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l. O Segredo de Deus.
Passamos toda nossa vida perscrutando esse mistério da Trindade sem entendê-lo
e tornando-nos sempre mais cegos. E, entretanto, se abre de par em par diante de nós a
felicidade de experimentar a incompreensibilidade de Deus. Como a Jó, se nos fecha a
boca no pó (42,1-6).
No fundo dessa treva, brilha uma pequena luz escondida que é preciso procurar:
é a estrela do segredo de Deus.
Quando vemos brilhar uma estrela no céu profundo da noite, somos mais
impressionados pela obscuridade impenetrável do azul do que pela luz da estrela. Para
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Trata-se de entrar num mundo que nos supera totalmente. E, entretanto, é através do
Coração humano de Cristo que nós descobrimos o amor trinitário. Todos somos
convidados a esse banquete na sala da casa de Deus e, para adquirir a pedra preciosa do
segredo de Deus, queiramos vender tudo.
grande realidade da vida, ainda que, em nosso tempo, esse encontro seja a coisa mais
difícil de se realizar, porque supõe que no desejo da união mais total seja promovido o
respeito mais absoluto do outro.
Quem poderia ter adivinhado que no íntimo de Deus houvesse um diálogo de
amizade entre dois rostos? Se Cristo não nos tivesse revelado no Evangelho, ninguém
poderia ter imaginado. Não o inventou a Igreja e ainda menos os Santos Padres e os
teólogos. Não estamos em condições de compreender o segredo trinitário mas - aceita por
nós essa nossa incapacidade - é fascinante pensar que em Deus o Pai contempla o Filho
dizendo com amor: “Tu és meu Filho, eu hoje te gerei”(Sl.2,7). E o Filho contemplando
o Pai, lhe diz: “Aba! Pai!” Precisaríamos transcrever aqui todas as palavras com as quais
Jesus expressa ao Pai o desejo de fazer a sua vontade. Todas essas palavras se resumem
na oração da agonia: “Aba! Ó Pai! Tudo te é possível; afasta de mim este cálice!
Contudo, não se faça o que eu quero, senão o que tu queres!”(Mc.14,36).
Será bom deter-nos um pouco sobre o modo como Jesus passa a revelar esse
segredo no Evangelho. Distinguimos para isso três momentos. O primeiro momento o
encontramos no sermão da montanha. Ali Jesus expõe as profundezas da lei do amor,
sendo que não veio abolir nada mas levar tudo à perfeição (Mt.5,17). Com efeito, essa lei
do amor promulgada por Deus no Deuteronômio (6,5) não diz respeito somente aos atos
externos mas sim às intenções profundas do coração, pois, o Pai vê no segredo do
coração e “sabe o que vos é necessário, antes que vós lho peçais” (Mt.6,8). Posto diante
dessas exigências, o homem se dá conta de sua radical incapacidade de praticar a lei.
Tentando praticar a lei, o homem se dá conta da impossibilidade de praticá-la, pois, ele
está “encerrado na desobediência”(Rm. 11,32; cfr. 3 e 7). E, então, o homem pode
escutar a palavra de Jesus que eu adato assim: “Vinde a mim, vós todos que estais aflitos
sob o fardo, buscando praticar a lei sem o conseguirem, e eu vos aliviarei”(Mt. 11,28).
Nessa perspectiva é que Cristo pôde verdadeiramente revelar a salvação que veio trazer
aos homens, apresentando as parábolas do reino com alusões discretas e misteriosas.
E este é o segundo momento em que Jesus passa a revelar o mistério do segredo
de Deus. Ele fala ai do fogo que veio trazer à terra, da água viva, da semente, do
fermento e da pedra preciosa pela qual se vende tudo. Cristo não explicita a realidade que
constitui o segredo. Por isso, fala em parábolas, de forma oculta, velada. Ele bem sabe
que muitos não entenderão o dom inaudito da vida trinitária, como ele viu na
multiplicação dos pães. Pois, o que interessava a Jesus não era tanto de saciar a fome da
multidão, mas de oferecer o pão da vida que é sua carne. E, então, levanta um pouco o
véu do segredo de seu mistério. Isto é, dar a sua carne para que os homens possam entrar
a partilhar da sua relação com o Pai: “Assim como o Pai que me enviou vive, e eu vivo
pelo Pai, assim também aquele que comer a minha carne, viverá por mim” (Jo.6,57). De
imediato se evidencia que o segredo desse mistério, a ninguém vai beneficiar, a não ser
àqueles que receberem uma graça de atração: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai, que me
enviou, não o atrair” (Jo.6,44). E, entretanto, este segredo é a única pedra preciosa que
atrai a todos, a menos que, por causa dos desejos das coisas perecíveis, nos venha a faltar
a “fome”.
