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Nome: Albino João Manhaia CV3C

Código: 1000013571 Modulo: MO AGRO13005

1.Descrever principais funções do solo?


Resposta:
Solo podemos definir como sedo um meio ambiental natural para
desenvolvimento das plantas terrestres, tal como se formou ou mais
ou menos modificado como resultado da sua utilização pelo homem.

O solo representa uma fase relativamente superficial e instável o vasto


processo geológico porque sob acção de agentes internos e até certa
profundidade de agentes externos a crusta terrestre sofre
modificações complexas que abrangem misturas de massas,
deformações e transformações destas resultantes.

Importância do estudo dos solos


O estudo de solos tem por finalidade dar conhecer a sua composição
suas propriedades agro˗tècnicas, qualidades e defeitos provenientes da
origem que podem resultar maior ou menor capacidade produtiva.

O solo é parte integrante da ciência pedológica que se dedica ao


estudo dos minerais dos quais os solos são oriundos.

Estuda se também para alem das propriedades do solo as formas ,


fases e toda as propriedades químicas, físicas e biológicas a pratica das
actividades produtivas.

Importância do solo

O solo é importante pois é o meio ambiental natural primordial para o


desenvolvimento económico dum pais, com particular atenção ao
nosso que e meramente agrícola.

As grandes civilizações se dispuseram de bons solos acompanhados de


irrigação como uma das suas principais fontes natural de produção.
As antigas dinastias do Nilo só existiram graças a capacidade de
produção de alimentos nos férteis solos do vale e aos seus sistemas
associados a irrigação.

O solo desempenha outras quatros funções essências:

● O solo suporta o crescimento vegetal proporcionando o meio para


desenvolvimento das raízes, e fornecendo água e nutrientes para
planta

● O solo recicla resíduos e tecidos mortos, animais e vegetais,


tornando de novo disponíveis os elementos constituintes

● O solo fornece nichos ecológicos onde vivem milhões de seres vivos,


desde pequenos mamíferos, fungos e bactérias

● O solo controla o movimento e a qualidade de água nas bacias


hidrográficos.

1. Descrever os processos de formação do solo

Rochas podem também definir˗se como sendo massas sólidas com um


certo volume considerável, uma resistência aos processos de alteração e
uma dureza mais ou menos elevada.

A rocha como já se falou, é um conjunto de diferentes minerais que


característicos para a sua composição química e determinados pelo modo
da sua formação e organização da própria rocha.

Segundo o seu modo de formação as rochas podem agrupar˗se três tipos


fundamentais:

- Rochas eruptivas ou magmáticas ou ainda chamadas ígneas;

- Rochas sedimentares;

- Rochas metamórficas.

Rochas magmáticas ou ígneas ou ainda eruptivas: são originados por


massas em fusão ígnea, vindas das regiões profundas da terra; e que se
solidificam no interior da crusta terrestre (forma intrusiva) ou depois de se
derramarem sobre a superfície da crosta terrestre ( forma extensiva ).

Rochas sedimentares: formadas á superfície da terra por acumulação de


produtos da desagregação de rochas pré existentes e restos de seres vivos
ou ainda pelas precipitações químicas por acção de ventos, gelos e chuvas.

Rochas metamórficas: resultam de rochas pré-existentes devido á agentes


de metamorfismo (fortes pressões, pelas temperatura altas, etc.) que
provocam modificações texturais e recristianizações.

Moteorização
Meteorizaçao é um processo de transformação das rochas em partes e
minerais arrastáveis como resultados da acção de mecanismos da
atmosfera, BIOS ferra hidrosfera a litosfera. Este processo é uma resposta
dos matérias previamente em equilíbrio no interior da crusta terrestre as
novas condições criadas pelo contacto com ar, agua e matéria viva.

Existem três tipos de meteorizaçao:

Física

Química

Biológica.

Meteorizaçao física resulta da abrasão por partículas arrastadas pelo gelo,


vento e água, da compreensão resultante do peso dos glaciares (nas zonas
de latitudes ou altitudes mais elevadas).

Meteoziçao física também consiste na redução sucessiva das dimensões


das rochas. Neste processo as rochas são fragmentadas em partes cada
vez mais pequenas, devido á energia desenvolvida pelos agentes físicos. O
1° resultado da meteorizaçao física é o aumento da superfície de contacto
entre a rocha e atmosfera. Quanto mais fracturada a rocha estiver maior
eficiência terá a meteorizaçao química.

Os factores que influenciam a meteorizaçao física são:


Clima Rocha

- Temperatura - Superfície de exposição

- Gelo - Esfoliação

- Precipitação - Heterogeneidade da rocha

- Vento

Variação da temperatura; as rochas heterogenias como granitos


apresentam valores diferentes de aumento de volume, visto que os
minerais de coloração distinta têm capacidade calorífica e coeficiente de
dilatação diferente.

