Você está na página 1de 23

Química

Módulo 1. Propriedades da matéria


Propriedades gerais, funcionais e específicas

1. Matéria, corpo e objeto


massa
extensão

I. Propriedades gerais da matéria impenetrabilidade
compressibilidade

elasticidade
II. Propriedades físicas
III. Propriedades químicas
IV. Propriedades organolépticas
V. Propriedades específicas

2. Estados físicos
Sólido (s), líquido (l) e gasoso (g)

S L G
TF TE T (temperatura)
s+l l+g (pressão constante)

3. Mudanças de estado físico


Sólido Líquido Gás
Fusão Vaporização

Solidificação Condensação
(liquefação)

Sublimação

Ponto de fusão: temperatura constante na qual um sólido se transforma em líquido.


Ponto de ebulição: temperatura constante na qual um líquido se transforma em vapor.
Densidade: é a relação entre a massa de uma amostra de matéria e o volume ocupado por ela.

Módulo 2. Substâncias e misturas


1. Substância pura
Espécie de matéria que, para qualquer amostra analisada, possui os mesmos valores para PF e PE, densidade (PF e PE
ocorrem à temperatura constante), fixada a pressão.

2. Mistura
Espécie de matéria que apresenta variação na temperatura durante a fusão ou a ebulição.

3. Tipos de misturas
Eutética: T fusão é constante; Tebul. varia.
Azeotrópica: T fusão varia, Tebul. é constante.

Enem e Vestibular Dose Dupla 27


Química
Módulo 3. Sistemas
1. Sistema homogêneo 3. Transformação física
É visualmente uniforme em toda a sua extensão. Possui Altera a forma da matéria sem alterar sua identidade
uma única fase (porção) química e fisicamente homogênea. química.
Pode ser:
a) substância pura em um único estado físico; 4. Transformação química
b) mistura homogênea (solução). Altera a identidade química da substância envolvida.
Observação: para representar os elementos, surgem os
2. Sistema heterogêneo símbolos.
Não é visualmente uniforme em toda a sua extensão. Para representar moléculas de um composto, surgem as
Possui mais de uma fase. Pode ser: fórmulas. Para representar reações (transformações quími-
a) substância pura em mais de um estado físico; cas), surgem as equações.
b) mistura heterogênea. Equação química: representação abreviada de uma re-
• Componente: é cada substância que participa da mistura. ação química.
• Fase: toda porção homogênea, contínua ou não.
• Mistura de gases: é sempre homogênea.
• Granito: 3 fases (quartzo, feldspato e mica)

Módulo 4. Separação de misturas heterogêneas (I)


• Sifonação: S/L e L/L
• Flotação: S/S
• Levigação: S/S
• Filtração comum: (S + L); (S + G)
• Filtração a vácuo (sucção): acelera uma filtração comum.

Funil de Büchner

Sólido separado

Bomba de
vácuo

Kitassato

Líquido
separado

Módulo 5. Separação de misturas heterogêneas (II)


• Dissolução fracionada: S/S
• Separação magnética: S/S
• Decantação (sedimentação): (S + L) ; (S + G)
• Decantação (funil de bromo): (L + L)
• Centrifugação: acelera uma decantação
Líquido A

Líquido B

Enem e Vestibular Dose Dupla 28


Química

Módulo 6. Separação de misturas homogêneas


Destilação simples (S + L) Destilação fracionada (L + L) (exceto mistura azeo-
trópica)
Termômetro Fusão fracionada (S + S) (exceto mistura eutética)
Liquefação fracionada (G + G) (liquefação e destilação
fracionada)
Saída de Extração
água Tratamento de água (cidades)
Balão de Condensador 1) Floculação
destilação
2) Decantação (sedimentação)
Mistura
(s + l) 3) Filtração
Entrada de 4) Cloração e fluoretação da água também são
água fria importantes.

Destilado

Módulo 7. Constituição da matéria e alotropia


Teoria atômica de Dalton Substância (espécie química): moléculas “quimicamen-
(Explicação micro para observações macro) te” iguais:
a) Qualquer espécie de matéria é formada de átomos. – Simples: átomos “quimicamente” iguais (1 elemento
b) Átomos de um mesmo elemento são iguais em mas- químico).
sa, tamanho e em todas as propriedades. – Composta: átomos “quimicamente” diferentes (2 ou
c) Átomos de elementos diferentes possuem proprieda- mais elementos químicos).
des físicas e químicas diferentes. Alotropia: substâncias simples diferentes, formadas
* (Não leva em conta isótopos.) pelo mesmo elemento químico (átomos “quimicamente”
Dalton: átomo (bola de bilhar), indivisível. iguais).
Átomo ↔ elemento químico (símbolo) Mistura: moléculas “quimicamente” diferentes (duas
Molécula ↔ substância (fórmula) ou mais substâncias).

Módulo 8. Balanceamento das equações


(método das tentativas)
Regra prática para balanceamento
1) Raciocinar com o elemento que aparece apenas uma vez no primeiro e no segundo membro da equação.
2) Preferir o elemento que possua índices maiores.
3) Transpor seus índices de um membro para outro, usando-os como coeficientes.
4) Prosseguir usando o mesmo raciocínio para os outros elementos.
Exemplo:

1 Al + O2 m Al2O3

2 Al + 3 O 2 m 2 Al2O 3

3 4 Al + 3 O2 m 2 Al 2 O3

Enem e Vestibular Dose Dupla 29


Química

Módulo 9· Massa atômica


1. Massa atômica = massa de 1 átomo 2. Massa atômica de 1 elemento
• Na determinação de massas atômicas (valores relati- É a média ponderada das massas atômicas dos seus isó-
vos) o padrão escolhido foi 12C. topos.
• Ao 12C foi atribuída a massa igual a 12.000 unidades
(12,000 µ)
• Assim, a unidade de massa atômica (1 µ) vale 1 da 3. Interpretação
12 É o número que indica quantas vezes um átomo de um
 1 12 
massa do C  1 µ = C elemento químico é, em média, mais pesado que 1 da
 12 12
massa do 12C.
• Massa atômica é um número que indica quantas ve-
zes a massa de um determinado átomo é maior que 1 da
massa do 12C (1µ ) 12

