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HARMONIZAÇÃO CONTABILISTICA
INTERNACIONAL
HARMONIZAÇÃO CONTABILISTICA INTERNACIONAL
Opção
PEQUENAS
PGC-PE NIRF PE NORMA ÚNICA
ENTIDADES
Sistema de Contabilidade para o sector empresarial em Moçambique
12
Sistema de Contabilidade para o sector empresarial em Moçambique
NIRF-PE
• Para quem não ultrapasse 2 dos 3 limites seguintes:
• 250 empregados
13
HARMONIZAÇÃO CONTABILISTICA INTERNACIONAL
―Cláusula de
salvaguarda‖
14
HARMONIZAÇÃO CONTABILISTICA INTERNACIONAL
NIRF-PE
―Cláusula de
salvaguarda‖
15
Sistema de Contabilidade para o sector empresarial em
Moçambique
NIRF-PE ―Cláusula de
salvaguarda‖
16
ESTUDO DAS PRINCIPAIS NORMAS
QUE AFECTAM O CONTEÚDO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
QUADRO CONCEPTUAL À LUZ DO PGC - NCRF
O que é?
• Declaração de Princípios
• Interpretação da teoria geral da Contabilidade
• Mínimo denominador comum
• Vantagens:
• É a base para o desenvolvimento de novas normas
contabilísticas;
• Permite a prestação de informação mais neutra porque
elimina ou reduz a influência de opiniões pessoais;
• Facilita a resolução de problemas práticos;
• Aumenta a credibilidade, comparabilidade e compreensão
da informação financeira.
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS À LUZ DO SCE
Conjunto de DF’S
• BALANÇO
• DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS
• DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
• DEMONSTRAÇÃO DAS VARIAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO
• NOTAS EXPLICATIVAS
21
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
22
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
23
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
24
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Agregação e materialidade
Agregação:
BALANÇO
27
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇO
Em regra as normas relacionadas com o activo são:
NCRF 11 Agricultura e activos biológicos
NCRF 13 Activos tangíveis
NCRF 14 Activos intangíveis
NCRF 16 Activos tangíveis de investimentos
NRCF 17 Locações
NCRF 22 Activos não correntes detidos para venda e unidades operacionais
descontinuadas
NCRF 15 Recursos mineiras
NCRF 18 Imparidades de activos
NCRF 20 Investimentos em subsidiárias, associadas e empreendimentos
conjuntos
NCRF 21 Concentrações de actividades empresariais
NCRF 23 Efeito de alterações em taxas de câmbios
28
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇO
Todavia, há NCRF que são aplicáveis a itens do activo e do passivo, como
segue:
NCRF 4 Políticas contabilísticas, alterações nas estimativas contabilísticas e
erros
NCRF 24 Provisões, passivos contingentes e activos contingentes
NCRF 5 Acontecimentos após a data do Balanço
NCRF 12 Impostos sobre o rendimento corrente e diferidos
NCRF 25 Instrumentos financeiros
NCRF 26 Contabilização dos subsídio do governo e divulgação de apoios do
governo
29
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇO
30
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
BALANÇO
31
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
32
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
NCRF 28 Réditos
NCRF 10 Contractos de construção
NCRF 27 Custos de empréstimos obtidos
NCRF 26 Contabilização dos subsídio do governo e divulgação de apoios do
governo
NCRF 19 Benefício dos empregados
33
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
34
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
35
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
36
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
37
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
38
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
DEMONSTRAÇÃO DE FLUXOS DE CAIXA
OPERACIONAIS
DFC
INVESTIMENTO FINANCIAMENTO
39
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
40
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
41
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Exemplo:
A Sociedade Camiões, SA dedica-se à fabricação de veículos pesados. No
decurso do mês de Dezembro do ano 201N, realizou as seguintes operações:
a) Venda de 10 veículos no montante de 1.000.000.um ao seu cliente XPTO,
com vencimento a 90 dias;
b) Juros por atraso no pagamento de facturas de fornecedores de peças BETA,
Lda.
c) Depreciação de itens do activo tangível, designadamente de um robô de
soldadura (25.000,00um) e de uma cabine de pintura (10.000.um)
d) Aplicação de 500.00um em fundos de tesouraria com prazo de resgate de 20
dias
e) Aquisição de um novo robô de soldadura no valor de 900.000um, através de
um contracto de locação financeira celebrado com Leasing Fácil, SA
42
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Exemplo:
Trabalho:
Resposta:
43
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
Método
Indirecto
Método
Directo
Pelo ajustamentos
A partir dos registos
das vendas, custo
contabilísticos
das vendas,etc.
44
NCRF 2 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Divulgação
As entidades devem divulgar os componentes de caixa e seus
equivalentes e apresentarem a reconciliação das quantias incluídas
na Demonstração de Fluxos de Caixa com os itens equivalentes
relatados no balanço.
46
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
47
ESTRUTURA E APRESENTAÇÃO DAS
DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
48
NCRF 2 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Caso Prático
Dois indivíduos decidiram, após uma correcta análise SWOT, constituir uma
sociedade com Capital Social de 25.000um detido em 50% por cada um deles.
Face às dificuldades do momento foi decidido realizar 70% no capital no acto
da constituição da sociedade e os restantes 30% no prazo máximo de 1 ano.
