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domiciliada na Rua Eufrasina Maria, 33, Vila Cabral, Campina Grande, Paraíba, CEP
58408-063, por intermédio de suas advogadas que estas subscrevem conforme procuração
em face da TIM CELULAR S.A., pessoa jurídica de direito privado, CNPJ nº. 04.206.050/0001-
80, situada na Av. Giovane Gronchi, nº. 7143, Vila Andrade, São Paulo – SP, CEP: 05724-005, e
CLAUDINO & CIA LTDA (ARMAZÉM PARAÍBA) ARMAZÉM PARAÍBA, pessoa jurídica
de direito privado, CNPJ nº. 08.995.6310047-82, situada na Av. Floriano Peixoto, 851, Centro,
Campina Grande – PB, CEP: 58400-165, ante toda a fundamentação fática e jurídica que ora se
aduz, para, ao final, requerer:
I. GRATUIDADE
constitucionalmente assegurada pela Constituição Federal, em seu artigo 5º, LXXIV; bem
como na Lei nº 7.115/83, arts: 1º e 2º; ainda o Art. 4º da Lei nº 7.510/86, reafirmado nos arts:
econômicas para custear as despesas judiciais, sem sacrifício do seu sustento e de sua
família.
pelas declarações acima sob as penas da lei, juntando declaração para que produza seus
Paraíba com intuito de adquirir dois celulares. Ao chegar lá, o revendedor, informou que
com a compra de um celular e adquirindo o chip da Tim com plano teria um desconto de
R$ 100 (cem reais), e após três meses ela poderia cancelar o plano.
comprou dois celulares, uma para sua mãe e outro para seu próprio uso, juntamente com
vendedor procurou realizar o cancelamento dos planos, porém, só obteve êxito com o da
sua mãe e o seu até os dias atuais vem pagando por não conseguir cancelar, com a
pagando pelo plano, e ao realizar a compra forneceu seus dados, tanto para o da sua mãe
aparte ré, por meios de ligações conforme número de protocolo em anexo, todas essas
tentativas sendo frustradas, averiguou que eles não tinham interesse algum de solucionar
plano, foi informada que seria enviado o seu pedido para o setor responsável para analise
do caso e retornaria no prazo de 05 (cinco) dias úteis, mas até hoje não teve retorno,
administrativas e por todos os meios possíveis, mas, não teve êxito nenhuma das vezes, só
quatros anos que se passaram. Portanto, para colocar um basta nesse descaso, não restou
III. DO DIREITO
DA RELAÇÃO DE CONSUMO
forma clara, que o consumidor de produtos e serviços deve ser abrigado das condutas
final.
autora, não dispõe de condições técnicas para fazer oposição aos argumentos da parte
contrária quanto ás impropriedades do serviço. Afinal, o serviço adquirido não faz parte
da cadeia de produção produto que Autora comprou, assim sendo, demostrado narrativa
quando autora foi induzida aderir à proposta lançada por uma das partes ré.
DA VENDA CASADA
práticas abusivas:
quantitativos;
indevidamente um serviço que a princípio não era desejado, mas, estava condicionando os
ilícita, pois os juros cobrados são maiores que a média do mercado, não
DO DANO IN RE IPSA
Art. 187. Também comete ato ilícito o titular de um direito que, ao exercê-lo,
DO DEVER DE INFORMAÇÃO
promessa de compra, a autora foi surpreendida quando não conseguiu cancelar o plano,
quando foi repassado que depois de três meses poderia cancelar a linha. O professor
por um determinado produto ou serviço. (...) " (in Curso de Direito do Consumidor, 6ª ed.
realizar o negócio.
determinados serviços. O fornecedor passa a ser o garante dos produtos e serviços que
seu tempo útil para solucionar problemas que foram causados pela empresa Ré que não
presente ação.
documento encostado.
PELA PERDA DO TEMPO ÚTIL, pois afeta diretamente a rotina do consumidor gerando
4016)
que o desvio produtivo ocasionado pela desídia de uma empresa deve ser indenizada,
Julgador: 1ª Turma Cível e Criminal; Foro de Ribeirão Preto - 2ª. Vara Cível;
tempo que lhe seria útil ao descanso, lazer ou de forma produtiva, acaba sendo destinado
DO QUANTUM INDENIZATÓRIO
igualmente deve servir de reprimenda àquele que efetuou a conduta ilícita, como assevera
a doutrina:
Reparação Civil por Danos Morais. 4ª ed. Editora Saraiva, 2015. Versão
Kindle, p. 5423)
"Importa dizer que o juiz, ao valorar o dano moral, deve arbitrar uma
quantia que, de acordo com o seu prudente arbítrio, seja compatível com a
a não minimizar a sanção a tal ponto que nada represente para o agente, e
a observar por parte dos juízes" (Dano moral. 6. ed., São Paulo: Editora
indenização por dano moral deve representar para a vítima uma satisfação capaz de
amenizar de alguma forma o abalo sofrido e de infligir ao causador sanção e alerta para
que não volte a repetir o ato, uma vez que fica evidenciado completo descaso aos
transtornos causados.
DA REPETIÇÃO DE INDÉBITO
suficiente para a repetição indébito dos valores indevidamente cobrados, nos termos do
justificável.
ter agido ou não com culpa ou dolo. Em última análise, terá seu
cancelamento do plano, e, mesmo sabendo que a parte autora não faz uso da linha,
continua cobrando por algo que não esta sendo consumido, segundo faturas em anexos,
por hábito conferir, ou ainda, daqueles que conferem, porém não entendem
ônus da prova, nos termos do art. 6°, VIII, do CDC, visto que não se pode
(...). Diante desta situação, parece claro que a simples reparação do dano
natureza, da mesma forma que terceiros terão como exemplo tal fato."(TJPR
J. 10.02.2017)
de indébito.
IV.DOS PEDIDOS
fulcro no art. 5º, LXXIV da Constituição da República e na Lei nº 1.060/50, por se tratar de
pessoa pobre na acepção da lei, de forma que o valor das custas irão onerar em muito seu
devidamente atualizados R$ ;
IV) Cumulativamente requer a condenação dos Réus por danos morais, evidenciado pelo
VI) Manifesta o interesse na realização de audiência conciliatória, nos termos do art. 319,
VII, do CPC;
OAB/PB nº 24.056