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ALTERAÇÕES

LEUCOCITÁRIAS
NAS DOENÇAS
LEUCOPOESE
MATURAÇÃO
GRANULOCÍTICA
MIELOBLASTO

PROMIELÓCITO

MIELOCITO

METAMIELÓCITO

BASTONETE

SEGMENTADO
MIELOBLASTO
• Mieloblasto é o nome que se dá aos glóbulos brancos
jovens, isto é, ainda não diferenciados. A sede de formação
das células sangüíneas é a medula vermelha de certos
ossos, também chamada tutano vermelho.

• O núcleo ocupa quase toda a superfície e a relação núcleo-


citoplasma é de 6:1. Apresenta uma rede cromatínica fina
uniformemente distribuída. Exibindo 2 ou mais nucléolos
bem visíveis de coloração azul pálida.
MIELOBLASTO
PROMIELÓCITO
• Célula ligeiramente maior que o mieloblasto.

• Núcleo grande, ligeiramente excêntrico. Por vezes


denteado de cromatina púrpura clara. Exibe nucléolos
menos nítidos que o mieloblasto.

• Citoplasma mais abundante, claro, exibindo numerosos


grânulos de coloração azurófila.

• Aparelho de golgi proeminente, localizado na zona de


concavidade do núcleo, responsável pela
granulocitogênese incipiente (BESSIS).
PROMIELÓCITO
MIELÓCITO
• Célula de núcleo arredondado ou ovalado, com
granulações neutrofílicas quase que específicas. Pode-se
encontrar esboço de nucléolos. A cromatina é mais densa.
METAMIELÓCITO
• Apresenta todas as características citológicas do mielócito,
diferenciando apenas pelo núcleo reniforme. Sua
concavidade corresponde ao centrossoma.

• Núcleo com cromatina densa, distribuído por numerosos


fragmentos delimitado de forma mais nítida que o do
mielócito.

• É o mais jovem dos granulócitos que podem ser


encontrado no sangue circulante.
METAMIELÓCITO
BASTONETE
• São encontrados em pequena quantidade em sangue
periférico.

• Cromatina mais condensada, e diferenciam-se das formas


mais imaturas por uma maior condensação da cromatina e
modificação da morfologia nuclear que assume a forma de
um bastão.
BASTONETE
NEUTRÓFILO SEGMENTADO
• Apresenta-se como uma célula de núcleo multilobulado (2-
4 lóbulos) de cromatina purpúrea escura e densa, cujos
lóbulos são interligados por uma filamento de cromatina.

• O citoplasma é abundante, fracamente rósseo, contendo


fina granulação específica. A granulação azurófila perde a
sua coloração escura neste estágio de maturação.
NEUTRÓFILOS
EOSINÓFILO
• Apresentam no citoplasma grânulos com alta afinidade
pela eosina, um corante ácido utilizado nas colorações de
Romanowsky.

• Citoplasma abundante rico em grânulos eosinofílicos.

• Núcleo de cromatina densa e bilobulado.


EOSINÓFILO
BASÓFILO
• Caracterizados pela presença de grânulos citoplasmático
que se tingem com corantes básicos nas colorações usuais
em cor puepúrea-escura.

• Citoplasma abundante, róseo, rico em grânulos basofílicos.

• Núcleo multilobulado apresenta cromatina densa.


BASÓFILO
MATURAÇÃO
LINFOCÍTICA
LINFOBLASTO
• Citoplasma quase sempre basofílico com grânulos
ausentes.

• Núcleo central, cromatina fina e membrana regular. A


cromatina nuclear púrpura, apresenta-se agregada em torno
da membrana nuclear. Em geral é menos delicada que a do
mieloblasto.

• Os nucléolos são em número de um a dois, não muito bem


delimitado e por vezes ausentes.
LINFOBLASTO
LINFÓCITO
• Citoplasma com basofilia não muito intensa, membrana
regular.

• Núcleo central, cromatina densa, nucléolos ausentes e


membrana regular.

• A população linfóide é heterogênea, constituída de


pequenos, médios e grandes linfócitos.