Pelos registos, publicações, etc. desembolsaram a quantia de 3.000 u.m e
desencadearam a seguinte série de operações já previstas e negociadas:
• Aquisição de um armazém por 50.000u.m e Equipamento Básico por
10.000 u.m;
• Realização de um quota simbólica mas com sentido estratégico no
principal cliente alvo (já lhe encomendara 2 unidades) no valor de 15.000
u.m;
• Contracção no Banco BCI, dum financiamento no montante de 75.000
u.m, baseado na hipoteca do armazém, com um prazo de reembolso de 3
anos em prestações semestrais iguais, anuais e liquidadas no fim dos
meses de Julho e Janeiro de cada ano e sujeito a taxa de juro anual de
8% a liquidar também na data de vencimento das prestações.
NCRF 2 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
Actividades operacionais:
Pagamentos a Fornecedores - 3.000,00
…
Actividades de Investimento:
Pagamentos respeitantes a:
Activos Tangíveis – 60.000,00
Investimentos Financeiros – 15.000,00
Actividades de Financiamento:
Recebimentos respeitantes a:
Financiamentos Obtidos + 75.000,00
Realização de Capital + 17.500.00 (25.000 * 70%)
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos Obtidos – 12.500,00 (75.000 / 6)
Juros e gastos similares – 3.000,00 (75.000 * 8% / 2)
50
NCRF 2 – Demonstração dos Fluxos de Caixa
NOTAS EXPLICATIVAS
NOTAS EXPLICATIVAS
As notas devem:
• Apresentar informação acerca das bases de preparação das
demonstrações financeiras e das políticas contabilísticas usadas;
• Divulgar a informação exigida pelas NCRF que não seja apresentada na
face de outras DF;
• Proporcionar informação adicional que não seja apresentada na face
de outras DF, mas que seja relevante para uma melhor compreensão de
qualquer uma delas.
52
Estrutura e Apresentação das Demonstrações
Financeiras
NOTAS EXPLICATIVAS:
DATAS
NOTAS 31 31
RUBRICAS (NCRF) DEZ DEZ
N N-1
ACTIVO
Activo não corrente
ACTIVOS TANGÍVEIS
ACIVOS TANGÍVEIS DE
INVESTIMENTO
Trespasse (goodwill )
Activos intangíveis REFERENCIAÇÃO CRUZADA
Activos biológicos
Participações financeiras - método
da equivalência patrimonial
Participações financeiras - outros
métodos
Accionistas/sócios
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
Activos não correntes detidos para
venda
53
Estrutura e Apresentação das Demonstrações
Financeiras
54
Estrutura e Apresentação das Demonstrações
Financeiras
CASO PRÁTICO
55
NCRF 4 – POLITICAS
CONTABILISTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS
CONTABILISTICAS E ERROS
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS
57
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
58
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
ERROS
Os erros de períodos anteriores são:
59
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
ERROS
Correcção de erros
60
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
ERROS
Correcção de erros (Divulgações)
61
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
Alterações de
estimativas
contabilísticas Aplicação prospectiva 20 a 27
62
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
CASO
Durante o ano n, a empresa X descobriu uma factura de N-2 sobre um cliente
ainda não contabilizada (nem em N-2, nem em N-1, nem em N). A factura
ascende a 100.000 um. Conhecemos também o seguinte:
N N-1
Vendas 2.080.000 1.470.000
Custo das vendas 1.730.000 1.070.000
Resultado antes de imposto 350.000 400.000
Imposto sobre o rendimento 105.000 120.000
Resultado liquido 245.000 280.000
63
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
CASO
64
NCRF 4 – POLITICAS CONTABILÍSTICAS, ALTERAÇÕES
NAS ESTIMATIVAS CONTABILÍSTICAS E ERROS
CASO - RESOLUÇÃO
Correcção em anteriormente N N-1
resultados Vendas 2.080.000 1.470.000
transitados, dado Custo das vendas 1.730.000 1.070.000
se tratar de Resultado antes de imposto 350.000 400.000
correcção Imposto sobre o rendimento 105.000 120.000
materialmente Resultado liquido 245.000 280.000
65
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
1995
2003
ACTIVO INTANGÍVEL
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
01-12-1990 01-01-2006
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
• Licenças ou patentes
• Pesquisa e Desenvolvimento
• Filmes
• Vídeos
• Peças de teatro
• Manuscritos
• Patentes e copyrights
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
GERADOS INTERNAMENTE
Desenv
olvime
nto
• Para avaliar se um
activo intangível gerado
internamente satisfaz os Pesquisa
critérios de
reconhecimento, uma Activos
empresa divide a Intangíveis
Gerados
geração desse activo Internamente
em:
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
FASE DA PESQUISA
BENEFÍCIOS
ECONÓMICOS FUTUROS
MELHOR
ESTIMATIVA
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
FASE DO DESENVOLVIMENTO
RECONHECIMENTO E
MENSURAÇÃO INICIAL
MARCAS
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
MEDIÇÃO SUBSEQUENTE
AO RECONHECIMENTO
INICIAL
u.m
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
MEDIÇÃO SUBSEQUENTE AO
RECONHECIMENTO INICIAL
Gasto
u.mb
NCRF 14 – ACTIVOS INTANGÍVEIS
DIVULGAÇÃO Notas
Caso Prático
Uma empresa adquiriu por 3.000.000 u.m uma marca muito conhecida
no mercado e que se distingue significativamente das marcas
concorrentes, sendo aceitável a expectativa de que terá uma vida útil
de 10 anos. Segundo a NCRF 14, a empresa deve:
Caso Prático
Uma empresa tem diversos activos intangíveis reconhecidos no
Balanço. Ao aplicar a NCRF 14, quais devem permanecer?
