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Sumário
1. REVISÃO DE LITERATURA....................................................................................................4
1.1 Pneumonias...........................................................................................................................4
1.1.1 Descrição........................................................................................................................4
1.1.2 Classificação...................................................................................................................5
2. ASMA............................................................................................................................................7
2.1 Diagnóstico.............................................................................................................................8
2.1.2 Anamnese.......................................................................................................................8
2.2 Tratamento.............................................................................................................................9
REFERENCIAS...................................................................................................................................14
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1. REVISÃO DE LITERATURA
1.1 Pneumonias
1.1.1 Descrição
De acordo com Cunha e Freed (2011), a pneumonia pode ser definida como um
distúrbio infeccioso do parênquima pulmonar.
Brasil (2011) classifica pneumonia como uma infecção que se instala nos pulmões,
órgãos duplos localizados um de cada lado da caixa torácica. Pode acometer a região dos
alvéolos pulmonares onde desembocam as ramificações terminais dos brônquios e, às vezes,
os interstícios. Basicamente, as pneumonias são geradas pela penetração de um agente
infeccioso ou irritante, ou seja, bactérias, vírus, fungos e por reações alérgicas no espaço
alveolar, onde acontece a troca gasosa.
A maior parte dos pacientes apresenta sintomas como: calafrios, febre, tosse,
produção de catarro, dispnéia, dor torácica pleurítica. Pacientes idosos podem apresentar mal-
estar, confusão, anorexia e diarréia em vez de sintomas pulmonares proeminentes (Cunha &
Freed, 2011).
Dentre os fatores de risco podemos citar o fumo, pois, provoca reação inflamatória
que facilita a penetração de agentes infecciosos; o álcool, que interfere no sistema
imunológico e na capacidade de defesa do aparelho respiratório; ar-condicionado, pois, deixa
o ar muito seco, facilitando a infecção por vírus e bactérias; resfriados mal cuidados;
mudanças bruscas de temperatura, dentre outros (Brasil, 2011).
1.1.2 Classificação
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grave. Dentro deste conceito, deve ser considerado o tempo de incubação médio característico
de cada germe.
Devido a implicações terapêuticas, etiológicas e prognósticas, a PAH tem sido
classificada quanto ao tempo decorrido desde a admissão até o seu aparecimento. A PAH é
considerada precoce quando ocorre até o quarto dia de internação, sendo considerada tardia a
que se inicia após cinco dias da hospitalização.
Para o desenvolvimento de PAH, há a necessidade de que os patógenos alcancem o
trato respiratório inferior e sejam capazes de vencer os mecanismos de defesa do sistema
respiratório. São considerados fontes de patógenos para PAH diversos equipamentos e
dispositivos utilizados no ambiente hospitalar, e seus elementos associados, tais como: água,
sondas, ar, tubos e fômites. Outra fonte importante de infecção decorre da transferência de
patógenos entre pacientes, ou entre estes e os profissionais de saúde. Além disso, uma série de
fatores do hospedeiro, ou de intervenções terapêuticas a ele aplicadas, favorece a colonização
por germes hospitalares, como: extremos de idade; cirurgias prévias, gravidade da doença de
base, dentre outros (J. Bras. Pneumol, 2007).
Conforme cita Cunha (2012), a PAA se assemelha mais com a PAC do que com a
pneumonia adquirida no hospital (PAH) e ocorre esporadicamente ou como parte de surtos
epidêmicos em asilos. A pneumonia adquirida em asilos (PAA) tem sido incluída nos
consensos nacionais e internacionais na categoria das pneumonias associadas a cuidados de
saúde (PACS), em pacientes que frequentam hemodiálise ou hospital, aqueles que foram
admitidos por no mínimo dois dias nos últimos 90 dias e aqueles que necessitaram
medicamentos intravenosos, tratamento de feridas ou quimioterapia nos últimos 30 dias.
responsáveis pela filtragem do ar aspirado, o que acarreta em uma maior exposição aos micro-
organismos causadores (Campos, 2013).
2. ASMA
A asma pode ser definida como uma doença inflamatória crônica das vias aéreas
inferiores. Clinicamente, caracteriza-se por aumento da responsividade das vias aéreas a
variados estímulos, com consequente obstrução ao fluxo aéreo, de caráter recorrente e
tipicamente reversível (Brasil, 2013).
De acordo com a Organização Mundial de Saúde (2018), a asma é uma doença
inflamatória das vias aéreas que causa sintomas como dispnéia, sibilância, tosse que variam
em intensidade e frequência e aperto no peito. Os sintomas estão associados à limitação
variável do fluxo expiratório, aumento na produção de muco e espessamento da parede
brônquica.
Segundo o documento da Global Iniciative for Asthma (GINA), a asma pode ser
classificada quanto à gravidade e quanto ao nível de controle. Quanto à gravidade, pode ser
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2.1 Diagnóstico
Através do exame físico devem ser observados sinais de obstrução das vias aéreas,
tais como: sibilos expiratórios, tiragem intercostal e hiperexpansão pulmonar. Estes sinais
podem ser de rinite alérgica ou de dermatite atópica/eczema. O exame físico pode ser normal
no período intercrises, o que não exclui o diagnóstico de asma.
2.1.2 Anamnese
2.2 Tratamento
A drenagem autógena utiliza inspirações e expirações lentas, de forma ativa, controladas pelo
paciente, iniciando no volume de reserva expiratório até o volume de reserva inspiratório.
Dessa forma, tenta-se a mobilização, inicialmente, de secreções de vias aéreas distais e
posteriormente de vias aéreas mais proximais. A manobra visa maximizar o fluxo de ar nas
vias aéreas para melhorar a eliminação do muco e da ventilação pulmonar, sendo uma
combinação de controle respiratório em vários níveis de volumes pulmonares. A drenagem
autógena apresenta a limitação de necessitar da colaboração efetiva do paciente (Brasil,
2015).
Conforme Brasil (2015) é uma técnica que consiste na aplicação de pressão positiva somente
durante a fase expiratória do ciclo respiratório. Esta pressão positiva é produzida por
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dispositivos que geram resistência ao fluxo expiratório, como válvulas spring-loaded, com
pressões de 5, 10, 15 ou 20 cmH2O, que podem estar conectados a máscaras, bocais ou
diretamente à via aérea artificial dos pacientes. A pressão positiva expiratória final produzida
promove aumento dos volumes pulmonares e recrutamento alveolar, podendo ser também
considerada como técnica reexpansiva, além de ser uma alternativa efetiva de higiene
brônquica.
Essa técnica promove a remoção das secreções nas vias aéreas maiores através da
chegada de ar a segmentos pouco ou não ventilados pela ventilação colateral e por prevenir o
colapso das vias aéreas durante a expiração. Portanto, um aumento no volume pulmonar faz
com que o ar localizado atrás das secreções, que obstruem as pequenas vias, ajude a removê-
las.
São indicados para pessoas ativas, que tenham bom nível de consciência e compreensão. O
paciente é instruído a inspirar lenta e profundamente, com volumes pulmonares entre a
capacidade residual funcional e a capacidade pulmonar total, e a expiração realizada à
capacidade residual funcional.
REFERENCIAS
CUNHA, Burk, A; FREED, Mark, S. Princípios Gerais Sobre Pneumonia. 2011. Acesso
em: 25 de agosto de 2019. Disponível em:
http://srvd.grupoa.com.br/uploads/imagensExtra/legado/C/CUNHA_Burke_A/Fundamentos_
Pneumonia_3ed/Liberado/Cap_01.pdf.
DAL TOÉ, Pedro Henrique Ronchi. Pneumonia Adquirida no Hospital (PAH). V.6, n.1,
2018. Acesso em: 25 de agosto de 2019. Disponível em:
https://revista.uniplac.net/ojs/index.php/uniplac/article/view/3463.
LANZA, Fernanda de Cordoba; CORSO, Simone Dal. Fisioterapia no paciente com asma:
intervenção baseada em evidências. 2017. Acesso em: 26 de agosto de 2019. Disponível
em: http://aaai-asbai.org.br/detalhe_artigo.asp?id=761.
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