• São mononucleares
LINFÓCITO
LINFÓCITO ATÍPICO
Linfócitos atípicos apresentam morfologia pleomórfica:

• Aumento do volume celular;


• Tamanhos variados;
• Núcleo pleomórfico, as vezes com nucléolo;
• Citoplasma abundante, quase sempre hiperbasofílico, as
vezes adaptando-se ao contorne de glóbulos visinhos.
• Todo esse pleomorfismo morfológico são as
transformações reativas.
LINFÓCITOS ATÍPICOS
PLASMÓCITO
• São células ligeiramente esféricas e elípticas.

• Citoplasma abundante e quase sempre basofílico apresenta


uma zona perinuclear clara e bem definida que contem o
aparelho de golgi.

• Núcleo excêntrico, redondo ou oval.


PLASMÓCITOS
MATURAÇÃO
MONOCITICA
MONOBLASTO
• A diferenciação em termos morfológicos entre o
monoblasto e o mieloblasto é difícil, sendo quase
impossível.
PROMONÓCITO
• Núcleo redondo ou denteado com delicada cromatina,
podendo conter nucléolo

• Citoplasma ligeiramente basofílico, com grânulos finos.


MONÓCITO
• O monócito é a maior célula normal circulando no sangue.

• Exibe núcleo oval, denteado, grande. Cromatina delicada.


Ausência de nucléolos.

• Citoplasma abundante, azul pálido acinzentado. Contêm


inúmeros vacúolos.
MONÓCITO
DINÂMICA E FUNÇÃO DOS
LEUCÓCITOS
CINÉTICA E FUNÇÃO DOS
NEUTRÓFILOS

• É o leucócito mais abundante no sangue periférico.

• São produzidos na medula óssea a partir de células


progenitoras multipotenciais, sob ação de numerosos
mediadores G-CSF e GM-CSF.

• Os neutrófilos são liberados da medula óssea para o sangue


periférico onde sua meia-vida é de sete horas.
• NEUTROFILIA VERDADEIRA –
A medula óssea solicita neutrófilos, enviando células,
inclusive mais imaturas.

• PSEUDONEUTROFILIA –
Estímulo da adrenalina – Zona Marginal ⇒ Periférico

• INDUÇÃO –
Glicocorticoides. Estímulo pela droga.

• Ao contrário do macrófago, o neutrófilo não reside nos


tecidos saudáveis, migrando para locais de danos
teciduais; sendo os tecidos o local de consumo.
• É a principal célula fagocítica e microbicida das defesas
imunes inatas.

• A principal função é prevenir ou retardar a introdução de


agentes infecciosos e outros materiais estranhos no
ambiente do hospedeiro. Essa função é executada pela
fagocitose e digestão do material.

• Os neutrófilos também liberam várias substâncias em seu


ambiente – função secretora.
• A INTERLEUCINA-8 aumenta a capacidade do
neutrófilo de destruir bactérias pela intensificação da
fagocitose, produção de superóxido e liberação de grânulos,
desencadeia dessa forma uma firme adesão do neutrófilo a
célula endotelial, promove a migração para os tecidos e
ativa seu mecanismo efetor.

• Os neutrófilos são atraídos pelo estímulo quimiotáxico


mediado por produtos bacterianos, componentes do
complemento. Isso é o início do processo da resposta
imediata. Ocorre em menos de uma hora.
ETAPAS DA FAGOCITOSE

• Adesão
• Ingestão
• Desgranulação
• Destruição do microrganismo
CINÉTICA E FUNÇÃO DOS
EOSINÓFILOS
• Assim como os neutrófilos, os eosinófilos são produzidos e
armazenados na medula óssea.

• Os eosinófilos são atraídos para tecidos onde há invasão


por parasitas ou sítios de reações alérgicas.