1. Uma licença adquirida no exterior e um principio activo criado
internamente para posterior aplicação no desenvolvimento de um
novo medicamento.
2. Despesas de constituição.
3. Marca desenvolvida internamente com forte presença no mercado.
4. Lista de clientes criada internamente
5. Todos
6. Nenhum
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
1995
2003
ACTIVO FIXO TANGÍVEL
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
01-12-1990 01-01-2006
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
1999
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
01-12-1990 01-01-2006
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
RECONHECIMENTO
RECONHECIMENTO
01 JAN 1999
1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000Benefícios
2001económicos
2002 futuros
2003esperados
2004 2005
01-12-1990 01-01-2006
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
RECONHECIMENTO
BENEFÍCIOS ECONÓMICOS FUTUROS
A existência de suficiente certeza de que os benefícios económicos
futuros fluirão para a empresa necessita de uma segurança de que a
empresa receberá as vantagens ligadas ao activo e assumirá os riscos
inerentes, antes que isto ocorra, a transacção para adquirir o activo pode
geralmente ser cancelada sem penalidades significativas e, por isso, o
activo não é reconhecido.
Os riscos e vantagens
passam para a empresa
01-01-2000 31-12-2005
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
RECONHECIMENTO
O CUSTO DO ACTIVO POSSA SER MENSURADO COM FIABILIDADE.
RECONHECIMENTO
MENSURAÇÃO INICIAL DE ACTIVOS TANGÍVEIS
RECONHECIMENTO INICIAL:
Mensuração no reconhecimento inicial: ao custo, que inclui:
90
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
91
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES
• Os dispêndios subsequentes relacionados com um item de ACTIVO
TANGÍVEL, que tenha já sido reconhecido, devem ser adicionados à
quantia escriturada do activo quando for provável que benefícios
económicos futuros, que excedam o nível de desempenho
originalmente avaliado do activo existente, fluirão para a empresa.
DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES
DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES CAPITALIZÁVEIS
Exemplos de melhoramentos que resultam em benefícios económicos futuros
incluem:
DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES
DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES NÃO CAPITALIZÁVEIS
1. Os dispêndios em reparações ou na manutenção
2. Assistência ou a revisão
DISPÊNDIOS SUBSEQUENTES
NCRF 13 – Activos Tangíveis
DEPRECIAÇÕES
Aquisição do Activo
Valor
residual
Vida útil
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
Aquisição do Activo
Valor
residual
Vida útil
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
Depreciações
Reconhecida Capitalizada
como um gasto noutro activo
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
RETIRADAS E ALIENAÇÕES
Retirar um activo
tangível do Balaço
Quando deixa de
gerar Benefícios
Pela alienação
económicos
futuros
NCRF 13 – ACTIVOS TANGÍVEIS
DIVULGAÇÃO Notas
CASO PRÁTICO
= 200.000 / 10 = 20.000
= 500.000 / 10 = 50.000
= 300.000 / 3 = 100.000
20.000 + 50.000 + 100.000 = 170.000u.m
CASO PRÁTICO
Uma empresa adquiriu no início do ano N-3 um equipamento industrial por
2.000.000 u.m tendo estimado uma vida útil de 10 anos e optado por utilizar
o método da linha recta na determinação da depreciação de cada período
contabilístico.
Porém, este equipamento tem de ser sujeito a uma operação de inspecção
importante de quatro em quatro anos. No final de N-3 esta empresa tinha
como expectativa vir a gastar 80.000 u.m com a inspecção a realizar no final
de N.
No final de N, esta empresa realizou a referida inspecção, tendo suportado
um custo no valor de 80.000 u.m.
CASO PRÁTICO
DEFINIÇÃO
RECONHECIMENTO
REGRA DE RECONHECIMENTO
MENSURAÇÃO INICIAL
MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
Propriedade B Ganhos
1) 20.000 . . 1) 20.000
. . . .
1) Pela aplicação do modelo do justo valor. Ajustamento = Justo valor – Valor de Registo;
Propriedade B Gastos
. 1) 20.000 1) 20.000 .
. . . .
1) Pela aplicação do modelo do justo valor. Ajustamento = Justo valor – Valor de Registo;
NCRF 16 – ACTIVOS TANGÍVEIS DE INVESTIMENTO
Mensuração Divulgação
APLICA O JUSTO
JUSTO VALOR VALOR
CONSISTENTEMENTE:
OPTA PELO A TODAS AS ATI
SIM MODELO DO
JUSTO
VALOR OU
DO CUSTO?
É APLICA O CUSTO
CUSTO DIVULGA O JUSTO
POSSÍVEL CONSISTENTEMENTE:
MENSURAR VALOR DAS ATI
A TODAS AS ATI
O JUSTO
VALOR?
ALIENAÇÕES
Quando “desreconhecer”?
Perdas / Ganhos
V.R. = Valor de Registo V.A. – V.R. V.R. – V.A.