No terceiro momento, Jesus fala abertamente a seus discípulos, e não mais com
linguagem misteriosa ( Cfr. Os capítulos 13 e 17 de João): “Disse-vos estas coisas em
termos figurados e obscuros. Vem a hora em que já não vos falarei por meio de
comparações e parábolas, mas vos falarei abertamente a respeito do Pai” (Jo.16,25). Nos
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inícios, Jesus não tinha revelado a fundo o seu pensamento a respeito do Pai, porque
estava com os discípulos, mas agora, que está para voltar Àquele que o enviou, trata os
discípulos de amigos, revelando-lhes o seu segredo: “Já não vos chamo de servos, porque
o servo não sabe o que faz o seu senhor. Mas chamei-vos amigos, pois vos dei a conhecer
tudo quanto ouvi do Pai” (Jo.15,15).
É preciso compreender bem o que quis Jesus dizer com a palavra “amigos”. Não
diz: Eu vos chamo de amigos porque vos amo e vós me amais. Não. Chama os seus
discípulos de “amigos” porque condivide, partilha com eles o amor que ele recebe do Pai
e que dá ao Pai. Este é o seu segredo. “Como o Pai me ama, assim também eu vos amo.
Perseverai no meu amor” (Jo.15,9). Estamos diante de um amor que é próprio de Deus: o
amor com o qual o Pai ama o Filho! É um amor divino, eterno, infinito, increado. Jesus
evoca esse amor trinitário quando fala do fogo, da água viva ou da semente. Deu-nos
exatamente esse amor com o qual se amam os Três. Não é apenas um amor que
impulsiona a criatura a amar o Criador, pois é um amor que vem do alto, do “Pai das
luzes, do qual vem todo dom perfeito” (Tg.1,17). Trata-se da presença de Deus Trindade
no coração do homem: “Se alguém me ama...meu Pai o amará, e nós viremos a ele, e
nele faremos nossa morada”(Jo.14,23). A vida cristã consiste em permanecer neste amor.
Partindo desta presença de amor no homem, Jesus passa a falar da vida dos Três em si
mesma. É o núcleo do segredo: “Saí do Pai e vim ao mundo. Agora deixo o mundo e
volto para junto do Pai” (Jo.16,28).
Santo nos foi dado para que conheçamos as coisas de Deus, os dons que Deus nos fez (1
Cr.2,10-12). E o dom por excelência é a vida trinitária.
Os discípulos devem compreender que tudo o que Cristo lhes disse sobre esse
mistério não é um absurdo, mas uma realidade excessivamente luminosa, tão luminosa a
ponto de os tornar cegos. O conhecimento que têm os místicos nos dá a impressão de
uma descoberta da Santíssima Trindade em contínua re-criação. Os sentimentos que se
pensava já adquiridos desde muito tempo, são sempre novos como uma contínua
descoberta. Eles fazem experiência da santidade de Deus em uma profundidade interior
desconhecida até o presente momento. Em seu diário Santo Inácio de Loiola diz ter
recebido uma “visita insigne e entre todas a mais excelente”, por tê-la recebido com um
amor que não lhe era habitual. Para os místicos tudo é movimento, tudo é novidade, tudo
é maravilhoso. Vai-se de “uma novidade a outra novidade, para uma novidade que não
tem fim” ( São Gregório de Nissa). Como os namorados não se cansam de se olharem e
de se confessarem, por horas e horas, o seu amor, assim os místicos não se cansam nunca
no seu relacionamento com a Trindade.
Os Santos Padres e os teólogos nos fazem bonitas sínteses sobre esse mistério e,
depois de dois mil anos, ainda se nos apresentam formulações como esta: O Pai gera um
Filho e nos deu o seu Amor e esse Amor é uma Pessoa, o Espírito Santo. O Pai é Deus, o
Filho é Deus, o Espírito Santo é Deus. São bem distintos: o Pai não é o Filho, e o Filho
não é o Espírito Santo. E, entretanto, não são três Deus, mas um só Deus...
Diante dessa árida formulação, somos tentados a pensar que ela não influi na
nossa oração e no concreto de nossa vida. Entretanto, para os Santo Padres essas são
palavras afogueadas de uma experiência que não tem limites. Santo Agostinho meditando
sobre esse mistério sofreu a tentação de esquecer que ele é um oceano. Por isso, um anjo
o chama à ordem, sob as aparências de uma criança que está tentando transvasar toda a
água do mar para uma pequena cova na areia. - Que fazes? perguntou Agostinho.
-Transvaso a água do mar para esta pequena cova, respondeu a criança. -Mas, não o
conseguirás nunca, retrucou Agostinho. E a criança: É mais fácil transvasar a água do
mar para esta pequena cova do que o mistério da Santíssima Trindade para a tua cabeça.
