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A partir daqui, vai ser possível verificar quais são todos os elos de ligação de um
homem à um computador. Como é que essa relação pode ser estabelecida, como
funciona. A relação homem-máquina faz parte das interfaces, dos diversos tipos de
interatividade e da realidade virtual, assim como todos eles fazem parte da relação
homem-máquina. Depois de conhecer passo a passo cada trecho desta pesquisa,
será possível pelo menos, chegar a uma conclusão: que em se tratando de homens
e máquinas, tudo é necessariamente interligado.
Histórico
As máquinas fazem parte da vida do ser humano há muito tempo, desde que os
homens das cavernas passaram a caminhar e sobreviver pela Terra. Maquinas?
Sim, máquinas. E porque não? Neste caso é só atribuirmos ao termo máquina um
novo significado: tudo que ajuda ao homem a desempenhar algum tipo de função
com maior facilidade.
Mais tarde, com o aparecimento dos primeiros artesãos e depois com a Revolução
Industrial, a máquina passou a fazer parte da vida do ser humano com seu sentido
real, o que estamos acostumados a usar, ou seja, foi criada para auxiliar o homem
sendo uma extensão dele próprio, executando tarefas que o homem não podia,
trazendo, então, inúmeros benefícios a ele.
É por isso que, nesta pesquisa, os dois significados empregados ao termo máquina
são pertinentes, pois o computador é uma máquina que ajuda ao homem a
desempenhar algum tipo de função com maior facilidade (lembrando a definição de
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interface, que será discutida mais à frente, justamente pelo computador ser uma
interface) e foi criado para desempenhar tarefas que o homem não podia.
Dentro deste tópico é necessário dar uma nova grafia ao termo Homem-Máquina,
porque muitas vezes quando um usuário se conecta a Internet, não busca uma
relação com um computador, mas sim com uma pessoa através do computador.
Por isso: Homem-Máquina-Homem.
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solitárias e cada vez mais próximas ao computador. Muitas pessoas são mais
sociáveis sentadas em frente à um teclado do que na vida real. Com a Internet, um
simples clicar no mouse traz todo o conteúdo que se deseja, do mundo inteiro para
a casa do usuário. Permite a ele escolher como ser e agir, sem culpas ou
preconceitos.
Nas conferências eletrônicas, pode-se falar sobre seu assunto preferido, ou mesmo
de algo que não goste da forma que se desejar, pois não haverá nada e ninguém
que lhe impeça de fazê-lo. A Internet se incumbe de deixar o usuário "invisível" aos
olhos de outros usuários, se assim ele desejar.
Dentro das salas de chat, as pessoas podem comunicar-se com inúmeras pessoas
ao mesmo tempo e ainda sim continuar incógnita. Pode-se fazer sexo com pessoas
desconhecidas sem medo de doenças venéreas (sexo virtual), e ainda fazer
amizades novas com pessoas que não fazem parte de seu continente! Os apelidos
ou nicks escondem a pessoa e permitem que ela tenha o comportamento que
desejar. Ela pode ser ela mesma, viver e falar da forma que sempre quis sem ter
maiores complicações por qualquer atitude tomada, como já havíamos comentado.
E é por isso que geralmente a primeira coisa que se mostra nas relações virtuais é
o que mais se esconde nas relações físicas (ou reais): o interior das pessoas. Mas
mesmo assim, ela deve seguir as "regras", ou melhor, signos criados especialmente
para os chats. Emoticons, gírias, e tantos outros são obrigatórios para quem quer
conversar com alguém em uma sala. E só seguir todas essas recomendações para
ser o mais novo "internauta" da face da Terra! E é justamente isso que preocupa. É
muito fácil distanciar-se do mundo real e passar a fazer parte do mundo virtual.
Nele não existe qualquer tipo de problema, e se existir é só desconectar ou trocar
de apelido para passar a ser uma nova pessoa. Será este o futuro das relações
humanas? Será que para poder conversar com alguém um computador e uma linha
telefônica necessariamente devem estar no meio? Saber dosar é fundamental para
as relações reais, mas principalmente para as virtuais.
Fonte
A relação homem - máquina. Disponível em:
<http://br.geocities.com/interaface/rel_homem_maquina.htm>. Acesso em: 15
jun. 2007.