V.A. = Valor de Alienação
NCRF 16 – ACTIVOS TANGÍVEIS DE INVESTIMENTO
DIVULGAÇÕES
Caso Prático
Uma empresa possui um edifício de escritórios que se encontra
alugado a diversas entidades, adquirido em 05.01.N por 1.000.000 u.m,
tendo-lhe sido atribuída uma vida útil de 20 anos.
Resolução
Modelo Justo Valor vs do Modelo da Revalorização
Por sua vez, não deve aplicar esta NCRF a dispêndios incorridos:
127
NCRF 15 – RECURSOS MINERAIS
128
NCRF 15 – RECURSOS MINERAIS
129
NCRF 15 – RECURSOS MINERAIS
IMPARIDADE
Factos e circunstâncias que indicam se uma entidade deve testar os activos
de exploração e avaliação quanto a imparidade:
130
NCRF 15 – RECURSOS MINERAIS
Caso Prático
A sociedade M, S.A. dedica-se à exploração mineira tendo, no decurso do
exercício N incorrido nos seguintes encargos:
1. 25.000 u.m - Trabalhos de topografia da TopoGeo, relativos a uma análise prévia
sobre a exploração de uma nova jazida mineral, que está em fase de estudo de
viabilidade;
2. 600.000 u.m - Aquisição dos direitos de perfuração por um período de cinco anos;
3. 75.000 u.m - Abertura de valas e perfurações exploratórias da jazida mineral que
está em fase do estudo de viabilidade;
4. 15.000 u.m - Gastos com a formação do pessoal para operar com novo
equipamento adquirido para extracção no furo 5, que está em actividade há três
anos;
5. A unidade de caixa „Pedreira V‟ tem-se revelado menos geradora de fluxos de
caixa do que o inicialmente previsto, quando a empresa procedeu à aquisição dos
seus direitos de exploração. No teste de imparidade realizado no fim do ano N,
verificou-se que, embora permaneça no activo da empresa registado por um valor
de 380.000 u.m estima-se, com bastante fiabilidade, de que não será obtida desta
unidade um valor de produção superior a 300.000 u.m.
Pretende-se os registos contabilísticos dos factos mencionados.
131
NCRF 15 – RECURSOS MINERAIS
Da cinco resulta uma perda por imparidade de 80.000 u.m que, de acordo
com a NCRF 18 deve ser reconhecida como um custo, por existirem
suficientes dados para indicar que, embora um desenvolvimento na área
específica seja provável que resulte, é improvável que a quantia escriturada
do activo de exploração e avaliação seja recuperada na totalidade como
consequência de um desenvolvimento bem sucedido ou por venda (NCRF
15).
132
NCRF 15 – RECURSOS MINERAIS
133
NCRF 18 – IMPARIDADE DE
ACTIVOS
NCRF 18 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
DEFINIÇÃO
Imparidade
40.000
Activo Líquido
100.000 Valor Recuperável
60.000
NCRF 18 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
TANGÍVEIS VERIFICA-SE
E ALGUMA DAS
FONTES
OUTROS
INTERNA OU
(…) EXTERNA?
REALIZAR ESTIMATIVA
SIM
ACTIVO DA QUANTIA
RECUPERÁVEL
INTANGÍVEIS
COM VIDA
INDEFINIDA
VALOR RECUPERÁVEL
Definição:
O mais alto do preço de venda líquido ou do valor de uso.
Valor Valor
Recuperável Recuperável
Preço de Venda
Valor de Uso
Líquido
100.000
100.000 Valor de Uso Preço Venda Líquido
50.000 50.000
NCRF 18 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
Melhor informação disponível para reflectir a quantia que se espera obter para a
alienação do activo numa transacção entre partes conhecedoras e dispostas a
isso
NCRF 18 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
VALOR DE USO
Definição:
RECONHECIMENTO
EM RESULTADOS
DIVULGAÇÃO
Caso Prático
Em finais do exercício de N a sociedade Beta, S.A. está a avaliar a
eventual perda por imparidade da sua secção de cozedura, dado que a
mesma está a ter um desempenho bastante inferior àquele que era
esperado. Dado não ser possível estimar a quantia recuperável de todos os
activos individuais, considera-se aquela secção como uma unidade
geradora de caixa. Esta, que está contabilizada segundo o método do
custo liquido das depreciações acumuladas, apresentava, após o
reconhecimento da depreciação do exercício, uma quantia escriturada
de 4.500 u.m e tinha à data uma vida útil estimada de mais 3 anos.
146
NCRF 18 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
Caso Prático
E, nessas circunstâncias, a empresa estimou que os fluxos de caixa
esperados para a unidade geradora de caixa seriam os seguintes:
147
NCRF 18 – IMPARIDADE DE ACTIVOS
DETIDOS COM O
OBJECTIVO INTUITO DE OS
VENDER
DIRECTA OU INDIRECTAMENTE
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
VALOR
REALIZAVEL
CUSTO
LÍQUIDO
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
Deve incluir:
153
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
154
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
produção.
(NCRF 9 §11)
Custeio racional
155
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
Reconhecimento inicial:
156
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
Reconhecimento inicial:
Exemplos de custos excluídos do custo dos inventários e
reconhecidos como gastos do período em que sejam incorridos
são:
• quantias anormais de materiais desperdiçados, de mão de obra ou
de outros custos de produção;
• custos de armazenamento, a menos que esses custos sejam
necessários ao processo de produção antes de uma nova fase de
produção;
• gastos gerais administrativos que não contribuam para
colocar os inventários no seu local e na sua condição actuais; e
• custos de vender.
