1 − Introdução
Quando vamos trabalhar com números reais, devemos fazê-lo de acordo com as
regras que regem sua manipulação. Existem algumas que são básicas, das quais outras não são
dedutíveis. Não é aqui a melhor ocasião para tratar o assunto desse modo. Quando acharmos
que é interessante deduzir alguma coisa, nós o faremos, mas em geral elas serão apenas
enunciadas. É bom deixar claro que não se pretende dar um tratamento nem completo nem
lógico. O objetivo é fornecer, da maneira mais fácil e direta, informações sobre como lidar com
a álgebra dos números reais.
2 − Regras Básicas
Se a = b, então a + c = b + c e ac = bc.
Em outras palavras: em uma igualdade de números, sempre se pode realizar uma
operação de um lado da igualdade, desde que o mesmo seja realizado do outro lado,
simultaneamente.
O nome da regra advém de interpretar a e b como pesos colocados um em cada prato
de uma balança (aquela de dois pratos), os quais sendo iguais, mantêm a balança em equilíbrio.
Este equilíbrio é mantido se acrescentarmos, em cada prato, um mesmo peso c, ou seja, a + c
= b + c.
As propriedades básicas das operações de adição e multiplicação são dadas a seguir.
Exemplos:
(3 + 6) + 9 = 3 + (6 + 9), que se indica por 3 + 6 + 9.
(2.5).7 + 2.(5.7), que se indica por 2.5.7
Claudio Coelho 3
Dado um número real a, existe um único número real indicado por − a, chamado
oposto de a, tal que
a + (− a) = 0
Dado um número real a 0, existe um único número real indicado por 1/a, e também
indicado por a−1, chamado inverso de a, tal que
1
a. = 1
a
Pode-se ampliar esta definição dizendo que dado um número real a/b com b 0,
existe um único número real indicado por b/a, chamado inverso de a/b, tal que
a b
. = 1
b a
Exemplos:
1 2 3
9 + ( − 9) = 0 2. = 1 . = 1
2 3 2
2.2.1 − Cancelamento
Exemplo:
1 1 6
2x = 6 . 2x = 6. x = x = 3
2 2 2
x x
= 6 . (3) = 6 .(3) x = 18
3 3
Exemplos:
a) 3 − 8 = − 5 b) 3 (− 3) = −9 c) − 3 − 4 = − 7
d) − 2 (− 5) = 10 e) (− 4) 6 = − 24 f) − 10 + 8 = − 2
8 −8 8 −6 6
g) = = − = −4 h) = = 2
−2 2 2 −3 3
3 – Prioridade de cálculo
(b) 10 + 3 x (5 + 8 - 4) - 16 : 8 - (7 - 5 + 12) : 7 =
10 + 3 x (13 - 4) - 16 : 8 - (2 + 12) : 7 = 10 + 3 x 9 - 16 : 8 - 14 : 7 =
10 + 27 - 2 - 2 = 37 - 2 - 2 = 35 - 2 = 33
4 − Fração
b
O quociente de b por a, onde a 0, indicado por , ou por b/a, é definido por
a
b 1
= b.
a a
b é referido como numerador, a como denominador. Nesse caso, b/a também é referido como
fração.
Claudio Coelho 6
Exemplos:
5 1 b 1
a) =5. b) = b. = 1
6 6 b b
a+b 1 b 1
c) = . (a + b) d) = b.
a a a+b a+b
Qualquer número real pode ser pensado como uma fração, pois
a
a =
1
Uma fração não se altera se multiplicarmos numerador e denominador por um mesmo
número não-nulo.
