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Curso a Distância

Prevenção da Lavagem
de Dinheiro e do
Financiamento ao
Terrorismo
Material de Apoio
Módulo 1
Aula 1.1 – O que é a lavagem de dinheiro
1. Lavar dinheiro é crime. O objetivo é dar aparência de legitimidade a recursos
provenientes de uma infração penal, por meio da ocultação ou dissimulação da sua
origem criminosa.
2. Portanto, é o procedimento usado para disfarçar a origem de recursos ilegais.
Lavagem de Dinheiro é uma expressão que se refere a práticas econômico-financeiras
que têm por finalidade dissimular ou esconder a origem ilícita de determinados
ativos financeiros ou bens patrimoniais, de forma a que tais ativos aparentem uma
origem lícita ou a que, pelo menos, a origem se torne legal para fins econômicos,
patrimoniais, financeiros, tributários e fiscais.

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Aula 1.2 – As etapas da lavagem de dinheiro
1. O processo de lavagem de dinheiro é composto por três etapas: colocação, ocultação
e integração.
2. Na colocação, o criminoso insere os recursos ilícitos no sistema financeiro.
3. Na ocultação, o lavador (criminoso que elabora/monta a operação para dar-lhe
legitimidade) procura modificar o formato da operação, movimentando e dividindo
os valores para dificultar eventual rastreamento.
4. Na integração, o dinheiro ilícito já adquiriu uma aparência de legitimidade e volta ao
controle do criminoso para ser incorporado formalmente ao sistema econômico, com
aspecto de legalidade

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Aula 1.3 - O papel do sistema financeiro
1. As instituições financeiras têm um papel fundamental na prevenção e combate à
lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo
2. Os funcionários das instituições financeiras podem ser responsabilizados por
participar ou acobertar o cliente nessa atividade criminosa
3. Mesmo um descuido do funcionário pode lhe trazer sérios problemas

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Módulo 2
Aula 2.1. Setores econômicos
1. Criminosos usam diversos setores da economia, não apenas o financeiro, como
instrumentos da lavagem de dinheiro, especialmente aqueles em que as transações
em dinheiro vivo são facilitadas

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Aula 2.2. Tipologias
1. Existem diversas técnicas para a lavagem de dinheiro.
2. “Smurfing” é uma das mais utilizadas por criminosos através das instituições
financeiras: são diversos depósitos de pequenos valores em dinheiro vivo, que
buscam não chamar a atenção
3. “Laranjas” são frequentemente utilizados, para manter o criminoso no anonimato
4. Os Paraísos Fiscais são muito procurados, principalmente por manter o sigilo do
detentor dos recursos

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Aula 2.3. Principais infrações penais
1. Com a lei brasileira anticorrupção nº 12.846/2014, não só os indivíduos serão
penalizados, mas também as empresas que se envolverem em atos de corrupção,
ainda que não tenham sido cometidos por ordem da empresa.

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Módulo 3
Aula 3.1 – A Lei da Lavagem de Dinheiro
Brasileira: Lei 9.613/1998 com Alterações da Lei
12.683/2012
1. Em 1998, a Lei n. 9.613 tipificou a lavagem de dinheiro como crime e criou o COAF.
2. Em 2012, a nova lei a nova Lei nº 12.683/2012 trouxe grandes impactos nos âmbitos
criminal e administrativo, entre os quais destacam-se:
a) qualquer infração penal passou a ser considerada crime antecedente à lavagem de
dinheiro.
b) a relação de setores, atividades e pessoas sujeitas à Lei foi ampliada, incluindo, entre
outros, pessoas físicas.
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Aula 3.2 – A Regulamentação da Lei para as
Instituições Financeiras: a Circular 3.461/2009, do
Banco Central
1. A regulamentação da legislação brasileira de lavagem de dinheiro se dá por meio dos
órgãos reguladores de cada setor ou atividade.
2. No caso das instituições financeiras, o Banco Central consolidou as regras e
procedimentos na Circular n. 3.461/2009 e suas alterações.
3. As instituições financeiras devem implementar políticas, procedimentos e controles
internos para prevenir a prática dos crimes de lavagem de dinheiro.

