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1. Introdução .................................................................................................................. 3
1.1. Problematização ........................................................................................................ 3
1.2. Justificativa ............................................................................................................... 4
1.3. Delimitação do Tema ................................................................................................. 5
1.4. Objectivos ................................................................................................................. 5
1.4.1. Objectivo Geral .................................................................................................... 5
1.4.2. Objectivos específicos .......................................................................................... 5
1.4.3. Questões de investigação ..................................................................................... 5
1. Introdução
O presente Projecto de Pesquisa tem como tema: Análise da Influência do Centro Infantil no
Desenvolvimento Cognitivo de Crianças dos 3 aos 5 anos de idade, caso: Centro infantil de
Sinacura – Cidade de Quelimane.
Actualmente a educação infantil tem sido bastante concorrida por pais e encarregados de
educação, como formar de garantir maior proveito nos seus filhos e ou educando, permitir
que esses familiarizem-se com o Processo de ensino e aprendizagem.
1.1. Problematização
Hoje em dia com as mudanças decorrentes na nossa sociedade, vê-se mudada a estrutura das
famílias, não apenas em grandes cidades ou seja em países do ocidente, como também nas
famílias dos países em vias de desenvolvimento. Tal facto deve-se a vários factores como a
inserção da mulher no mundo do trabalho remunerável, as tecnologias, a revolução industrial
bem como a crescente influência da globalização.
Nestas instituições segundo a literatura, não estão apenas resumidas aos cuidados, como
também a educação das crianças, pós o seu objectivo fundamental é o desenvolvimento
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integral da criança em todos seus domínios tais como: físico, afectivo e cognitivo. “Assiste-se
a uma grande preocupação do Governo e da sociedade em geral de providenciar serviços de
educação pré-escolar, estando em curso várias acções com resultados assinaláveis, como por
exemplo o aumento de centros infantis e escolinhas comunitárias em 22.2%” (Ministério da
Mulher e Acção Social, 2011), entorno desta vontade politica em vigor, há de facto um
interesse em relação a educação pré-escolar no nosso país, contudo há que olhar-se pela
maneira como estas instituições são implementadas, mas sobretudo em termos dos resultados
que estas instituições proporcionam aos beneficiários (Crianças, pais e encarregados de
educação, a sociedade em geral).
Portanto, de acordo com o DICIPE (2012), no nosso país a Educação pré-escolar é realizada
de entre outros locais nos centros infantis que estão ao serviço do atendimento de crianças
dos 2 meses aos 5 anos de idade, a luz de promover o desenvolvimento integral, ou seja, o
desenvolvimento motor, afectivo e cognitivo. Diante destas abordagens levanta-se a seguinte
questão: Até que ponto o Centro Infantil de Sinacura, influencia no Desenvolvimento
Cognitivo de Crianças dos 3 aos 5 anos de idade?
1.2. Justificativa
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1.3. Delimitação do Tema
1.4. Objectivos
1.4.1. Objectivo Geral
Identificar as actividades que o centro proporciona para crianças dos 3 aos 5 anos de
idade;
Descrever os critérios usados pelas educadoras na orientação das actividades para
crianças dos 3 aos 5 anos de idade;
Propor medidas que estimulam o desenvolvimento cognitivo nas crianças dos 3 aos 5
anos de idade.
Como é que as crianças dos 3 aos 5 anos de idade fazem a representação simbólica
dos objectos?
Qual é a compreensão da conservação de massa em um recipiente?
Qual é a capacidade de compreensão dos números em crianças dos 3 aos 5 anos de
idade?
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CAPÍTULO II: QUADRO TEÓRICO
Desenvolvimento: é o conjunto de fases pelas quais o indivíduo passa ao longo do seu ciclo
de vida. É um processo multidimensional que engloba os aspectos físicos (crescimento);
fisiológicos (maturação), psicológicos (cognitivos e afectivos), sociais (socialização), e
culturais (aquisição de valores, normas).
