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REALISMO

REALISMO
O Realismo surge na França no século XIX, cuja marca é a imitação precisa de
percepções visuais sem alteração. Os temas abordados pelos artistas se
limitavam a fatos do mundo moderno à medida que os experimentavam
pessoalmente; somente o que podiam ver ou tocar era considerado real. Dessa
forma, deuses e heróis da antiguidade estavam “fora” do contexto. Enquanto
que, camponeses e a classe trabalhadora urbana estavam “dentro” do contexto.
A procura artística por uma sensação de sobriedade silenciosa são
caracterizadas pelo:
• Cientificismo;

• Valorização do objeto;

• O sóbrio e o minucioso;

• A expressão da realidade e dos aspectos descritivos.

REALISMO
O Realismo está inserido no contexto das novas necessidades
urbanas, criadas pela industrialização. As cidades não exigem mais
ricos palácios e templos. Elas precisam de fábricas, estações,
ferroviárias, armazéns, lojas, bibliotecas, escolas, hospitais e moradias,
tanto para os operários quanto para a nova burguesia. Dessa forma,
arquitetos e engenheiros procuram responder adequadamente a essa
demanda subvertendo a ordem arquitetônica do passado, como os
casos do Palácio de Cristal que abrigou a 1ª Feira Mundial em Londres
em 1851 e a Torre Eiffel (1889) construídos basicamente de ferro e aço.
PINTURA
Características da pintura:

• Representação da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda


um fenômeno da natureza, ou seja, o pintor buscava representar o mundo de maneira
documental;

• Ao artista não cabe “melhorar” artisticamente a natureza, pois a beleza está na


realidade tal qual ela é;

• Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da realidade.


PINTURA
Características da pintura:

• Representação da realidade com a mesma objetividade com que um cientista estuda


um fenômeno da natureza, ou seja, o pintor buscava representar o mundo de maneira
documental;

• Ao artista não cabe “melhorar” artisticamente a natureza, pois a beleza está na


realidade tal qual ela é;

• Revelação dos aspectos mais característicos e expressivos da realidade.


Os Quebradores de Pedra, 1849
Bom dia Senhor Courbet, 1854
Desespero ou autorretrato, 1853-1855
Desespero ou autorretrato, 1853-1855
Cães de Caça com a lebre, 1853-1855
Origem do Mundo, 1866
PINTURA
Jean-François Millet (1814-1875), pintor conhecido como percursor do
realismo, pelas suas representações de trabalhadores rurais. Sua obra
foi uma resposta à estética romântica, de gostos um tanto orientais e
exóticos, e deu forma à realidade circundante, sobretudo a das classes
trabalhadoras. Sensível observador da vida campestre, criou uma obra
realista na qual o principal elemento é a ligação atávica do homem com
a terra. Foi educado num meio de profunda religiosidade e respeito pela
natureza. Trabalhou na lavoura desde muito cedo. Seus numerosos
desenhos de paisagens influenciaram, mais tarde, Pissarro e Van Gogh.
As respigadoras, 1857
Angelus, 1859
A fiadeira, 1858
ESCULTURA
Auguste Rodin (1840-1917) foi um importante escultor francês. Desde criança
demonstrou grande interesse por esculturas. Aos 13 anos de idade, entrou para uma
academia de arte para aprender os princípios básicos das artes plásticas. Interessou-se
e estudou também, por conta própria, anatomia humana para utilizar os conhecimentos
na elaboração de suas esculturas. Aos 18 anos de idade, começou a trabalhar como
modelador e ornamentista. Especializou-se na elaboração de esculturas em bronze.
Auguste Rodin não se preocupou com a idealização da realidade. Ao contrário,
procurou recriar os seres tais como eles são. Além disso, os escultores preferiam os
temas contemporâneos, assumindo muitas vezes uma intenção política em suas obras.
Sua característica principal é a fixação do momento significativo de um gesto humano.
O pensador, 1880
A fauna ajoelhada, 1890
O beijo, 1888-1889
As três sombras, 1886

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