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O '''baixo-barítono''' é o timbre intermediário com uma extensão vocal que pode

abranger tanto [[Baixo (voz)|baixo]] como [[barítono]], mais extenso e ao mesmo tempo
mais dramático que o [[Baixo Cantante]], é de uso comum em operas germânicas ou
russas, embora se presta na maioria das vezes a papéis dramáticos, pode também
interpretar papéis cômicos e [[buffos]] dedicados para baixos bufos. Este termo surgiu
no [[século 19]] para especificar o tipo particular de voz precisa para cantar personagens
baixos (voz) nas obras de [[Richard Wagner]], como Wotan (em [[Der Ring des
Nibelungen]]) e Hans Sachs (em [[Die Meistersinger von Nürnberg]]). Wagner deu o
nome a estes personagens de ''Hoher Bass'' ("Baixos Agudos" ou "Baixos Altos").

O '''baixo-barítono''' é distinguido por dois atributos. Primeiro, é capaz de cantar


confortavelmente em uma [[tessitura]] de barítono, e por ter também a ressonância
típica associada com o baixo. Sua tessitura usual é do Fá1 ao Fá3.

== Na França ==

Na escola [[França|francesa]], o baixo-barítono é destacado na categoria '''baryton


basse''', voz intermediária entre o [[Barítono Dramático]] e o [[Baixo Cantante]]. Pode
alcançar notas agudas mais facilmente do que o Baixo cantante, é mais escuro que o
Barítono Dramático, mais possante e de média amplitude. Também chamado de
Baryton grave, Basse barytonnante, Baryton Donizetti.

== Na Alemanha ==

Na escola [[Alemanha|alemã]], o baixo-barítono é destacado na categoria '''baßbariton''',


uma voz ampla com uma grande extensão e uma fina caracterização de habilidades. A
voz do '''bass-bariton''' nos teatros germânicos é aquele que na América é conhecido
como o Basso Cantante. A voz geralmente tem uma maior refinação, no som italiano
que o '''Seriöserbaß''' e encontra se um pouco mais aguda. Embora ele possa usualmente
cantar o repertório de qualquer um o Seriöes - ou Spielfach, mas carece de ambos o
físico ou o tamanho vocal ou a ação habilidosa que faria sua interpretação do
personagem principal aceitável. Mais frequentemente ele está relegado a papeis
secundários de um tipo compreensível: ele é o amigo, o pai, ou o homem sensato na
opera: Zuniga em Carmen, Warlaam em Boris, Angelotti em Tosca, Don Ferrando em
ambos Fidelio e Il Trovatore o Grande inquisidor em Don Carlos e o rei em Aida,
Figaro em Le nozze di Figaro e Don Alfonso em Così fan tutte. Se a voz é ampla o
suficiente ele também pode cantar papéis para ambas categorias Seriöser e Schwerer
Spielbaß tais como Daland em Der Fliegenden Holländer, Mephisto em Faust, e
Hunding em Die Walküre.

== Registros ==
=== Registro agudo ===

É um registro quase semelhante ao barítono dramático: Brilhante, escuro, muito potente


e metálico.

=== Registro central ===

É onde situa a verdadeira tessitura e brilho do baixo-barítono, nos papéis dramáticos


uma variação de cor metálica e robusta, passando as vezes a ser doce e redonda em
legatos expressivos que soam naturalmente, ou em papéis [[buffos]] com uma variação
de cor mais clara e [[dicção]] muito hábil.

=== Registro grave ===

É um registro muito extenso e com qualidades semelhantes ao baixo cantante, podendo


assim interpretar e até ser classificado como um baixo.

BAIXO

O baixo é a voz ou naipe masculino com a extensão mais grave. Um baixo tipicamente
tem uma tessitura que vai do Mi1 ao Mi3, ou em alguns casos, até mais grave.

Nas primeiras óperas era usado principalmente em papéis de deuses ou figuras


misteriosas, embora mais tarde também tenha caracterizado personagens de pais idosos
e reis.

TENOR

De acordo com a classificação tradicional, a voz de tenor corresponde à faixa de sons


mais aguda que pode ser emitida, no canto lírico, por um indivíduo do sexo masculino.
Ela distingue-se do barítono e do baixo por ter sua tessitura dentro dos limites do Dó2
ao Dó4.

O termo tenor provém do latim tenere, que significa sustentar. Na música medieval, era
a esta voz a que era atribuída, via de regra, a linha principal do canto. Por esta razão, o
intérprete deveria ser capaz de "sustentar" as notas enquanto as outras vozes, mais
graves, realizavam floreios vocais.

A rigor, existem outras duas vozes masculinas ainda mais agudas do que o tenor. Elas
são o contratenor, onde o cantor atinge o alcance vocal que corresponde à voz feminina
de mezzo-soprano, e o sopranista, que chega mesmo a emitir notas na faixa de um
soprano.

No repertório operístico clássico e romântico, os tenores costumam desempenhar os


papéis masculinos principais, enquanto os coadjuvantes mais importantes estão a cargo
das vozes mais graves (barítono ou baixo). Em muitos casos, o enredo gira em torno de
uma disputa entre "herói" e "vilão", com o primeiro quase invariavelmente atribuído a
um tenor.

CONTRATENOR

Registro agudo

É escuro muito intenso, possui um veludo brilhante e riqueza em matizes podendo


variar a coloração e até alcançar a tessitura de soprano. A agilidade é espontânea e
necessária para os diversos papéis escritos para esta voz. Os que conseguem ter a
tessitura de mezzo-soprano ou de uma soprano entram facilmente na escala sobreaguda,
passando de Dó5 para cima, como o contratenor sopranista Aris Christofellis que atingi
um belíssimo e sonoro Dó6

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