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Aluno.......................................................................................
2. Interpretar processos 2.1. Aplicar as etapas da 2.1.Tipos e papeis dos diversos atores no
envolvidos nas operação de importação e comércio exterior:
operações de importação exportação: negociação, indústrias, comércios, prestadores de serviços
e exportação. aspectos cambiais, operações operadores logísticos
especiais e incentivos fiscais.
órgãos governamentais
2.2. Relacionar documentação
2.2. Noções de Negociação:
necessária para os processos de – INCOTERMS
importação e exportação
.
2.3. Aspectos administrativos do comércio
2.3. Aplicar legislação, tratados,
exterior: importações e exportações definitivas e
convenções e acordos bilaterais
não definitivas, nacionalização, regimes
sobre o comércio exterior.
aduaneiros
2.4. Utilizar procedimentos
2.4. SISCOMEX:
documentais referentes à
tipos de Mercadorias:
importação e exportação.
o nomenclaturas e classificação fiscal de
mercadorias
2.5. Relacionar incidências de
o documentos comerciais e financeiros nas
taxas aplicadas ao comercio
operações de Comércio Exterior
exterior.
o certificados de origem
Marketing internacional
Pesquisa de Mercado
A pesquisa de mercado é um investimento necessário que pode economizar muito
dinheiro e fornecer elementos essenciais para a aproximação do seu mercado
consumidor. Os resultados da pesquisa objetivam:
• Selecionar mercados para seus produtos
• Identificar tendências e expectativas
• Reconhecer a concorrência
• Conhecer e avaliar oportunidades e ameaças
Conhecer, na medida do possível, as características gerais do país-alvo é de grande
utilidade na hora de optar por esse ou aquele mercado. Estas características abrangem
aspectos, tais como: geografia, população, aspectos culturais, religiosos e econômicos,
meios de transporte e comunicações, organização política e administrativa.
Potenciais Mercados para Exportação: Como selecioná-los?
Existem cinco critérios que auxiliam na seleção de potenciais mercados para exportação:
• Fatores Geográficos
• Fatores Sócio-políticos
• Fatores Econômicos
• Fatores Culturais
• Fatores Tecnológicos
A identificação prévia dos possíveis clientes pode ser processada via Internet, por meio
de home page, como também por meio das informações fornecidas pelas câmaras de
comércio, consulados e embaixadas, federações de indústrias e outras entidades de
classe.
Uma das formas mais eficazes de se estudar um mercado, conhecer a concorrência,
identificar um representante e promover vendas é viajar para o exterior com o objetivo
de conhecer este mercado mais de perto. Participar de feiras internacionais no Brasil e
no exterior é também um meio eficaz de aproximação com o mercado que se quer
conquistar.
É fundamental que se conheça a legislação comercial vigente no mercado importador,
com atenção especial para as restrições às importações em geral, bem como as normas
diretamente ligadas ao produto específico. Nesse sentido, é importante verificar se o
produto a ser exportado não é proibido para o mercado pretendido.
Conhecer a concorrência é imprescindível. Para isso, é importante elaborar um estudo
detalhado, que pode ser centrado nos seguintes aspectos:
Comercialização
Direta
Identificado o comprador estrangeiro - o que pode ser feito por meio de câmaras de
comércio, consulados, embaixadas, participação em feiras e missões no exterior ou
mesmo por iniciativa do importador -, o próximo passo é a troca de correspondências
para negociação das condições de venda: preço, forma de pagamento, prazo de entrega
e responsabilidades de cada parte, dentre outros aspectos.
Essa modalidade requer do exportador um mínimo de conhecimento sobre a forma de se
realizar uma exportação. É preciso, também, que o exportador estruture sua empresa
para esta tarefa ou contrate os serviços de profissionais experientes na área.
Indireta
Consórcios, tradings, e representantes de compradores.
Material promocional
No processo de difusão de seus produtos, é importante a empresa investir recursos
na elaboração de material promocional de qualidade e campanhas publicitárias no idioma
do mercado-alvo ou em inglês.
CATÁLOGO DE EXPORTAÇÃO
Deve conter imagens do produto ou dos produtos a serem exportados, suas
características e utilidades.
PUBLICIDADE
Pode ser feita gratuitamente, no formato de reportagens em revistas especializadas,
ou mediante anúncios pagos.
Divulgação de material promocional por mala direta;
Divulgação de material destinado a promover as vendas pelo correio;
Página na Internet, show roon eletrônico;
Setores de promoção comercial (SECOMs) do Ministério das Relações Exteriores.
As empresas brasileiras têm apoio dos SECOMs para a divulgação de material
promocional junto a empresas e entidades de classe estrangeiras.
Comércio eletrônico
Apostila de Log. Internacional – Profa. Marlene
Nos últimos anos se intensificou o uso da Internet como instrumento de comércio,
dado o volume de transações por intercâmbio eletrônico de dados, via de regra entre
empresas ou dentro de grandes corporações, ou entre empresas e setor público.
É previsível que o forte incremento das vendas eletrônicas de produtos e serviços
diretamente aos consumidores finais, a um custo baixo e de maneira simples e rápida,
vai afetar de maneira marcante e positiva o universo de pequenas e médias empresas.
