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Insitituto Superior Politécnico de Songo

Instituto Superior Politécnico de Songo—Tete-Vila de Songo, AV. Agostinho Neto,


Recinto da Escola Secundária de Songo, Bairro Julius Nyerere—Tel: +258 2552-82336,
Fax: +258 2552-82336

Licenciatura em Engenharia Hidráulica

Projecto de Drenagem de Águas Pluviais


no Centro da Cidade de Tete

4o ano, 7o Semestre

Elaborou, o estudante: Rui das Bençãos e Mawanda José Francisco

Verificou: Engo . Ivaldo Soares & PhD. Félix Banze

Corrigiu: ...........................................................................

Tete, Maio de 2020


Projecto de Drenagem de Águas Pluviais no
Centro da Cidade de Tete

Engo . Ivaldo Soares & PhD. Félix Banze


Copyright c 2020 Drenagem e Saneamento
ENTREGUE AOS 25/05/2020
O ISPSongo tem o direito, perpétuo e sem limites geográficos, de arquivar e publicar este
trabalho, e de a divulgar através de repositórios cientı́ficos e de admitir a sua cópia e
distribuição em objetivos didático, educacionais ou de investigação, não comerciais, desde
que sejam dados créditos aos autores e editores.
ISPSongo CONTEÚDO

Conteúdo
1 DEDICATÓRIA vi

2 AGRADECIMENTOS vii

3 NOMENCLATURA E ACRÓNIMOS viii


3.1 Nomenclatura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . viii
3.2 Acrónimos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . viii

4 RESUMO ix

5 ABSTRACT x

6 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO xi

7 INTRODUÇÃO 12
7.1 Objectivos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12
7.2 Metodologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13
7.3 Resultados Esperados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

8 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO 16


8.1 Enquadramento Geográfico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
8.2 Caracterização e Diagnóstico Ambiental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
8.2.1 Componente Biofı́sica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
8.2.2 Clima . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8.2.3 Morfologia . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17
8.2.4 Solos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

9 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS 20


9.1 Condições de Implementação e Factores de Risco . . . . . . . . . . . . . . 21
9.2 Cronograma de Actividades . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22
9.3 Plano Orçamental . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 23

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ISPSongo LISTA DE FIGURAS

Lista de Figuras
1 Enquadramento Administrativo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16
2 Altimetria . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
3 Declives Agro-Florestais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18
4 Solos (WRB) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

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ISPSongo LISTA DE TABELAS

Lista de Tabelas
1 Limites Geográficos do Distrito de Cidade de Tete . . . . . . . . . . . . . . 16
2 Descrição do tipo de solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

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ISPSongo 1 DEDICATÓRIA

1 DEDICATÓRIA
Dedico o presente trabalho primeiramente à Deus, pelo dom da vida, pois sem ele eu
não estaria aqui escrevendo estas palavras. Aos meus pais (super-poderosos) e a toda
minha famı́lia por todo o apoio recebido, meu muito obrigado.

Aos amigos e colegas, pelo incentivo, pelas risadas e por não me deixarem desistir,
mesmo nos momentos de maior dificuldade.

Dedico este trabalho também a todo o corpo docente do curso (Engenharia Hidráulica),
por todos os ensinamentos, vocês foram parte fundamental desta caminhada.

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ISPSongo 2 AGRADECIMENTOS

2 AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus por ter me dado a chance de ter chegado até aqui e concluı́do este
trabalho. Agradeço à Instituição por todo o suporte com todos os materiais necessários
para a realização do mesmo. Agradeço aos meus pais, meus colegas e professores que me
apoiaram e me incentivaram durante todo o processo de pesquisa e produção do corrente
projecto.

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ISPSongo 3 NOMENCLATURA E ACRÓNIMOS

3 NOMENCLATURA E ACRÓNIMOS
3.1 Nomenclatura
3.2 Acrónimos
Div. Divisão

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ISPSongo 4 RESUMO

4 RESUMO

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ISPSongo 5 ABSTRACT

5 ABSTRACT

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ISPSongo 6 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO

6 ANTECEDENTES DE INVESTIGAÇÃO
À provı́ncia de Tete, particularmente à Cidade te Tete, vem passando por várias
situações de desgrado principalmente durante os perı́odos de chuva, devido a deficiência
de impantação de sitemas de drenagem de águas pluviais, e pelo aumento e expansão da
população, a necessidade deste é vital. Nota-se que ocorrem materiais diversos, de barro,
lixo, provenientes da corrente das chuvas, mas ultimamente chegou a haver alargamento
na área, trazendo um transtorno. Dai, a razão para se projectar um sistema de drenagem
de águas pluviais de modo a minimizar os impactos negativos que este causa de pela sua
falta.

