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1.
Disponível em: <http://www.soubh.com.br/exposicoes/exposicao-ccbb-africa/>. Acesso em: 12 jul. 2018 (adaptado).
Texto 1
A frase em latim “Ex Africa semper aliquid novi”, do escritor romano Caio Plínio, dita
há 2.000 anos, significa “da África sempre há novidades a reportar”. A partir dessa
ideia, o curador alemão Alfons Hug montou a exposição “Ex Africa”, que conta com 18
artistas de oito países africanos e dois artistas brasileiros. A ideia da mostra é retratar a
produção artística africana sem estereótipos aos quais estamos acostumados, como
objetos de artesanato e referências iconográficas.
Disponível em: <https://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2018/>. Acesso em: 12 jul. 2018 (adaptado)
Texto 2
Até as vésperas da era colonial moderna era comum encontrar as imagens positivas
sobre a África. Árabes e europeus descreveram as formas políticas africanas altamente
elaboradas e socialmente aperfeiçoadas, entre as quais se alternavam reinos,
impérios, cidades-Estado, entre outras. Após a conferência de Berlim (1885), que
definiu a partilha colonial da África, essas imagens “simpáticas” começaram a
sombrear. Reinos e Impérios foram substituídos pelas tribos primitivas em estado de
guerra permanente, umas contra outras, para justificar e legitimar a Missão
Civilizadora, que até hoje alimenta o imaginário da África no Brasil.
VIEIRA, F. S. S. Do eurocentrismo ao afropessimismo: reflexão sobre a construção do imaginário “África” no Brasil.