Podemos usar o resultado acima para simplificar uma fração (dividir o numerador e o
denominador pelo mesmo fator), conforme exemplo a seguir:
Exemplos:
58 29.2 29 160 32.5 32 42 2 .3 . 7 2
a) = = b) = = c) = =
36 18.2 18 25 5.5 5 105 5 .3 .7 5
Para descobrir como somar frações com mesmo denominador, observemos que
b c 1 1 1 ( b + c)
+ = b. + c. = (b + c) . =
a a a a a a
onde usamos, sucessivamente, a definição de divisão, a propriedade distributiva, e novamente
a definição de divisão. Portanto:
para somar frações de mesmo denominador, basta somar os numeradores.
Exemplos:
58 12 70 35 160 17 143
a) + = = b) − =
36 36 36 18 25 25 25
Exemplos:
5 11 5.2 11 10 11 21 160 17 32.5 17 49
a) + = + = + = b) + = + =
3 6 3. 2 6 6 6 6 25 5 5.5 5 5
Claudio Coelho 7
1 3
pelo método do mínimo múltiplo comum (m.m.c.) +
8 6
o m.m.c. entre 6 e 8 é
6, 8 2
3, 4 2
1 3 3 + 12 15 5
3, 2 2 m.m.c. = 2 . 2 . 2 . 3 = 24 + = = =
8 6 24 24 8
3, 1 3
1, 1
3.2 − Produto
Exemplos:
58 2 106 160 7 1120 112
a) . = = 1 b) . = =
36 3 106 25 2 50 5
3.3 − Divisão
Portanto:
para dividir frações, multiplica-se a primeira pelo inverso da segunda.
b
b d a
Obs: as duas formas, a seguir, representam a mesma divisão: =
a c d
c
Exemplos:
58 2 58 3 174 29 160 7 160 2 320 64
a) = . = = b) = . = =
36 3 36 2 72 12 25 2 25 7 175 35
b
Lembrando que b = poderemos também proceder da seguinte maneira, caso tenhamos
1
um número dividido por uma fração:
d b d b.c
b = =
c 1 c d
ou
b
b 1 b.c
= =
d d d
c c
com a 0 e c 0.
b b
a a b
= =
d d a .d
1
com a 0 e c 0.
Exemplos:
5 3 5 3. 4 12 2 2 3 2 2
a) 3 = = = b) 3 = = =
4 1 4 5 5 7 7 1 7 .3 21
ATIVIDADES
2) Se você tiver duas parcelas, sendo uma igual a 345 e o resultado for 980, qual o valor da
outra parcela?
5) O piso de uma casa foi revestido com 26 linhas de 71 azulejos cada. Quantos azulejos foram
usados para revestir o piso?
6) Anulada
7) Em uma excursão para a cidade de Bonito foram alugados 5 ônibus, sendo que cada ônibus
comporta 40 passageiros. Além dos turistas foram na viagem 10 motoristas para
revezamento e mais 7 guias de turismo. Quantas pessoas ao todo foram à excursão?
11) Uma mulher deu a mesada para seus três filhos, dizendo que era 1/3 para cada um. João
gastou apenas 1/3 da sua parte. Que fração do total ele gastou?
12) Se 3/7 corresponde à 185 unidades de um produto em uma loja, a quanto correspondem 4/5
4 do que a loja possui deste mesmo produto?
13) Na montagem de um automóvel 1/3 do trabalho foi concluído no primeiro dia e 2/5 no
segundo dia. Que fração do trabalho ainda não foi concluída?
𝑥 12 56 7
a) = b) =
15 6 𝑥 14
15) Em uma maratona um dos participantes desiste ao completar 2/5 do percurso total da prova.
No entanto, se tivesse corrido mais 40 km, teria cumprido a metade do percurso total. Qual
era o percurso total da prova?
Claudio Coelho 11
Solução
Claudio Coelho 12
Neste caso as frações que seguem são múltiplas da primeira, isto é, multiplicadas por 2,3
e 4.
