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AULA 2
05 de agosto
1
O QUE SENTIMOS
ÉO
QUE PERCEBEMOS?
2
Tal CABELO possui qualidade sensorial?
3
Tais ALIMENTOS possuem qualidade sensorial?
4
Tal AMBIENTE possui qualidade sensorial?
5
Tal ALIMENTO está azedo?
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Sensação e Percepção
Quando examinamos a sensação, notamos que
ninguém diz que:
sente o quente,
vê o azul e
engole o amargo.
Experts
Vinho
Chá
Café
Manteiga
Peixe.....
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Crescimento da industrialização
ano 1900
• Antes de 1937 – EXPERTS: Detentores do fracasso
ou sucesso
– Muitos produtos, poucos experts e, significância dos
resultados comprometida
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1ª Fase da Análise Sensorial
• Surgiram:
– metodologias mais elaboradas;
– utilização de delineamento experimental mais apropriado e
– técnicas mais refinadas de análise dos resultados.
14
3ª Fase da Análise Sensorial
• 3ª fase (1950-1970): Homem/Mulher como
instrumentos de medida sensorial
– Compreende um grande desenvolvimento
dos métodos de avaliação sensorial
– Concorrência na Indústria
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3ª Fase da Análise Sensorial
Os principais
avanços desta
etapa foram:
1-Definição dos atributos
primários que integram a
qualidade sensorial dos
alimentos e os órgãos
sensoriais a eles
relacionados→ Ciclo de
Kramer (1968).
Ciclo de Kramer
(Kramer (1968)
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3ª Fase da Análise Sensorial
Os principais avanços desta etapa foram:
1-Definição dos atributos primários que integram a qualidade sensorial dos alimentos e os
órgãos sensoriais a eles relacionados→ Ciclo de Kramer (1968).
Consistência
Viscosidade
Aparência Kinestético
Pps visívies
Textura
Defeitos
Percepção Bucal
Odor + Gosto
Ciclo de qualidade sensorial
dos alimentos
Sabor ou (Kramer (1968) citado por
“Flavor” kramer & Szczesniak (1973)
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3ª Fase da Análise Sensorial
Os principais avanços desta etapa foram:
Viscosímetro Espectrofotômetro
Nariz Eletrônico
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Texturômetro
3ª Fase da Análise Sensorial
• No Brasil, a análise sensorial surgiu em
1967, no IAC (Instituto Agronômico de
Campinas), onde era realizada apenas
para café.
Século XX
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4ª Fase da Análise Sensorial
– QUALIDADE SENSORIAL
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4ª Fase da Análise Sensorial
• Etapa 4: após 1970 até os dias de hoje
– Em 1975 , o IFT (Institute of Food
Technologists) preparou a definição da
análise sensorial, onde ficou claro que todos
os sentidos estão envolvidos em uma
avaliação sensorial.
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disciplina científica
Conceito usada para medir,
analisar e interpretar
reações às
características dos
alimentos e dos
materiais, como são
percebidas pelos
órgãos de visão,
olfação, tato, audição e
gustação (AMERINE;
PANGBORN &
ROESLLER, 1965).
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O que é Análise Sensorial?
• Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT, 1993)
- Disciplina científica utilizada para evocar, medir, analisar e
interpretar reações das características dos alimentos ou outros
materiais da forma como são percebidas pelos sentidos da
visão, olfato, gosto, tato e audição.
• SENSETEST
– A Análise Sensorial é a medição de respostas a um determinado
estímulo provocado aos nossos sentidos.
