Cléoton Queiroz
Versão revisada 2.0
2016
Geração 3
Transmissão 8
Distribuição 8
Você já parou para pensar de que forma a eletricidade chega às tomadas de sua casa?
Um Sistema Elétrico de Potência, SEP, pode ser definido como o conjunto de equipamentos e instalações
para a geração e transmissão de grandes blocos de energia. Entre o local da geração de energia e o seu
consumo.
Dividido em 3 subsistemas:
Geração,
Transmissão,
Distribuição.
Normas
A NBR 5410:2004 – Instalações Elétricas em Baixa Tensão, baseada na norma internacional IEC 60364, é
a norma aplicada a todas as instalações cuja tensão nominal é menor ou igual a 1000VCA ou 1500VCC.
GERAÇÃO
Vantagens
Desvantagens
Energia solar
Os coletores solares são equipamentos que captam a radiação solar e a convertem em calor, transferindo
este calor para um fluido (ar, água, ou sal). Os coletores possuem uma superfície refletora, que direciona a
radiação direta a um foco, onde está localizado um receptor. Uma vez tendo absorvido o calor, o fluido
escoa pelo receptor que aquece a agua e a transforma em vapor, o vapor em alta pressão gira uma turbina
conectada a um eixo do gerador convertendo energia mecânica em magnética e esta em elétrica.
Outra forma de utilizar do sol é através de painel fotovoltaico que é constituído por células fotovoltaicas (ou
células solares) são feitas a partir de materiais semicondutores (normalmente o silício). Quando a célula é
exposta à luz, parte dos
elétrons do material
iluminado absorve fótons
(partículas de energia
presentes na luz solar).
Vantagens Desvantagens
Um sistema de energia solar fotovoltaico é um sistema capaz de gerar energia elétrica através da radiação
solar. Existem dois tipos básicos de sistemas fotovoltaicos: Sistemas Isolados (Off-grid) e Sistemas
Conectados à Rede (Grid-tie).
Energia eólica
Vantagens
Energia renovável, inesgotável. Desvantagens
Manutenção mínima.
Ocupa área remota; Causa impacto ambiental e visual;
Podem ser instaladas em fazendas Pode afetar o comportamento habitual de
juntamente com a criação de gado e migração das aves.
agricultura; Dependência climática.
Não emite gases poluentes e não geram
resíduos;
Vantagens
Termoelétricas e Biomassa
A usina termoelétrica é uma instalação industrial que produz energia a partir do calor gerado pela queima de
combustíveis fósseis (como carvão mineral, óleo, gás, entre outros). Essas usinas funcionam da seguinte
maneira: a queima de substancias derivadas do petróleo ou biomassa aquece uma caldeira com água, essa
água será transformada em vapor, cuja força irá movimentar as pás de uma turbina que por sua vez
movimentará um gerador.
DISTRIBUIÇÃO
Tensão elétrica
Resistência Elétrica
Na associação em serie a tensão é dividida entre as resistências e a corrente é mantida a mesma. “Divisor
de tensão”
Condutor x Isolante
Condutor é todo material que permite a mobilidade fácil dos elétrons, sendo os melhores condutores os
metais.
Potência Elétrica
Outras unidades:
HP = 746W que significa horsepower
CV = 736W que significa cavalo vapor
Definições
Potência Aparente (kVA): Soma vetorial das potências ativa e reativa, ou seja, é a potência total absorvida
pela instalação.
Fator de Potência (fp): Razão entre Potência Ativa e Potência Aparente, não deve ser inferior a 0,92.
Nos projetos de instalações elétricas residenciais, os cálculos efetuados são baseados na potência
aparente e na potência ativa.
Portanto, é importante conhecer a relação entre elas para se entender o que é fator de potência.
Em projetos de instalações residenciais, aplicam-se os seguintes valores de fator de potência para saber
quanto da potência aparente foi transformado em potência ativa:
Exemplo 2:
Potência ativa do circuito de distribuição = 9.500 W
Fator de potência utilizado = 0,95
Potência aparente do circuito de distribuição
Exercícios 01
Calcule o consumo mensal de energia elétrica (KWh/mês) e valor da conta (R$) de uma residência que
possui os seguintes eletrodomésticos: Dado (constante tarifação Cemig 0,775).