A temperatura também provoca tensões internas nas rochas; a parte


superficial expande-se mais do que a parte interna provocando
aparecimento de fendas paralelas á superfície num processo chamado
esfoliação.

Vento; actua sobre as rochas através da sua velocidade, pressão e dos


corpos ou materiais que transporta. Uma acção com grande importância
nas zonas desérticas.

Precipitação; a água das chuvas actua sobre as rochas da seguinte


maneira:

- Pela sua energia mecânica (água corrente);

- Pela acção dos corpos que ela arrasta que colidem contra as rochas;

- Pela acção do gelo (a água das chuvas pode penetrar pelas fendas das
rochas, podendo congelar nestes interstícios. O aumento do volume
associado a estes fenómenos pode provocar grandes pressões ocorrendo
assim a desagregação das rochas.

Meteorizaçao química; consiste na decomposição e alteração química das


rochas e dos minerais que as constituem. O resultado final desta acção
depende de:

- Clima (temperatura, humidade e precipitação)


- Biosfera;

- Rocha (característica física e químicas e suas estruturas).

Moteorização biológica desenvolve grandemente acção dos micros


organismos, e seus detritos orgânicos criam condições para que mais
tarde seja possível a estação de plantas; as plantas introduzem o seu
sistema radicular nas fendas aumentando assim a desagregação das
rochas.

Metamorfose
É a recristianização duma rocha sob influência de uma mudança do
ambiente físico (temperatura e pressão) em grande profundidade. No
arrastamento do mineral de meteorizaçao o factor mais importante do
processo é a força de gravidade.

A qualidade do material de erosão depende de muitos factores ligados


com a resistência conte a erosão (vegetação; humidade, clima, hidrolise,
estrutura das rochas, etc.) e a grandeza da força do movimento (declive,
quantidade de agentes de erosão).

Agentes da erosão
1- Gravidade (declive e massa);
2- Glaciares;
3- Ondas e correntes do mar;
4- Água corrente.

Gravidade: é um agente próprio da erosão, provoca o movimento


descendente dos materiais em forma de rochas, grandes massas de
argilas, solo, etc.

Geralmente estes materiais são transportados a curta distância, o


produto final é uma mistura heterogénea; por exemplo:
conglomerados resultam deste processo sendo depois cimentados.

Vento: o vento como agente de erosão tem importância nas regiões


áridas ou sem-aridas; zonas onde o desenvolvimento vegetativo é
fraco. Existe uma correlação nítida entre o poder do vento e a grandeza
das partículas transportadas o que resulta numa sedimentação muito
homogénea; formação dos sedimentos eólicos o que se chama dunas
ou loessi.

Glaciares: grandes massas de gelo em movimento descendente, tem


um poder erosivo bastante elevado. O resultado da acção erosiva é a
formação de grandes valas forma de U e uma sedimentação muito
específica.

Sedimentação: a matéria transportada pela agua ou vento vai ser


sedimentada quando a capacidade de transporte for diminuído.

2. Explicar a composição do solo?

Figura 1: composição aproximada da camada do solo como sendo arável.

Em qualquer dos casos contêm proporções variáveis da água com


substâncias dissolvidas (solução do solo).

Para muitos fins é conveniente considerar o solo como sendo uma mistura
de materiais sólidos, líquidos e gasosos e trata-lo como um sistema
anisotrópico ou anisótropo, diz-se das substâncias homogéneas, com
propriedades físicas ou químicas cujo valor varia de direcção em direcção;
em que se distinguem as supracitadas (sistemas trifásicas).

Constituintes da fase sólida


A matéria mineral sólida do solo pode incluir em proporções
extremamente variáveis, fragmentos de rochas e minerais primários,
minerais de origem secundária (minerais de argila, óxidos e hidróxidos de
Al e Fe, em vários casos carbonatos de Ca, Mg,) etc.

Os fragmentos ou partículas são de forma e dimensões variáveis desde


pedras e cascalhos ate materiais mais finos que apresentam propriedades
coloidais.

Textura do solo
A textura do solo resulta da proporção de partículas minerais de
diferentes tamanhos que ele contém. Solos de texturas diferentes têm um
tacto diferente.

Apanhe um bocado de solo com os dedos e humedeça-o um pouco


adicionando-lhe água esfregando-o com cuidado entre os dedos indicador
e polegar; onde vai sentir que há quatro grupos de solo: margo, areia, limo
e argila. O margo é considerado como mistura de areia com argila ou limo.
As partículas são grandes e soltas, as de limo e argila são pequenas e
quando molhadas colam-se facilmente umas as outras.