Módulo 10· Mol e massa molecular


1. Massa molecular = massa de uma molécula 2. Mol
É a quantidade de matéria que contém tantas unidades
• Unidade de massa molecular também é 1 da massa elementares quantos são os átomos contidos em 0,012 kg
do 12C. 12 (12 g) de 12C.
• Massa molecular é o número que indica quantas ve- Em 12 g de 12C existem 6,02 · 1023 átomos, portanto:
zes a masa de uma determinada molécula é maior que 1 1 mol = 6,02 · 1023 entidades
da massa do 12C. 12
• Massa atômica = 1 átomo (expressa em µ) Concluindo, podemos dizer:
• Massa molecular = 1 molécula (expressa em µ) • Constante de Avogadro = 6,02 · 1023 = 1 mol
• A massa molecular é calculada somando-se as massas • 1 mol de átomos = constante de Avogrado de átomos
atômica dos átomos constituintes da molécula. = 6,02 · 10 23 átomos
Observação: para os compostos iônicos, deve ser usada • 1 mol de moléculas = constante de Avogadro de molé-
a expressão massa-fórmula. culas = 6,02 · 1023 moléculas.
• 1 mol de íons = constante de Avogadro de
íons = 6,02 · 1023 íons

Módulo 11· Massa molar


1. Átomos 3. Íons
MA = 1 átomo (µ) Massa-íon = a massa de 1 íon em (µ)
��� �1�
mol��� � Íons: são átomos ou grupo de átomos com carga elétrica.
(MA ) g = 6, 02·1023 átomos = massa molar Massa molar = a massa, em gramas, de 1 mol de íons

Massa molar é a massa, em gramas, de 1 mol de áto- 4. Fórmulas


mos. Massa-fórmula = a massa de 1 fórmula em (µ)
Massa molar = a massa, em gramas, de 1 mol de fór-
2. Moléculas mulas
• Massa molecular (MM) = a massa de 1 molécula Obs.: número de mols = quantidade de matéria
em (µ) Esquema-geral: (moléculas)
• Massa molar (M)g = massa em gramas de 1 mol de
1 mol – (MM)g – ~ 6 · 1023
moléculas
(moléculas) (moléculas)

Enem e Vestibular Dose Dupla 30


Química

Módulo 12· Massa molar: exercícios (I)


Exercícios de Aplicação

1. Em 250 mL de água de coco, há 20 mg de cálcio, 23 mg 2. (UFMS) Analise as proposições a seguir e assinale a(s)
de sódio e 156 mg de potássio, além de outras químicas. correta(s).
A soma do número de átomos de cálcio, sódio e potássio Dados: massas molares (g/mol): Na = 23; Li = 7; C = 12;
existente nesse volume de água é: H = 1; O = 16
a) 3,3 · 1024 átomos. 01. 3,5 mols de NO2 contêm maior número de átomos que
b) 2,6 · 1022 átomos. 1,5 mol de N2O5.
c) 1,5 · 1021 átomos. 02. 100 g de Na contêm maior número de átomos que 50 g
d) 3,3 · 1021 átomos. de Li.
e) 4,0 · 1023 átomos. 04. 1 mol de moléculas de H2O tem massa inferior a 1 mol
de moléculas de CO2.
Resposta: D 08. 1 molécula de água tem massa igual a 18 g.
250 mL de água de coco contêm: 16. 1,2 · 1023 moléculas de C6H12O6 pesam 36 g.
20 mg de cálcio = 2 · 10 –2 g de cálcio Some os números dos itens corretos.
40 g de cálcio l 6,0 · 1023 átomos
2 · 10 –2 g l x Resposta: 20 (04 + 16)
x = 3,0 · 1020 átomos de cálcio 01. Incorreto.
1 mol NO2 l 3 · 6 · 1023 átomos
23 mg de sódio = 23 · 10 –3 g de sódio 3,5 mols NO2 l x
23 g de sódio l 6,0 · 1023 átomos x = 6,3 · 1024 átomos
23 · 10 –3 g l x
x = 6,0 · 1020 átomos 1 mol N2O5 l 7 · 6 · 1023 átomos
1,5 mol N2O5l y
156 mg de potássio = 1,56 · 10 –1 g de potássio y = 6,3 · 1024 átomos
39 g potássio l 6,0 · 1023 átomos
1,56 · 10 –1 g l x 02. Incorreto.
x = 24 · 1020 átomos 23 g Na l 6 · 1023 átomos
100 g Na l x
Total de átomos = 3, 0·1020 + 6, 0·1020 + 24·1020 a
������������� x = 2,6 · 1024 átomos
33·1020 átomos
3,3·1021 átomos
7 g Li l 6 · 1023 átomos
50 g Li l y
y = 4,3 · 1024 átomos

04. Correto.
08. Incorreto. 1 molécula de H2O tem massa igual a 18 µ
1 mol H2O l 18g l 6 · 1023 moléculas
x l 1 molécula
x = 3 · 10–23g
16. Correto.

Módulo 13· Massa molar: exercícios (II)


Exercícios de Aplicação

1. (Mackenzie-SP) O número total de átomos existentes 2. (UEM-PR) Uma gota de mercúrio esférica de raio igual a
em 180 g de ácido etanóico (CH3 – COOH) é: 0,5 mm contém, aproximadamente:
Dados: Dados: densidade do mercúrio = 13.600 kg/m3; p ≅ 3,14
Massas molares (g/mol): C = 12; O = 16; H = 1 a) 6,02 · 1023 átomos de mercúrio.
Constante de Avogadro = 6,0 · 1023 b) 6,02 · 1021 átomos de mercúrio.
a) 3,6 · 1024 d) 2,88 · 1025 c) 2,1 · 1019 átomos de mercúrio.
b) 4,8 · 1024 e) 1,08 · 1026 d) 2,1 · 1019 mols de átomos de mercúrio.
c) 1,44 · 1025 e) 7,7 · 1023 átomos de mercúrio.

