá-lo é contrariar o
contexto. Jesus coloca Pedro como uma forma de
comandante ou primeiro ministro abaixo do Rei
dos Reis, dando-lhe as chaves do Reino. Como em
(Isaías 22, 22), os reis, no Velho Testamento
apontavam um comandante para os servir em
posição de grande autoridade, para governar sobe
os habitantes do reino.

Jesus cita quase que verbalmente esta


passagem de Isaias, o que torna claríssimo aquilo
que Ele tinha em mente. Ele elevou Pedro como a
figura de um pai na família dos cristãos (Isaías 22,
21), para guiar o rebanho (João 21, 15-17). Esta
autoridade era passada de um homem para outro
através dos tempos pela entrega das chaves, que se
usavam sobre os ombros em sinal de autoridade.
Da mesma forma, a autoridade de Pedro foi
transmitida, nestes dois mil anos, através do
papado.

São Cipriano Bispo de Cartago: (Mártir


em +258) diz: "Cristo edifica a Igreja sobre Pedro.
Encarrega-o de apascentar-lhe as ovelhas. A Pedro,
é entregue o primado para que seja uma Igreja e
uma cátedra de Cristo. Quem abandona a cátedra
de Pedro, sobre a qual foi fundada a Igreja, não

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pode pensar em pertencer à Igreja de Cristo (De un.


Eccl. cap. IV).

Se Pedro recebeu autoridade, ele já


morreu. Na Bíblia não fala nada sobre esta
suposta autoridade.

Respostas: Pedro recebeu autoridade,


sim. Sabemos pela Bíblia, pela História e pela
Tradição que esta autoridade e o primado da
Igreja, foi dado a Pedro, não como privilégio
pessoal, mas para o bem e para a unidade da
Igreja.

Vamos analisar as Sagradas Escrituras. Lá


existe não só a investidura de Pedro como chefe
visível da Igreja, mas a investidura perpétua dos
Apóstolos, para serem os “enviados” de Cristo
(Mateus 28, 20): “É me dado todo o poder no céu
e na terra; ide, pois e ensinai a todos os povos e eis
que estou convosco todos os dias até a consumação
do mundo”

Que quer dizer isso?

1- Cristo tem todo poder, é a primeira parte.


2- Cristo transmite este poder, é a segunda parte.
3- Até quando? Até a consumação do mundo

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Jesus Cristo fundou uma Igreja visível,


que devia durar até ao fim do mundo, deve
necessariamente nomear um chefe, com sucessão,
para perpetuar a mesma autoridade. “Quem vos
escuta, a mim escuta” (Mateus 28, 18). Se assim
não fosse, Cristo não poderia dizer: “Eis que estou
convosco todos os dias até o fim do mundo”, devia
ter dito que estaria apenas com Pedro até o fim de
sua vida. Dessa forma, cumpre-se o que manda a
Bíblia: “Um só Senhor, Uma só fé, Um só
batismo” (Efésios 4, 5).

Como os protestantes são lentos para


entender as Escrituras!

Será que Jesus fundou uma Igreja só para


30 anos. Pedro morreu e acabou tudo?

Além do mais se para a vaga de Judas


Iscariotes elegeram Matias, como seu sucessor,
como não iriam suprir a vaga de Pedro, quando foi
morto? Veja a escolha de Matias em (Atos 1, 15-
26).

E para mostrar mais ainda a autoridade de


Pedro, vamos ver que o seu nome aparece sempre
em primeiro lugar em todas as listas que enumeram
os apóstolos (Mateus 10, 2) (Marcos 3, 16)
(Lucas 6, 14) (Atos 1, 13). Mateus até o chama de
"o primeiro" (Mateus 10, 2). Já Judas Iscariotes é
invariavelmente mencionado por último. Vamos
conferir agora 46 razões para provar sua autoridade

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1 - Pedro é quase sempre mencionado em


primeiro, mesmo quando aparece ao lado de
outros. A (única) exceção está em (Gálatas l 2, 9),
onde ele ("Cefas") é listado após Tiago e João,
mas, mesmo assim, o contexto coloca-o em
preeminência (ex.: Gálatas 1, 18-19) (Gálatas 2,
7-8).

2 - Pedro é o único entre os Apóstolos que recebe


um novo nome, Pedra, solenemente conferido
(João 1, 42) (Mateus 16, 18).

3 - Da mesma forma, Pedro é estimado por Jesus


como o Pastor chefe, logo após Ele (João 21, 15-
17), de forma especial pelo nome, e sobre a Igreja
universal, apesar dos demais Apóstolos terem uma
função similar, mas subordinada (Atos 20, 28) (1
Pedro 5, 2).

4 - Pedro é o único apóstolo mencionado pelo


nome quando Jesus Cristo orou para que "a sua fé
(=Pedro) não desfalecesse" (Lucas 22, 32).

5 - Pedro é o único Apóstolo a ser exortado por


Jesus para que "confirmasse os seus irmãos"
(Lucas 22, 32).

6 - Pedro foi o primeiro a confessar a divindade de


Cristo (Mateus 16, 16).

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7 - Apenas de Pedro diz-se que recebeu


conhecimento divino através de uma revelação
especial (Mateus 16, 17).

8 - Pedro é respeitado pelos judeus (Atos 4, 1-13)


como líder e porta-voz dos cristãos.

9 - Pedro é respeitado pelas pessoas comuns da


mesma maneira (Atos 2, 37-41) (Atos 5, 15).

10 - Jesus Cristo associa-se a Pedro no milagre da


obtenção de dinheiro para o pagamento do tributo
(Mateus 17, 24-27).

11 - Cristo ensina as multidões de cima do barco


de Pedro e o milagre que se segue, apanhando
peixes no lago de Genesaré (Lucas 5, 1-11),
podem ser interpretados como uma metáfora do
Papa como "pescador de homens" (Mateus 4, 19).

12 - Pedro foi o primeiro Apóstolo a correr e


entrar no túmulo vazio de Jesus (Lucas 24, 12)
(João 20, 6).

13 - Pedro é reconhecido pelo anjo como o líder e


representante dos Apóstolos (Marcos 16, 7).

14 - Pedro lidera a pescaria dos Apóstolos (João


21, 2-3) ( João 21, 11). O "barco" de Pedro tem
sido respeitado pelos católicos como uma figura
da Igreja, com Pedro no leme.

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15 - Apenas Pedro se lança e anda sobre o mar


para encontrar Jesus (João 21, 7).

16 - As palavras de Pedro são as primeiras a serem


registradas, bem como são as mais importantes, no
discurso anterior ao Pentecostes (Atos 1, 15-22).

17 - Pedro toma a liderança na escolha do


substituto para o lugar de Judas Iscariotes (Atos
1, 22).

18 - Pedro é a primeira pessoa a falar (e a única a


ser registrada) após o Pentecostes, tendo sido ele,
portanto, o primeiro cristão a "pregar o
Evangelho" na Era da Igreja (Atos 2, 14-36).

19 - Pedro realiza o primeiro milagre da Era da


Igreja, curando um aleijado (Atos 3, 6-12).

20 - Pedro lança a primeira excomunhão (anátema


sobre Ananias e Safira) enfaticamente confirmada
por Deus (Atos 5, 2-11).

21 - Até a sombra de Pedro realizam milagres


(Atos 5, 15).

22 - Pedro é a primeira pessoa após Cristo a


ressuscitar um morto (Atos 9, 40).

23 - Cornélio é orientado por um anjo a procurar


Pedro para ser instruído no cristianismo (Atos 10,
1-6).

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24 - Pedro é o primeiro a receber os gentios após


receber uma revelação de Deus (Atos 10, 9- 48).

25 - Pedro instrui os outros apóstolos sobre a


Catolicidade (universalidade) da Igreja (Atos 11,
5-17).

26 - Pedro é o objeto da primeira mediação divina


na Era da Igreja (um anjo o liberta da prisão
(Atos 12, 1-17).

27 - Toda a Igreja (fortemente indicado) oferece


"fervorosa oração" para Pedro enquanto se
encontra preso (Atos 12, 5).

28 - Pedro preside e abre o primeiro Concílio da


Cristandade, e estabelece princípios que serão
posteriormente aceitos (Atos 15, 7-11).

29 - Paulo distingue as aparições do Senhor (após


sua ressurreição) a Pedro daquelas que se
manifestaram aos demais apóstolos (1 Coríntios
15, 4-8). Os dois discípulos no caminho de Emaús
fazem a mesma distinção (Lucas 24, 34), nesse
momento mencionando apenas Pedro ("Simão"),
ainda tendo eles mesmos visto a Jesus ressuscitado
momentos antes (Lucas 24, 31-32).

30 - Muitas vezes Pedro é distinto dos demais


Apóstolos (Marcos 1, 36) (Lucas 9, 28) ( Lucas
9, 32) (Atos 2, 37) (Atos 5, 29) (1 Coríntios 9,
5).

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31 - Pedro é sempre o porta-voz dos demais


Apóstolos, especialmente durante os momentos
decisivos (Marcos 8, 29) (Mateus 18, 21)
(Lucas 9, 5) ( João 6, 67).

32 - O nome de Pedro é sempre listado em


primeiro no "círculo íntimo" dos discípulos
(Pedro, Tiago e João – (Mateus 17, 1) (Mateus
26, 37) (Marcos 5, 37) (Marcos 14, 37).

33 - Pedro é muitas vezes a figura central em


relação a Jesus, nas cenas dramáticas tal como o
fato de andar sobre a água (Mateus 14, 28-32)
(Lucas 5, 1) (Marcos 10, 28) (Mateus 17, 24).

34 - Pedro é o primeiro a reconhecer e refutar a


heresia de Simão Mago (Atos 8, 14-24).

35 - O nome de Pedro é mencionado mais vezes


do que os nomes dos demais discípulos em
conjunto: 191 vezes (162 como Pedro ou Simão
Pedro; 23 como Simão; e 6 como Cefas). Em
freqüência, João aparece em segundo lugar com
apenas 48 menções, sendo que Pedro está presente
em 50% das vezes em que encontramos o nome de
João na Bíblia! Todos os demais discípulos em
conjunto são mencionados 130 vezes.

36 - A proclamação de Pedro no dia de


Pentecostes (Atos 2, 14-41) contém uma
interpretação autoritária da Escritura, além de uma
decisão doutrinária e um decreto disciplinar a

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respeito dos membros da "Casa de Israel" (Atos


2,36) um exemplo de "ligar e desligar".

37 - Pedro foi o primeiro carismático, tendo


julgado com autoridade e reconhecendo o dom de
línguas como genuíno (Atos 2, 14-21).

38 - Pedro foi o primeiro a pregar o


arrependimento cristão e o batismo (Atos 2, 38).

39 - Pedro (presumivelmente) tomou a liderança


no primeiro batismo em massa (Atos 2, 41).

40 - Pedro comandou o batismo dos primeiros


cristãos gentios (Atos 10, 44-48).

41 - Pedro foi o primeiro missionário itinerante e


foi o primeiro a exercitar o que chamamos hoje de
"visita às igrejas" (Atos 9, 32-38) (Atos 9, 43).
Paulo pregou em Damasco imediatamente após
sua conversão (Atos 9, 20), mas não foi para esse
lugar com tal objetivo (Deus alterou seus planos).
Sua jornada missionária inicia-se em (Atos 13, 2).

42 - Paulo foi para Jerusalém especificamente para


ver Pedro durante 15 dias, no início de seu
ministério (Gálatas 1, 18) e foi encarregado por
Pedro, Tiago e João (Gálatas 2, 9) a pregar para
os gentios.

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43 - Pedro age (fortemente indicado) como o


bispo/pastor chefe da Igreja (1 Pedro 5, 1)
exortando todos os outros bispos ou "anciãos".

44 - Pedro interpreta profecia (2 Pedro 1, 16-21).

45 - Pedro corrige aqueles que distorcem os


escritos de Paulo (2 Pedro 3, 15-16).

46 - Pedro escreve sua primeira epístola a partir de


Roma, conforme atesta a maioria dos estudiosos,
como bispo dessa cidade e como bispo universal
(ou papa) da Igreja primitiva. "Babilônia" (1
Pedro 5, 13) é codinome para Roma.

Seria impossível acreditar que Deus daria


a Pedro tamanha preeminência na Bíblia se isso
não fosse significativo e importante para a história
posterior da Igreja, em especial, para o governo da
Igreja. O papado é a realização mais completa e
plausível a esse respeito. E disso nós Católicos
têm a certeza...

Pedro não foi Papa, ele era casado. Na


Igreja Católica os Papas, Bispos e Padres não
casam.

Respostas: Por acaso, é proibido o


casamento do Papa? É obrigatório o casamento do

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Pastor? Quem está certo? O que diz a Bíblia? Se for


ler direitinho ela não é contra e nem a favor.

Pedro era realmente casado, mas ao seguir


Jesus ele não levou esposa e família, portanto, se
tornou celibatário, caso a esposa era viva. Além do
mais, onde está na Bíblia a mulher de Pedro? Não
seria ele viúvo? Os outros Apóstolos também não
casaram. Jesus também não se casou e ainda
falou... e há eunucos (aqueles que não se casam)
que a si mesmos se fizeram eunucos por amor do
Reino do Céus. Quem puder compreender,
compreenda. (Mateus 19, 12).

Veja o que diz (Apocalipse 14, 4-5)


“Estes são os que não se contaminam com
mulheres, pois são virgens. São aqueles que
acompanham o Cordeiro por onde quer que se vá;
foram resgatados dentre os homens, como
primícias oferecidas a Deus e ao Cordeiro”.

Se o Papa quiser casar é só ele mudar a


norma da Igreja, juntamente com todos os Bispos
do mundo. Celibato não é dogma de fé, mas norma
pastoral. Papa, bispos, padres não se casam pois
são imitadores de Jesus celibatário e seguem os
conselhos de São Paulo: "O solteiro cuida das
coisas que são do Senhor, de como agradar ao
Senhor" (1 Coríntios 7, 32).

Eles, a exemplo de Cristo Sumo-


Sacerdote, entregam suas vidas inteiramente ao

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Reino de Deus. Renunciam a todos os bens deste


mundo, até mesmo à constituição de família carnal:
Tudo em prol do Reino dos Céus!

O papa e os nossos sacerdotes são


celibatários, por isso seguem o Cordeiro para onde
Ele for (Apocalipse 14, 4).

A igreja Católica valoriza a vocação para


o celibato assim como, para o matrimônio, ambas
igualmente santas, desde que sejam vividas com
amor e como uma consagração a Deus. E para
conhecerem os dons de Deus é preciso ter muita fé.

A Bíblia não diz que Pedro foi Papa.


Não existe "Papa" na Bíblia.

Respostas: O que importa não é o nome


“Papa”. O que importa é a autoridade que Jesus
lhe deu. Isto só ele recebeu. E onde está escrito que
Jesus deu qualquer poder a esses falsos pastores,
inventores de seitas?

Também não existe "Trindade" na Bíblia.


Lá também não diz que Jesus fez pipi. Será que ele
não fez só porque não está escrito na Bíblia?
Também não existe o nome “Brasil” na Carta de
Pero Vaz de Caminha. Será que nosso país não
existia em 1500?

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Jesus em (Mateus 16, 19) escolhe Pedro


para o chefe da Sua Igreja (que nós chamamos de
Papa).

Podemos chamar o Papa de Chefe, Líder,


Pastor... O que importa é a AUTORIDADE QUE
JESUS lhe deu em (Mateus 16, 19) (Lucas 22, 32)
(João 21, 15-17) e muitos outros textos.

Depois de Pedro temos a sucessão de 266


papas até Bento XVI.

É só estudar a História:

"Depois do martírio de Pedro e Paulo, o


primeiro a obter o episcopado na Igreja de Roma
foi Lino" (Eusébio de Cesaréia, História
Eclesiástica, III, 2-1).

Sulpício Severo, falando do tempo de


Nero, diz: “Neste tempo, Pedro exercia em Roma a
função de Bispo” (His. Sacr, n. 28). Obs: O Papa é
um Bispo.

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E mesmo que existisse Papa na Bíblia,


porque então Tiago comandou o Concílio de
Jerusalém? Leia (Atos 15).

Respostas: Tiago era o anfitrião, o Bispo


de Jerusalém, mas observe que Pedro, fala primeiro
neste concílio e decide sobre a questão da
circuncisão: “Então toda a assembléia silenciou”
(Atos 15, 7-12) Logo depois e em seguida, é que
Tiago dá continuidade ao Concílio. Conferir o
versículo 13.

“Eu te darei as chaves do Reino dos


Céus” (Mateus 16, 17-19) – Esta é a primazia de
jurisdição sobre todos, pois é a ele que a sentença é
dita.

O primado de Pedro sobre os outros fica


claramente expresso quando ele:

Preside e dirige a escolha de Matias para o lugar de


Judas (Atos 1, 1-25)
É o primeiro a anunciar o evangelho no dia de
pentecostes (Atos 2, 14)
Testemunha diante do sinédrio, a mensagem de
Cristo (Atos 10, 1)
Acolhe na Igreja o primeiro Pagão (Atos 10, 1)

Como a Bíblia não relata Pedro como


Papa, também não existe sucessor. Isso não

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tem na Bíblia e é tudo invenção da Igreja


Católica.

Respostas: Relata sim! Já confirmei isso


nas respostas anteriores. A sucessão dos Apóstolos
é também confirmada na própria Bíblia, confira:
“Olhai, pois, por vós e por todo o rebanho, sobre
que o Espírito Santo vos constituiu Bispos, para
apascentardes a Igreja de Deus a qual santificou
pelo seu próprio sangue” (Atos 20, 28). “Em cada
igreja instituíram anciãos e, após orações com
jejuns, encomendaram-nos ao Senhor, em quem
tinham confiado” (Atos 14, 23). “Nas cidades
pelas quais passavam, ensinavam que observassem
as decisões que haviam sido tomadas pelos
apóstolos e anciãos em Jerusalém. Assim as igrejas
eram confirmadas na fé, e cresciam em número dia
a dia” (Atos 16, 4-5).

Além da Bíblia, a História nos relata uma


sucessão ininterrupta dos sucessores até nossos
dias. Destacamos uma obra de grande valor,
“Contra as Heresias” de Irineu de Lião, escrita por
volta de 180 d.C que testemunha a lista dos Papas
até aquela época, e a obra “Líber Pontificalis”
escrito no século VI onde são mencionados os
nomes: Pedro, Lino, Anacleto, Clemente I,
Evaristo, Alexandre I, Sisto I, Telésforo, etc… Não
podemos esquecer que certos nomes mencionados
nesses documentos estão também narrados no

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Novo Testamento. É o caso de Lino citado em


(2 Timóteo 4, 21), o primeiro sucessor de Pedro.

Outro nome mencionado no Novo


Testamento é o de São Clemente , terceiro
sucessor, onde conheceu Pedro pessoalmente em
Roma, pontificando entre os anos 92 e 101. São
Clemente é citado por São Paulo em (Filipenses 4,
3). Durante o seu governo, surgiu, na distante igreja
de Corinto, uma dissensão interna, que culminou na
deposição irregular dos presbíteros consagrados.
Informado dos fatos, Clemente resolveu intervir,
onde exortava com autoridade, os fiéis daquela
comunidade a se manterem unidos na fé e na
caridade. Sobre essa carta, Eusébio nos informa
que “foi lida para benefício comum na maioria das
igrejas, tanto em tempos antigos como em nossos
dias”.

Jesus Cristo fundou uma Igreja visível


(Mateus 16, 18) que deveria durar até o fim do
mundo, necessariamente tinha que nomear um
chefe, com sucessão, para perpetuar a mesma
autoridade: “Quem vos ouve, a mim ouve; quem
vos despreza, a mim despreza,; e quem me
despreza, despreza aquele que me enviou ” (Lucas
10, 16). Se assim não fosse, Cristo não poderia
dizer: “Eis que estou convosco todos os dias até o
fim do mundo”; deveria ter dito que estaria apenas
com Pedro até o fim de sua vida. Dessa forma,
cumpre-se o que manda a Bíblia: “Um só Senhor,

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uma só fé, um só batismo” (Efésios 4, 5) E Jesus


diz ainda: “É me dado todo poder no Céu e na
terra; ide, pois, e ensinai a todos os povos e eis que
estou convosco todos os dias até a consumação do
mundo” (Mateus 28, 19-20).

Cristo não poderia transmitir esse poder


somente aos Apóstolos, pois eles deviam morrer
um dia, e se ele promete estar com os Apóstolos até
o fim do mundo, é claro que ele não está se
dirigindo aos Apóstolos como pessoas físicas, mas
como um corpo moral e visível, que deve
perpetuar-se nos seus sucessores, e hão de durar até
o fim dos tempos.

Nas primeiras comunidades Cristãs, já no


século I convém destacar Santo Inácio de
Antioquia, que teve uma grande experiência e
conviveu longos anos com os Apóstolos. Escreveu
uma carta aos Romanos onde diz: “Tudo isso eu
não vos ordeno como Pedro e Paulo; eles eram
Apóstolos, e eu sou um condenado” (Rom, c IV).

Pelo ano de 160, Hegesipo apresenta como


critério da Fé Ortodoxa, a conformidade com a
“doutrina” dos Apóstolos “transmitida” por meio
dos Bispos, e por esse motivo redige a lista dos
Bispos.

No século II Santo Irineu de Lyon escreve


na sua grande obra: Contra as heresias: “Mateus,
achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho

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na língua deles, enquanto Pedro e Paulo


evangelizavam em Roma e fundavam a Igreja”
(L.3, C. 1, n. 1, v. 4)

S. Jerônimo ainda diz: “Simão Pedro foi a


Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25
anos” (De Viris III. 1,1)

S. Agostinho: “S. Lino sucedeu a S.


Pedro” (Epist. 53)

Convém notar ainda que todos os


catálogos dos Bispos de Roma, organizados
segundo os documentos primitivos, pelos antigos
escritores, colocavam invariavelmente o nome de
Pedro à frente de todos. Portanto, a Bíblia e a
História, deixam bem claro que Jesus fundou uma
Igreja sobre Pedro e com a sucessão ininterrupta
dos Bispos, até o fim dos tempos.

Os Católicos prostram adorando ao


Papa, mas Pedro repreendeu este gesto de
Cornélio.

Respostas: Vamos ao texto bíblico:

Em (Atos 10, 25), Cornélio se prostrou


"para adorar" a Pedro, por isso foi repreendido.

Mas....prostrar nem sempre é adorar. Leia:

163
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(Josué 7, 6) "Josué rasgou suas vestes e


prostrou-se com a face por terra até a tarde diante
da arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de
Israel".

Josué e os anciãos de Israel eram


idólatras?

(1 Reis 1, 22-23) “O profeta Natã... veio


perante o rei e se prostrou diante dele”.

O profeta Natã era idólatra?