• Três citocinas têm um papel central na diferenciação dos


eosinófilos: IL-3, IL-5 e o fator estimulador de
granulócitos e macrófagos (GM-CSF).
• A migração extravascular dos eosinófilos segue passos
similares dos neutrófilos, começando com interações de
baixa intensidade entre o eosinófilo e a célula endotelial;
em seguida, formam-se interações mais fortes, levando à
firme adesão do eosinófilo que depende de moléculas de
adesão como a eotaxina.

FUNÇÃO:

• Os eosinófilos têm uma atividade proinflamatória e


citotóxica, participando da reação e patogênese de
numerosas doenças alérgicas, parasitárias e neoplásicas.
CINÉTICA E FUNÇÃO DOS
BASÓFILOS
• Os grandes grânulos são ricos em histamina, serotonina,
sulfato de condroitina e leucotrienos.

• São portanto a principal fonte de histamina em circulação,


que são liberadas pela desgranulação determinada pela
interação de seus receptores Fc com IgE.

• A histamina, liberada pelos basófilos, é um potente agente


quimiotático para os eosinófilos.
CINÉTICA E FUNÇÃO DOS
MONÓCITOS
• Origem idêntica aos granulócitos neutrófilos, a diferença é
que os neutrófilos migram para região lesada.

• Os monócitos são originados na medula óssea, nela


encontramos as formas imaturas - monoblastos,
promonócitos; eles são liberados da medula óssea para o
sangue periférico e, onde o tempo de meia vida 8.4 horas, e
daí para os tecidos. Nestes sobrevivem por alguns anos
como macrófagos tissulares.
FUNÇÃO:

• São células ricas em enzimas como a fosfatase ácida, as


esterases inespecíficas (ANAE e αNBE) resistente a
fluoreto de sódio, lisozimas, β - glicuronidase.

• Possue maior capacidade inata de fagocitose sem prévio


conhecimento do invasor, exercendo a função de ingestão e
apresentação do antígeno processado aos linfócitos Th1
(CD4) – RESPOSTA IMUNE.

• São as células envolvidas na ativação de células T virgens


específicas para o antígeno (macrófago/células dendríticas
– tecidos).
CINÉTICA E FUNÇÃO DOS
LINFÓCITOS

• Os linfócitos têm sua origem a partir da célula-tronco


progenitora na medula óssea que dá origem ao progenitor
linfóide comum. Este origina os linfócitos da linhagem
linfóide, que são os linfócitos T e B (pequenos) e os
natural killer (NK), maiores.
• Os tecidos linfóides dividem-se fundamentalmente em dois
tipos:

- Tecidos linfóides primários ou centrais ⇒ Medula


Óssea e timo

- Tecidos linfóides secundários ou periféricos ⇒ É nele


que os linfócitos maduros se tornam estimulados para
responder aos patógenos invasores.
Linfonodo, Baço e tecido linfóide associado ao intestino.

• Os linfócitos são diferenciados em:


- LINFÓCITOS B ⇒ na Placas de Peyer
- LINFÓCITOS T ⇒ no Timo
FUNÇÕES:

• Os linfócitos participam de dois tipos de resposta


imunológica: INATA (imediata) e ADAPTATIVA
(tardia).

• A imunidade inata é a primeira defesa do organismo mas


nem sempre consegue eliminar a infecção, ativando a
imunidade adaptativa que são iniciadas nos tecidos
linfóides, como lifonodo e baço, em que os linfócitos
patógenos específicos encontram os antígenos e são
ativados por eles.
LEUCOGRAMA
LEUCOGRAMA
• Fornece o número e a contagem diferencial de
leucócitos no sangue periférico.

• As contagens global e diferencial variam


conforme:
- IDADE
- ESTADO FISIOLÓGICO
- ETNIA
• PREDOMÍNIO:
- RECÉM-NASCIDO: neutrófilos
- PRIMEIRO MÊS: linfócitos (60%)
- A PARTIR DOS 4 ANOS: neutrófilos

• A raça negra tem 20% menos leucócitos


circulantes

• Gestantes tem normalmente neutrofilia, com


desvio a esquerda e granulações reativas

• O envelhecimento não altera o número absoluto,


mas é acompanhado de déficit funcional.
Atualmente existem metodologias diferentes para
interpretação do leucograma
• MANUAL
• AUTOMÁTICA

MANUAL

• A metodologia manual foi descoberta por Antoni van


Leeuwenhoek’s em 1674.

