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O art. 37, parágrafo único, da Lei do Inquilinato, traz uma regra que merece
sob pena de nulidade, mais de uma das modalidades de garantia num mesmo
contrato de locação”. Desta forma, o locador não pode exigir do locatário mais de
uma forma de garantia, o que é muito plausível, diante da onerosidade para com o
inquilino.
prevalecerá?
De acordo com Batalha, citado por Pinto (1997, p. 395), “[...], se, em
locação, ambas são consideradas nulas, uma vez que impossível seria considerar
Uma segunda corrente, por adotar uma interpretação não tão rigorosa da lei
e por adotar o princípio da boa-fé, defende que, havendo mais de uma garantia,
sentido, Venosa (2000, p. 135), reitera que “só é válida uma única garantia, pela
concedida”.
Em outro sentido, Negrão (2000, p. 975), [sugere que] “parece mais razoável,
neste caso, dar a escolha ao locatário, que é o devedor [...] e que, assim poderá
sentido que a Lei do Inquilinato, em seu art. 43, inciso II, traz um caráter punitório,
verbis:
locação de imóveis com mais de uma forma de garantia, parece razoável e mais
célere, que uma garantia permaneça, cabendo a escolha, agora ao inquilino.
Fontes:
PINTO, José Guy de Carvalho. Locação & Ações Locativas. São Paulo: Saraiva,
1997.