Enem e Vestibular Dose Dupla 31


Química

Módulo 14· Transformações gasosas (I)


i Não há atração ou repulsão
 entre moléculas.
P 
Gás real Gás perfeito 
T i Volume próprio das moléculas ≅ 0
i Choques elásticos

1. Variáveis de estado (gás) 2. Transformações (quantidade matéria


P (pressão): P = 1 atm = 760 mmHg = 760 torr de gás constante)mgás = constante
T(temperatura) : T(K) = T(ºC) + 273 P · V = constante; lei de Boyle-Mariotte

" absoluta "
(termodinâmica) P

V(volume): Vgás ≅ Vrecipiente (difusão)

V = 1 L = 1dm3 = 1.000 mL
1 mL = 1cm3
1m3 = 1.000 L
V
P e V são grandezas
inversamente proporcionais.

Módulo 15· Transformações gasosas (II)


Isobárica (P = const.) Isométrica (isocórica) : V = const.

P = constante; lei de Charles Gay-Lussac


V
= constante; lei de Charles Gay-Lussac T(K)
T(K) P
V

T(K)
T(K) P e T(K) são grandezas
diretamente proporcionais.
V e T(K) são grandezas
diretamente proporcionais.

Módulo 16· Equação geral dos gases


Relaciona as três variáves de estado (P, V e T), considerando massa fixa de gás.

Transformação isotérmica P ⋅ V = constante P⋅V


= constante
V T
Transformação isobárica = constante
T
P1 ⋅ V1 P2 ⋅ V2
P =
Transformação isocórica = constante T1 T2
T

Enem e Vestibular Dose Dupla 32


Química

Módulo 17· Lei de Avogadro e volume molar


1. Lei ou princípio de Avogadro

Volumes iguais de gases diferentes, nas mesmas condições de pressão e temperatura, encerram o mesmo número de
moléculas.

2. Volume molar
É o volume ocupado por 1 mol de moléculas.
O volume molar para gases nas CNTP (1 atm, 0 ºC) é 22,4 L.
CNTP
1 mol gás 22, 4 L

gás (CNTP)
1mol moléculas (MM) g � 6 ⋅ 10 23 moléculas 22, 4 L

Módulo 18· Equação de Clapeyron


Equação de estado (Clapeyron): relaciona pressão, volume e temperatura de um gás ideal com a quantidade de ma-
téria (n).

P·V=n·R·T
P (pressão) n = nº de mols de moléculas (quantidade de matéria)
V (volume)

m m = massa (g)
T (temperatura termodinâmica “absoluta”) n= 
M M = massa molar (g / mol)

atm ⋅ L mmHg ⋅ L
R = constante universal dos gases 0, 082 = 62, 3
mol ⋅ K mol ⋅ K

Enem e Vestibular Dose Dupla 33


Química

Módulo 19· Equação de Clapeyron: exercícios


Exercícios de Aplicação

1. (Unisa-SP) Um recipiente, submetido à pressão de 4 atm 2. (UEL-PR) Um manômetro, adaptado à válvula de um cilin-
e à temperatura de 27 °C, contém 0,20 mol de CO2. Esse re- dro de extintor de incêndio de volume interno 1 · 10–3 m3, acu-
cipiente foi aberto ao nível do mar à temperatura de 300 K. sava 1,4 MPa (megapascal) para o gás propelente nele contido
Pode-se concluir que a quantidade em mols de gás expelido (N2) a 27 °C. Após acionado, a pressão caiu para 1,0 MPa, após
do reservatório foi: o equilíbrio térmico ter sido novamente atingindo a 27 °C. O
a) 0,20 d) 0,15 número de moléculas de N2 que escaparam do extintor com o
b) 0,17 e) 0,05 acionamento foi da ordem de:
3
c) 0,03 Dados: R = 8,31 Pa · m
K · mol
Resposta: D 1 MPa = 106 Pa
P1 · V1 = n1 · R · T1 ⇒ 4 · V1 = 0,20 · R · 300 a) 1 · 1019 d) 1 · 1022
P2 · V2 = n2 · R · T2 ⇒ 1 · V1 = n2 · R · 300 b) 1 · 10 20 e) 1 · 1023
c) 1 · 10 21
4 ⋅ V1 0, 20 ⋅ R ⋅ 300
= ⇒ 4 ⋅ n2 = 0, 20
1 ⋅ V1 n2 ⋅ R ⋅ 300 Resposta: E
n2 = 0, 05 mol (Permanece no frasco) P1 · V1 = n1 · R · T1 ⇒ 1,4 · 10 –3 = n1 · R · 300
P2 · V2 = n2 · R · T2 ⇒ 1 · 10 –3 = n2 · R · 300
Gás expelido = 0,20 – 0,05 = 0,15 mol n1 ⋅ R ⋅ 300
1, 4 ⋅ 103 n1
= ⇒ n2 =
1 ⋅ 103 n2 ⋅ R ⋅ 300 1, 4

1, 4 ⋅ 106 ⋅ 10 −3
Cálculo de n1 ⇒ n1 = ⇒ n1 = 0,56 mol
8, 31 ⋅ 300
0, 56
Cálculo de n2 ⇒ n2 = ⇒ n2 = 0,40 mol
1, 4
n que escapa = n1 – n2 = 0,56 – 0,40 = 0,16 mol
Número de moléculas que escapam = 0,16 · 6 · 1023 ⇒
1 · 1023 moléculas

Módulo 20· Densidades dos gases


1. Densidade absoluta (d) 2. Densidade relativa
É o quociente entre a massa e o volume. Corresponde à relação entre as densidades absolutas de
« dois gases, quando medidos nas mesmas condições de tem-
m
®d  qualquer estado físico peratura e pressão.
® V dA MA M
® M = ou d A,B = A
¬d  gás nas CNTP dB MB MB
® 22, 4 L
® P–M • Massa molecular (média) do ar atmosférico: @ 28,9 m
®d  gás em qualquer condição de T e P dgás, ar < 1 (gás sobe)
­ R–T
dgás, ar > 1 (gás desce)

Enem e Vestibular Dose Dupla 34


Química

Módulo 21· Misturas gasosas


1. Equação geral 2. Equação de Clapeyron
PA ⋅ VA PB ⋅ VB P · V = Sn · R · T
 P ⋅ V
+ + ... =  Sn = n A + nB + ...
TA TB  T  mistura

Módulo 22· Misturas gasosas: pressão parcial


Pressão parcial (p)
É a pressão que seria exercida pelo gás se ele ocupasse sozinho os mesmos volume e temperatura da mistura.

