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CENTRO UNIVERSITÁRIO DINÂMICA DAS CATARATAS

Eng Civil, 6º período, Estruturas de Aço, Exercícios NBR 6123, Vento

Foz do Iguaçu, PR 1

EXERCÍCIOS COM USO DA ABNT NBR 6123, FORÇAS DEVIDAS AO VENTO EM EDIFICAÇÕES
O objetivo é definir as condições e o cálculo das forças devidas à ação estática do vento para aplicação às edificações.

MÓDULO 1 - DEFINIÇÕES
As definições são para o entendimento do fenômeno do vento, as suas características e os parâmetros, necessários ao cálculo.
A determinação das forças, estáticas ou dinâmicas, é fundamental ao cálculo dos esforços solicitantes na estrutura, presentes
em, por exemplo: casas, prédios, galpões, torres (treliçadas, fechadas), passarelas, pontes.

1. Escreva a letra que explica a definição. A primeira associação está como exemplo.

NOME LETRA DEFINIÇÃO


A. BARLAVENTO
B. SOTAVENTO
C. SOBREPRESSÃO
D. SUCÇÃO
E. RETICULADO
F. SUPERFÍCIE FRONTAL
G. VENTO BÁSICO
H. VENTO DE BAIXA TURBULÊNCIA
I. VENTO DE ALTA TURBULÊNCIA
J. COEFICIENTE DE PRESSÃO
K. COEFICIENTE DE FORMA INTERNO
L. COEFICIENTE DE FORMA EXTERNO
M. COEFICIENTE DE FORÇA
N. ÁREA FRONTAL EFETIVA
O. VELOCIDADE CARACTERÍSTICA
P. FORÇA PARA DENTRO/ FORA DA
EDIFICAÇÃO
Q. PRESSÃO DINÂMICA (q)
R. Fator topográfico
S. Rugosidade do terreno, dimensões da
edificação, altura sobre o terreno
T. Fator estatístico
U. Categoria I (rugosidade do terreno)
V. Categoria II (rugosidade do terreno)
W. Categoria III (rugosidade do terreno)
X. Categoria IV (rugosidade do terreno)
Y. CLASSE A (tamanho da edificação)
Z. CLASSE A (tamanho da edificação)
AA. CLASSE A (tamanho da edificação)
BB. CLASSE B (tamanho da edificação)
CC. CLASSE C (tamanho da edificação)
DD.
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Foz do Iguaçu, PR 2

MÓDULO 2 – INDICAÇÕES PRÁTICAS


As INDICAÇÕES PRÁTICAS são as dicas para a aplicação dos parâmetros, delimitação de onde aplicar, quais conceitos são
coerentes. A determinação das forças na edificação é fator importante à segurança da estrutura.

1. Escreva o NÚMERO que explica a indicação prática. A primeira associação está como exemplo.

NOME NÚM. INDICAÇÃO PRÁTICA


1) ENSAIOS EM TÚNEL DE VENTO 8) Aplica-se a postes, vigas isoladas, detalhes arquitetônicos isolados, barras em
treliças, .
2) PRESSÃO DINÂMICA AO 6) Os edifícios altos (ou outras edificações altas, fachadas) defletem para baixo o
LONGE vento que incide a barlavento e aumenta a velocidade próxima ao solo
(coeficientes de forma entre 1,5 e 2,0). Importante na avaliação de conforto
para pedestres, nas calçadas próximas a prédios.
3) EFEITO VENTURI (provoca 3) É o “afunilamento” do vento devido às edificações vizinhas. As paredes
aumento de força do vento na afetadas são aquelas a barlavento das duas edificações (que estão muito
estrutura) próximas) e a sucção é acima de 2,0, até 3,0 (requer ensaio em túnel de vento
para maior precisão).
4) TURBULÊNCIA DA ESTEIRA 10) Admitem gráficos para seções triangular equilátera e retangular equilátera
(provoca aumento de força do (quadrada) (ou aproximadamente equilátera).
vento na estrutura)
5) EFEITOS DE VIZINHANÇA 7) Apresenta-se às edificações com nervuras ou rugosidade externa.
6) DEFLEXÃO DO VENTO NA 4) A edificação anterior (a da frente, a que está a barlavento) desprende vórtices
DIREÇÃO VERTICAL (esteira de vórtices) sobre a edificação posterior (a sotavento) e isto gera
efeitos dinâmicos (efeitos de golpe) (energia cinética do turbilhão de ar).
7) COEFICIENTE DE ATRITO 11) Aplicável ao vento que se forma em campo aberto e plano (fluxo laminar).
8) REDUÇÃO K EM BARRAS DE 5) A vizinhança da edificação também é fator importante, o que a norma prevê o
COMPRIMENTO FINITO (até aumento das forças do vento em três casos :i, efeito venturi , ii, deflexão do
100 vezes a maior dimensão vento na direção vertical, iii, turbulência da esteira
do perfil)
9) PROTEÇÃO EM RETICULADOS 12) No vento que aparece em grandes cidades, há diminuição da pressão de
MÚLTIPLOS sotavento (edificações paralelepipédicas).
10) TORRES RETICULADAS 1) Necessidade de conhecer com maior precisão o comportamento da edificação,
(TRELIÇADAS) seja pela influência do terreno, ou forma especial da estrutura.
Pela geometria da edificação, calcula-se a redução (o modelo reduzido deve
bloquear até no máximo 10% da seção do túnel). Nesta redução consideram-
se os fatores de redução de escala de geometria, aerodinâmica, resistência da
estrutura. Os resultados são arrasto, sucção e sobrepressão para a estrutura
(todos ou parte dos resultados, conforme a instrumentação que se emprega
no modelo para as medições).
11) VENTO DE BAIXA 9) O fator de proteção é importante em casos de treliças paralelas (como ocorre
TURBULÊNCIA (Fig.4 NBR 6123) em passarelas elevadas treliçadas sobre rodovias).
12) VENTO DE ALTA 2) O vento incide na edificação pelas condições de contorno, o que significa a
TURBULÊNCIA (Fig.5 NBR 6123) influência geográfica de um raio de quilômetros na determinação dos
parâmetros S1, fator topográfico, e S2, rugosidade do terreno.
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Foz do Iguaçu, PR 3

MÓDULO 3 – CÁLCULO DE PRESSÕES


O CÁLCULO DE PRESSÕES contém exercícios para determinação de parâmetros (velocidade, coeficientes) nos cálculos de
velocidade característica e pressão dinâmica em diferentes condições. A determinação das pressões na edificação é
imprescindível (imperativa) ao cálculo das forças na edificação, dimensionamento de terças de fechamento e terças de telhado.

1. Determine e calcule cada parâmetro, coloque o RESULTADO no quadro (indique a unidade). O cálculo deve se anexar
OBRIGATORIAMENTE (folhas anexas). Preencher a tabela com os RESULTADOS apenas. O primeiro resultado está como exemplo.

NOME RESULTADO DESCRIÇÃO ITEM NORMA


Valor (unid.) NBR 6123
1) VELOCIDADE BÁSICA, Vo 8)50 (m/ s) Município de FOZ DO IGUAÇU 5. Figura 1
2) VELOCIDADE BÁSICA, Vo Município de CURITIBA 5. Figura 1
3) VELOCIDADE BÁSICA, Vo Município de NATAL 5. Figura 1
4) FATOR TOPOGRÁFICO, S1 Terreno em talude, d=20 m (diferença de nível), 5.2
inclinação do terreno 8 graus. A edificação tem
z=12,0 m de altura.
5) FATOR S2: Categoria A cota média dos obstáculos é 8,0 m. 5.3.1
O entorno do terreno é de subúrbio, mais
densamente composto por edificações.
6) FATOR S2: Classe A edificação tem 12,0 m de altura, 40,0 m de 5.3.2
comprimento, 15 m de largura.
7) FATOR S2: Valor Usar a Tabela 1 – Parâmetros meteorológicos a partir 5.3.3
dos resultados 5) e 6)
8) FATOR ESTATÍSTICO, S3: Valor O uso da edificação é comercial, com alto fator de 5.4
ocupação.
9) VELOCIDADE CARACTERÍSTICA, Vk Vk= Usar 1), 4), 7), 8) 4.2
E Pressão q, FOZ DO IGUAÇU q=
10) VELOCIDADE CARACTERÍSTICA, Vk Vk= Usar 2), 4), 7), 8) 4.2
E Pressão q, CURITIBA q=
11) VELOCIDADE CARACTERÍSTICA, Vk Vk= Usar 3), 4), 7), 8) 4.2
E Pressão q, NATAL q=
12) COEFICIENTE DE PRESSÃO INTERNA Cpi Duas faces igualmente permeáveis (fachada, fundos) 6.2.4
As duas faces laterais fechadas (impermeáveis)
13) ABERTURA DOMINANTE (indicar a o Está na entrada (fachada), abertura 2,10 x 3,0 m. 6.2.4
valor da área dominante)
Edificação com forro permeável (ou frágil, que não
contém a pressão do vento, como PVC suspenso ou
fixo a estrutura singela – barras não estruturais)
14) ÍNDICE DE PERMEABILIDADE (na fachada; Fachada de 12,0 m de altura, 15,0 m de largura. 6.2.3
os fundos têm as mesmas aberutras)
Aberturas 2,0x1,20 m (qtde: 6)
15) COEFICIENTE DE FORMA EXTERNO, Ce 0º 90º Coeficiente para as PAREDES (determinação de 6.2.5, Tab. 4
A= A=
janelas e fixações)
B= B=
C= C=
16) COEFICIENTE DE FORMA EXTERNO, Ce 0º 90º Coeficiente para o TELHADO (determinação de 6.2.5, Tab 5
Determinar para 0º, vento incide na fachada A= A=
fixação de telhas)
e para 90º (vento incide na lateral maior) B= B=
C= C=
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MÓDULO 4 – CÁLCULO DE COEFICIENTES (de arrasto, de sucção, de forma, de pressão externa)