Gostaria de lembrá-lo que Pedro


repreendeu Cornélio porque ele "prostrou-se aos
seus pés para adorá-lo." (Atos 10, 25). Também
João diante do anjo: "Prostrei-me aos seus pés
para adorá-lo" (Apocalipse 19, 10).

Na Igreja Católica só adoramos a Deus!


Aos anjos e santos, veneramos como a Bíblia nos
ensina.

Quanto às pessoas que beijam o anel do


Papa, quando tem a oportunidade de aproximar-se
dele, trata-se do reconhecimento de sua autoridade
sobre toda a Igreja.

O chamado "Anel do Pescador" lembra o


texto que Jesus disse a Simão: "doravante serás
pescador de homens" (Lucas 5, 10).

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O Papa não é infalível, ele é pecador


como todos nós. O único que não tem pecado é
Jesus.

Respostas: A Infalibilidade é a garantia


de preservação de todo erro doutrinal pela
assistência do Espírito Santo. Não é simples
inerrância de fato, mas de direito. Portanto, não se
deve confundir a infalibilidade com a “Inspiração”
que consiste no impulso Divino que leva os
escritores sagrados a escreverem o que Deus quer,
e nem com a “Revelação”, que supõe a
manifestação duma verdade antes ignorada. O
privilégio da infalibilidade não faz com que a Igreja
descubra verdades novas, garante-lhe somente que,
devido à assistência Divina, não pode errar nem,
por conseqüência, induzir em erro, no que respeita
a questões de Fé e Moral.

Todavia, não se confunde a


“Infalibilidade” com a “impecabilidade”. A Igreja
nunca defendeu a tese de que o Papa não pudesse
cometer pecados. O Papa é infalível quando segue
as normas da infalibilidade, falando à toda a Igreja,
como sucessor de S. Pedro, em matéria de Fé e
Moral, definindo (implícita ou explicitamente)
uma verdade que deve ser acatada por todos. Em
sua vida privada, ou quando não utilizando a
fórmula da infalibilidade, o Papa comete erros e
pecados.

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Para entender melhor: O Papa é infalível


quando se trata de assuntos relacionados a fé e a
moral. Quando o Papa fala de ciência, política
etc, não é infalível.

O Motivo da Infalibilidade do Papa é a


Assistência Direta do Espírito Santo.

Pedro era pobre. “Não tenho prata


nem ouro” (Atos 3,6) O Papa está cercado de
riquezas.

Respostas: Certamente vocês devem estar


falando do Vaticano. Não podemos negar que o
vaticano tem uma grande riqueza que foi doada no
decorrer da História. Temos que entender que essa
riqueza não é do Papa e nem dos Bispos, e sim um
patrimônio da Humanidade, pois ali tem um
patrimônio histórico que não pode ser desfeito,
como pensam os protestantes. Querem um
exemplo? O Presidente da República pode vender o
museu nacional do Rio de Janeiro? Não, porque
pertence a todos.

Concluindo: O Papa não tem nenhuma


propriedade, e quando morre, deixa apenas o bom
exemplo e os ensinamentos para todos. O que é
diferente dos pastores, quando morrem deixam
propriedades, riquezas para esposa filhos e netos.
Conseguem grandes patrimônios em seus nomes.

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Nós recebemos o Espírito Santo, não


precisamos de Papa.

Respostas: Todos nós recebemos dons do


Espírito Santo.

Mas só o Papa recebeu o dom da


INFALIBILIDADE, para ensinar sem erro a
doutrina de FÉ E MORAL.

Os dons que nós recebemos não


dispensam a Igreja. Esses dons estão em QUARTO
lugar na hierarquia de valores.

Vejamos com atenção como São Paulo


nos explica isto:

"Na Igreja, Deus constituiu


primeiramente os apóstolos, em segundo lugar os
profetas, em terceiro lugar os doutores, depois os
que têm o dom dos milagres, o dom de curar, de
socorrer, de governar, de falar diversas línguas" (1
Coríntios 12, 28).

Portanto use os dons em comunhão com


a Igreja para a edificação do único corpo. Use-os
em comunhão com os apóstolos, especialmente
com Pedro (o Papa).

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Pedro nunca esteve em Roma. Não é


interessante observar que o chefe da igreja de
Roma nunca esteve em Roma? Os Católicos
lançam mão de fontes extra-bíblicas para
afirmar que Pedro esteve em Roma.

Respostas: E qual é a fonte que você usa


para dizer que não esteve? Você não está
apresentando nenhuma! Suas afirmações são
secundárias e subjetivas. Existe uma série
ininterrupta de testemunhos da era Apostólica até o
século III e isso sem uma voz discorde. Em Cartago
e em Corinto, em Alexandria e Roma, na Gália
como na África, no Oriente como no Ocidente, a
viagem de Pedro a Roma é afirmada
unanimemente, como fato sobre o qual não pairou
nunca a mínima dúvida.

Orígenes (+ 254) diz “São Pedro, ao ser


martirizado em Roma, pediu que fosse crucificado
de cabeça para baixo” (Com.in Genes,t.3)

Clemente de Alexandria (+ 215) diz


“Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos
Romanos que ouviram a pregação de Pedro”
(Hist. Ecl. VI, 14)

Tertuliano (+ c. 222) por sua vez, diz


“Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço
da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo,
foi por outrem cingido quando o suspenderam na
Cruz” (Scorp. c. 15)

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No século II

Santo Irineu (+ 202) escreve na sua


grande obra “contra as heresias” “ Mateus,
achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho
na língua deles, enquanto Pedro e Paulo
evangelizavam em Roma e fundavam a Igreja”
(L.3,c 1,n 1, v.4)

Dionísio (+ 171) escreve ao Papa


Sotero: “Pedro e Paulo foram à Itália, onde
doutrinaram sofreram o martírio no mesmo tempo”
(Evas. Hist., Eccl. II 25)

No século I

Santo Inácio (+ 107 ) bispo de Antioquia,


que conviveu longos anos com os Apóstolos.
Condenado por Trajano, fez viagem para Roma,
onde foi supliciado, tendo escrito antes uma carta
aos Romanos onde diz: “tudo isso eu não vos
ordeno como Pedro e Paulo; eles eram Apóstolos,
e eu sou um condenado” (Rom. c IV)

Clemente Romano (+ 101) terceiro


sucessor de Pedro, conheceu-o pessoalmente em
Roma. E por isso, autoridade de valor excepcional.
Eis o que escreve: “Ponhamos diante dos olhos os
bons Apóstolos Pedro e Paulo. Pedro que, pelo
ódio iníquo, sofreu; e depois do martírio, foi-se
para a mansão da glória. A estes Santos varões,
que ensinavam a Santidade, associou-se grande

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multidão de eleitos, que, supliciados pelo ódio,


foram entre nós de ótimo exemplo”.

Note que só estão citados autores do


início do Cristianismo, para que não fique dúvida
acerca da idoneidade dos testemunhos, que
poderiam ser objeto de dúvida dos protestantes.

É bom revelar que nenhum protestante


imparcial teve a ousadia de contestar esses
historiadores.

É, portanto, um fato certo que Pedro


esteve em Roma e foi ali martirizado sob o reinado
de Nero. Nenhum historiador, até os protestantes,
isto é, durante 1500 anos, o contesta; ao contrário:
para todos eles é fato notório e público.

Tendo vindo ambos a Corinto, os dois


apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina
evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos
transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim,
sofreram o martírio simultaneamente (Dionísio de
Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos
Romanos conforme fragmento conservado na
"História Eclesiástica" de Eusébio, II, 25,8).

Nós aqui em Roma temos algo melhor do


que o túmulo de São Filipe. Possuímos os troféus
dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à
via Óstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao

170
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Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro (Gaio, ano


199)

Pedro finalmente tendo ido para Roma, lá


foi crucificado de cabeça para baixo (Orígenes,
+253, conforme fragmento conservado na "História
Eclesiástica" de Eusébio, III,1).

E as escavações dos anos 50/60 do séc.


XX encontraram o túmulo de Pedro sob a Basílica
do Vaticano. Lá estava a inscrição: "Petrus Eni"
(Pedro está aqui).

Não faz sentido batizar criança: Ela


não se arrepende!

Respostas: A Igreja Católica o faz,


lembrando que as crianças dos Judeus eram
consagradas a Deus, sobretudo os primogênitos,
pela circuncisão; e que Jesus, que não precisava ser
batizado, foi circuncidado como criança segundo o
rito Judaico e depois batizada por João como
adulto. Ora, se o menino puro e santo que era Jesus,
e seus pais aceita o rito, que no Judaísmo equivalia
ao batismo dos cristãos, por que negar às crianças
esse sinal de entrega a Deus?

Na Nova e Eterna Aliança “o Batismo


substituiu a circuncisão da Antiga Aliança”, como
rito da entrada para o povo escolhido de Deus. Ora

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se o próprio Deus ordenou a Abraão circuncidam


os meninos já no 8º dia depois do nascimento, sem
exigir deles uma fé adulta e livre escolha, então não
seria lógico recusar o Batismo às crianças dos Pais
Cristãos, por causa de tais exigências.

Em (1 Cor 10, 2) Paulo mostra que todos


os Israelitas foram batizados em Moisés, na nuvem
e no mar (como símbolo do batismo Cristão).
Sabemos, porém, que este batismo não aconteceu
por imersão, pois os Israelitas, junto com todas as
crianças passaram o mar vermelho a pé enxuto,
tocando apenas a areia úmida do mar.

O batismo das crianças é então uma


circuncisão nova, que agrega ao novo povo de
Deus (Colossenses 2, 11) (Efésios 2, 11-22) unido
à páscoa de Cristo por esforços e por uma
fidelidade generosa, o batizado se prepara para
entrar no seu reino glorioso (Colossenses 1, 12) e
na posse da celeste herança da qual tem as
primícias pelo dom do espírito ( 2 Cor 1, 22 ) (
Efésios 1, 14 ).

Eis outro texto Bíblico confirmando o


Batismo das crianças: "Nele também fostes
circuncidados com circuncisão não feita por mão
de homem, mas com a circuncisão de Cristo, que
consiste no despojamento do vosso ser carnal.
Sepultados com ele no Batismo, com ele também
ressuscitastes por vossa fé no poder de Deus, que o
ressuscitou dos mortos" (Colossenses 2, 11-12).

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Nos atos dos apóstolos se lê que estes


batizam famílias inteiras, ora, nas famílias há
sempre crianças: Ler: (Atos 16, 14-15) (Atos 32-
33) (1 Coríntios 1 ,16) (Atos 9, 18-19) (
Colossenses 2, 11-14) (Atos 2, 38-39) (1 Pedro 3,
20-21) (Atos 16, 31-32).

Como explicar a frase: “Quem crer e for


batizado será salvo, quem não crer será
condenado” (Marcos 16, 16).

Nesta passagem, os protestantes, na


verdade só observam a primeira parte. Veja bem:
Quando eles falam que a criança não crê, porque
não entende nada, deveriam também considerar a
segunda parte do texto: Quem não crer será
condenado! Se for por esse raciocínio, todas as
crianças serão condenadas, pois elas não tem
nenhuma condição de crer. Portanto mais uma vez,
eles se contradizem, nesta passagem.

Os primeiros cristãos:

Orígenes (185-255) escreve: “A igreja


recebeu dos Apóstolos a tradição de dar batismo
também aos recém-nascidos”. (Epist. ad Rom.
Livro 5,9).

E S. Cipriano em 258 escreve: “Do


batismo e da graça não devemos afastar as
crianças”. (Carta a Fido)

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E o batismo correto de que fala a


Bíblia é o batismo por imersão. A igreja
Católica além de batizar crianças, que está
errado, derrama água na cabeça.

Respostas: Vejamos como isso é falso.


Os protestantes confundem o Batismo instituído
por Cristo – que é Sacramento de regeneração
espiritual – com o de João Batista, que era mero
rito para excitar à penitência ou conversão
(Mateus 3, 11) (Atos 11, 16) (João 1, 29-34).

Em todas as vezes que os Apóstolos


batizavam, eles o faziam por infusão e não por
imersão, pois não havia nem rios nem riachos,
estavam em casa ou no cárcere (Prisão). Confira
em (Atos 18, 7- 8).

A Bíblia não afirma que João Batista


imergia (mergulhar n’água) as pessoas. Muito
menos o fez com Jesus Cristo, a Quem tinha
grandíssimo respeito. Além disso, o costume
constante dos hebreus era antes o das abluções
rituais, isto é, derramar água por cima da pessoa
que se purificava (Marcos 7, 4) (João 2, 6).

Nenhum dos seis casos de batismos, feitos


no tempo dos Apóstolos, e registrados na Bíblia,

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foram feitos em rios. E onde estão na Bíblia esses


batismos? Estão narrados nos Atos dos Apóstolos:

O 1.º está em (Atos 2, 41) cerca de três


mil pessoas batizadas no dia de Pentecostes em
Jerusalém, onde não há rios;
O 2.º está em (Atos 8, 36-38) é o batismo
do servo da rainha da Etiópia, em uma fonte na
qual havia “alguma água” (no original da Bíblia);

O 3.º está em (Atos 9, 11-18) é o batismo


de Saulo no interior de uma casa em Damasco;

O 4.º está em (Atos 10, 47) é o batismo de


um grupo de gentios em Cesaréia “com água de
batismo”;

O 5.º está em (Atos 16, 33-35) é o


batismo do carcereiro de Filipos, numa cadeia à
meia noite, feito por São Paulo;

O 6.º está em (Atos 19, 3-5) é o batismo


de um grupo de ex-discípulos de João Batista em
Éfeso, em que, como sempre, não há qualquer
menção de rio.

Portanto, a maneira mais conforme à


Bíblia, de se administrar o Batismo Cristão, é a
de ablução (derramar água na pessoa a quem se
batiza)

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No demais, como se batizariam os


enfermos? Ter-se-ia que providenciar tanques
térmicos? Ou deixar-se-iam as pessoas morrerem
sem o Batismo que, no entanto, é necessário para a
salvação? Portanto, além das razões bíblicas e da
prática constante da Igreja, quantos e sérios
problemas na ordem prática?

Se quisermos celebrar o batismo por


imersão, o ritual do batismo dá toda explicação de
como fazer, embora, a quantidade de água comum,
mergulhando o indivíduo no rio ou derramando
água sobre sua cabeça, não altera em nada o
batismo, pois a função da água, do líquido usado é,
biblicamente, simbolizar a água viva, Jesus Cristo
(João 4, 14). Purificando a pessoa.

Na Bíblia ninguém confessava com os


outros, mas somente com Deus.

Respostas: Não é verdade. Desde o


Antigo Testamento os pecados eram confessados
ao sacerdote: "ele confessará a sua falta e
restituirá integralmente o objeto do delito,
ajuntando um quinto a mais àquele que foi lesado"
(Números 5, 7).

Cristo não mandou pedir perdão


diretamente a Deus, pelo contrário, soprou o
Espírito Santo sobre os Apóstolos (homens),

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dando-lhes o poder de perdoar, explicitando-lhes


maior certeza, segurança, tranqüilidade e paz.

Esse poder de perdoar os pecados, Jesus o


confiou aos homens pecadores, aos apóstolos e seus
sucessores. Disse ele: “assim como meu pai me
enviou, também eu vos envio a vós. Recebeis o
espírito santo. Àqueles a quem perdoardes os
pecados, ser-lhes-ão perdoados, e àqueles a quem
os retiverdes, ser-lhes-ão retidos”.

Em (Mateus 3, 6), está escrito que as


pessoas iam a João Batista e confessavam seus
pecados; Em (Atos 19, 18), confessavam seus
pecados aos apóstolos.

Porque não basta confessar-se apenas com


Deus? Porque o próprio Jesus no Evangelho fala da
atitude do homem que tinha uma oferta a apresentar
a Deus e que devia deixar a oferta e primeiro ir
reconciliar-se com o irmão com quem não estava
bem.

“Se estás, portanto, para fazer a tua


oferta diante do altar e te lembrares de que teu
irmão tem alguma coisa contra ti, deixa lá tua
oferta diante do altar e vai primeiro reconciliar-te
com teu irmão; só então vem fazer a tua oferta”.
(Mateus 5, 23-24)

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O poder de perdoar os pecados em nome


de Deus, é o próprio Jesus Cristo que o dá aos
Apóstolos (homens).

“Se teu irmão tiver pecado contra ti, vai e


repreende-o entre ti e ele somente; se te ouvir,
terás ganho teu irmão. Se não te escutar, toma
contigo uma ou duas pessoas, a fim de que toda a
questão se resolva pela decisão de duas
testemunhas. Se recusa ouvi-los, dizê-o à Igreja. E
se recusar ouvir também a Igreja, seja ele para ti
como um pagão e um publicano”. (Mateus 18, 15-
18)

“Alguém entre vós está triste? Reze! Está


alegre? Cante. Está alguém enfermo? Chame os
Sacerdotes da Igreja, e estes façam oração sobre
ele, ungindo-o com o óleo do Senhor. A oração da
fé salvará o enfermo e o Senhor o restabelecerá. Se
ele cometeu pecados ser-lhe-ão perdoados.
Confessai os vossos pecados uns aos outros, e orai
uns aos outros para serdes curados”. (Tiago 5, 13-
16)

Por que o povo não recebe o vinho na


Igreja Católica? Por que só o padre?

Respostas: A Instrução da Igreja é uma


só para o mundo todo.

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Em qualquer igreja, em qualquer lugar do


mundo pode ser administrada a comunhão sob as
duas espécies. O que impede a distribuição é o
perigo de profanação do Santíssimo Sangue do
Senhor. Por isso cabe ao padre avaliar, se pode ou
não haver distribuição a todo o povo. Para
multidões isto é inviável.

Mas o que os protestantes precisam


entender é:

Não existe Corpo sem sangue. Onde está


o Corpo de Cristo está também o seu Sangue.

Nós não recebemos nem pão, nem vinho...

Nós recebemos Jesus em corpo, sangue,


alma e divindade, sob a espécie de pão ou em
ambas... isto não faz a menor diferença!

Jesus está todo inteiro na menor partícula


da hóstia consagrada!

No Milagre de Lanciano, Cada "pedrinha"


do sangue coagulado tem o mesmo peso das
demais, ou de todas juntas.

Católicos praticam a antropofagia:


comem a Carne de Cristo.

"E o Verbo se fez carne e habitou entre


nós" (João 1, 14).

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1) Jesus nasceu em Belém, conforme


predisseram os profetas: "Mas tu, Belém-Efrata,
tão pequena entre os clãs de Judá, é de ti que sairá
para mim aquele que é chamado a governar Israel"
(Miquéias 5, 1)

Belém, do hebreu Bet léhem/Bet láhem,


traduzido para o Latim como: “Bethlehem” e para
o português como Belém, significa CASA DO
PÃO.

Está aí a prefiguração de que Jesus seria o


Pão da Vida, dado a nós como alimento.

2) Ao nascer Jesus foi colocado numa


manjedoura, onde era colocada a comida dos
animais, simbolizando que Ele se tornaria alimento:
"achareis um recém-nascido envolto em faixas e
posto numa manjedoura" (Lucas 2, 12);

3) No Apocalipse, o anjo entrega o


“livro” para ser comido (Apocalipse 10, 10)
Imagem da PALAVRA (que é o próprio Jesus) que
é dado a nós como alimento na Eucaristia.

4) Finalmente a afirmação categórica de


Jesus, para não restar qualquer dúvida: "a minha
carne é verdadeiramente uma comida e o meu
sangue, verdadeiramente uma bebida" (João 6,
55).

São duas palavras para dizer memória:

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1. Mneumon = simples lembrança;


2. Anamnese = tornar presente, atualizar.

- Nos textos sobre a Eucaristia: (Lucas


22, 19) (1Coríntios 11, 24,25) e todos os outros. O
termo usado é "anamnesis" - Jesus se torna
presente.

- Quanto se trata de simples lembrança,


caso da lembrança da mulher do perfume (Mateus
26, 13) ou lembrança da multiplicação dos pães
(Mateus 16, 9) o termo usado é o "mneumon"

Seguem os textos do original grego.

Palavras-chave "entre aspas":


Preste atenção nestes textos da eucaristia,
a palavra usada é "anamnesin":

(Lucas 22, 19): και λαβων αρτον


ευχαριστησας εκλασεν και εδωκεν αυτοις λεγων
τουτο εστιν το σωµα µου το υπερ υµων διδοµενον
τουτο ποιειτε εις την εµην "αναµνησιν".

(1 Coríntios 11, 24): και ευχαριστησας


εκλασεν και ειπεν λαβετε φαγετε τουτο µου εστιν
το σωµα το υπερ υµων κλωµενον τουτο ποιειτε εις
την εµην "αναµνησιν".

Agora textos de simples lembrança. A


palavra usada é "mneumon".

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(Mateus 26, 13) e (Marcos 14, 9)


(lembrança da mulher do perfume): αµην λεγω υµιν
οπου εαν κηρυχθη το ευαγγελιον τουτο εν ολω τω
κοσµω λαληθησεται και ο εποιησεν αυτη εις
"µνηµοσυνον" αυτης.

(Mateus 16, 9) (lembram-se da


multiplicação dos pães): ουπω νοειτε ουδε
"µνηµονευετε" τους πεντε αρτους των
πεντακισχιλιων και ποσους κοφινους ελαβετε.

Em (Hebreus 10, 3) o escritor sagrado


está explicando que o sangue de bodes e carneiros
não é suficiente para apagar os pecados, por isso
esses pecados "continuam presentes"
("anamnesis") e por isso os sacrifícios precisam
ser repetidos.

Já no Sacrifício do Calvário, o Sangue de


Cristo foi derramado uma vez por todas!
Na Santa Missa o sacrifício não é repetido,
mas "tornado presente". Atualizado!
No Sermão 131,1, Santo Agostinho
defende a Transubstanciação.

Veja: “Nós ouvimos o Verdadeiro Mestre,


o Divino Redentor, o Salvador da humanidade,
glorificando para nós nosso Resgate, Seu Sangue.
Ele falou-nos de Seu Corpo e Sangue. Ele chamou
a Seu Corpo Comida, e Seu Sangue Bebida. Os
fiéis reconhecem nisto o Sacramento da Fé [...]”

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"Moisés não vos deu o pão do céu, mas o


meu Pai é quem vos dá o verdadeiro pão do céu"
(João 6, 32). Jesus mostra a superioridade da
Eucaristia sobre o maná do AT.

Se o maná que era figura da Eucaristia,


sustentou o povo 40 anos no deserto. Como a
Eucaristia pode ser símbolo? A figura (Maná) então
seria maior que o que a Eucaristia?

Se o maná sustentou o povo 40 anos no


deserto, a Eucaristia nos sustentará no 'deserto
desta terra' até chegarmos ao Céu.

Se você negar a realidade da Eucaristia,


pode negar o resto da Escritura. Nada há mais claro
que este discurso do Pão da Vida.

