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ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO EM FILOSOFIA I

4º SEMESTRE - 2018

ATIVIDADES EM RELAÇÃO AO NÚCLEO COMUM

ATIVIDADE 2: ANÁLISE DO TEXTO “A BASE NACIONAL COMUM


CURRICULAR: EQUIDADE E IGUALDADE – 10 h/a

Explicitação do sentido da equidade (pluralidade e diversidade) e da igualdade


descritas na BNCC

Referências para estudo:


Texto 1: “A Base Nacional Comum Curricular”
Subtítulo:
A BNCC e o pacto interfederativo
Base Nacional Comum Curricular: equidade e igualdade

NOME: Caio dos Santos do Nascimento


Diego Manuel Peres Lopes

A BNCC, de acordo com as normas e preceitos presentes na LDBENEN e


nas DCNs, valoriza a diversidade e a pluralidade da educação escolar quanto à
sua aplicabilidade. Disto também afirma a valorização desta diversidade não
somente como fato encontrado na realidade escolar, mas também como ideal do
processo democrático de cidadania presente. Assim, a pluralidade é ideal pois,
representa o desenvolvimento da democracia e a aplicação do fim sociopolítico da
educação.
Ocorre que portanto é preciso, dada a autonomia das unidades federativas
para a adaptação às condições particulares, que a educação sane e aborde a
questão da desigualdade social em todos os seus âmbitos para cumprir o seu fim
democrático. Esta abordagem da educação se dá por duas vias complementares:
a igualdade e a equidade.
A igualdade visa fornecer na generalidade e na universalidade os direitos e
condições para que todos busquem e logrem a educação básica como direito
presente na Constituição. A igualdade busca garantir as mesmas oportunidades a
todos, no entanto, sem se ater à particularidade e especificidade daqueles que
recebem tais oportunidades indistintamente.
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Para compensar e equilibrar a generalidade da igualdade há a equidade a
qual atua na particularidade das situações para fazer valer a igualdade. A
equidade busca corrigir as desigualdades que impedem que as mesmas
oportunidades apresentadas sejam aproveitadas pelas pessoas
independentemente de sua etnia, cultura, religião, classe econômica e orientação
sexual.
A equidade por se aplicar em especificidades das situações necessita da
colaboração interfederativa do poder governamental para ter alcance do mais local
ao mais nacional. Assim, com a aplicação da equidade pela diversidade de
poderes há também o estabelecimento e defesa da pluralidade na própria
educação. A educação está presente nos mais variados contextos e, portanto,
pede a equidade como finalidade de garantir a pluralidade democrática que
aquela possui como fim.
A equidade, fora e dentro da educação, portanto engaja o compromisso de
reverter a opressão histórica a grupos como negros, quilombolas e indígenas a
qual macula o desenvolvimento educacional destes grupos até hoje. A equidade
também inclui a luta pelos direitos dos deficientes no âmbito educacional
amparada pela Lei Brasileira da Inclusão da Pessoa com Deficiência
(n°13.146/2015).
A equidade na educação para uma aplicação eficaz a eliminar as injustiças
sociais necessita não somente da colaboração municipal, federativa e federal,
mas ainda a colaboração com os órgãos educacionais, com as diretorias de
ensino, com as equipes pedagógicas, com os docentes, os discentes e a
comunidade na qual a instituição escolar está inserida.
Neste cenário dinâmico do menor para o maior há a garantia de diversidade
e pluralidade caras à educação e estão em congruência com a BNCC no sentido
de impor diretrizes e competências comuns e currículo mínimo simultaneamente
ao reforço das aplicações particulares destes padrões na diversidade contextual
das escolas.
A igualdade está imposta e presente no âmbito nacional e federal enquanto
a equidade está em dimensões particulares do mesmo modo que a BNCC em
relação a sua aplicação prática. Ambos para defender uma escolar justa e
igualitária que combata os preconceitos linguísticos, educacionais, raciais, de
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classe etc. em todas as suas dimensões da secretária da escola ao Conselho
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