Gás A:

pA ⋅ V = nA ⋅ R ⋅ T pA = pressão parcial (gás A )



PA ⋅ VA pA ⋅ V   nA
TA
=  x =
T  p A = x A ⋅ P  A Σn
(fração molar do gás A )
 P = pressão total (mistura )
 

Obs.: xA = fração molar (gases) = % em volume (mols) Lei de Dalton: pA + pB + ... = P

Módulo 23· Leis ponderais


As leis ponderais (massa)

1. Lei de Lavoisier: lei da conservação das massas


Numa reação química, a massa total do sistema reagente é numericamente igual à massa total do sistema produto.
* Experimentalmente: sistema fechado (quando houver envolvimento de gases no experimento)

2. Lei de Proust: lei das proporções constantes


1a experiência 2a experiência
hidrogênio + oxigênio → água hidrogênio + oxigênio → água
2g + 16g → 18 g 4g + 32g → 36g
mhidr. 1 m 1 mhidr. 1 m 1
= ; hidr. = = ; hidr. =
moxig. 8 mágua. 9 moxig. 8 mágua. 9

Numa reação química, a proporção entre as massas das substâncias participantes é sempre constante.
Consequência da lei de Proust: cálculo estequiométrico (cálculo por meio do qual é possível prever as quantidades
desconhecidas de reagentes ou produtos em uma reação química) e composição centesimal.

Módulo 24· Fórmula percentual


Fórmula percentual (composição centesimal)
Indica a porcentagem em massa de cada elemento químico em uma substância.

Enem e Vestibular Dose Dupla 35


Química

Módulo 25· Fórmulas mínima e molecular


1. Fórmula mínima ou empírica (Fmín) 2. Fórmula molecular ou bruta (F.M.)
Indica a menor proporção, expressa em números in- Indica quais e quantos átomos de cada elemento for-
teiros, de átomos ou mols de átomos de uma determinada mam uma ou um mol de moléculas de uma determinada
substância. substância.
Por exemplo:
F.M. = (f mín)n

Módulo 26· Estequiometria (I)


1. Estequiometria (interpretação) 2. Resolução de exercícios (sugestão)
Dados: H = 1u, N = 14u 1) Equação química balanceada
Equação : 1 N2 (g) + 3 H2 (g) → 2 NH3 (g) 2) Proporção molar (coeficientes)
3) Dado e pedido (x)
Quantidade  4) Regra de três (lei de Proust), para determinar o que
 1 mol 3mols 2mols
de matéria  foi pedido (x).
↓ ↓ ↓
3. Tipos de cálculos estequiométricos
Massa (g) : 1 ⋅ 28 g 3 ⋅ 2g 2 ⋅ 17g
a) Relação quantidade de mols – quantidade em mols
Volume (CNTP ) : 1 ⋅ 22, 4 L 3 ⋅ 22, 4 L 2 ⋅ 22, 4 l b) Relação entre quantidade em mols e massa
Número de c) Relação entre massa e massa
 1 ⋅ 6 ⋅ 1023 3 ⋅ 6 ⋅ 1023 2 ⋅ 6 ⋅ 1023
moléculas 

Módulo 27· Estequiometria (II)


Tipos de cálculos estequiométricos
Relação entre:
• massa – volume
• número de moléculas – massa
• número de moléculas – mols
• número de moléculas – volume

Módulo 28· Estequiometria (III)


Reações sucessivas
Trabalhar com a equação global (soma das parciais). O importante é que a quantidade de produto formado em uma
equação parcial deve ser consumida na equação posterior (sucessiva).

Enem e Vestibular Dose Dupla 36


Química

Módulo 29· Estequiometria (IV)


1. Lei volumétrica: lei de Gay-Lussac
Quando reagentes e produtos de uma reação química
forem gasosos e estiverem todos nas mesmas condições de
pressão e temperatura, os volumes serão proporcionais aos
coeficientes das respectivas substâncias participantes da re
ação, segundo a proporção expressa em números inteiros. 2. Problemas envolvendo quantidades
Exemplo em excesso de um dos reagentes
Todos os reagentes e os produtos abaixo são gasosos e Sempre que o enunciado do problema fornecer quan-
estão na mesma temperatura e pressão. tidades de todos os reagentes, desconfie, pois, provavel-
- mente, deve haver algum reagente em excesso (fora de
proporção).
2 H2(g) + 1 O2(g) → 2 H2O(g)
O excesso é uma quantidade de reagente que não par-
↓ ↓ ↓ ticipa da reação. Ele sobra após terminada a reação. Para
2 volumes 1 volume os cálculos, considere a quantidade que reage.
2 volumes
de — de — O reagente que não está em excesso é chamado de rea-
de água
hidrogênio oxigênio gente-limite ou limitante.
2L — 1L — 2L
100 cm3 — 50 cm3 — 100 cm3
300 mL — 150 mL — 300 mL

Proporção em volume Proporção em volume


2:1:2 = 2:1:2

Módulo 30· Estequiometria (V)


