Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ADM. GERAL
CENTRALIZAÇÃO x DESCENTRALIZAÇÃO
UM ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO
Autores:
• Antônio Luís Aulicino, mestre em administração, Faculdade de Economia,
Contabilidade e Administração - FEA, Universidade São Paulo – USP
E-mail: ala@usp.br; alaulicino@yahoo.com
------------------ / / ------------------
1
CENTRALIZAÇÃO x DESCENTRALIZAÇÃO
UM ESTUDO DE CASO NA INDÚSTRIA DE MINERAÇÃO
RESUMO
O artigo apresenta o processo de descentralização de decisões sobre segurança, saúde e
meio ambiente no trabalho em uma empresa do setor de mineração. Inicialmente é feita a
abordagem teórica sobre o tema, mostrando o que vem a ser a descentralização como processo,
alinhada à estratégia da empresa, a importância da participação dos trabalhadores, a utilização do
conceito empowerment e time. Em seguida, apresenta-se o estudo de caso na indústria de
mineração, mostrando o trabalho da CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes que
atende a legislação trabalhista e, depois, com a introdução da Comissão do Uso Seguro do
mineral da qual somente os trabalhadores participam e os ganhos obtidos pela empresa e pelos
trabalhadores.
INTRODUÇÃO
As organizações necessitam nos dias de hoje ser flexíveis para aumentar sua
competitividade. Para isso necessitam ter uma estrutura que atenda suas necessidades e que suas
decisões fluam numa velocidade para mantê-las competitivas. O trabalho tem por objetivo
pesquisar as teorias existentes sobre a centralização e descentralização da autoridade, finalizando
com uma aplicação numa indústria de mineração que mostrará a descentralização de decisões
quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente no trabalho, comparando duas situações vividas
pelos trabalhadores: a primeira quando na empresa havia somente a CIPA – Comissão Interna de
Prevenção de Acidentes, cujas decisões eram tomadas pela empresa, e a segunda com a formação
de uma comissão de trabalhadores na produção, além da CIPA, proporcionando ganhos para
ambas as partes – empresa e trabalhadores.
REVISÃO DA LITERATURA
A flexibilidade das organizações possibilita contínuas readaptações dos seus recursos,
sejam eles tecnológicos e financeiros, e isso somente é possível se as pessoas que nelas trabalham
estiverem preparadas.
A empresa, como um todo, deve estar alinhada em torno das estratégias formuladas, dessa
maneira todos se empenharão a atingir o fim proposto. Conforme OLIVEIRA (1999: 51), as
estratégias são ações ou caminho mais adequado a ser executado para alcançar os objetivos e
desafios da empresa. As empresas necessitam que as pessoas que nela trabalham se
comprometam em atingir os objetivos fixados. Para SENGE (1999: 38), as organizações que
realmente terão sucesso no futuro serão aquelas que descobrirem como cultivar nas pessoas o
comprometimento e a capacidade de aprender em todos os níveis da organização. Além disso, a
estrutura organizacional deverá estar preparada para atender o alinhamento da organização em
torno das estratégias, a fim de que as tomadas de decisões sejam certas e rápidas para a empresa
atingir os resultados propostos.
Para MILLS (1993: 117–118), a estratégia de negócios é hoje um dos três fatores que
determinam a direção da organização e cuja importância é mais ampla que aquela da estratégia
isoladamente. Em termos específicos, os executivos devem pensar separadamente e depois
colocar lado a lado a estratégia de negócios da empresa, sua estrutura organizacional e o
comportamento dos seus funcionários (inclusive o deles próprios). A figura 1 mostra os três
fatores formando um triângulo. Nenhum predomina; cada um tem influência sobre os outros e
sobre a organização e o alinhamento requer cuidadosa atenção na sua elaboração.
