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Portal Educação
CURSO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
Aluno:
AN02FREV001/REV 3.0
1
CURSO DE
URGÊNCIA E EMERGÊNCIA
MÓDULO I
Atenção: O material deste módulo está disponível apenas como parâmetro de estudos para este
Programa de Educação Continuada. É proibida qualquer forma de comercialização ou distribuição
do mesmo sem a autorização expressa do Portal Educação. Os créditos do conteúdo aqui contido
são dados aos seus respectivos autores descritos nas Referências Bibliográficas.
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SUMÁRIO
MÓDULO I
1 HISTÓRIA DO ATENDIMENTO PRÉ-HOSPITALAR
1.1 NORMATIZAÇÃO E REGULAÇÃO DO SAMU
2 SISTEMA DE ASSISTÊNCIA ÀS EMERGÊNCIAS
2.1 O SOCORRISTA
2.1.1 Atribuições e Responsabilidades dos Socorristas
3 PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
3.1 NOÇÕES FUNDAMENTAIS
4 INTRODUÇÃO A ANATOMIA E FISIOLOGIA
4.1 SISTEMAS DO CORPO HUMANO
4.1.1 Sistema Musculoesquelético
4.1.2 Sistema Nervoso
4.1.3 Sistema Cardiovascular
4.1.4 Sistema Respiratório
4.1.5 Sistema Digestório
4.1.6 Sistema Urinário
4.1.7 Sistema Reprodutivo
4.1.8 Sistema Endócrino
4.1.9 Sistema Tegumentar
MÓDULO II
5 FERIDAS
5.1 FERIDAS FECHADAS
5.2 FERIDAS ABERTAS
5.3 FERIDAS PERFURANTES
5.4 AVULSÕES
5.5 AMPUTAÇÕES TRAUMÁTICAS
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5.6 EVISCERAÇÃO
5.7 LESÕES OCULARES
5.8 ESMAGAMENTO
6 AVALIAÇÃO DA VÍTIMA
6.1 EXAME DA CENA
6.1.1 Segurança
6.1.2 Mecanismo do Trauma
6.1.3 Número de Vítimas
6.2 AUTOPROTEÇÃO
6.3 EXAME DA VÍTIMA
6.3.1 Nível de Consciência
6.3.2 Avaliação da Vias Aéreas com Estabilização Cervical
6.3.3 Respiração
6.3.4 Circulação
6.4 DECISÕES CRÍTICAS E DE TRANSPORTE
6.5 EXAME SECUNDÁRIO
7 RESPIRAÇÃO
7.1 ABERTURA DAS VIAS AÉREAS
7.1.1 Abertura da Boca
7.1.2 Inclinação da Cabeça e Elevação do Queixo
7.1.3 Elevação da Mandíbula
7.1.4 Elevação da Mandíbula Modificada
7.2 RESPIRAÇÃO ARTIFICIAL
7.2.1 Ventilação Boca a Boca
7.2.2 Ventilação Boca-Nariz
7.2.3 Ventilação Boca-Máscara
7.2.4 Ventilação Bolsa-Máscara (Ambú)
8 OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS
8.1 VÍTIMAS CONSCIENTES
8.2 VÍTIMAS INCONSCIENTES
9 CIRCULAÇAO
9.1 PARADA CARDÍACA
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9.2 RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR
9.2.1 Compressões Torácicas
9.3 TÉCNICAS DE RCP PARA BEBÊS E CRIANÇAS
9.4 DESFIBRILADOR SEMIAUTOMÁTICO
9.4.1 Operação do Desfibrilador Semiautomático
10 AFOGAMENTOS E ACIDENTES DE MERGULHOS
10.1 CLASSIFICAÇÕES DO AFOGADO
10.2 ABORDAGEM E CONDUTA
11 TRAUMAS
11.1 TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO (TCE)
11.1.1 Lesões no Couro Cabeludo
11.1.2 Fraturas de Crânio
11.1.3 Lesões Cerebrais
11.1.4 Avaliação e Abordagem da Vítima