Mesmo sem transações diretas pela Internet na sua empresa, o crescimento do
comércio eletrônico vai continuar gerando modificações sensíveis no comércio em geral:
do acesso à informação comercial aos processos de negociação e contratos, e novas
práticas gerenciais.
http://www.mre.gov.br/cdbrasil/itamaraty/web/port/economia/comext/apresent/apresent.htm
Fatores para entender a política comercial brasileira
Protecionismo
O protecionismo foi uma característica marcante da política industrial brasileira desde os
anos 30 até a liberalização do início dos 90. Sustentava-se em argumentos do tipo
proteção à indústria nascente, defesa do interesse nacional, etc., mas justificava-se
também por problemas de balanço de pagamentos.
Constituía-se, protecionismo sem propósito claro de aprendizado tecnológico nem prazo de
vigência e obrigações em termos de contrapartidas de desempenho por parte das
empresas (ou indústrias) beneficiadas. Com a abertura comercial, esse tipo de
protecionismo deixou de existir. Foram de início eliminadas todas as barreiras não
tarifárias e os regimes especiais de importação, e drasticamente reduzidos os esquemas
Abertura Econômica
No início dos anos 90, o governo do presidente Fernando Collor implementou um
programa de liberalização financeira externa e de eliminação de barreiras protecionistas
contra a importação. Consistiu em:
1) Eliminação ou redução da cobertura de barreiras não tarifárias, tais como reservas de
mercado, quotas, proibições etc.
2) Diminuição no nível médio das tarifas de importação.
3) Redução do grau de dispersão na estrutura tarifária.
Bens Comercializáveis
Bens comercializáveis (tradable goods) são os que têm potencial para exportação ou
para importação - mesmo que efetivamente não o sejam. A possibilidade de seu
comércio externo põe em curso uma comparação contínua entre seu preço e o de seus
concorrentes no exterior, verificando se não existem barreiras à substituição de um tipo
de produto por outro.
Alguns bens serão não comercializáveis, quer por sua própria natureza, quer devido aos
altos custos de transporte por unidade de produto, tarifas elevadas ou outros tipos de
Apostila de Log. Internacional – Profa. Marlene
restrição. Exemplos de bens não comercializáveis internacionalmente podem ser
encontrados no setor da habitação, de geração de energia, de transporte, de serviços
educacionais, de serviços pessoais etc.
Na medida em que os não comercializáveis afetarem os custos da produção dos
comercializáveis, a competitividade destes sofrerá, caso não se reverta posteriormente à
alteração de preços relativos.
Custo Brasil
Expressão genérica para alguns fatores desfavoráveis à competitividade de setores ou
empresas da economia brasileira que não dependem das próprias empresas, ou seja, da
qualidade de seus produtos, de seus custos etc.
Algumas vezes, a expressão se refere a distorções presentes na estrutura tributária que
oneram desnecessariamente algumas exportações. Outras vezes, aponta-se o custo com
transportes terrestres, portos, comunicações etc., cujo estado de deterioração está hoje
elevado em função da insuficiência de investimentos públicos em infra-estrutura desde o
início dos anos 80. Também, em outras ocasiões, mencionam-se encargos sociais
supostamente maiores que no exterior.
Reformas no sistema tributário e privatização são apontadas como soluções do problema.
No segundo caso, o resultado final dependerá principalmente da extensão em que se faça
acompanhar por investimentos maciços. Não apenas nos segmentos cuja lucratividade
operacional já seja atraente de imediato, como também em outros componentes da
infra-estrutura, cujo retorno para a economia como um todo se apresente maior do que o
expresso na rentabilidade corrente.
Política Industrial
As duas experiências mais marcantes foram as do Programa de Metas do governo
Kubitschek (1956-1960) e do Segundo Plano Nacional de Desenvolvimento (1974-1979)
do regime autoritário.
Essas políticas possibilitaram estruturar a indústria de transformação e iniciar a
constituição de um sistema nacional de desenvolvimento tecnológico
Nos anos 90, com a crescente liberalização comercial, financeira e econômica,
desmontou-se o antigo sistema de proteção e de incentivos. A política industrial tornou-
se mais focalizada, e a ênfase passou a estar na criação de capacitação para produzir
com eficiência, qualidade e produtividade, e na criação ou manutenção de um ambiente
competitivo.
Órgãos promotores
Apostila de Log. Internacional – Profa. Marlene
Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior
Secretaria de Comércio Exterior
Ministério das Relações Exteriores - MRE
Câmaras de comércio
Embaixadas
Consulados
Associações
Mercosul
Em 2002, o MERCOSUL foi afetado pela situação econômica da Argentina, o que levantou
grandes rumores acerca de uma possível relação com os Estados Unidos a fim de fragilizá-lo.
Em 2004, a Argentina passou a ter atitudes contrárias às estabelecidas e assinadas no acordo
fazendo com que a expansão do MERCOSUL fosse prejudicada e adiada.
