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Capiruto I EMERGENCIA DO SERVICO SOCIAL Conpicoes Historicas E EsTiMuLOs Quando surge 0 Serv ial no continente latino-americano? Que forgas concorrem na sua génese? Que mudangas fundamentais se produ- zem em seu desenvolvimento ou, dito de outra forma, quais as grandes ‘tapas por que se defini 0 Servigo Social em nosso continente? Estas e outras perguntas similares tornam-se incontomdveis quando se procura ordenar e explicar as matrizes centrais da profissiio em nos- es. Realmente, se revisamos os princi s voltados para esta diregio, tais perguntas aparecem reiteradamente € se pode constatar que é em torno delas — e das suas respostas — que se constr6i boa parte do debate que penetra a histéria da profissi No entanto, hé que ressaltar que existem formas alternativas de questi- onar a orig 1 € as mudangas da profissio. Além de indagar sobre 0 surgimento do Servigo Social em algum ponto do continente — todos sa- bem que a primeira escola, Alejandro Del Rio, fundou-se no Chile, em 1925 le um Servigo Social “chileno”, “perua- 10”, “argentino” etc.,.com marcado cariz. nacional ou, ainda, o aparecimer do Servigo Social “latino-americano”, ists &, 0 momento em que a profissao. bran sajos SuPostos metodolégicos ou teéricos se complexificame desdo- bam pela andlise,jé que & por meio deles,em tltine instancia, que uma (iterminada colocago adquire sentido e coeténcia Det que, na andlise varias explicagdes que se oferecem sobre a “mudanca” —de algo "2 algo, sua determinago, sua produgio —, a tarefa fundamental reside revelagto da estreta relagio que elas mantém com une determinada Iniciando a polémica e apanhando diretamente a nossa problemiética, Senne Aue 95 textos mais apreciados e difundidos referentee ac origens do Servigo Social no continente —em particular, sobre g ‘comego do seu ensi- deter iO dentro ou fora do ambito universitirio—- parton de definigées dcterminadas ou se remetem A idéia de um simples prolongamento dos ‘esenvolvimentos que a profissdo aleangara na Europa, Redefinidas assim as pérguntas inicialmente assinaladas, revela-se que {odas se acompanham, inevitavelmente, de ume Perspectiva analitica, Ou neutras, passfveis de serem iva analitica implici- 0 de conceitos do tipo “nacional” e “antinacional”, ‘ropa. jé Possuia longinquos antecedentes. Assim, mencin Precedentes remotos que a profissio teria em ta a mundo — que, na nossa ética, poderfamos denonninar Prefiguragées Gt Protoformas —, bem como daquela realidade social « politica interna ‘ue €poca, operava para dar origemaestaespecitica modalidade de di silo técnica do trabalho, ma hist6rico, como See hlo, boder-se:ia perguntar desde quando exist ne continente, um assinala que seu trabalho Servis Social de signo popular ou de cariter proletario? Ele existe real- mente? Fode existir? Que forgas Jogam a seu favor e contra ele? Em sin. fese: qual a dialética social que organiza o processe a profissio, na sua génese e nas suas Sucessivas transformagdes? Verifica- use, em troca, elas ficidades culturais que nacionalizam ou sional. E seré tanto mais diz Jindet EBs, E. (com a colaboragto de B. Casins,L Femindez, A. Parisi e 5 ait), Det juste a a Transformacion: Apunies pan ane Historia del Trabajo Social Fbuenos Aires, Bero, 1975, mento, 0 Servigo Social latino-americano recebeu forte ¢ decisiva influ: Encia externa. Nao € surpreendente que a sua concepgio tenha sido, basicamente, a de um mero reflexo. Entre 1925 e 1940, aproximadamente, foi tributério da Europa, em especial sob o influxo belga, francés ¢ ale- mio; a partir de 1940, passou a ter o exclusivo selo norte-americano"? A passagem contém varias afirmagdes. Mesmo que nfo as discutamos imediatamente, convém destacé-las separadamente. De inicio, afirma-se que em 1925 nasceu (1) 0 Servigo Social (2) profissional (3) na América Latina (4), quando se cria a primeira escola (5) num pais do continente (6), dando origem ao Servigo Social latino-americano (7) — nfo s6 através de uma forte e decisiva influéncia externa (8), mas como mero reflexo (9), sucessi- vamente, do Servigo Social belga, francés ¢ alemio (10) e, depois, norte- americano (11), sendo assim seu tributdrio nesses perfodos distintos (2). Barreix, por sua vez —e sem buscar expressamente um distanciamento de Ander Egg, com quem colaborou no texto zntes citado —, explica 0 mesmo poanees enfatizando outros elementos: “Em 1925 comega a funcionar em Santiago do Ct e Servigo Social... fundada pelo Dr. Aleja fe lea primeira escola | f0.|O fato de que a Primeira escola de Servigo Social da"ATmériea Latina tenha sido criada por | lum médico 6 de fundamental importincia. Nesta época, os médicos ja | ! sabiam muito bem que poderiam rentabilizar sua tarefa na medida em que se cercassem de uma série de subtéenicos que, sob sua absoluta depen- déncia e diregio ¢ dando-Thes esirita conta dos seus afazeres, complementariam a fungdo propriamente médica... Médicos com esta ‘mentalidade... puderam perceber...que contariam cam outro componente nesta equipe de subprofissionai ‘Tomando apenas as afirmagdes adicionais de Barreix, podemos prolon- gara série anterior com os seguintes elementos: na América Latina, 0 Ser- vigo Social surge como subprofissio (3), subordinada a profissio médica (14), porque os médicos — especificamente Alejandro Del Rio — procura- 2. Ander Egg, E. Op. cit. p. 191 3. Barreix, J. “Historia del Servicio Social. Esquema Dialéetico para su Elaboracign e Interpretacisn’. In: Hoy en el Trabajo Social, n. 19-20, Buenos Aires, Ecro, p. 23-24 ‘yam clevarsua eficiéncia e rendimento (15), integrando-a a série de outras subprotissdes jé existentes (16). Logo, 0 mesmo ocorreré com os advoga- «los (/7)¢, em seguida, nao s6 0s profissionais, mas as préprias instituigdes de beneficéncia ete. (18) passarao a estimular 0 desenvolvimento do Servi- 40 Socia As assistentes sociais, concluido 0 seu curso, no ficaram restitas a0 \tshallho com médicos e advogados; as insttuigdes de benefic8nca, de caridade ode filsntropia existent entre nds. mostraram-se-Ihes um excelente campo de trabalho. A tas instituigdes, que tinham por objetivo “fazer bem por amor a Deus’, as Assistentes Sociais incorporaram o descjo de ‘fazer bem o bem” Na tentativa de diferenciar etapas, os dois autores que citamos distin- ulm ts fases sucessivas: a Assisténcia Social, 0 Servigo Social e 0 Tra- hutho Social, Para Barreix, a etapa da Assisténcia Social caracteriza-se polo projeto de fazer o bem com o auxilio da técnica; o Servigo Social, em seria aquela forma de-agao social que prevenctio dos desajustes. Segundo Ander Egg, a etapa beneficente- islatencial (Assisténcia Social) néio é riais que 0 exereicio téenico da ca- Fidade, ao passo que 0 Servigo Social se comporia fundamentalmente de tro socupagdes téenieo-cientificas, de elevagio do estatuto profissi- ‘onal, de psicologizagio do marco te6rico referencial e de tecnicismo fe neutro e asséptico”.* examinarmos como um todo as dezoito afirmagées anotadas © a diforencingio que ambos os autores estabelecem para a evolucdo da pro- flasio nocontinente, verificamos que é constante a seguinte matriz tebrica: 1. que surgimento e 0 desenvolvimento da profissio se explicam a nivel superestrutural e pela intercorrénéia de Forgas derivadas deste Embito (o modelo proposto no exterior, outras profissdes, influéncia de,perso- ‘nalidades esclarecidas ete. ), sem que sejam apreendidos, nuclearmente, 41 partir da estrutura material de base (desenvolvimento de forgas as, modo de produgio, relagdes entre classes etc.); esta Liltima, quando invocada, no integra a esséncia mesma do discurso; produti 4. Marels, J, Op. cit. p. 24-25. 