visão - observamos as
cores, as formas, os
contornos
tato - sentimos o frio, o
calor, a pressão
atmosférica
audição - captamos os
sons
olfato - sentimos o odor
gustação ou paladar -
identificamos os
sabores
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ANÁLISE SENSORIAL
Sentidos
Sistema nervoso
SENSAÇÃO
frio
quente RESPOSTA
SENSORIAL
amargo 27
ANÁLISE SENSORIAL
Aplicações
Aplicações
30
ANÁLISE SENSORIAL
Aplicações
31
ANÁLISE SENSORIAL
Aplicações
32
ANÁLISE SENSORIAL
Aplicações
33
34
VISÃO
35
VISÃO
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Gosto
• Fatores que influenciam na percepção do gosto:
– Temperatura: máximo de sensibilidade (10-35 oC)
• T sensibilidade doce salgado e amargo
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GOSTO (degustação com nariz fechado)
41
Olfato
2000 a 4000 impressões olfativas distintas
• Odor ≠ Aroma
Nariz Órgao olfativo
com boca fechada retronasal
42
43
Odor,
44
Nariz eletrônico - NASA
http://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2004/06oct_enose/
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Tato e Audição
• Permitem a percepção da textura de alimentos e
bebidas
– a dureza da amêndoa (dura), azeitona (firme), requeijão (mole),
etc.,
– a crocância do biscoito ou da batata frita,
– a mordida da maçã ou da azeitona
– o grau de efervescência da bebida carbonatada
• Manifestação sensorial:
– Reação ao stress pelo movimento nos músculos da mão, dedo,
língua, maxilar ou lábios: firmeza, adesividade, gomosidada...
– Sensações táteis pelos nervos da superfície da pele das mãos,
lábios e língua: medidas geométricas ou suculência...
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Exemplos de definições de atributos
• consistente = propriedade de fluxo detectada pela estimulação dos receptores mecânicos e táteis,
especialmente na cavidade oral, e que varia com a textura do produto;
• cristalino = relativo à forma e orientação das partículas ou cristais de um produto, como o açúcar cristal;
• crocante = produto duro que ao ser quebrado produz som característico, como da batata frita “chips”;
• efervescente = aquele que desprende gás carbônico na superfície, observado em bebidas gaseificadas
ou carbonatadas;
• fibrosa = propriedade da textura em relação à percepção da forma e presença de partículas, como fibras
do palmito e manga espada;
• gomosa = relativa à energia necessária para desintegrar um produto semi -sólido a fim de que possa ser
ingerido, resultado de um fraco grau de dureza e alto grau de coesão, como flocos de aveia bem cozidos.
• Líquido, ralo, untuoso, viscoso = propriedade de resistência ao escoamento, como a água (baixa), leite
(média-baixa), creme de leite (média), cuja correspondência pode ser a viscosidade;
• macio, firme, dura = relativa à força necessária para obter dada deformação, penetração e/ou
cizalhamento, como o queijo cremoso (macio-baixa resistência); azeitona (firme-média resistência); bala
(dura-alta resistência);
• translúcida = aquela substância que permite a passagem da luz, mas não permite a distinção de uma
imagem distinta;
• transparente = aquela substância que permite a passagem da luz e o aparecimento de uma imagem
nítida. 47
CONDIÇÕES PARA A DEGUSTAÇÃO
• Laboratório
– local de concentração, estar num ambiente
tranquilo, livre de distúrbios, livre de odores,
de fácil acesso
• O experimentador/julgador
– dever ser objetivo, preciso e julgar com o
mínimo de interpretação subjetiva nas suas
decisões
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Laboratório de Análise Sensorial
• A implantação dos locais destinados a análise sensorial
efetua-se de maneira diferente conforme se construam
ou se adaptem espaços já existentes.
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Laboratório de Análise Sensorial
☻ A zona de distribuição é feita pelas escotilhas direto com a área de preparo: ruídos e odores
51
Área de testes
52
Área de testes
53
Área de testes
Número
– Os participantes deverão estar em
cabines de ensaio individuais para
limitar as distrações e evitar que
comuniquem entre si.
☻ A zona de distribuição é feita pelas escotilhas direto com a área de preparo: ruídos e odores
☻Falta de mesa redonda giratória: perfil descritivo, procedimentos, caracterização de amostras de referencia
☻ A zona de distribuição é feita pelas escotilhas direto com a área de preparo: ruídos e odores
☻Falta de mesa redonda giratória: perfil descritivo, procedimentos, caracterização de amostras de referencia
☻Cozinha pequena
☻ Local de lavagem de materiais e alimentos próximo da área de preparo: contaminação
☻Não há Armários pessoais e lavatório
Decoração 75 cm
– A cor das paredes do local de ensaio e Altura
dos equipamentos deve ser neutra
(por exemplo branco sujo ou cinzento
claro) de modo a não influenciar a
avaliação do produto. 90 cm de largura
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Área de testes
Iluminação geral
– A iluminação reveste-se de uma grande
importância para toda a análise sensorial.