Claudio Coelho 13
10)
Claudio Coelho 14
11)
12)
Claudio Coelho 15
13)
14)
2
• 2/5 do percurso total = x;
5
𝑥
• Metade do percurso total =
2
Assim,
Funções Exponencial
1 Introdução
Imagine a situação:
Em um laboratório, um determinado inseto apresenta um ciclo reprodutivo de 1 hora: a cada
hora um par de inseto gera outro par. Um par foi deixado junto para reprodução. Depois de 5
horas verificou-se o número de insetos presentes. Acompanhe:
P0 = população inicial = 2
P1 = população após 1 hora = P0 . 2 = P0 . 21
P2 = população após 2 horas = P1 . 2 = P0 . 2 . 2 = P0 . 22
P3 = população após 3 horas = P2 . 2 = P0 . 2 . 2 . 2 = P0 . 23
P4 = população após 4 horas = P3 . 2 = P0 . 2 . 2 . 2 . 2 = P0 . 24
P5 = população após 5 horas = P4 . 2 = P0 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2 = P0 . 25
Genericamente, poderíamos dizer que para este ciclo, teríamos:
Pn = P0 . 2 n
Onde: n = número de horas
P0 = população inicial
Pn = população após determinado número de horas
Este é um exemplo prático do uso de potências.
Assim, temos:
i) 31 = 3 Para n = 1, considera-se por definição que a1 = a, uma vez que não há
produto com um único fator.
3
ii) 4 = 4 . 4 . 4 = 64
iii) (– 2)2 = (– 2) . (– 2) = 4
iv) 15 = 1 . 1 . 1 . 1 . 1
3
1 1 1 1 1
v) = =
3 3 3 3 27
Cuidado:
▪ (– 2)2 = (– 2) . (– 2) = 4
▪ – 22 = – (2 . 2) = – 4
Assim: (– 2)2 – 22
Claudio Coelho 17
ii) 33 . 34 . 32 . 35 = (3 . 3 . 3) . (3 . 3 . 3 . 3) . (3 . 3) . (3 . 3 . 3 . 3 . 3) =
= 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3 = 314
ou 33 . 34 . 32 . 35 = 33 + 4 + 2 + 5 = 314.
Podemos concluir que quando temos uma multiplicação com potências de mesma base,
mantemos a base e somamos os expoentes.
am . an = am + n
Observe:
2.2.2.2
iii) 24 23 = (2 . 2 . 2 . 2) (2 . 2 . 2) = = 21 = 2
2.2.2
ou 24 23 = 24 – 3
= 21 = 2.
3.3.3.3.3
iv) 35 32 = (3 . 3 . 3 . 3 . 3) (3 . 3) = = 33
3. 3
ou 35 32 = 35 – 2 = 33.
Podemos concluir que quando temos uma divisão com potências de mesma base, mantemos
a base e subtraímos os expoentes.
am an = am – n
com a 0
Como os dois resultados representam a mesma quantidade, podemos afirmar que quando
uma base qualquer é elevada ao expoente 0 (zero) o resultado será 1.
a0 = 1 com a 0
3.3 1
vii) 32 36 = (3 . 3) (3 . 3 . 3 . 3 . 3 . 3) = = 4
3.3.3.3.3.3 3
ou 32 36 = 32 – 6
= 3 –4.