Exercícios 02
Em uma instalação elétrica o wattímetro indica um potencia de 8KW e o vármetro indica uma potencia de
6Kvar. Calcule o fp, o ângulo φ e a potencia aparente.
Exercícios 03
Calcule o fator de potencia e a potencia aparente de uma instalação 3φ se:
V= 220 volts
I= 105 A
P= 20 KW
Exercícios 05
Calcule a resistência equivalente, a corrente registrada no amperímetro e a potencia do circuito.
Exercícios 06
(F.M. Itajubá-MG) Abaixo temos esquematizada uma associação de resistências. Qual é o valor da
resistência equivalente entre os pontos A e B e a tensão sobre R4?
Exercícios 07
Calcule as potencias ativa, aparente, reativa e triangulo de potencia de cada carga
Disjuntores:
Dispositivos de manobras e proteção,
capazes de: estabelecer, conduzir e
interromper correntes em condições
normais do circuito; Estabelecer, conduzir
por tempo especificado e interromper
correntes em condições anormais do
circuito. Operam com disparadores que
podem ser térmicos, eletromagnéticos e
eletrônicos;
Os térmicos atuam na ocorrência de
sobrecarga moderada. Funcionam pela dilatação desigual de suas lâminas; Os magnéticos possuem uma
bobina que atrai uma peça articulada quando a corrente atinge um determinado valor;
Escolha do disjuntor:
As seguintes informações devem ser
fornecidas pelo fabricante:
Tipo (modelo) do disjuntor;
Características nominais
- tensão nominal em Vca;
- nível de isolamento;
-curvas características (tempo x corrente)
- corrente nominal;
- frequência nominal;
-capacidade de corrente
em curto-circuito;
- capacidade de
interrupção em curto-
circuito;
- ciclo de operação.
Dispositivo diferencial-
Protege equipamentos contra surtos energéticos, provocados por descargas atmosfera, direcionando o
surto energético a terra. Deve ser instalado antes do DR.
A ND-5.1 define que são atendidos em baixa tensão (127V/220V) aqueles consumidores que apresentarem
carga (potência total) instalada igual ou inferior a 75kW, ressalvados os casos indicados no
Capítulo 1 - item 5.1 da Norma em questão.
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais atendidas por redes de distribuição secundárias
trifásicas (127V/220V) ou redes de distribuição secundárias bifásicas (127/254V), com carga instalada até
10kW e da qual não constem:
a) motores monofásicos com potência nominal superior a 2 cv;
Abrange as unidades consumidoras situadas em áreas urbanas ou rurais atendidas por redes de
distribuição secundárias trifásicas (127/220V) ou redes de distribuição secundárias bifásicas (127/254V),
que não se enquadram no fornecimento tipo A, com carga instalada até 15kW e da qual não constem:
a) os aparelhos vetados ao fornecimento tipo A, se alimentados em 127V;
b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5 cv, alimentados em 220V;
Abrange as unidades consumidoras urbanas ou rurais a serem atendidas por redes de distribuição
secundárias trifásicas (127/220V), com carga instalada entre 15,1 kW a 75,0kW, que não se enquadram nos
fornecimentos tipo A e B e da qual não constem:
a) os aparelhos vetados aos fornecimentos tipo A, se alimentados em 127V;
b) motores monofásicos com potência nominal superior a 5cv, alimentados em 220V;
c) motores de indução trifásicos com potência nominal superior a 15cv.
Carga Instalada
A carga instalada é determinada a partir do somatório das potências nominais dos aparelhos, dos
equipamentos elétricos e das lâmpadas existentes nas instalações. O tipo de fornecimento define o número
de fases que irão alimentar a instalação elétrica. Está relacionado com a carga instalada. A determinação do
tipo de fornecimento, para o caso de Minas Gerais, deve ser feito de acordo com as normas da CEMIG, ND-
5.1 e ND- 5.2. Esta última esta associada à primeira e será utilizada posteriormente, para realização do
projeto de edificações coletivas.
Padrão de entrada
Ponto de Entrega
É o ponto até o qual a Cemig se obriga a fornecer energia elétrica, com participação nos investimentos
necessários, bem como, responsabilizando-se pela execução dos serviços de operação e de manutenção
do sistema, não sendo necessariamente o ponto de medição. Portanto é o ponto de conexão do sistema
elétrico da Cemig (ramal de ligação) com as instalações elétricas da unidade consumidora (ramal de
entrada).