Poder-se-ia tentar expressar esse mistério de um modo mais metafísico, partindo
da noção da revelação da Trindade, como Cristo o fez no Evangelho. Que quer dizer
revelar-se? Significa exprimir a própria substância ou o próprio ser. O homem se revela
falando, quando expressa um pensamento. Mas não expressa o fundo de seu ser, ele é
incapaz disso. Por isso, as pessoas que estão continuamente em busca de confidências se
angustiam, porque nenhuma criatura pode exprimir a própria substância, revelar o
próprio mistério. Somente em Deus, pensamento e substância coincidem. Ele é, portanto,
o único a poder exprimir-se totalmente. Só Deus pode revelar-se perfeitamente, porque
nele a Palavra, o Verbo, sai dele e exprime a sua substância, como diz o autor da carta
aos Hebreus: “Muitas vezes e de diversos modos outrora falou Deus aos nossos pais pelos
profetas. Ultimamente nos falou por seu Filho...esplendor da glória (de Deus) e imagem
do seu ser...”(Hb.1,1-3).
O Verbo de Deus não é somente palavra de Deus, mas também Filho, porque
procede do seio do Pai. Em Deus o Verbo, a Palavra, coincide com a substância. Por isso
a revelação do Pai pelo Filho é perfeita e infinita. Quando Deus Pai profere o seu Verbo,
em eterno silêncio, gera seu Filho unigênito. Por isso, a alma deve escutar em silêncio
(São João da Cruz), e não com muitas palavras que é coisa própria do homem. Em Jesus
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temos a revelação do ser íntimo de Deus que comunica a Jesus a sua Glória e a sua
substância: “Ó Sabedoria, que brotas da boca do Altíssimo, anunciada pelos profetas” (
Antífona “Ó” do dia 17 de dezembro, da novena do Natal).
Disso tudo decorre uma conseqüência muito simples para a oração e a escuta da
Palavra de Deus: Quando Deus fala, exprime o seu segredo trinitário, mesmo que o
homem seja incapaz de compreendê-lo na sua totalidade. Da parte de Deus a revelação
trinitária é total, da parte do homem há uma maior ou menor preparação pelas virtudes
teologais da fé, esperança e caridade, para acolher essa revelação.
É importante voltar com freqüência a considerar o mistério da unidade e da
distinção entre as três Pessoas em Deus. Na verdade, a sua união é infinita, como também
a sua distinção, pois, tudo o que diz respeito às pessoas divinas é infinito. Devemos
reconhecer que não é fácil aceitar essa realidade, já que muitos pensam que somos uns
abomináveis politeistas, porque estaríamos a adorar três deuses.
Conscientes que esse mistério transcende a nossa inteligência, não devemos,
porem, esquecer que a mesma inteligência pode colher daí algo de vital, tanto para a
nossa vida pessoal, como para a vida fraterna. A Igreja, a vida consagrada, a família e a
vida comunitária em geral, têm a sua origem na vida trinitária e por ela são plasmadas. É
o mistério da pessoa destinada a viver em comunhão, comunhão e solidão.
Depois do Concílio, a Igreja fez um grande esforço de renovação no plano
doutrinal, litúrgico, ético e espiritual. A vida consagrada voltou a encontrar as suas raízes
evangélicas, redescobrindo o carisma dos fundadores. Surgem por toda a parte grupos de
oração, comunidades de vida e partilha, sem falar nos jovens que partem para o terceiro
mundo a oferecer alguns anos de sua vida ao serviço dos mais pobres. Poderíamos nos
perguntar se esse esforço ingente de renovação e de generosidade, que já trouxe tantos
frutos, não teria dado frutos ainda mais abundantes e mais ricos, se tivesse sido mais
fundamentado em uma busca teológico-espiritual do mistério trinitário. Todo progresso
na vida da Igreja, na missão e na vida espiritual de cada pessoa tem sempre como ponto
de partida a descoberta vital do mistério da Santíssima Trindade, como fonte de toda
fecundidade.
( Tradução do capítulo 9 do livro de Jean Lafrance, na sua tradução italiana,
“Perseveranti nella preghiera”, Editrice Àncora, Milano, 1989)
Introdução
É certamente importante para nós meditarmos de contínuo sobre a fisionomia
espiritual de nosso Fundador, porque ele nos é proposto pelo divina Providência
como modelo de nosso vida. Ele é como o espelho para nós. Por isso, continuamente
devemos voltar a essa meditação. Tendo começado essa meditação nos seus escritos
espirituais, I Lumi, volume X das Obras Completas, e tendo comparado os mesmos
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com obras clássicas dos grandes místicos, entre elas, as de Guilherme de Saint
Thierry, o livro do autor anônimo “A nuvem do não-saber”, as obras de Santa Tereza
de Ávila e as de S. João da Cruz, ouso propor algumas colocações sobre a fisionomia
espiritual de S.Vicente Pallotti. Outros poderão continuá-las, ou melhorá-las ou até
contestá-las.