O CÁLCULO DE COEFICIENTES contém exercícios para determinação de forças de arrasto na edificação como um todo, útil
para determinação de esforços laterais e, principalmente, de momentos nas bases dos pilares (dimensionamento de elementos
de fixação de base: chapa, chumbador) (dimensionamento de fundações). A determinação das forças de arrasto, forças de
sucção na edificação é imprescindível (imperativa) ao cálculo da edificação (dimensionamento de esforços estáticos, para toda
a estrutura) (paredes, telhado) (estrutura, elementos de fixação – janelas, telhas, fechamentos laterais em telhas).

1. Determine e calcule cada parâmetro, coloque o RESULTADO no quadro (indique a unidade). O cálculo deve se anexar
OBRIGATORIAMENTE (folhas anexas). Preencher a tabela com os RESULTADOS apenas. O primeiro resultado está como exemplo.

NOME RESULTADO DESCRIÇÃO ITEM NORMA


Valor (unid.) NBR 6123
1) NÚMERO DE REYNOLDS, Re 8 Município de FOZ DO IGUAÇU (use Vk) 6.3.2
2) NÚMERO DE REYNOLDS, Re Município de CURITIBA (use Vk) 6.3.2
3) NÚMERO DE REYNOLDS, Re Município de NATAL (use Vk) 6.3.2
4) COEFICIENTE DE ARRASTO, Ca 0º 90º Identifique *L1 (vento 0º, vento 90º) 6.3.2, Fig. 4
L1= L1=
Edificação: 12,0 m de altura, *indica-se L maiúsculo para melhor visualização (vento de
Ca= Ca= baixa
40,0 m de comprimento, (a norma emprega “l” minúsculo.
turbulência)
15 m de largura.
5) COEFICIENTE DE ARRASTO, Ca 0º 90º Barra prismática perfil “U” 7.2, Tab. 12
l/d= l/d=
Barra prismática, Perfil Comprimento 10 m, U 100x40x2,0 mm
Ca= Ca=

6) COEFICIENTE DE ARRASTO, Ca 0º 90º Barra prismática perfil tubo retangular 100x40 7.2, Tab. 12
l/d= l/d=
Barra prismática, Perfil Comprimento 10 m, TR 100x40x2,0 mm
Ca= Ca=

7) COEFICIENTE DE ARRASTO, Ca 0º 90º Barra prismática perfil tubo quadrado 100 7.2, Tab. 12
l/d= l/d=
Barra prismática, Perfil Comprimento 10 m, TQ 100x2,0 mm
Ca= Ca=

8) COEFICIENTE DE ARRASTO, Ca A= Treliça de 12 m de largura, 2,0 m de altura 7.5


Ae=
Treliça 12,0x2,0 m 12 módulos, perfis U 100x40
=
Note que A=área do contorno.
Ca=
2,00