Em 2005, a Venezuela buscou sua adesão ao acordo, mas teve que cumprir algumas
exigências, como adotar a TEC – Tarifa Externa Comum. Esse acordo beneficiou as ligações
comerciais e financeiras entre os países parceiros, já que houve implantação de indústrias
Aladi
A ALADI - Associação Latino-Americana de Integração é um organismo intergovernamental
que, continuando com o processo iniciado pela ALALC em 1960, promove a expansão da
integração dos países da região, com o objetivo de garantir seu desenvolvimento econômico e
social e tendo como meta final a criação de um mercado comum. A ALADI foi criada pelo
Tratado de Montevidéu em 1980 (conhecido como TM80) e é atualmente o maior grupo
latino-americano, cuja meta é a integração gradual, sendo formada por doze países-membros:
Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Cuba, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai
e Venezuela, juntando mais de 500 milhões de habitantes.
A ALADI promove a criação de uma área de preferências econômicas na região, objetivando
um mercado comum latino-americano, através de três mecanismos:
- uma preferência tarifária regional, aplicada a produtos originários dos países-membros
frente às tarifas em vigor para terceiros países;
- acordos de alcance regional (comuns a todos os países-membros); e
- acordos de alcance parcial, com a participação de dois ou mais países da área.
No âmbito destes mecanismos, foram já criados diversos outros acordos de integração, entre
os quais o MERCOSUL criado em 1991 pelo Tratado de Assunção, a Comunidade Andina
das Nações e o Grupo dos Três.
Mercado Comum Europeu
A integração européia iniciou-se após a Segunda Guerra Mundial, com a necessidade de
reconstruir a Europa, arruinada pelo conflito, e evitar novos confrontos entre os povos que
faziam parte de uma mesma história política e geográfica, que conservavam sua identidade,
seu idioma e sua cultura.
A União Européia, diferentemente dos Estados Unidos da América, não é uma federação, nem
uma organização de cooperação entre governos, como a Organização das Nações Unidas
(ONU). A União Européia possui, de fato, um caráter único; os países que compõem a UE
congregaram suas soberanias em algumas áreas para ganhar força e influência no mundo, as
quais não poderiam obter isoladamente.
A idéia da Europa como uma unidade política e econômica tem pelo menos um século de
existência. Mas foi apenas depois da assinatura do Tratado de Roma, de 1957, que essa
proposta começou a se consolidar. Entre 1957 e 1958, seis Estados - Bélgica, Holanda,
Luxemburgo, Alemanha Ocidental, França e Itália -, chamados "Europa dos Seis", fundaram a
Comunidade Econômica Européia (CEE), com a finalidade de garantir a livre circulação de
mercadorias, serviços e pessoas entre seus membros, eliminando os obstáculos, alfandegários
ou não, que impediam o livre comércio.
Tratado de Maastricht
Criada em 1992, com a assinatura do Tratado de Maastricht, a União Européia é a sucessora
da Comunidade Econômica Européia. É o resultado de décadas de evolução no caminho da
integração européia, visando à constituição de um modelo federativo que permitisse a
integração das economias limitadas e complementares dos Estados europeus do pós-guerra. O
objetivo era assegurar-lhes prosperidade e desenvolvimento social crescentes.
Apostila de Log. Internacional – Profa. Marlene
Entre 1957 e 1995, a "Europa dos Seis" transformou-se em "Europa dos Quinze", com a
incorporação de Grã-Bretanha, Irlanda e Dinamarca (1973), Grécia (1981), Portugal e
Espanha (1986), e Áustria, Finlândia e Suécia (1995). A partir de 2004, mais dez países
passaram a integrá-la: Chipre, República Tcheca, Estônia, Hungria, Letônia, Lituânia, Malta,
Polônia, Eslováquia e Eslovênia.
Desde então, a UE cresceu para 27 Estados-membros, dois a mais a partir de 2007, com a
adesão de Bulgária e Romênia. Uma união de 30 Estados está dentro do alcançável e é desejo
de muitos governos da Europa não comunitária juntar-se. Para aderir à União Européia, um
Estado deve preencher condições políticas e econômicas (critérios de Copenhague). Um
Estado só se torna membro de pleno direito na União Européia 10 anos depois da sua entrada
e sua integração ocorrem de forma progressiva.
Acordos da União Européia
Os acordos da União Européia garantem acordo nos seguintes níveis de integração:
Integração econômico-comercial, cuja expressão concreta é o mercado único, ou seja, a
livre circulação de bens, serviços, capitais e trabalhadores entre os Estados-membros.
Garantia de política externa e de segurança comum.
Garantia de políticas de imigração e de cooperação judiciária e policial.
O Produto Interno Bruto (PIB) dos 34 países seria de aproximadamente 13 trilhões de dólares,
superando em 2 trilhões o PIB da União Européia (UE). A população da ALCA seria cerca de
850 milhões de habitantes, já a da União Européia é de cerca de 374 milhões. Isso faria com
que a hegemonia da União Européia decrescesse, dessa forma a ALCA igualaria ou superaria
o bloco europeu.
Criação
A primeira reunião entre a Cúpula Americana para discutir esse acordo ocorreu em 1994,
momento em que foi exposto o desejo norte-americano de unir as Américas, utilizando como
principal argumento a luta pela hegemonia das Américas.
SIGLAS
Representados por siglas de três letras, os termos internacionais de comércio simplificam
os contratos de compra e venda internacional ao contemplarem os direitos e obrigações
mínimas do vendedor e do comprador quanto às tarefas adicionais ao processo de
elaboração do produto. Por isso, são também denominados "Cláusulas de Preço", pelo
fato de cada termo determinar os elementos que compõem o preço da mercadoria,
adicionais aos custos de produção.