Tal como qualquer instituição, os centros de educação infantil tem seu historial, que pode ser
visto como influenciador da forma como os actuais centros infantis são organizados, para tal
e vale lembrar que os centro infantis surgiram inicialmente com um carácter assistencialista,
visando a afastar as crianças pobres do trabalho servil que o sistema capitalista em expansão
lhes impunha, além de servirem como guardiãs de crianças órfãs e filhas de trabalhadores.
Nesse sentido, a professora tinha como função precípua a guarda das crianças
(ABRAMOVAY; KRAMER, 1991, p. 23).
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tempo e do espaço nas instituições de Educação Infantil, precisamos levar em conta as
dimensões cognitivas, motivacionais e contextuais potencializadas pelas crianças ao
utilizarem como elementos de aprendizagem o imaginário, o lúdico, o artístico e o afectivo. O
espaço físico escolar externo também precisa ser pensado, pois nele a criança amplia seus
conhecimentos enfrentando espaços que não conhece tanto nos quais elas podem desenvolver
actividades livres e espontâneas, que a estimulam a desenvolver-se em seu sentido intelectual
e afectivo.
Segundo BARBOSA & HORN (2001), na selecção das actividades diárias é indispensável
que o educador observe com que as crianças brincam, como brincam, o que lhes chama mais
a atenção e em que espaços elas preferem ficar. Isto garante que as actividades realizadas não
se tornem uma sequência monótona, que nada tenha a ver com as crianças.
Jean Piaget (1896-1980) passou, a maior parte da sua vida observando o comportamento de
bebes, crianças e adolescentes. Baseou-se muito do seu trabalho em observações minuciosas
de um número limitado de indivíduos, mais do que no estudo de grandes amostras. Não
obstante, defendia que a maioria das suas principais descobertas eram validas para o
desenvolvimento das crianças de todas as culturas.
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2.4.2. Desenvolvimento Cognitivo de Crianças dos 3 aos 5 anos de idade
Segundo CHICOTE (2007), nesta fase desenvolvem-se outras estruturas cognitivas: a criança
e capaz de distinguir o “eu” do objecto; adquire noção de tempo e espaço. Tem início a
reversibilidade. A criança já domina a linguagem e se torna capaz de usar palavras para, de
uma forma simbólica, representar objectos e imagens. Uma criança de quatro anos, por
exemplo, pode usar a mão em movimento para representar o conceito de “avião”. Início da
aquisição de noção de conservação da massa e volume (quantidade)
Piaget apelida este estádio de pré-operacional, pois as crianças ainda não são capazes de usar,
de uma forma sistemática, as suas capacidades mentais em desenvolvimento. Na maneira de
ver o mundo, é característica destas crianças o egocentrismo, ela acredita que as pessoas
vêem o mundo exactamente como ela vê, p. Ex: ao contar um facto, omite pormenores
importantes “julgando” que os outros têm a mesma visão do facto. Este conceito não se refere
a egoísmo mas a tendência da criança interpretar o mundo exclusivamente em função da sua
própria posição. (ex. pedir explicação de uma ilustração enquanto o livro esta virado para si.
A Função Simbólica
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Pensamento Espacial
Causalidade
Número
Aos 3 e 4 anos, as crianças já expressam palavras para comparar qualidades. Podem dizer que
uma árvore é maior do que outra, ou que uma xícara contém mais suco do que outra. Sabem
que, se têm uma bolacha e depois pegam outra, têm mais bolachas do que antes, e que, se dão
uma bolacha para outra criança, ficam com menos bolachas. Esse conhecimento quantitativo
parece ser universal, embora se desenvolva em ritmos diferentes, dependendo do quão
importante é contar em uma determinada família ou cultura (Resnick, 1989; Saxe, Guberman
e Gearhart, 1987).
Aos 5 anos, a maioria das crianças sabe contar até 20 ou mais e sabe os tamanhos relativos
dos números de 1 a 10. Algumas são capazes de fazer adição e subtracção simples de um só
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dígito (SIEGLER, 1998). As crianças intuitivamente criam estratégias de adição, contando
nos dedos ou utilizando outros objectos.
