RESUMOS DE LIVROS
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Professora: Ana Vital
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Com você até passar!
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w w Pedagogia da Autonomia
w Paulo Freire
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“Eu estou absolutamente convencido de que não existe nenhuma
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razão para um professor ter vergonha de ser professor ou educador e
inventar outros nomes,, como nos Estados Unidos da América e dizer:
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“sou facilitador”. Eu sou um professor e não tenho motivos para
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esconder isso. Agora, o que eu não quero, nem na minha
experiência, nem na minha mente, é ser um professor que se
considere exclusivamente educador do estudante. O que eu quero,
na minha experiência é que o estudante que trabalhe comigo assuma
também o papel de meu professor. O estudante com quem trabalho é
estudante num momento e professor no outro. Eu sou o seu
professor
f e o seu estudante
t d t e nisso
i não
ã existe
i t nenhuma
h contradição
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inconcebível. Quero dizer: é uma ruptura com o autoritarismo, o que
eu aconselho e vivo e que não aconselho unicamente…”
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Sinopse
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fatalistas conformadas com a ideologia imobilizante de que 'a
realidade é assim mesmo, que se pode fazer?' Para estes, basta o
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treino técnico indispensável à sobrevivência. Para Paulo Freire,
educar é construir, é libertar o ser humano das cadeias do
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determinismo neoliberal, reconhecendo que a História é um tempo de
possibilidades. É um 'ensinar a pensar certo' como quem 'fala com a
o
ç do testemunho'. É um 'ato comunicante,, co-participado',
força p p , de
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modo algum produto de uma mente 'burocratizada'. No entanto, toda
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a curiosidade de saber exige uma reflexão crítica e prática, de modo
que o próprio discurso teórico terá de ser aliado à sua aplicação
a
prática.
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Introdução
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Freire afirma que para formação, necessitamos de ética e coerência.
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Complementa que as mesmas precisam estar vivas e presentes em
nossa prática educativa (sendo esta nossa responsabilidade como
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agentes pedagógicos).
pedagógicos)
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Esta prática educativa deve vir sem interesses lucrativos, sem
acusações injustas, sem promessas inalcançáveis, sem
discriminação racial, social ou de gênero, sem mediocridade e/ou
falsidades. Daí a importância do respeito às diferentes posturas
profissionais dos outros professores e a necessidade constante de
busca de conhecimentos e atualização(formação científica). Ele fala
da esperança e do otimismo necessários para mudanças dentro
d t
deste contexto
t t e nunca se acomodar, d pois
i "
"somos seres
condicionados, mas não determinados" (FREIRE, p.17, 2003).
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Os Capítulos
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Sublinha que todos os 27 subtemas dos três capítulos do livro se
referem às “exigências” do “ensino”. Ou seja, são, definitivamente,
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condições que tornam ou não possível o ensino. Sem elas, não é
w
possível ensinar
ensinar. Estas exigências existem “antes”
antes de se pôr em
prática o ensino. Não são os resultados do que o ensino produz ou
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deve produzir. Não são a execução de umas determinadas regras
ou métodos de ensino. Não. Pelo contrário. São requisitos
necessários, fundamentais, indispensáveis para que se torne
possível ensinar algo a alguém. Como tal, não são uma “receita”
nem um conjunto de normas que têm de ser aplicadas formalmente
ou mecanicamente.
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São ffundamentos,
d t critérios,
ité i perspectivas,
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opções, posicionamentos, convicções que estão na base que dá
sentido ao ensino, como “um momento fundamental da
aprendizagem”, como um momento da prática educativa.
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Cap.1 "Não há docência sem discência"
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No primeiro capítulo - "NÃO HÁ DOCÊNCIA SEM
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DISCÊNCIA", temos exemplos de diferentes tipos de
DISCÊNCIA
educadores: críticos, progressistas e conservadores. Apesar
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destas diferenças, todos necessitam de saberes comuns tais
como:
• saber dosar a relação teoria/prática;
• criar possibilidades para o(a) aluno(a) produzir ou
construir conhecimentos,, ao invés de simplesmente
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transferir os mesmos;
• reconhecer que ao ensinar, se está aprendendo; e não
desenvolver um ensino de "depósito bancário", onde
apenas se injetam conhecimentos acríticos nos alunos!
