APRESENTAÇÃO
Projeto em Consulta Nacional
1) Este Projeto foi elaborado pela Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndios
e Acessórios (CE-024:103.012) do Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
com número de Texto-Base 024:013.012-001, nas reuniões de:
03.06.2019 15.07.2019
2) Aqueles que tiverem conhecimento de qualquer direito de patente devem apresentar esta
informação em seus comentários, com documentação comprobatória.
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ou utilizada de outra forma que altere seu conteúdo. Esta publicação não é um documento normativo e tem
apenas a incumbência de permitir uma consulta prévia ao assunto tratado. Não é autorizado postar na internet
ou intranet sem prévia permissão por escrito. A permissão pode ser solicitada aos meios de comunicação da ABNT.
Prefácio
A ABNT chama a atenção para que, apesar de ter sido solicitada manifestação sobre eventuais direitos
de patentes durante a Consulta Nacional, estes podem ocorrer e devem ser comunicados à ABNT
a qualquer momento (Lei nº 9.279, de 14 de maio de 1996).
Os Documentos Técnicos ABNT, assim como as Normas Internacionais (ISO e IEC), são voluntários
e não incluem requisitos contratuais, legais ou estatutários. Os Documentos Técnicos ABNT não
substituem Leis, Decretos ou Regulamentos, aos quais os usuários devem atender, tendo precedência
sobre qualquer Documento Técnico ABNT.
Ressalta-se que os Documentos Técnicos ABNT podem ser objeto de citação em Regulamentos
Técnicos. Nestes casos, os órgãos responsáveis pelos Regulamentos Técnicos podem determinar as
datas para exigência dos requisitos de quaisquer Documentos Técnicos ABNT.
A ABNT NBR 16870 foi elaborada no Comitê Brasileiro de Segurança contra Incêndio (ABNT/CB-024),
pela Comissão de Estudo de Mangueiras de Combate a Incêndios e Acessórios (CE-024:103.012).
O Projeto circulou em Consulta Nacional conforme Edital nº XX, de XX.XX.XXXX a XX.XX.XXXX.
Scope
This Standard establishes the requirements and test methods for the manufacture of fire hose cabinets
used in firefighting and fire hydrant systems in accordance with ABNT NBR 13714.
1 Escopo
Projeto em Consulta Nacional
Esta Norma estabelece os requisitos e métodos de ensaio para a fabricação de abrigos para mangueiras
de incêndio e acessórios empregados nos sistemas de hidrantes e de mangotinhos para combate
a incêndio, dimensionados conforme a ABNT NBR 13714.
2 Referências normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este Documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
ABNT NBR 7008-1, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo
processo contínuo de imersão a quente – Parte 1: Requisitos
ABNT NBR 7008-2, Chapas e bobinas de aço revestidas com zinco ou com liga zinco-ferro pelo
processo contínuo de imersão a quente – Parte 2: Aços de qualidade comercial e para estampagem
ABNT NBR 8094, Material metálico revestido e não revestido – Corrosão por exposição à névoa salina –
Método de ensaio
ABNT NBR 14349, União para mangueira de incêndio – Requisitos e métodos de ensaio
ABNT NBR 16642, Conjunto de mangueira semirrígida e acessórios para combate a incêndio
ASTM D 610, Practice for evaluating degree of rusting on painted steel surfaces
ASTM G 155, Practice for operating xenon arc light apparatus for exposure of non-metallic materials
3 Termos e definições
Para os efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.