Claudio Coelho 18
Cuidado:
▪ (23)2 = 23 . 2 = 26
2
▪ 2 3 = 29
2
Assim: (23)2 2 3
Considere as expressões:
xiii) (3 . 5)2 = (3 . 5) . (3 . 5) = 3 . 3 . 5 . 5 = 32 . 52
3
4 4 4 4 43
xiv) (4 7) = = . .3
= 3 = 43 73
7 7 7 7 7
ii) 3
− 27 = – 3 ( (– 3) . (– 3) . (– 3) )1/ 3 = ((– 3)3)1/ 3 = – 3
iii) 6
64 = 2 (2 . 2 . 2 . 2 . 2 . 2)1/ 6 = (26)1/ 6 = 2
1) n é par
Analise:
iv) 144 = 12 (12 . 12)1/ 2 = (122)1/ 2 = 12
v) 4
81 = 3 (3 . 3 . 3 . 3) = (34)1/ 4 = 3
2) n é impar
Analise:
vii) 5
− 32 = – 2 ( (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) . (– 2) )1/ 5 = ((– 2)5)1/ 5 = – 2
viii) 3
− 125 = – 5 ( (– 5) . (– 5) . (– 5) )1/ 3 = ((– 5)3)1/ 3 = – 5
ix) 3
27 = 3 (3 . 3 . 3)1/ 3 = (33)1/ 3 = 3
A raiz de índice impar (raiz cúbica, raiz quinta, raiz sétima, etc.) admite qualquer número
Real como radicando, ou seja, não há restrições e a raiz terá o mesmo sinal do radicando.
Claudio Coelho 22
Exemplos:
iv) x5 = 32 x5 = 25 x = 2
162
v) 2 x4 = 162 x4 = = 81 x4 = 34 x = 3
2
Mas, como descobrir uma base se os expoentes forem diferentes?
Usaremos o princípio da igualdade: "o que fazemos de um lado da igualdade devemos fazer
também do outro".
Exemplos:
vi) x3 = 4
Para fazermos "desaparecer" o expoente do x, devemos transformá-lo em 1, usando as
propriedades da potência e o princípio da igualdade.
(x )
1 1
3 3 = 43 x = 3
4 x = 1,587401
((1 + )
1 1
250
ii) 100 (1 + x) 12
= 250 (1 + x) 12
= = 2,5 x) 12 12
= 2,5 12
100
1+x = 12 2,5 x = 12 2,5 – 1 x = 0,079348
Claudio Coelho 23
Observe os cálculos:
5 5 1
(a) 5.10 −5 = 5 = = = 0,00005 .
10 100000 20000
1 5
+2 15−52 − 37
4 −2 −8
2 (2 ) 2 2 2 2
1/ 2 1/ 2 2 5 26
2 2 2 − 2
(b) = −2 = = = = 2 2 3
=2 6
=2 6
0,0139
2 −2 3 2
2
2 2 2 / 3 28 2 2 / 3 8+
2
3
26
3
2 2
Veja a simplificação:
24
4 w 8 z
24
= (w1 / 4 w −2 / 3 z 1 / 8 z 2 ) =
w . 4 z = 2 3
24
−2
w 2 3 . z −2 w . z
24 24 24
14 − 23 1
+2 312−8 1+16
12−5 17
z 51
= w z
8
= w z 8 = w z 8 = w −10 z 51 = .
w10
Agora pratique
4. Calcule:
3 9 . 9 −2 d)
125 . (25 2 ) 3
a)
27 7 . 81−5 3 4
725
5. Simplifique:
w 6 . z −6 b)
x 3 . (y 2 ) 3
a)
z3 . w2 3
y 4 . x1 4
Claudio Coelho 24
Solução
Exponencial
Resumo
n = 1, a 1 = a;
n = 0, a 0 = 1;
1 1
a− n = n
; ou −n
= an
a a
am . an = a m+n
am an = a m − n para a 0
(a.b)n = an . bn
n n
a a
= para b 0
b
n
b
(a )
m n
= a m.n
Sendo a um número real positivo (a R) e p/q um número racional (p/q Q), com q
inteiro positivo, temos:
p
q
=
q p
a a
Exercícios
1
− 2
1 2 −
i) j) 8 3
4
3 10
1 1
l) (0,25)− 1 . m) (0,01) . (0,0001) . 2
4 10
3
1 1 1
. 81 −
3 5 2 . 53
n) 3
o) 2 3
1 −
5 5 .5 2
9
2) Simplifique:
a) (2 x y2)3 b) (3 x y2) . (2 x2 y3)
e) (a b (a−1 b2) (a b−1)2) ((a2 b−1)3 (a−1 b2)) f) (5 a−3 (x3 y−1)2) (10 x4 a−2)
3 1 2 1
i) x 10
. x 4
j) x x 3 9
3 3 2 6 5
l) 10 . 10 m) 5 . 5
8
1 1 1 13
5 a 2 . a 3 . a 4
3 8 1
2
n) a 5
a 8 o)
3
1 8
a . a 3
Claudio Coelho 27
c) 5
− 32 d) − 16
−1
f) (0,25 )
1
e) (256)0,09 . (256)0,16 4 . (0,125) 2
. 32
3
27 . 3
g) 3
−3 . 3
−9 h)
4
9
1
12 3 −1
−
1
2 . 2 2
1
j)
3
i) 3 2 2
3 .