Conservação
Um exemplo clássico é não compreender a conservação, o fato de que duas coisas iguais
continuam sendo iguais se sua aparência for alterada, contanto que nada seja acrescentado ou
retirado (PAPALIA, 2008). O exemplo foi observado em estudo de Paiget com crianças da
segunda infância, elas faziam confusão em termos da quantidade de líquido em um
determinado recipiente ao ser vertido para outro recipiente com estrutura diferente do
anterior, onde constatou-se que crianças em estágio pré-operacional demonstram dificuldades
em compreender e considerar altura e largura ao mesmo tempo, ela não conseguem pensar
logicamente, isso deve-se ao facto da incapacidade que ela tem em compreender que uma
acção ou fenómenos podem ocorrer em duas ou mais formas.
Egocentrismo
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2.5. Influencia dos Centros Infantis no Desenvolvimento da Criança de 3 aos 5 anos
de Idade
2.5.1. Influência da Literatura infantil
Segundo PAIVA (2008, p. 36): “a Literatura Infantil pode contribuir de forma decisiva para a
formação do futuro leitor; especialmente o leitor literário que poderá apreciar, a qualquer
momento e ao longo de sua vida, a Literatura, com “L” maiúsculo, desfrutando, assim, da
experiência estética proporcionada por essa manifestação artística”.
Segundo MACHADO (2008, p.112): “Nessa fase inicial de descoberta dos livros, conta
muito não só o texto verbal propriamente dito como também as escolhas gráficas em que se
apresenta e as ilustrações às quais preferimos designar como texto não-verbal. Esta opção
liga-se ao carácter dialógico que o texto não-verbal mantém com o texto verbal, que adquire
grande relevância quando se aprende a ler. Essas duas esferas a verbal e a não-verbal, embora
exijam capacidades diferenciadas no processamento da leitura, não se separam. Uma projecta
na outra, sentidos que se complementam, contrariando, portanto, a função meramente
ilustrativa das imagens, que se ofereceriam apenas como apoio para confirmar o que se lê no
texto verbal. Nesse diálogo, tanto a criança que já lê com fluência como aquela que arrisca
adivinhações sobre o que vê/lê participam activamente do processo de produção de sentidos
quando abrem um livro”.
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CAPITULO III: METODOLOGIA
“Pesquisa Qualitativa: considera que há uma relação dinâmica entre o mundo real e o sujeito,
isto é, um vínculo indissociável entre o mundo objectivo e a subjectividade do sujeito que não
pode ser traduzido em números. A interpretação dos fenómenos e a atribuição de significados
são básicos no processo de pesquisa qualitativa (GIL apud SILVA, 2004:14).
Portanto, a pesquisa se pretende efectuar é qualitativa, já o que realmente interessa, com ela,
é colher a subjectividade das abordagens educativas direccionadas às crianças do centro
infantil 3 de Fevereiro, no sentido de perceber ate que ponto essas podem influenciar no nível
de desenvolvimento cognitivo das crianças
“Entrevista é uma técnica que consiste em conversação efectuada face à face, de maneira
metódica, proporcionando ao entrevistador obter, verbalmente, a informação necessária”
(LAKATOS & MARCONI, 1991:107).
As entrevistas que se pretende executar ao longo da pesquisa terão como grupo alvo a
direcção do Centro Infantil 3 de Fevereiro, concretamente o director e o adjunta-pedagógica,
as crianças, bem como as mamas (titias), com o objectivo de colher informações sobre o
decurso das actividades desenvolvidas pelas crianças, em coordenação com as mamas.
Porem iremo-nos apoiara a esta técnica, afim de estar mais a par das actividades que as
crianças desenvolvem em coordenação com as titias deste centro, ao ponto de fazer-se uma
relação com o desenvolvimento cognitivo das crianças.
O grupo alvo a que será aplicada a pesquisa é os Pais encarregado de educação, educadoras e
a direcção, que na sua conjuntura totalizam um universo de 10 participantes.
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2.9. Participantes do estudo
2.10.
Cronograma de Actividades
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Referencias Bibliográficas
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