3.1
abrigo
caixa ou armário para armazenamento de mangueiras de incêndio e seus acessórios, ou para arma-
zenamento do conjunto mangueira semirrígida e acessórios (mangotinho), empregados em sistemas
de hidrantes e mangotinhos para combate a incêndio, dimensionados conforme a ABNT NBR 13714
Projeto em Consulta Nacional
3.2
abrigo autossuportado
abrigo que contém base de apoio para fixação no piso acabado
3.3
abrigo embutido
abrigo cuja instalação e fixação são realizadas em vão compatível com as dimensões do abrigo
3.4
abrigo sobreposto
abrigo cuja fixação e instalação são realizadas sobre a parede da edificação
3.5
acessórios de combate a incêndio
equipamentos básicos de operação do sistema de hidrante, que podem incluir chave ER, redução ER,
esguicho regulável ER, derivante ER e tampão ER
3.6
bandeja ou berço para mangueiras
parte integrante do abrigo de mangueiras com a finalidade de acomodar o lance de mangueiras de
incêndio de forma aduchada, conforme as recomendações da ABNT NBR 12779, podendo ser fixa ou
basculante
3.7
carga máxima admissível
massa total para a qual o abrigo está dimensionado, considerando a instalação em seu interior de
todos os equipamentos e acessórios indicados em sua ficha técnica
3.8
ER
engate rápido (tipo storz) com as dimensões estabelecidas na ABNT NBR 14349
3.9
mangotinho
conjunto de mangueira semirrígida e acessórios, operado manualmente, constituído de unidades fixas
montadas em paredes ou no interior de um abrigo, permanentemente conectados a um abastecimento
de água, composto de carretel giratório, válvula, mangueira semirrígida e esguicho regulável, con-
forme requisitos da ABNT NBR 16642
3.10
mangueira de incêndio
equipamento para combate a incêndio, empregado nos sistemas de hidrantes, fabricado conforme
a ABNT NBR 11861
3.11
rack para acomodação das mangueiras (hose rack)
dispositivo que acomode o(s) lance(s) de mangueira de incêndio, em zigue-zague, e que consolide
a montagem da mangueira de incêndio e esguicho regulável à tomada de água do sistema de hidrantes,
permitindo a remoção e o desenrolamento da mangueira de incêndio, bem como a abertura da válvula
de hidrantes, por um único operador
Projeto em Consulta Nacional
3.12
TRRF
tempo requerido de resistência ao fogo, segundo os requisitos da ABNT NBR14432
4 Requisitos construtivos
4.1 Marcações
O abrigo de mangueira deve conter as seguintes marcações, de forma permanente e visível quando
instalado:
4.2.1 O abrigo deve conter meios de fixação adequados, não sendo admitidos sistemas de fixação
ou de apoio sobre a tubulação do sistema de hidrantes.
4.2.2 O abrigo deve conter aberturas de ventilação na porta para circulação de ar.
4.2.4 Os abrigos devem ser construídos com materiais resistentes à corrosão, ou os materiais
empregados em sua construção devem ser protegidos com revestimento anticorrosivo.
4.2.5 No interior do abrigo, as conexões de mangueira devem ser armazenadas de modo que haja
pelo menos 50 mm entre qualquer parte do abrigo, exceto entre a porta e o registro da válvula, quando
a válvula estiver em qualquer posição, desde totalmente aberta até completamente fechada.
4.2.6 Quando os abrigos forem empregados em locais sujeitos a vandalismo, eles podem ser
fechados a chave, desde que existam meios que permitam o rápido acesso aos equipamentos no
interior do abrigo em situação de emergência.
4.2.8 O acesso aos equipamentos e acessórios no interior do abrigo deve ser realizado de forma
rápida e segura. Um único operador deve ser capaz de abrir a sua porta e ter condições de remover
os equipamentos e acessórios.
4.2.9 Verificar se o abrigo, quando a válvula instalada em seu interior para eventual substituição e/
ou reparo da rede hidráulica do sistema for removida (quando o abrigo possibilitar tal instalação), não
sofra danos e que se permita esta remoção de forma adequada e segura.
4.2.10 Deve-se prever espaço suficiente para a manobra da válvula angular e conexão de mangueira(s).
Projeto em Consulta Nacional
4.2.11 No caso de abrigos que acomodem botoeira para acionamento de bomba de reforço do sistema
de hidrantes, deve-se posicioná-la de forma que a remoção dos componentes do interior do abrigo
seja permitida.