1. Reagentes contendo impurezas 2. Rendimento de uma reação química
Grau, teor ou % de pureza de uma amostra é a porcenta- Teoricamente, todas as reações químicas apresentam um
gem da parte pura existente na amostra. É a massa que vai rendimento de 100%, mas, na prática, é muito pouco prová-
reagir no problema de cálculo estequiométrico. As impure- vel que isto aconteça, porque podem ocorrer reações parale-
zas normalmente não participam dos problemas. las, consumindo reagentes, ou perdas de produtos, quando
são removidos dos recipientes onde houve a reação.
Quando o rendimento da reação não é 100%, a quanti-
dade de produto obtida é menor que a quantidade teórica
de produto.
NaOH r
Impuro
80% pureza Ex.: aA + bB cC + dD
a mols b mols r s c mols r s d mols
mtotal = 200 g

q real r = rendimento
r da reação
No frasco acima, a massa total da amostra (pureza + q teórica
impureza) é de 200 g.
q = quantidade
«% pureza = 80% m existem 160g de NaOH puro
®na amostra (é a massa que vai reagir)
®
mtotal  200 g ¬
®% impureza = 20% m existem 40 g de impurezas na amostr
®­(não reagem,ou seja, não participam do problema) a

Enem e Vestibular Dose Dupla 37


Química

Módulo 31· Estequiometria: exercícios


Exercícios de Aplicação

1. (Fuvest-SP) Os comprimidos de um certo antiácido efer- Considerando desprezível a solubilidade do gás na água
vescente contêm ácido acetilsalicílico, ácido cítrico e de- e nas soluções utilizadas, a porcentagem em massa de bi-
terminada quantidade de bicarbonato de sódio, que não é carbonato de sódio nos comprimidos de antiácido é, apro-
totalmente consumida pelos outros componentes, quando o ximadamente, de:
comprimido é dissolvido em água. a) 30 d) 85
Para determinar a porcentagem em massa do bicarbo- b) 55 e) 90
nato de sódio (NaHCO3) nesses comprimidos, foram prepa- c) 70
radas 7 soluções de vinagre, com mesmo volume, porém
de concentrações crescentes. Em um primeiro experimento, Dados:
determinou-se a massa de um certo volume de água e de Massa do comprimento = 3,0 g
um comprimido do antiácido. A seguir, adicionou-se o com- Massas molares (g/mol): dióxido de carbono = 44
primido à água, agitou-se e, após cessar a liberação de gás, bicarbonato de sódio = 84
fez-se nova pesagem. Procedimento análogo foi repetido Vinagre = solução aquosa diluída de ácido acético
para cada uma das 7 soluções. Os resultados desses 8 expe-
rimentos estão no gráfico.
Resposta: C
1,2 Pelo gráfico, observamos que a perda máxima é de 1,1 g.
Essa massa corresponde ao CO2(g) formado na reação do
Perda de massa / g

1,1
bicarbonato com o vinagre (ácido acético).
1,0
→ CO2 (g) + H2O ( l ) + Na + (aq )
H+
NaHCO3 
0,9 84 g ________ 44 g
0,8 x ________ 1,1 g
x = 2,1 g NaHCO3
0,7
Concentração da solução de vinagre
3 g ________ 100%
2,1 g ________ y
y = 70%
Módulo 32· Soluções
1. Dispersões 3. Classificação das soluções quanto à
São classificadas quanto ao tamanho médio das partí- proporção entre soluto e solvente
culas dispersas. – Diluída
– Concentrada
Partículas dispersas
Coloides Suspensões 4. Classificação das soluções quanto
O médio
0 (disperso) ao estado de agregação
1 nm 100 nm – Soluções sólidas
Soluções (10–9m)
(misturas – Soluções líquidas
homogêneas) – Soluções gasosas

2. Solução 5. Classificação das soluções quanto


Mistura homogênea formada por dois ou mais compo- à condução de eletricidade
nentes. – Iônicas
Componentes de uma solução: soluto e solvente – Moleculares
Soluto: índice 1 (m1 = massa do soluto; n1 = quantidade
em mols do soluto)
Solvente: índice 2 (m2 = massa do solvente)
Solução: sem índice (V = volume da solução)

Enem e Vestibular Dose Dupla 38


Química

Módulo 33· Soluções: solubilidade


Solubilidade ou coeficiente de solubilidade Observações
Solubilidade ou coeficiente de solubilidade de um so- 1. A maioria das dissoluções é endotérmica (absorve ca-
luto A, em solvente (H2O), é a quantidade de A que se en- lor), ou seja, a solubilidade aumenta com o aumento da
contra totalmente dissolvida numa quantidade – padrão do temperatura.
solvente, a uma dada temperatura (solução saturada). Pode 2. A solubilidade de gases em líquidos (água) diminui à
ser expressa em gramas de soluto/100 g de solvente ou gra- medida que se eleva a temperatura e é diretamente pro-
mas de soluto/1.000 g de solvente. porcional à pressão parcial do gás sobre o líquido (lei de
Quanto à saturação, as soluções podem ser: Henry).
– insaturadas;
– saturadas;
– supersaturadas (instáveis).

Módulo 34· Soluções: curvas de solubilidade


1. Curvas de solubilidade
São diagramas que mostram a variação dos coeficientes de solubilidade das substâncias em função da temperatura.

CS

x (Dissolução endotérmica)

y (Dissolução exotérmica)

T´ T
Se:
T = T’ ⇒ CS(x) = CS(y)
T < T’ ⇒ CS(y) > CS(x)
T > T’ ⇒ CS(x) > CS(y)
Obs.:
Para gases dissolvidos em líquido, o coeficiente de solubilidade também depende da pressão.

2. Classificação das soluções

CS

x Na temperatura T’, temos soluções:


A B (estável): saturada
C (estável): insaturada
B A (instável): supersaturada
C

T´ T

Enem e Vestibular Dose Dupla 39


Química

Módulo 35· Concentração de soluções (I)


Notações: 2. Título ( )
índice 1: soluto
m1
índice 2: solvente em massa: em = (% em massa do soluto)
m
sem índice: solução Título (e )
m: massa V1
em volume: e v = (% em volume do soluto)
V: volume V

1. Concentração comum (C) 3. Densidade (d)


Também chamada de massa específica (para substâncias)
m m m m
C = 1 unidades: g/L, kg/L, mg/L, g/mL etc. d= ; d1 = 1 ; d2 = 2
V V V1 V2
Unidades: g/L, g/mL; kg/L etc.