27 5
2 .2 2
−7
Claudio Coelho 28
Exercícios
2 2 4
3 3 3 3 3 2 10 10 4
e) (2 . 3 ) = (6 ) = 6 f) (2 ) = 2
1 2
− −1 1 − −4 1
2 2 6 3
g) (2 ) = 2 = h) (2 ) = 2 =
2 16
1 1 2
2 2 − −2 1
2 3 3
i) 4 = (2 ) = 2 j) (2 ) = 2 =
4
−1 3 2 2 4
1 1 1 1 1
l) . = = 2 =
4 4 4 2 2
2 10 2 10 2 8 10 20
1 1 1 1 1 1 1 1 1 1
m) = 2 4 = =
100 10000 10 10 10 10 10 10 10 10
3− 3 . 34 31
n) = = 3 1− (− 6) = 37
(3 )−2 3 3− 6
1 1 1
− + − 1 11 14
5 2 3 5 6 − − −
6 10
o) 2 3
= 11
= 5 = 5 15
− −
55 2 5 10
2) a) 23 x3 y6 b) 6 x3 y5
c) (52 a2 b4) a6 b3 = 52 a8 b7 d) x− 12 y9 x− 6 y4 = x− 6 y5
( ) ( )
f) 510 (a− 3 x6 y− 2) (x4 a− 2) = 1 2 a− 3 − (− 2) x6 − 4 y− 2 = 1 2 a− 1 x2 y− 2 ( )
Claudio Coelho 29
g) −3 x2 − 1 y3 − 1 = −3 x y2
1 1 5 2 5 3
l) 10 2 . 10 3 = 10 6 m) 5 3 . 5 6 = 5 2
3 2 1
n) a 8
a 8
= a 8
13 8 4 3 8 4 1
−
o) (a ) 12 13
(a ) 3 8
= a 12 8 = a6
1 1
3) a) − (3 ) = −3
4 4 6 3
b) (3 ) = 32
1
= −2
5 5
c) (−2 ) d) não há raiz par de no neg.
1
8 0,09 + 0,016 8 0,25 8 4 2
e) (2 ) = (2 ) = (2 ) = 2
1 −1
1 4 1 2 1 1 −1 1 −1 3 5 7
f) . . (2 5 ) 2 = (2 − 2 ) 4 . (2 − 3 ) 2 . (2 5 ) 2 =2 2
. 2 2
. 2 2
= 2 2
4 8
1 1 1
g) (−3) . (−3 ) = (−31 + 2 ) 3 = −3
3 2 3
1 1 3 1
3 2 3 1 1 4
(3 ) .3 3
3 2
.3 3 + −
h) 1
= 1
= 3 2 3 2 = 33
2 4 2
(3 ) 3
1 1 1 1 1 13
−
−3 12 12
i) (((3 2 ) 2 ) 3 . (3 ) 3 = 3 .3 = 3
1
6
−1
2
1
6
+ −1( 2
) −2
6 −2 − 3 − 11
2 .2 2 2 6 2 6
= 2 = 2
j)
5 −7
2
=
5 + −7 ( 2
) = 3
2
2 .2 2 2