2
COMPORTAMENTOS
HUMANOS
UNIDADE DE
NEGÓCIOS
ESTRUTURA ESTRATÉGIA
década de 1990, empregava cerca de 670 funcionários. Essa indústria foi considerada um dos
bons exemplos de desenvolvimento sustentado. A empresa possuía quatro áreas principais,
conforme mostra o organograma da figura 2, das quais a comercial e administrativa e financeira
se situavam em São Paulo e a área industrial e recursos humanos, na região Centro Oeste, onde o
minério era explorado e beneficiado. A área industrial possuía cerca de 89% do efetivo. A área de
recursos humanos estava localizada onde havia o maior número de funcionários.
Diretoria
Recursos Administrativa
Industrial Comercial
Humanos e Financeira F
O quadro 2 mostra as decisões que são tomadas quanto à segurança, à saúde e ao meio
ambiente no trabalho numa hierarquia que contém a CIPA, onde começa a decisão e até que nível
hierárquico ela pode chegar. A CIPA toma decisão no que concerne aos itens que devem
melhorar a segurança, a saúde e o meio ambiente do trabalho e propõe melhorias para serem
decididas e executadas pela empresa. Se forem decisões estratégicas é a alta administração que as
toma, mas se forem decisões operacionais são as gerências ou as chefias que as tomam.
Como pode ser observada, a decisão não chega ao nível dos trabalhadores e somente em
um caso chega ao nível de supervisores. No que concerne a CIPA há descentralização, mas o
objetivo final de melhorar a segurança, a saúde e a preservação do meio ambiente fica
prejudicado, pois os trabalhadores não participam diretamente do processo e são eles que têm
melhor conhecimento dos perigos e das possíveis soluções. Se eles participassem diretamente os
resultados das decisões seriam melhores tanto para a proteção individual quanto para a indústria.
A seguir será mostrado todo o processo de mudança que ocorreu na empresa de mineração.
MUDANÇA NO PROCESSO
Os líderes trabalhistas verificaram que a participação indireta do trabalhador nos
processos de decisão não era a melhor alternativa. As decisões de prevenir acidentes e doenças
ocupacionais, como foi visto, não eram tomadas pelos trabalhadores, e sim pelos representantes
da empresa, que era o presidente da CIPA. No ano de 1984 a OIT fez algumas recomendações no
caso do minério “Z” e no decorrer do ano de 1986 começaram articulações entre os sindicatos
dos trabalhadores, representantes do governo e empresários para o uso seguro do mineral,
iniciando a atuação tripartite. No decorrer do ano 1991 surge na indústria de mineração do
minério “Z” a oportunidade de fazer o acordo tripartite, conforme FÓRUM (1996: 458). Esse
acordo foi renovado várias vezes, tendo cada um a duração de três anos, e dele surgiu a Comissão
do Uso Seguro, sem subordinação a qualquer área ou diretoria, e composta somente de
trabalhadores, sendo dois representantes do Sindicato dos Trabalhadores e oito representantes dos
trabalhadores. A Comissão do Uso Seguro fazia reunião mensal com a empresa para tratar de
assuntos de interesse de ambas as partes e para dar feedback sobre o andamento dos trabalhos
quanto à segurança, saúde e meio ambiente no trabalho. O acordo possui uma cláusula que
7
promove na Justiça do Trabalho e no Foro em geral ação em nome dos trabalhadores caso haja
descumprimento de qualquer cláusula, como também promove ação de cumprimento na Justiça
do Trabalho em relação a qualquer cláusula do acordo. Para atender a legislação, a CIPA
continuou a participar do processo, mas prevaleceram as decisões da Comissão.
A empresa de mineração do minério “Z” procurou nessa oportunidade preparar os
trabalhadores para obtenção de melhores resultados no processo, e realizou o trabalho de
motivação, levando em consideração todas as idéias e sugestões dos trabalhadores, com empatia.