Módulo 36· Concentração de soluções (II)


1. Concentração em mol/L ou concentração molar n1 m1
Concentração em mol/L (M) é o quociente entre a quantidade em mols de M= =
V(L) M1 ⋅ V(L)
soluto (n1) e o volume da solução em litros (V).

2. Concentração molar para soluções iônicas

Módulo 37· Concentração de soluções (III)


1. Relação entre as expressões de concentração
Relação: C = e · d* = M · M1
C = concentração comum (g/L)
e = título em massa: 0 < e < 1
d* = densidade da solução (g/L)
M = concentração molar (mol/L)
M1 = massa molar do soluto (g/mol)
Caso a densidade apareça em g/mL (g/cm3), é comum utilizarmos a equação: C = M · M1 = 1.000 · d · e

2. ppm (partes por milhão)


1 mg 1 mg
1 ppm = = ≅ 1 mg / L (soluções aquosas)
1.000.000 mg 1 kg

Módulo 38· Diluição


1. Diluir: acrescentar mais solvente 2. Concentrar: evaporar solvente
VH2O VH2O

Vf ≈ Vi + VH
2O

início (i) final (f) início (i) final (f)

q (quantidade): qi (soluto) = qf (soluto) Vf ≈ V i + V H


2O

m1(i) = m1(f) \ (C · V) i = (C · V) f; (e · m) i = (e · m) f m1(i) = m1(f) \ (C · V) i = (C · V) f; (e · m) i = (e · m) f


n1(i) = n1(f) \ (M · V) i = (M · V) f n1(i) = n1(f) \ (M · V) i = (M · V) f

Enem e Vestibular Dose Dupla 40


Química

Módulo 39· Mistura de soluções de mesmo soluto


Mistura de soluções (sem reação química) (C · V) i’ + (C · V) i’’ = (C · V) f
(e · m) i’ + (e · m) i’’ = (e · m) f
(M · V) i’ + (M · V) i’’ = (M · V) f
+
Vfinal ≅ Vi’ + Vi’’

início: I’ I’’ final: f

q (quantidade): qi’ (soluto) + qi” (soluto) = qf (soluto)

Módulo 40· Titulação


1. Titulometria Esquema de uma titulação
É a determinação da concentração de uma solução des-
conhecida (solução-problema), a partir de uma substância
cuja concentração é conhecida (solução-padrão). 20°C

Bureta com
20°C solução-padrão

4
5 mL

45

46

47

48
Erlenmeyer com
49
solução-problema
50
e indicador

Pipeta Pipeta
Bureta
(volume fixo) graduada
A titulometria baseia-se em três métodos principais:
Medir volume (exatidão) a) neutralização: acidimetria e alcalimetria;
b) precipitação: argentometria;
c) oxidorredução: iodometria (com amido) e perman-
ganometria.
Indicadores: substâncias que mudam de cor numa dosa-
gem (titulação), para indicar o final da reação.
100
90

2. Mistura de soluções (reação química)


500l
m 80
70 200

400
60
50 150 Estabelecer a seguinte sequência:
40
300 30 100 a) observar a reação que ocorre quando se misturam
100 mL 20
200 10 50 as soluções;
100
b) montar a equação balanceada da reação ocorrida;
Balão Erlenmeyer Proveta Béquer c) proceder à resolução utilizando o cálculo estequio-
volumétrico ou cilindro métrico;
graduado d) calcular a quantidade de matéria (no de mols) utili-
zando as expressões a seguir:

Enem e Vestibular Dose Dupla 41


Química

Módulo 41· Termoquímica


1. Termoquímica 2. Processo endotérmico
Estuda as trocas de calor em processos. (absorve calor)
R + calor P Diagrama
 início final
H
H = entalpia; R = reagente(s) e P = produto(s) ou Hf P

 DH = variação de entalpia = calor trocado (P = cte) R P – calor $H  0
 DH = H − Hinicial ou Hi R
 final
 
 (P) (R )
R P $H  0 (Hf  Hi)

3. Processo exotérmico
(libera calor)
R P + calor Diagrama
H
ou
Hi R
R – calor P $H  0
ou P
Hf
R P $H  0 (Hf  Hi)

Módulo 42· Fatores que alteram o DH


A variação de entalpia (DH) depende de vários fatores:
a) quantidade de reagentes e produtos;
b) estado físico de reagentes e produtos;
c) variedade alotrópica;
d) temperatura e “pressão”;
e) existência ou não de solução “aquosa” etc.

Módulo 43· DH de formação e combustão


1. Entalpia (calor) de formação Exemplo:
É a variação de entalpia na formação de 1 mol de uma
2 Cgrafite + 3 H2(g) + 1/2 O2(g) → 1 C2H6O(l)
substância, a partir de seus constituintes elementares no DH = – 277,8 kJ/mol = Hformação do etanol
estado-padrão (25 ºC, 1 atm).
Obs. – Constituinte elementar: substância simples na
forma alotrópica mais estável (menos enérgica). 2. Cálculo do DH de uma reação
Exemplo:
Elemento Constituinte elementar H formação
(
DH = ∑ Hformação )(Final
Produtos )
− ( ∑ Hforma o )Inicial
çã
(Reagentes)

C C (grafite) zero
3. Entalpia (calor) de combustão
H H2(g) zero É a variação de entalpia na combustão completa de 1
mol da substância (25 °C, 1 atm).
O O2(g) zero
Exemplo:
S S8(rômbico) zero
1 C2H6O(l) + 3 O2(g) → 2 CO2(g) + 3 H2O(l)
Todo constituinte elementar (25 °C, 1 atm) possui en- DH = – 326,5 kcal/mol = Hcombustão do etanol
talpia de formação zero, pois formaríamos 1 mol da subs-
tância a partir dela mesma.