Textura do solo

Grupo de solo Descrição do solo Tipo de solo


Arenoso Áspero Areia
Partículas grandes
mesmo quando
molhando Areia argilosa
Igualmente áspero mas
começa a ganhar
consistência quando
molhado
Franco Tem partículas visíveis Franco arenoso
de areia mas pode ser
moldado Franco
Contem areia é
moldável e adere um
pouco aos dedos Franco limoso
quando molhado
Moldável mas não Franco argiloso
muito aderente
Solo aderente sem
partículas visíveis de
areia
limoso Tacto liso ensaboado limoso
Argiloso Mole, plástico e Argila
aderente, pode ser
moldado em qualquer
forma e pode ser
polido

2 mm 0, 05 mm 0,002
areia limo argila

Matéria orgânica do solo: é constituída por restos de plantas e outros


organismos em estudo mais ou menos avançado de decomposição (devido
principalmente a actividades de microrganismos do solo), incluindo
substâncias no estado coloidal.

Água e ar do solo: ocupam os espaços intersticiais existentes entre as


partículas terrosas, e entre agregados de partículas cuja forma e
dimensões, etc. Caracterizam a estrutura do solo; resumindo-se em três
fases: fase sólida (parte inorgânica orgânica); liquida (solução do solo);
gasosa (mistura de vários gases), sendo os mais importantes. O₂, Co₂ e N₂.

Porosidade
Para o estudo e classificação dos fluxos, além da porosidade total é
importante indicar o tamanho dos poros e sua distribuição.

Uma porosidade heterogénea define uma boa estrutura.

A porosidade total do solo tem grande importância nos processos de


transporte dos nutrientes da fase líquida e arejamento do solo.

Função dos diferentes poros:

- Grandes poros – transporte rápido de água e ar, eliminação do Co₂

- Pequenos poros – retenção de agua contra força de gravidade pela


capilaridade,

- retenção de nutrientes em solução

Uma estrutura composta do solo, define uma porosidade heterogenia,


facilitar o funcionamento em conjunto das funções supracitadas.

Estrutura do solo
Descrição Estrutura
Partículas soltam Sem estrutura
individuais
Unidades de solo Tipo placa
Planas e horizontais
como placas
Unidades de solo Prismática
vertical

Pedaços ou grãos de Tipo granular


vários tamanhos

Fase liquida pode se dividir em zonas segundo a forma desta com solo,
que pela força da tentação da agua.

a) Zona freática define-se como sendo uma zona onde todos os poros
se encontram cheios de água (zona saturada).
b) Zona não saturada – onde a água se encontra retida no esqueleto
do solo por forças que actuam contra as de gravidade (agua no
solo); geralmente, quando menor for o conteúdo de água, tanto
menor será a água disponível para as plantas.

Humidade dum solo – a humidade de solo pode ser determinado no


laboratório e expressa em % do volume ou % do peso.

A sua determinação faz-se através da pesagem (peso da amostra


húmida e peso da amostra seca); o que seria pH e ps.

Define-se humidade de uma amostra como sendo o peso da fase


liquida que uma amostra perde quando sujeita a secagem numa estufa
de 105°c.
ph− ps+100
Humidade em % do peso→ H %= ps

Por textura de um horizonte ou camada de um dado solo, entende-se


como sendo a proporção relativa em tal horizonte ou camada de lotes
constituídas por partículas minerais de dimensões compreendidas
entre certos limites.

Para definição considera-se classe textual diversos lotes chamada terra


fina, que passa por um crivo com orifício de 2mm de diâmetro. As
dimensões superiores a 2mm são vulgarmente denominadas
elementos grosseiros (terra grossa).

Num volume do solo as partículas que se definem para classe textual


são as seguintes:

←Terra fina→

Areia grossa Areia fina Limo Argila Matéria


orgânica
←Formação inorgânicas→

Granulometria

Designação de lotes Diâmetro das partícula em (mm)


Areia grossa 02 a 0,2mm
Areia fina 0,2 a 0,02mm
Limo 0,02 a 0,002/ 0,05mm
Argila ˂0.002

Determinação da textura
Primeiro divide-se a parte da terra através duma crivagem com um
crivo de 2mm do diâmetro. A terra esta sempre determinada na terra
fina onde se determina a percentagem de areia, limo e argila (analise
mecânica).

Utilizando um triangulo de textura pode se achar a classe textural dum


solo.