A idéia principal era canalizar toda a energia humana em um único objetivo: reduzir acidentes,
cuidar da saúde e preservar o meio ambiente. Parâmetros eram estabelecidos e, a partir deles,
criavam-se os desafios adequados dentro desse ambiente, que fora preparado racionalmente e
acompanhado. O acompanhamento foi necessário porque muitos desenvolvem rapidamente e
ultrapassam os limites, mas alguns precisam de mais motivação para atingir os objetivos; há
ainda aqueles que sem perceber desviam do caminho.
A empresa, nesse trabalho, uniu a parte comportamental com a parte organizacional. E
procurou trabalhar as pessoas, utilizando nesse processo de preparação: auto-estima – como
mantê-la e aumentá-la; valorização das pessoas com informações em tempo real, que fossem
adequadas ao seu entendimento; conscientização de que os problemas são de todos e as glórias
também serão; apoio sem tirar a responsabilidade (a pessoa mais próxima do problema é a mais
capacitada para solucioná-lo, porém, caso ela precise de ajuda, nesse momento os recursos de que
necessita são providenciados); valorização das idéias.
A seguir será apresentado de maneira resumida o acordo fornecido pelo Presidente do
Sindicato dos Trabalhadores, com vigência por dois anos:
Medidas Gerais:
a consulta e informação entre o empregador e os empregados serão levadas a termo pelos
representantes dos empregados; todo empregado que se encontre em situação anormal ou
emergencial que represente grave risco à sua saúde deverá comunicar a seu superior imediato e
ao representante dos empregados e retirar-se do local de trabalho, devendo, após proteger-se,
envidar esforços necessários à correção dessa situação, estando protegido contra quaisquer
medidas de represália ou disciplinares; a empresa deverá estabelecer e por em prática,
conjuntamente com o Sindicato e a Comissão, um programa para prevenção e controle da poeira
do mineral para todos os empregados; os termos do acordo poderão ser revisados a qualquer
momento com base em recomendações da Comissão, e conclusões originadas por estudos e
conferências nacionais e internacionais sobre o mineral; a empresa utilizará mão-de-obra própria
nas atividades de Operação, somente quando houver necessidade de empresa prestadora de
serviços, esta se obriga a cumprir os termos do acordo; o mineral será depositado com a devida
proteção nas áreas que fazem parte da Operação.
Controle Médico:
todos os empregados serão submetidos a exames médicos de admissão, periódicos (anual) e de
demissão. Estes exames incluirão, obrigatoriamente, uma avaliação clínica, provas de função
pulmonar e telerradiografia do tórax; é dever do empregador explicar os resultados dos exames e
fornecer cópia; fornecer Atestado de Saúde Ocupacional a todos os empregados demitidos; e
tomar todas providências quando suspeita ou diagnóstico de doença ocupacional. Fazer exames
médicos, gratuitamente, para ex-empregados que trabalharam mais de cinco anos nas áreas de
Operação; o empregador garantirá ao empregado com diagnóstico de doença ocupacional a
continuidade de seus rendimentos, através de trabalho em atividades que não sejam prejudiciais,
desde que tenha condições físicas e psíquicas para realizá-lo.
Observa-se no quadro 3 que as decisões, na sua maioria, partem dos trabalhadores, e são
negociadas na empresa em termos de prioridade e custo, e depois executadas. Pelo quadro 2 as
decisões não chegavam ao nível hierárquico dos trabalhadores. Além disso, a Comissão do Uso
Seguro possuía sistema em rede por meio do qual os trabalhadores registravam todos os
acontecimentos que os envolviam e, qualquer coisa que pudesse ter provocado um acidente,
quase um acidente ou um incidente. Isso auxiliava na verificação de providências que deveriam
ser tomadas, tais como: mudança de processo, ou treinamento do trabalhador, ou manutenção
preventiva e outras decisões que a Comissão tomaria para dar maior segurança ao trabalhador.
Pelo quadro 4 pode-se verificar que a descentralização da decisão quanto à segurança, à
saúde e ao meio ambiente no trabalho é bem melhor quando ela chega até o nível mais baixo da
hierarquia da empresa, que é composto pelos trabalhadores. Então a melhor opção é a
descentralização, tendo na estrutura a CIPA e a Comissão de Uso Seguro.