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ISPSongo 7 INTRODUÇÃO

7 INTRODUÇÃO
O presente trabalho vista à elaboração de um Projecto de Drenagem de águais Pluvias,
contudo, sob o ponto de vista da engenharia, a precipitação atmosférica dá origem a
escoamentos superficiais que, se não forem devidamente controlados e conduzidos, podem
provocar inundações com consequências nefastas para a segurança das populações e res-
pectivos bens.

Dependendo das origens da água que escoam, os sistemas de drenagem podem classificar-
se em unitários, separativos e mistos. A estimativa dos caudais que deverão drenar depende,
obviamente, da origem desses. Portanto, no presente projecto serão analisadas algumas
metodologias para estimativa dos caudais pluviais. Esta análise será desenvolvida de forma
muito sintética pois não se pretende escrever um texto de Hidrologia, mas tão somente
introduzir alguns conceitos e métodos necessários ao estudo dos sistemas de drenagem
pluviais.

A questão de drenagem e saneamento é um factor muito importante para a boa saúde


de quaisquer que sejam habitantes de qualquer cidade ou vila. Então, há necessidade de
encaminhar todas as águas pluviais. O modo pelo qual poderão ser encaminhadas é a
partir de sarjetas e galerias. Surge então nesse ponto a questão do dimensionamento das
ditas sarjetas.

7.1 Objectivos
• Objectivo geral:

– Fazer a elaboração de projecto de um projecto de drenagem de águas pluviais

• Objectivos especı́ficos:

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ISPSongo 7 INTRODUÇÃO

7.2 Metodologia

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ISPSongo 7 INTRODUÇÃO

7.3 Resultados Esperados

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Memória Descritiva
ISPSongo 8 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

8 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO


8.1 Enquadramento Geográfico
O Distrito de Cidade de Tete localiza-se na região do Baixo Zambeze, Provı́ncia de
Tete, tendo como limites geográficos os seguidamente apresentados.

LIMITES
DISTRITO
Norte Sul Este Oeste
Cidade de Tete Moatize Changara Moatize Changara e Marara

Tabela 1: Limites Geográficos do Distrito de Cidade de Tete


Fonte: Perfil de distritos da Provı́ncia de Tete

A área total do Distrito de Cidade de Tete é de aproximadamente 287km2 .

Figura 1: Enquadramento Administrativo


Fonte: Modelo Digital Zambeze

8.2 Caracterização e Diagnóstico Ambiental


8.2.1 Componente Biofı́sica
No presente ponto é efectuada a caracterização e diagnóstico da componente biofı́sica
no território do Distrito de Cidade de Tete. A compreensão do panorama do sistema
biofı́sico de Cidade de Tete (e de todas as partes que o constituem) permite conhecer as

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ISPSongo 8 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

suas caracterı́sticas fı́sicas, biológicas e humanas do território, criando uma base sólida
para a sua gestão sustentável.

8.2.2 Clima
Temperatura:

Segundo a informação obtida junto da estação meteorológica de Songo (estação mais


próxima e localizada a noroeste do Distrito de Cidade de Tete), a temperatura média
26, 5o C de , observando-se uma amplitude térmica anual relativa inferior a cerca de 8o C.
O mês de Novembro é o mais quente do ano (30,0o C). Em Julho regista-se a temperatura
mais baixa de todo o ano (21, 7◦ C).

Verifica-se que 100% do Distrito de Cidade de Tete apresenta uma temperatura média
anual superior a 25o C.

Precipitação:

De acordo com a informação obtida junto da estação meteorológica de Songo (estação


mais próxima e localizada a noroeste do Distrito de Cidade de Tete), a precipitação média
anual é de cerca de 648 mm, com 99% desta a ocorrer entre os meses de Novembro a Abril.
Janeiro apresenta-se como o mês mais chuvoso, com precipitação mensal de cerca de 170
mm. O perı́odo seco ocorre tipicamente entre Maio e Outubro, com médias mensais de
precipitação inferiores a 5 mm.