SIGNIFICADO JURÍDICO
Após agregados aos contratos de compra e venda, os Incoterms passam a ter força legal,
com seu significado jurídico preciso e efetivamente determinado. Assim, simplificam e
agilizam a elaboração das cláusulas dos contratos de compra e venda.
Tabela
Licenciamento Automático
O Licenciamento Automático é o procedimento mais comum para se registrar uma
importação. Ele é feito automaticamente durante a formulação da Declaração de
Importação, após a chegada da mercadoria no País. Para isso, o importador tem que
registrar no Siscomex as informações comerciais, financeiras, cambiais e fiscais da
operação. Somente com a DI processada poderá ser feito o despacho aduaneiro.
Todo o processo, inclusive a anuência de outros órgãos, pode ser feito via Siscomex. O
formulário da LI é preenchido off-line e transmitido para o computador central do Serpro
individualmente ou em lotes. O Sistema fará a verificação dos campos e dará a Aceitação
do LI, fornecendo o número de Registro do LI e indicando a qual análise a operação será
submetida.
É importante lembrar que o Registro não significa autorização para importação. O
solicitante deve aguardar o deferimento do órgão anuente, que só então concederá a LI.
Com esse documento, o importador tem 60 dias para embarcar a mercadoria ou
proceder a solicitação de despacho aduaneiro. Os dados da LI migram automaticamente
para a DI.
Tipos de Mercadorias:
Nomenclaturas e classificação fiscal de mercadorias
Classificação fiscal nada mais é do que o enquadramento de um produto em um dos códigos
padronizados internacionalmente e que irá possibilitar o conhecimento das alíquotas dos
tributos e outras imposições de caráter administrativo a que estará sujeita a importação de
uma determinada mercadoria.
O comércio exterior brasileiro opera com duas nomenclaturas de classificação fiscal, que
deverão ser de conhecimento de todos os operadores que atuam nesse mercado: a NCM
(Nomenclatura Comum do Mercosul), e a Naladi (Nomenclatura da Associação Latino-
Americana de Integração - Aladi). Ambas têm por base o Sistema Harmonizado de
Designação e de Codificação de Mercadorias (SH).
O SH foi criado para promover o desenvolvimento do comércio internacional, bem como para
aprimorar a coleta, a comparação e a análise das estatísticas, notadamente as do comércio
exterior.
Os códigos do SH são formados por seis dígitos, que permitem a identificação de todas as
especificidades dos produtos, tais como origem, matéria constitutiva e aplicação, em um
ordenamento numérico lógico, crescente e de acordo com o nível de sofisticação das
mercadorias.
Também deverão ser observadas, para efeito de classificação fiscal, as Regras Gerais para a
Interpretação do Sistema Harmonizado, que estabelecem as regras gerais de classificação das
mercadorias na Nomenclatura, e as Notas Explicativas do Sistema Harmonizado (Nesh), que
fornecem esclarecimentos e interpretam o SH, estabelecendo, detalhadamente, o alcance e
o conteúdo da Nomenclatura.
00 00 00 0 0
Contrato de Câmbio
É um instrumento firmado para troca de moedas, entre o exportador (exportador de
divisas) e um banco (importador de moedas estrangeiras), autorizado pelo Banco Central
do Brasil a operar com câmbio.
LEGALIZAÇÃO CONSULAR
A Legalização Consular não é exigida por todos os países importadores. Nos contatos
com os importadores estrangeiros, o exportador deve confirmar a necessidade desta
providência (reconhecimento de firma por parte da autoridade consular, em geral
cobrada).
CERTIFICADO OU APÓLICE DE SEGURO
Documento exigido quando o exportador é responsável pela contratação do seguro com
uma empresa seguradora e deve ser providenciado antes do embarque da mercadoria.
BORDERÔ OU CARTA DE ENTREGA
É um formulário fornecido pelo banco a seu cliente (exportador), com a relação dos
documentos por ele exigidos para a realização de uma operação de exportação. Cabe ao
Modalidades de Pagamento
PAGAMENTO ANTECIPADO
Advanced Payment
O importador remete previamente o valor da transação, após o que, o exportador
providencia a exportação da mercadoria e o envio da respectiva documentação. Do ponto
de vista cambial, o exportador deve providenciar, obrigatoriamente, o contrato de
câmbio, antes do embarque, junto a um banco, pelo qual receberá reais em troca da
moeda estrangeira, cuja conversão é definida pela taxa de câmbio vigente no dia. Esta
modalidade de pagamento não é muito freqüente, pois coloca o importador na
dependência do exportador.
REMESSA SEM SAQUE
Clean Collection
O importador recebe diretamente do exportador os documentos de embarque, sem o
saque; promove o desembaraço da mercadoria na alfândega e, posteriormente,
providencia a remessa da quantia respectiva diretamente para o exportador.
Esta modalidade de pagamento é de alto risco para o exportador, uma vez que, em caso
de inadimplência, não há nenhum título de crédito que lhe garanta a possibilidade de
protesto e início de ação judicial. No entanto, quando existir confiança entre o comprador
e o vendedor, possui algumas vantagens, entre as quais:
• agilidade na tramitação de documentos;
• isenção ou redução de despesas bancárias.
