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OS VÍRUS

Acadêmicos¹
Tutor Externo²

RESUMO

O uso de novas tecnologias em sala de aula tem sido um dos temas mais inovadores e vistos como
desafios para a escola atual e que mais vem conquistando espaço na sociedade em nosso dia a dia.
Portanto é importante ser traçado o trajeto histórico da tecnologia utilizada como estratégia
didática para melhoria do ensino-aprendizagem. Atualmente pensar no uso da tecnologia como
instrumentos que auxiliem no trabalho do professor e que os hardwares oferecem é sem dúvida
algo muito admirável e que possibilita a mudança na prática educativa de muitas escolas que
ainda atuam utilizando-se de metodologias tradicionais, porém para compreender a criação de
tudo, temos que conhecer alguns fatos que deram início a essa grande necessidade de se buscar
algo ainda mais além e que parece muitas vezes estar distante da nossa realidade. O presente
artigo apresenta uma análise sobre o uso das tecnologias de informação e comunicação em sala de
aula, e tem como objetivo o aprofundamento dessa prática pedagógica utilizando ferramentas
tecnológicas que auxiliem ao professor de como vencer o tradicionalismo, bem como a
conscientização dos educadores sobre a importância do uso das novas tecnologias como
metodologias e estratégias para melhor desenvolvimento dos alunos no que se refere ao ensino e
aprimoramento do conhecimento.

Palavras- chave: Tecnologia, Sala de aula, Professor.

1 INTRODUÇÃO

Para o presente trabalho objetivamos abordar o tema Doenças Virais onde iremos fazer
um breve relato sobre o que é um vírus, quem são seus hospedeiros e relatar algumas doenças
causadas por ele, será focado também um tema bastante relevante da época sendo este, a febre
amarela causada por um vírus e transmitida por um vetor.
A importância do tema esta em questão devido a grande disseminação dessas doenças
assim como ao grande número de pessoas infectadas. Sabemos que a tecnologia tem avançado
muito nos últimos anos referente a novos tratamentos para essas doenças, no entanto, devemos ter
em mente de que a melhor forma de tratamento ainda è a prevenção. Nesse sentido abordaremos a
importância nas medidas de controle, prevenção e conscientização dos mesmos utilizando de
tecnologias para a divulgação desse tema abordado.

1. Anita Rocha Neves, Lorena Bomfim de Carvalho, Maira Andrade e Roberto Rodrigues Costa.
2. Maria Aparecida
Centro Universitário Leonardo da Vinci – UNIASSELVI – Licenciatura em Biologia (BIO) – Prática do
Módulo IV - 27/06/19
2

É necessário compreender que a prevenção esta baseada na divulgação e na


conscientização visando transformar esses conhecimentos tecnológicos e científicos em
informações precisas e acessíveis a sociedade.
.

2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1 OS VÍRUS

O nome vírus vem do latim e significa veneno ou toxina, são pequeninos parasitas que se alojam
nas células causando graves problemas de saúde tanto humana como animal ou vegetal. Estudos
indicam que há mais de 300 anos cientistas vêm tentando decifrar a origem dos microrganismos na
terra e a descoberta do vírus se deu através de estudos em com algumas plantas chamadas plantas de
tabaco, por Adolf Mayer e Dmitri Ivanowsky por volta de 1892 que ficou conhecido como, mosaico
do tabaco. Porém foi a partir da evolução do microscópio eletrônico è que o vírus foi reconhecido
como de uma natureza proteica e mais tarde a presença de ácidos nucleicos e de origem acelular, ou
seja, eles não possuem uma estrutura celular. Descobriu-se ainda que esses vírus seriam
responsáveis por muitas doenças.
Para CARNEIRO, OLIVEIRA, RIBEIRO e STEPHENS (pag. 5) sabem-se hoje que:

Basicamente os vírus são constituídos por dois componentes essenciais: a parte central, que
recebe o nome de cerne, onde se encontra o genoma, e que pode ser DNA ou RNA (salvo
exceção); associado a uma capa proteica denominada capsídeo, formando ambos o
nucleocapsìdeo.

Sabe-se que a milhares de anos já existiam muitas doenças, no entanto não era possível a
identificação dos agentes causadores de algumas dessas doenças e foi através dos avanços nos
estudos do vírus, a chamada Virologia e com o desenvolvimento de tecnologias como o auxilio do
microscópio eletrônico que foi possível à identificação das mesmas. A partir destas descobertas foi
então possível o estudo das varias doenças que hoje são reconhecidas como causa do vírus bem
como seus hospedeiros e meios de transmissão.
Muitos foram os avanços que contribuíram nos estudos as doenças relacionadas aos vírus, no
entanto até os dias atuais percebe-se que ainda há muitas controvérsias a respeito de que o vírus
faça parte de seres vivos ou não, porem o que se sabe e que o vírus necessita de uma célula
hospedeira para sua proliferação e que esta pode atacar qualquer tipo de célula viva.
3

De acordo com FILHO.


Alguns virologistas consideram os vírus como entidades ou partículas infecciosas, e não
como seres vivos, uma vez que ficam inertes no meio extracelular. Entretanto, quando
penetram no meio intracelular, o acido nucleico presente em suas estruturas torna-se ativo,
fazendo com que ocorra a multiplicação viral. Eles passam, então, a comandar o
metabolismo celular, promovendo infecções, podendo ser considerados seres vivos com
base, ainda, na presença de ácidos nucleicos e na capacidade de reprodução, de evolução e
de coevolução.

Para Filho, os vírus se autorreplicam apenas quando transmitido de um hospedeiro para outro
causando doenças e infecções graves em qualquer organismo vivo.
Sua transmissibilidade depende das substancias presente nas células nas quais o vírus possa se
desenvolver, pois se sabe que há vários tipos de vírus nesse caso cada tipo irá atacar um ou poucos
tipos de células.

Segundo CARNEIRO, OLIVEIRA, RIBEIRO e STEPHENS.

Para a entrada do vírus na célula, este deve, inicialmente, se adsorver ou se ligar a


receptores existentes na superfície das células do hospedeiro e, a partir dai penetrar. A
maioria dos vírus entra no hospedeiro através das mucosas dos tratos respiratório
gastrointestinal. Alguns vírus invadem o hospedeiro pelas mucosas urogenital e conjuntiva.

São varias formas de transmissão do vírus sendo de pessoa para pessoa, de animal para
animal, de pessoa para animal ou vice versa, através de contato direto ou indireto.
São alguns exemplos de contato direto, através de mucosas como as vias respiratórias,
gastrointestinal ou relação sexual, por vetores, picada de insetos. Já o contato indireto se da através
de objetos contaminados, água ou alimentos.
ROEHE (pag. 59) nos relata que:

O inicio do processo infeccioso: requer adsorção a células com receptores que permitam
sua penetração. Isto se dá através das “portas de entrada” do organismo, representadas
usualmente pela pele e mucosas. A maioria dos vírus ingressa nos hospedeiros através da
pele ou membranas mucosas do sistema respiratório e trato digestivo. Uma pequena parcela
das infecções: inicia no trato urogenital e conjuntiva. Outras infecções: necessita que algo
seja capaz de romper a pele, uma das mais poderosas barreiras contra infecções, para dar
inicio ao processo infeccioso. Enquanto intacta, a pele è impermeável à maioria dos micro-
organismos. Uma vez rompida ou perfurada (p.ex. através de cortes, injeções ou picadas de
insetos) estes agentes conseguem penetrar no hospedeiro e dar inicio à infecção (ex.:
Hepatite B, a AIDS e a Febre Amarela).
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As doenças causadas por vírus hoje vão de as mais simples como, por exemplo, uma gripe, vírus
influenza até mesmo as mais graves como o HIV ou mesmo a raiva que è transmitido através da
mordida de cães, gatos ou outros animais contaminados pelo vírus.
São exemplos de algumas doenças causadas por vírus:

 Catapora, transmitida através do contato com a secreção da pessoa contaminada pelo vírus
podendo ser diagnosticada com o aparecimento de bolhas avermelhadas por todo o corpo
que causam coceira e desconforto a pessoa também pode apresentar sintomas como febre
dores e falta de apetite.

A prevenção para esta doença se da através da vacinação.

 Chikungunya, transmitida através da picada do mosquito Aedes aegypti ou o Aedes


albopictus esta pode ser diagnosticada através dos sintomas como febre alta, cefaleia, algias
generalizadas mal estar geral. Nesse caso não há um tratamento especifico, pois o próprio
sistema imunológico produz anticorpos para combater o vírus sendo necessários apenas
cuidados básicos como uma boa alimentação, ingestão hídrica, e analgésica.

A prevenção se da através da eliminação dos focos do mosquito não deixando agua parada
ou através do uso de repelentes.

2.2 A FORMAÇÃO E REFLEXÃO DO PROFESSOR SOBRE O USO DO COMPUTADOR NA


SALA DE AULA

Visando a perspectiva acerca do uso das tecnologias em sala de aula pensando também no
processo de formação percebemos que os professores estão sendo desafiados a encararem a
proposta da inserção do uso das tecnologias em sala de aula, mas primeiro é preciso pensar em se
construir na escola um projeto pedagógico que dê condições ao professor e lhes permita a formação
continuada para que os mesmos possam utilizar estes equipamentos em suas aulas e é este o grande
desafio enfrentado pelas escolas da rede pública, já que o computador e demais tecnologias fazem
parte de nosso cotidiano garantindo aos alunos a expansão de seus conhecimentos. Pensando neste
pressuposto acredita-se que trabalhar com os princípios das tecnologias educacionais possibilitarão
aos professores condições para que os alunos em contato com estes meios consigam lidar com as
tecnologias da sociedade apropriando-se delas como sujeito. Com base na Lei de Diretrizes e Bases
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da Educação Nacional (LDB), nº. 9394/96, em seu Art. 67, Título VI, (1996) destaca um ponto
bastante significativo onde é abordado acerca do processo de formação dos profissionais da
educação fazendo a relação entre teorias e práticas, pois partindo desta ideia, quando os professores
passarem a dominar o uso das tecnologias educacionais em sala de aula, contribuindo no processo
de ensino e aprendizagem, facilitando a compreensão de mundo e das questões sociais.
Devemos criar oportunidades para através do uso da tecnologia melhorar as relações
humanas entre professores e alunos. Segundo FELDMANN, M. G. (2009).

Formar professores com qualidade social e o compromisso político da transformação tem se


mostrado como um grande desafio a todos que acreditam na educação como um bem
universal, espaço público, espaço democrático, um direito humano e social na construção
da identidade e no exercício da cidadania. Escrever sobre esse tema nos convida a reviver
as inquietudes e perplexidades na busca de significados do que é ser professor no mundo de
hoje. Professor – sujeito que professa saberes, valores, atitudes, compartilham relações e
junto com o outro elabora a interpretação e reinterpretação acerca do mundo. Palavras,
“sentidos que encerram em si a dimensão da multidimensionalidade, da complexidade e da
incompletude do saber e do ser”.

Observando todo este conjunto e a relação teoria/prática o professor necessita de


desenvolvimento profissional quanto à utilização do computador na sala de aula, dando ênfase
acerca do processo de evolução das novas tecnologias e do uso das diversas mídias que vem
representando importantes parceiros para uma expressão mais didática de temas e assuntos
discutidos em nossos dias atuais, tendo como perspectiva que essas ferramentas se tornarão como
pontes para uma prática que gerará aos educandos grandes possibilidades de aprendizagens e o
professor será visto como um elo entre os ensinamentos e o aluno, desta forma se tornará possível
perceber o desempenho do aluno nas atividades de sala de aula onde o mesmo será mais
participativo e propositivo.
Se apropriar do uso das novas mídias como: projetor, PowerPoint, Excel, aparelhos de
multimídias, Movie Maker e etc. vão permitir ao professor e aos alunos que os textos ou atividades
que antes eram maçantes, sejam vistas de outra maneira, mais atraente e dinâmica na nova forma:
digital vencendo a tendência tradicionalista. No entanto, é importante ressaltar que a formação é um
conhecimento bastante amplo e necessário ao professor independente da disciplina ou modalidade
da educação que trabalhem, os resultados da formação serão para o professor, condições necessárias
que lhes possibilitarão ter uma prática melhor e mais significativa. Se a escola tem como objetivo
uma formação democrática ela deve ter uma prática democrática e inovadora que possibilite tanto
os professores como os alunos ao acesso a essas novas tecnologias, ou seja, o conhecimento deve
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expandir os muros da escola, e desarticular o que temos hoje, herança da cultura da educação
tradicional, onde a prática educativa baseava-se na transmissão e na assimilação dos conteúdos pré-
estabelecidos de um currículo muito convencional, por este motivo torna-se indispensável o uso de
recursos tecnológicos em sala de aula, Kenski (2002p 43.).

Faz uma abordagem acerca da motivação do aluno que tende aumentar se a prática usada
pelo professor for coerente a realidade do aluno e quando este permite ao educando
abertura para um diálogo não técnico mas que este perceba de que modo as tecnologias são
vistas pelo aluno e como são por eles utilizadas.

Existem ferramentas que podem incentivar e facilitar este processo de aprendizagem: a


internet, desde que sejam vistas como mediadoras uma vez que encaradas como aquela que
possibilitarão ao aluno informações necessárias à construção do conhecimento. Se a proposta do
professor for de superar algumas barreiras e este em seus objetivos almejam provocar no aluno
avanço no que se diz respeito à aprendizagem e que seu foco seja prender o aluno para que este seja
construtivista em seus pensamentos tendo em vista o professor como mediador desta proposta é
imprescindível o uso do computador, claro tendo este elencado a outros meios metodológicos.

É importante que os recursos tecnológicos utilizados em sala de aula precisam estar aliados a
muitos outros recursos que vão desde o uso dos aplicativos como também das práticas adotadas
pelo professor, usar apenas um computado durante a aula não significa que esta atenderá aos
objetivos e que esta trará possibilidades aos educandos de um avanço em suas múltiplas maneiras
de aprender, será preciso por parte do professor uma postura diferente aliada à instrumentalização
também diferente.

3. MATERIAIS E MÉTODOS

O processo de investigação e construção deste trabalho tem enfoque qualitativo conforme a


ideia de Bogdan e Bikem (1982), citados por André e Ludke (1986) possui como características
principais a utilização do ambiente natural como fonte direta dos dados e que foram coletadas
através de um questionário realizado com perguntas relacionadas à temática abordada neste
trabalho, o pesquisador como principal instrumento da pesquisa alvo, a obtenção de dados
predominantemente descritivos a partir do contato do pesquisador com situação estudada e também
a preocupação de trazer e abordar a perspectiva dos participantes observados e que foram utilizados
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como resultados da discussão realizada. As avaliações do presente trabalho foram desenvolvidas


por meio de uma entrevista com a Coordenadora Pedagógica e acompanhamento direto de uma aula
com um professor onde era visível o uso das novas tecnologias, visando à aprendizagem dos alunos.

Neste projeto de pesquisa foi utilizado o questionário como instrumento de coleta dos dados
com a coordenadora e o acompanhamento numa aula de Ciências onde os recursos tecnológicos
foram importantes para execução das atividades. A coleta de dados através desse tipo de
instrumento exige uma interpretação dos dados coletados.

Chizzotti (1991, p.44) define o questionário como:

Um conjunto de questões sobre o problema, previamente elaboradas, para serem


respondidas por um interlocutor, por escrito ou oralmente. Neste último caso, o pesquisador
se encarrega de preencher as questões respondidas [...] A elaboração de um questionário
pressupõe a apropriação de algumas técnicas para chegar aos problemas centrais da
pesquisa.

Figura 1 – Vista da entrada do Jardim Zoológico de Salvador/BA

Fonte: Elaborado pela aluna do 6º Ano – Iandra Batista (2018)

Figura 2 – Chegada dos alunos para a pesquisa de campo.


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Fonte: Elaborado pelos autores (2018)

Figura 3 – Ficha técnica dos animais pesquisados.

Fonte: Elaborado pelo aluno do 7º ano Atrhur Brandão (2018)

Figura 4 – Exposição de vídeo acerca dos animais em extinção.


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Fonte: elaborado pelos autores (2018)

Figura 5 – Momento de roda de conversa no pátio da escola.

Fonte: Elaborado pelos autores (2018)

O objetivo desta pesquisa de campo foi realizar uma visita no Zoológico de Salvador – Bahia onde
os alunos deveriam estar munidos de aparelhos celulares para registrar fotos de animais da fauna
brasileira, realizar uma ficha técnica como consta a Figura 3 em seguida imprimir para construção
de um painel e socializar os resultados a partir do uso do Power point, utilizando slides. Práticas
como esta leva o professor a se conscientizar acerca da importância do uso das novas tecnologias
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como metodologias e estratégias de ensino para vencer o tradicionalismo que ainda permeia no
cenário atual da educação garantindo ao aluno diversas possibilidades de aprendizagens diante da
grande realidade vivenciada pelas crianças e adolescentes.

Figura 6 – Jogos pedagógicos a partir de recursos tecnológicos.

Fonte: Elaborado pelos autores (2018)


Figura 7 – Apresentação/Expo-Profissão

Fonte: Elaborado pelos autores (2018)

Um novo paradigma educacional exige uma nova postura do professor e da escola. Há


necessidade de mudar as formas de ensinar, de rever o papel do professor e do aluno, de ter nova
visão da escola e da sala de aula, de se postar diante das novas tecnologias e de encarar a educação
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e sua função social com maior abrangência. “O papel da educação deve voltar-se à democratização
do acesso ao conhecimento, produção e interpretação das tecnologias, suas linguagens e
consequências” (SAMPAIO; LEITE, 1999, p. 15).

4. RESULTADOS E DISCUSSÃO

A presente pesquisa propicia a oportunidade de refletir sobre o processo da construção do


conhecimento por meio do uso das novas tecnologias nas escolas públicas superando os desafios do
tradicionalismo, o momento para ser feito um confronto com a realidade e os saberes já construídos.

O trabalho aqui apresentado procurou mostrar a importância do uso dessas novas tecnologias
e de que forma ela pode propiciar aos alunos um aprendizado tecnológico na sala de aula, buscando
aprofundar a prática pedagógica por meio de ferramentas que auxiliem ao professor de como vencer
o tradicionalismo. Portanto o questionário foi organizado a fim de compreender acerca de que
maneira os professores da rede pública estão encarando a realidade atual pautada no uso das novas
tecnologias com o intuito de melhorar a qualidade da aprendizagem dos alunos bem como de que
maneira os professores estão sendo preparados quanto ao uso das mesmas, conforme os resultados
encontrados durante a realização do questionário. As perguntas realizadas foram as seguintes:

Tabela 1 - ENTREVISTA COM A COORDENADORA PEDAGÓGICA.

Coordenadora Pedagógica

1. Qual o impacto que o uso das novas tecnologias tem causado na rede pública de
ensino?

2. De que maneira o professor tem sido orientado a utilizar as tecnologias em sala


de aula?
3. Como o uso da tecnologia na sala de aula impacta na relação professor e
aluno?

4. Quais as vantagens do uso das novas tecnologias como estratégias


transformadoras para garantia das aprendizagens dos alunos?
5. Quais os desafios encontrados quanto ao uso dessas novas tecnologias?
6. Qual a melhor forma de utilizar esses recursos tecnológicos a favor da
educação?
Fonte: Elaborado pelos Autores (2018).

Por fim, interpretamos os resultados obtidos, tendo em vista as teorias apresentadas no início do
trabalho. A presente pesquisa nos revela alguns resultados interessantes, os quais refletem a
concepção teórica adotada pelo professor e coordenador escolhido para a entrevista.
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Tabela 2 - RESPOSTAS DADAS PELA COORDENADORA.

Pergunta 1 Pergunta 2 Pergunta 3

Confesso que ainda em Através de processos Não temos como negar que a
algumas escolas o choque é formativos, encontros tecnologia faz parte do dia a dia
muito grande e posso garantir pedagógicos onde orientamos de nossos alunos. E isso impacta
diretamente na relação professor e
que a resistência permeia o aos professores, como e em
aluno tornando-a fortalecida.
cenário da educação em muitas quais atividades eles podem
escolas e por esta razão estar usando recursos que
dizemos que o desafio é possibilitem aos alunos melhor
grande. aquisição dos conteúdos.

Pergunta 4 Pergunta 5 Pergunta 6

Fazer uso da tecnologia na sala Na rede pública são muitos os A tecnologia passa a ser uma
de aula, a favor da desafios que vão desde a falta grande aliada do professor em
aprendizagem aguça de recursos para aquisição sala de aula e deve ser vista
a percepção dos alunos e desses equipamentos como como um instrumento que
possibilita a discussão dos também a abertura dos consolida o aprendizado do
temas das aulas. professores para aceitação aluno, mas o seu uso só será
dessas novidades tecnológicas. eficaz se for bem planejados,
com objetivos claros e
definidos.

Fonte: Elaborado pelos Autores (2018).

Por meio das respostas dadas pela coordenadora percebe-se que o mesmo conhece o processo
teórico e prático quanto ao uso das novas tecnologias a fim de que o trabalho do professor tenha
melhores resultados, as aulas sejam mais dinâmicas, os alunos sejam bem mais motivados e
receptivos ao aprendizado. É notório que o uso da tecnologia na sala de aula não traz apenas
vantagens apenas aos professores como também aos seus alunos como visto nas figuras deste
trabalho assim como os resultados da pesquisa nos provaram que está bem presente e vista como
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ferramenta aliada no processo de aprendizagem desde que sejam muito conduzidas e apoiadas pela
coordenação pedagógica e gestão como um todo.

5. CONSIDERAÇÕES FINAIS

Por fim é importante se pensar que a tecnologia é sem sombras de dúvidas uma grande
aliada na educação contemporânea, possibilitando ao aluno diminuir as fronteiras, compartilhando
ideias e novos conhecimentos. Em nossos dias atuais a tecnologia que os hardwares oferecem é sem
dúvida algo muito admirável, porém para compreender a criação de tudo, temos que conhecer
alguns fatos que deram início a informática por essa razão foi importante na introdução dessa
pesquisa fazermos uma análise do breve histórico da tecnologia desde os períodos do homem
primitivo até os dias atuais. O presente artigo apresenta um enfoque sobre o uso das tecnologias de
informação e comunicação em sala de aula como estratégia metodológica para vencer o
tradicionalismo que ainda para muitos teóricos precisam ser vencidos e substituídos por métodos
mais eficazes que garantam melhores resultados no que se refere ao ensino-aprendizagem, e que
sem dúvida está sendo um desenvolvimento que veio para facilitar a vida de todos e contribuir no
processo pedagógico e consequentemente refletindo numa melhoria na qualidade da educação bem
como motivadores e dinâmicos para os alunos. Atualmente o computador está cada vez mais
acessível a um grande número de pessoas, porém ao mesmo tempo dizemos que inacessível e desta
forma a escola deve propiciar aos seus indivíduos a utilização e o aproveitamento desse recurso
para melhorar o seu desempenho. Não podemos falar da utilização da tecnologia da informática na
educação sem abordarmos a questão da aprendizagem por estarem associadas sendo consideradas
importantes para o processo sendo de grande relevância conduzida ao professor como uma
estratégia de ensino. A utilização das tecnologias de informação tem um papel relativo neste
processo tendo em vista ser apenas um instrumento que irá auxiliar na aprendizagem do aluno. É
importante salientar que não é a tecnologia que vai resolver ou solucionar o problema educacional
no Brasil, mas, poderá colaborar, no entanto, se for usada adequadamente, para o desenvolvimento
educacional de nossos alunos, porém é preciso bastante comprometimento dos educadores neste
processo se for bem planejado, com objetivos claros e definidos para enriquecer o processo de
aprendizagem e o desenvolvimento de habilidades dos estudantes.

REFERÊNCIAS
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CADERNO CEDES, Campinas, vol. 25, n. 66, p. 185-207, maio/ago. 2005 Caderno de Geografia,
Belo Horizonte, v.14, n.23, p. 103-111, 2º sem.2004

CHIZZOTTI, Antonio. Pesquisa em ciências humanas e sociais. São Paulo: Cortez, 1991.
BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros curriculares nacionais. Associados, 2001.

FELDMANN, M. G. (org.). (2009). Formação de professores e escola na contemporaneidade.


São Paulo: Editora Senac.

KENSKI, Vani Moreira. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da


informação. Campinas: Papirus, 2008. Sílvio César Otero-Garcia

LÉVY, Pierre. As tecnologias da Inteligência – O futuro do pensamento na era da informática. São


Paulo. Editora 34. Tradução de Carlos Irineu da Costa. 2004

LIBÂNEO, José Carlos. Democratização da escola pública- a pedagogia crítico-social dos


conteúdos. São Paulo: edições Loyola, 1990.

SAMPAIO, Marisa Narcizo; LEITE, Lígia Silva. Alfabetização tecnológica do professor.


Petrópolis: Vozes, 1999.

SANCHO, Juana M. (org). Para uma tecnologia educacional. Porto Alegre: Artmed, 1998.

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