Verifica-se que cerca de 100% do Distrito de Cidade de Tete apresenta uma precipitação
média anual de 500 mm.

Classificação climática:

• Atendendo aos valores registados na estação meteorológica de Songo, a classificação


de Köppen, que atende à relação temperatura/precipitação, para o Distrito de Cidade
de Tete, é de clima tipo estepe local;

• De acordo com o gráfico à esquerda, que representa a classificação do clima de


Thornthwaite (sistema de classificação climática), no qual o factor mais importante
é a evapotranspiração potencial e a sua comparação com a precipitação, verifica-se
que 100% do Distrito de Cidade de Tete é abrangido pelo clima Semiárido.

8.2.3 Morfologia
Relevo:

• A superfı́cie do Distrito de Cidade de Tete é homogénea, variando entre as altitudes


100 m e os 300 m;

• Como se pode verificar na figura à esquerda, toda a área do Distrito é caracterizada


pela predominância de Planı́cies (altitudes até aos 200 m), excepção feita para os
extremos norte e sudoeste do Distrito, que chega a alcançar altitudes de 300 m.

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ISPSongo 8 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

Figura 2: Altimetria
Fonte: SRTM / Modelo Digital Zambeze

Declives:

• Nesta análise foram adoptadas cinco classes de declive de grande relevância para a
diferenciação de classes de aptidão agro-florestal dos solos (0 − 3%, 3 − 6%, 6 − 16%,
16 − 25% e > 25%);

• Da análise da figura e do gráfico à esquerda, verifica-se que cerca de 91% do território


da Cidade de Tete apresenta-se em terrenos planos com declives muito suaves a
suaves entre 0 − 6% (68% entre0 − 3% e 22% entre 3 − 6%), sendo que os restantes
9% do Distrito de Cidade de Tete traduzem a transição para áreas de planaltos (7%
com declives medianos entre 6 − 16%, 1% com declives acentuados entre 16 − 25% e
1% com declives muito acentuados > 25%).

Figura 3: Declives Agro-Florestais


Fonte: Modelo Digital Zambeze

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ISPSongo 8 CARACTERIZAÇÃO DA REGIÃO EM ESTUDO

8.2.4 Solos
No Distrito de Cidade de Tete, no que se refere à natureza pedológica dos solos,
verificam-se como principais ocorrências, as seguidamente apresentadas, atendendo às suas
principais caracterı́sticas, percentagem de área ocupada, formas de utilização, fertilidade e
susceptibilidade à erosão

Figura 4: Solos (WRB)


Fonte: ISRIC (2003) / Modelo Digital Zambeze

Agrupamento Sub-Agrupam- Principais


Descrição
de Solos ento de Solos Caracterı́sticas
Solos jovens e pouco
desenvolvidos, gerlamente
Com rocha dura contı́-
sem horizontes definidos
nua a menos de 1,0 m
ou aoresentando ligeiros
Eutri-Leptic de profundidade e um
Cambisols indicios de processos geo-
Cambisols grau de saturação de
quı́micos como ligeiras
bases de 5% ou super-
variações de cor ou de
ior abaixo dos 20 cm.
acumulação de miner-
ais argilosos.
Solos normalmente
Apresenta uma ocorrê-
encontrados em regiões
ncia de camada fortem-
áridas e semiáridas, Pretic
Calcisols ente cimmentada ou
apresentam uma ele- Calcisols
endurecida a menos
vada acumulação de
de 1,0 m de profundiade.
carbono de cálcio.
Solos com alto teor de
argila, do tipo montm-
Caracterizados pela
orilorite, que lhe confere
cor escura da sua camada
uma cor cinza escura -
Eutri-Pelic superficial (30 cm) e pelo
Vertisols preta. Caracterizam-se
Vertisols grau de saturação em bas-
pela sua elevada expans-
es de, pelo menos, 50%
ividade, conferindo-lhes
abaixo dos 20 cm.
um pronunciado fendilh-
amento.

Tabela 2: Descrição do tipo de solo

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ISPSongo 9 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

9 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

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9.1 Condições de Implementação e Factores de Risco

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9.2 Cronograma de Actividades

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ISPSongo 9 DRENAGEM DE ÁGUAS PLUVIAIS

9.3 Plano Orçamental

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