COBRANÇA DOCUMENTÁRIA
Sight Draft
Ao contrário das duas modalidades anteriores, a cobrança documentária é caracterizada
pelo manuseio de documentos pelos bancos.
Os bancos intervenientes nesse tipo de operação são meros cobradores internacionais de
uma operação de exportação, cuja transação foi fechada diretamente entre o exportador
e o importador, não lhes cabendo a responsabilidade quanto ao resultado da cobrança
documentária.
O exportador embarca a mercadoria e remete os documentos de embarque a um banco,
que os remete para outro banco, na praça do importador, para que sejam apresentados
para pagamento (cobrança à vista) ou para aceite e posterior pagamento (cobrança a
prazo).
Para que o importador possa desembaraçar a mercadoria na alfândega, ele necessita ter
em mãos os documentos apresentados para cobrança. Portanto, após retirar os
documentos do banco, pagando à vista ou aceitando (assina, manifestando
concordância) a cambial para posterior pagamento, o importador estará apto a liberar a
mercadoria.
CARTA DE CRÉDITO
Letter of Credit - L/C
A carta de crédito, também conhecida por crédito documentário, é a modalidade de
pagamento mais difundida no comércio internacional, pois oferece maiores garantias,
tanto para o exportador como para o importador.
É um instrumento emitido por um banco (o banco emitente), a pedido de um cliente (o
tomador do crédito). De conformidade com instruções deste, o banco compromete-se a
efetuar um pagamento a um terceiro (o beneficiário), contra entrega de documentos
estipulados, desde que os termos e condições do crédito sejam cumpridos.
Por termos e condições do crédito, entende-se a concretização da operação de acordo
com o combinado, especialmente no que diz respeito aos seguintes itens: valor do
crédito, beneficiário e endereço, prazo de validade para embarque da mercadoria, prazo
de validade para negociação do crédito, porto de embarque e de destino, discriminação
Apostila de Log. Internacional – Profa. Marlene
da mercadoria, quantidades, embalagens, permissão ou não para embarques parciais e
para transbordo, conhecimento de embarque, faturas, certificados, etc.
A carta de crédito é uma ordem de pagamento condicionada, ou seja, o
exportador só terá direito ao recebimento se atender a todas as exigências por
ela convencionadas.
Observe agora, passo a passo, o esquema dessa modalidade de pagamento.
1. ABRE O CRÉDITO
Após os contatos preliminares, o importador solicita a um banco de seu país a abertura
de um crédito em favor do exportador.
2. EMITE CARTA DE CRÉDITO
O banco importador emite carta de crédito e comunica ao banco do país do exportador a
existência desse crédito.
3. COMUNICA O CRÉDITO
O banco do exportador comunica a ele a chegada da carta de crédito e suas condições.
4. EMBARQUE
O exportador providencia o embarque da mercadoria.
5. DOCUMENTOS E PAGAMENTO
O exportador entrega os documentos exigidos pelo crédito ao banco de seu país e este
recebe os documentos, examina-os e, se estiverem em ordem, efetua o pagamento ao
exportador.
6. DOCUMENTOS
O banco do exportador remete os documentos ao banco do importador.
7. DOCUMENTOS E REEMBOLSO
O banco do importador entrega os documentos a ele e cobra deste o reembolso do
pagamento efetuado.
8. DESEMBARQUE
O importador, de posse dos documentos, paga os direitos aduaneiros e retira a
mercadoria.
Frete Marítimo
Frete Aéreo
Frete Rodoviário
Frete Ferroviário
APENDICES
1. Sistemas internacionais de unidades
Unidades de base
Unidade de comprimento
O metro é o comprimento do trajecto percorrido pela luz no vazio, durante um intervalo de
1 / 299 792 458 do segundo.
Unidade de massa
O quilograma é a unidade de massa; é igual à massa do protótipo internacional do quilograma.
Unidade de tempo
O segundo é a duração de 9 192 631 770 períodos da radiação correspondente à transição entre
os dois níveis hiperfinos do estado fundamental do átomo de césio 133.
Unidade de intensidade de corrente eléctrica
O ampere é a intensidade de uma corrente constante que, mantida em dois condutores paralelos,
rectilíneos, de comprimento infinito, de secção circular desprezável e colocados à distância de 1
metro um do outro no vazio, produziria entre estes condutores uma força igual a 2 10 newton
-7
Unidades SI derivadas
As unidades derivadas são unidades que podem ser expressas a partir das unidades
de base, utilizando símbolos matemáticos de multiplicação e de divisão. Dentre essas
unidades derivadas, diversas receberam nome especial e símbolo particular, que
podem ser utilizados, por sua vez, com os símbolos de outras unidades de base ou
derivadas para expressar unidades de outras grandezas.
www.inmetro.gov.br/infotec/publicacoes/Si/si.htm
FONTE :http://www.fiepa.org.br/cin/co/manual%20do%20exportador.pdf
A. Contato inicial com importadores:
Português
Prezados (as) Senhores (as),
Nossa empresa, a (nome da firma), fabrica (nomes dos produtos), que já exporta para
(citar os países). Estamos interessados em estender nossos negócios a esse país e fomos
informados de que sua empresa importa artigos de nossa linha de produção.