Ramal de Entrada
Ramal de Ligação
É o conjunto de condutores e acessórios instalados pela Cemig entre o ponto de derivação da rede
secundária e o ponto de entrega.
A norma NBR 5444:1989 regulamenta a simbologia padronizada. Ela divide a representação dos
componentes nas seguintes categorias:
A – dutos de distribuição;
B – quadros de distribuição;
C – interruptores;
D – luminárias, refletores e lâmpadas;
E – tomadas e F – motores e transformadores.
Os símbolos dos diagramas multifilares são utilizados somente para representação de esquemas
elementares para demonstração ou experiências em laboratório.
Este diagrama representa todo o sistema elétrico, em seus detalhes, com todos os condutores.
Cada traço é um fio que será utilizado na ligação dos componentes. A larga aplicação deste tipo de
representação em projetos da área de comandos elétricos e automação industrial não impedem seu uso
para representar circuitos simples como os utilizados em instalações prediais.
O diagrama unifilar representa um sistema elétrico simplificado que identifica o número de condutores e
representa seus trajetos por um único traço. Geralmente, representa a posição física dos componentes da
instalação, porém não representa com clareza o funcionamento e sequência funcional dos circuitos. Na
figura a seguir, temos um esquema de um circuito elétrico composto de interruptor simples, tomada,
lâmpadas incandescentes, redes de eletrodutos e fiação, todos representados na forma unifilar.
Nos projetos elétricos representados em planta baixa, utiliza-se o diagrama unifilar devido à facilidade de
interpretação do posicionamento dos componentes e das ligações entre caixas de passagem através de
eletrodutos.
Nota: Os elementos de circuito contidos em um diagrama elétrico devem sempre ser representados em seu
estado normal (desligado). Através das figuras a seguir é possível fazer um comparativo entre os tipos de
Exemplos
Um único interruptor acionando um ou mais pontos de luz. Deve-se observar a corrente máxima suportada
pelo interruptor para o acionamento de mais de um ponto.
Um interruptor acionando dois conjuntos de um ou mais pontos de luz. Deve-se observar a corrente máxima
suportada pelos interruptores para acionamento de vários pontos.
Comando que utiliza dois interruptores de modo a acionar um ponto ou conjunto de pontos de locais
distintos. Usualmente utilizado em escadas, corredores de tamanho médio, salas compridas, etc. Deve-se
atentar ao fato de que este tipo de comando é
feito utilizando-se interruptores específicos.
Recomendações da norma NBR 5410 para o levantamento da carga de iluminação Condições para
estabelecer a quantidade mínima de pontos de luz:
Prever pelo menos um ponto de luz no teto, comandado por um interruptor de parede;
Nas áreas externas, a determinação da quantidade de pontos de luz fica a critério do instalador;
Arandelas no banheiro devem estar distantes, no mínimo, 60 cm do limite do box ou da banheira,
para evitar o risco de acidentes com choques elétricos.
Simbologia utilizada
As tomadas são caracterizadas como: de uso geral, TUG’s ou de uso específico, TUE’s.
Entende-se por tomada de uso específico aquelas utilizadas para alimentar equipamentos cuja corrente
nominal é superior a 10A.
Segundo a NBR 5410, “todo ponto de utilização previsto para alimentar, de modo exclusivo ou virtualmente
dedicado, equipamento com corrente nominal superior a 10A deve constituir um circuito independente”. O
projeto deve prever o número, a localização e o tipo das TUE’s em função do layout da instalação e das
necessidades do usuário. Tais tomadas devem estar no máximo a 1,50m de distância do aparelho.
A previsão do número e da carga das demais tomadas, TUG’s, deverá ser determinada de acordo com o
esquema a seguir:
5.2 A potência de cada ponto de TUG depende do cômodo no qual ela se encontra. Dessa forma, tal
potência é função dos equipamentos que ele poderá vir a alimentar e não deve ser inferior aos seguintes
valores:
Em banheiros, cozinhas, copas, copas-cozinhas, áreas de serviço, lavanderias e locais análogos,
no mínimo 600VA por ponto de tomada, até três pontos, e 100VA por ponto para os excedentes,
considerando-se cada um desses ambientes separadamente;
Nos demais cômodos ou dependências, no mínimo 100VA por ponto de tomada.