Quando Jesus falou de maneira figurada


(Eu sou a porta, Eu sou a videira), todos
entenderam e ninguém abandonou Jesus. Mas
quando ele falou da Eucaristia... eles questionaram
até o fim... Como Jesus confirmou: "minha carne é
verdadeiramente uma comida e o meu sangue,
verdadeiramente uma bebida" (João 6, 55), então
eles foram embora (João 6, 66). E assim os
protestantes também abandonaram Jesus, porque
não aceitaram comer sua carne e beber o seu
sangue... e se juntaram aos do versículo 6,66.

Os primeiros cristãos:

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São Justino: “Este alimento se chama


‘Eucaristia’, não sendo dele lícito participar senão
ao que crê ser verdadeiro o que foi ensinado por
nós e já se tenha lavado no banho da remissão dos
pecados... porque não tomamos estas coisas como
pão e bebida comuns, mas da mesma forma que
Jesus Cristo, nosso Salvador, se fez carne e sangue
por nossa salvação, assim também se nos ensinou
que por virtude da oração do Verbo, o alimento
sobre o qual foi dita a ação de graças (...) é a
carne daquele mesmo Jesus encarnado” ( Apologia
I, 65-67)

São Cirilo de Jerusalém: “Pois, assim


como o pão e o vinho da eucaristia, antes da santa
epiclese da adorável Trindade, eram simplesmente
pão e vinho, mas depois da epiclese o pão se torna
corpo de Cristo e o vinho sangue de Cristo” (1ª
CATEQUESE MISTAGÓGICA, 7 )

"Se Ele em pessoa declarou e disse do


pão: «Isto é o meu corpo», quem se atreveria a
duvidar doravante? E quando ele afirma
categoricamente e diz: «Isto é o meu sangue»,
quem duvidaria dizendo não ser seu sangue?
Outrora, em Caná da Galiléia, por própria
autoridade, transformou a água em vinho. Não
será digno de fé quando transforma o vinho em
sangue?” (4ª CATEQUESE MISTAGÓGICA, 2)

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“Portanto, com toda certeza recebemo-


los como corpo e sangue de Cristo” (4ª
CATEQUESE MISTAGÓGICA, 3)

Santo Inácio de Antioquia (Séc. II): "Não


me agradam comida passageira, nem prazeres
desta vida. Quero pão de Deus que é carne de
Jesus Cristo, da descendência de Davi, e como
bebida quero o sangue d’Ele, que é Amor
incorruptível". (Carta aos Romanos, parágrafo 7,
cerca de 80-110 d.C.)

Além disso, existem dezenas de milagres


eucarísticos que confirmam a Presença Real de
Jesus na Eucaristia, como os protestantes duvidam,
infelizmente faltam-lhe as duas coisas: Fé para crer
e razão para entender!

Eles apegam-se em nomes e não buscam o


significado do ensinamento bíblico.

A essência da Missa está na Bíblia, que é


chamada de Fração do Pão, Partir o Pão...

1. A mudança do pão e do vinho no Corpo


e no Sangue de Jesus: "Tomai e Comei... Tomai e
bebei..."

2. A atualização (não é repetição) do


Único e eterno Sacrifício do Calvário: "Fazei isto
em memória de Mim".

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Os Católicos crucificam Jesus em


todas Missas.

Respostas: De modo algum!

Jesus morreu uma vez por todas. Na Santa


Missa não se repete nada.

Na Santa Missa o Sacrifício do Calvário é


tornado presente: ATUALIZADO, e não repetido.

As palavras da consagração, tiradas do


Evangelho: "Fazei isto em memória de Mim"
significam tornar presente.

Em grego existem duas palavras que


foram traduzidas por "memória":

1. Mneumon = simples lembrança;


2. Anamnesis = tornar presente, atualizar.

Os evangelistas usam o termo αναµνησις


(anamnesis) para narrar a Instituição da Eucaristia.

Todos os textos do Pão da vida foram


grafados também com a palavra "anamnesis",
como (Lucas 22, 19) (1 Coríntios 11, 24)

Na Bíblia não existem padres. Isto é


mais uma invenção da igreja Católica.

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Respostas: Ora, a palavra Padre tem o


mesmo significado de Sacerdote. E também
significa “Pai” = pai na fé.

No AT Moisés transmitiu sua autoridade a


Josué (Números 27, 20) os sacerdotes recebiam a
unção (Levítico 8, 12) (Levítico 21, 10) Saul foi
ungido por Samuel (1 Samuel 10, 1) Davi foi
ungido por Samuel (1 Samuel 16, 13) Salomão foi
ungido por Sadoc (1 Reis 1, 39)

Mas Coré, Datã e Abiron quiseram ser


sacerdotes por si mesmos e foram mortos
(Números 16, 31).

No Novo Testamento: Paulo impôs as


mãos sobre Timóteo, conferindo-lhe autoridade (2
Timóteo 1, 6)

(Hebreus 5, 4) “Ninguém se apropria


desta honra, senão somente aquele que é chamado
por Deus, como Aarão”.

(Atos 6, 6): "Os quais (7 varões) foram


apresentados aos Apóstolos, os quais, orando, lhes
impuseram as mãos"

(Atos 14, 23): "Os constituíram


presbíteros pela imposição das mãos".

Encontramos, contudo, desde os primeiros


cristãos os relatos de ordenação sacerdotal:

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"Origenes para atender a urgentes


negócios eclesiásticos, foi à Grécia, e ao
atravessar a Palestina, em Cesaréia, recebeu dos
bispos da região a ordenação sacerdotal."
(Eusébio de Cesaréia, HE VI,23,4. 317 DC).

"Os apóstolos... pregavam pelos campos e


cidades, e aí produziam sua primícias, provando-as
pelo Espírito, a fim de instituir com elas bispos e
diáconos dos futuros fiéis. Isso não era algo novo:
desde há muito tempo, a Escritura falava dos
bispos e dos diáconos. Com efeito, em algum lugar
está escrito: "Estabelecerei seus bispos na justiça e
seus diáconos na fé." (São Clemente (+ 90),
Primeira Carta aos Coríntios,42)

Agora pergunto:

Quem conferiu ordem (autoridade) a esses


"pastores" protestantes, que se intitulam apóstolos,
presbíteros, reverendos, bispos, e bispas?

Os Católicos fazem festas na igreja e


gostam de dançar. Isso é contra a Bíblia.

Respostas: A Bíblia menciona muitas


festas. Exemplo: “Três vezes por ano celebrarás
uma festa em minha honra” (Êxodo 23, 14)

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“Celebrava-se em Jerusalém a festa da Dedicação.


Era inverno” (João 10, 22).

A Igreja, baseando-se nas escrituras,


sempre faz festas, zelando, no entanto, pelo
ambiente externo dos festejos, assim como sempre
zelou pelo ambiente interno do Templo, como
celebrações de missas, sacramentos e demais atos
litúrgicos. As festas religiosas são celebradas em
dependências próprias, no pátio ou no salão da
Igreja, fora do recinto interno do Templo.

Jesus quando menino era levado todos os


anos à grande festa da Páscoa, em Jerusalém.

Quando adulto participou de festas: “Seus


pais iam todos os anos a Jerusalém para a festa da
páscoa. Tendo ele atingido doze anos, subiram a
Jerusalém, segundo o costume da festa” (Lucas 2,
41-43)

“Procuravam a Jesus e falavam uns aos


outros no templo: Que vos parece? Achais que ele
não virá a festa? (João 11, 56)

“Depois disto houve uma festa dos


Judeus, e Jesus subiu a Jerusalém” (João 5, 1)

“Antes da festa da páscoa, sabendo Jesus


que chegara a sua hora de passar deste mundo ao
pai, como amasse os seus que estavam no mundo,
até ao extremo os amou” (João 13, 1)

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Cristo era um homem cheio de alegria, que


irradiava alegria. Gostava de beber um bom vinho
com seus amigos. Era verdadeiramente espiritual.

São Paulo fala das festas cristãs:


“Celebremos, pois, a festa, não com o fermento
velho, nem com o fermento da malícia e da
corrupção, mas com os pães não fermentados de
pureza e de verdade” (I Coríntios 5, 8).

E a dança na verdade, não é condenada


pelos textos bíblicos; pelo contrário, tem
aprovação. Condenável é a dança extravagante,
imoral, maliciosa e desonesta, provocadora de
desordens e confusões. Confira: “Reconstruir-te-ei,
e serás restaurada, ó virgem de Israel! Virás,
ornada de tamborins, participar de alegres
danças” (Jeremias 31, 4)

“Então a jovem executará danças alegres;


jovens e velhos partilharão (o júbilo) comum.
Transformar-lhes-ei o luto em regojizo e os
consolarei após o sofrimento e os alegrarei”
(Jeremias 31, 13)

“A profetiza Maria, irmã de Aarão, tomou


seu tamborim na mão, e todas as mulheres
seguiram-na dançando com tamborins” (Êxodo
15, 20)

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Ler (1 Reis 12, 32) (2 Crônicas 5, 3) (2


Crônicas 7, 8) (2 Crônicas 7, 9) (2 Crônicas 30,
13) (Lucas 2, 41-42) (João 4, 45) (João 5, 1)
(Levítico 23, 39) (Levítico 23, 41) (Números 29,
12) (Isaías 25, 6) (Lucas 23, 39-41) (Números 29,
12) (1 Reis 8, 1-2) (Deuteronômio, 16, 14).

Os católicos fazem festas não para se


alegrar, mas sim porque já são alegres.

O que não está na Bíblia, não pode ser


aceito. Muitas coisas que não estão nela são
invenções dos homens!

Respostas: Os protestantes gostam de


repetir esta frase, ensinada por Lutero, baseada na
doutrina chamada "Sola Scriptura".

Ora, Jesus ensinou bem diferente: "Muitas


coisas ainda tenho a dizer-vos, mas não as podeis
suportar agora" (João 16, 12). e continuando,
explica no versículo seguinte: "Quando vier o
Paráclito, o Espírito da Verdade, ensinar-vos-á
toda a verdade" (João 16, 13).

O que não deixa dúvida, que é na Igreja


(Católica e Apostólica), onde o Espírito Santo foi
derramado em Pentecostes (Atos 2) que devemos
buscar o verdadeiro ensinamento de Jesus, e não

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somente na Bíblia. A Bíblia contém apenas uma


parte, e não todo o ensinamento para a nossa
salvação. Se tudo estivesse na Bíblia, para que o
Espírito Santo, para ensinar "toda a Verdade"?
(João 16, 13).

Só a Bíblia basta!

Respostas: Onde está escrito na Bíblia,


que só ela basta? Será que antes da invenção da
Imprensa, as pessoas iam para o inferno? E os
analfabetos também?

Mas porque então Cristo não deu esta


Bíblia? Porque ele não disse aos Apóstolos:
“Sentai-vos e escrevei o que vos digo, ou, então
viajai e distribui Bíblias”; o que disse foi: “Ide e
pregai” - “Quem vos ouve, ouve a mim”. (Lucas
10, 16) e os Apóstolos foram fiéis à sua missão;
poucos escreveram, e escreveram pouco, mas todos
pregaram, e pregaram muito.

Se fosse fundamental somente o ensino da


Bíblia escrita, todos os apóstolos teriam primeiro
escrito e depois pregado a Bíblia. Mas foi o
contrário. Eles foram enviados e pregaram a
palavra de Deus de viva voz (Tradição); e a maioria
dos apóstolos não escreveu nada, só pregou a
palavra de Deus de viva voz.

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São Paulo foi claro dizendo que a Palavra


escrita (Bíblia) tem o mesmo valor da Tradição oral
(Tradição Apostólica). Leia (2 Tessalonicenses 2,
15) (1 Coríntios 11, 3-4) e (2 Timóteo 2, 2).

Para nós Católicos a Bíblia é a palavra de


Deus, mas Deus se revela além da Bíblia, também
na Tradição, na história, nos fatos do cotidiano e no
próprio ensinamento da igreja.

Obs: Observem bem que hora, os


protestantes falam “Não está na Bíblia” e ora fala
“Só a Bíblia basta”.

Lutero descobriu que a Bíblia é a única


regra de fé.

Respostas: Este é um dos princípios


heréticos de Lutero, conhecido como "Sola
Scriptura".

É tão grotesca mentira, que apenas a


leitura da Bíblia, já a derruba: (João 20, 30) e
(João 21, 25).

E fica ainda mais claro, quando


comparamos com outras passagens como a
promessa do Paráclito (João 14, 16-26) (João 15,
26) (João 16, 7-13) e seu efetivo derramamento
(Atos 2): Para que precisaríamos do Espírito Santo,

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se tudo já está na Bíblia? O que Ele viria ensinar, se


tudo já foi ESCRITO?

Além disso, a Bíblia não caiu pronta do


Céu. É uma síntese da pregação dos Apóstolos. Se
não fosse a Igreja Católica, com seus monges a
copiarem manualmente as Escrituras durante 1.500
anos, onde estaria a Bíblia?

Se a Bíblia fosse suficiente, como


saberíamos quais são os livros canônicos, se ela
não traz a lista deles?

Acho que para qualquer pessoa de


inteligência mediana, já é o suficiente para entender
que a TRADIÇÃO APOSTÓLICA é indispensável
para o entendimento da Palavra de Deus.

Em (2 Timóteo 3, 16-17) lemos: “Toda


Escritura é inspirada por Deus e útil para
ensinar, refutar, corrigir, educar na justiça, a
fim de que o homem de Deus seja perfeito,
qualificado para qualquer boa obra”.

Respostas: Existem aqui cinco


considerações que enfraquecem esta interpretação:

A palavra grega ophelimus utilizado no


v.16 significa útil e não suficiente. Um exemplo
desta diferença seria dizer que a água é útil para
nossa existência - mesmo necessária - mas não é
suficiente; isto é, ela não é o único componente que

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nos manteria vivos. Também precisamos de


alimentos, medicamentos, etc. Da mesma forma, a
Escritura é útil na vida do cristão, mas isto nunca
quis dizer que ela é a única fonte de ensino cristão
e a única coisa que cada um necessita.

A palavra grega pasa, que geralmente é


traduzida como toda, na realidade significa
qualquer, e seu sentido se refere a cada uma ou
qualquer uma das classes denotadas pelo
substantivo a que está conectado [2]. Em outras
palavras, a forma grega indica que toda e qualquer
Escritura é útil. Se a doutrina da Sola Scriptura
fosse verdadeira, baseada no verso grego 16, todo e
qualquer livro da Bíblia poderia, isoladamente, ser
considerado a única regra de fé, uma posição que é
obviamente absurda.

A Escritura a que Paulo se refere é o


Antigo Testamento, um fato que é claramente
referido pelo fato de as Escrituras serem
conhecidas desde a tenra infância (v.15) por
Timóteo. O Novo Testamento como conhecemos
ainda nem mesmo existia, ou na melhor das
hipóteses estava incompleto, então não poderia
estar incluído no que Paulo quis dizer com o termo
Escritura. Se aceitarmos as palavras de Paulo sem
analisarmos o que realmente significam, a Sola
Scriptura, então, significaria que a única regra de fé
do cristão é o Antigo Testamento. Esta é uma
conclusão que todos os cristãos rejeitariam.

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Os protestantes responderiam a este


argumento dizendo que Paulo não está tratando do
cânon da Bíblia (os livros inspirados que
constituem a Bíblia), mas sim da natureza da
Escritura. Ainda que haja alguma validade nesta
afirmação, a questão do cânon também é relevante
aqui, pelas seguintes razões: antes que falemos da
natureza das Escrituras como sendo theopneustos,
ou seja, inspirados (literalmente "soprados por
Deus"), é imperativo que identifiquemos com
segurança os livros que queremos listar como
Escritura; de outra forma, livros errados poderia ser
chamados de inspirados. Obviamente, as palavras
de São Paulo aqui tomaram uma nova dimensão
quando o Novo Testamento foi completado, e os
cristãos eventualmente as consideravam, também,
como sendo Escritura.

Deve ser dito, então, que o cânon bíblico


também entra na questão, pois Paulo - escrevendo
sob a inspiração do Espírito Santo - enfatiza o fato
de que toda (e não somente alguma) Escritura é
inspirada. A questão que deve ser discutida,
entretanto, é esta: como podemos ter a certeza de
que temos todos os livros corretos? Obviamente,
somente poderemos conhecer a resposta se
soubermos qual é o cânon da Bíblia. Tal questão
guarda um problema para os protestantes, mas não
para os católicos, pois estes possuem uma
autoridade infalível que pode responder.

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A palavra grega artios, aqui traduzida


como perfeito, à primeira vista pode fazer crer que
a Escritura é de fato tudo o que é necessário.
"Logo", alguém poderia perguntar, "se as Escrituras
tornam o homem de Deus perfeito, que mais seria
preciso? Por acaso a palavra 'perfeito' não significa
que nada mais é necessário?". Bem, a dificuldade
com esta interpretação é que o texto não diz que
somente pelos meios da Escritura o homem de
Deus é tornado perfeito. O texto indica
precisamente o oposto, pois é verdadeiro que a
Escritura opera em conjunção com outras coisas.
Note que não é qualquer um que se torna perfeito,
mas o homem de Deus - que significa um ministro
de Deus (1 Timóteo 6, 11), um sacerdote. O fato de
este indivíduo ser um ministro de Cristo pressupõe
que ele já estava acompanhando um estudo que o
prepararia para exercer tal ofício. Sendo assim, a
Escritura poderia ser mais um instrumento dentro
de uma série de outros que tornam o homem de
Deus perfeito.

As Escrituras poderiam complementar sua


lista de itens necessários ou poderiam ser o item
mais proeminente da lista, mas seguramente não
eram a única ferramenta de sua lista nem pretendia
ser tudo o que necessitaria. Por analogia, considere
um médico. Neste contexto, poderíamos dizer algo
como "O Tratado de Medicina Interna do Harrison
(livro texto de referência na prática médica
mundial) torna nossa prática médica perfeita, logo
estamos aptos a qualquer procedimento médico".

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Obviamente tal afirmativa não pode significar que


tudo o que o médico precisa seja o TMIH. Este é
um item entre vários outros, ou o mais
proeminente. O médico também necessita de um
estetoscópio, um tensiômetro, um otoscópio, um
oftalmoscópio, técnicas cirúrgicas, etc. Estes outros
itens são pressupostos pelo fato de estarmos
falando de um médico, e não de um leigo. Logo,
seria incorreto presumir que somente o TMIH torna
o médico perfeito, a única ferramenta necessária.

Além disso, considerar que a palavra


perfeito significa o único item necessário resulta
em contradição bíblica, pois em (Tiago 1,4) lemos
que a paciência - sem citar as Escrituras - torna os
homens perfeitos e íntegros, livres de todo defeito.
É verdade que aqui uma palavra grega diferente -
teleios - é usada para perfeitos, mas permanece o
fato de que o entendimento básico é o mesmo.
Então, se alguém certamente entende que a
paciência não é a única ferramenta que o cristão
precisa para ser perfeito, um método interpretativo
consistente levaria-nos a reconhecer da mesma
forma que as Escrituras não são a única coisa que o
homem de Deus necessita para ser perfeito.

A palavra grega exartio no v.17, traduzida


por qualificado (outras Bíblias trazem algo como
equipado ou plenamente qualificado) é tida como
uma prova pelos protestantes da Sola Scriptura
pois esta palavra - novamente - implica em dizer

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que nada mais é necessário ao homem de Deus.


Contudo, ainda que o homem de Deus seja
qualificado ou plenamente equipado, este fato por
si mesmo não garante que este homem saiba
interpretar e aplicar corretamente uma passagem
bíblica. O sacerdote deve também aprender como
usar corretamente as Escrituras, mesmo que ele já
esteja equipado com elas. Considere de novo a
analogia do médico. Pense num estudante de
medicina no início de seu internato.

Ele deve dispor de todo seu arsenal


necessário para os procedimentos cirúrgicos, ou
seja, ele deve estar qualificado, plenamente
equipado para qualquer procedimento de
emergência, mas a menos que ele passe boa parte
do tempo junto a médicos mais experientes,
observe suas técnicas, aprenda suas habilidades, e
pratique algum procedimento ele próprio, os
instrumentos cirúrgicos que possui são
completamente inúteis. Sem dúvida, se não
aprender a usar tais instrumentos apropriadamente,
estes mesmos podem se tornar armas perigosas em
suas mãos. Quem se habilitaria a submeter-se a um
cirurgião que aprendeu cirurgias por cursos de
correspondência?

Todos têm o Espírito Santo e podem


interpretar a Bíblia.

199
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Respostas: Bíblia fora da Igreja não vale


nada! Quer prova? É só ver essas mais de 40 mil
seitas protestantes... TODAS TÊM A BÍBLIA,
NÃO TÊM? De que adianta? Cada uma ensina uma
heresia diferente da outra! Você já Imaginou se
cada cidadão brasileiro tivesse liberdade para
interpretar a Constituição Federal?

Não seria o caos total?


Poderíamos ainda perguntar:

Se todos podem interpretar a Bíblia, por


que só a interpretação Católica, que reúne os bispos
do mundo inteiro em torno do Papa, não é válida?

Se todos são guiados pelo Espírito Santo,


como cada protestante lê a Bíblia e funda uma
"igreja" diferente. Cada qual com doutrinas
contrárias às outras?

Assim como existe o Supremo Tribunal


Federal, corte máxima do país. Também Jesus deu
a Pedro a autoridade máxima na Terra, para evitar o
caos na interpretação da Bíblia!

Pois a Palavra de Deus é clara: "Antes de


tudo, sabei que nenhuma profecia da Escritura é de
interpretação pessoal" (2 Pedro 1, 20).

"...há algumas passagens difíceis de


entender, cujo sentido os espíritos ignorantes ou

200
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pouco fortalecidos deturpam, para a sua própria


ruína..." (2 Pedro 3, 16).

- Quem recebeu as Chaves do Reino


(Mateus 16, 19) e autoridade para confirmar os
irmãos na fé (Lucas 22, 32) foi Pedro!

Tudo que ele faz na Terra, Jesus confirma


no céu.

Só a Fé Basta, pois todos vós sois


filhos de Deus mediante a fé em Cristo Jesus
(Gálatas l 3, 26).

Respostas: Cego, seguidor de cego.

Quem ensinou que só a fé basta (Sola


Fide), foi Lutero...

"Também os demônios crêem e tremem."


(Tiago 2, 19).

Estamos "carecas" de saber que a


justificação vem pela fé, mas a "fé sem obras é
morta” (Tiago 2, 26) a Fé opera pela caridade
(Gálatas 5, 6)... e é pela obras que seremos
julgados: (Mateus 25) (Apocalipse 20, 12-13)...