157
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
158
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
relevando uma nova quantia escriturada que seja o valor mais baixo
do custo e do valor realizável líquido revisto.
(NCRF 9 §18)
159
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
FÓRMULAS DE CUSTO
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
FÓRMULAS DE CUSTO
H1 - BENS ESPECÍFICOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
FÓRMULAS DE CUSTO
H2 - BENS GERAIS
• FIFO
• CUSTO MÉDIO PONDERADO
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
FÓRMULAS DE CUSTO
Mensuração:
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
FÓRMULAS DE CUSTO
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
(-)
(-)
MENSURAÇÃO DE INVENTÁRIOS
RECONHECIMENTO
EM GASTOS
3 - Reversão da
redução ao valor
1- Venda do realizável
inventário líquido
2 - Redução ao
valor
realizável
líquido
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
Caso Prático
Caso Prático
Uma empresa comprou, no ano N-1, 100 ton de matéria-prima por 200
u.m cada para utilizar na fabricação do produto A, sendo normal obter
uma margem de lucro de 20% sobre o custo total de produção.
No final do ano, encontravam-se em armazém 20 ton daquela matéria.
Os custos previstos com a sua conversão, durante o ano N, eram de
8.000 u.m. O consumo unitário da matéria-prima é de 1 ton.
Na sequência de uma crise que se desencadeou no sector a montante
desta empresa, o custo de reposição estimado das suas matérias-
primas sofreu uma redução para 190 u.m.
Identificar o procedimento contabilístico a adoptar em 31.12.N-1 para
cada uma das seguintes hipóteses:
Hipótese 1: a empresa espera vender o produto por 500 u.m cada.
Hipótese 2: a empresa espera vender o produto por 650 u.m cada.
NCRF 9 – INVENTÁRIOS
CASO PRÁTICO
Resolução
Hipótese 1:
Hipótese 2:
PRODUTOS AGRICOLAS
ACTIVOS NO PONTO DE COLHEITA
BIOLÓGICOS
173
NCRF 11 – AGRICULTURA E ACTIVOS BIOLÓGICOS
EXEMPLOS
Produtos resultantes de
Activos biológicos Produto agrícola processamento após
colheita
Carneiros Lã Fio de lã, carpetes
Árvores numa plantação florestal Troncos Madeiras
Plantas Algodão Fio de algodão, roupas
Cana Colhida Açúcar
Gado produtor de leite Leite Queijo
Porcos Carcaças Salsichas, presuntos curados
Arbustos Folhas Chá, tabaco curado
Vinhas Uvas Vinho
Árvores de fruto Frutos colhidos Frutos processados
174
NCRF 11 – AGRICULTURA E ACTIVOS BIOLÓGICOS
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
175
NCRF 11 – AGRICULTURA E ACTIVOS BIOLÓGICOS
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
176
NCRF 11 – AGRICULTURA E ACTIVOS BIOLÓGICOS
RECONHECIMENTO E MENSURAÇÃO
177
NCRF 11 – AGRICULTURA E ACTIVOS BIOLÓGICOS
Produções
(toneladas) Justo Valor à Data da Colheita (por tonelada)
1º 100 1 000 u.m.
2º 150 1 100 u.m.
3º 120 1 200 u.m.
4º 160 1 300 u.m.
• Sabe-se que, à data do balanço, o justo valor de cada tonelada
do produto agrícola P1 é de 1 350 u.m. e que durante o ano
foram vendidas 350 ton de P1.
178
NCRF 11 – AGRICULTURA E ACTIVOS BIOLÓGICOS
182
NCRF 28 – RÉDITO
183
NCRF 28 – RÉDITO
184
NCRF 28 – RÉDITO
Valorização do rédito
185
NCRF 28 – RÉDITO
Divulgações
• Venda de bens;
• Prestação de serviços;
• Juros;
• Royalties; e
• Dividendos.
186
NCRF 10 – CONTRATOS DE
CONSTRUÇÃO
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
DEFINIÇÃO
188
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
189
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
MENSURAÇÃO SUBSEQUENTE
• Se numa determinada altura for expectável de que os custos totais
do contrato excedam o seu rédito total, a perda esperada deve ser
reconhecida imediatamente como um gasto.
190
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
INFORMAÇÕES
191
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
CASO PRÁTICO:
• Em Março de N-2 celebrou-se um contrato de empreitada para a
construção de uma barragem por 5 milhões de u.m.
• Os custos totais estimados são 4,5 milhões de u.m.
• A obra foi concluída em N.
192
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
FACTURAÇÃO
4,500,000 5,000,000
EMITIDA 750,000 u.m
u.m u.m
(ACUMULADA)
193
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
194
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
N-2 N-1
GRAU DE
20.00% 81.25%
ACABAMENTO (I/II)
195
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
N-2 N-1
RECEITA TOTAL 5,000,000 u.m 5,000,000 u.m
RECEITA A RECONHECER
1,000,000 u.m 4,062,500 u.m
(desde o início da obra)
RECEITA RECONHECIDA EM
0 u.m 1,000,000 u.m
ANOS ANTERIORES
RECEITA A RECONHECER NO
1,000,000 u.m 3,062,500 u.m
PERÍODO
196
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
ACRÉSCIMOS
250,000 u.m 0 0
DE PROVEITOS
PROVEITOS
0 -437,500 u.m 0
DIFERIDOS
197
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
• Supomos que existe estimativa fiável nos dois primeiros anos (N-1 e
N-2).