11.1.5 Escala de Coma de Glasgow
11.2 TRAUMATISMO DA COLUNA VERTEBRAL
11.2.1 Mecanismos Específicos de Lesão
11.2.2 Avaliação e Abordagem da Vítima
11.2.3 Imobilização da Coluna Vertebral
11.3 TRAUMATISMO DE TÓRAX
11.3.1 Fratura de Costelas
11.3.2 Tórax Instável
11.3.3 Contusão Pulmonar
11.3.4 Pneumotórax Hipertensivo
11.3.5 Pneumotórax Aberto
11.3.6 Contusão Cardíaca
11.3.7 Tratamento e Condutas
11.4 TRAUMA DE ABDOME
11.4.1 Traumatismos Fechados
11.4.2 Traumatismos Penetrantes
11.4.3 Abordagem e Condutas
11.5 TRAUMA MUSCULOESQUELÉTICO
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11.5.1 Fraturas Abertas e Fechadas
11.5.2 Luxações
11.5.3 Entorses
11.5.4 Distensões
11.5.5 Amputações Traumáticas
11.5.6 Abordagem e Condutas (Gerais)
11.5.7 Condutas nas Amputações
12 IMOBILIZAÇÕES
12.1 EQUIPAMENTOS DE IMOBILIZAÇÃO
12.1.1 Colar Cervical e Imobilizador Lateral
12.1.2 Prancha Longa
12.1.3 KED
12.2 TÉCNICAS DE IMOBILIZAÇÃO
12.2.1 Rolamento de 90 Graus
12.2.2 Rolamento de 180 Graus
12.2.3 Elevação a Cavaleiro
12.2.4 Imobilização com a Vítima Sentada
13 PARTICULARIDADES NO ATENDIMENTO DE BÊBES E CRIANÇAS
MÓDULO III
14 HEMORRAGIA
14.1 CLASSIFICAÇÃO DAS HEMORRAGIAS
14.1.1 Hemorragias Externas
14.1.2 Hemorragias Internas
14.2 CONSEQUÊNCIAS DAS HEMORRAGIAS
14.3 RECONHECIMENTO DAS HEMORRAGIAS
14.4 ABORDAGEM DA VÍTIMA E CONDUTAS (HEMORRAGIAS EXTERNAS)
14.5 CONTROLE DAS HEMORRAGIAS INTERNAS
15 CHOQUE
15.1 CHOQUE HIPOVOLÊMICO
15.2 CHOQUE CARDIOGÊNICO
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15.3 CHOQUE ANAFILÁTICO
15.4 CHOQUE NEUROGÊNICO
15.5 CHOQUE SÉPTICO
15.6 TRATAMENTO DO CHOQUE
15.6.1 Transfusões
15.6.2 Soluções Cristaloides
15.6.3 Soluções Coloides
15.7 ACESSO VENOSO
15.7.1 Técnica de Punção Venosa
16 QUEIMADURAS
16.1 CLASSIFICAÇÃO DAS QUEIMADURAS
16.1.1 Quanto à Profundidade
16.1.2 Quanto à Extensão
16.1.3 Quanto à Localização
16.2 QUEIMADURAS TÉRMICAS
16.2.1 Conduta
16.3 QUEIMADURAS QUÍMICAS
16.3.1 Condutas
16.4 QUEIMADURAS ELÉTRICAS
16.4.1 Condutas
17 EMERGÊNCIAS AMBIENTAIS
17.1 EMERGÊNCIAS CAUSADAS PELO CALOR EXCESSIVO
17.1.1 Insolação
17.1.2 Intermação
17.2 EMERGÊNCIAS CAUSADAS PELO FRIO
17.2.1 Hipotermia
17.2.2 Congelamento
MÓDULO IV
18 DIMINUIÇÃO DO NÍVEL DE CONSCIÊNCIA
18.1 ABORDAGEM E CONDUTA
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19 SÍNCOPE
20 CONVULSÃO E EPILEPSIA
20.1 ABORDAGEM E CONDUTA
21 ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE)
21.1 CAUSAS DO AVE
21.2 FATORES DE RISCO
21.3 SINAIS E SINTOMAS DO AVE
21.4 ABORDAGEM E CONDUTA
22 ANGINA DE PEITO
23 INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO (IAM)
23.1 MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
23.2 ABORDAGEM E CONDUTAS
24 O PACIENTE DIABÉTICO NA EMERGÊNCIA
24.1 O DIABÉTICO NA EMERGÊNCIA COM INFECÇÃO
24.1.1 Pneumonia na Comunidade
24.1.2 Infecção Urinária
24.1.3 Infecção de Partes Moles
24.2 DESCOMPENSAÇÃO DIABÉTICA
24.3 DIABÉTICO COM DISTÚRBIO NEUROLÓGICO
24.3.1 Com Déficit de Consciência
24.3.2 Sem Déficit de Consciência
24.4 DIABÉTICO COM DISTÚRBIO CARDÍACO
24.5 DIABÉTICO COM UREMIA NA EMERGÊNCIA
25 O PACIENTE ALCOOLISTA NA EMERGÊNCIA
25.1 CARACTERÍSTICAS E FARMACOCINÉTICA DO ETANOL
25.2 PACIENTE ETILISTA COM PROBLEMAS NEUROLÓGICOS NA
EMERGÊNCIA
25.3 PACIENTE ETILISTA COM PROBLEMAS CARDIOVASCULARES NA
EMERGÊNCIA
25.4 PACIENTES ETILISTA COM SINTOMAS GASTROINTESTINAIS NA
EMERGÊNCIA
25.5 PACIENTE ETILISTA COM SINTOMAS RESPIRATÓRIOS NA EMERGÊNCIA
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25.6 SINTOMAS E SINAIS ASSOCIADOS AO USO DE ETANOL
MÓDULO V
26 INTOXICAÇÕES
26.1 INTOXICAÇÕES POR INGESTÃO
26.2 INTOXICAÇÃO POR INALAÇÃO
26.3 INTOXICAÇÃO POR ABSORÇÃO (CONTATO)
27 ACIDENTES COM ANIMAIS PEÇONHENTOS
27.1 ENVENENAMENTO OFÍDICO
27.1.1 Micrurus (Corais)
27.1.2 Crotalus (Cascavéis)
27.1.3 Bothops (Jararacas)
27.1.4 Lachesis (Surucucus)
27.1.5 Condutas
27.2 ACIDENTES COM ARANHAS
27.3 ACIDENTES COM ESCORPIÃO
27.3.1 Reconhecimento
28 RAIVA
28.1 CONDUTAS
29 TRIAGEM E SITUAÇÕES ESPECIAIS
30 RESGATE E TRANSPORTE
30.1 EXTRICAÇÃO
30.1.1 Indicações
30.1.2 Técnica de Extricação
30.2 TRANSPORTE DE EMERGÊNCIA
30.2.1 Técnicas com um Socorrista
30.2.2 Técnicas com Dois ou Mais Socorristas
30.2 EQUIPAMENTOS DE EXTRICAÇÃO E TRANSPORTE
31 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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MÓDULO I
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Bombeiros Militar do Rio de Janeiro, o socorro extra-hospitalar aeromédico.
Outro modelo proposto pelo Ministério da Saúde (MS) consiste no Sistema
Integrado de Atendimento ao Trauma e Emergências (SIATE), implantado
inicialmente em 1990, o atendimento era realizado pelos socorristas do Corpo de
Bombeiros e médicos dentro do sistema regulador. O SIATE serviu de modelo para
uma reestruturação do atendimento pré-hospitalar em nível nacional.
Iniciou a partir de 1990 com a criação do Programa de Enfrentamento às
Emergências e Traumas (PEET) pelo Ministério da Saúde, cujo objetivo era a
diminuição da incidência e morbimortalidade por agravos externos por meio de
intervenção nos níveis de prevenção, atendimento hospitalar, atendimento pré-
hospitalar e reabilitação.
Em meados de 1995, iniciou-se a implantação do SAMU. Este serviço pré-
hospitalar desenvolvido no Brasil tende-se a basear no modelo americano ou
francês. O SAMU do sistema francês foi criado por anestesistas e intensivistas
devido à necessidade da assistência pré-hospitalar dos pacientes que chegavam ao
hospital com agravo do caso ou mesmo mortos, por não receberem atendimento
precoce e adequado.
Esse sistema tem como referencial o médico, tanto na regulação do sistema,
como no atendimento e monitorização do paciente, até a recepção hospitalar. É um
serviço ligado ao Sistema de Saúde, hierarquizado e regionalizado, possuindo
comunicação direta com os Centros Hospitalares. Já o sistema norte-americano
trabalha com paramédicos, os quais passam por um período de formação de três
anos após o segundo grau. A implantação de serviços pré-hospitalares no Brasil,
seja municipal ou estadual, segue o modelo metodológico de cada sistema de
acordo com suas realidades, demandas, perfis, morbimortalidade, recursos técnicos,
tecnológicos e financeiros.
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é considerado um serviço primordial e tem demonstrado importantes resultados para
a sociedade. A Portaria nº 2048/MS, em 5 de novembro de 2002, normatiza a
implantação do SAMU e considera que a área de Urgência e Emergência constitui-
se em um importante componente da assistência à saúde. E, de acordo com o § 2º,
este regulamento é de caráter nacional, devendo ser utilizado pelas Secretarias de
Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos municípios na implantação dos
Sistemas Estaduais de Urgência e Emergência, com ou sem vínculo com a
prestação de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde.
Como descreve a Portaria citada acima, a área de urgência e emergência
constitui-se em um importante componente da assistência à saúde. A expansão de
serviços nesta área nos últimos anos tem contribuído decisivamente para a
sobrecarga dos serviços de urgência e emergência disponibilizados para o
atendimento da população, conforme ressalta o Ministério da Saúde:
O Ministério da Saúde, ciente dos problemas existentes e em parcerias com
as Secretarias de Saúde dos estados e municípios tem contribuído para reversão
deste quadro amplamente desfavorável à assistência da população. O sistema
estadual de urgência e emergência deve se estruturar a partir da leitura ordenada
das necessidades sociais em saúde e sob o imperativo das necessidades humanas
nas urgências.
O diagnóstico dessas necessidades deve ser feito a partir da observação e
da avaliação dos territórios sociais com seus diferentes grupos humanos, da
utilização de dados de morbidade e mortalidade disponíveis e da observação das
doenças emergentes. Atendendo a necessidade do atendimento emergencial foi
implantado pelo governo federal o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência
(SAMU-192), um serviço de socorro pré-hospitalar móvel que chega rapidamente às
pessoas, em qualquer lugar ou qualquer problema de saúde urgente que possa levar
ao sofrimento ou até mesmo a morte.
São feitos atendimentos por equipes de profissionais de saúde, que recebem
as chamadas gratuitas, feitas pelo telefone, e como resposta envia uma ambulância,
com técnico de enfermagem ou com enfermeiro e médico, ou mesmo uma simples
orientação. O Ministério da Saúde considera como nível pré-hospitalar, na área de
urgência e emergência, aquele atendimento que procura chegar à vítima nos
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primeiros minutos. Após ter ocorrido o agravo à saúde, agravo este que possa levar
à deficiência física ou mesmo à morte, sendo necessário, portanto, prestar-lhe
atendimento adequado e transporte a um hospital devidamente hierarquizado e
integrado ao Sistema Único de Saúde.
A equipe de atendimento pré-hospitalar realiza procedimentos de
reanimação cardiorrespiratória, oxigenoterapia, contenção de hemorragias,
imobilizações, intubação, punção venosa com reposição de volume e medicação,
entre outros. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) deve ser
composto por uma equipe multiprofissional oriundos da área de saúde, sendo o
coordenador do serviço, responsável técnico (médico), responsável de enfermagem
(enfermeiro), médicos reguladores, médicos intervencionistas, enfermeiros
assistenciais, auxiliares e técnicos de enfermagem.
Além dessa equipe de saúde, em situações de atendimento às urgências
relacionadas às causas externas ou de pacientes em locais de difícil acesso, deverá
haver uma ação integrada com outros profissionais, com bombeiros militares,
policiais militares e rodoviários e outros. Essa equipe deve trabalhar em conjunto,
visando um só objetivo, ou seja, o atendimento sistematizado, dinâmico e com
qualidade ao cliente e sua família.
A portaria 824/99, adaptada pelo Ministério da Saúde, define que o sistema
de atendimento pré-hospitalar é um serviço médico, sua coordenação, regulação e
supervisão direta é a distância e deve ser efetuada unicamente por médico, tem na
Central de Regulação Médica o elemento ordenado e orientador da atenção pré-
hospitalar, sendo o médico regulador o responsável pela decisão técnica em torno
dos pedidos de socorro e decisão gestora dos meios disponíveis.
Diversos pontos de interesse no atendimento pré-hospitalar são discutidos
por organizações médicas, como por exemplo, a Sociedade Brasileira de
Cardiologia, que desde julho de 1999 define as “Diretrizes sobre o Tratamento de
Infarto Agudo do Miocárdio”. E, ainda, aborda em parte o atendimento pré-hospitalar
no infarto agudo do miocárdio, demonstrando que um melhor preparo das equipes
de atendimento pré-hospitalar, a eficiência dos treinamentos, o uso de algumas
drogas, a assistência via telefonia, colocação rápida da ambulância junto à vítima e
a conscientização da população possivelmente reduzirão os óbitos por mal súbitos.
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2 SISTEMA DE ASSISTÊNCIA ÀS EMERGÊNCIAS
2.1 O SOCORRISTA
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Estados Unidos foi criado um programa de treinamento de socorristas, onde
centenas de pessoas completaram os cursos formais e auxiliam na assistência às
emergências e a manutenção da vida. Em quase todas as regiões dos EUA, os
socorristas tornaram-se parte importante do sistema de saúde e os cuidados, por
eles prestados, reduziram o sofrimento, diminuíram sequelas adicionais e salvaram
muitas vidas.
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• Controlar o local do acidente de modo a proteger a si mesmo, ao paciente
e prevenir outros acidentes;
• Ter certeza de que a central do sistema de emergência foi notificada,
permitindo a chegada dos profissionais no local da ocorrência, com o menor tempo
possível;
• Identificar o que está errado com o paciente, utilizando-se das
informações obtidas no local e pelo exame físico do paciente;
• Fazer o melhor possível, dentro de sua capacidade;
• Obter ajuda do pessoal presente no local da emergência e controlar suas
atividades;
• Transferir as informações pertinentes, sobre a ocorrência, para os
profissionais do serviço de emergência;
• Auxiliar os profissionais do serviço de emergência no local da ocorrência
e trabalhar segundo sua orientação.
3 PRECAUÇÕES UNIVERSAIS
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3.1 NOÇÕES FUNDAMENTAIS
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As recomendações que podem auxiliar a diminuir os riscos de doenças
transmissíveis, principalmente nos ambientes de trabalho, são:
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4 INTRODUÇÃO A ANATOMIA E FISIOLOGIA
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O corpo humano se divide em quatro regiões: cabeça, pescoço, tronco e
membros. E possui cavidades onde os órgãos se situam.
Quando várias células que executam uma função específica são agrupadas
em conjunto, um tecido é formado. Um órgão é uma estrutura composta por vários
tipos de tecidos para executar uma finalidade específica, por exemplo, o intestino
contém vários tipos de tecido que permitem que ele execute as funções relacionadas
à digestão. Um sistema reúne vários órgãos para executar uma função complexa. A
seguir estão enumerados os sistemas que compõem o corpo humano.
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4.1.2 Sistema Nervoso
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que transportam o sangue em direção ao coração, às veias vão-se unindo e
aumentando de tamanho até chegar ao coração.
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4.1.4 Sistema Respiratório
Sistema composto pelos pulmões e vias aéreas. Tem como função captar e
efetuar as trocas de oxigênio e gás carbônico entre o corpo humano e a atmosfera.
As estruturas que compõem as vias aéreas são: nariz, laringe, traqueia, brônquios e
árvore brônquica. Os pulmões são dois órgãos cônicos que possuem brônquios,
bronquíolos e alvéolos. Cada pulmão é dividido em lobos: o pulmão direito com três
lobos e o esquerdo com dois lobos.
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excretas sob a forma de urina. Os rins filtram o sangue e reabsorvem substâncias
essenciais, formando a urina. A urina é transferida pelos ureteres até a bexiga onde
é estocada para ser eliminada. A bexiga é esvaziada durante o ato de urinar. A
uretra é o caminho de Aída da urina vinda da bexiga.
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barreira à invasão de bactérias e impede a perda de água e calor, permitindo as
sensações de tato, dor, pressão e temperatura.
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