Enem e Vestibular Dose Dupla 42


Química

Módulo 44· Energia de ligação


1. Energia de ligação Obs. – Para formar ligações covalentes (estado gasoso)
É a variação de entalpia (25 °C, 1 atm), na ruptura de a partir de átomos gasosos, devemos ter DH < 0, pois a for-
1 mol de ligações covalentes (estado gasoso), que produz mação de ligações é um processo exotérmico.
átomos no estado gasoso.
A energia de ligação é sempre positiva (DH > 0), pois a 2 H (g) → H2 (g) DH = −104 kcal

quebra de ligações é um processo endotérmico. H − H ( g)

Exemplo: H
 2 (g) → 2H (g) DH = +104 kcal 2. Cálculo do DH (equação química)
H − H ( g)
DH = (∑ E ligação) + (∑ E ligação)
A energia de ligação (H–H) é +104 kcal. Quebrar ligações dos Formar ligações dos
reagentes gasosos. produtos gasosos.
p n

Módulo 45· Lei de Hess


Lei de Hess (estados inicial e final) 1º caso
A quantidade de calor (absorvida ou liberada) em uma Dada a entalpia de formação das substâncias envolvidas:
reação química depende exclusivamente dos estados inicial DH = ΣH formação – ΣH formação
e final da reação, independentemente se a reação ocorrer final inicial
em uma ou em várias etapas. (produtos) (reagentes)
Exemplo: 2º caso
Dadas as energias de ligação (substâncias gasosas):
H R X $H1 DH = Σ E ligação + Σ E ligação
(kcal) "quebrar "
P X P $H2  formar"
" 
DH > 0 DH < 0
$H 3º caso
R R P $H = $H1 + $H2
$H2 Lei de Hess: se somarmos as equações, o DH da equação
$H1 global será a soma dos “DH”.
X Ao fazer a soma algébrica das equações, devemos ficar
atentos aos seguintes detalhes:
Podemos calcular a variação da entalpia (DH) de um • multiplicando ou dividindo a equação química por
processo de três maneiras: um determinado número, o DH também será multiplicado
ou dividido pelo mesmo número;
• invertendo a equação, o sinal do DH também será in-
vertido.

Módulo 46· Oxirredução


• Al 3+: Nox = +3
1. Número de oxidação (Nox) • H +: Nox = +1 (exceto hidretos metálicos:
Número de oxidação é a carga real ou aparente do átomo Nox(H) = –1)
em uma substância. • O2–: Nox = –2 (exceto peróxidos:
a) Compostos iônicos Nox(O) = –1) e OF2: Nox(O) = +2
Nox = carga do íon • Família VIIA: Nox = –1
Ex.: Na+ Cl–
c) Íons compostos – Σ Nox = carga do íon
+1 –1 Reações de redox ou oxirredução são aquelas que ocor-
rem com perda ou ganho de elétrons (variação do Nox).
Nox

Enem e Vestibular Dose Dupla 43


Química

Módulo 47· Balanceamento por oxirredução


O balanceamento de uma equação por redox está baseado na transferência de elétrons.
O número de elétrons cedidos pelo redutor é igual ao número de elétrons recebidos pelo oxidante.
Regra prática
1) Identificar os elementos que sofrem variação do número de oxidação e calcular:

D Nox = D Nox × no de átomos do elemento


(Total ) (Elemento) (Fórmula )

2) O DNox do oxidante deve ser colocado como coeficiente do redutor e vice-versa.


3) Acertar os demais coeficientes por tentativas.
Observações:
a) Nas equações iônicas: Σ cargas = Σ cargas
(1o membro) (2o membro)
b) Quando um elemento apresenta duas variações de Nox, ou parte sofre variação, é preferível (não obrigatório)
balancear a equação no sentido inverso.

Módulo 48· Pilhas (I)


Pilha
Processo espontâneo que produz energia elétrica a partir de uma reação química espontânea (redox).

fio e–
e–

X0(s) Ponte salina Y0(s)

X+(aq) Y+(aq)

Dado: E0oxid (X) > E0oxid (Y) ou E0red (Y+) > E0red (X+)

Fluxo de e– Cátodo (redução)


Pelo fio de X para Y Polo p (eletrodo Y)

Processo espontâneo Ponte salina


Manter a neutralidade dos polos da pilha fornecendo
n para p cátions para o cátodo e ânions para o ânodo.
polo polo
“X” “Y”
Notação simplificada da pilha
Ânodo (oxidação)
Polo (eletrodo X) X / X+ // Y+ / Y

Enem e Vestibular Dose Dupla 44


Química

Módulo 49· Pilhas (II)


1. Potencial 2. Cálculo do potencial da pilha (ddp)
Oxidação: mede a tendência de perder e– (redutor). DE0 = ddp da pilha = E0> − E0< (os dois de redu-
Redução: mede a tendência de ganhar e– (oxidante). ção ou de oxidação). Esta ddp pode ser calculada
Observação – Potencial-padrão de hidrogênio: por: DE0 = E0oxid. + E0red. (DE0 > 0: pilha processo espontâneo).
2 H+(aq) + 2e–  H2(g) E0 = zero (25 °C, 1 atm, 1 mol/L)
3. Durante o funcionamento
• Cátodo: diminui a concentração dos íons em solução.
• Ânodo: aumenta a concentração dos íons em solução.

Módulo 50· Espontaneidade das reações de oxirredução


Para a reação ocorrer espontaneamente, é necessário que o elemento (“íon”) que se oxida possua maior potencial de
oxidação, e que o elemento (“íon”) que se reduz possua maior potencial de redução.

DE0 = (E 0oxid. + E 0red.) > 0

Observação – Se DE0 < 0, a reação não é espontânea.

Módulo 51· Eletrólise ígnea


1. Eletroquímica 2. Eletrólise
Estuda a “interconversão”. É a decomposição de uma substância pela corrente elé-
trica.
Pilha (espontânea) Observação:
A substância que conduz a eletricidade (eletrólito) de-
Reação química Energia compõe-se, daí o nome eletrólise.
(redox) elétrica O eletrólito pode ser um composto iônico fundido ou
em solução aquosa ou um composto molecular que se ionize
quando em solução aquosa (ácidos).
Eletrólise (forçada por um gerador c.c.)