198
NCRF 10 – CONTRATOS DE CONSTRUÇÃO
N-2 N-1 N
3,000,000 1,100,000
RÉDITOS 900,000 u.m
u.m u.m
CUSTOS 3,000,000 1,090,000
900,000 u.m
INCORRIDOS u.m u.m
ACRÉSCIMO
DE 150,000 u.m 0 0
PROVEITOS
PROVEITOS
0 600,000 u.m 0
DIFERIDOS
199
NCRF 23 – EFEITOS DE
ALTERAÇÕES EM TAXAS DE
CAMBIO
NCRF 23 – EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS
DE CÂMBIO
Moeda Funcional:
201
NCRF 23 – EFEITOS DE ALTERAÇÕES EM TAXAS
DE CÂMBIO
202
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DE
SUBSIDIOS DO GOVERNO E
DIVULGAÇÃO DE APOIOS DO
GOVERNO
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS
204
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO E DIVULGAÇÃO
(Diferimentos DE APOIOS
e Acréscimos)
2 2 1
AFT
RENDIMENTO 1
RENDIMENTO DIFERIDO
2
1 1 1
DEPRECIAÇÕES
SUBSÍDIO
2
205
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS
1 1 1
1
206
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS
Casos Práticos
Situação 1
207
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS
208
NCRF 26 – CONTABILIZAÇÃO DOS SUBSÍDIOS DO
GOVERNO E DIVULGAÇÃO DE APOIOS
Caso Prático
Situação 2
Caso Prático
Situação 5
210
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS
CONTINGENTES E ACTIVOS
CONTINGENTES
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Definição de provisão:
Exfluxo
provável de
recursos
incorporand
o b.e.f.
212
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Definições:
Definições:
– Contingente:
– É usado para passivos e activos que não sejam reconhecidos porque a
sua existência somente será confirmada pela ocorrência ou não de
um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob o
controlo da empresa. Acontecimentos
futuros que
confirmam ou não
Data do Balanço
a existência
Exemplo: Desfecho de
Direito ou Obrigação processo em Tribunal.
P.Ex:
1) É possível perder processo em tribunal – passivo contingente;
2) É possível ganhar processo em tribunal – activo contingente.
214
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Critérios de Reconhecimento de
Provisões: Valor
Médio
Exemplo – Garantias de Produtos:
Um fabricante garante aos
Obrigação
compradores o seu produto no Presente
momento da venda, obrigando- A garantia
origina uma
se a repor ou substituir os obrigação
defeitos de fabrico que se legal.
Estimativa
Acontecime
tornem evidentes no prazo de nto passado Provisão Fiável da
Obrigação
três anos desde a venda. Estimativa
das garantias
A vend. a
com base no
histórico.
Pela experiência passada, é Exfluxo
provável de
provável que haverá algumas b.e.f.
reivindicações das garantias.
Exfluxo é
provável.
215
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
• Há ou não obrigação?
ObrigaçÃo
Presente
Obrigação presente:
Evidência
217
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
218
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Acontecimento
(cria obrigações)
Legal Construtiva
219
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Estimativa
Acontecime
Fiável da
nto passado Provisão Obrigação
Decisão de
fechar uma Irrelevante.
divisão.
Exfluxo
provável de
b.e.f.
Irrelevante.
220
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Obrigação
Presente
Construtiva?
Sim.
Legal?
Sim (pessoal).
Estimativa
Acontecime
Provisão Fiável da
nto passado
Obrigação
Reconhecida
Decisão de
Provisão pela
fechar uma
Melhor
divisão.
Estimativa.
Exfluxo
provável de
b.e.f.
Sim (liquidar
postos de
trabalho).
221
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Obrigaçã
o
Presente
Estimativa
Acontecimen
Provisão Fiável da
to passado
Obrigação
Exfluxo provável de
recursos
incorporando b.e.f.
222
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Obrigação
Presente
Estimativa
Fiável
Acontecimento Estimativa Fiável da
passado Provisão Obrigação
Possível Não Possível
Passivo
Provisão
Contingente Exfluxo provável de
recursos incorporando
b.e.f.
223
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
1. Melhor estimativa (quantia que uma empresa racionalmente pagaria para liquidar a
obrigação ou transferi-la para terceiro) do dispêndio exigido para liquidar a obrigação
Melhor
presente à data do balanço.
Estimativa
2. As estimativas são determinadas pelo julgamento do orgão de gestão e pela
experiência de transacções semelhantes e, em alguns casos, por peritos independentes.
1. Os riscos (sei os desfechos possíveis só não sei qual irá ocorrer) e incertezas (Não sei os
Riscos e
desfechos possíveis) que inevitavelmente rodeiam muitos acontecimentos e circunstâncias
Incertezas
devem ser tidos em conta para se chegar à melhor estimativa de uma provisão .
1. Quando o efeito do valor temporal do dinheiro for material, a quantia de uma provisão deve
Valor ser o valor presente dos dispêndios que se espera que sejam necessários para liquidar a
Presente obrigação.