• Foi introduzido por Paul Ehrlich em1879, onde


introduziu na sua descrição original a fixação em
lâmina microscópica.
• Neste método utiliza-se um esfregaço sanguíneo, que é
submetido a uma coloração (GIEMSA, LEISHMAN,
WRIGHT, ROMANOWSKY, etc.) para leitura por
microscopia (objetiva de imersão).

• O método manual é de grande valia, mas está sujeito a


imprecisões:
- Espessura do esfregaço
- Variações do tamanho, gravidades específicas e
aderências dos leucócitos.
- Distribuição irregular dos leucócitos na lâmina –
erro de contagem. (neutrófilos 25%)
- Pequena quantidade de células avaliadas
- Falsos resultados pela não visualização de tipos
celulares
MÉTODO AUTOMÁTICO

• A contagem diferencial dos leucócitos é executada por


contadores hematológicos automatizados. É livre de
contato com o operador, tanto a homogeneização quanto o
aspirado.

• O principio da contagem é baseado na mudança de pulsos


elétricos produzidas pelas células quando passam através
de uma pequena abertura. As células são suspensas em um
diluente condutor de corrente elétrica; dois eletrodos que
estão localizados em cada lado da abertura, existindo a
emissão de pulsos que são amplificados e analisados por
um microprocessador. Há rejeição de qualquer impulso
que não tenha a forma típica das células.
CONCLUSÕES

• A favor e fortalecendo a maior fidedignidade dos


resultados da automação sob o método manual,
temos principalmente:

- O maior número de células contadas


- O tipo de distribuição semelhante àquela da
circulação sanguínea, ou seja por volume (mm/3).

Fonte: Revista NewsLab, ed. 53 – 2002. Pág. 126 - 40


COMPARTIMENTOS LEUCOCITÁRIOS
MEDULA ÓSSEA

C. Célula C. Mitótico C. Maturação- Sangue Tecidos


Tronco armazenamento
FASES DO LEUCOGRAMA
• Coleta de sangue periférico com EDTA

• Confecção dos estiraços sanguíneos sem


anticoagulante

• Coloração de escolha

• Aparelho de contagem eletrônica de células

• Microscopia
LEUCOGRAMA NORMAL
VALORES DOS LEUCÓCITOS EM ADULTOS NORMAIS

PORCENTAGEM NÚMEROS ABSOLUTOS

LINFÓCITO 18 – 44 0,9 – 3,22

MONÓCITO 2–9 0,12 – 0,62

NEUTRÓFILO 54 - 74 1,31 – 6,71

EOSINÓFILO 0–5 0,00 – 0,30

BASÓFILO 0–1 0,01 – 0,09

Fonte: WINTROBE – Hematologia Clínica . Volume 2


ALTERAÇÕES QUALITATIVAS DOS
LEUCÓCITOS

1. Pelger – Huet

2. Chediak – Higashi

3. Alder – Reilly
Pelger - Huet
• Anomalia do tipo genético
autossômico dominante, com
prevalência na Europa 1:1000
e nos EUA 1: 5000.

• Acomete predominantemente
os polimorfonucleares.

• Caracteriza-se por picnose de


cromatina nuclear e os
núcleos apresentam-se
bilobulados, em bastões, meta
e por vezes até em
mieloblasto.
Chediak - Higashi
• Anomalia hereditária,
autossômica, recessiva.

• Caracteriza-se por
despigmentação cutânea e dos
pelos.

• Presença de grânulos gigantes


nos leucócitos.

• Pode estar associado a


neutropenia, anemia e
trombopenia.
Alder-Reilly
• Presença de abundantes grânulos
azurófilos de cor violeta-púrpura,
podendo ocupar citoplasma e
núcleo.

• Na variante completa atinge todos


os leucócitos.