4.3 Materiais
4.3.1 Todos os materiais utilizados na fabricação dos abrigos devem estar de acordo com a sua aplicação.
4.3.2 Partes dos abrigos expostas ou mantidas em contato com água devem ser construídas com
materiais resistentes à corrosão.
4.3.3 Os componentes metálicos ferrosos, quando não compostos por aço inoxidável, para atender
ao disposto em 6.5, devem, preferencialmente, receber tratamento anticorrosivo por galvanização,
com deposição de camada de zinco com no mínimo 100 g/m2, de acordo com o estabelecido nas
ABNT NBR 7008-1 e ABNT NBR 7008-2. Caso os componentes não sejam galvanizados, devem
ter sua proteção antioxidante comprovada de acordo com o indicado em 6.5, a partir de amostras
retiradas de um dos corpos de prova a serem ensaiados.
4.3.4 Convém que o abrigo não possua visor. Caso possua, as dimensões do visor devem permitir
uma visualização de todos os componentes em seu interior. O vidro empregado deve ser do tipo
temperado ou laminado, com bordas polidas, segundo os requisitos da ABNT NBR 7199. A abertura
para acomodação do vidro na porta do abrigo deve ser dimensionada conforme a ABNT NBR 7199.
4.3.5 Pode-se utilizar o vidro como porta do abrigo de mangueiras, desde que seja considerado
vidro do tipo vertical suscetível ao impacto humano e que o seu dimensionamento e sua estrutura de
suporte e apoio atenda à ABNT NBR 7199.
O fabricante deve fornecer, para cada modelo de abrigo de mangueira, uma ficha técnica contendo:
a) desenho de conjunto com as dimensões do abrigo montado, em escala apropriada para leitura e
interpretação, atendendo ao Sistema Internacional de unidades (SI);
5 Procedimentos
5.1 Requisitos gerais
5.1.1 Os abrigos devem ser ensaiados considerando todos os componentes apresentados na ficha
técnica do produto.
5.1.2 Todos os abrigos que compõem a amostra a ser submetida aos ensaios laboratoriais devem
ser unidades plenamente representativas das linhas normais de produção e comercialização do
fabricante.
O Anexo B apresenta a aplicabilidade dos ensaios em função do tipo de abrigo. No Anexo C estão
apresentados fluxogramas de acordo com o tipo de abrigo a ser avaliado. Os fluxogramas sugerem
sequências de ensaios laboratoriais para otimizar o número de amostras necessárias para avaliação
do produto. Cada item do fluxograma apresenta o número da seção, o nome do requisito a ser avaliado
e a quantidade de amostras necessárias.
6 Ensaios laboratoriais
Os requisitos, métodos de ensaio e critérios de avaliação descritos em 6.1 a 6.5 visam avaliar o
desempenho do abrigo em função de suas características e particularidades de aplicação do produto.
6.1.1 Objetivo
Os abrigos de mangueira devem ser verificados antes de serem submetidos aos ensaios, com relação
aos seguintes aspectos:
b) conformidade com o desenho de conjunto que compõe a ficha técnica do produto, conforme 4.4;
6.1.2 Aparelhagem
6.1.4 Procedimento
6.1.4.1 O abrigo deve ser ensaiado considerando todos os componentes apresentados no desenho
de conjunto do produto.
6.1.4.2 O abrigo de mangueira deve ser submetido às verificações de todas as dimensões apresen-
tadas na documentação técnica fornecida pelo fabricante.
6.1.4.3 Deve ser verificada a condição do abrigo quanto a rachaduras, trincas, fissuras ou rebarbas.
6.1.5.1 O abrigo e seus componentes não podem apresentar rachaduras, fissuras, trincas ou rebarbas.
6.1.5.2 O abrigo de mangueira deve estar em conformidade com o desenho de conjunto, contendo
dimensões e respectivas tolerâncias.
Projeto em Consulta Nacional
6.2.1 Objetivo
Quando ensaiado conforme 6.2.4, o abrigo deve resisitir aos esforços promovidos pela aplicação das
cargas estáticas nas prateleiras ou nos suportes no interior do abrigo.
6.2.2 Aparelhagem
6.2.4 Procedimento
6.2.4.1 Um abrigo deve ser instalado atendendo ao desenho de conjunto fornecido pelo fabricante,
reproduzindo-se as condições de instalação propostas para o produto.
6.2.4.2 Deve ser aplicada, em todas as prateleiras e suportes presentes no interior do abrigo, carga
estática igual ao dobro da estabelecida pelo fabricante, preservando a mesma área ou ponto de apli-
cação dos esforços.
6.2.4.3 A carga estabelecida em 6.2.4.2 deve ser aplicada por um período de no mínimo 24 h.
6.2.4.4 Após o período estabelecido em 6.2.4.3, o abrigo deve ser visualmente verificado, registrando-
se a ocorrência de qualquer dano ou deformação.
O abrigo de mangueiras não pode apresentar danos ou deformações que prejudiquem o seu funcio-
namento após a realização do ensaio.
6.3 Estanqueidade
6.3.1 Objetivo
6.3.2 Aparelhagem
6.3.4 Procedimento
6.3.4.1 O abrigo deve ser instalado conforme as especificações fornecidas pelo fabricante.
6.3.4.2 Após a instalação, o abrigo deve ser submetido uniformemente a uma precipitação de água,
com densidade de (15 ± 2) mm/min, de cima para baixo do abrigo, por 5 min.
6.3.4.3 Após a precipitação de água, deve ser observado se há presença de água no interior do abrigo.
6.3.5 Resultado
O abrigo de mangueiras não pode apresentar água em seu interior após a realização do ensaio des-
crito em 6.3.4.
6.4.1 Objetivo
O abrigo deve permitir o acesso e manuseio dos componentes armazenados em seu interior de forma
rápida e segura ao operador, quando ensaiado conforme 6.4.4.
6.4.2 Aparelhagem
Não aplicável.
6.4.4 Procedimento
6.4.4.1 O abrigo deve ser instalado conforme as orientações fornecidas pelo fabricante.
6.4.4.2 O fabricante deve fornecer, juntamente com o abrigo a ser ensaiado, os equipamentos
e acessórios de combate a incêndio que podem ser instalados no seu interior, para realizar o ensaio.
6.4.4.4 Caso o abrigo de mangueiras possua sistema tipo rack para acomodação das mangueiras,
Projeto em Consulta Nacional
após a realização do descrito em 6.4.4.3, com o sistema devidamente montado, a mangueira deve ser
desdobrada por um único operador da forma mais rápida possível. Registrar se houve a ocorrência de
travamento, dobramento ou desgaste da mangueira de incêndio.
6.4.4.5 Caso o abrigo de mangueiras possua sistema de carretel para mangotinho, após a realização
do descrito em 6.4.4.3, com o sistema devidamente montado, o mangotinho deve ser desenrolado por
um único operador da forma mais rápida possível. Registrar se houve a ocorrência de travamento,
dobramento ou desgaste do mangotinho.
6.4.4.6 No caso de o abrigo possuir tomada de água do sistema de hidrantes, após a realização do
descrito em 6.4.4.3, deve-se proceder com a abertura da válvula angular, verificando se existe espaço
suficiente para a sua manobra, conforme as orientações do fabricante da válvula.
6.4.5 Resultado
6.4.6.1 Não podem ocorrer dificuldades no acesso, remoção e/ou armazenamento de qualquer equi-
pamento ou acessório no interior do abrigo.
6.4.6.2 Não podem ocorrer travamentos ou dificuldades para o manuseio do operador nas partes
integrantes do abrigo que envolvam movimentação, como portas, ganchos, bandejas ou berços
basculantes.
6.4.6.3 Após a realização do ensaio descrito em 6.4.4.4, quando aplicável, não pode haver a ocor-
rência de travamento, dobramento ou desgaste da mangueira de incêndio.
6.4.6.4 Após a realização do ensaio descrito em 6.4.4.5, quando aplicável, não pode haver a ocor-
rência de travamento, dobramento ou desgaste do mangotinho.
6.4.6.5 Caso o abrigo permita a instalação da tomada de água em seu interior, as manobras de
abertura e fechamento desta válvula devem ser realizadas livremente, sem prejudicar o operador.
6.5 Corrosão
6.5.1 Objetivo
Avaliar a deterioração das partes representativas integrantes do abrigo de mangueiras após exposi-
ção por névoa salina.
6.5.2 Aparelhagem
A aparelhagem necessária é uma câmara de névoa salina que atenda aos requisitos da
ABNT NBR 8094.
Os corpos de prova devem ser partes representativas extraídas da folha da porta do abrigo em conjunto
com o trinco e da folha da parede do abrigo em conjunto com a dobradiça.
6.5.4 Procedimento
Projeto em Consulta Nacional
6.5.4.1 As partes representativas do abrigo devem ser expostas em uma câmara de névoa salina.
6.5.4.2 Preparar a solução salina com uma solução de cloreto de sódio a 5 % em massa em água
destilada. O pH deve estar entre 6,5 e 7,2 e a densidade entre 1,126 g/mL e 1,157 g/mL, quando
pulverizada a 35 °C.
6.5.4.3 A solução salina deve ser fornecida a partir de um reservatório de recirculação de ar, por
meio dos bocais de aspiração, a uma pressão entre 0,07 MPa (0,7 bar) e 0,17 MPa (1,7 bar). A solução
salina proveniente das amostras expostas deve ser coletada, mas não pode retornar ao reservatório
para recirculação.
6.5.4.4 Registros da temperatura devem ser feitos ao menos uma vez por dia e em intervalos de no
mínimo 7 h (exceto fins de semana e feriados, quando a câmara não for inspecionada).
6.5.4.5 As amostras devem ser posicionadas de forma a evitar o gotejamento por condensação e o
acúmulo de solução pontual.
6.5.4.6 A névoa salina deve ser medida em pelo menos dois pontos na zona de exposição para
determinar a taxa de aplicação e a concentração de sal.
6.5.4.7 A névoa deve ser tal que, para cada 80 cm² de área de coleta, cerca de 1 mL a 2 mL de
solução devem ser coletados por hora durante um período de 16 h, e a concentração deve estar em
(5 ± 1) % em massa.
6.5.4.8 As partes representativas dos abrigos devem ser expostas à névoa salina por um período
de 80h, quando o abrigo for classificado para ser instalado em ambiente interno; ou pelo período de
240 h, quando o abrigo for classificado para ser instalado em ambiente externo. Após o período de
exposição à névoa salina, as partes representativas devem ser retiradas da câmara e deixadas para
secagem por um período de 4 a 7 dias.
6.5.4.9 Após o período de exposição indicado em 6.5.4.8, as partes representativas do abrigo devem
ser visualmente inspecionadas.
6.5.5 Resultado
Registrar, após o período de exposição, quais partes representativas do abrigo apresentaram corrosão,
classificando-as conforme a ASTM D 610.
As partes representativas do abrigo ensaiadas conforme descrito em 6.5.4 não podem apresentar
perdas superiores a 3,2 mm para cada lado das incisões nem deterioração (área de oxidação) superior
a 1 %, conforme grau de corrosão n° 6 da classificação da ASTM D 610.
6.6.1 Objetivo
6.6.2 Aparelhagem
Os corpos de prova devem ser partes representativas extraídas do abrigo de mangueiras que sejam
fabricadas em materiais não metálicos.
6.6.4 Procedimento
6.6.4.1 O acondicionamento dos corpos de prova deve ser realizado durante o período de 180 dias,
a (100 ± 3) °C.
6.6.4.2 Inserir os corpos de prova suspensos na estufa, garantindo que não estejam em contato
entre si ou com a estufa. Assegurar que a ventilação da estufa seja permanente, para garantir que
haja troca de ar.
6.6.4.3 Após o período de exposição, retirar os corpos de prova, deixando-os esfriar por 24 h a
(23 ± 3) °C.
6.6.4.4 Os corpos de prova, após serem submetidos ao descrito em 6.6.4.3, devem ser visualmente
inspecionados.
6.6.5 Resultado
Registrar, após o período de exposição, quais corpos de prova apresentaram rachaduras ou fissuras.
Os corpos de prova, após serem submetidos ao ensaio descrito em 6.6.4, não podem apresentar
rachaduras ou fissuras.
6.7.1 Objetivo
6.7.2 Aparelhagem
Partes representativas extraídas do abrigo de mangueiras que sejam fabricadas em materiais não
metálicos e que sejam expostos à luz solar.
6.7.4 Procedimento
Projeto em Consulta Nacional
6.7.4.1 Inserir os corpos de prova verticalmente no suporte giratório e submetê-los a ciclos de 102 min
de luz e 18 min de luz com aspersão de água, com temperatura do painel negro de (63 ± 3) °C.
6.7.4.2 Os corpos de prova, após serem submetidos ao 6.7.4.1, devem ser visualmente inspecionados.
6.7.5 Resultado
Registrar, após o período de exposição à radiação ultravioleta, quais corpos de prova apresentaram
rachaduras ou fissuras.
Os corpos de prova, após serem submetidos ao ensaio descrito em 6.7.4, não podem apresentar
rachaduras ou fissuras.
Anexo A
(normativo)
A.1 Os equipamentos e acessórios indicados nas Tabelas A.1 a A.3 apresentam uma referência
para a realização dos ensaios laboratoriais para avaliação do produto na fabricação. As quantidades
de equipamentos a serem empregados nos abrigos de mangueiras devem ser especificadas no projeto
executivo dos sistemas de proteção por hidrantes e mangotinhos, conforme a ABNT NBR 13714.
Esguicho regulável de 65 mm – – – – – – – –
a Chave para conexão de
2 2 2 2 2 2 2 2
engate rápido de 40 mm
a Chave para conexão de
– – – – – – – –
engate rápido de 65 mm
Mangueiras de incêndio de
2 2 2 2 2 2 2 2
40 mm (lances de 15 m)
Mangueiras de incêndio de
– – – – – – – –
65 mm (lances de 15 m)
Suporte giratório
para acomodação e
desenrolamento da 1b 1b 1b 1b 1b 1b 1b 1b
mangueira de incêndio
(rack hose) de 40 mm
Mangotinho de 25 mm com
esguicho regulável 1b 1b 1b 1b 1b 1b 1b 1b
(lance de 30 m)
a Bandeja ou berço para
apoio de mangueiras Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
(fixa ou basculante)
Elementos de fixação dos
Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim
acessórios (fixo)
a Item não aplicável aos abrigos com sistema de rack para acomodação de mangueiras ou carretel para acomodação
de mangotinho.
b Item opcional.
I E I E I E I E
abrigo (I – Interno / E – Externo)
Tipo de abrigo M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8
Esguicho regulável de
1 1 1 1 1 1 1 1
Itens que podem estar contidos no abrigo do sistema de hidrantes e mangotinhos
40 mm
Esguicho regulável de
– – – – – – – –
65 mm
a Chave para conexão de
2 2 2 2 2 2 2 2
engate rápido de 40 mm
Mangueiras de incêndio de
2 2 2 2 2 2 2 2
40 mm (lances de 15 m)
Mangueiras de incêndio de
– – – – – – – –
65 mm (lances de 15 m)
Anexo B
(normativo)
B.1 Os ensaios laboratoriais descritos nesta Norma aplicam-se de acordo com o tipo de abrigo,
conforme a Tabela B.1.
Anexo C
(informativo)
Figura C.1 – Fluxograma de ensaios para abrigos dos tipos B1, B2, B3, B4, M1, M2, M3, M4,
A1, A2, A3 e A4
Figura C.2 – Fluxograma de ensaios para abrigos dos tipos B5, B6, B7, B8, M5, M6, M7, M8, A5 e A6