2. As provisões são por isso descontadas, quando o efeito seja material.
Provisão
Mensuração
1. Os Acontecimentos Futuros que possam afectar a quantia necessária para liquidar uma
Acontecimen
obrigação devem ser reflectidos na quantia de uma provisão quando houver evidência
tos Futuros
objectiva suficiente de que eles ocorrerão .
Alienação 1. Os ganhos da alienação esperada de activos não devem ser tidos em consideração ao
esperada de mensurar uma provisão, mesmo se a alienação esperada estiver intimamente ligada ao
activos acontecimento que dê origem à provisão.
MENSURAÇÃO DE PROVISÕES:
Melhor estimativa – Exemplo:
NUMA POPULAÇÃO COM MUITOS ITENS:
• Uma empresa vende bens com uma garantia ao abrigo da qual os
clientes estão cobertos pelo custo das reparações de qualquer defeito
de fabricação que se torna evidente dentro dos primeiros seis meses.
• Se forem detectados defeitos menores em todos os produtos vendidos,
resultarão custos de reparar de 1 milhão.
• Se forem detectados defeitos maiores em todos os produtos vendidos,
resultarão custos de reparação de 4 milhões.
• A experiência passada da empresa e as expectativas futuras indicam que,
para o ano que vem, 75 por cento dos bens vendidos não terão defeito, 20
por cento dos bens vendidos terão defeitos menores e 5 por cento dos bens
vendidos terão defeitos maiores.
• O valor esperado do custo das reparações é:
(75% de nada) + (20% de 1 000 000) + (5% de 4 000 000) = 400 000
225
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
MENSURAÇÃO DE PROVISÕES:
226
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
MENSURAÇÃO DE PROVISÕES:
227
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
MENSURAÇÃO DE PROVISÕES:
Reembolsos:
• Em determinadas circunstâncias (p.ex: na presença de contratos de seguro,
cláusulas de indemnização ou garantias de fornecedores), uma entidade ao
liquidar uma obrigação poderá exigir o reembolso da mesma, no todo ou em
parte, a uma outra entidade.
• Esses reembolsos, a obter de terceiras partes, devem ser tidos em consideração
no momento em que se estima a provisão (mas não devem incluir-se no cálculo
da mesma), apenas quando for virtualmente certo que o reembolso vai
ocorrer.
• O reembolso deve ser tratado como um activo separado, não se subtraindo, no
Balanço, à estimativa da provisão.
• Na demonstração dos resultados, o gasto relacionado com uma provisão
pode ser apresentado líquido da quantia do reembolso.
228
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
229
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
USO DE PROVISÕES:
Uma provisão deve ser usada somente para os dispêndios relativos aos
quais a provisão foi originalmente reconhecida.
230
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
CONTRATOS ONEROSOS:
• Definição: Contrato em que os custos inevitáveis de satisfazer as obrigações
dele decorrentes excedem os benefícios económicos esperados. As
obrigações presentes resultantes de contratos onerosos devem ser reconhecidas
como provisões.
• Consideram-se custos inevitáveis as quantias mínimas necessárias despender
para abandonar o contrato, e estas são as mais baixas das seguintes:
• i) as quantias necessárias para cumprir o contrato; e
• ii) as compensações ou penalidades por não cumprir o contrato.
• Consequentemente, se for possivel revogar um contrato sem liquidar
qualquer compensação à outra parte, não há obrigação, uma vez que não se
considera que o contrato seja oneroso.
• Contrato Executório:
• Naturalmente que se ambas as partes se encontram em incumprimento
contratual, é elevada a probabilidade de que o contrato não seja integralmente
cumprido, e daí neste caso não se justificar o registo de uma provisão.
• Por este motivo, os contratos executórios não são objecto de reconhecimento de
uma provisão.
231
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
CONTRATOS ONEROSOS:
Exemplo:
Exemplo:
Determinada entidade assume contratualmente com um seu cliente, antes da data do Balanço, instalar um
equipamento pelo preço de 1.200.000 u.m.. Por diversas circunstâncias de mercado, verifica que os gastos associados
com a compra e instalação desse equipamento são de 1.300.000 u.m.. Perspectiva-se então a renuncia ao contrato, o
que implica uma indemnização de 50.000 u.m..
Tendo esta evidência à data do Balanço, a entidade deve reconhecer uma provisão para contratos onerosos:
232
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
233
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
234
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
CONTINGENTE:
• Dizem-se contingentes os passivos e activos que não sejam
reconhecidos porque a sua existência somente será confirmada pela
ocorrência ou não ocorrência de um ou mais eventos futuros incertos
não totalmente sob o controlo da entidade.
235
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
CONTINGENTE:
Activo Certo Passivo Certo
São reconhecidos no Balanço.
Satisfaz a definição de activo e os critérios de Satisfaz a definição de passivo e os critérios de
reconhecimento da estrutura conceptual. reconhecimento da estrutura conceptual.
236
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Uma empresa
não deve
reconhecer um Nada fazer
Não é Passivo Contingente (se não há
Passivo possibilidade de
Reconhecido exfluxo de
Contingente.
recursos)
Divulga-se
(se há
possibilidade de
exfluxo de
recursos)
237
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Uma empresa
não deve
reconhecer um Nada fazer
Não é Activo Contingente (se não há
Activo possibilidade de
Contingente. Reconhecido influxo de
recursos)
Divulga-se
(se há
possibilidade de
influxo de
recursos)
239
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
ÁRVORE DE DECISÃO
Obrigação
Obrigação presente
Não possível?
como consequência
(não há obrigação
de um acontecimento
presente, mas esta Não
que cria obrigações?
