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Hospital
A C
Fonte: Mc Kee, M.; Healy, J. (eds.). “Hospitals in a changing Europe”. European Observatory
on Health Care Systems Series. Buckingham: Open University Press, 2002.
As origens do modelo hospitalocêntrico
o Durante as primeiras décadas do século XX, o predomínio do julgamento
clínico face ao restrito arsenal de exames disponíveis, associado à
valorização do repouso como condição para a recuperação do
paciente, conferem importância à internação hospitalar, lugar ideal para
o diagnóstico e o tratamento médico;
ORGANIZAÇÃO ORGANIZAÇÃO EM
PIRAMIDAL REDE
Alta
Compl.
Média APS
Complexidade
Atenção
Básica
Fonte: Mendes, Eugênio Vilaça. “Os grandes dilemas do SUS”. Salvador: Instituto de Saúde Coletiva- UFBA /
Casa da Qualidade Edit. , 2001..
O modelo de atenção integrada e o
funcionamento em rede dos diversos pontos de
atenção:
HOSPITAL
CASA DE
ENFERMAGEM HOSPITAL/DIA
UNIDADE
BÁSICA DE
SAÚDE
AMBULATÓRIO
:
ATENÇÃO
ESPECIALIZADO
DOMICILIAR pacientes / informações
Fonte: Mendes, Eugênio Vilaça. “Os grandes dilemas do SUS”. Salvador: Instituto de Saúde Coletiva- UFBA /
Casa da Qualidade Edit. , 2001..
O sistema integrado de serviços de saúde
Fonte: Mendes, Eugênio Vilaça. “Os grandes dilemas do SUS”. Salvador: Instituto de Saúde
Coletiva- UFBA / Casa da Qualidade Edit. , 2001..
As mudanças na assistência hospitalar
Dependendo da disponibilidade (e
distribuição geográfica) de hospitais e leitos:
Fechamento de hospitais
Fusões, consolidações
Redução de leitos hospitalares
(fechamentos parciais)
Diversificação, substituição de práticas
A diversificação e/ou substituição das
práticas assistenciais
Cirugia ambulatorial
Hospital-dia (reabilitação, hemodiálise,
psiquiatria)
Cuidados Progressivos do Paciente (CPP)
Radiologia intervencionista
Programas de aceleração de altas hospitalares
Cuidado domiciliar
Telemedicina
Austrália
Evolução da quantidade de Leitos por 1.000 habitantes. Países da OCDE, 1960-2004. Áustria
Bélgica
14 Canadá
Rep. Tcheca
Dinamarca
12 Finlândia
França
Alemanha
10 Grécia
Hungria
Leitos/ mil hab
Islândia
8 Irlanda
Itália
Japão
6 Coréia
Luxemburgo
México
4 Holanda
Noruega
Polônia
2 Portugal
República Eslovaca
Espanha
0 Suécia
Suíça
1960 1970 1980 1985 1990 1995 2000 2001 2002 2003 2004
Turquia
Ano
Reino Unido
Austrália
20
Áustria
Rep. Tcheca
Dinamarca
Finlândia
15
França
Alemanha
Grécia
dias
Hungria
10
Irlanda
Coréia
Luxemburgo
México
5 Holanda
Noruega
Portugal
Espanha
0 Suécia
1960 1970 1980 1990 2001 Suíça
Estados Unidos 7,6 8,2 7,6 7,1 7,3 6,5 5,8 5,6
Bernard F. Couttolenc
Interhealth Ltda
Ênfase na atenção hospitalar
500000
400000
público
300000
privado
total
200000
100000
0
1976 1978 1980 1982 1984 1986 1988 1990 1992 1999 2002 2005 2009
Fonte: Coelho, Ivan. “Os hospitais na Reforma Sanitária brasileira”. Apresentação realizada no I Colóquio
Franco-brasileiro de Gestão Hospitalar. Rio de Janeiro, 2013
Evolução dos leitos hospitalares e dos leitos de
terapia intensiva no Brasil: 1992 – 2003
Evolução comparativa do número total de leitos hospitalares e leitos de Terapia intensiva
no Brasil - julho de 1992 a julho de 2003
14000 520000
12000
500000
Leitos de Terapia intensiva
8000
Leitos de UTI
460000
Leitos hospitalares
6000
440000
4000
420000
2000
0 400000
1992/Jul
1993/Jul
1994/Jul
1995/Jul
1996/Jul
1997/Jul
1998/Jul
1999/Jul
2000/Jul
2001/Jul
2002/Jul
2003/Jul
Ano (no mês de julho)
Fonte: Coelho, Ivan. “Os hospitais na Reforma Sanitária brasileira”. Apresentação realizada no I Colóquio
Franco-brasileiro de Gestão Hospitalar. Rio de Janeiro, 2013
Taxas de internação por 1.000 habitantes –
OCDE (2010)e Brasil (CNES 2011)
Há uma enorme
desigualdade das taxas
de internação
observadas nos Estados
da Federação no ano de
2010
Enquanto em Sergipe a
taxa de internação foi de
apenas 49,36/1.000 hab.,
no Paraná esse valor foi
de 95,45.