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ou construção do conhecimento pelos alunos(as), num
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processo em que o professor e o aluno não se reduzem à
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condição de objeto um do outro. Insiste que "...ensinar não é
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transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para sua
própria produção ou a sua construção", e que o
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conhecimento precisa ser vivido e testemunhado pelo agente
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pedagógico.
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nc
. c o Cap.3 - "Ensinar é uma especificidade humana"
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No último capítulo, Freire mostra a necessidade de
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segurança, do d conhecimento
h i t edda generosidade
id d do
d
educador para que tenha competência, autoridade e
w
liberdade na condução de suas aulas. Defende a
necessidade de exercermos nossa autoridade docente
com a segurança fundada na competência profissional,
aliada à generosidade. Acredita que a disciplina verdadeira
não está "...nono silêncio dos silenciados
silenciados, mas no alvoroço
dos inquietos“ na esperança que desperta o ensino dos
conteúdos, implicando no testemunho ético do professor-
isto seria a autoridade coerentemente democrática.
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. c Para ele, a Pedagogia da Autonomia deve estar
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centrada em experiências estimuladoras da decisão,
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da responsabilidade,
responsabilidade ou seja
seja, em experiências
respeitosas da liberdade. Para isso, ao ensinar, o
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professor deve ter liberdade e autoridade , em que
a liberdade deve ser vivida em plenitude com a
autoridade.
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conclusões, para que o educando procure o qual
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acredita, com suas explicações, se
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responsabilizando pelas conseqüências e
construindo assim sua autonomia. Para que isso
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ocorra deve haver um balanço entre autoridade e
o
liberdade.
liberdade
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. c Ensinar exige querer bem aos educandos e isso não
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significa querer bem igual a todos os educandos, mas
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sim dizer que a afetividade não assusta e que não existe
receios em expressa-la, com apreensão quanto a perder
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a famosa "seriedade docente" em contrapartida à
afetividade.
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O educador apresentou uma síntese inovadora das mais importantes
correntes do pensamento filosófico de sua época, como o
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existencialismo cristão, a fenomenologia, a dialética hegeliana e o
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materialismo histórico. Essa visão foi aliada ao talento como escritor que
o ajudou a conquistar um amplo público de pedagogos, cientistas
sociais, teólogos e militantes políticos.
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A partir de suas primeiras experiências no Rio Grande do Norte, em
1963, quando ensinou 300 adultos a ler e a escrever em 45 dias, Paulo
o
Freire desenvolveu um método inovador de alfabetização, adotado
primeiramente em Pernambuco. Seu projeto educacional estava
vinculado ao nacionalismo desenvolvimentista do governo João Goulart
Goulart.
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A carreira no Brasil foi interrompida pelo golpe militar de 31 de março de
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1964. Acusado de subversão, ele passou 72 dias na prisão e, em
seguida, partiu para o exílio. No Chile, trabalhou por cinco anos no
Instituto Chileno para a Reforma Agrária (ICIRA). Nesse período,
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escreveu o seu principal livro: Pedagogia do Oprimido (1968).
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Em 1969, lecionou na Universidade de Harvard (Estados Unidos), e, na década de
1970, foi consultor do Conselho Mundial das Igrejas (CMI), em Genebra
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(Suíça). Nesse período, deu consultoria educacional a governos de países
pobres, a maioria no continente africano, que viviam na época um processo de
independência.
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No final de 1971, Freire fez sua primeira visita a Zâmbia e Tanzânia. Em seguida,
passou a ter uma participação mais significativa na educação de Guiné-
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Bissau, Cabo Verde, São Tomé e Príncipe. E também influenciou as
experiências de Angola e Moçambique.
Freire teve cinco filhos com a professora primária Elza Maia Costa Oliveira. Após
a morte de sua primeira mulher, casou-se com uma ex-aluna, Ana Maria
Araújo Freire. Com ela viveu até morrer, vítima de infarto, em São Paulo.
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