Anexamos à presente nosso catálogo e lista de preços, e permanecemos à sua
disposição para o envio de amostras que possam ser de seu interesse.
Antecipadamente gratos por sua atenção, subscrevemo-nos,
Atenciosamente,
Inglês
Dear Sirs (Madams),
Atenciosamente,
Inglês
Dear Sirs (Madams),
We acknowledge receipt of your letter of (data e, se possível, número de referência da
carta), in which you indicated your interest in our line of products.
A seguir são apresentados dois modelos de parágrafos que podem dar seqüência ao
texto, dependendo do teor da consulta:
a) We will be pleased to send samples of those articles that interest you. They will be
dispatched immediately by (indicar a forma de remessa) and should arrive within (indicar o
tempo previsto de chegada).
We hope these samples will meet your requirements and look forward to further
business dealings with you.
(ou)
b) With reference to your query concerning prices, we regret to inform that rising
production costs prevent us from lowering prices by more than... per cent. Further reductions
may be possible depending upon the volume of future business with you.
We will be waiting for the confirmation of your interest.
Sincerely,
Espanhol
Estimados (as) Senhores (as),
Acusamos recibo de su carta del día (data e, sempre que possível, número de
referência da carta), en la cual nos indica su interés en nuestros productos.
Território Aduaneiro
O Território Aduaneiro compreende todo o território nacional, estando dividido, para fins de jurisdição dos serviços
aduaneiros, em “Zona Primária” e “Zona Secundária”.
Zona Primária
A Zona Primária compreende as faixas internas de portos e aeroportos, recintos alfandegados e locais habilitados na
fronteira terrestre, bem como outras áreas nas quais se efetuem operações de carga e descarga de mercadorias, ou
embarque e desembarque de passageiros, procedentes ou destinados ao exterior. Esta Zona é demarcada pela
autoridade aduaneira local, ouvido o órgão ou empresa a que esteja vinculada a administração do porto, aeroporto ou
estação de fronteira, e abrange: a) a área terrestre ou aquática, contínua ou descontínua, ocupada pelos portos
alfandegados; b) a área terrestre ocupada pelos aeroportos alfandegados; e, c) a área adjacente aos pontos de
fronteira alfandegados. Aqui, os recintos alfandegados são os pátios, armazéns, terminais e outros locais destinados à
movimentação e ao depósito de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam se movimentar ou
permanecer sob controle aduaneiro, assim como as áreas reservadas a verificação de bagagens destinadas ao exterior
ou dele procedentes. Incluem-se ainda as dependências de lojas francas. Em tudo o que interessar à fiscalização
aduaneira na Zona Primária, a autoridade aduaneira tem precedência sobre as demais que ali exerçam suas
atribuições. São ainda consideradas como Zona Primária, para fins de controle aduaneiro, as áreas de livre comércio
caracterizadas como Zonas de Processamento de Exportação (ZPE), destinadas à instalação de empresas voltadas para
a produção de bens a serem comercializados com o exterior.
Zona Secundária
A Zona Secundária compreende o restante do território aduaneiro, nelas incluídas as águas territoriais e o espaço
aéreo. Os recintos alfandegados na Zona Secundária são os entrepostos, depósitos, terminais ou outras unidades
destinadas ao armazenamento de mercadorias importadas ou destinadas à exportação, que devam movimentar-se ou
permanecer sob controle aduaneiro, incluindo-se também as dependências destinadas ao depósito de remessas postais
internacionais sujeitas ao mesmo controle.
Importações Definitivas
A importação definitiva ocorre quando a mercadoria estrangeira importada é nacionalizada, independentemente da
existência de cobertura cambial, o que significa integrá-la à massa de riquezas do País com a transferência de
propriedade do bem para qualquer pessoa aqui estabelecida.
Importações não-definitivas
As importações não-definitivas, por seu turno, são aquelas em que, contrariamente às importações definitivas, não
ocorre nacionalização. São os casos, por exemplo, de mercadorias importadas sob o regime aduaneiro especial de
Admissão Temporária que, após a sua permanência no país, são reexportadas. Convém notar que essas importações
poderão, à opção do importador, tornar-se definitivas, oportunidade na qual deverá ser providenciada toda a
documentação pertinente e pagos os impostos devidos, se for o caso. Como regra geral, essas importações não se
sujeitam ao pagamento de impostos, exceto no caso de Admissão Temporária com Utilização Econômica do bem no
País que implicará no recolhimento proporcional calculado em razão do tempo de sua permanência e no prazo de vida
útil considerando pela Secretaria da Receita Federal.
Nacionalização
A nacionalização é a sequência de atos que transfere a mercadoria estrangeira para a economia nacional. Nas
importações definitivas o documento que comprova a transferência de propriedade do bem importado é, normalmente,
o conhecimento de embarque, enquanto que nas hipóteses de nacionalização de importações inicialmente ingressadas
no País em caráter não-definitivo, outros documentos, tais como a fatura comercial, podem servir para comprovar a
referida transferência.