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Área de testes
Odores
– O local de ensaio deve ser isento de odores: ar condicionado com filtros de carvão ativado.
- O local deve ser revestido de material de fácil limpeza, isento de odores e que não
absorva os cheiros.
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Objetivo das análise sensorial
• Os analistas devem se
atentar para o propósito da
análise.
– macarrão
• Textura: servido no ponto de
cozimento
• Sabor: cozido sem sal
• Preferência e Aceitabilidade: na
forma em que é consumido
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A técnica de
preparação deve ser
fielmente
reproduzida para
cada amostra
66
A técnica de
preparação deve ser
fielmente
reproduzida para
cada amostra
67
Horário e duração dos testes
-não devem ocorrer em horário das principais refeições:
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Horário e duração dos testes
O teste não deve durar mais do que 20 minutos ou pode-se fazer uma
pausa entre as degustações: não cansar e não desmotivar
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Amostragem de Alimentos
Pão mofado
Peixe estragado
uniformizar a apresentação
codificar as amostras com 3 dígitos usando a
tabela de números aleatórios (random orders)
para codificar as amostras
apresentar as amostras de acordo com
delineamento estatístico
planejar número de amostras de acordo com
produto a ser testado, complexidade do teste,
experiência do provador, tempo disponível
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Apresentação
das amostras
73
Apresentação das amostra
• Deve ser rigorosamente controlado: erros
74
Apresentação das amostra:
Mascaradas pela luminosidade
luz colorida
luz fluorescente
75
Apresentação das amostra
• Veículos,
• quantidade de amostra,
• temperatura da amostras,
• modo de degustação,
• número de amostras,
• codificação,
• ordem de apresentação.
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Parâmetro: Veículos de apresentação das
amostras
• São alimentos ou substâncias empregadas como suporte para o
produto que se quer avaliar, sendo as amostras incorporadas ou
mescladas a eles para a apresentação ao julgador.
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Parâmetro: Quantidade de amostra
oferecida
• Limitada pela quantidade de material experimental.
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Parâmetro: Temperatura da amostra
oferecida
• Afetam a aceitabilidade do alimento
• Devem ser servidas em temperatura constante durante o teste
80
Parâmetro: Modo de
degustação
• Não ter ingerido qualquer alimento com 1 hora de
antecedência.
• Estar com a boca limpa, sem batom e perfume.
• Engolidas ou expectoradas em copos com tampas ou
em pias individuais
• APLICAÇÕES
– Testes espaçados ou prolongados: avaliar efeitos de
armazenamento
– Melhoria de produtos
•A ordem da apresentação das amostras deve ser balanceada de forma que cada
amostra apareça em cada posição igual número de vezes
•Possíveis posições de
Posição 1 Posição 2 Posição 3 apresentação de três
formulações: 1, 2 e 3.
1 2 3
1 3 2
Observa-se: duas repetições para
2 1 3
cada posição e em cada sessão de
2 3 1 teste não houve repetição.
3 1 2
3 2 1
85
Parâmetro: Ordem de
Apresentação e Degustação
Equipe treinada
todos os provadores devem
provar as amostras nas seis
posições possíveis
86
Condições para
análise
sensorial
Procedimentos
durante o teste
87
Fatores que influenciam na
avaliação sensorial
88
Indivíduos
Analíticos
Fatores de
Indivíduos Indivíduos
Atitude ou de
Cautelosos Ousados
Personalidade do Julgador
Indivíduos
Sintéticos
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Adaptação
Ampliação ou diminuição
Ampliação ou diminuição
Camuflagem
Antagonismo
Fatores
Fisiológicos
Ampliação ou diminuição
Ampliação ou diminuição
Ampliação
Sinergismo
90
Erro de Expectativa
Erro de Habituação
Falta de motivação
Fatores
Erro de sugestão mútua Erro Lógico
Psicológicos
Ordem de apresentação
das amostra Erro de halo
Erro temporal/posicional
Ordem de apresentação
Ordem de apresentação
das amostra
Ordem de apresentaçãodas amostra
Erro de tendência centraldas amostra
Efeito de contraste
Efeito de Grupo
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