201
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É pelas obras que seremos


recompensados: (Apocalipse 14, 13) (Apocalipse
22, 12)

Jesus foi claro:

"Quem crer e for BATIZADO será salvo,


mas quem não crer será condenado." (Marcos 16,
16). Portanto além da fé, é preciso SER
BATIZADO, isto é, estar inserido na Igreja de
Cristo, que está sob o comando de Pedro!

Este é um dos princípios heréticos de


Lutero. Frontalmente contrário à Bíblia.

"Toda a Escritura é inspirada por Deus"


(2 Timóteo 3, 16). Portanto, não basta tomar este
ou aquele versículo, e esquecer os outros
igualmente inspirados, como: "a fé sem obras é
morta" (Tiago 2, 26) "a fé que opera pela
caridade." (Gálatas 5, 6).

Jesus nos disse que "recompensará a cada


um segundo suas obras." (Mateus 16, 27). O
Apocalipse também ressalta a importância das
obras: "Sim, diz o Espírito, descansem dos seus
trabalhos, pois as suas obras os seguem."
(Apocalipse 14, 13).

Isto sem levar em conta que no


julgamento final, Jesus vai separar os cabritos das

202
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ovelhas, em vista das obras que cada um praticou.


Leia: (Mateus 25, 32).

Com a Reforma a Bíblia foi traduzida


para a língua do povo.

Respostas: As traduções da Bíblia em


línguas correntes feitas pelos reformadores
permitiram inaugurar a crítica científica dos
cânones Cristãos; um número muito grande de
fiéis, já podia ler o Evangelho, como você afirma,
mas ao mesmo tempo, surgiram novas
interpretações e vieram as dúvidas. Só na
Alemanha, uma vintena de traduções foi publicada.
Será que é por isso que já temos mais de 40.000
Igrejas protestantes? E daqui a dez anos, quantos
poderão existir? A Bíblia deve ser lida sim, mas
com a interpretação da Igreja. Não se pode ler a
Bíblia e dar uma interpretação particular, como os
protestantes, pois cada um entende de mil maneiras
diferentes.

Esta é apenas mais uma das muitas


mentiras protestantes.

Lutero foi chamado para conversar com


os teólogos, os cardeais da Igreja, que entendem de
Bíblia e Teologia.

203
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Por que ele preferiu ir para a rua e falar


para o povo?

- Porque é mais fácil enganar aos


inocentes que não conhecem as Escrituras...
É o que os protestantes fazem hoje... Só levam para
suas seitas os maus Católicos, mesmo e que nada
sabem da Palavra de Deus!

Não foi Lutero que levou a Bíblia ao


povo. Muito antes dele, apesar das dificuldades
(não havia ainda a imprensa), foi a Igreja Católica
que difundiu a Palavra de todos os meios
disponíveis...

Antes de 1477 já se haviam imprimido 5


edições da Bíblia (Mogúncia, 1472; Strassburgo,
1466, (duas) Nuremberg, 1470; Augsburgo, 1475).
De 1477 a 1522 saíram mais 9 edições (7 em
Augsburgo, 1 em Nuremberg, 1 em Strassburgo).
Nesta mesma época publicaram-se mais 4 edições
completas da Bíblia, em baixo-alemão. (Colônia
(duas) 1480; Lubeck, 1494; Halberstadt, 1522). Da
Vulgata, - e o latim era então língua acessível à
maioria das pessoas instruídas - até 1500 já se
haviam tirado quase 100 edições. (...)" (Franca, CP:
205-206).

Antes a Bíblia era negada ao povo sob a


desculpa que só o sacerdote podia interpretá-la
corretamente. A supremacia da Bíblia em todas as
questões de fé e prática foi enfatizada (sola

204
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scriptura) assim combatendo a idéia que a tradição


e as interpretações dos clérigos teriam o mesmo
valor que as Escrituras.

A Bíblia era negada somente aos incultos.


Depois que a Bíblia caiu nas mãos de todo mundo,
o próprio protestantismo começou a se esfacelar e
subdividir em muitas seitas, e o resultado estão aí
para quem quer ver. A Sola Scriptura é a teoria
mais furada que eu conheço, pois quem não
concorda com a Tradição e com o magistério da
Igreja está perdido em relação ao que Jesus
ensinou.

Lorraine Boettiner escreveu: "O


protestantismo como surgiu no século dezesseis
não foi o começo de alguma coisa nova, mas o
retorno ao cristianismo bíblico e à
simplicidade da igreja apostólica da qual a
igreja católica se afastou há muito tempo”.

Respostas: O que aconteceu no século


XVI foi o surgimento de uma nova torre de Babel,
onde ninguém entende a linguagem de ninguém. A
cada dia o Cristianismo vem se dividindo e sub-
dividindo cada vez mais por causa do livre exame
protestante, da Sola Scriptura e da Sola Fide. É só
verificar as 40.000 denominações que existem na
face da terra, cada uma se contradizendo com a
outra.

205
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Lorraine Boettiner está querendo dizer


que a Igreja Católica passou todos estes séculos
ensinando o erro? Depois aparecem os protestantes
para restaurar o Cristianismo? E como fica aquela
frase que Jesus disse a Pedro de que “AS PORTAS
DO INFERNO NÃO IAM PREVALECER CONTRA
SUA IGREJA”. Será que Cristo nos enganou? Será
que 15 séculos de história da igreja Católica antes
da Reforma protestante estavam nas trevas? Isso é
o cúmulo do absurdo! Os protestantes devem ler
mais a Bíblia, e também estudar um pouco mais de
História.

Gostaria de lembrar novamente que a


verdadeira Igreja foi fundada por Cristo sobre
Pedro, e não sobre Lutero, Calvino, Wesley... 1500
anos depois da era Apostólica.

Os dogmas da Igreja Católica não


resistem ao exame Bíblico, porque são
fundamentos da Teologia Humana.

Respostas: A Igreja Católica não tem


nenhuma doutrina que não venha da própria Bíblia,
tudo está lá. A Igreja nos seus 2.000 anos nunca
revogou um dogma sequer. A verdade é para
sempre.

É muito interessante que em (1 Timóteo


3, 15) vemos não a Bíblia, mas a Igreja - isto é, a

206
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comunidade viva de crentes fundada sob Pedro e os


apóstolos e mantida pelos seus sucessores - sendo
chamada de coluna e fundamento da verdade.
Claramente esta passagem de modo algum significa
diminuir a importância da Bíblia, mas sua intenção
é de mostrar que Jesus Cristo de fato estabeleceu
um magistério autorizado que foi enviado a ensinar
todas as nações (Mateus 28, 19). Em outro lugar
esta mesma Igreja recebeu de Cristo a promessa de
que os portões do inferno não prevaleceriam contra
ela (Mateus 16, 18), pois Ele sempre estaria
presente (Mateus 28, 20) e enviaria o Espírito
Santo para ensiná-la todas as verdades (João 16,
13). Ao chefe visível de sua Igreja, São Pedro,
Nosso Senhor disse: “Te darei as chaves do Reino
dos Céus. Tudo que ligares na terra será ligado no
céu; e tudo que desligares na terra será desligado
no céu” (Mateus 16, 19). É evidente a partir destas
passagens que Nosso Senhor enfatiza a autoridade
de Sua Igreja e a norma que deveria seguir para
salvaguardar e definir o Depósito da Fé.

Também é evidente destas passagens que


esta mesma Igreja seria infalível, pois se em algum
lugar de sua história a Igreja ensinou o erro em
matéria de fé e moral - ainda que temporariamente
- cessaria de ser esta coluna e fundamento da
verdade. Pelo fato de todo fundamento existir para
ser firme e permanente, e de que as passagens
acima não permitem a possibilidade da Igreja
ensinar algo contrário à reta fé e moral, a única
conclusão plausível é que Nosso Senhor foi muito

207
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preciso em estabelecer a sua infalibilidade quando


chamou-a de coluna e fundamento da verdade.

Se é tão fácil descobrir erros teológicos


nos dogmas, por que até hoje ninguém apontou
neles, um só ensinamento contrário à Bíblia ?

Lutero foi quem a traduziu a Bíblia


para o povo.

Respostas: Não foi Lutero que traduziu


por primeiro a Bíblia para a língua do povo. Muito
antes dele, apesar das dificuldades (não havia ainda
a imprensa), foi a Igreja Católica que difundiu a
Palavra de todos os meios disponíveis...

Nota: A Bíblia protestante não possui


alguns livros, como esse citado, porque Lutero os
arrancou. Veja que a primeira Bíblia impressa em
1455 (bem antes de Lutero), possuía os 73 livros.

Em 1454 D.C. Gutenberg causou grande


excitação quando no outono daquele ano exibiu
uma amostra na feira do comércio de Frankfurt.
Gutenberg rapidamente vendeu todas as 180 cópias
da Bíblia da Vulgata latina até mesmo antes da
impressão estar acabada.

Veja que bem antes de Lutero fazer sua


Reforma protestante, e arrancar os 07 livros, esta

208
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Bíblia já possuía os 73 livros. E em 1466 D.C. a


Primeira Bíblia é Impressa oficialmente em
Alemão: Isto foi cinqüenta e oito anos antes de
Lutero traduzir sua Bíblia em alemão em 1524.
Nestes cinqüenta e oito anos os Católicos
imprimiram 30 diferentes edições alemãs da Bíblia.

Os protestantes, sem conhecerem as


Sagradas Escrituras e a Igreja Primitiva, alegam
que os livros deutero-canônicos não são inspirados,
porque contêm erros. Ora, quem lhes deu
autoridade para discernir quais livros são
inspirados. Será que foi a Lutero que Jesus
entregou as "Chaves do Reino dos Céus" (Mateus
16, 19), com esta autoridade?

Foi São Jerônimo (347-420, a pedido do


Papa São Dâmaso, o primeiro a dedicar longos
anos de sua vida para traduzir diretamente dos
originais, a Bíblia para a língua do povo: o Latim
vulgar. Daí o nome de "Vulgata".

Quando chegamos em 1520 e antes que a


Bíblia de Lutero aparecesse, havia 104 edições da
Bíblia em latim; havia 9 em alemão antes do
nascimento de Lutero, e havia 27 em alemão antes
da Bíblia luterana aparecer.

Antes da Bíblia protestante aparecer já


havia na Itália mais de 40 edições e 25 destas
estavam na língua italiano com a permissão
expressa de Roma.

209
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Na França havia 18 edições antes de


1547.

A Espanha começou suas edições em


1478. Ao todo, 626 edições da Bíblia com 198 na
língua das pessoas, tinham sido editadas antes da
primeira Bíblia protestante aparecer no mundo.

Com todas essas evidências por que esses


"intelectuais" declaram que a Igreja menosprezou a
Bíblia?

Isto mostra um testemunho que a Igreja


lutou para preservá-la, traduzir, e multiplicar. Ela
salvou a Bíblia da destruição absoluta nas mãos dos
infiéis; ela salvou a Bíblia da extinção total a
guardando-a de todas as formas, como o maior
tesouro.

Lutero, pelo Espírito de Verdade,


rejeitou os livros apócrifos.

Respostas: No século IV, o Concílio de


Hipona, guiado pelo Espírito Santo, definiu o
Cânon com os 07 livros Deuterocanônicos.

Será que DOZE SÉCULOS DEPOIS, ele


se arrependeu?

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Ou será que Lutero sabe mais que todos


os bispos reunidos em um Concílio?

Ou será que Lutero sabe mais que a


Bíblia. O Concilio é Bíblico, como vemos em
(Atos 15)

E mais:

Será mesmo inspirado pelo Espírito Santo


um homem que blasfemava contra Jesus, dizendo:

"Cristo Adúltero. Cristo cometeu


adultério pela primeira vez com a mulher da fonte
de que nos fala São João. Não se murmurava em
torno dele: "Que fez, então, com ela? "Depois, com
Madalena, depois, com a mulher adúltera, que ele
absolveu tão levianamente. Assim, Cristo, tão
piedoso, também teve que fornicar, antes de
morrer" (Lutero, Tischredden, Conversas à Mesa,
nº 1472)

Assim, por causa de vossa tradição,


anulais a palavra de Deus.

Respostas: É preciso distinguir "tradição


dos antigos" de "TRADIÇÃO APOSTÓLICA".
Tradição dos homens, como LUTERO, CALVINO,
RUSSEL E OUTROS... são tradições humanas (=
tradições dos antigos – (Mateus 15, 2).

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Nós católicos seguimos a TRADIÇÃO


APOSTÓLICA, recomendada por Paulo em (2
Tessalonicenses 2, 15); (1Coríntios 11, 34) e (2
Timóteo 2, 2) e pelo apóstolo João em: (2 João 12)
( 3 João 14).

Jesus condenou, portanto, as tradições


judaicas (Marcos 7, 8) (preceitos humanos); Mas
os católicos seguem a Tradição apostólica que é
bíblica, (preceitos divinos): ficai firmes e conservai
os ensinamentos que de nós aprendestes, seja por
palavras, seja por carta nossa. (2 Tessalonicenses
2,1 5)

A Tradição Apostólica (ensinamento oral)


completa o ensinamento escrito (Bíblia), porque
nem tudo foi escrito, conf. (João 20, 30) e (João
21, 25).

Em (Colossenses 2, 8) diz: "Cuidado


que ninguém vos venha a enredar com sua
filosofia e vãs sutilezas, conforme a tradição
dos homens, conforme os rudimentos do
mundo, e não segundo Cristo." (Mateus 15,3)
"Ele, porém lhes respondeu: Por que
transgredis vós também o mandamento de
Deus, por causa da vossa tradição?" (Marcos
7, 8-9 e 13) "Negligenciando o mandamento de
Deus, guardais a tradição de homens”.

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Respostas: Meu caro amigo! Em


(Colossenses 2, 8) Paulo fala das observâncias
Judaicas, como a circuncisão, abluções, festas etc.
Por isso ele acentua os costumes Judaicos e mostra
a importância e a necessidade de uma fé total em
Cristo. Os protestantes confundem a tradição
Judaica, que o próprio Cristo condenou com a
TRADIÇÃO ORAL que ele deixou aos Apóstolos
e que está na própria Bíblia. Veja em (2 Timóteo 1,
13-14) (2 Timóteo 2, 2).

Se você quiser estudar um pouco mais,


verá que Lucas antes de escrever o seu Evangelho
endereçado a Teófilo consultou pessoas que
conheciam a pregação de Cristo, Concluindo: O
Evangelista usou a Tradição e somente depois
escreveu. Confira em (Lucas 1, 3).

Em (Mateus 15, 3) (Marcos 7, 8-9 e 13)


o sentido é o mesmo de (Colossenses 2, 8)

E para provar que a Bíblia foi deturpada


por vocês vamos a mais uma passagem. “Nelas há
algumas passagens difíceis de entender, cujo
sentido os espíritos ignorantes ou pouco
fortalecidos deturpam, para a sua própria ruína,
como fazem também com as demais escrituras” (2
Pedro 3, 15-16) Confira mais em (Atos 8, 30-31)
(2 Pedro 2, 1-3).

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Conforme temos visto, para o


Catolicismo Romano, a Bíblia não é a única
regra de fé. A revelação está apoiada no
seguinte tripé: As Escrituras, a tradição e o
magistério.

Respostas: Claro que a Bíblia não é a


única regra de fé, se assim fosse ela própria nos
diria isso. A sagrada Escritura mesma, sobre o
número de livros nada diz, nem para Católicos,
nem para protestantes. Nem a própria palavra
“Bíblia” está confirmada nas Escrituras, mas
somente na Tradição.

Se fosse fundamental o ensino da Bíblia


escrita, todos os Apóstolos teriam primeiro escrito
e depois pregado a Bíblia. Mas foi o contrário, eles
foram enviados e pregaram a palavra de Deus de
viva voz (Tradição); e a maioria dos Apóstolos não
escreveu nada, só pregou a palavra de Deus de viva
voz.

Quer mais outra prova? Abra suas Bíblias


nas profecias de Jeremias: A primeira imaginação é
que o profeta escreveu tudo antes de ter falado.
Mas não foi assim. O profeta falou e só vinte e dois
anos depois é que suas profecias foram escritas.

Pesquisas Históricas mostram que os fatos


referentes à origem do povo de Deus foram escritos

214
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muitos séculos depois. Descobriu-se que há textos


formados com pedaços de outros textos, escritos
por gente de idéias e épocas diferentes. Pergunto:
como ficou a mensagem de Deus nestes períodos
em que não foram escritos? Será que a palavra de
Deus não teve validade só por que não foram
escritas na mesma hora ou no mesmo minuto?

Paulo nos advertiu: "Mas ainda a que


nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie
outro evangelho além do que já tenho
anunciado, seja anátema." (Gálatas 1,8) E em
(Romanos 3, 4) está escrito “... sempre seja
Deus verdadeiro e todo o homem mentiroso”.

Respostas: Não seja incoerente! A Igreja


Católica nunca anunciou outro evangelho além do
que Paulo, os demais Apóstolos e os primeiros
Cristãos ensinaram. Faça um estudo da Igreja
Primitiva e você vai entender tudo. Ademais,
gostaria de saber porque vocês protestantes, tem
medo de estudar esses primeiros Cristãos, será que
não suportariam a verdade?

A Igreja Católica possui livros


apócrifos em sua Bíblia. A palavra "apócrifo"
vem do grego apokrupha que significa "coisas

215
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ocultas". Os apócrifos são: Tobias, Judite,


Sabedoria, Eclesiástico, Baruque, 1º e 2º de
Macabeus, seis capítulos e dez versículos
acrescentados no livro de Ester e dois capítulos
de Daniel.

Respostas: O Protestantismo confunde


“Deuterocanônicos” com “Apócrifos”. Veja
algumas explicações:

1- Cânon, do grego Kanón = regra, medida


e catalogado
2- Canônico = livro catalogado - O que
significa que também é inspirado por Deus
3- Protocanônico = livro catalogado
próton, isto é, em primeiro lugar ou sempre
catalogado
4- Deuterocanônico = livro catalogado,
déuteron ou em segunda instância, posteriormente
(após sido controvertido)
5- Apócrifo. Do grego apókrypton = livro
oculto, isto é, não lido nas assembléias públicas de
culto, reservado à leitura particular. Em
conseqüência, livro não canônico, não catalogado,
embora tenha aparência de livro canônico ex:
(Evangelho segundo Tomé, Evangelho da Infância,
Assunção de Moisés) etc. Esses livros escritos
antes ou pouco depois de Cristo tinham como
intenção figurar como Escritura Sagrada. Mas, pelo
Magistério da Igreja e assistência do Espírito Santo,
esses livros espúrios foram definitivamente
afastados, restando apenas o cânon bíblico que

216
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guardamos até hoje. Por esse motivo, muitos


desapareceram, outros sobreviveram em uma ou
outra comunidade antiga, ou ainda, em traduções,
fragmentos ou citações.

Deu para entender a diferença entre


Apócrifo e Deuterocanônico?

As passagens Bíblicas começaram a ser


escritas esporadicamente desde os tempos
anteriores a Moisés. Todavia, Moisés foi o primeiro
codificador das tradições orais e escritas de Israel.

A essas tradições (leis, narrativas, peças


litúrgicas) foram sendo acrescido, aos poucos,
outros escritos no decorrer dos séculos, sem que os
Judeus se preocupassem com a catalogação dos
mesmos. Já no século I da era Cristã, os Judeus
reuniram-se no Sínodo de Jâmnia, ao sul da
Palestina, por volta do ano 100 d.C, afim de
estabelecer as regras que caracterizariam os livros
sagrados( inspirados por Deus). Foram estipulados
os seguintes critérios:

1- O livro Sagrado não pode ter sido


escrito fora da terra de Israel
2- Não em língua aramaica ou grega, mas
somente em hebraico
3- Não depois de Esdras (458 - 428 a.C)
4- Não em contradição com a Tora ou Lei
de Moisés.

217
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Em conseqüência, os Judeus da palestina


fecharam seu cânon sagrado sem reconhecer livros
e escritos que não obedeciam a tais critérios.
Acontece, porém, que em Alexandria, no Egito,
havia uma próspera colônia Judaica que, vivendo
em terra estrangeira e falando língua estrangeira (o
grego), não adotou os critérios nacionalistas
estipulados pelos Judeus de Jâmnia. Os Judeus de
Alexandria chegaram a traduzir os livros sagrados
hebraicos para o grego entre 250 e 100 a.C dando
assim origem à versão grega dita “Alexandrina”
ou “dos setenta intérpretes”.

Essa edição bíblica contém livros que os


Judeus de Jâmnia não aceitaram, mas que os de
Alexandria liam como “Palavra de Deus”, assim
são os livros de (Tobias), (Judite), (Sabedoria),
(Baruc), (Eclesiástico), (1 Macabeus) e (2
Macabeus), além de Éster 10, 4 – 16,24 e Daniel
3, 24-90 do capítulo 3.

Podemos, pois, dizer que havia do


cânones entre os Judeus no início da era Cristã: O
restrito, da Palestina, e o amplo, de Alexandria.

O grupo de Judeus que se reuniu em


Javneh (Jâmnia) se converteu no grupo dominante
da história judaica posterior, e hoje muitos Judeus
aceitam o cânon de Javneh. Contudo, alguns
Judeus, como os de Etiópia, seguem um cânon
diferente que é idêntico ao Antigo Testamento
Católico e inclusive os sete livros

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Deuterocanônicos (Cf. Encicoplédia Judaica, vol.


6, p.1147). Como é lógico, a Igreja não tomou em
conta as conclusões de Jâmnia. Primeiro, um
concílio Judeu posterior a Cristo não tem
autoridade sobre seguidores de Cristo. Segundo,
Jâmnia rechaçou precisamente aqueles documentos
que são fundamentais para a Igreja Cristã – os
evangelhos e os demais documentos do Novo
Testamento. Terceiro, ao rechaçar os
Deuterocanônicos, Jâmnia rechaçou livros que
haviam sido usados por Jesus e os Apóstolos e que
estavam na edição da Bíblia que eles usavam na
vida cotidiana- A Septuaginta. Como os Judeus
em todo mundo que usavam a Septuaginta, os
primeiros cristãos aceitaram os livros que
encontraram nela. Sabiam que os Apóstolos não os
guiariam erroneamente nem poriam suas almas em
perigo, pondo em suas mãos falsas escrituras-
especialmente sem adverti-los contra elas.

Os Apóstolos e Evangelistas, ao
escreverem o Novo Testamento em grego, citavam
o Antigo Testamento, usando a tradução grega de
Alexandria. Esta tornou-se a forma comum entre os
cristãos, em conseqüência, o cânon amplo,
incluindo os sete livros já citados, passou para o
uso dos cristãos.

No começo do cristianismo, como


conseqüência da existência desses dois cânones, o
de Alexandria e o da Palestina, havia uma confusão
sobre quais deveriam ser seguidos. O Papa

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Damaso, no ano 374, confiou a S. Jerônimo o


cuidado de corrigir e traduzir os livros santos, cujo
conjunto forma o atual cânon ou catálogo da Igreja.