Segundo o triangulo de textura os solos podem ser classificados em:

Francos arenosos Franco limoso Franco argiloso


20% de argila 20% de argila 20% de argila
20% de limo 20% de limo 20% de limo
6% de areia 60% de limo 60% de argila

Definição de lotes

Argila A – lote de partículas do solo mais finas que 0,002 mm;

Argila Β – classe textural que consiste em mais de 40% de argila, menos


de 50% de areia (solo argiloso).

Argila C – minerais secundários características muito especiais,


pertencentes ao lote de argila.

Limo – lote de partículas minerais do com diâmetro entre 0.2 –


0.002mm. É formado por partículas finas de quartzo e parte dos
minerais primários ainda meteorizaveis. A superfície específica é
elevada por isso tem características específicas de retenção de agua e
nutrientes.
4. Descrever os procedimentos e cuidados observados na
recolha das amostras do solo.
Recolhas e preparo das amostras de solo para análise

Amostra em e preparo das amostras

Princípios básicos importantes a serem seguidos rigidamente são dois:

1° Cada área a ser amostrada deve ser homogénea possível;

2° Um grande número de pontos de amostragem deve ser feito dentro da


área (sub amostras, também chamadas amostras simples), sendo depois
misturada para formar uma única amostra representativa (amostra
composta).

Cuidados para uma amostra correcta

a) Número de amostra simples para fazer uma amostra composta

Devem ser colectadas pelo menos 20 amostras simples para uma amostra
composta, por mais menor que seja a área.

Na verdade, quanto maior for o numero de amostras simples colectadas


para se fazer uma amostra composta, mais confinável será a amostra.

b) Dividir a área total a ser amostrada em glebas com características


semelhantes

Considerar como factores de distribuição entre a glebas, aspectos


como:
- Vegetação (cultura, cultivares, idade, etc.);
- Textura (solos, arenoso e argiloso);
- Topografia (topo, meia-econsta ou baixada);
- Produtividade;
- Historial de aplicação de correctivos fertilizantes, etc.
As glebas resultantes dessa divisão não deverão ter tamanho
superior 10ha, mesmo que sejam bem homogéneas.
Elaborar um mapa ou croquis com a localização e denominação de
cada glebe. O mapa deve ser cuidadosamente guardado para
posterior identificação ao serem aplicadas as recomendações de
calagem e fertilizantes.

c) Evitar colectar amostras em locais atípicos

Área ou manchas com aspectos muito diferentes do restante da área


devem ser evitadas.

Considerar aspectos como depressões aladas, manchas de depósitos


de calcário ou fertilizantes, antigas estradas e corredores, sulcos de
erosão, formigueiros, locais próximos a casas, currais, pocilgas,
depósitos, etc.

d) Percorrer a área em zigue-zague procurando cobrir toda sua


extensão

Durante o percurso, as amostras simples são colocadas num recipiente


limpo (balde, plástico, por exemplo). No final o conteúdo deve ser
vertido numa superfície limpa e vigorosamente misturado ate se
homogenizar (se for preciso, quebrar torrões com as mãos). Desta
mistura homogénea será retirada uma porção de cerca de 500gr que
constituíra a amostra composta, que devera ser embalada e
identificada.

As amostras simples devem sempre conter o mesmo volume solo, para


evitar que um ponto seja mais representado que outro na amostra
composta.

e) No ponto de amostragem

Limpar superficialmente a vegetação, restos culturais e outros


resíduos, evitando retirar camadas de solo. Ser for utilizado o enxadão,
fazer uma cova com uma profundidade de 20cm e, com uma pá recta,
retirar uma fatia de uma das paredes da cova.
Existem outros equipamentos que podem ser utilizados dos quais o
mais comum é trado holandês, não sendo necessário fazer a cova.

f) Para uma análise de rotina, a amostrarem deve ser feito na camada


de 0 a 20cm de profundidade. Podem ser retiradas amostras mais
profundas para se conhecer o perfil do solo (verificar a existência de
toxidez por alumínio sub superficial, ou implantação de culturas
perenes), mas, nesse caso, as amostras sempre devem ser feita em
camadas de 20cm de profundidade, ou seja, 0 a 20, 20 a 40, 40 a 60
e assim em diante, com excepção da área sob plantio direito,
culturas perenes em produto e pastagens.

Classificação do perfil do solo


No perfil do solo temos os seguintes horizontes A, Β e C.

Horizonte A e particularmente o A1, é o de máxima actividade biológica


e o que esta mais sujeito as influência do clima, plantas, animais e
outras forças do meio ambiente. Todavia, distingue-se em A os sub-
horizontes A1 e A2.

Horizonte Β é caracterizado pelo acumulação de minerais de argila,


ferro ou alumínio e ou matéria orgânica, por apresentar vários tipos de
estrutura e ou apresentar modificações de cor.

Horizonte C é o inicio da rocha mãe.

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