5. Ander lpg, E. Op. cit. p. 197 2. que tal surgimento ¢ desenvolvimento ocorrem por determinagio de” fatores “extemos” A sociedade latino-americana, como se estes operassem eficientemente por si s6s, tanto sem a mediagio quanto sem 0 encadeamento interno do proceso hist6rico de nossos pafses,no qual se define a polaridade com o imperialismo enquanto estégio do desenvolvimento do capitalismoa nivel mundial; . que esta perspectivacio & sustentada mecanicisticamente, recorrendo-se. a uma simplificagio da teoria do reflexo ¢ anulando-se a dialética specifica do processo histérico, contraditério e mutivel. Do enquadramento da anilise nesta matriz metodoldgica derivam outras limitagdes destas argumentacdes. No conjunto de citagoes que fizemos, verdades parciais se justapdem e se negam. Por exemplo: por um lado, afirma-se que em 1925 nasceu o Servigo Social profissi onal e, por outro, sustenta-se que naquela data surgiu como subprofissiio. E se pode indagar: em 1925, nasceu a profissio na ‘América Latina ou nasceu 0 Servigo Social latino-americano? — de fato, ambas as assertivas estiio contidas na mesma frase. Como pode nascer 0 Servigo Social latino-americano se este foi, por largos anos, um mero reflexo do Servigo Social europeu e, depois, do norte-ameri- ‘cano? Ha fundamento na afirmacao segundo a qual a criagio de uma escola dd inicio a uma profissio? Que papel desempenha a pritica que a precedeu ¢ sucedeu? Ou ainda: é legitimo afirmar que o surgimento de uma profissdo num pais significa a sua emergéncia numa dimensio latino-americana? B mais: que relago existe entre as fases de dependéncia européia e norte-americana e as etapas da Assi cia Social e do Servico Social? Nossos autores oferecem uma linha explicativa desvinculada da reali- dade latino-americana e seu processo de desenvolvimento quando se refe- rem as duas primeiras etapas. Seus esforgos interpretativos remetem as condigdes prevalecentes na Europa quando sirgem as chamadas formas de ago social. Escreve Ander Egg: } “... Ao lado da indiseutfvel prosperidade que se registra no século XIX ¢ da acumulagdo crescente de riqueza pela classe possuidora, come- ‘gam a preocupar algumas consequéncias que afetam aos despossufdos. ‘A atengio aos pobres e desvalidos, durante a época da expansio capita lista, surge prineipalmente ros ambientes cristios (protestantes e catdli- os), implieando que a assissténcia social que se organiza entio se asse~ melhe Aquela desenvolvida na Idade Média” * Para localizar os precursor-es da Assisténcia Social, Ander Egg volta-se ' Stlo Vicente de Paulo, William Booth (fundador do Exército da Salvagio) © ‘Thomas Chalmers (criadox da Igreja Presbiteriana Livre da Escécia). (Quanto a Barreix, argumenta: Inglaterra a miguin a vapor. marcandoo inicio do que se denominou ‘Revo Ingo Industri A muna Zrrompe no cenro socal ecomegaainandar eta com os es produlos. Eg primero deles é uma nova cass social: a ‘lisse operiria; entre seus produtos secundirios, contam-se a formagio dos ‘grandes © superpovoados Con glomerados em torno dos centros industriais, a nisi aexploragio. Esta avalanche de problemas sciais fez com que se tommassem irrisérios 05 meio que, para equacionélos, apoiavam-se 90 faer © bem em nome do bem’ Em face da superagio destas formas de sorial, surge (a neeessiclade) do metodo, requerse a tence"? Os pontos de vista destes autores esto amplamente difundidos no Ser- Vigo Social ¢ foram assimilados, especialmente nos centros de formagio, como a hist6ria oficial da profissio. Nilo podemos nos deter no tratamento dos virios aspectos das suas {ospectivas argumentagdes,* uma vez que isto nos obrigaria a desbordar os hossos propésitos. Interessa-nos apenas discutir suas colocagdes sobre 0 furgimento da profissio na América Latina. ‘Tais colocagées, salvo nuances secundérias, assentam numa base co- nui, Seu ponto de partida para entender o que ocorreu na América Latina ‘onli na velha Europa. Ambas — com diferente utilizagio de dados —, na vosmia perspectiva, fazem uma larga apresentagio da emergéncia e do posterior desenvolvimento do capitalismo europeu. Depois, em ambas se «ii 0 segundo passo: a exposicgo das sucessivas modificagdes nas formas tlo agiio social (recorrendo-se a longinquos antecedentes)? 6, Ander Egg, B. Op. cit. p. 129, 7, Barveix, J. Op. cit. p. 17. {Por excmplo, a idéia de que primeiro produto da maquina € uma “nova classe social”. 9. Ct especialmente, para fundar estas asertvas, a primeira e a segunda pats ‘obra cltada de Ander Egg. e : ee [Nos fins do século XVII, um fato novo sacode o mundo: surge na \ Esta extrapolagio, para a América Latina, do fenémeno europeu, pré- prio de condigdes particulares do desenvolvimento do capitalismo, bem como sua implementagio, opera-se trazendo diversos riscos e conduz a equivo- Cos no tratamento da histéria do Servigo Social. Uma das consequéncias desta translagdo da histéria geral da caridade, da filantropia e das seqelas concretas derivadas do capitalismo europeu é a afirmagio de que 0 Servi- ¢0 Social latino-americano deve ser entendido como um mero — ou, se- gundo Ander Egg, “basicamente” — reflexo daquele. Realmente, as referéncias deste autor a evolugio histérica européia no Tecorrem a uma compreensio das classes e suas contradigdes. Ausente esta compreensiio fundamental, ele perde de vista que a fisionomia espec fica dos processos é posta pelas formas concretas de articulagdo entre as classes sociais e pelo perfil que 0 seu confronto constréi. O doloroso pro- ‘cesso de configuracio do proletariado europeu, embora obedeca a légica comum que opera universalmente, tem especificidades. A formacio dos Estados burgueses, as modalidades que a exploragdo da forga de trabalho adquire, as formas particulares de resistencia e organizagao da classe ope- réria, as camadas médias etc., tém seus tragos pertinentes determinados pela maneira como, ao longo do tempo, aquela I6gica comum opera na Europa ena América Latina. suposto de que o conhecimento do que se passou na Europa — mais ‘ou menos aproximadamente — basta para compreender o processo latino- americano foi transposto também para 0 caso das chamadas formas de agio social. Ainda aqui, acreditou-se que a extrapolacio era legitima, Diretamente relacionada ao risco metodolégico assinaladaéa equalizagio, realizada pelos autores citados, entre a fundagao da primeira escola de Ser- vigo Social e a emergéncia da profissio no continente. Trata-se de uma limi ‘ago no entendimento do processo, qugé muito mais complexo quea inicia- tiva, de uma ou varias personalidades, de criar um centro de formagio. ~~ A fundacao, no Chile, em'1925, de uma escola de Servigo Social inaugu- Ta uma etapa nova dentro da profissao, tal como vinha sendo exercida, e representa um novo patamar de institucionalizagao que se produz com a; incorporagio do Servigo Social ao espectro das profissGes de nivel superior: Mencionar este momento como “ponto de partida” pode ser itil para orga- nizar a meméria coletiva no plano ritual e simbético, propiciando aos assis- | tentes sociais do continente um marco de referéncia para suas comemora- QR } ‘ies ou para suas teivindicagbes sobre sua histéria, contribuigdo social ou §slaluto profissional. Neste sentido — e noutros similares, que devernos saber valorizar —, uma “certidao de nascimento” deste género nio é des- [iwrfvel. No entanto, quando se pretende recorrer & andlise hist jpreender o cardter de uma profissao, seus limites, suas possi ja Implementar melhor suas contradigGes intermas — neste caso, uma tal Petapectiva sé confunde. ‘A criagio de uma escola, em si mesma, nao equivale & abertura de um [roeosso que se quer identificar como o infcio de uma profissio. A funda- {ilo das primeiras escolas — 1925, Chile; 1936, Brasil; 1937, Peru—ape- ‘huh rovela momentos especfficos de um processo de maturacdo que atinge un ponto qualitativamente novo quando a profissio comega a se colocar ‘iva propria reprodugdo de modo mais sistemiético. Pols bem — em que contexto surge esta necessidade? Ela s6 transita [pola lucidez.ou espftito visionsrio do Dr. Alejandro Del Rio? Concretamen- |, Como se articulam os dotes pessoais dos fundadores com os componen- ls contextuais no interior dos quais 0 Servigo Social se profissionaliza? 4, Dini i ica de classes ¢ profissionalizagio do Servigo Soc ‘A resposta a tais questdes tem de ser buscada na relagio de forgas ‘hire ws diversas classes sociais € no movimento que ocorre quando elas jioeriiem jogo seus préprios interesses. Op anos vinte, no Chile, se apresentam como uma etapa hist6rica deci- jive, marcada pela emergéncia de novas classes soviais sob o estfinulo de | rolagbes de produgio embasadas na exploracao de fora de trabalho assa- larlida, no dinamismo do precoce processo de industrializacao e na pene- \ragho dos capitais norte-aimericanos como parte de uma estratégia geral ile substituigao da hegemonia inglesa e de integracio das economias latino- imericanas a0 mercado capitalista. . (c quado, as expresses de protesto ¢ os progressos na organizagdo tlo classe do protetarlado — coma influenicia das idéias socialistas, naqueles Jno potenciadas pelo &xito da’éxperitncia russa de(19173exigiram que o Fistndo (C, nete, a afianga de classes domiinantes), como pil iticulasse formas de aco para responder 3s demandasd so0ial nova\E Sbvid que, nem no Chile nem nos experimentos histdricos de \ A 5e ‘outros pafses, 0 confronto de classe se resolveu pacificamel = do proletariado. 0 emprego das mais diferemes formas ic opel sempre se combinou cori algumas concesS6eS & classe operiria e a0 movi mento popular: Sinfonizado aes ito Socal, O Estado adaplavae nov so, sis pel las Ces quo cn A asi P lo, de gastos destinados a melhorar as condigées. ‘ Ghvto ds forya de trabalho ¢ a aprovagao de uma legislacao traball nis uma postura alternativa das classes dominantes. “A pod cilen de cle cresce ntensament a Cac Ml akangando 321.000 eas 195 te ume vet, esnimens 8 ao das enpais no-sense talento compares a aga ens mks ie ese scl pasado. Em 1925-29, Chile conta com 8% an pd Glomunda decobestundoseineditanemeabano dos tas Un a ae Bae) estes. eas econémicos do pafs foram conseguidos gracas jue possibilitaram uma intensificagio d: ai oe : la exploragio da classe opevdria hilena ¢ também o seu crescimento numérico. O significado eco- ibis sue aexporas eee ite para o pais impunha uma dindmica es entre o Estado, as grandes compa 7 canas ¢ 0 proletariado mineiro do Chile. arena Deacordo com Luis Vitale, entre 186 a is Vit 10 € 1890, a modemnizagio das empre~ Sasagricolas eve como conseqiénci, efavoreceu,o aumento do proletaiado ral em diferentes regiées do pais." Entre 1908 e 1928 a produgio industrial cresceu em cerca de 84%, Justamente no primeiro tergo deste século, “eerta pare dos capitis grado no slie © no coméico invest ‘se no campo, originando formas mais d volvidas de produgao ner

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