Obs: Os 07 livros que os protestantes


dizem que a Igreja Católica incluiu nas Sagradas
Escrituras estão catalogados como
Deuterocanônicos e não como Apócrifos.

Não há no Novo Testamento nenhuma


citação desses livros. Jesus e os apóstolos não
citaram uma vez sequer um trecho incluído
nesses livros. Assim mostrando que não eram
considerados genuínos por Cristo ou pelos
apóstolos.

Respostas: Leia algumas passagens, pois


aqui não cabe todas elas. Jesus respondeu:

“Está escrito: Não só de pão vive o


homem, mas de toda palavra que procede da boca
de Deus” (Mateus 4, 4) “Para que os filhos que
vós amais, Senhor, aprendessem que não são os
frutos da terra que alimentam o homem, mas é a
vossa palavra que conserva em vida aqueles que
crêem em vós” (Sabedoria 16, 26)

“Virão do Oriente e do Ocidente, do


norte e do sul, sentar-se-ão à mesa no reino de
Deus” (Lucas 13 ,29) “Olha! Eis que voltam os

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filhos que viras partir”. “Chegam do Oriente e do


Ocidente, à voz do Altíssimo, e repletos da alegria
que lhes dá a glória de Deus” (Baruc 4, 37)

“Por esta razão os Judeus, com maior


ardor, procuravam tirar-lhe a vida, porque não
somente violava o repouso do sábado, mas
afirmava ainda que Deus era seu pai e se fazia
igual a Deus” (João 5, 18) “Ele nos tem por uma
moeda de mau quilate, e afasta-se de nossos
caminhos como de manchas. Julga feliz a morte do
justo, e gloria-se de ter Deus por pai”. (Sabedoria
2, 16)

“Mas se provier de Deus, não podereis


desfazê-la. Vós vos arriscaríeis a entrar em luta
contra o próprio Deus” (Atos 5, 39) “Mas não
creias tu que ficarás inpune, após haveres ousado
combater contra Deus” (2 Macabeus 7, 19)

“Pretendendo-se sábios, tornaram-se


estultos. Mudaram a majestade de Deus
incorruptível em representações e figuras de
homem corruptível, de aves, quadrúpedes e
répteis” (Romanos 1, 22-23) “Por outra, para
punir dos loucos pensamentos de sua perversidade,
que os faziam extraviar-se na adoração de répteis
irracionais e de vis animais, enviastes contra eles
uma multidão de animais estúpidos” (Sabedoria
11, 15)

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“Não sabeis que os santos julgarão o


mundo? E se o mundo há de ser julgado por vós,
seríeis indignos de julgar os processos de mínima
importância?” (1 Coríntios 6, 2) “Eles julgarão as
nações e dominarão os povos, e o Senhor reinará
sobre eles para sempre” (Sabedoria 3, 8)

“Não! As coisas que os pagãos


sacrificam, sacrificam-nas a demônios e não a
Deus. E eu não quero que tenhais comunhão com
os demônios” (1 Coríntios 10, 20) “Havíeis
exasperado vosso criador, ofertando sacrifícios aos
demônios e não a Deus” (Baruc 4, 7)

“Como também diz em outra passagem:


Tu és sacerdote eternamente, segundo a ordem de
Melquisedec” (Hebreus 5, 6) “Soube também que
os Judeus e seus sacerdotes haviam consentido que
Simão se tornasse seu chefe e sumo sacerdote
perpetuamente, até à vinda de um profeta fiel” (1
Macabeus 14, 41).

“Pela fé Enoc foi arrebatado, sem ter


conhecido a morte: E não foi achado, porquanto
Deus o arrebatou; mas a escritura diz que, antes de
ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus”
(Hebreus 11, 5) “Henoc agradou a Deus e foi
transportado ao paraíso, para excitar as nações a
penitência” (Eclesiástico 44, 16)

“Foi pela sua fé que Abraão, submetido à


prova, ofereceu Isaac, seu único filho” (Hebreus

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11, 17) “Por ventura, não foi na prova que Abraão


foi chamado fiel? E não lhe foi isto imputado em
justiça?” (1 Macabeus 2, 52)

“Eu vi os sete anjos que assistem diante


de Deus. Foram-lhes dadas sete trombetas”
(Apocalipse 8, 2) “Eu sou o anjo Rafael, um dos
sete que assistimos na presença do Senhor”
(Tobias 12, 15)

Doutrinas contrárias as escrituras são


baseadas nos livros apócrifos, tais como: a
intercessão dos santos, a salvação pelas obras,
etc.

Respostas: Em cada acusação que os


protestantes citam, mais no fundo do poço eles se
encontram. Acabei de mostrar com passagens
Bíblicas, a acusação feita no item anterior. Para
comprovar isto, não vou usar os livros que eles
chamam de apócrifos. Confira então a:
Intercessão dos Santos.

“E o Senhor me disse: ainda que Moisés e


Samuel se apresentassem diante de mim, o meu
coração não se voltaria para esse povo” (Jeremias
15, 1). Ora, Moisés e Samuel já não eram do
número dos vivos, e podiam, no entanto, interceder
pelo povo.

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Na parábola do pobre Lázaro e do rico,


Jesus apresenta Abraão sendo rogado pelo mal rico
que fora condenado ao inferno (Lucas 16, 27) No
caso, o mal rico não foi atendido por que estava
condenado ao inferno e se tivesse no Céu Deus
poderia atendê-lo. Agora faço uma pergunta!
Apesar de não ser atendido ele intercedeu ou não?

“Adiantou-se outro anjo e pôs-se junto ao


altar, com um turíbulo de ouro na mão. Foram-lhe
dados muitos perfumes, para que os oferecesse com
as orações de todos os santos no altar de ouro, que
está adiante do trono”. (Apocalipse 8, 3-4)

Obs: Nestas orações se fazem pedidos,


agradecimentos, intercessões etc...

E agora vamos para uma passagem onde


fica bem claro que os Santos não estão vivos!

“Quando abriu o quinto selo, vi debaixo


do altar as almas dos homens imolados por causa
da palavra de Deus e por causa do testemunho de
que eram depositários. E clamavam em alta voz,
dizendo: Até quando tu, que és o Senhor, o Santo o
Verdadeiro, ficarás sem fazer justiça e sem vingar
o nosso sangue contra os habitantes da terra?”
(Apocalipse 6, 9-10).

Agora vamos para a salvação pelas


obras: A Igreja nunca ensinou que a salvação vem
só pelas obras, mas também nunca ensinou que ela

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vem só pela fé. Para a Igreja, as duas andam juntas,


pois a fé sem obras é morta (Tiago 5, 14-17)
(Mateus 7, 21-23) (Apocalipse 20, 11-15). É muito
fácil ver que a interpretação dos protestantes é falsa
já no texto de (Romanos 3, 28) (Gálatas 3, 16),
quando Paulo assim diz: “julgamos que o homem é
justificado pela fé sem as obras da lei”. Com
efeito: Pela expressão “obras da lei”, Paulo fala de
certas observâncias judaicas, como a circuncisão,
abluções, festas etc, e não das obras resultantes da
observância da Lei (o decálogo).

Quanto a salvação, vocês se baseiam em


(Romanos 3, 28). ESCLARECIMENTO: Paulo
escreve aos Romanos, que eram pagãos,
acostumados a adorar ídolos ou falsos deuses. Por
isso acentua a importância e a necessidade de uma
fé total em Cristo, mas não exclui as obras como
necessárias para a salvação. Quando se fala de fé,
como também da graça de Deus, não podemos
esquecer-nos das obras, senão estaremos separando
o corpo da alma, propondo uma vivência Cristã
contraditória.

Além do mais os Católicos não gostam


de ler a Bíblia. Os Padres não incentivam os
fiéis a conhecer a verdade.

Respostas: Os Católicos não lêem a


Bíblia da mesma maneira que os Protestantes, ou

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seja: Com uma interpretação subjetiva, secundária


e pessoal. Os Católicos lêem a Bíblia sim, no
caminho que a Igreja sempre indicou: com uma
orientação séria e segura do Magistério da Igreja,
com ajuda da Exegese e da Teologia Bíblica que a
Igreja oferece. Mas porque isso? Porque do
contrário, com a interpretação pessoal, pode-se
chegar à criação de outras tantas interpretações,
dando-nos a impressão do surgimento de uma nova
torre de Babel (Gêneses 11, 1-9).

O livre exame da Bíblia é um perigo


muito grande. Aliás, isso fica evidente pela
constatação do número de igrejas Protestantes que
surgiram e surgem a cada dia. Todos devem ler a
Bíblia, sim, mas não podemos pretender entendê-
la, sozinhos.

A Bíblia tem que ser lida com cuidado e


só em versões inteiramente fidedignas, para não se
resvalar nos erros Protestantes. O próprio Pedro
alerta os primeiros fiéis a respeito da dificuldade
de compreender a Bíblia. “Nelas há algumas
passagens difíceis de entender, cujo sentido os
espíritos ignorantes ou pouco fortalecidos
deturpam, para a sua própria ruína, como o fazem
também com as demais Escrituras” (2 Pedro 3,
15-16 ).

Lucas, no Ato dos Apóstolos, narra que


Felipe foi alertado por um Anjo para ir à estrada
que desce de Jerusalém a Gaza. Nela viu um

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Ministro da Rainha Candace, da Etiópia, lendo


Isaías. Felipe perguntou-lhe: Porventura entendes o
que está lendo? O Eunuco respondeu que não
entendia, rogando que explicasse o sentido do que
lia. (Atos 8, 26-31).

Com o Protestantismo em 1517, nenhum


livro dividiu tanto os homens e os corações quanto
a Bíblia. Porém, não basta ler, pois a maioria dos
que lêem sem orientação e explicação, acaba se
tornando um fundamentalista. É preciso uma
orientação fiel e segura, assim como a Igreja
Católica fazia antes da Reforma, e faz nos dias
atuais.

As procissões Católicas é idolatria. Na


Bíblia não há um relato sequer sobre carregar
imagens em procissão.

Respostas: Há vários relatos sobre as


procissões na Bíblia. A Igreja Católica não faz nada
a não ser o que vem dela própria. A própria palavra
de Deus nos apresenta a arca da aliança, revestida
de ouro, com querubins (imagens) e levada em
procissão.

Vamos a algumas passagens!

“Josué disse ao povo, santificai-vos,


porque amanhã o Senhor operará no meio de vós
coisas maravilhosas. Depois falou aos sacerdotes:
Tomai a Arca da Aliança e ide adiante do povo.

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Eles tomaram a Arca da Aliança e caminharam à


testa do povo” (Josué 3, 5-6)

“Os sacerdotes que levavam a Arca da


Aliança do Senhor, conservavam-se de pé sobre o
leito seco do Jordão, enquanto que todo o Israel
passava a pé enxuto. E ali permaneceram até que
todos passassem para a outra margem” (Josué 3,
17)

“Josué convocou os doze homens


escolhidos, um por tribo, entre os filhos de Israel.
E disse-lhes: Ide adiante da Arca do Senhor, vosso
Deus, ao meio do Jordão, e cada um de vós;
segundo o número das tribos de Israel, carregue
uma pedra no seu ombro” (Josué 4, 4-5)

“O Senhor disse a Josué: Ordena aos


sacerdotes, que levam a Arca do testemunho, que
saiam do Jordão. Josué ordenou-lhes “Sai do
Jordão”. E os sacerdotes, que levavam a Arca da
Aliança do Senhor, tendo deixado o leito do rio, ao
pisarem seus pés a terra firme, as águas do Jordão
retomaram seu lugar e correram caudalosas como
antes” (Josué 4, 15-18)

“A arca do senhor deu uma volta à cidade


e, retornaram ao acampamento para ali passar a
noite. Josué levantou-se muito cedo e os sacerdotes
levaram a arca do senhor. Os sete sacerdotes,
levando as sete trombetas retumbantes,
marchavam diante da arca do senhor, tocando a

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trombeta durante a marcha. Os guerreiros


precediam-no, e à retaguarda seguia a arca do
senhor. E ouvia-se o retinar da trombeta durante a
marcha”. (Josué 6, 11-13)

“Partiram da montanha do senhor e


caminharam três dias. Durante esses três dias de
marcha, a arca da aliança do senhor os precedia,
para lhes escolher um lugar de repouso. A nuvem
do senhor estava sobre eles de dia, quando partiam
do acampamento”. (Números 10,33-34)

“Sete sacerdotes, tocando sete trombetas,


irão adiante da arca. No sétimo dia dareis sete
vezes volta à cidade, tocando os sacerdotes a
trombeta”. (Josué 6,4)

“Dando ao povo esta ordem: Quando


virdes a arca da aliança do Senhor, vosso Deus,
levada pelos sacerdotes, filhos de Levi, deixarei
vosso acampamento e vos poreis em marcha,
seguindo-a.” (Josué 3,3)

“Marcharam os guerreiros diante dos


sacerdotes que tocavam a trombeta, e a retaguarda
seguia a arca, e durante toda a marcha ouvi-se o
retinir das trombetas” (Josué 6, 9)

Vemos claramente com a Bíblia nas mãos,


que a arca da aliança, com seus querubins (anjos de
ouro), não foi somente colocada num lugar de
honra e destaque, onde se celebrava o culto, mas

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também levada pelos sacerdotes, solenemente, em


procissão, dando voltas pela cidade, tocando
trombetas.

Ainda hoje realizam-se procissões,


caminhadas de louvor a Deus pelos santos da
igreja, cujas imagens dos santos, a exemplo dos
querubins, para lembrar-nos os heróis do
cristianismo. Será isso idolatria?

Imaculada conceição de Maria. Este


dogma afirma que Maria nasceu sem pecado,
ou seja, ela não herdou a mancha do pecado
original, e ainda se manteve sem pecado por
toda a sua vida.

Respostas: Imaculada conceição! Essa


prerrogativa é conseqüência da Maternidade
Divina. Destinada a ser Mãe verdadeira de Cristo-
Deus, não podia Ela ter contato com o pecado.
Jesus não só pôde escolher a Sua Mãe, mas fazê-la,
pois é Deus. Ele fez, pois, Imaculada a sua Mãe,
isto é, isenta de toda a culpa original. Essa verdade
está contida no próprio texto de (Gênesis 3, 15),
pois, aí se prediz que o futuro Salvador e a sua
Santa Mãe terão uma inimizade total com satã, e
que lhe imporão derrota total. O que é incompatível
com a condição de quem tivesse estado, por um
momento sequer, sob o pecado e, pois, sob o
maligno. Se Maria é pecadora, como se afirma no

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protestantismo, o próprio demônio pode se


apresentar diante de Jesus e dizer: “Onde está sua
honra e sua glória?” A vitória de Cristo sobre satã
não seria total, se sua mãe fosse uma mulher
pecadora.

É interessante observar que nem Maria


sabia dessa sua suposta imaculada conceição.
No seu cântico diz: "e o meu Espírito se alegra
em Deus, meu Salvador." (Lucas 1, 47). Só um
pecador é que necessita de um Salvador. Ela
falou "...Deus meu Salvador".

Respostas: É claro que Maria precisou de


um salvador, pois ela é criatura. Apesar de não ter
pecado, ela sabia muito bem que foi Deus que a fez
assim. Nada mais errado do que atribuir à redenção
feita por Cristo na cruz um conceito atrelado ao
tempo e ao espaço... Se fosse assim, não
poderíamos ser salvos hoje, pois o evento
“salvação” está historicamente distante 2000 anos.

Podemos dizer que existem dois modos de


salvar uma pessoa de um rio, por exemplo. Um
deles é atirando-se a ele ou então lançando uma
corda, um bote, o que seja: salvamos a pessoa
depois de ela estar no rio. O outro modo, é
impedindo que a pessoa caia no referido rio. Não se
pode dizer, de maneira alguma, pelo menos não
sem risco de darmos a nós mesmos um atestado de

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incapacidade intelectual, que a segunda maneira


não é um verdadeiro e autêntico salvamento.

Nós fomos salvos já no rio, ou seja, no


pecado. Maria, diferentemente, foi salva antes de
cair no rio, antes de ser contaminada pelo pecado
original, transmitido geração após geração devido
ao erro inicial de Adão e Eva.

Objetam os protestantes que nós,


católicos, cremos que ela não foi salva por Cristo e
que, por isso, estamos destruindo a universalidade
da Redenção e as próprias palavras da Virgem no
Magnificat, quando chamou a Deus de salvador.
Ora, vocês protestantes estariam certos se
sustentássemos que Maria foi preservada do pecado
pelos seus próprios méritos, sem o concurso da
graça, o que não é verdade, como já mostramos.
Maria foi sim, salva. E nisso, estamos todos
concordes. Todavia, foi salva antecipadamente, em
previsão dos méritos de Cristo. * (respostas de
Rafael Vitola Brodbeck)

Quando depois do nascimento de


Cristo, Maria levou as duas ofertas que a lei
mandava a oferta queimada e a oferta pelo
pecado. (Lucas 2, 22-24) e (Levítico 12, 6-8).
Mas se não tinha pecado, para que levar as
ofertas?

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Respostas: Vou lhe responder fazendo


uma réplica no mesmo nível!

Jesus que não tinha pecado foi


circuncidado quando pequeno e depois batizado
quando adulto. (Mateus 3, 13-17). Jesus Cristo não
precisava ser circuncidado e nem batizado, pois
nele não havia pecado. Ele foi circuncidado e
batizado para se cumprir a lei e as Escrituras.
Como Maria foi isenta do pecado, conforme
explicação no questionamento anterior, ela estava
cumprindo também os preceitos da lei e das
Escrituras. Portanto, o seu questionamento nem
merece uma resposta mais aprofundada. Como
sempre, são questionamentos secundários e
subjetivos.

Nas Escrituras, em nenhum momento,


se afirma que Maria não cometeu pecado. Pelo
contrário: "Pois todos pecaram e destituídos da
glória de Deus." (Romanos 3, 23) "Não há um
justo, nem sequer um." (Romanos 3, 10). Só
Cristo é identificado como o único sem pecado.

Respostas: Quando Adão e Eva pecaram,


condenando os seus descendentes ao pecado e à
morte, Deus revelou o seu plano para redimir a
humanidade mediante o mistério da Encarnação.
Em sua divina Sabedoria, Deus decidiu nascer de
uma mulher. Esta mulher extraordinária, que foi

233
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escolhida desde o princípio dos tempos para ser a


sua Mãe é a Virgem Maria.
(Lucas 1, 26-30) "No sexto mês, o anjo
Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da
Galiléia, chamada Nazaré, a uma virgem
desposada com um varão chamado José, da casa
de Davi; e o nome da virgem era Maria. Entrando
onde ela estava, disse-lhe: 'Alegra-te, cheia de
graça, o Senhor está contigo!' Ela ficou intrigada
com essa palavra e pôs-se a pensar qual seria o
significado da saudação. O Anjo, porém,
acrescentou: 'Não temas, Maria! Encontraste
graça junto de Deus'".

O Anjo disse a Maria que ela viria a ser a


Mãe do Messias e que ela foi escolhida por Deus
para esta importantíssima e santíssima missão.
Deveria ser óbvio para todos os crentes que Deus,
em sua inconcebível pureza e santidade, não
poderia habitar no seio de uma mera mulher
pecadora. No entanto, alguns afirmam que Maria
era uma criatura pecadora como qualquer outra e
manchada pelos efeitos do pecado original como
qualquer outra filha de Eva.
(Romanos 3, 20-26) "Pois diante Dele
ninguém será justificado pelas obras da Lei, pois
da Lei vem só o conhecimento do pecado. Agora,
porém, independentemente da Lei, se manifestou a
justiça de Deus, testemunhada pela Lei e pelos
Profetas, justiça de Deus que opera pela fé em
Jesus Cristo, em favor de todos os que crêem —

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pois não há diferença, sendo que todos pecaram e


todos estão privados da glória de Deus — e são
justificados gratuitamente, por sua graça, em
virtude da redenção realizada em Cristo Jesus:
Deus o expôs como instrumento de propiciação,
por seu próprio sangue, mediante a fé. Ele queria
assim manifestar sua justiça, pelo fato de ter
deixado sem punição os pecados de outrora, no
tempo da paciência de Deus; ele queria manifestar
a sua justiça no tempo presente para mostrar-se
justo e para justificar aquele que é pela fé em
Jesus".

Vocês protestantes usam este versículo


isoladamente ("todos pecaram") numa imatura
tentativa de provar que Maria não poderia ter sido
concebida sem pecado, caso contrário as Sagradas
Escrituras cairiam em contradição. Este argumento
não considera o contexto das palavras de São
Paulo. Quando lemos toda a Carta de São Paulo aos
Romanos, percebemos claramente que São Paulo
está tratando da humanidade em geral. E se
considerarmos o versículo 23 como uma regra
absoluta, declarando que todos sem qualquer
exceção pecaram, então o próprio Jesus também
acabaria sendo incluído nessa categoria. E isto sim
produziria uma contradição bíblica de enormes
proporções!

Mas lendo o contexto de todo o capítulo 3


da Carta aos Romanos, podemos compreender
claramente que:

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Deus em Sua graça tem o poder para


perdoar as transgressões; e
Que nenhum ser humano pode, por seu
próprio esforço, ser completamente justificado
perante Deus.

A palavra-chave para compreendermos


esta situação é "graça". É a graça de Deus que torna
a justificação humana possível. Maria é "cheia de
graça" (Lucas 1, 26-30) e não por causa do seu
próprio esforço, mas por um ato totalmente
imerecido de Deus que a preparou antecipadamente
para ser a Nova Eva, a Arca da Nova Aliança, a
Esposa do Espírito Santo, a Mãe do Deus Filho.
Avançando na leitura da Carta aos Romanos,
vemos como São Paulo ilustra esta questão usando
as vidas de Esaú e Jacó, ambos filhos de Isaac:
(Romanos 9, 11-16) "Quando ainda não
haviam nascido, e nada tinham feito de bem ou de
mal — a fim de que ficasse firme a liberdade da
escolha de Deus, dependendo não das obras, mas
daquele que chama - foi-lhe dito: 'O maior servirá
ao menor', conforme está escrito: 'Amei a Jacó e
aborreci a Esaú'. Que diremos então? Que há
injustiça por parte de Deus? De modo algum. Pois
ele diz a Moisés: 'Farei misericórdia a quem eu
fizer misericórdia e terei piedade de quem eu tiver
piedade'. Não depende, portanto, daquele que quer,
nem daquele que corre, mas de Deus que faz
misericórdia".

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Deus, em sua infinita Sabedoria, escolheu


Jacó para ser o ancestral do Messias. Essa graça foi
dada a Jacó sem qualquer mérito próprio da sua
parte. Foi simples desejo de Deus agir sobre ele em
benefício da humanidade. Não existe qualquer
razão para Deus não ter aplicado o mesmo
princípio com Maria, que estava destinada a servir
a Deus numa posição muito mais privilegiada do
que a do patriarca Jacó.

