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Escola E.

B 2,3 De Souselo 26/11/2016

Elementos químicos das novas tecnologias


Lantânio, cério, neodímio, európio, térbio, túlio, lutécio, samário. Provavelmente não conhece
estes elementos, mas, muito provavelmente, depende bastante deles no dia a dia. Estes elementos
integram um grupo de 17 elementos indispensáveis na indústria de altas tecnologias. Motores elétricos,
turbinas eólicas, smartphones, computadores, tablets, lâmpadas de LED e fluorescentes, mísseis e
muitos outros produtos utilizam estes elementos no seu fabrico.
A obtenção destes elementos
requer a extração de grandes
quantidades de minérios, tendo em
conta que existem em baixas
concentrações. Esse processo envolve
reações químicas intensas com o uso
de ácidos. Em seguida, os elementos
são transformados de óxidos em metais
e, então, misturados com outros
materiais para formar ligas metálicas
que podem ser trabalhadas de
diferentes maneiras, dependendo de
produto final. Os países procuram
desenvolver a exploração de minério
com estes elementos. A China é dos países que mais tem investido neste setor, pois tem tecnologia de
ponta na mineração e no enriquecimento destes elementos e sabe como os usar em produtos de alta
tecnologia.

Tamanho do Protão
Um artigo publicado na revista Science veio reforçar a controvérsia em torno do valor do raio do
protão, o enigma teve origem em 2010 quando uma equipa de investigadores publicou na revista Nature
os resultados da experiência de espetroscopia laser do hidrogénio muónico. Através da medição do
desvio de Lamb, um sistema no qual o eletrão é substituído por um muão com uma massa 207 vezes
superior à dos eletrão, foi estimado um valor para o raio do protão muito desfasado do valor
previamente conhecido. Este valor foi recalculado após uma exaustiva análise de dados. O novo valor
obtido confirma a grande discrepância em relação ao valor recomendado anteriormente.
Os investigadores da Universidade de Aveiro, João Veloso
e Daniel Covita, do laboratório 13N, participam na equipa
internacional autora de um artigo agora publicado na Sience que
apresenta novos dados sobre o raio do protão. Estas medições,
sem precedentes, exigiram o desenvolvimento de sistemas
altamente sofisticados. O sistema de laser foi desenvolvido pelas
equipas francesa e alemã. Os detetores de raios X foram da
responsabilidade da equipa portuguesa, enquanto o sistema
eletrónico de controlo e do feixe de muões foi concebido pela
equipa suíça. Houve ainda contribuições de elementos dos
Estados Unidos e de Taiwan,
Na experiência agora descrita foi determinado o desvio
energético para uma outra transição do hidrogénio muónico, A
partir deste, os investigadores puderam determinar que a nova

Mariana De Jesus Correia 8º B Nº 15


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medição do raio do protão está de acordo com o valor publicado em 2010, pela mesma equipa, na
Nature, sendo entanto 1,7 vezes mais preciso.

Mariana De Jesus Correia 8º B Nº 15

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