• Na forma incompleta os grânulos


são de menor tamanho e atinge
uma só parte dos granulócitos,
acometendo todos os basófilos e
respeitando os eosinófilos.
ALTERAÇÕES QUANTITATIVAS DOS
LEUCÓCITOS
NEUTROFILIA

• Aumento da produção pela M.O.


- Doenças mieloprolifaretivas
- Aumento reacional: infecção, inflamação, necrose.

• Liberação acelerada pelo compartimento de reserva


- Infecção, inflamação, necrose, corticoides.

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


• Redistribuição do compartimento de reserva.
- Estresse, adrenalina, exercício

- Corticosteróide

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


NEUTROPENIA

• Menor produção
- Insuficiência proliferativa da medula óssea

• Hematopoese ineficiente
- Mielodisplasia, deficiências de vitamina B12 e folatos

• Diminuição da liberação da medula para o sangue


- Defeito de maturação ou deficiência de estímulo

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


• Consumo tissular exagerado
- Infecções graves

• Destruição intravascular
- Imunológicas

• Sequestração
- Hiperesplenismo

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


EOSINOFILIA

• Eosinofilia primária
- Leucemia eosinofílica, síndromes mielodiplásicas.

• Doenças alérgicas
- Asma brônquica, urticária, rinites, atopias,
medicamentos.

• Infecções por fungos


- Blastomicose, criptococose, coccidioidomicose,
aspergilose broncopulmonar alérgica.
Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática
• Rara em infecções bacterianas
- Escarlatina, clamídias

• Rara em infecções a vírus


- HIV, herpes, HTLV

• Hipersensibilidade a drogas
- Sulfas, aspirina, penicilina, closapina, cromo

• Doenças intestinais
- Gastrenterite eosinofílica, colite ulcerativa, enterite
regional

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


• Doenças da pele
- Pênfigo, dermatite, sarna

• Imunodeficiências
- Deficiência de IgA, doença de enxerto-versus-
hospedeiro.

• Outros
- Doenças granulomatosas, eosinofilia tropical, pós-
irradiação.

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


EOSINOPENIA

• Reações ao estresse

• Administração de glicocorticóides.

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


BASOFILIA

• Basofilias primarias
- Doenças mieloproliferativas

• Basofilia reativas
- Estresse, síndromes hipereosinifílicas, medicamentos.
- Doenças alérgicas

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


MONOCITOSE

• Monocitose primária
- Doenças mieloproliferativas

• Infecções bacterianas, protozoários e vírus


- Tuberculose, malária, leishmaniose, sífilis, febre
tifóide, viroses na infância, etc.

• Doenças reumáticas e colagenoses


– Lúpus eritematoso disseminado, artrite reumatóide

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


MONOCITOPENIA

• Após injeção de corticoide

• Leucemia de células cabeludas (hairy cell)

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


LINFOCITOSE

• Primárias – doenças linfoproliferativas


- Leucemia linfocítica aguda
- Leucemia linfocítica crônica
- Linfomas não-Hodgkin
- Leucemia de células cabeludas
- Sézary
- Linfoma de células T

• Infecções por protozoários


- Toxoplasmose
Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática
• Infecções a vírus
- Sarampo, rubéola, caxumba, catapora, dengue,
mononucleose infecciosa, HIV, HTLV-I e II.

• Algumas infecções bacterianas


- Coqueluche, tuberculose, sífilis, etc.

• Distributivas
- Adrenalina, estresse, exercício vigoroso, parada
cardíaca, infarto agudo do miocárdio

• Outros
- Fumantes, hipertireoidismo, alergia a drogas, etc.

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática


LINFOPENIA

• Distributivas – efeito de glicoorticóides


- Fase aguda de infecção, cirurgia, estresse, trauma, etc.

• Irradiação, drogas citotóxicas

• Desnutrição grave, alcoolismo, anorexia nervosa

• Linfoma Hodgkin e não-Hodgkin avançados

• Doença de imunodeficiência congênita

Fonte: ZAGO M.A., FALCÃO R.P., PASQUINI R. – Hematologia:Fundamentos e Prática

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