Logo, quando São Paulo escreve: "todos


pecaram", está se referindo àqueles capazes de
cometer pecados. No entanto, Maria foi isenta do
pecado original por Deus e não por seus próprios
méritos. Ela foi livrada da mancha do pecado em
preparação para o papel único que protagonizaria
na salvação da humanidade. Deus pode fazer isto?
Sim, Ele é absolutamente capaz de fazê-lo. O
sacrifício de Jesus é "de uma vez por todas", é
eterno e assim resgata as pessoas que viveram antes
e depois da sua morte na Cruz.

São Paulo diz ainda: "Ele [Deus] justifica


aquele que tem fé em Jesus". Isto foi feito em
relação a Maria de uma maneira perfeita, pois era
necessário para a salvação da humanidade. Só que
no caso de Maria, realizou-se antecipadamente. Ela
foi a primeira a crer no plano de salvação de Deus
quando disse: "Faça-se em mim segundo a tua
palavra!" (Lucas 1, 38).
(Romanos 3, 10-18) "Conforme está
escrito: Não há homem justo, não há um sequer,

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não há quem entenda, não há quem busque a Deus.


Todos se transviaram, todos juntos se
corromperam; não há quem faça o bem, não há um
sequer. Sua garganta é um sepulcro aberto, sua
língua profere enganos; há veneno de serpente
debaixo de seus lábios, sua boca está cheia de
maldição e azedume. Seus pés são velozes para
derramar sangue; há destruição e desgraça em
seus caminhos. Desconheceram o caminho da paz,
não há temor de Deus diante de seus olhos".

Aqui São Paulo cita o Salmo 14 para


ensinar que os iníquos são, todos eles, pecadores
sem exceção. O mesmo Salmo também mostra que
os justos são aqueles que vivem uma vida reta.
Nem São Paulo, nem o Salmista têm a intenção de
ensinar que todos os seres humanos sem exceção
alguma são completamente iníquos. Há muitíssimas
pessoas na Bíblia consideradas retas e justas, apesar
de terem o pecado original.
(Lucas 18, 18-26) "Certo homem de
posição lhe perguntou: 'Bom Mestre, que devo
fazer para herdar a vida eterna?' Jesus respondeu:
'Por que me chamas de bom? Ninguém é bom,
senão só Deus! Conheces os mandamentos: Não
cometas adultério, não mates, não roubes, não
levantes falso testemunho, honra teu pai e tua mãe'.
Ele disse: 'Tudo isso tenho guardado desde a
minha juventude' Ouvindo, Jesus disse-lhe: 'Uma
coisa ainda te falta. Vende tudo o que tens,
distribui aos pobres e terás um tesouro nos céus;
depois vem e segue-me'. Ele, porém, ouvindo isto,

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ficou cheio de tristeza, pois era muito rico. Vendo-


o assim, Jesus disse: 'Como é difícil aos que têm
riquezas entrar no Reino de Deus! Com efeito, é
mais fácil um camelo entrar pelo buraco de uma
agulha do que um rico entrar no Reino de Deus!'
Os ouvintes disseram: 'Mas então, quem poderá
salvar-se?'”

Muitos citam o que Jesus disse em Lucas


18, 19: "Ninguém é bom, senão só Deus", para
assim afirmar que Maria não poderia ser
perfeitamente boa. Mais uma vez devemos chamar
a atenção para o contexto. Jesus termina o seu
ensinamento com as palavras: "As coisas
impossíveis aos homens são possíveis a Deus". Foi
o Todo-Poderoso quem derramou a sua graça sobre
Maria para que ela fosse perfeita para receber em
seu seio a vida do seu Criador. Justamente por isso
o Anjo a chama de "cheia de graça".
(Lucas 1, 47-48) "Meu espírito exulta em
Deus, em meu Salvador, porque olhou para a
humilhação de sua serva. Sim! Doravante as
gerações todas me chamarão de bem-aventurada".

Maria, ela mesma, declara que foi salva


por Deus. Ela também menciona sua "pequenez".
Alguns enxergam nisto uma admissão de pecado,
mas tal admissão contradiria aquilo que o Anjo
acabara de lhe dizer. Na verdade, Maria pode
chamar Deus de seu Salvador porque Deus a
separou do destino comum da humanidade
enquanto ela ainda encontrava-se no ventre da sua

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mãe. A Maria foi antecipadamente concedida a


graça extraordinária da salvação, para que ela
pudesse estar pronta para a sua missão sem igual
[na História da Humanidade]. A humilde admissão
de sua pequenez não é, portanto, uma admissão de
pecado, já que toda criatura é extremamente
pequena quando comparada a Deus. Jesus diz:
"Tomai sobre vós o meu jugo e aprendei de mim,
porque sou manso e humilde de coração, e
encontrareis descanso para vossas almas" (Mateus
11, 29). Admitir sua própria pequenez é sinal de
santidade e não uma admissão de pecado.
(Mateus 1, 18-25) "A origem de Jesus
Cristo foi assim: Maria, sua mãe, comprometida em
casamento com José, antes que coabitassem, achou-
se grávida pelo Espírito Santo. José, seu esposo,
sendo justo e não querendo denunciá-la
publicamente, resolveu repudiá-la em segredo.
Enquanto assim decidia, eis que o Anjo do Senhor
manifestou-se a ele em sonho, dizendo: 'José, filho
de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, pois
o que nela foi gerado vem do Espírito Santo. Ela
dará à luz um filho e tu o chamarás com o nome de
Jesus, pois ele salvará o seu povo dos seus
pecados'. Tudo isso aconteceu para que se
cumprisse o que o Senhor havia dito pelo profeta:
'Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho e
o chamarão com o nome de Emanuel', o que
traduzido significa: 'Deus está conosco'. José, ao
despertar do sono, agiu conforme o Anjo do Senhor
lhe ordenara e recebeu em casa sua mulher. Mas

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não a conheceu até o dia em que ela deu à luz um


filho. E ele o chamou com o nome de Jesus".

Este versículo aponta que José teve


relações conjugais com Maria após o nascimento
de Jesus? A expressão "não a conheceu até o dia
em que ela deu à luz um filho" poderia sugerir que
sim. Contudo, nós encontramos a mesma expressão
em 2 Samuel 6, 23 e em várias outras passagens da
Bíblia. Afirma-se aí que Micol "não teve filhos até
o dia da sua morte". Isso obviamente não quer dizer
que Micol teve filhos após esse dia. Muitos não
compreendem o temor de José, assumindo que ele
duvidava da pureza de Maria. Porém, Maria era
desposada com José e muito provavelmente
informou o seu futuro marido acerca do que o Anjo
lhe havia profetizado.

Cerca de seis meses antes, um Anjo havia


anunciado aos parentes de Maria, Zacarias e Isabel,
que eles teriam um filho (Lucas 1, 5-25). Tendo
conhecimento de tudo isto, José poderia facilmente
deduzir que algo estava acontecendo. Deus estava
visivelmente agindo em suas vidas.

A notícia acerca de Maria certamente


deve ter suscitado temor no coração de José. Ele
não poderia tocar a mulher que Deus tinha
escolhido para ser o seu Santo dos Santos vivo!
Apenas quando o anjo reafirma isso em um sonho é
que ele obedientemente aceitará sua missão de
guardião e pai putativo do Messias. Assim forma-se

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a Sagrada Família: três pessoas virgens


inteiramente dedicadas a cumprir a vontade de
Deus.

A religião verdadeira, é uma religião


MONOTOISTA, adora-se exclusivamente a
Deus, é como se costuma dizer: O Cristianismo
é uma religião CRISTOCÊNTRICA, Cristo é o
centro de tudo. Não tem Santo e nem Maria

Respostas: E por acaso a Igreja Católica


adora vários deuses? Se os protestantes provarem
que adoramos vários deuses, me torno protestante
aqui e agora. É bom que fique bem claro que nós
adoramos unicamente Deus, que é o Pai, o Filho e o
Espírito Santo. Inclusive, quem adora de verdade,
são os Católicos, pois, participam do sacrifício de
Cristo onde ele se faz presente na EUCARISTIA.
Aí está o sentido da verdadeira Adoração. Não
basta ficar pulando, gritando e cantando nos cultos
protestantes para dizer que está adorando a Deus.

Vou explicar mais uma vez! O culto que


se presta aos Santos e a Virgem Maria, é culto de
Veneração = Imitar, saudar, homenagear, lembrar
etc. Adorar é considerar um ser supremo (como
Deus) criador de tudo e de todas as coisas. E até
agora nós Católicos não estamos dizendo que
Maria, os Anjos e os Santos são Deuses ou

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criadores do mundo não. Será que vocês não


enxergam?

Maria é uma mulher igual às outras.


Apenas foi uma mulher abençoada, escolhida e
querida por Deus.

Respostas: Qual mulher concebeu sem


sêmen de um homem? (Lucas 1, 35)
Qual mulher que é "cheia de graça"?
(Lucas 1, 26)
A qual mulher "todas as gerações
chamarão de Bem Aventurada"? (Lucas 1, 48)
Em qual mulher "o Poderoso fez
maravilhas"? (Lucas 1, 49)
Qual mulher concebeu o Filho de Deus,
por obra do Espírito Santo? (Lucas 1, 35)
Qual mulher é "Mãe do meu Senhor"?
(Lucas 1, 40)

TUDO ISSO E MUITO MAIS... É UMA


MULHER QUALQUER?

Maria teve muitos filhos e filhas. Está


na Bíblia em (Lucas 2, 7) que Jesus foi o
primogênito.

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Respostas: Em (Lucas 2, 7) diz-se que


Maria teve PRIMOGÊNITO.
Primogênito é o primeiro!
Agora eu pergunto: Onde está o segundo,
ou outro qualquer?
Quem tem o primeiro filho, é obrigado a
ter um segundo? E se morrer no parto?
E se não quiser ter mais, como é o caso de
Maria, por causa de seu voto de virgindade?
Quando o anjo anunciou que Maria teria
UM FILHO, ela contrapôs ao anjo sua condição:
Não conheço homem.
Mas o anjo a tranqüilizou, dizendo que
não precisaria de "homem" para ter Jesus: Tudo
será obra do Espírito Santo.
Agora, perguntamos aos caluniadores da
Virgem Maria;
Como depois de ter Jesus, Maria iria violar
seu voto de virgindade, para ter outro filho
qualquer?

A Bíblia não diz que Maria subiu ao


Céu.

Respostas: Em primeiro lugar devemos


sempre lembrar que nem tudo está na Bíblia (João
20, 30; 21,25). Depois é preciso observar que
Maria é "cheia de Graça" (Lucas 1, 28) e "Bendita
tu entre as mulheres" (Lucas 1, 42).

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Não tendo Maria nem pecado original,


nem pecado temporal, seu corpo não poderia
evidentemente sofrer a corrupção.

Então é só ouvirmos a Palavra de Pedro,


que é confirmada no céu, (conf. Mateus 16, 19)

"Pronunciamos, declaramos e definimos


ser dogma divinamente revelado que a Imaculada
Mãe de Deus, sempre Virgem Maria, cumprindo o
curso de sua vida terrena, foi assumpta em corpo e
alma à gloria celeste" (Dz. 2333).(Pio XII, Bula
"Munificentissimus Deus", 01/11/1950).

Jesus único mediador entre Deus e os


homens (1 Timóteo 2, 5)

Respostas: Cristo é, sim, o único


Mediador, mas de “redenção”. O que não exclui a
mediação de intercessão dos Anjos e Santos. Jesus
é o único mediador entre Deus e os homens. Isto
significa que ninguém vai ao Pai, a não ser por Ele
(cf. João 14, 6). Entretanto, Maria e os santos
intercedem "junto a Jesus" por nós, como Maria fez
em Caná: Intercedeu junto a Jesus.

A palavra de Deus é verdade, indiscutível.


Nenhum Católico nega qualquer delas (Vocês
protestantes é que negam a maioria... e o que resta,
vocês deturpam).

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Aliás, se assim não fosse, vocês não


podiam sequer rezar pelas pessoas. Quando vocês
rezam pelas pessoas, vocês estão intercedendo por
elas, junto a Jesus. E é exatamente isto que a Igreja
faz.

Em (Atos 4, 12) afirma que só há


salvação em Jesus.

Respostas: Ora, a Igreja Católica


nunca disse que não seria Jesus quem salva.
E quando a Igreja ensinou que foi Maria
sua Mãe, ou os Anjos, ou os Santos?

Os protestantes usam também


(Isaías 42, 8), para afirmar que “Nosso
Senhor não aceita repartir com outras
entidades a honra e a glória que só a Ele
pertence”. Ora, porque a mãe de Jesus, os
Anjos e Santos estariam repartindo honras e
glórias pertencentes somente a Jesus?

Presta-se honra e glória a uma


Divindade ADORANDO-A, oferecendo-
lhe Sacrifícios, o que não ocorre com o
culto prestado a uma Santa Criatura de
Deus, como Maria, os Anjos e Santos que
são Venerados pelos Católicos, (nunca
adorados).

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Enquanto o nome de Maria é


digna de ser Venerada, juntamente com
todos os Anjos e Santos, o nome de Jesus é
o único nome digno de, além de Venerado,
ser Adorado.

Examinai as Escrituras porque


vós cuidais ter nelas a vida eterna e são
elas que de Mim testificam (João 5, 39)
Se é pelas Escrituras e pelos ensinos de
Jesus que alcançamos a salvação, exclui-
se que o seja pelo Catecismo Romano.

Respostas: Não há oposição entre


as Escrituras e o Catecismo. Este é um
compêndio da doutrina contida nas
Escrituras, redigido com fins didáticos ou a
fim de facilitar a iniciação nas verdades da
fé.

O estudo do Catecismo leva à


leitura do texto bíblico, pois o cita
freqüentemente e mostra o valor da Palavra
de Deus.

Toda denominação protestante tem


seu manual de doutrina e seus livros usuais,
que ajudam a assimilar e praticar a
mensagem bíblica. Os reformadores
protestantes redigiram seus Credos ou suas

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profissões de fé, tencionando assim exprimir


a doutrina das Escrituras; tenha-se em vista,
entre outras, a Confessio Augustana de
Lutero.

Não há um trecho no Novo


Testamento que fale ter ocorrido na
Igreja Primitiva alguma procissão
Eucarística, porque começou após 1360
anos depois de Cristo.

Respostas: Lembramos que as


procissões têm fundamento bíblico; a Arca
da Aliança do Senhor foi processionalmente
transportada por Davi para Jerusalém (2
Samuel 6, 12-17). Ora, se a Arca da Aliança
mereceu um cortejo tão solene da parte dos
israelitas, muito mais a Eucaristia deve ser
estimulada e celebrada publicamente pelos
cristãos.

Aliás, a data de 1360 é falha. As


procissões eucarísticas tiveram início no
século XIII, com a finalidade de proclamar
solenemente a real presença de Jesus na
Hóstia consagrada.

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Quanto às aparições, não acredito,


pode ser o próprio satanás, pois ele se
transfigura em Anjo de luz.

Respostas: Desesperados, não sabendo


mais o que dizer, alguns protestantes se juntam aos
fariseus para contestar o poder de Jesus.
Exatamente como eles fizeram, dizendo que Jesus
expulsava demônios pelo poder de Beelzebul
(Mateus 12, 24).

Se você atribuir certas coisas a satanás,


você está dando a ele poder maior que o de Deus!
(Ou seja, está admitindo que o diabo é o seu deus).

CUIDADO... ISTO É PECADO


CONTRA O ESPÍRITO SANTO!

Mas para responder a esta tua afirmação,


vamos para as Escrituras mais outra vez!

Há textos na Bíblia que convidam a


admitir as aparições sim: A passagem das aparições
de Moisés, cujo Deuteronômio nos certifica da
morte (Deuteronômio 34, 5) e que apareceu vivo,
como lemos no Evangelho, com Elias que não
morreu. (Mateus 17, 3).

E além do mais, as Sagradas Escrituras


atestam que alguns mortos foram enviados a certas
pessoas vivas; e reciprocamente, algumas pessoas
foram até a morada dos mortos, assim Paulo foi

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arrebatado ao paraíso (1 Coríntios 12, 2). E o


Profeta Samuel, após sua morte, apareceu a Saul (1
Samuel 28, 15-19).

Nestas Aparições, em geral, Nossa


Senhora os Anjos e os Santos deixam suas
solicitações para a conversão, a oração, a
penitência. São sempre propostas. Nunca
imposições.

Tudo o que Nossa Senhora, os Anjos e os


Santos anunciam em aparições já está no
Evangelho. Os homens esqueceram-se de seguí-lo.
Por isso, existe o apelo de todos eles para que se
convertam.

As aparições de Maria e dos Santos é


pura invenção do Catolicismo Romano. Não há
se quer uma citação Bíblica a esse respeito.

Respostas: Quando estas aparições


começaram a acontecer, a Bíblia já estava
concluída. Mas temos que levar em conta que Deus
age também além das páginas da Bíblia, ou seja,
Deus age no decorrer da História.

Existem vários relatos na Bíblia que


confirmam as Aparições de outros personagens
Bíblicos, o que não exclui as aparições de Maria e

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dos Santos. Vamos explicar melhor citando (Josué


5, 13-15).

“Josué encontrava-se nas proximidades


de Jericó. Levantando os olhos, viu diante de si um
homem de pé, com uma espada desembainhada na
mão. Josué foi contra ele: És dos nossos, disse ele,
ou dos nossos inimigos? Ele respondeu: Não;
venho como chefe do exército do Senhor. Josué
prostrou-se com o rosto por terra, e disse-lhe: Que
ordena o meu Senhor a seu servo?”

Agora pergunto! O chefe do Exército de


Deus apareceu ou não? Maria e os Santos poderiam
ou não poderiam aparecer?

Vamos para outra passagem Bíblica, em


(Daniel 8, 15-19) que fala também da presença de
uma figura humana.

“Ora, enquanto eu contemplava essa


visão e procurava o significado, vi, de pé diante de
mim, um ser em forma humana, e ouvi uma voz
humana vinda do meio do Ulai: Gabriel, gritava,
explica-lhe a visão. Dirigiu-se então em direção ao
lugar onde eu me achava. À sua aproximação,
fiquei apavorado e caí com a face contra a terra.
Filho do homem, disse-me ele, compreende bem
que essa visão simboliza o tempo final. Enquanto
falava comigo, desmaiei, com o rosto em terra.
Mas ele tocou-me e me fez ficar de pé. Eis, disse,
vou revelar-te o que acontecerá nos últimos tempos
da cólera, porque isso diz respeito ao tempo final.”

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Vamos para mais uma passagem Bíblica


em (Mateus 27, 51-53)

“E eis que o véu do templo se rasgou em


duas partes de alto a baixo, a terra tremeu,
fenderam-se as rochas. Os sepulcros se abriram e
os corpos de muitos justos ressuscitaram. Saindo de
suas sepulturas, entraram na Cidade Santa depois
da ressurreição de Jesus e apareceram a muitas
pessoas”. Aqui está bem claro que não foram os
vivos que apareceram. Correto? Foram os Santos
que aguardavam a ressurreição de Jesus, porque
somente ELE é que poderia abrir as portas do Céu.
A partir de então Jesus leva muitos com ELE para
o céu.

Como se vê, as aparições estão na Bíblia.


Peço mais uma vez que o irmãozinho faça um
estudo mais detalhado sobre as Sagradas Escrituras.

Deus não divide sua glória com


ninguém: (Isaías 42, 8)

Respostas: Quando enaltecemos uma


obra, a glória é recebida pelo seu autor. Quando
admiramos e elogiamos o quadro “Monalisa”,
estamos elogiando o autor dele, Leonardo da Vinci.

Quando homenageamos (veneramos) os


santos, não estamos dividindo a glória nenhuma,

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mas estamos glorificando a Deus, pois a


santificação é obra d'Ele: “EU SOU O SENHOR,
QUE VOS SANTIFICO.” (Êxodo 31, 13) (Levítico
20, 8 ) (Levítico 21, 8) (Levítico 21, 15)
(Levítico 21, 23)

Só protestante mesmo, para dizer que


elogiar a obra de Deus (os santos) está dividindo
sua glória!

Leiam a GRANDE HOMENAGEM AOS


SANTOS em (Hebreus 11)

As Escrituras deixam claro que a


glorificação dos santos só acontecerá depois da
volta de Cristo e não fala que Maria seria uma
exceção.

Respostas: Em (Mateus 27, 51-53) diz


que, após a ressurreição de Cristo, os sepulcros se
abriram e os corpos de muitos justos (Santos)
ressuscitaram, entrando na Jerusalém Celeste e
apareceram a muitas pessoas. E agora! Como fica
esta afirmativa? Na verdade, antes da ressurreição
de Jesus, as portas do céu não estavam abertas, mas
depois de ressuscitar, muitos entraram, na
Jerusalém celeste. Convenhamos lembrar que o
próprio Cristo disse ao bom ladrão, “Hoje mesmo
estará comigo no paraíso” (Lucas 23, 42-43)
Portanto, Jesus não está sozinho no céu.

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Quer também uma boa argumentação


Bíblica da assunção de Maria? Confira!

“Henoc andou com Deus e desapareceu,


porque Deus o levou”. (Gênesis 5, 24)

“Continuando o seu caminho, entretidos


a conversar, eis que de repente um carro de fogo
com cavalos de fogo os separou um do outro, e
Elias subiu ao céu num turbilhão”. (2 Reis 2, 11)

“Conheço um homem em Cristo que há


catorze anos foi arrebatado até o terceiro céu. Se
foi no corpo, não sei. Se fora do corpo, também
não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem - se no
corpo ou se fora do corpo, não sei; Deus o sabe -
foi arrebatado ao paraíso e lá ouviu palavras
inefáveis, que não é permitido a um homem
repetir.” (2 Cor 12, 2-4)

“Pela fé Henoc foi arrebatado, sem ter


conhecido a morte: e não foi achado, porquanto
Deus o arrebatou; mas a Escritura diz que, antes
de ser arrebatado, ele tinha agradado a Deus (Gn
5,24).” (Hebreus 11, 5)

Aqui deixo um questionamento para


vocês protestantes! Será que estes personagens
Bíblicos que acabei de mencionar eram mais santos
do que a Mãe de Jesus? Só eles poderiam ser
levados aos céus e Maria não? Maria foi a Arca da
Nova Aliança que carregava o Deus vivo em seu

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ventre. Ela não tinha também este mérito? É claro


que Maria foi assunta ao Céu de corpo e de alma.
Assim como Deus fez com Elias e Enoc. Maria está
no Céu e disso nós temos certeza.

A adoração está nos cultos


evangélicos, e não na missa Católica.

Respostas:A verdadeira adoração está na


Santa Missa onde o centro é a Eucaristia com o
corpo e o sangue de Cristo.