Módulo 52· Eletrólise em solução aquosa


1. Eletrólise (solução aquosa) 2. Prioridade de descarga (crescente)
H2O
→ C+ (aq) + A − (aq)
CA  Cátions IA+, llA2+, Al3+ Demais cátions
H2O → H+ (aq) + OH − (aq) (Redução)
H+
e– e–
2 H+ (aq) + 2 e − → H2(g)
 x+
Cátodo Ânodo −
C + xe → C (s)
0

Ânions (oxidação):
Ânions oxigenados Não oxigenados
e F– OH–

 − 1 −
2 OH (aq) → H2O(l) + 2 O2(g) + 2 e
Ocorrerá uma competição entre os cátions e(C + e H +)

entre os ânions (A– e OH–) para se “descarregarem” no cáto- A x − → A  1 A  + x e −
respectivamente.
do e no ânodo,   2 2

Enem e Vestibular Dose Dupla 45


Química

Módulo 53· Estequiometria da eletrólise


Carga elétrica (Q)
Q = 1 faraday (F) = carga de 1 mol de e– = 96.500 coulombs (C)

Corrente elétrica (i)


Q (C)
i (A) =
t (s )

Eletrólise em série (1 gerador de corrente contínua para duas ou mais cubas)

Carga(Q) ∴ Q cuba 1 = Q cuba 2


(C) (s) (A)
Q = t⋅i

Cuba 1 Cuba 2

Módulo 54· Pressão máxima de vapor


1. Pressão (máxima) de vapor (PV)

Pressão
de vapor
(V)

Líquido

(l)

Temperatura (T) Temperatura (T)

A pressão máxima de vapor de um líquido é a pressão exercida pelos vapores do líquido (temperatura T) quando está
em equilíbrio com a fase líquida.
A pressão (máxima) de vapor depende somente:
a) da natureza do líquido (substância);
b) da temperatura.

Enem e Vestibular Dose Dupla 46


Química

Graficamente 3. Umidade relativa do ar


É a pressão parcial do vapor da água em relação à pressão
Pv
(máxima) de vapor da água na temperatura considerada.
Álcool etílico(2)
Água(1) 4. Diagrama de fases
Pv(2) 1: (menos volátil) As curvas de pressão de vapor do líquido e do sólido em
 um diagrama (P V × temperatura)
Pv(1) 2: (mais volátil)
Pressão de vapor
T' T (°C)

icação
solidif de
Curva
S L
Quanto maior a pressão (máxima) de de
ur va ão
vapor, mais volátil é a substância. T C liç
ebu
d

e
rva çã

o
2. Temperatura de ebulição Cu lima V
Um líquido entra em ebulição quando sua pressão (máxi- s ub
ma) de vapor se iguala com a pressão atmosférica do local. Temperatura

Pv
H 2O
T = ponto triplo (Coexistem os três estados físicos.)
1 atm

T
100 °C
T (ebulição) normal

Módulo 55· Propriedades coligativas


Propriedades coligativas: dependem exclusivamente da concentração de partículas de um soluto (não volátil).
A adição de um soluto não volátil a um solvente acarreta tonoscopia: abaixamento da pressão (máxima) de vapor.
Solvente puro
Pvapor
Solução

p'
$P Efeito tonoscópico
p

t t (°C)

O efeito coligativo em soluções iônicas é maior que em soluções moleculares, pois nas dissociações iônicas ou ionização,
aumenta a concentração de partículas de soluto dissolvido.
Exemplo:
1 mol (C6H12O6 ) 
1L
→ 1 mol de partículas
 
glicose

1 mol ( NaCl ) 


→ Na + (aq ) + Cl − (aq )
1L
 
2 mols de partículas

Enem e Vestibular Dose Dupla 47


Química

Módulo 56· Ebulioscopia e crioscopia


Ebulioscopia: aumento na temperatura de início de ebulição
Crioscopia: abaixamento da temperatura de início de solidificação (congelação)
P(máx.)
Vapor Solvente (puro): + volátil (Pv)
Solução: – volátil (P’v)
Pv = 1 atm
L

T’c Tc Te T’e T (C°)

Solvente puro: P v, Te, Tc


Solução: Pv’ , Te’ , Tc’
Temos: Pv’ < Pv ; Te’ > Te’ > Tc’ < Tc

Módulo 57· Osmose


Osmose: é a passagem de solvente através de uma membrana semipermeável, de uma solução menos concentrada (mais
diluída) de partículas para uma solução mais concentrada de partículas.
P

Solução aquosa a) Glicose (C6H12O6)


Osmose (0,10 mol/L) a 27 °C b) NaCl

H2O pura Membrana semipermeável

A menor pressão aplicada no êmbolo para evitar a osmose é chamada de pressão osmótica, e pode ser calculada pela
equação:

«®i  1 soluções moleculares


P  M–R –T– i¬
®­i  1 soluções iônicas  fattor de Van’t Hoff
i  1 A q 1
Exemplo
a) Glicose (C6H12O6) i=1
atm ⋅ L
p = 0, 10 mol/L ⋅ 0, 082 ⋅ 300 K ⋅ 1 = 2, 46 atm ≅ 2, 5 atm
mol ⋅ K
b) NaCl → Na + + Cl − ( i = 2) ; a = 100% = 1
p = 0, 10 ⋅ 0, 082 ⋅ 300 ⋅ 2 = 4, 92 atm ≅ 4, 9 atm

Obs. – Soluções isotônicas: são aquelas que possuem a mesma pressão osmótica.

Enem e Vestibular Dose Dupla 48


Química

Módulo 58· Química descritiva


Ocorrência dos elementos na natureza
• Terra
Litosfera → porção sólida (6.500 km de raio)
Hidrosfera → parte líquida (80% da superfície terrestre)
Atmosfera → mistura gasosa ao redor da Terra
• Crosta terrestre → parte da litosfera (camada com espessura de 30 km)
Elementos mais abundantes na crosta, em porcentagem em massa: O, Si, Al, Fe, Ca.

Enem e Vestibular Dose Dupla 49

Você também pode gostar