é possível)?
Sim Sim
Não (raro)
Exfluxo possível? Remoto?
Sim
Sim
Não
Sim
241
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Resolução
Data Descrição Débito Crédito Valor
No ano N a empresa vendeu 100.000 u.m, tendo suportado em N-1 e N um valor médio
de gastos com garantia de 4,5% [(5.500 + 3.500) : 2] : 100.000, pelo que a melhor
estimativa para a constituição da provisão são 4.500 u.m.
242
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
243
NCRF 24 – PROVISÕES, PASSIVOS CONTINGENTES
E ACTIVOS CONTINGENTES
Resolução
Data Descrição Débito Crédito Valor
244
NCRF 5 – ACONTECIMENTOS APÓS
A DATA DO BALANÇO
NCRF 5 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
246
NCRF 5 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
Acontecimentos após a
data do Balanço
247
NCRF 5 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
Dividendos
Se uma entidade declara dividendos aos detentores de
investimentos de capital próprio após a data do Balanço, a
entidade não deve reconhecer esses dividendos como um
passivo à data do Balanço.
250
NCRF 5 – ACONTECIMENTOS APÓS A DATA DO BALANÇO
CONTINUIDADE
Divulgar:
As DF não foram preparadas no pressuposto da continuidade;
251
NCRF 5 – Acontecimentos Após a data do balanço
Situações Ajustamentos
A resolução após a data do balanço de uma acção judicial Sim
A destruição por um incêndio de uma importante instalação de
Não
produção após a data do balanço
Compras e alienações importantes de activos, ou expropriações de
Não
activos importantes pelo governo
Celebrar compromissos significativos ou passivos contingentes,
Não
por exemplo, pela emissão de garantias significativas
Anúncio de um plano para descontinuar uma unidade operacional,
alienação de activos ou liquidação de passivos atribuíveis a uma
Não
unidade operacional em descontinuação ou celebrar acordos
vinculativos para vender tais activos ou liquidar tais passivos
Um declínio no valor de mercado de investimentos entre a data do
balanço e a data em que foi autorizada a emissão das Não
demonstrações financeiras
Iniciar litígios importantes que provenham unicamente de
Não
acontecimentos que ocorreram após a data do balanço
Importantes transacções de acções ordinárias e potenciais
Não
transacções de acções ordinárias após a data do balanço
252
NCRF 5 – Acontecimentos Após a data do balanço
Situações Ajustamentos
A determinação após a data do balanço dos prémios a
empregados a empregados caso a empresa tivesse uma
obrigação presente legal ou construtiva à data do balanço de Sim
fazer tais pagamentos em consequência de acontecimentos
antes dessa data
A venda de inventários após a data do balanço abaixo do seu
Sim
valor realizável líquido
Alterações em taxas fiscais decretadas após a data do balanço
Não
que tenham um efeito significativo
Alienação de uma importante subsidiária após a data do
Não
balanço
Alterações anormalmente grandes após a data do balanço, em
Não
preços de activos ou taxas de câmbio;
A descoberta de fraudes ou erros que mostrem que as
Sim
demonstrações financeiras estavam incorrectas.
O anúncio, ou início de implementação, de uma reestruturação
Não
importante
A falência de um cliente que ocorre após a data do balanço Sim
253
NCRF 5 – Acontecimentos Após a data do balanço
Divulgações:
Data em que as DF foram autorizadas para emissão e quem deu essa
autorização;
• Natureza do acontecimento; e
254
CONFERÊNCIA DAS CONTAS /
OPERAÇÕES ANTERIORES AO
ENCERRAMENTO DAS CONTAS
256
Inventários
Embora não seja da responsabilidade do contabilista,
este pode alertar os órgãos de gestão das entidades
onde colaboram para a obrigatoriedade dos artigos em
armazém deverem ser contados pelo menos uma vez
por ano.
CÓDIGO COMERCIAL
• Artigo 16.º:
– Os comerciantes são especialmente obrigados:
» 1ª) a c) (…)
» D) A prestar contas .
• Artigo 42.º:
» Todo o empresário comercial é obrigado a ter escrituração
organizada adequada à sua actividade empresarial, que
permita o conhecimento cronológico de todas as suas
operações, bem como a elaboração periódica de balanços e
inventários. .
263
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
CÓDIGO COMERCIAL
• Artigo 170.º:
» No fim de cada exercício, a administração da sociedade deve
organizar as contas anuais e, salvo se todos os sócios forem
administradores e a sociedade não tiver conselho fiscal ou fiscal
único, elaborar um relatório respeitante ao exercício e uma
proposta de aplicação de resultados.
ASSEMBLEIA GERAL
• Convocatórias das AG
• Listas de Presenças
265
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
266
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
Declaração Anual
Depósito das Contas
267
A PRESTAÇÃO DE CONTAS
Documentos a registar
• Relatório da administração;
Os utentes da informação
Responsabilidade com os ―stakeholders‖
FORNECEDORES
CLIENTES
EMPRESA
PÚBLICO
CREDORES
269
OBRIGADO