Os equipamentos de iluminação instalados nestes locais devem ser especialmente projetados para esse
uso, de forma que, quando instalados não permitam que o excesso de umidade se acumule em condutores,
porta-lâmpada (receptáculo) ou em outras partes elétricas.
Segundo o item 9.5.3 da NBR 5410:2004, os circuitos de iluminação e tomadas devem ser distintos, salvos
os casos em que a corrente do circuito comum a iluminação e tomadas seja inferior a 16A e que este não
seja o único circuito de tomadas e/ou iluminação de toda a instalação. Desta forma, adota-se o critério de
separação integral de circuitos de luz e força. Além disso, a separação destes circuitos promove uma
melhoria no que diz respeito à “alimentação a outras partes da instalação quando do defeito de um circuito”.
Neste aspecto, os fios são rigidos formado por um único fio sólido e
os cabos são flexívei formado por encordoamento de diversos fios
sólidos.
Para o dimensionamento segundo o método exposto, é necessário determinar a area da seção transversal
(bitola) do condutor de acordo com três critérios:
IMPORTANTE: Os critérios deverão ser feitos separadamente. O condutor a ser adotado, deverá ser
2
o de maior Seção (mm ).
Segundo a NBR 5410, a seção mínima dos condutores utilizados em circuitos eletricos devem ser:
2
Circuitos de iluminação: 1,5mm ;
2
Circuitos de força – TUGs e TUEs: 2,5mm .
O condutor neutro não pode ser comum a mais de um circuito e, em um circuito monofásico, deve ter a
mesma seção do condutor de fase, pode ser necessário um condutor neutro com seção superior à dos
condutores fase conforme a tabela abaixo.
O aterramento é a ligação elétrica intencional com a terra. Tal ligação tem por objetivo fornecer um caminho
favorável e seguro ao percurso de correntes elétricas indesejáveis e inseguras. O esquema de aterramento
mais utilizado em instalações é o TN-S. Neste esquema o condutor neutro e o condutor de proteção são
distintos ao longo de toda instalação, sendo interconectados apenas no quadro de proteção geral.
Ao circular uma corrente elétrica em um condutor, ele aquece e o calor gerado é transferido para o ambiente
em redor, dissipando-se. Se o condutor está instalado ao ar livre a dissipação é maior.
Caso o condutor esteja instalado em um eletroduto embutido na parede, a dissipação do calor é
menor. Quando existem vários condutores no mesmo eletroduto embutido, as quantidades de
calor, geradas em cada um deles se somam aumentando ainda mais a temperatura dentro desse eletroduto.
Inicialmente, calcula-se a corrente nominal em cada circuito e, em seguida, aplicar os fatores de correção
FCT (Fator de Correção de Temperatura) e FCNC (Fator de Correção para Número de Circuitos).
A corrente de cada circuito (Icirc) é definida por:
Aplicando os fatores de correção, a corrente do circuito corrigida (Ic) sera dada por:
É importante considerar tal correção na medida em que ambos interferem na troca de calor entre
condutores e ambiente. Os fatores de correção por temperatura e de correção por numero de circuitos no
mesmo eletroduto são definidos de acordo com as tabelas a seguir.
Finalmente, utilizando a tabela que relaciona as bitolas dos condutores e suas respectivas capacidades de
condução de corrente, determina-se o condutor que atende à corrente de projeto definida:
Nota:
2 condutores carregados =
monofásico ou bifásico
3 condutores carregados =
trifásico
2
Logo, o condutor a ser escolhido é aquele de seção # 4,0 mm
Os aparelhos consumidores de energia elétrica são projetados para trabalharem em determinado valor de
tensão com reduzida tolerância. À medida que a distância entre o medidor de energia e a potência da carga
aumenta a queda de tensão ao longo do condutor também aumenta. Em baixa tensão, em nenhum caso a
queda de tensão nos circuitos terminais deve ser superior a 4% (NBR 5410).
Δv % =100
Δv 𝜌∗2∗𝐿 Δv = R ∗ 𝐼 ∗ 𝐶𝑂𝑆𝜑
𝑉 R= 𝐴
Exemplo: Calcular a area da seção transversal atraves do metodo por queda de tensao para o circuito de ar
condicionado.