Os pesos e notas foram atribuídos de comum acordo pelo Presidente do Sindicato dos
trabalhadores de mineração da região e pelo Presidente da empresa no período de 1995 a 1999.
Considerou-se maior peso para as avaliações que davam maior proteção aos trabalhadores e
maior motivação e, como conseqüência, maior produtividade. Quanto às notas, as maiores seriam
para as avaliações em que havia maior participação e decisão dos trabalhadores. Verifica-se que a
participação dos trabalhadores na CIPA é de forma indireta e na Comissão do Uso Seguro é
direta, dessa forma os trabalhadores estavam mais motivados e as soluções eram mais realistas.
As notas para a opção CIPA são menores porque a participação dos trabalhadores era menor.
O quadro 4 mostra a descentralização das decisões antes, quando era só a CIPA e depois
com a Comissão de Uso Seguro e a participação dos trabalhadores. As solicitações dos
trabalhadores de participarem e decidirem quanto à segurança, à saúde e ao meio ambiente no
trabalho proporcionou bons resultados, pois eles estavam próximos às ocorrências dos possíveis
acidentes, tinham conhecimentos maiores que foram ampliados por treinamentos e experiência e
possuíam meios para optar pela melhor decisão, já que o resultado da decisão estava diretamente
ligado à segurança e à saúde deles.
10
S
e
g
u
r
o
Nota Nota Nota Nota
x x
Peso Peso
Rapidez nas decisões:
• Próximas da ocorrência dos fatos; 10 3 30 4 40
• Rapidez no atendimento às necessidades da empresa; 10 3 30 4 40
Motivação dos trabalhadores:
• Sentem mais segurança no trabalho e aumenta a produtividade;
• Sentem-se mais participativos e há aumento da produtividade; 10 3 30 5 50
• Aumenta número de idéias inovadoras, pois elas são postas em 10 2 20 5 50
prática. 9 2 20 4 36
Qualidade da decisão:
• Maior conhecimento do problema e sistema em rede no qual os
trabalhadores registram tudo; 10 3 30 5 50
• Comunicação informal, como complemento do sistema; 8 4 32 5 40
• Trabalhadores próximos às informações, mais esclarecidos e mais
treinados (100hs/ano). 8 2 16 4 32
Definição de objetivos e metas:
• Maior conhecimento dos problemas de produção torna mais fácil
definir os objetivos e as metas; 8 3 24 5 40
• As metas de participação nos resultados ficam mais claras com o
conhecimento adquirido da produção. 8 2 16 5 40
Alta Administração:
• Tempo maior para formular e implementar as estratégias da empresa,
porque os trabalhadores são os responsáveis por sua própria segurança,
saúde e o meio ambiente no trabalho. 7 3 21 4 28
Total (Peso x Nota) = 269 446
empresa. A empresa pôde alinhar todas as suas estratégias com sucesso na implementação,
considerou o comportamento das pessoas e reformulou a estrutura organizacional.
As desvantagens proporcionadas pela descentralização foram detectadas e, com a filosofia
da administração participativa e empowerment, elas foram fáceis de resolver. Além disso, houve
preparação de toda a empresa para alinhar as estratégias, e a Comissão fez parte dela.
Com o tempo os Acordos com os trabalhadores evoluíram e as medidas quanto à
segurança, à saúde e ao meio ambiente melhoraram a tal ponto que essa filosofia ultrapassou as
fronteiras da empresa, sendo convidada a explanar sua experiência no FÓRUM NACIONAL
SOBRE SEGURANÇA E SAÚDE NAS NOVAS RELAÇÕES DE TRABALHO –
FUNDACENTRO – MINISTÉRIO DO TRABALHO e EMPREGO, em 1996. Depois, foi
convidada, pelos governos brasileiro e canadense a participar do PAN-AMERICAN
WORKSHOP ON THE SAFE USE OF MINERALS AND METALS, realizado em Lima, no
Peru, em julho de 1998. Esse seminário tinha como objetivo atender ao compromisso efetuado na
II Conferência Anual de Ministérios de Minas (Recursos Naturais) das Américas, celebrada no
Peru, em 1997, que tinha sido: “os países com indústria de mineração adotariam um enfoque pró-
ativo em definir suas políticas baseadas no desenvolvimento sustentável e promover tanto o
princípio do uso seguro dos minerais e metais como o comércio dos produtos minerais.”