Entre 2000 e 2010, houve
decréscimo de 5% nas
taxas de internação no
país.
Contudo, muitas internações poderiam ser
evitadas
100%
~ 30% das
Porcentagem das
80%
internações
internações 60%
não requerem 40%
cuidado 20%
hospitalar 0%
Internações Pacientes- Custo
Custo = 10 bi R$ dia
Volume e custos
Não CSAA CSAA
Além disso, a maioria dos hospitais é ineficiente
Eficiência medida
0,9
em score 0-1 (DEA)
0,7
Score médio 0,34 0,6
0,5
Grande dispersão 0,4
0,3
Hospital médio 0,2
0
eficientes Geral Federais Estaduais Municipais Filantrop. Lucrativos
Eficiência 0,65
diretamente 0,60
Tamanho do hospital
Porte médio dos estabelecimentos hospitalares
brasileiros, segundo a esfera administrativa – CNES 2011
Esfera Número de Total de Média de leitos
administrativa hospitais leitos por hospital
Federal 72 16.124 224
Estadual 603 68.596 114
Municipal 2.291 80.651 35
Total Público 2.966 165.371 56
Filantrópico 1.505 111.828 74
Privados 2.842 185.857 66
Total privado 4.347 297.714 69
Total geral 7.313 463.085 63
As taxas de ocupação hospitalar são baixas
Ta x a de oc upa ç ã o (%)
70
Ocupação 60
50
associada ao 40 Média
30 SUS
tipo e nível do 20
10
hosp: referência -
e maiores > TO
H
CD
l
Lu p.
Mu u a l
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cr
ni
Fe
la
Es
Grande
-P
no
si
En
ociosidade dos
Natureza do hospital
hospitais
pequenos (<30%)
Há ociosidade no uso dos recursos técnicos
Cirurgias por
300
sala: 0.67 /24 hs
150 Média
hospitais 94
100
maiores 50
Baixíssima nos 0
era
l ual c ip
al
rati
vo
ntro
p
menores Fed E s tad
Mu
ni
Luc Fi l a
Natureza do hospital
Custo: $$$$$
As mudanças nas formas
de gestão dos hospitais
As características da organização hospitalar
Fonte:Shortell S.M., Kaluzny A.. Health Care Management: a text in Organization Theory and Behavior. New
York: Delmar Pub., 1988
As Configurações organizacionais de Mintzberg
TIPO DE ORGANIZAÇÃO CARACTERÍSTICAS DOMINANTES
⊳
Por que burocracia profissional ?
Tecnologia/Processo de trabalho
Arranjos Organizacionais
(governança)
Práticas de Gestão
Desempenho
e Impacto
Mosaico Organizacional
Arranjos Organizacionais nos Hospitais Brasileiros
(CNES,2005)
Classificação Arranjo No. %
Públicos
Administração Federal, Estadual, Municipal
• 2585 35
Direta
Administração •Autarquia 62
Indireta •Fundação Pública 75
2
•Serviços sociais autônomos 6
Administração •Empresa Pública 19
<1
“Autônoma” •Organizações sociais 17
Privados
•Fundações privadas 107
Não Lucrativo •Associações ou sociedades 1700
25
filantrópicas e beneficentes
•Cooperativas e sindicados 44
Lucrativo Corporativos
• 2765 37
TOTAL 7426 100
49 Modelo de Gestão:
“ O conjunto de práticas administrativas empregadas
em uma dada Instituição com vistas a se alcançar os
objetivos que lhe foram fixados . . .
. . . O método de gestão compreende o
estabelecimento das condições de trabalho, a
organização do trabalho, a natureza das relações
hierárquicas, o tipo de estruturas organizacionais, os
sistemas de avaliação e controle dos resultados, as
políticas em matéria de gestão de pessoal e os
objetivos, os valores e a filosofia de gestão que o
inspiram.” (J-F.Chanlat, 1996)
As insuficiências do atual modelo de gestão
dos hospitais públicos