Dados: queda de tensão admissível 2%, tensão 127V, FP = 0,92, Potencia 1200W, distância 40m.
De acordo com a área da seção transversal, o condutor comercial deverá ser no minimo de #6,0 mm2.
O Momento Elétrico (ME) é igual ao produto da corrente (A) que passa pelo condutor pela distância
total em metros (m) desse circuito:
ME = I x L (A.m)
Estão apresentadas a seguir, Tabelas práticas do produto Ampère x Metro (A.m) para quedas de tensão
com diferentes valores percentuais (1%, 2% e 4%) e de tensões aplicadas, para condutores de cobre com
isolamento em PVC/70ºC.
A Tabela 3.6 apresenta o Momento Elétrico (A.m) utilizando os condutores em Eletroduto de Material
Não Magnético
(mm2)
1% 2% 4% 1% 2% 4% 1% 2% 4%
Determinar a bitola dos condutores em eletrodutos de material não magnetico a serem ligados a uma
carga trifásica situada a 50 metros de distância e cuja corrente é de 25 A, a tensão do circuito é 220V e a
queda de tensão não pode ultrapassar a 4%;
ME = I x L ME = 25 x 50 ME = 1.250 A.m
O valor calculado de 1.250 A.m está situado entre estes dois valores. Neste caso deve-se escolher o
2
condutor de maior seção, ou seja, o fio de 6 mm .
(mm2) 1% 2% 4% 1% 2% 4% 1% 2% 4%
1,5 55 110 221 96 192 383 110 220 440
2,5 91 182 363 157 314 628 183 366 733
4 146 292 584 253 506 1012 293 586 1173
6 219 438 876 379 758 1517 431 862 1725
10 363 726 1451 395 790 1581 733 1466 2933
16 552 1104 2208 957 1914 3867 1128 2256 4513
25 847 1694 3386 1467 2934 5867 1732 3464 6929
35 1146 2292 4586 2000 4000 8000 2316 4632 9263
50 1530 3060 6121 2651 5302 10603 3056 6112 12223
70 2082 4164 8328 3607 7214 14427 4151 8302 16604
95 2702 5404 10809 4681 9362 18724 5366 10732 21464
O dimensionamento dos eletrodutos diz está relacionado à determinação do diâmetro nominal dos mesmos.
O diâmetro dos eletrodutos deve ser tal que os condutores possam ser facilmente instalados ou retirados.
Dessa forma, segundo o item 6.2.11.1.6 da NBR 5410, a taxa de ocupação do eletroduto, dada pelo
quociente entre a soma das áreas das seções transversais dos condutores previstos, calculadas com base
no diâmetro externo, e a área útil da seção transversal do eletroduto, não deve ser superior a:
A figura abaixo representa o diagrama unifilar do circuito com o eletroduto, já considerando o seu diâmetro.
Pode-se considerar circuito elétrico como o conjunto de componentes, condutores e cabos, ligados ao
mesmo equipamento de proteção (disjuntor). Então, cada circuito será composto pôr todos os condutores,
eletrodutos, tomadas, luminárias ligados a um mesmo disjuntor. Tem- se dois tipos básicos de circuito:
Circuito de Distribuição – liga o quadro do medidor ao quadro de distribuição. Circuito Terminal – é aquele
que parte do quadro de distribuição e alimenta diretamente lâmpadas, tomadas de uso geral (TUG) e
tomadas de uso específico (TUE)
Segundo a NBR 5410/04, deve-se: Prever circuitos de iluminação separados dos circuitos de TUGs,
procurando limitar a corrente total do circuito a 10A. Prever circuitos independentes, exclusivos para cada
equipamento que possua corrente nominal superior a 10A. Limitar a potência total para 1.270VA em
instalações 127V e 2.200 VA em 220V.
Isso pressupõe que, para uma instalação predial residencial , tem-se, no mínimo, três circuitos terminais: um
para iluminação, um para uso geral e um para uso específico (chuveiro).
No entanto, um bom projeto de circuitos terminais devera ser dividido em:
circuitos de iluminação
Com relação aos circuitos de tomada de uso específico, deve-se ter um circuito independente para cada
carga que possua uma corrente nominal superior a 10A como Chuveiros, micro-ondas, etc, portanto um
disjuntor para cada tomada que alimentará o equipamento específico. Nas instalações alimentadas com
duas ou três fases, as cargas devem ser distribuídas entre as fases de modo que se obtenha o maior
equilíbrio possível.