1.Vida mística-experiência de Deus
A concepção a respeito da fisionomia espiritual de um santo, parece que está
marcada pelo modo como se encara a relação entre os dois momentos da vida e
crescimento espiritual, o ascético e o místico. Com efeito, ou se encara a fisionomia
espiritual do santo a partir do esforço ascético que ele empreendeu para alcançar
aquele nível de perfeição que o faz ser santo, ou se encara essa fisionomia a partir do
dom gratuito de Deus concedido a essa “alma”, que a faz desabrochar também em
esforços e ações santificadoras.
Parece que é mais condizente com a realidade da vida dos santos que em vez de a
ascese anteceder a mística foi a mística que antecedeu a ascese. Neste caso, a ascese
não é ela que nos faz merecer, como um prêmio, a experiência mística, mas, uma vez
que esta nos é dada, a ascese passa a ser o exercício da mesma. Portanto, a mística
seria o dom anterior e fundante da ascese (Cfr. Guerra, Augusto, Da Mística à
Ascética, trad.do espanhol, em Grande Sinal, no.5,1996,614-623).
Isso parece mais evidente em relação à religião cristã. Outras religiões
privilegiam o esforço ascético, desenvolvido em exercícios vários para se atingir
determinado nível de perfeição, ou determinada aproximação da divindade. No
cristianismo, ao contrário, privilegia-se a iniciativa de Deus em vir até nós, com o
dom de sua presença santificadora. Dá-se, portanto, precedência à mística, entendida
como ação e iniciativa de Deus santificador.
Há quem dê outro sentido à mística. Entende-a como a chamada idéia-força, uma
idéia que nos venha a entusiasmar para a ação. E neste caso se a tem identificado
também como ideologia. Parece evidente que este sentido não corresponde com a
realidade da mística cristã. Esta, tem-se melhor caracterizado no sentido da
experiência que a pessoa faz da presença de Deus em seu ser. Por isso tem-se falado
também de presença ou proximidade de Deus. É um fato, um acontecer e não uma
idéia. E esse acontecer se traduz psicologicamente em forma de uma experiência.
Hoje, fala-se muito de experiência de Deus como fenômeno psicológico da
mística. Trata-se de uma verdadeira experiência, de um experimentar que já foi
caracterizado por um saborear. Por exemplo, o oremos, em latim, da invocação do
Espírito Santo diz “recta sapere”, isto é, saborear retamente e não apreciar retamente,
como foi traduzido. Tomás de Aquino na Suma Teológica traduz a palavra sabedoria
como “sapida scientia”, quer dizer, ciência saborosa (I, q. 43,a 5, ad 2).
Certamente que esse saborear, esse experimentar não é ao nível material. Mas
também não é ao nível da racionalidade, à semelhança de uma reflexão lógica ou
teológica. É uma experiência sui gêneris. Abrange em nós a mente que se ilumina,
sem ser por um processo de reflexão lógica, e o coração, o afeto, que é movido. O
efeito da graça, nos diz Santo Tomás, é duplo: “illuminatio intellectus et inflamatio
affectus”(I,q.43, a 5, ad 3). Poderíamos, aliás, acrescentar um terceiro efeito da
graça que é de mover nossas mãos e nossos pés. Visto isso, poder-se-ia caracterizar a
experiência de Deus com a seguinte formulação: É a presença de Deus que invade
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nosso ser e se faz perceber por nós em forma de luz da mente e afeto do coração e
força no agir.
Essa presença que nos invade, produz em nós variadas experiências. Em primeiro
lugar ela se manifesta como um experimentar amor. Ele me ama! É o fenômeno mais
fundamental. A esse fenômeno seguem-se vários outros: Se ele me ama, ele também
me perdoa; e se ele me ama e me perdoa, eu posso confiar nele; e se posso confiar
nele, desaparecem em mim os temores (“O Senhor é minha luz e salvação, de quem
eu terei medo? Sl.26,1; Sl.90) e me invade um sentimento de alegria e de paz. A
confiança também me dá uma sensibilidade grande de perceber que ele age em mim,
na comunidade, na história, no mundo. Eleva, com isso, a fé a um nível superior,
como diz Cirilo de Jerusalém (Cfr.Liturgia das Horas, Vl.IV, 419). Por fim, a
experiência de Deus, que é experiência de ser amado por Deus, me põe em
comunhão com toda a criação, com o cosmos, que também está impregnado do
mesmo amor.
2.Pallotti místico