Mediante essa participação e a experiência da empresa quanto ao uso seguro do minério, à
filosofia de administração participativa e ao controle e recuperação ambiental, a conclusão desse
seminário foi: ”Explorar a definição de uso seguro, assim como as normas dos governos, da
indústria, dos trabalhadores, dos pesquisadores, dos cientistas e das organizações não
governamentais, incluindo as comunidades. E todos necessitam estar envolvidos na
implementação do uso e produção dos minerais e metais.”
Enquanto as outras indústrias de minerações das Américas tiveram que se adaptar a essas
novas condições, a indústria de mineração foi o modelo e procurou aperfeiçoar suas condições de
trabalho e seu relacionamento com a comunidade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BLANCHARD, Ken, CARLOS, John P. e RANDOLPH, Alan. A 3 Chaves do Empowerment.
Rio de Janeiro: Editora Record, 2001.
CASADO, Tânia et al. As Pessoas na Organização. São Paulo: Editora Gente, 2002.
FÓRUM NACIONAL SOBRE SEGURANÇA E SAÚDE NAS NOVAS RELAÇÕES DE
TRABALHO. Editado pela Secretária de Segurança e Saúde no Trabalho SSST/TEM e
FUNDACENTRO – MTE – MINISTÉRIO DO TRABALHO E EMPREGO. Brasília, 1996.
GIL, Antonio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
GOODE, W.J. e HATT, P.K. Métodos em Pesquisa Social. Trad. Carolina Martuscellib Bori. São
Paulo: Companhia Editora Nacional, 1972.
HAMEL, Gary e PRAHALAD, C.K. Competindo pelo Futuro. Rio de Janeiro: Ed.Campus, 1995.
MANUAL CIPA. Contém a NR5 e seus comentários, Portarias/SSST:No.8 e No.9 de
23/02/1999, Portaria/MTE No.82 de 23/02/1999. Editado pela Secretária de Segurança e
Saúde no Trabalho SSST–Ministério do Trabalho E Emprego-MTE. Brasília, 1999.
MILLS, Daniel Quinn. O Renascimento da Empresa. Rio de Janeiro: Editora Campus, 1993.
MINTZBERG, Henry. Criando Organizações Eficazes – Estruturas em cinco configurações. São
Paulo: Editora Atlas, 1995.
OLIVEIRA, Djalma de P. Rebouças de. Excelência na Administração Estratégica: A
competitividade para a administrar o futuro das empresas. São Paulo: Editora Atlas, 1999.
PAN-AMERICAN WORKSHOP ON THE SAFE USE OF MINERALS AND METALS.
Sponsored by the Governement of Canada and the Governement of Peru. Lima: July, 1998.
12
ROESCH, Sylvia. Projetos de estágio e pesquisas em Administração. São Paulo: Ed. Atlas, 1999.
SENGE, Peter M., A. Quinta Disciplina. Arte e prática da organização que aprende. São Paulo:
Editora Best Seller, 1999.
TRACY, Diane. 10 passos para o Empowerment – Um guia sensato para a gestão de pessoas.
Rio de Janeiro: Editora Campus, 1994.
VASCONCELLOS, Eduardo. Centralização x Descentralização: Uma aplicação para
laboratórios de instituições de pesquisa e desenvolvimento. Revista de Administração IA-
USP. São Paulo, 1979, vol.14(2), pp 101-121.
YIN, ROBERT. Case Study Research: design and methods, Londres: Sage, 1994.