É muito simples dimensionar o correto disjuntor que irá proteger um circuito. Segundo a NBR 5410/04, basta
respeitar a equação:
Ic ≤ In ≤ Iz
, onde Ic é acorrente corrigida do circuito, In é a corrente nominal do disjuntor e Iz é a capacidade de
condução de corrente do condutor. Isso significa que a corrente do disjuntor tem que ser maior ou igual à
corrente corrigida e ao mesmo tempo, ser menor ou igual à capacidade de condução de corrente do
condutor.
Modelo NEMA
10A, 15A, 20A, 25A, 30A, 35A, 40A e 50A.
Modelo DIN
6A, 10A, 16A, 20A, 25A, 32A, 40A, 50A e 63A
Dormitorio 1 220
Dormitorio 2 100
Iluminação
2 Dormitorio 3 100 1200 1200 127 2 9,4 11,8 1,5 DIN 1 17,5 16 1200
social
WC 1 100
WC 2 100
circulação 100
Varanda 100
Sala jantar 300
Sala de estar 400
42
12. Dimensionamento do Alimentador
Determinação da demanda
a) Características da edificação
Nº de pavimentos/aptos : 6/24
Nº aptos/pavimento : 4
Área útil/apto : 90m²
Potência
Quantidade Descrição
Unitária (W) Total(kW)
50 lâmpada incandescente 60 3000
8 lâmpada incandescente 100 800
15 tomada simples 100 1500
1 chuveiro elétrico 4400 4400
1 Motor trifásico 1 CV/220V (B. d’água) 1130 1130
2 Motor trifásico 6CV/220V (elevador) 5450 10900
Total geral da carga instalada 21,73
Potência
Quantidade Descrição
Unitária (W) Total(kW)
15 lâmpada incandescente 60 0,9
20 tomada simples 100 2
2 chuveiro elétrico 4400 8,8
2 tomada de força 600 1,2
Total geral da carga instalada 12,9
d.1 Condomínio : Como a carga instalada é superior a 15kW, a alimentação será trifásica (TABELA - 22)
e dimensionada pela demanda em kVA (TABELA -23)
Potência
Quantidade Descrição
Unitária (W) Total(kW)
50 lâmpada incandescente 60 3,0
8 lâmpada incandescente 100 0,8
15 tomada simples 100 1,5
Total geral da carga instalada 5,3
Potência
Quantidade Descrição
Unitária (W) Total(kW)
1 chuveiro elétrico 4400 4,4
Total geral da carga instalada 4,4
Potência
Quantidade Descrição
Unitária (W) Total(kW)
1 Motor trifásico 1 CV/220V (B. d’água) 1130 1,13
2 Motor trifásico 6CV/220V (elevador) 5450 10,9
Total geral da carga instalada 12,03
Demanda = (Quant de motores (A) x Demanda do nº total de motores (A)) (TABELA - 16)
+ (Quant de motores (B) x Demanda do nº total de motores (B)) (TABELA - 16)
d.2 Apartamentos : Como a carga instalada está entre 10,1KW e 15kW, a alimentação será
bifásica (TABELA - 22), dimensionada pela carga instalada conforme a (Tabela 23).
DT = ( 1,4 . f . a ) + DC
Demanda Total
D = 54,50 + 17,93 = 72,43kVA
Portanto a entrada de serviço deve ser dimensionada pela faixa de 66,1 a 75,0kVA (item 7 da Tabela 1A)
Folha A4
Descrever o proposito do projeto
Anotação dos cálculos
Tamanho A2
Detalhes de aterramento
Diagrama unifilar
Apostila de Instalações Elétricas Prediais. SENAI – Centro de Formação Profissional Afonso Greco.
CARVALHO JÚNIOR, Roberto de. Instalações Elétricas e o Projeto de Arquitetura. 4. Ed. São Paulo:
Blucher, 2013.
CAVALIN, Geraldo e CERVELIN, Severino. Instalações Elétricas Prediais: Conforme Norma NBR
5410:2004. 14. Ed. São Paulo: Érica, 2006.
CREDER, Hélio. Instalações Elétricas. 15. Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2007.