Neste caso, A=12*2/2=12 m²


Ae=área frontal efetiva do
1,00
reticulado: área da projeção 12,00
das barras (ver 7.5 NBR 6123)
9) COEFICIENTE DE SUCÇÃO, Cs Eira= Determine os coeficientes Ce (coeficiente de Tabela 5
Cumeeira=
Telhado da Treliça 12x2 m forma), CPe (coeficiente de pressão externa)
Centro (EG)=
Útil para dimensionamento de forças nas telhas.
Centro (FH)=
Centro (EF)=
Centro (GH)=
10) COEFICIENTE DE SUCÇÃO, Cs A1= Determine os coeficientes Ce (coeficiente de Tabela 4
Paredes da edificação A2 forma), CPe (coeficiente de pressão externa)
A3
12x40x15 m Útil para dimensionamento de forças nas
A=
B= paredes.
C1=
C2
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Foz do Iguaçu, PR 5

MÓDULO 5 – CÁLCULO DE FORÇAS


O CÁLCULO DE FORÇAS contém exercícios que são a sequência natural para determinação de forças na edificação. Como
descrito, estas forças são imprescindíveis no dimensionamento geral da edificação, das fundações, das bases, das barras
(colunas, terças, vigas, treliças), das telhas (fixações), das janelas (principalmente de fachadas de vidro).

2. Determine e calcule cada parâmetro, coloque o RESULTADO no quadro (indique a unidade). O cálculo deve se anexar
OBRIGATORIAMENTE (folhas anexas). Preencher a tabela com os RESULTADOS apenas. O primeiro resultado está como exemplo.

NOME RESULTADO DESCRIÇÃO ITEM NORMA


Valor (unid.) NBR 6123
1) FORÇA DE ARRASTO, Ca 0º 90º Identifique *L1 (vento 0º, vento 90º) 6.3.6
L1= L1=
Edificação: 12,0 m de altura, *indica-se L maiúsculo para melhor visualização
Fa0º= Fa90º=
40,0 m de comprimento, (a norma emprega “l” minúsculo.

15 m de largura.
2) FORÇA DE ARRASTO, Ca 0º 90º Barra prismática perfil “U” 7.2
l/d= l/d= F=C.q.K.l.c
Barra prismática, Perfil Comprimento 10 m, U 100x40x2,0 mm
Fa= Fa=

3) FORÇA DE ARRASTO, Ca 0º 90º Barra prismática perfil tubo retangular 100x40 7.2
l/d= l/d= F=C.q.K.l.c
Barra prismática, Perfil Comprimento 10 m, TR 100x40x2,0 mm
Ca= Ca=

4) FORÇA DE ARRASTO, Ca 0º 90º Barra prismática perfil tubo quadrado 100 7.2, Tab. 12
l/d= l/d=
Barra prismática, Perfil Comprimento 10 m, TQ 100x2,0 mm
Ca= Ca=

5) FORÇA DE ARRASTO, Ca Treliça de 12 m de largura, 2,0 m de altura 7.5


Fa= Fa=Ca.q.Ae
Treliça 12,0x2,0 m 12 módulos, perfis U 100x40
Note que A=área do contorno.

2,00
Neste caso, A=12*2/2=12 m²
Ae=área frontal efetiva do
1,00
reticulado: área da projeção 12,00
das barras (ver 7.5 NBR 6123)
6) COEFICIENTE DE SUCÇÃO, Cs FEira= Determine as forças do vento que tendem a Tabela 5
FCumeeira= Fa=Ce.q.A
Telhado da Treliça 12x2 m arrancar as telhas (telhados de até 30º)
FCentro (EG)=
Útil para dimensionamento de forças nas telhas, *somar todas
FCentro (FH)=
as
FCentro (EF)= e daí às forças nas terças.
contribuições
FCentro (GH)=
7) COEFICIENTE DE SUCÇÃO, Cs FA1= Determine as forças que atuam nas paredes. Tabela 4
Paredes da edificação FA2= Útil para dimensionamento de forças nas Fa=Ce.q.A
FA3=
12x40x15 m paredes (sucção – arrancamento) (sobrepressão Fa=Ca.q.A
FA=
FB= – pressão positiva, para dentro).
FC1=
FC2=

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