Estações Aduaneiras
Estação Aduaneira pode ser: De fronteira, quando situada em Zona Primária de ponto alfandegado de fronteira, ou
área contígua ou Interior, quando situada em Zona Secundária.
Regimes Aduaneiros
Nas Eadi poderão ser realizadas operações com mercadorias submetidas aos regimes aduaneiros comum e suspensivo
(entreposto aduaneiro; admissão temporária; trânsito aduaneiro; drawback; exportação temporária; depósito
Apostila de Log. Internacional – Profa. Marlene
alfandegado certificado; e, depósito especial alfandegado). Nas EAF e TRA serão admitidos igualmente os regimes
citados, com exceção do entreposto. O prazo de permanência de mercadoria importada em EADI será de 75 (setenta e
cinco) dias, contado da data de conclusão da operação de trânsito aduaneiro. Na hipótese de mercadoria importada
submetida aos regimes especiais de entreposto aduaneiro, de depósito especial alfandegado e de entreposto
internacional da Zona Franca de Manaus, o prazo será aquele estabelecido para sua vigência. A mercadoria importada
que se encontre armazenada em terminal alfandegado de uso público será considerada abandonada, após o discurso
do prazo de: – 90 (noventa) dias, no caso de EAF e TRA, contrato do dia seguinte à data da descarga; – 45 (quarenta
e cinco) dias, no caso de Eadi, contado do dia seguinte ao do vencimento do prazo de permanência normal.
Consideram-se, também, abandonados, os veículos e as unidades de carga, assim entendidos os contêineres,
reboques, semi-reboques e semelhantes e os vagões ferroviários, depois de esgotado o prazo de 180 (cento e oitenta)
dias de permanência no terminal alfandegado de uso público, contato da data de sua entrada no local.
Despacho Aduaneiro
Despacho aduaneiro de importação é o processamento, motivado pelo importador, que tem por objetivo o
desembaraço da mercadoria procedente do exterior, tenha esta sido importada a título definitivo ou não. É importante
notar que, dentro desse contexto, inserem-se duas formas de despacho aduaneiro – consumo e não-consumo,
variando, via de consequência, o tipo de Declaração de Importação a ser utilizada. As categorias das Declarações de
Importação no Siscomex são: I – Mercadoria Oriunda Diretamente do Exterior para: a) Consumo (inclusive
“Drawback”); b) Admissão em Entreposto Aduaneiro; c) Admissão em Eizof – Entreposto Internacional da ZFM; d)
Admissão em Entreposto Industrial; e) Admissão Temporária; f) Admissão na ZFM – Zona Franca de Manaus; g)
Admissão em Loja Franca; h) Admissão em ALC – Área de Livre Comércio; i) Admissão em DAD – Depósito Aduaneiro
de Distribuição; j) Admissão em DEA – Depósito Especial Alfandegado; k) Admissão Consumo e Admissão Temporária.
II – Mercadoria com Admissão Anterior para: a) Nacionalização de Admissão Temporária; b) Nacionalização de
Entreposto Aduaneiro; c) Saída de Eizof – Entreposto Internacional da ZFM; d) Saída de Entreposto Industrial; e)
Nacionalização de DEA – Depósito Especial Alfandegado; f) Nacionalização de DAD – Depósito Aduaneiro de
Distribuição; g) Internação de ZFM-PI (Produtos Industrializados); h) Internação de ZFM-PE (Produtos Estrangeiros); i)
Internação de ALC – Área de Livre Comércio.
Declaração de Importação
O despacho aduaneiro tem por base declaração formulada pelo importador, ou por seu representante, no Siscomex,
devendo nela constar Informações Gerais (Importador, Básicas, Transporte, Carga, Pagamento) e Informações
Específicas – Adição (Fornecedor, Mercadoria, Valor Aduaneiro e Métodos, Incoterms, Tributos e Câmbio). Em principio,
deverá ser formulada uma única declaração de importação para cada conhecimento internacional de carga. Entretanto,
em função do tipo do produto, da vida de transporte utilizada, da operação comercial e, desde que o importador se
encontre em situação fiscal regular, o Chefe da Unidade da SRF poderá autorizar o registro de mais de uma declaração
para o mesmo conhecimento ou de uma única declaração para vários conhecimentos, desde que assegurados os meios
de controle aduaneiro. A exemplo do que ocorre com o Licenciamento Não-Automático, a Declaração de Importação
deverá ser formulada no microcomputador do usuário, sem que esteja conectado ao computador central (off-line).
Nessa fase, deverá o usuário selecionar o tipo de declaração e a modalidade de despacho aduaneiro que envolve a
operação, conforme as opções disponibilizadas pelo programa do Siscomex. Prestadas as Informações Gerais, deverão
ser inseridas as Informações Específicas (Adição) correspondente a cada mercadoria acobertada pela Declaração de
Importação. Considerando-se a ocorrência de várias adições para uma mesma Declaração de Importação, o sistema
gerará um número sequencial para cada adição que ficará agregado ao número da Declaração. Em determinadas
situações poderão ser reunidas em uma única adição mercadorias que tenham características comuns, tais como:
NCM; Ex/Ato; Regime de Tributação; Natureza Cambial; Exportador; Fabricante; Licenciamento Não-Automático;
Moeda na Condição de Venda, entre outras determinantes. Quando a(s) mercadoria(s) objeto(s) de adição estiver(em)
sujeita(s) ao Licenciamento Não-Automático, o número da Licença de Importação deverá ser informado pelo
importador para que o Sistema faça a vinculação da Licença de Importação com a Declaração de Importação.