Jesus nos diz em (Mateus 24, 15) que o


primeiro que fará o anticristo será a "abominável
desolação" no lugar santo, como profetizou
Daniel... e segundo Daniel, em quatro passagens,
esta abominação consistirá em tirar "o sacrifício
perpétuo" e também os altares e sacerdotes:

“Cresceu até o chefe desse exército de


astros, cujo (holocausto) perpétuo aboliu e cujo
santuário destruiu”. (Daniel 8, 11)

“Concluirá com muitos uma sólida


aliança por uma semana e no meio da semana fará
cessar o sacrifício e a oblação; sobre a asa das
abominações virá o devastador, até que a ruína
decretada caia sobre o devastado”. (Daniel 9, 27)

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“Tropas sob sua ordem virão profanar o


santuário, a fortaleza; farão cessar o holocausto
perpétuo e instalarão a abominação do
devastador”. (Daniel 11, 31)

“Desde o tempo em que for suprimido o


holocausto perpétuo e quando for estabelecida a
abominação do devastador, transcorrerão mil
duzentos e noventa dias”. (Daniel 12, 11).

As Igrejas Protestantes já perderam o


"essencial". Não tem mais o altar, o sacrifício nem
sacerdote. Já têm espírito do anticristo!

A Bíblia diz para não usar nas orações


vãs repetições: (Mateus 6, 7- 8) como os
gentios.

Respostas: É lamentável que vocês


protestantes só aprenderam repetir: "Só a Bíblia",
mas de Bíblia não sabem nada.

Vejam esta passagem do Apocalipse:


"Não cessavam de clamar dia e noite: Santo,
Santo, Santo é o Senhor Deus, o Dominador, o que
é, o que era e o que deve voltar." (Apocalipse 4,
8). Não seria isto orações repetidas?

Além do mais, se o próprio Jesus orou no


Horto repetindo sempre as mesmas palavras, por
que nós não vamos repetir?

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Leia:

"Deixou-os e foi orar pela terceira vez,


dizendo as mesmas palavras." (Mateus 26, 44)

"Afastou-se outra vez e orou, dizendo as


mesmas palavras." (Marcos 14, 39)

E a oração do pai Nosso que o Próprio


Jesus nos ensinou! Você conseguiria fazer esta
oração sem repetí-la.

Jesus nasceu pobre na gruta de Belém,


por que o Papa, em Roma vive no rico palácio
do Vaticano?

Respostas: Nessa parábola: “O reino dos


céus é comparado a um grão de mostarda que um
homem toma e semeia em seu campo”. (Mateus
13, 31) Jesus compara a sua Igreja (O reino dos
céus) com o grão de mostarda, que semeado
cresceu e tornou-se grande árvore, e em seus ramos
avinham-se aves vindas de toda parte.

Assim na vida de Jesus, esta sementinha


da Igreja, era constituída apenas da sagrada família;
depois de 12 apóstolos, discípulos, etc. Jesus
andava com eles e ensinava à beira do lago ou nos
montes. Jesus não precisava de casas nem de
dinheiro. Para o culto divino e público Jesus se

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servia de sinagogas e do magnífico templo de


Jerusalém.

Nunca se proferiu uma só palavra contra a


riqueza e beleza do templo de Deus!

Quando este reino de Cristo (sua Igreja)


tornou-se uma “grande árvore”, abrigando 1 bilhão
de pássaros (fiéis), esta mesma Igreja necessita de
muitos grandes templos para o culto divino, e
muitos edifícios para a propagação e administração
deste reino de Deus visível na terra.

Como no governo, há prefeitos com


prefeituras, presidentes com palácios, assim na
Igreja há bispos e padres com Igrejas e sua morada.

Além disso, os prefeitos, os governadores


e presidentes cada um tem sua esposa e filhos,
casas e propriedades, e quando morrem deixam
geralmente para os filhos e netos, o mesmo o fazem
os pastores. O Papa, porém a exemplo de Jesus,
não tem para si nem mulheres nem propriedade
alguma, e quando morrem, deixam apenas o bom
exemplo e os ensinamentos para todos. Eles vivem
e morrem pobres como Jesus.

Os templos (Igrejas) escolas, propriedades


que a Igreja Católica possui, na verdade são para o
nosso uso, e também para nossos filhos. Nunca fica
no nome de algum padre ou bispo.

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Em Roma vendem-se lembranças com


a fotografia e a benção do Papa, que ele nunca
abençoou nem viu.

Respostas: Como Jesus curou a distância


o servo do Centurião e a filha da mulher cananéia,
sem contato palpável ou visual: “Depois,
dirigindo-se ao centurião, disse: Vai, seja-te feito
conforme a tua fé. Na mesma hora o servo ficou
curado” (Mateus 8, 13)

“Disse-lhe, então Jesus: Seja-te feito


como desejas. E na mesma hora, sua filha ficou
curada” (Mateus 15, 28). Assim também a benção
do Papa age a distância, por sua intenção e vontade,
e o valor destas lembranças não é do Papa, mas é
destinadas para boas obras.

A bênção se torna maldição para quem faz


em sua própria honra “Se não me ouvirdes, se não
tomardes a peito a glória de meu nome, diz o
Senhor dos exércitos, lançarei contra vós a
maldição, trocarei em maldições as vossas bênçãos
- aliás, já o fiz, porque não tomastes a peito as
minhas ordens” (Malaquias 2, 2) claro que este
não é o caso do Papa, muito pelo contrário.
Sabemos que o Papa ao dar a bênção, o faz com o
sentido da parábola do semeador. Abrimos nossa
bíblia:

“Ouvi, pois, o sentido da parábola do


semeador: Quando um homem ouve a palavra do

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reino e não a entende, o malígno vem e arranca o


que foi semeado no seu coração. Este é aquele que
recebeu a semente à beira do caminho. O solo
pedregoso em que ela caiu, é aquele que acolhe
com alegria a palavra ouvida, mas não tem raízes;
é inconstante: sobrevindo uma tribulação ou uma
perseguição por causa da palavra, logo encontra
uma ocasião de queda. O terreno que recebeu a
semente entre os espinhos, representa aquele que
ouviu bem a palavra, mas nele os cuidados do
mundo e a sedução das riquezas a sufocam e a
tornam infrutuosa. A terra boa semeada é aquele
que ouve a palavra e a compreende, e produz
fruto: cem por um, sessenta por um, trinta por um”
(Mateus 13, 18-23)

“O senhor teu Deus os escolheu para


abençoarem em nome do senhor” (Deuteronômio
21, 5).

“Abençoarei os que te abençoarem”


(Gênesis 12, 3).

“Para que a bênção de Abraão chegasse


aos gentios por Jesus Cristo, e para que pela fé nós
recebemos a promessa do espírito” (Gálatas 3,
14).

“Abençoai os que vos perseguem,


abençoai-os e não os amaldiçoeis” (Romanos 12,
14).

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“Quando Salomão acabou de fazer ao


Senhor esta prece e esta súplica, levantou-se de
diante do altar do Senhor, onde estava ajoelhado
com as mãos levantadas para o céu. De pé,
abençoou toda a assembléia de Israel, dizendo em
alta voz: Bendito seja o Senhor, que como havia
prometido, deu a paz ao seu povo de Israel! Não
falhou uma palavra sequer de todas as boas
palavras que dissera pela boca de seu servo
Moisés” (1 Reis 8,54-56)

Na Igreja Católica há ladrões, viciados,


alcoólatras, fumantes, etc.

Respostas: Deus não expulsava ninguém!


“Dize-lhe isto: Por minha vida oráculo do Senhor
Javé, não me comprazo com a morte do pecador,
mas antes com sua conversão, de modo que tenha a
vida. Convertei-vos! Afastai-vos do mau caminho
que seguis; por que haveis de perecer, ó casa de
Israel?” (Ezequiel 33, 11)

“Jesus, ouvindo isto, respondeu-lhes: Não


são os que estão bem que precisam do médico, mas
sim os doentes. Ide e aprendei o que significam
estas palavras: Eu quero a misericórdia e não o
sacrifício. Eu não vim chamar os justos, mas os
pecadores” (Mateus 9, 12).

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Como vimos a Igreja Católica não expulsa


pecadores de sua Igreja, os protestantes expulsam.

Não existe indulgência na Bíblia. Mais


uma invenção do Catolicismo!

Respostas: A doutrina e o uso das


indulgências vigentes na Igreja Católica há vários
séculos encontram sólido apoio na Revelação
divina, o qual vindo dos Apóstolos, “se desenvolve
na Igreja sob a assistência do Espírito Santo”,
enquanto a Igreja no decorrer dos séculos, tende
para a plenitude da verdade divina, até que se
cumpram nela as palavras de Deus (“Dei Verbum”,
8) e ( DI, 1).

“Indulgência é a remissão, diante de Deus,


da pena temporal devida aos pecados já perdoados
quanto à culpa, que o fiel, devidamente disposto e
em certas e determinadas condições, alcança por
meio da Igreja, a qual, como dispensadora da
redenção, distribui e aplica, com autoridade, o
tesouro das satisfações de Cristo e dos Santos”
(“Norma” 1).

Assim nos ensina a revelação divina que os


pecados acarretam como conseqüência penas
infligidas pela santidade e justiça divina, penas que
devem ser pagas ou neste mundo, mediante os
sofrimentos, dificuldades e tristezas desta vida e,

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sobretudo, mediante a morte, ou então no século


futuro [...]” (DI, 2).

O pecado traz 2 conseqüências: a culpa e


as penas. A culpa é perdoada na confissão (João
20, 23) as penas são pagas com boas obras,
indulgências (2 Samuel 2, 14) ou no purgatório.

Indulgência é Bíblica. Deus perdoou Davi


seu pecado, mas as penas devidas foram pagas com
a morte do filho adulterino (da mulher de Urias).
Leiam (2 Samuel 12, 13-14).

Onde há na Bíblia poder de intercessão


dos anjos?

Respostas: Por acaso você não lê a


Bíblia? Há intercessão, e muitas!

Vamos à primeira: (Hebreus 1, 14)


“Não são todos os anjos espíritos ao serviço de
Deus, que lhes confia missões para o bem daqueles
que devem herdar a salvação?” Não venha me
dizer que isto não é INTERCESSÃO!

Vamos à segunda: (Gênesis 48, 16) “o


anjo que me guardou de todo o mal, abençoe estes
meninos! Seja perpetuado neles o meu nome e o de
meus pais Abraão e Isaac, e multipliquem-se

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abundantemente nesta terra!”. Por acaso esta


também não é mais uma INTERCESSÃO?

Vamos à terceira: (Apocalipse 1, 1)


“Revelação de Jesus Cristo, que lhe foi confiada
por Deus para manifestar aos seus servos o que
deve acontecer em breve. Ele, por sua vez, por
intermédio de seu anjo, comunicou ao seu servo
João” E isso também não INTERCESSÃO?

A Bíblia se refere aos Santos Anjos a


executar vários ofícios religiosos para com os
homens. Assim, ora os vemos apresentando a Deus
as suas orações (Apocalipse 8, 3-5); ora, rogando a
Deus por eles (Zacarias 1, 12-13); ora ainda sendo
rogados por varões justos (Gênesis 19, 17-21; 32,
26; 48, 15); (Oséias 12, 5) (Atos 12, 15).

Eles foram, por isso, venerados por


homens justos (Gênesis 18, 2; 19.1-2) (Números
22, 31) (Josué 5, 13-15). Podemos, pois, venerá-los
(não adorá-los) propriamente falando (Apocalipse
22, 8-9) e pedir-lhes a proteção, pois a Bíblia
afirma que eles exercem um “ministério” em favor
da nossa salvação (Hebreus 1, 14).

Todos os seres humanos têm um anjo da


guarda, leia-se (Mateus 18, 10) (Hebreus 1, 14)
(Êxodo 23, 20-21) Os anjos são Intercessores entre
nós e Deus, conforme (Zacarias 1, 12).

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A doutrina da “intercessão dos santos”


não é citada em lugar nenhum dos mais de
1100 capítulos das Escrituras. Há inúmeras
citações da Bíblia de intercessão (oração) de
um vivo por outro vivo. O número chega
provavelmente aos MILHARES!

Respostas: É citada sim! Vou lhe mostrar


algumas de dezenas e dezenas delas:

Em (Daniel 8, 13-14) Ele fala da


intercessão de um santo a outro santo. Confira:
“Ouvi um santo que falava, a quem outro santo
respondeu: quanto tempo durará o anunciado pela
visão a respeito do holocausto perpétuo, da
infidelidade destruidora, e do abandono do
santuário e do exército calcado aos pés?”

Em (Jeremias 15, 1) lemos: “E o Senhor


me disse: ‘ainda que Moisés e Samuel se
apresentassem diante de mim, o meu coração não
se voltaria para esse povo”. Ora, Moisés e Samuel
já não eram do número dos vivos, e podiam, no
entanto, interceder pelo povo. Note-se que em (2
Macabeus 15, 14), o próprio Jeremias, já falecido,
é apresentado como, quem “muito ora pelo povo e
pela cidade santa”.

Em (1 Reis 11, 11-13) lemos que Deus


prometeu a Salomão conservar para seu filho
(Davi) a tribo ou reino de Judá, “em atenção” e
“por amor ao seu servo Davi” (já morto) Isso

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significa que Deus toma em consideração os


pedidos dos seus amigos também do Céu, os
Santos.

Igual sentido tem a oração de Moisés


pedindo a Deus que poupasse o povo culpado em
atenção aos patriarcas Abraão, Isaac e Jacó, todos
já falecidos (Êxodo 32, 11-14).
No Apocalipse São João narra a visão que
teve de Jesus Cristo em seu trono de glória, e
como, diante d’Ele, se apresentavam anciãos “com
taças cheias de perfume, que são as orações dos
santos” (Apocalipse 5, 8) (Apocalipse 8, 4) (
Apocalipse 6, 9-10). Esses anciãos significam os
“Santos da glória” ao apresentarem a Jesus as
orações dos “santos da terra”, ou seja, os fiéis de
Cristo nesse mundo. Trata-se de uma forma de
mediação secundária dos Santos entre Cristo e os
seus fiéis.

Na Parábola do pobre Lázaro e do rico,


Jesus apresenta Abraão sendo rogado pelo mal rico
que fora condenado ao inferno (Lucas 16, 27). No
caso, o mal rico não podia ser atendido. Mas com
esse fato Jesus significou a possibilidade de se
pedir ajuda aos amigos de Deus que estão no céu,
pois o mal rico pediu intercessão de Abraão.

Se os santos da terra (os fiéis em Cristo)


intercedem junto de Deus pelas necessidades dos
irmãos, conhecidos e desconhecidos (são
incontáveis os casos na Bíblia), quanto mais os

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Santos da glória que, na Luz divina, conhecem


perfeitamente as nossas precisões (como acima
ficou provado). Eles intercedem com certeza por
nós junto de Deus. Ler ainda (Sabedoria 18, 20-
22).

Por fim, um argumento de reta razão ou do


bom senso:

É conforme à natureza dos seres criados


por Deus que os inferiores obtenham favores dos
superiores também pela mediação de amigos de
ambos. A própria mediação de Cristo tem por base
este princípio. Ora, os Santos são amigos de Deus e
nossos na glória (Lucas 16, 9). Logo, eles não só
podem, mas realmente intercedem por nós junto de
Deus.

Os Santos do Antigo Testamento e os do


Novo só entraram no céu com Jesus no dia da sua
gloriosa Ascensão. Aguardavam aquele glorioso
dia num lugar que Jesus chama “Seio de Abraão”
(Lucas 16, 22), e onde já eram muito felizes, mas
não plenamente felizes como na glória celeste.

Os Santos do Novo Testamento, porém,


logo ao deixarem este mundo entram na Luz da
Glória, onde sempre fruem da perfeita felicidade do
céu, onde a caridade atinge a sua plenitude no seio
de Deus. Conferir (Apocalipse 7, 13-15)
(Apocalipse 7, 9).

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Os Santos estão na mesma condição dos


Anjos (Mateus 22, 30), pois conservam as suas
naturezas individuais e intelectuais, e possuem a
mesma Luz divina na qual vêem a Deus, e em Deus
e tudo que a sua mente pode conhecer “Na tua Luz
veremos a Luz” – (Salmos 35,10). Por isso, a
Bíblia afirma que os Santos “julgarão o mundo” (1
Coríntios 6, 2). Para fazerem esse julgamento
devem conhecer os atos nele praticados. Portanto,
os Santos conhecem as nossas precisões e
intercedem por nós como nossos amigos junto de
Deus.

Ninguém pode interceder por nós junto


ao Pai. Existe só um Mediador, que é Jesus
Cristo (1 Timóteo 2, 5)

Respostas: Os Católicos nunca disseram


que Maria, os Anjos e os Santos são
MEDIADORES, os Católicos sempre ensinam que
são INTERCESSORES, é bem diferente. Existe
sim, só um Mediador (1 Timóteo 2, 5) E a isso nós
completamos a citação no versículo 06, assim: “. . .
o Qual Se entregou em Redenção por todos”.
Cristo é, sim, o único Mediador, mas de
“redenção”. O que não exclui a intercessão
dos Anjos e Santos.

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Lembro mais vez que INTERCESSÃO


não é o mesmo que MEDIAÇÃO. Quando Maria
pediu o milagre nas Bodas de Canaã, ela estava
apenas INTERCEDENDO mas o MEDIADOR
entre ela e Deus Pai, foi Nosso Senhor Jesus Cristo.
Quando você pede uma cura, uma bênção ou faz
uma oração por uma pessoa, você está
INTERCEDENDO, entre aquela pessoa e a Jesus
Cristo. Você é o INTERCESSOR e Jesus Cristo o
MEDIADOR entre você e o PAI.

Agora deu pra entender?

E para concluir: Estando os “Santos da


glória” na mesma condição dos Anjos, eles podem
também ser venerados como os Anjos o foram por
homens justos, ou seja, pelos fiéis, conforme se lê
na Bíblia.

Pelo fato de os habitantes do céu estarem


unidos mais intimamente com Cristo, consolidam
com mais firmeza na santidade toda a igreja. Eles
não deixam de interceder por nós junto ao pai,
apresentando os méritos que alcançaram na terra
pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo
Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude
deles, a nossa fraqueza recebe o mais valioso
auxilio.

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Os Santos, Maria e os Anjos não são


Onipresentes para atender orações. Somente
Deus é Onipresente.

Respostas: É claro que os Santos e os


Anjos nunca atenderam orações como está neste
seu questionamento. Quem atende as orações é
somente Deus. Os santos e os Anjos são
INTERCESSORES, quer dizer: ESTÃO
PEDINDO (INTERCEDENDO) EM NOSSO
FAVOR! Eis a diferença!

Vou dar um exemplo bem simples!

Quando você faz uma oração por um


familiar seu, que está lá no Japão, é necessário você
estar presente (onipresente) lá naquele País? E por
acaso você não está INTERCEDENDO?

Lembro mais uma vez! INTERCESSOR


não é a mesma coisa que MEDIADOR! Mediador é
somente Nosso Senhor Jesus Cristo. Intercessores
são todos os vivos aqui na terra e todos aqueles que
já estão na glória juntos de Deus, pois Deus não é
somente Deus dos vivos. Ele é Deus dos vivos e
dos mortos.

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Mostre algum Apóstolo orando pelos


mortos.

Respostas: OK! Vamos à versículos do


Novo testamento e do Antigo Testamento.

NT - (2 Timóteo 1, 16-18) e (Timóteo


4, 19) Paulo ora por Onesíforo.

AT - (Êxodo 32, 11-14) Moisés pede a


Deus em atenção os Patriarcas que já tinham
falecido. Porém Moisés está intercedendo!

São Paulo, na 2ª Epístola a Timóteo,


cap.1, vers.18, assim ora a Deus pelo amigo
Onesíforo: “Que o Senhor lhe conceda a graça de
obter misericórdia do Senhor naquele dia”. (2 Tm
1, 18)

Se você verificar os versículos 15 a 18 do


capítulo 1º, com o versículo 19 do capítulo 4º desta
mesma Epístola, vê-se que Onesífero já era morto,
porque nestes textos, Paulo se refere nominalmente
a outras pessoas, e quando seria o caso de nomear
Onesíforo, seu grande amigo e benfeitor, ele não o
faz, mas só se refere “à casa” e “à família de
Onesíforo”. Onesíforo não era mais do número dos
vivos. E Paulo ora por ele, pedindo que o Senhor
tenha dele misericórdia.
Por isso meu irmãozinho! Onesífero
estava bem morto e Paulo ora por ele. Mais claro

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do que isso, impossível! Só não enxerga quem não


quer.

Leia também (Êxodo 32, 11-14) Onde


Moisés inclui na sua oração os patriarcas Abraão,
Isaac e Jacó já falecidos.

Confira: “Moisés tentou aplacar o Senhor


seu Deus, dizendo-lhe: “Por que, Senhor, se
inflama a vossa ira contra o vosso povo que
tirastes do Egito com o vosso poder e à força de
vossa mão? Não é bom que digam os egípcios: com
um mau desígnio os levou, para matá-los nas
montanhas e suprimi-los da face da terra!
Aplaque-se vosso furor, e abandonai vossa decisão
de fazer mal ao vosso povo. Lembrai-vos de
Abraão, de Isaac e de Israel, vossos servos, aos
quais jurastes por vós mesmo de tornar sua
posteridade tão numerosa como as estrelas do céu
e de dar aos seus descendentes essa terra de que
falastes, como uma herança eterna.” E o Senhor se
arrependeu das ameaças que tinha proferido
contra o seu povo”.

Nota: Se os Patriarcas já tinham


falecidos, por que Moisés pede a Deus para se
lembrar deles e cumprir a promessa? Moisés
deveria pedir a Deus algo, somente para quem
estivesse vivo, não é mesmo?

Além da Bíblia, vamos para a História!

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Os primeiros cristãos nos confirmam o


costume de orar pelos mortos:

"Vendo a rixa suscitada pelos judeus, o


centurião colocou o corpo no meio e o fez queimar,
como era costume. Desse modo, pudemos mais
tarde recolher seus ossos [de Policarpo], mais
preciosos do que pedras preciosas e mais valiosos
do que o ouro, para colocá-lo em lugar
conveniente. Quando possível, é aí que o Senhor
nos permitirá reunir-nos, na alegria e
contentamento, para celebrar o aniversário de seu
martírio, em memória daqueles que combateram
antes de nós, e para exercitar e preparar aqueles
que deverão combater no futuro." (Martírio de
Policarpo 18, +- 160 D.C)

Os mortos estão dormindo, esperando


a ressurreição final. Nada podem fazer.

Respostas: Nunca ouvi absurdo tão


grande. Os mortos estão na vida eterna no destino
que lhes coube, mas não permanecem mortos e
incapazes de nada. Até no Antigo Testamento isto
já era conhecido. Lembra de que um morto
ressuscitou ao ser colocado no túmulo de Eliseu?
Como não podem fazer nada? Leia (2 Reis 13, 21)

Os protestantes sustentam o antigo


conceito do Cheol, citado nos primeiros livros do

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Antigo Testamento, em que os mortos estariam


dormindo inconscientemente. Para tal citam
(Eclesiastes 9, 5-6).

Tal idéia é falsa. O antigo conceito de


que os mortos dormem foi superado pelos próprios
livros do Antigo Testamento, escritos
posteriormente. Os protestantes hão de admitir que
Deus Pai evoluiu seu ensinamento, da mesma
maneira que uma professora evolui o aprendizado a
medida que o aluno vai ficando adulto. Nos Livros
do Novo Testamento, Jesus mostrou que os mortos
não estão dormindo, mas estão bem conscientes ao
citar, por exemplo, o diálogo dos já falecidos
Lázaro e o Rico. Em (Apocalipse 6, 9) os mártires
(já falecidos) junto ao Altar de Deus nos Céus
clamam por justiça. Confira mais em (Apocalipse
5, 8) (Apocalipse 8, 4)

Vê-se que os mortos estão bem


acordadões, não é mesmo?

Estão, tão acordados, que intercedem


pelos homens aqui na terra. Confira em (Jeremias
15, 1) (1 Reis 11, 11-13) (Êxodo 32, 11-14) (2
Reis 13, 21)

A Bíblia é clara em dizer que eles não


ressuscitaram ainda. Isso só acontecerá na

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segunda vinda de Cristo, ao soar da última


trombeta, no último dia.

Respostas: Quero que o irmão leia bem


devagar prestando bem atenção na palavra
destacada com a letra grande em negrito. Livro de
(Mateus 27, 51-53)

“E eis que o véu do templo se rasgou em


duas partes de alto a baixo, a terra tremeu,
fenderam-se as rochas. Os sepulcros se abriram e
os corpos de muitos justos
ressuscitaram. Saindo de suas
sepulturas, entraram na Cidade Santa depois da
ressurreição de Jesus e apareceram a muitas
pessoas”.

Aproveito também para lembrar o


irmãozinho que a palavra “apareceram” que está
negritada em letra menor, explica muito bem as
aparições da Virgem Maria, dos Anjos e dos
Santos. Eles já estão na glória de Deus, e como os
“justos” que acabei de mencionar em (Mateus 27,
51-53) e em casos especiais, Deus os permite vir
em aparições.

Porque Missa de 7ºdia, se ao morrer a


pessoa não lembra mais de nada?

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Respostas: Sete foram os dias em que


Deus criou o mundo; 7 é o resultado de 3 (que é a
Trindade) + 4 (os quatro cantos do mundo),
portanto, é a soma do criador com suas criaturas.
Na tradição dos nossos pais, o número 7 é sinal de
plenitude, perfeição.

Quando morreu o patriarca Jacó, “fizeram


solene lamentação. José celebrou em honra de seu
pai Jacó, um luto que durou sete dias” ( Gêneses
50, 10).

“Por ocasião da morte de Saul,


enterraram os ossos dele debaixo de uma árvore e
fizeram jejum de sete dias” ( 1 Samuel 31, 13).

Quando morreu Judite, a heroína do povo


hebreu, “todo o povo a chorou durante sete dias”
(Judite 16, 24).

O luto por um morto dura sete dias


(Eclesiástico 22, 11).
Nós continuamos fazendo luto por sete
dias.
Podemos encerrar o luto com a missa de
sétimo dia.

Também era costume passar uma taça de


vinho e repartir o pão com a família enlutada, como
sinal de partilha e participação nos sofrimentos
dela.

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Hoje, o sinal de nossa comunhão com a


dor da família enlutada, é a Eucaristia. Missa é a
nossa refeição.

Eucaristia, além de lembrar comunhão e


participação, lembra também esperança e
ressurreição. Lembra vida e vida eterna.

Para que a cruz na sepultura?

Respostas: Em quase todos os túmulos, é


fácil ver uma cruz. Ela recorda Jesus morto e
ressuscitado. Recorda nossa ressurreição. A cruz é
o grande sinal do amor de Cristo. É uma lição para
nós. O falecido descansa à sombra da cruz, na
esperança de ressuscitar no dia da ressurreição
final. A cruz é, pois, sinal de esperança, ela é sinal
de glória e vitória.

Acho que ficou claro, não ficou?

E para que flores no cemitério?

Respostas: As flores nada mais são do


que a manifestação de que não permanecemos
insensíveis, frios, rudes como pedras, diante da
pessoa que parte.

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Quem é inteligente saberá, realmente, tirar


lições belíssimas das velas e das flores colocadas
nas sepulturas, como diz a Bíblia: “o homem
nascido da mulher é de bem poucos anos e cheio de
inquietação. Sai como a flor e depois morre;
desaparece como a sombra” (Jó 14, 1-2)

“A árvore seca, as flores caem, mas a


palavra de nosso Deus permanece eternamente”
(Isaías 40, 8).

“E o rico nas suas preocupações passará


como a flor da erva” (Tiago 1, 10).

“Porque toda a carne é como erva, e toda


glória do homem como flor do campo. Seca a
planta e caí a sua flor” (1 Pedro 1, 24-25).

Desta forma, velas acesas, no cemitério, e


flores, embelezando as sepulturas, nos querem
lembrar, por um lado, a alegria do céu, e por outro
lado, o carinho e a saudade sentidos pela pessoa
falecida, além da própria realidade passageira de
nossa existência terrena.

A serpente de bronze foi quebrada por


Ezequias, portanto era idolatria mesmo!

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Respostas: Este é um erro tão grosseiro,


que nem uma criança de sete anos cai numa tolice
dessas.

Será então que Deus errou em mandar


fazer a Serpente de Bronze... e quinhentos anos
depois o rei Ezequias corrigiu o erro de Deus,
quebrando a serpente ?

É isto que vocês fazem também com


Jesus:

Dizem que Jesus errou em dar autoridade


a Pedro, e então 1.500 anos depois mandou Lutero
consertar o erro.

Como não têm inteligência para entender


o que está tão claro. Os israelitas transformaram a
serpente de bronze numa "deusa": Nehustã. E é
exatamente isto que Deus condena. Então o rei
Ezequias quebrou-a. Quebrou o ídolo, quebrou a
"deusa Nehustã", que eles estavam adorando.

Imagens, Deus manda fazer. Ídolos (falsos


deuses), Deus proíbe.

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Onde Deus permite pedir alguma coisa


através das imagens?

Respostas: Se na Bíblia protestante ainda


não foi arrancado estes dois capítulos, por favor,
confira em (Êxodo 25, 18) onde Deus manda fazer
querubins que são imagens, e em (Êxodo 25, 22)
onde Deus diz que se encontraria com Moisés
através daquelas imagens.

“Terão esses querubins suas asas


estendidas para o alto, e protegerão com elas a
tampa, sobre a qual terão a face inclinada.
Colocarás a tampa sobre a arca e porás dentro da
arca o testemunho que eu te der. Ali virei ter
contigo, e é de cima da tampa, do meio dos
querubins que estão sobre a arca da aliança, que te
darei todas as minhas ordens para os israelitas.”

Obs: Se Deus diz vir até Moisés junto aos


Querubins. É através daqueles Querubins (que são
imagens) que Moisés faz os seus pedidos. Mais
claro do que isso, é impossível.

Deus proibiu fazer imagem em (Êxodo


20, 4) “Não farás para ti imagem de escultura,
nem alguma semelhança”.

Imagem: é a representação de um ser em


seu aspecto físico. Assim imagem é uma fotografia,
uma estátua, um quadro, etc.

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Ídolo: é um falso deus, inventado pela


fantasia humana (sol, lua, animais, etc.).

Adorar: é o ato de considerar Deus como


o único criador e senhor do mundo.

Idolatria: é o ato de adorar o falso deus,


ou seja, é considerar o falso deus como criador e
senhor do universo.

Venerar: é imitar, honrar, louvar,


homenagear, saudar, etc.

Deus proíbe a fabricação de ídolos, não de


imagens. Lendo na Bíblia (Êxodo 20, 1-5),
percebemos que Deus proíbe severamente a
fabricação de ídolos (falsos deuses) para serem
colocados no lugar do Deus verdadeiro (criador do
universo).

Quando as imagens não são para serem


colocadas no lugar de Deus, isto é, quando as
imagens não são para serem adoradas, então o
mesmo Deus as manda fazer, e muitas. Exemplo
das imagens que mandou fazer. Ler (Êxodo 25, 18-
20) (26,1-2; 37, 7-9) (1 Reis 6, 23-29) (1 Reis 6,
32; 7, 36; 8,7) (2 Crônicas3, 10-14; 5, 8)
(Ezequiel 41, 17-21) (Números 21, 8-9) (1
Crônicas 28, 18-19) (Números 7, 89) (1 Samuel
4, 4) (2 Samuel 6, 2) (Hebreus 9, 5)

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O templo de Deus, construído ricamente


pelo rei Salomão, estava cheio de imagens de
escultura e Deus se manifestou nesse templo e o
encheu de sua glória: (Ezequiel 41, 17-20 - 43, 4-
6). Nesse templo havia até imagens gigantes: (1
Reis 6, 23-35) (2 Crônicas 3, 10-14) tinha “a
serpente de bronze, querubins de ouro, grinaldas
de flores, frutos, árvores, leões”, etc. (Números
21, 9) (Êxodo 25, 13) (Ezequiel 1, 5; 10, 20) (1
Reis 6, 18, 23; 7, 36) (Números 8, 4).

É bom lembrar que os primeiros Cristãos


usavam imagens nos lugares de culto, nos
cemitérios e nas catacumbas. Perseguidos, para
auxiliar sua fé tão posta à prova, pintavam e
esculpiam naqueles subterrâneos, figuras
representando Cristo e Sua Mãe Santíssima. O que
mostra de passagem que o culto também à Mãe de
Cristo é tão antigo quanto o próprio Cristianismo.

Ademais o fato de que Deus apareceu sob


forma visível no mistério da encarnação parece um
convite a reproduzir a face humana do Senhor e dos
seus amigos. As primeiras imagens eram inspiradas
pelo texto bíblico (cordeiro, bom pastor, peixe,
Daniel, Moisés); mas podiam também representar o
Senhor, a virgem Maria, os Santos Apóstolos e
Mártires. Desde os inícios da arquitetura sacra as
Igrejas foram enriquecidas com imagens tanto a
título de instrução dos iletrados.

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Além do mais, o próprio Jesus deixou sua


imagem estampada no "Santo Sudário", para que
ninguém ouse dizer que Deus proíbe imagens.

Católicos se prostram diante de


imagens e pessoas. Isso é idolatria!

Respostas: Prostrar-se não significa


adoração. A Bíblia está cheia de exemplos. Pena
que nossos irmãozinhos não a lêem.

Veja:

(Josué 7, 6) "Josué rasgou suas vestes e


prostrou-se com a face por terra até a tarde diante
da arca do Senhor, tanto ele como os anciãos de
Israel". - Josué e os anciãos de Israel eram
idólatras? A Arca também não era uma imagem?

(1 Reis 1, 22-23) “O profeta Natã... veio


perante o rei e se prostrou diante dele”. O profeta
era idólatra ?

(2 Reis 2, 14-15) “Eliseu atravessou o rio.


Os irmãos profetas... vieram ao seu encontro e se
prostraram por terra, diante dele”. - Os profetas
estariam adorando Eliseu?

E São Tomás de Aquino complementa


com perfeição o raciocínio: “O culto da religião

283
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não se dirige às imagens em si como realidades,


mas as considera em seu aspecto próprio de
imagens que nos conduzem ao Deus encarnado.
Ora, o movimento que se dirige à imagem
enquanto tal não termina nela, mas tende para a
realidade da qual é imagem.” (Suma Th.II-
II,81,3,ad3. apud CIC §2132).

Jesus em Apocalipse, disse: Sai dela,


povo meu, para que não sejas participante dos
seus pecados e não tomes parte das suas pragas.
(Apocalipse 3, 13- 17).

Respostas: Observamos, antes do mais,


que a citação é falha; o texto transcrito se encontra
em (Apocalipse 18, 4). – A exortação para sair...
refere-se a Babilônia, imagem da Roma pagã e
perseguidora dos cristãos; nada tem a ver com a
Igreja Católica, à qual o autor do Apocalipse
pertencia. Não se pode interpretar um texto bíblico
isoladamente do seu contexto. Mais uma
interpretação secundária e subjetiva.

Conclusão do Estudante de Teologia


Protestante Quando enviou estes
Questionamentos

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“O meu objetivo com este estudo


bíblico não é ofender os católicos. Apenas
oferecer-lhes conteúdo bíblico para analisar a
doutrina católica e tirarem suas próprias
conclusões.”

Respostas: De maneira nenhuma você


ofendeu os Católicos, apesar de não oferecer
nenhum conteúdo Bíblico, nem nada, e sim a
deturpação da Palavra. Se tivesse acreditado em
seus falsos argumentos, eu era mais um fanático e
iludido, que talvez, a partir de amanhã mesmo, já
começaria a combater a Igreja Católica, a ÚNICA
IGREJA fundada por Nosso Senhor Jesus Cristo.

Se você é católico praticante, não


praticante, espero que creia na Bíblia como
única fonte de verdade, sendo assim analise o
que ela fala sobre as doutrinas católicas.

Respostas: A verdade está nas Escrituras,


Tradição e Magistério da Igreja, a teoria da Solla
Scriptura, já é uma teoria morta.

Jesus nos prometeu em (João 16, 13)


que o Espírito Santo nos guiaria em toda a
verdade.

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Respostas: Sim, mas não podemos ficar


ao livre arbítrio para não se resvalar nos erros
protestantes, onde a cada dia surge uma
interpretação diferente e uma igreja em cada
esquina, “Os butecos da fé”.

Procure-a por si mesmo na Bíblia,


orando e pedindo a Deus, sem se deixar
influenciar por opiniões humanas.

Respostas: É o que estou fazendo! Não


estou sendo influenciado pelas opiniões dos
protestantes.

Busque com o coração aberto e sincero


que com certeza você terá a revelação da
verdade.

Respostas: Já tive a revelação sim, ela foi


confiada unicamente a Igreja que é coluna e
fundamento da verdade (1 Tim 3, 15) e está
somente na Igreja Católica Apostólica Romana. E
para finalizar, quero deixar algumas palavras de um
renomado Cristão e defensor da Fé Católica. Nilton
Fontes!

Sola Scriptura, Sola Fide e Sola


Gratia. “Agora vamos mostrar a causa, e a
origem de tudo”...

286
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Lembre que foi a soberba que derrubou


satanás e seus anjos do céu (Apocalipse 12, 9).
Então, comece a estudar as coisas básicas que ainda
não entendeu. Vamos ao início:

Diz o Gênesis que “A serpente era o mais


astuto dos animais” (Gêneses 3, 1)

Já no Evangelho, o Senhor Jesus nos


compara às ovelhas. Sabe por quê?

Porque em relação ao inimigo astuto


(Gêneses 3, 1) nós somos frágeis como ovelhas. A
ovelha só fica protegida, se estiver junto ao pastor
no seu redil, em companhia de todo o rebanho.

É aí que entra a astúcia de Satanás.


Sabendo ele que não nos pode arrebatar, se
estivermos no redil do Pastor (A Igreja de Cristo), a
primeira coisa que ele faz é convencer-nos de sair
dela. E ficando a sós, nos tornamos presas fáceis
dele.

E ele retira você da Igreja, retira seu


alimento, o Pão da Vida (Eucaristia), retira sua mãe
Maria, retira a Palavra (pois a Palavra que cada um
interpreta como quer, não vale nada...) e pronto:
você caiu na armadilha do inimigo! É esta a
tragédia que lhe aconteceu... Você abandonou a
Igreja, deixou o alimento de Vida Eterna... E se
tornou presa fácil da astúcia de Satanás.

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Então Satanás começa a segunda parte do


seu trabalho, ainda mais astuto, que a primeira.
Agora ele vai convencê-lo de que você está certo,
todos na Igreja erraram, todos os apóstolos erraram,
todos os cristãos erraram, mas VOCÊ É O
ILUMINADO, O MAIS INTELIGENTE, O
ESCOLHIDO PARA CONSERTAR TUDO!
COMO SEU ORGULHO VAI CRESCENDO,
VOCÊ COMEÇA A ABRIR UMA “IGREJA”
JUNTAMENTE COM OUTRAS QUE VÃO
SURGINDO EM CADA ESQUINA.

Como esta proposta satisfaz o seu “ego”


(soberba), você aceita logo, e sem saber começa a
trabalhar para ‘o inimigo’...

Mas ele sabe também que você conhece


um pouco da Palavra de Deus e pode acabar
descobrindo sua mentira. Então ele cuida de criar
“pistas seguras”, de modo que entrando por elas,
você não consiga mais encontrar a verdade. Estas
pistas "A PRIORI", (sem precisar de provas) são
algumas teses que subvertem todo o ensinamento
do Senhor.

Os três "Sola"

É aqui que entram as famosas premissas


de Lutero. Os três "sola": Sola Scriptura, Sola Fide
e Sola Gratia. E está pronto e pavimentado o
caminho da perdição.

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Então precisamos logo desfazer essas


mentiras que sustentam todas as heresias e
seitas derivadas do protestantismo:

01) Sola Scriptura - É tão grotesca


mentira, que apenas a leitura da Bíblia, já a
derruba: (João 20, 30 e João 21, 25). E fica ainda
mais claro, quando comparamos com outras
passagens como a promessa do Paráclito (João 14,
16-26) (João 15, 26) (João 16, 7-13) e seu efetivo
derramamento (Atos 2) Se a Sola Scriptura fosse
verdade para que precisaríamos do Espírito Santo,
se tudo já está na Bíblia? O que Ele viria ensinar,
se tudo já foi ESCRITO?

Além disso, a Bíblia não caiu pronta do


Céu. É uma síntese da pregação dos Apóstolos. Se
não fosse a Igreja Católica, com seus monges a
copiarem manualmente as Escrituras durante 1.500
anos, onde estaria a Bíblia? Se ela fosse suficiente,
como saberíamos a lista dos livros canônicos, se ela
não traz a lista deles?

Acho que para qualquer pessoa de mediana


inteligência, já é o suficiente para entender que a
TRADIÇÃO APOSTÓLICA é indispensável para o
entendimento da Palavra de Deus.

E cai a primeira mentira de Satanás.

02) Sola Fide - Esta é tão grotesca, que as


passagens da Escritura que ela contradiz são tantas,

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que qualquer criança da pré-catequese é capaz de


dizer. Satanás só consegue cegar e convencer os
eruditos com essa mentira, pois se cumpre aqui a
Palavra do Senhor em (Mateus 11, 25 e Lucas 10,
21).

Mas vamos logo à sua incoerência: Diante


das dezenas de textos, vou citar só três.

(Mateus 16, 27) "Porque o Filho do


Homem há de vir na glória de seu Pai com seus
anjos, e então recompensará a cada um segundo
suas obras.";

(Tiago 2, 26) "Assim como o corpo sem a


alma é morta, assim também a fé sem obras é
morta.";

(Apocalipse 14, 13) "Sim, diz o Espírito,


descansem dos seus trabalhos, pois as suas obras
os seguem".

Se ainda restar alguma dúvida, leia


(Mateus 25, 31- 46), onde vemos que o destino
final de cada um está intrinsecamente vinculado às
obras que praticou.

Cai a segunda grande mentira de Satanás.

03) Sola Gratia - (só a Graça) - Outro


terrível princípio, pois diz que uma vez justificado,
estamos salvos para sempre. É o "pecca fortiter"

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(Você pode pecar à vontade, que seu pecado está


coberto pela graça de Deus).

Ora isto vai contra toda a Palavra de


Deus: "Aquele que diz conhecê-lo e não guarda os
seus mandamentos é mentiroso e a verdade não
está nele" (1 João 2, 4), é portanto contra os dez
Mandamentos, que ordena todo comportamento
moral.

E cai o terceiro embuste satânico.

Como todo o edifício do Protestantismo


está assentado sobre esses três pilares, acho que
não é preciso dizer mais nada, para saber que já
ruiu. Não há mais pilar algum, apenas areia... e
areia movediça. E não passa de insensato quem
constrói sua casa sobre a areia, como nos adverte o
Senhor em (Mateus 7, 26).

Só me resta agora, concluir com o convite


fraterno de que volte para o redil do Senhor, a casa
construída sobre a rocha, (conf. Mateus 16, 16-19).
É na barca de Pedro que você estará seguro. É nela
que você receberá a sã doutrina, pois Jesus nos
instrui a partir dela: “subiu a uma das barcas que
era de Simão e pediu-lhe que a afastasse um pouco
da terra; e sentado, ensinava da barca o povo”
(Lucas 5, 3). Não entre mais em qualquer barca
furada, corre-se o risco de se afundar! Pense bem!

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Conclusão

Como se vê, a Igreja Católica não tem


nenhuma doutrina que não venha da própria Bíblia,
tudo está lá. As expressões da fé e do culto
Católico não são senão o desabrochamento
homogêneo das virtualidades do Evangelho; sob a
ação do Espírito Santo. É o grão de mostarda
trazido por Cristo à terra que tornou-se grande
árvore, sem perder a sua identidade (cf. Mateus 13,
31).

E a grande razão pela qual o


Protestantismo se torna duvidoso ao cristão que
reflete, é o subjetivismo que o impregna
visceralmente. A falta de referenciais objetivos e
seguros, garantidos pelo próprio Espírito Santo
(João 14, 26) (João 16, 13), é o principal ponto
fraco ou o calcanhar de Aquiles do Protestantismo.
Disto se segue a divisão do mesmo em centenas e
centenas de denominações diversas, cada qual com
suas doutrinas e práticas, na maioria das vezes
contraditórias ou mesmo hostis entre si.

Esta diluição do Protestantismo e a perda


dos valores típicos do Cristianismo estão na lógica
do principal fundador - Martinho Lutero, que
apregoava o livre exame da Bíblia ou a leitura da
mesma, sob as luzes exclusivas da inspiração

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subjetiva de cada crente; cada qual tira das


Escrituras "o que bem lhe parece ou lhe apraz".

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Obras do mesmo autor:

1 - As Diferenças entre a Igreja Católica e Igrejas


Evangélicas
2 - Porque estes Protestantes se tornaram Católicos
3 - Lavagem cerebral e hipnose no meio Protestante

São 03 obras em defesa da fé Católica que estão


disponíveis em livrarias Católicas de todo o Brasil
e também pela Internet.

Maiores informações:
jaime.francisco@bol.com.br (61) 9933 – 6192 ou
www.respostascatolicas.webnode.com.br ou
ainda: www.editoracomdeus.com.br

Saiba como responder aos Protestantes:


www.respostascatolicas.webnode.com.br

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