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Aula 3.3 –A importância das comunicações ao
COAF
1. A matéria-prima do trabalho do COAF são as comunicações recebidas das pessoas
sujeitas à lei;
2. As comunicações ao COAF tem três naturezas:
a) operações em dinheiro vivo de valor igual ou superior a R$ 50 mil, que
devem ser comunicadas automaticamente.
b) operações suspeitas ou atípicas, aquelas que, após serem analisadas,
apresentam indícios de lavagem de dinheiro.
c) comunicação Anual de Não Ocorrência de Operações Suspeitas.
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Módulo 4
Aula 4.1 – Como tudo começou... um breve
histórico
1. A Convenção de Viena, de 1988, foi o pontapé para que os países se
comprometessem a tornar crime a lavagem do dinheiro proveniente do tráfico de
drogas.
2. O GAFI divulga a lista dos países com deficiências na implantação das políticas de
prevenção e combate à lavagem de dinheiro e os países não cooperantes.
3. Ter o nome incluído na lista do GAFI pode causar consequências econômicas
relevantes para esses países.

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Aula 4.2. Lavagem de dinheiro e o financiamento
do terrorismo
1. O terrorismo é financiado por doações pessoais, e a origem dos recursos pode ser
lícita ou ilícita. Mas a sua aplicação será sempre ilícita, no ato terrorista em si.
2. Já na lavagem de dinheiro a origem é sempre ilícita, proveniente de uma infração
penal. Seu destino, porém, pode ser lícito ou ilícito.

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Módulo 5
Aula 5.1 - A Prevenção
1. Existem vários procedimentos e ferramentas para se prevenir a lavagem de dinheiro
em uma instituição financeira, entre eles, estão:
- o cumprimento, por todos os funcionários, do Código de Ética e outras políticas;
- a manutenção do cadastro dos clientes sempre atualizado;
- a existência de um canal de denúncias;
- a elaboração e checagem das listas de atividades, setores, pessoas e empresas
com restrições na instituição.
- o monitoramento cauteloso da mídia
- e o monitoramento sistêmico das movimentações financeiras

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Aula 5.2 - Política conheça seu cliente / Know
Your Customer
1. Existem vários procedimentos e ferramentas para prevenir a lavagem de dinheiro em uma
instituição financeira, entre eles, estão:
- o cumprimento, por todos os funcionários, do Código de Ética e outras políticas;
- a manutenção do cadastro dos clientes sempre atualizado;
- a existência de um canal de denúncias;
- a elaboração e checagem das listas de atividades, setores, pessoas e empresas com
restrições na instituição.
- o monitoramento cauteloso da mídia
- e o monitoramento sistêmico das movimentações financeiras
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Aula 5.3 – Outras políticas de prevenção
1. Os funcionários, fornecedores e bancos correspondentes de uma Instituição devem
passar por criterioso processo de seleção, avaliação e homologação.
2. Preservar a reputação da instituição é dever de todos, evitando que seja utilizada
para propósitos criminosos, como a lavagem de dinheiro e o financiamento do
terrorismo

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Aula 5.4 – Política identifique seus clientes PEPs
1. Pessoas Expostas Politicamente ou PEPs são, basicamente, agentes públicos que
desempenham ou tenham desempenhado, nos últimos cinco anos, cargos ou
funções públicas relevantes, assim como seus representantes, familiares e pessoas
de seu relacionamento próximo.
2. A identificação de Pessoas Expostas Politicamente é importante na prevenção e
repressão à corrupção e à lavagem de dinheiro

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Criada em 1999, a ABBC Educacional atua na formação
e capacitação de profissionais, especialmente do mercado financeiro.

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sempre próximos dos principais acontecimentos do mercado e dos melhores profissionais
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que aprendeu em sala de aula
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