Elaborada a Declaração de Importação, poderá o importador transmiti-la para o Computador Central do Siscomex para
simples análise ou registro, observando-se que neste último caso, registrada a Declaração de Importação no Sistema,
considerar-se-á iniciado o processo de despacho aduaneiro. Nos casos de transmissão para análise, exclusivamente
para a verificação de erros ou omissões no preenchimento, não serão exigidos os dados referentes ao pagamento dos
tributos. O registro da Declaração de Importação no Siscomex será efetivado mediante a sua numeração automática
única, sequencial e nacional, salvo qualquer irregularidade impeditiva de seu registro ou outro motivo identificado pela
Receita Federal.
Admissão Temporária
O regime aduaneiro especial de admissão temporária é o que permite a importação de bens que devam permanecer no
País durante prazo determinado com suspensão do pagamento dos impostos incidentes na importação, ou com
pagamento proporcional ao tempo de permanência no País. A aplicação do regime de admissão temporária ficará
sujeita ao cumprimento das seguintes condições: – importação em caráter temporário e sem cobertura cambial; –
adequação à finalidade para a qual foram importados; – utilização em conformidade com prazo de permanência e a
finalidade constante do ato concessivo.
Trânsito Aduaneiro
O regime especial de trânsito aduaneiro é o que permite o transporte de mercadoria, sob controle aduaneiro, de um
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ponto a outro do território aduaneiro, com suspensão de tributos. O regime subsiste do local de origem ao local de
destino e desde o momento do desembaraço para trânsito aduaneiro pela repartição de origem até o momento em que
a repartição de destino certifique a chegada da mercadoria.
Entreposto Aduaneiro
São admissíveis no regime quaisquer mercadorias, exceto as usadas e aquelas cuja importação esteja proibida por lei
ou em decorrência de compromissos internacionais assinados pelo Brasil. Para a remoção da mercadoria importada da
repartição alfandegária de Zona Primária até a Eadi onde a mercadoria será entrepostada deverá ser requerido, junto à
autoridade fiscal, o Trânsito Aduaneiro mediante apresentação de documento chamado DTA. Concluída a remoção com
a chegada da mercadoria na unidade de entreposto, deverá ser processado o Despacho de Admissão, quando então
será feita a conferência do bem, com base na fatura comercial pro forma e no conhecimento de embarque. A
permanência de mercadoria no entreposto é onerada com a cobrança de taxa de armazenagem pelo permissionário,
geralmente para cada período de 10 (dez) dias. O despacho para consumo pode abranger parte ou a totalidade dos
bens entrepostados, a critério do importador – consignatário, ocasião em que deverá ser formulada a respectiva
Declaração de Importação e pagos os correspondentes impostos calculados com base nas alíquotas vigentes na data
de registro da DI, adotando-se a taxa de câmbio do mesmo período.
Revisão Aduaneira
Revisão Aduaneira é o ato pelo qual a autoridade fiscal, após o Desembaraço Aduaneiro, reexamina o Despacho
Aduaneiro, com a finalidade de verificar a regularidade da importação quanto aos aspectos fiscais e inclusive o
cabimento de benefício fiscal. Verificada, em ato de revisão, diferença de tributos ou irregularidades cuja prova
permaneça na declaração, nos documentos que a instruem ou em processo correlato, será adotado o procedimento
fiscal cabível para fins de recolhimento do que for devido. A revisão aduaneira poderá ser realizada enquanto não
decair o direito da Fazenda Nacional de constituir o Crédito Tributário que, conforme prescreve o Código Tributário
Nacional, é de 5 (cinco) anos a contar da data de registro da Declaração de Importação. Expirado esse prazo, sem
pronunciamento da autoridade competente, o lançamento será considerado homologado e o crédito definitivamente
extinto, salvo se comprova a ocorrência de dolo, fraude ou simulação.
Imposto de Importação – II
O imposto incide sobre mercadorias estrangeiras, assim como sobre aquelas definidas no artigo 84 do Regulamento
Aduaneiro, aprovado pelo Decreto nº 91.030/85, tendo como fato gerador a entrada de qualquer uma dessas
mercadorias no território aduaneiro. Apesar de serem mercadorias estrangeiras, o Regulamento Aduaneiro exclui da
incidência as seguintes situações: a) mercadoria corretamente declarada que chegar ao País por erro manifesto ou
comprovado de expedição, e que for redestinada ao exterior; b) mercadoria em substituição a outra anteriormente
importada que tenha se revelado, após o despacho aduaneiro, defeituosa ou imprestável para o fim a que se
destinava; c) mercadoria que tenha sido objetivo da pena de perdimento; e, d) mercadoria devolvida ao exterior antes
do registro da Declaração de Importação. Para efeito de cálculo do imposto, considera-se o fato gerador na data de
registro da Declaração de Importação de mercadoria despachada para consumo. O Regulamento Aduaneiro que não
constitui fato gerador do imposto: