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ENGENHARIA DE MÉTODOS

I – Parte III

UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE


DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO

PROF. NÍSSIA BERGIANTE

1° SEMESTRE/2013

NISSIABERGIANTE@ID.UFF.BR
SL. 447 PV
PARTE 1 PARTE 2

(Diagram by Prof. Arnoldo Hax. Photograph courtesy of Jon Sepúlveda, stock.xchng.)


MIT Opencourseware, 2005
Layout industrial e
movimentação de
materiais.

Arranjo Físico
industrial
AULA ANTERIOR

http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-processos-x-arranjo-fsico
Arranjo Físico

http://www.righel.com/doc%2012-2004%20adm250.PDF
ARRANJO FÍSICO E FLUXO

Preocupa-se com o posicionamento físico dos


recursos de transformação. É decidir onde colocar
todas as instalações, máquinas, equipamentos e pessoal
de produção.

Mudança de arranjo físico é uma atividade difícil


de ser realizada e de longa duração, em função dos
recursos e das dimensões;

O rearranjo físico de uma operação existente pode


interromper o seu funcionamento o que pode levar à
insatisfação do cliente ou a perdas na produção;
ARRANJO FÍSICO E FLUXO

Arranjo inadequado pode levar a:

Fluxos excessivamente longos ou confusos;


Estocagem desnecessária de materiais;
Formação de filas (clientes, mercadorias –
gargalos);
 Tempos maiores de processamento;
 Redução da flexibilidade;
Aumento dos custos.
ARRANJO FÍSICO E FLUXO

Objetivos:

 Obter um fluxo de informações eficiente


 Obter um fluxo de trabalho eficiente
 Utilizar melhor a área disponível
 Facilitar a supervisão e a coordenação
 Reduzir a fadiga do empregado
 Isolar elementos insalubres (ruídos, vapores,
iluminação, etc.)
 Aumentar a flexibilidade para as variações necessárias
 Clima favorável para o trabalho (motivação)
 Impressionar favoravelmente clientes e visitantes
Fonte: www.jlcarneiro.com
ARRANJO FÍSICO E FLUXO

Levantamento da situação atual:

 Planta baixa (escala preferível 1:50)


 Vias de acesso e análise do ponto de localização
 Análise das instalações do imóvel
– Ar-condicionado, elevadores, saídas de emergência,
geradores, áreas de circulação, instalações elétricas e
lógicas, etc.
 Possibilidades de adaptações (reforma) - Flexibilidade
do imóvel
 Limite de carga do imóvel
 Preço do m2 (compra e locação)
Fonte: www.jlcarneiro.com
ARRANJO FÍSICO E FLUXO

Levantamento da situação atual:

 Formato e amplitude das salas


 Medidas e quantidade de móveis e equipamentos
– Preparar miniaturas de acordo com a escala da planta baixa
 Forma de uso das salas, móveis e equipamentos
identificados
– Identificação e análise das atividades dos funcionários
– Estudo do fluxo de trabalho
 Movimentos dos funcionários no desempenho de suas
tarefas
 Tempos de execução das várias operações
 Adequação das máquinas e equipamentos
 Aparência e ambiente proporcionado
Fonte: www.jlcarneiro.com
ARRANJO FÍSICO E FLUXO

O arranjo físico é a manifestação física de um tipo


de processo. É a característica de volume-
variedade que dita o tipo de processo.

Em casos de mais de um tipo de processo,


considera-se a importância relativa dos objetivos de
desempenho na decisão sobre o arranjo ideal.
Arranjo Físico

Tipos básicos de Arranjos Físicos

• Arranjo Físico Posicional (fixo)


• Arranjo Físico por Processo ou Funcional
• Arranjo Físico por Produto ou Linear
• Arranjo Físico Celular
Tipos de Arranjo Físico

Process0/ Funcional
Posicional

Celular Produto ou Linha

Arranjo Físico
Arranjo Físico

http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo_trabalho.pdf
Arranjo Físico

Cada tipo de processo pode adotar diferentes


tipos, ou combinações de tipos de layout.
http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-processos-x-arranjo-fsico
Arranjo Físico

http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-processos-x-arranjo-fsico
Um bom Arranjo Físico proporciona:

Segurança: demarcações passagens, isolamento de


operações perigosas;
 Minimiza distâncias: deslocamentos menores com ganho
de tempo;
 Boa sinalização (informação);
 Conforto para os operadores (evitar fatores físico-
ambientais: iluminação, ruídos, vibrações, temperatura);
 Facilidade de coordenação (gerência);
 Facilidade de acesso às operações e máquinas
(cotidiano e manutenção)
Otimização e melhora do uso do espaço (racionalização)
 Mudanças de operações caso necessário (melhoria em
setups)
http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo_trabalho.pdf
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

Posicional ou de posição fixa (projectshop):

Os recursos transformados não se movem entre os


recursos transformadores.
Usado quando:
A natureza do produto como peso e dimensões,
impedem outra forma de trabalho;
Quando a movimentação do produto é inconveniente ou
extremamente difícil ou insegura.

Ex.: canteiro de obras, construção de uma rodovia, pontes,


cirurgia de coração, estaleiro, etc...
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

Fonte: www.mangabeira.adm.br
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

Fonte: http://espacointeressenacional.blogspot.com.br
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL

Fonte:
http://www.flightglobal.com/airspace/media/a400m/ima
ges/11458/airbus-a400m.jpg
ARRANJO FÍSICO POSICIONAL
VANTAGENS:
•NÃO HÁ MOVIMENTAÇÃO DO PRODUTO
•PARA PROJETOS DE MONTAGEM O PLANEJAMENTO É
FACILITADO PELO USO DE SOFTWARES
•POSSIBILIDADE DE TERCEIRIZAÇÃO DE ETAPAS.

DESVANTAGENS:
•COMPLEXIDADE NA SUPERVISÃO E CONTROLE DE MÃO
DE OBRA;
•NECESSIDADE DE ÁREAS EXTERNAS PRÓXIMAS À
PRODUÇÃO PARA SUBMONTAGENS, ESTOQUES ETC.
•PRODUÇÃO EM PEQUENA ESCALA E BAIXO GRAU DE
PADRONIZAÇÃO.
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

Ou funcional (jopshop)

 Processos similares (ou processos com necessidades


similares) ficam localizados juntos um do outro para
que a utilização dos recursos transformadores seja
beneficiada.

Diferentes produtos ou clientes terão diferentes


necessidades e, portanto percorrerão diferentes roteiros na
operação. Assim, o padrão do fluxo na operação poderá ser
bastante complexo.

Ex.: hospital, bibliotecas, supermercados.


ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

Fonte: www.mangabeira.adm.br
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-
processos-x-arranjo-fsico
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-
processos-x-arranjo-fsico
Exemplo de Arranjo Físico por processo em uma biblioteca mostrando
o caminho de apenas um cliente Fonte: Slack (2002)
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO
VANTAGENS:

•GRANDE FLEXIBILIDADE PARA ATENDER MUDANÇAS NO


MERCADO;
•BOM NÍVEL DE MOTIVAÇÃO
•ATENDE DIFERENTES TIPOS DE PRODUTOS;
•MENOR INVESTIMENTO EM INSTALAÇÃO (quando
máquinas são agrupadas, geralmente se tem menor custo de
instalação. Por exemplo: máquinas que precisam de sistema de
exaustão, sendo agrupadas, só será preciso criar um sistema)
ARRANJO FÍSICO POR PROCESSO

DESVANTAGENS:

•LONGO FLUXO NA FÁBRICA (produto se desloca por


distâncias maiores;
•DIFICULDADE NO BALANCEAMENTO (devido a constante
alteração de produtos);
•EXIGE MÃO DE OBRA QUALIFICADA;
•MAIOR NECESSIDADE DE PREPARO E SETUP DE
MAQUINA (volume baixo resulta na necessidade de maior
quantidade de preparo de máquinas)
ARRANJO FÍSICO CELULAR

Os recursos transformados, entrando na operação, são pré-


selecionados para movimentarem-se para uma parte
específica da operação (ou célula), na qual todos os
recursos transformadores necessários a atender a suas
necessidades imediatas de processamento se encontram.

Flexibilidade do layout Funcional + Simplicidade


do layout Linear

As células podem ser organizadas internamente


por layout Funcional ou Linear.

http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo_trabalho.pdf
ARRANJO FÍSICO CELULAR

Célula: dois ou mais postos de trabalho distintos


localizados proximamente, nos quais um número limitado
de peças ou modelos é processado utilizando fluxos
lineares.

Pode ser arranjada como um arranjo físico por processo ou


por produto.

Ex. loja de departamento (diversas células), área


específica em supermercados, maternidade em
hospital)
http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo_trabalho.pdf
ARRANJO FÍSICO CELULAR

http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-processos-x-arranjo-fsico
ARRANJO FÍSICO CELULAR

Fonte: www.mangabeira.adm.br
ARRANJO FÍSICO CELULAR
Matéria Prima Matéria Prima Matéria Prima
A B C

CÉLULA B

CÉLULA C
CÉLULA A

Família A de peças Família B de peças Família C de peças

Fonte: www.mangabeira.adm.br
ARRANJO
FÍSICO
CELULAR

Fonte: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Arranjo%20Fisico%20Industrial/Apostila_AFI_UERJ_Henrique.pdf
ARRANJO FÍSICO CELULAR

VANTAGENS:

•AUMENTO DE FLEXIBILIDADE QUANTO AO


TAMANHO DOS LOTES POR PRODUTO
(menor tempo de setup porque há menor variedade de produtos em cada
célula. Como menos setup pode-se diminuir o tamanho do lote,
aumentando a flexibilidade);
•DIMINUIÇÃO NO TRANSPORTE DE MATERIAL
(distâncias percorridas pelo produto na célula são menores do que o
caminho percorrido o arranjo por produto ou processo);
•DIMINUIÇÃO DE ESTOQUES
(devido a redução do lote mínimo e há redução de estoque em processo
dada a redução do tempo de espera entre uma estação de trabalho e outra);
•MAIOR SATISFAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS.
ARRANJO FÍSICO CELULAR

DESVANTAGEM

Investimento em reconfiguração do
arranjo;
Pode requerer capacidade adicional;
Por ser específico para uma família de
produtos uma célula pode ficar ociosa
caso não haja programação de produção
para aquela célula específica, mesmo
que existam recursos na célula que
pudessem estar sendo utilizados);

http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo_trabalho.pdf
COMPARAÇÃO:
Processo e
Celular

Por processo:
Agrupamento de
equipamentos por
processo.

Celular: Agrupa
processos
necessários a uma
família de produtos.

wwwp.feb.unesp.br/abilio/Textos/Exemplo%20de%20Arranjo%20fisico.pdf e Slack, Chambers e Johnston, 2002


ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Também chamado de Arranjo Físico em fluxo ou em


linha OU productflow layout, product layout e flow
shop

Envolve localizar de forma linear os recursos produtivos


transformadores segundo a melhor conveniência do recurso
que está sendo transformado.

O fluxo de produtos, informações e clientes é muito claro e


previsível no arranjo físico, tornando fácil o controle;

Ex. Montagem de automóveis, programa de vacinação,


restaurante self-service.
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Fonte: www.mangabeira.adm.br
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Fonte: www.mangabeira.adm.br
Fonte: http://conformacaomecanica.blogspot.com.br/2010/11/lamincao.html
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Caracterizado por ter uma única entrada e uma única saída.

Nesse tipo de arranjo os postos de trabalho, máquinas e


equipamentos são colocados em sequência lógica
das operações que devem ser executadas (a sequência de
transformações que o produto irá sofrer), não ocorrendo
caminhos alternativos, o que facilita o controle do
processo e minimiza o manuseio de materiais, ou seja, o
material passa pelas operações e existe um único produto
fabricado em grande quantidade.

Fonte: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Arranjo%20Fisico%20Industrial/Apostila_AFI_UERJ_Henrique.pdf
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

VANTAGENS

Possibilidade de produção em massa com grande


produtividade:
Especialização dos equipamentos e pessoas
Controle da produtividade mais fácil: a velocidade da
linha é facilmente ajustada.

Peinaldo e Graemi, (2007)


ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

DESVANTAGENS

Alto investimento em automação/máquina.


Costuma gerar tédio nos trabalhadores.
Falta de flexibilidade.
Fragilidade a paralisações.
 Fluxo organizado pelos gargalos.

Peinaldo e Graemi, (2007)


ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Fonte: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Arranjo%20Fisico%20Industrial/Apostila_AFI_UERJ_Henrique.pdf
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Os equipamentos são especializados para se dedicarem à


fabricação de um produto em particular e também é comum
existirem máquinas duplicadas para balancear o fluxo.

Quando se fala em arranjo em linha, não se trata


necessariamente de uma disposição em linha reta. Uma
linha de produção retilínea tende a ficar muito longa exigindo
áreas de longo comprimento, o que nem sempre é possível.

Para contornar este problema é comum que os engenheiros


projetem linhas em forma de U ou S ou outra forma de
circuito diferente, que possa ser exequível em função das
instalações prediais de que a empresa pode dispor.
Fonte: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Arranjo%20Fisico%20Industrial/Apostila_AFI_UERJ_Henrique.pdf
ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Linha em forma de U requer praticamente a metade do comprimento


de uma linha em forma reta. As pessoas trabalham mais próximas
uma das outras e o caminho percorrido para o abastecimento da
matéria prima ao lado da linha é menor.

Peinaldo e Graemi, (2007)


ARRANJO FÍSICO POR PRODUTO

Fonte: http://www.fat.uerj.br/intranet/disciplinas/Arranjo%20Fisico%20Industrial/Apostila_AFI_UERJ_Henrique.pdf
ARRANJO FÍSICO MISTO

Combinam elementos de alguns ou todos os tipos


básicos de arranjo físico, ou usam tipos básicos de
forma “pura” em diferentes partes da operação.

Ex. um hospital geralmente possui arranjo por processo (cada


departamento é um processo). Os departamentos podem ser
arranjados de diferentes maneiras:
Radiologia – arranjo por processo;
Maternidade – arranjo celular
Sala de cirurgia: arranjo posicional;
Laboratório coleta de sangue: arranjo por produto.
Layout de Complexo de Restaurante

O restaurante do tipo
buffet é arranjado de
forma celular, com cada
área do buffet tendo
todos os processos
(pratos) necessários para
servir os clientes em suas
necessidades de entradas,
prato principal ou
sobremesa. No caso de
clientes que desejem os
três, eles terão de ser
processados por meio das
três células antes que o
serviço se complete.
http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo_trabalho.pdf
Layout de Complexo de Restaurante
A cozinha é organizada conforme um arranjo físico por processo,
com os processos (armazenamento, preparação da comida,
processos de cozimento) agrupados. Diferentes pratos percorrerão
diferentes roteiros entre processos dependendo de seus requisitos
de processamento.

O restaurante do tipo buffet é arranjado de forma celular, com cada


área do buffet tendo todos os processos (pratos) necessários para
servir os clientes em suas necessidades de entradas, prato principal
ou sobremesa. No caso de clientes que desejem os três, eles terão
de ser processados por meio das três células antes que o serviço se
complete.

No bandejão os clientes podem não se servir de todos os pratos


disponíveis mas mover-se-ão na mesma sequência de processos.

SLACK et al, 2002


Layout de Complexo de Restaurante

O layout por processo consiste em centralizar


em um mesmo local todas as máquinas
destinadas a um tipo específico de operação, criando
os conhecidos departamentos.

O arranjo físico celular busca obter as vantagens


do arranjo físico por processo, com as vantagens do
arranjo físico por produto. Este tipo de arranjo
procura localizar em um só local, conhecido como
célula, máquinas diferentes que possam
fabricar o produto inteiro.
SLACK et al, 2002
Layout Misto – Produção de BOEING

A maioria das instalações de


manufatura usa uma combinação de
mais de um tipo de arranjo físico.
Como exemplo de arranjo físico
híbrido considere a montagem final
dos aviões comerciais da BOEING
(modelos 737, 747, 757, 767 e 777).
Durante a montagem final, cada
unidade de aeronave é localizada
num espaço de montagem de
Posição Fixa. Entretanto, a cada 2
ou 3 dias, cada aeronave é retirada
de seu espaço e empurrada até o
espaço de montagem seguinte,
onde diferentes tarefas de
montagem são executadas. Deste
modo, não obstante um avião ser
montado durante 2 ou 3 dias numa
localização fixa, ele percorre de 6 a
8 diferentes espaços de montagem,
numa forma de arranjo físico Por
Produto.

Fonte: Cassas – disciplina de Gestão de Operações II


Selecionando um tipo de Arranjo Físico
CUSTO FIXO CUSTO VARIÁVEL

Baixo, se Alto devido a grande


comparado aos variedade que exige
POSICIONAL
demais. maior especialização
de mão de obra.

PROCESSO

CELULAR

Alto devido ao Baixo devido a


alto grau de reduzida
PRODUTO
automação especialização de
mão de obra

CUSTOS FIXOS: juros sobre capital investido em equipamentos, depreciação, aluguel do imóvel, salário
da administração e segurança.
CUSTOS VARIÁVEIS: matéria-prima, mão de obra, transporte, manutenção, comissão de vendas,
perdas, embalagens e água/energia elétrica.

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Selecionando um tipo de Arranjo Físico

•Os custos fixos tendem a aumentar à


medida que se migra do arranjo
posicional para o arranjo por produto.
•Os custos variáveis por produto ou
serviço, por sua vez, tendem a
decrescer.
•Os custos totais para cada tipo
básico de arranjo físico
dependerão dos volumes de
produtos ou serviços produzidos.
•Há faixas de volumes para as quais
mais de um arranjo poderiam prover
os custos de operação mínimos.

wwwp.feb.unesp.br/abilio/Textos/Exemplo%20de%20Arranjo%20fisico.pdf
Selecionando um tipo de Arranjo Físico

http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/19590.PDF
Vantagens e Desvantagens dos tipos de Arranjo Físico
Vantagens Desvantagens
•Alta flexibilidade de mix e produto •Alto custo unitário
•Produto permanece imóvel •Complexa programação de espaços e
Posicional •Alta variedade de tarefas para mão atividades
de obra. •Maior movimentação de equip. e
m.o.

•Alta flexibilidade de mix e produto •Baixa utilização de recursos


•Robusto em caso de paradas em •Alto estoques em processo
Processo etapas •Fluxo complexo de difícil controle
•Fácil supervisão de equip. e inst.

•Equilíbrio entre custo e flexibilidade •Alto custo para reconfigurar o


em operações de alta variabilidade arranjo atual
Celular •Lead-time baixo •Pode requerer capacidade adicional
•Trabalho em grupo •Pode reduzir utilização dos recursos

•Baixo custo unitário para alto •Baixa flexibilidade de mix


volume •Trabalho repetitivo
Produto •Especialização de equipamento •Susceptível a paradas para
•Boa movimentação manutenção
PROVÃO 2000 – Uma fábrica fez o levantamento dos custos dos
diversos tipos de arranjos físicos, em relação ao volume produzido. A
figura abaixo representa esses vários tipos.
O pessoal do departamento
de marketing sugeriu uma CUSTO
$
POSICIONAL
PROCESSO
previsão de vendas entre os
níveis “a” e “b” assinalados
no gráfico acima. Baseado
no levantamento de custos, CELULAR
o Dr. Luiz Flávio, diretor de
produção da fábrica, deve
optar pelo (s) tipo(s) de PRODUTO
arranjo físico:

a) Posicional
b) Celular
c) Por produto
VOLUME
d) Por processo a b
e) Por processo, celular e por produto simultaneamente.

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Transpetro 2011 – Uma determinada empresa de serviços, para obter
um fluxo de clientes mais eficiente, utiliza o arranjo físico por produto.

Dentre as desvantagens do uso desse tipo de arranjo físico inclui-se o(a)

a) aumento da velocidade dos serviços e de produção


b) nível alto de utilização dos equipamentos e colaboradores
c) sistema com baixa flexibilidade em resposta a mudanças no volume
de produção
d) tempo de treinamento menor se comparado a outro tipo de arranjo
físico
e) execução de tarefas rotineiras pelo setor de contabilidade e de
compras

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Transpetro 2011 – Uma determinada empresa de serviços, para obter
um fluxo de clientes mais eficiente, utiliza o arranjo físico por produto.

Dentre as desvantagens do uso desse tipo de arranjo físico inclui-se o(a)

a) aumento da velocidade dos serviços e de produção


b) nível alto de utilização dos equipamentos e colaboradores
c) sistema com baixa flexibilidade em resposta a mudanças no volume
de produção
d) tempo de treinamento menor se comparado a outro tipo de arranjo
físico
e) execução de tarefas rotineiras pelo setor de contabilidade e de
compras

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Correios 2011 – Engenheiro de Produção

Julgue os itens a seguir, referentes a arranjo físico e estudo de


viabilidade econômica.

As características de volume e variação de uma operação vão reduzir a


uma ou duas opções os tipos de arranjo físico que poderão ser adotados.

Certo Errado

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Correios 2011 – Engenheiro de Produção

Julgue os itens a seguir, referentes a arranjo físico e estudo de


viabilidade econômica.

As características de volume e variação de uma operação vão reduzir a


uma ou duas opções os tipos de arranjo físico que poderão ser adotados.

Certo x Errado

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Correios 2011 – Engenheiro de Produção

Julgue os itens a seguir, referentes a arranjo físico e estudo de


viabilidade econômica.

Estudos acerca da viabilidade econômica de um arranjo físico devem


considerar as dimensões volume, variedade e grau de contato direto
com o consumidor. Por outro lado, se as instalações forem as mesmas
para qualquer situação, será dispensável a análise da dimensão
variação, pois a variação de demanda inerente ao que será produzido
geralmente independe dessas instalações.

Certo Errado

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Correios 2011 – Engenheiro de Produção

Julgue os itens a seguir, referentes a arranjo físico e estudo de


viabilidade econômica.

Estudos acerca da viabilidade econômica de um arranjo físico devem


considerar as dimensões volume, variedade e grau de contato direto
com o consumidor. Por outro lado, se as instalações forem as mesmas
para qualquer situação, será dispensável a análise da dimensão
variação, pois a variação de demanda inerente ao que será produzido
geralmente independe dessas instalações.

Certo x Errado

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Correios 2011 – Engenheiro de Produção

Julgue os itens a seguir, referentes a arranjo físico e estudo de


viabilidade econômica.

Em regra, um arranjo físico posicional é mais viável economicamente


que o arranjo físico por processo.

Certo Errado

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Correios 2011 – Engenheiro de Produção

Julgue os itens a seguir, referentes a arranjo físico e estudo de


viabilidade econômica.

Em regra, um arranjo físico posicional é mais viável economicamente


que o arranjo físico por processo.

Certo x Errado

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


CODESP 2011 – Engenheiro de Produção

As figuras abaixo demonstram uma reorganização de cinco


agrupamentos de máquinas em uma indústria.

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Neste caso, partindo-se da figura 1 para a figura 2, ocorreu uma
transformação de:

(A) arranjo físico por produto para arranjo físico de processo.


(B) arranjo físico de processo para arranjo físico celular.
(C) arranjo físico de processo para arranjo físico por produto.
(D) arranjo físico celular para arranjo curto-gordo.
(E) arranjo físico celular para arranjo físico de processo.
Cassas – Disciplina Gestão de Operações II
Neste caso, partindo-se da figura 1 para a figura 2, ocorreu uma
transformação de:

(A) arranjo físico por produto para arranjo físico de processo.


(B) arranjo físico de processo para arranjo físico celular.
(C) arranjo físico de processo para arranjo físico por produto.
(D) arranjo físico celular para arranjo curto-gordo.
(E) arranjo físico celular para arranjo físico de processo.
Cassas – Disciplina Gestão de Operações II
O estudo do arranjo físico de móveis e equipamentos em qualquer local de
trabalho é importante, pois disso depende o bem-estar e,
consequentemente, o melhor rendimento das pessoas. Sabendo-se da
importância de tal ferramenta, marque a opção que NÃO representa a
finalidade de um estudo do arranjo físico:

a. conseguir a eficiência no fluxo de documentos.


b. melhorar o desempenho dos empregados.
c. facilitar a utilização de máquinas, equipamentos, móveis e
espaço físico.
d. proporcionar total privacidade aos empregados, para que
trabalhem sem supervisão.
O estudo do arranjo físico de móveis e equipamentos em qualquer local de
trabalho é importante, pois disso depende o bem-estar e,
consequentemente, o melhor rendimento das pessoas. Sabendo-se da
importância de tal ferramenta, marque a opção que NÃO representa a
finalidade de um estudo do arranjo físico:

a. conseguir a eficiência no fluxo de documentos.


b. melhorar o desempenho dos empregados.
c. facilitar a utilização de máquinas, equipamentos, móveis e
espaço físico.
d. proporcionar total privacidade aos empregados, para que
trabalhem sem supervisão.
1. O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se
com o posicionamento físico dos recursos de
transformação. O layout fixo ou posicional é aquele em
que:

A) os processos similares são realizados em uma área comum


ou funcional, não importando o produto.
B) o produto permanece em um local e os processos são
movidos até ele em função do seu tamanho ou peso.
C) grupos de máquinas não similares são colocados juntos
para operar produtos que têm formas e necessidades de
processamento semelhantes .
D) equipamentos ou operações são dispostos de acordo com
as etapas progressivas necessárias para a elaboração do
produto.
1. O arranjo físico de uma operação produtiva preocupa-se
com o posicionamento físico dos recursos de
transformação. O layout fixo ou posicional é aquele em
que:

A) os processos similares são realizados em uma área comum


ou funcional, não importando o produto.
B) o produto permanece em um local e os processos são
movidos até ele em função do seu tamanho ou peso.
C) grupos de máquinas não similares são colocados juntos
para operar produtos que têm formas e necessidades de
processamento semelhantes .
D) equipamentos ou operações são dispostos de acordo com
as etapas progressivas necessárias para a elaboração do
produto.
O arranjo físico (leiaute) é de significativa importância na
otimização das condições de trabalho, pois aumenta o bem-
estar e o rendimento das pessoas. O arranjo corresponde ao
posicionamento das diversas estações de trabalho nos
espaços existentes na organização, envolvendo, além da
preocupação de melhor adaptar as pessoas ao ambiente de
trabalho, segundo a natureza da atividade desempenhada, a
arrumação de móveis, máquinas, equipamentos e matérias-
primas para proporcionar melhor efeito ergonômico.

Conceitualmente, os arranjos físicos são classificados em: por


processo ou funcional; em linha ou por produto; posicional;
celular. Com relação a esse assunto, julgue os itens
seguintes.
98 O leiaute deve ser flexível, a fim de que possa ser alterado
sempre que necessário, para melhor interação entre o próprio
espaço físico e o fator humano.

99 Construção de uma estrada é um exemplo de arranjo físico


por produto.

100 O arranjo físico no qual os processos similares ficam


localizados juntos, como em bibliotecas e supermercados, é
chamado arranjo funcional.

101 A montagem de um automóvel segue o princípio do


arranjo posicional
98 O leiaute deve ser flexível, a fim de que possa ser alterado
sempre que necessário, para melhor interação entre o próprio
espaço físico e o fator humano.
VERDADEIRO
99 Construção de uma estrada é um exemplo de arranjo físico
por produto.
FALSO
100 O arranjo físico no qual os processos similares ficam
localizados juntos, como em bibliotecas e supermercados, é
chamado arranjo funcional.
VERDADEIRO
101 A montagem de um automóvel segue o princípio do
arranjo posicional
FALSO
O diagrama mais comumente usado para documentar
processos em gestão de produção é o de fluxo
de processo. Esse tipo de diagrama usa diversos símbolos
diferentes para identificar os diferentes tipos
de atividades. Sobre a representação dada às atividades,
observe os três símbolos que seguem.
I
II
III
Assinale a opção que corresponde à denominação das
respectivas atividades.
A) I - operação, II - estocagem e III - inspeção.
B) I - inspeção, II - operação e III - estocagem.
C) I - estocagem, II - operação e III - inspeção.
D) I - estocagem, II - inspeção e III - operação
O diagrama mais comumente usado para documentar
processos em gestão de produção é o de fluxo
de processo. Esse tipo de diagrama usa diversos símbolos
diferentes para identificar os diferentes tipos
de atividades. Sobre a representação dada às atividades,
observe os três símbolos que seguem.
I
II
III
Assinale a opção que corresponde à denominação das
respectivas atividades.
A) I - operação, II - estocagem e III - inspeção.
B) I - inspeção, II - operação e III - estocagem.
C) I - estocagem, II - operação e III - inspeção.
D) I - estocagem, II - inspeção e III - operação
Existem três tipos básicos de arranjo físico (layout) de
fábricas: posicional (ou por posição fixada); funcional (ou por
processo); e linear (ou por produto). É correto afirmar que,
em uma fábrica que produz cinco tipos de diferentes
produtos:

a) o layout posicional deve ser usado quando há uma


máquina difícil de ser removida do local.
b) o layout linear exige que o prédio tenha forma alongada.
c) o layout linear é melhor para o setor de montagem de
peças.
d) o layout funcional é melhor para o setor de fabricação de
peças.
e) podem coexistir os três tipos de layout.
Existem três tipos básicos de arranjo físico (layout) de
fábricas: posicional (ou por posição fixada); funcional (ou por
processo); e linear (ou por produto). É correto afirmar que,
em uma fábrica que produz cinco tipos de diferentes
produtos:

a) o layout posicional deve ser usado quando há uma


máquina difícil de ser removida do local.
b) o layout linear exige que o prédio tenha forma alongada.
c) o layout linear é melhor para o setor de montagem de
peças.
d) o layout funcional é melhor para o setor de fabricação de
peças.
e) podem coexistir os três tipos de layout.
A decisão do arranjo físico a ser adotado em projetos envolve
uma escolha entre os quatro tipos básicos (posicional, por
processo, celular e por produto). A decisão da escolha do
arranjo físico é influenciada por um entendimento correto
das vantagens e desvantagens de cada um. Em relação às
vantagens, podemos diferenciar cada arranjo. O quadro a
seguir apresenta a descrição das vantagens dos tipos de
arranjo físico. Analise cada uma delas de acordo com a
ordem em que se apresenta.
Com base nas informações dadas, a opção que indica, respectivamente, os
tipos de arranjos físicos especificados é

A) I – Celular; II – por processo; III – produto; e IV – posicional.


B) I – Produto; II – posicional; III – por processo; e IV – celular.
C) I – Celular; II – produto; III – por processo; e IV – posicional.
D) I – Produto; II – por processo; III – posicional; e IV – celular
Com base nas informações dadas, a opção que indica, respectivamente, os
tipos de arranjos físicos especificados é

A) I – Celular; II – por processo; III – produto; e IV – posicional.


B) I – Produto; II – posicional; III – por processo; e IV – celular.
C) I – Celular; II – produto; III – por processo; e IV – posicional.
D) I – Produto; II – por processo; III – posicional; e IV – celular
2 AULAS ATRÁS...

http://www.slideshare.net/phpippe/13-tipos-de-processos-x-arranjo-fsico
Princípios do Projeto de Arranjo Físico

PRINCÍPIO DA ECONOMIA DE MOVIMENTO


O transporte nada acrescenta ao produto/serviço. As distâncias
devem ser reduzidas ao mínimo para evitar esforços inúteis,
confusões e custos maiores.

PRINCÍPIO DA OBEDIÊNCIA AO FLUXO DAS OPERAÇÕES


Materiais, equipamentos e pessoas devem se posicionar e
movimentar-se em fluxo contínuo e de acordo com a seqüência do
processo. Devem ser evitados cruzamentos, retornos e interrupções.

PRINCÍPIO DA FLEXIBILIDADE
Quanto menos rígido for o arranjo físico mais útil ele será. São
freqüentes e rápidas as necessidades de mudança de projeto do
produto, equipamentos, métodos de trabalho e volumes de
produção.

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Princípios do Projeto de Arranjo Físico

PRINCÍPIO DO USO DAS TRÊS DIMENSÕES


Deve-se ter sempre em mente que os itens a serem arranjados, na
realidade ocupam um certo volume, e não uma determinada área.
Deve-se pensar na utilização de porões, sub-solos, etc.

PRINCÍPIO DA SATISFAÇÃO E SEGURANÇA


O arranjo físico deve proporcionar boas condições de trabalho e
máxima redução de risco. Não se deve esquecer a influência que
fatores psicológicos, tais como cores, impressão de ordem e
impressão de limpeza, possuem para melhorar o moral do
trabalho.

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


NOVAS
TENDÊNCIAS
NOS
ARRANJOS DE
MANUFATURA

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Detalhamento do Projeto de Arranjo Físico

MÉTODOS E FERRAMENTAS

 Arranjo Físico Posicional Análise da alocação de recursos

 Arranjo Físico Funcional/Processo Cartas de relações

 Arranjo Físico Celular Análise do fluxo da produção

 Arranjo Físico por Produto Balanceamento da linha

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


Detalhamento: Arranjo Físico Posicional

Neste layout a localização dos recursos não vai


ser definida com base no fluxo de recursos
transformados, mas na conveniência dos
recursos transformadores em si.

Técnica: análise de alocação dos recursos.

Avalia os efeitos de se localizar os vários recursos


de transformação em todas as localizações
disponíveis na planta e da forma como esses
recursos interagem entre si.

Slack et al (2002)
Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Um dos arranjos mais complexos de se planejar.


Geralmente existe a possibilidade de inúmeras
combinações.

Para N centros de trabalho, haverão N! possíveis


arranjos.

Se existirem seis áreas diferentes para serem posicionadas,


haverá 6! = 720 possibilidades de combinações diferentes!!!

Devido a essa complexidade, dificilmente, na rotina prática


das empresas, soluções ótimas serão possíveis.

A maioria dos arranjos por processo é projetada por uma


combinação de intuição, bom senso e tentativa e erro.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Deve-se :

1. Identificar o fluxo de materiais e operações;

2. Levantar a área necessária para cada agrupamento de


trabalho e suas restrições (exaustão, riscos, etc);

3. Identificar o relacionamento entre estes agrupamentos, ou


seja, o quanto é conveniente/inconveniente aproximar
certos tipos de operação.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificação do fluxo de materiais e operações

Consiste no levantamento da quantidade de materiais


que será movimentada em cada fluxo, da quantidade
de fluxos, da direção e do sentido destes fluxos.

Também é necessário estimar o custo de cada


movimentação.
Ferramentas: Fluxograma e
Carta MultiProcesso.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Carta Multiprocesso

Indica a sequência de operações pelas quais


determinados produtos devem passar.

Geralmente consiste em uma tabela em forma de


matriz correlacionando o processo com os produtos a
serem fabricados.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Carta de Multiprocesso

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Levantamento da área física para cada centro de


trabalho

O cálculo das áreas necessárias para cada centro de


trabalho considera:

Aresta viva: lado ou dimensão produtiva do equipamento


– é o lado que o trabalhador opera a máquina.
 Superfície ou área projetada (Sp): é a área
correspondente à projeção ortogonal do equipamento em
relação ao piso da fábrica. Geralmente é a área física da base
do equipamento

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Levantamento da área física para cada centro de


trabalho

O cálculo das áreas necessárias para cada centro de


trabalho considera:

 Superfície ou área de operação (So): é a área


estritamente necessária para que o trabalhador possa operar o
equipamento de forma segura e eficiente. Varia de acordo com
o tipo de equipamento, operação, tamanho das peças, e
tamanho do estoque.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Levantamento da área física para cada centro de


trabalho
 Superfície ou área de operação (So):

De forma geral é calculada por:

So = Dimensão aresta viva x Aresta não viva


2
(Para: 0,5< Aresta não viva <2,0)
Ou considerando-se uma faixa mínima de 0,50m quando o comprimento da aresta
não viva for pequeno demais E uma faixa máxima de 2 metros quando a dimensão
for grande demais.
Se Aresta não viva <0,5 m, use 0,5
Se Aresta não viva >2,0, use 2,0
Fonte: Peinado e Graemi (2007)
Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Levantamento da área física para cada centro de


trabalho

O cálculo das áreas necessárias para cada centro de


trabalho considera:

 Superfície ou área de circulação (Sc): é a área prevista


para permitir a circulação do fluxo de produtos, pessoas e
materiais da operação produtiva. Geralmente é calculada:
Sc = Área projetada + Área de operação
2

respeitando-se um limite máximo de 3 metros.


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Levantamento da área física para cada centro de


trabalho

O cálculo das áreas necessárias para cada centro de


trabalho considera:

 Corredores de passagem: são áreas destinadas à


circulação comum de pessoas, materiais e veículos que não
fazem parte direta do fluxo da produção.
Depende da normatização e do grau de risco da atividade.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional
Levantamento da área física para cada centro de
trabalho

São aconselhadas as seguintes larguras de corredores

OPERÁRIOS: um único sentido de movimentação: 70~95 cm


dois sentidos de movimentação: 150 cm
cada sentido adicional de movimentação: 55 cm
MATERIAIS: considerar a largura do meio de transporte e as
folgas
folga para transporte móvel e objeto parado: 15 cm
folga para transporte móvel e objeto móvel: 30 cm
REMOÇÃO DE EQUIPAMENTOS PARA MANUTENÇÃO
E SERVIÇO:o corredor deve permitir a remoção da máquina
maior.
Fonte: Peinado e Graemi (2007)
http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo
_trabalho.pdf
http://www.producao.ufrgs.br/arquivos/disciplinas/385_layout_processo
_trabalho.pdf
Exemplo: Arranjo Físico Funcional

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Exemplo: Arranjo Físico Funcional
Área de Operação
So = Dimensão aresta viva x Aresta não viva
2
So = 1 x 1/2 = 0,5m

Área de Circulação
Sc = Área projetada + Área de operação
2
So = 1 + 0,5 = 0,75 m
2

Corredor de Passagem
0,70 ~ 0,95m

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Exemplo: Arranjo Físico Funcional

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Exemplo: Arranjo Físico Funcional
Área de Operação
So = Dimensão aresta viva x Aresta não viva
2
So = 5 x 5/2 = 12,5m ~ 2,0

Área de Circulação
Sc = Área projetada + Área de operação
2
So = 25 + 2,0 = 13,50 m ~~ 3,0m
2

Corredor de Passagem
0,70 ~ 0,95m

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento

O nível e a direção do fluxo são representados em


diagramas de fluxo (ou cartas “de-para”).

Registra o número de carregamentos transportados


entre departamentos, a distância percorrida e o custo
do transporte.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

Se a direção do fluxo entre centros


produtivos faz pouca diferença para a
decisão sobre arranjo físico, a
informação pode ser simplificada

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo


Forma alternativa de representação

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

Em algumas operações, há diferenças


significativas no custo de mover
materiais ou clientes entre diferentes
centros de trabalho.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

A Figura mostra o custo unitário de transportar


um carregamento entre cinco centros de
trabalho.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

Aqui, o custo unitário de mover cargas para


centro D é sensivelmente maior do que o custo
de mover cargas da maioria dos outros centros.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Identificar o Relacionamento - Exemplo

Unindo custo unitário/distância percorrida e


carregamentos

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Se a direção não é relevante podemos simplificar para

Unindo custo unitário/distância percorrida e


carregamentos

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Objetivos do Arranjo Físico por Processo

Minimizar os custos para operação, que são


associados com o fluxo de recursos transformados ao
longo da operação.

Fonte: Slack et al (2002)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Objetivos do Arranjo Físico por Processo

Eficácia do arranjo físico = Σ Fij Dij Cij para todo i  j,


onde:

Fij = o fluxo em carregamentos ou jornadas por período, do


centro de trabalho i para o j;
Dij = distância entre o centro de trabalho i e o centro j;
Cij = custo para transportar uma unidade entre a origem i e
o destino j.

Fonte: Slack et al (2002)


Exemplo de Arranjo Físico por processo

 Um estudo de layout desenvolveu duas alternativas para localizar


seis setores produtivos: A,B,C,D,E,F dentro de uma área
determinada. Conhecendo as quantidades (em toneladas) que devem
ser transportadas por mês entre os setores produtivos e os custos
unitários de transporte determinar que alternativa apresenta o
menor custo total de transporte.

A B C D C F
10 25

15 18 29

E D F A E B

Alternativa 1 Alternativa 2

professor.ucg.br/.../Organização%20Industrial_%
Diagrama de Relacionamento e Custos

Quantidade (t/mês)
Setores Quantidade Setores Quantidade
A-B 100 B-F 100
A-C 50 C-D 50
A-D 80 C-F 80
A-E 30 D-E 90
B-C 80 D-F 30
B-E 60

Custos (por m por t)


Distância $
Até 10 m 1,00
Entre 11m e 20 m 1,50
Acima de 20 m 2,00
professor.ucg.br/.../Organização%20Industrial_% 132
Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Diagrama de Relacionamento
Um método qualitativo alternativo de se indicar a
importância relativa das relações entre centros é a
carta de relacionamentos.

Uma carta de relacionamentos indica o quão


desejável é manter pares de centros juntos uns dos
outros.

Criado em 1961 por Ricardo Muther, analisa a


proximidade entre as áreas, setores da produção ou
departamentos.
Fonte: Peinado e Graemi (2007)
Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Diagrama de Relacionamento

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional

Diagrama de Relacionamento

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Avaliação Quantitativa: Arranjo Físico
Funcional

Em algumas atividades produtivas, o custo gerado


pela movimentação de materiais pode ser
significativo no custo total da produção. Geralmente
quando a frequência, volume e/ou peso do material
são expressivos e existe a necessidade de
equipamentos de transporte como empilhadeiras,
talhas, guindastes e/ou pontes rolantes.

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Avaliação Quantitativa: Arranjo Físico
Funcional

Custo do Transporte:

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Avaliação Quantitativa: Arranjo Físico
Funcional - Exemplo

Fonte: Peinado e Graemi (2007)


Detalhamento: Arranjo Físico Funcional
1º) Colete informações: áreas requeridas por departamento e número de
peças que percorrem os departamentos por mês.

PARA CÓD. ÁREA Esmeril Pintura Furadeira Retrabalho Expedição


DE m² A B C D F
Esmeril A 90 1.000 2.000
Pintura B 20 4.000 5.000
Furadeira C 40
Retrabalho D 20 2.000
Envernizamento E 20 4.000
Expedição F 20

2º) Desenhe o arranjo físico esquemático: abaixo está o primeiro arranjo


físico esquemático. As linhas mais grossas representam fluxos de alta
intensidade
2000 D
A
4000
2000 1000 4000 E
B
C
5000 F
Detalhamento: Arranjo Físico Funcional
3º) Ajuste o arranjo físico 4º) Desenhe o arranjo físico: os
departamentos deverão ter as
esquemático: o ajuste deverá
dimensões reais do edifício e
levar em conta a forma do
ocupando áreas que se aproximam de
edifício. suas áreas requeridas. 9,0 m
E F
5000
E F
4000

B 4000 D

2000 B D
1000
25,0 m
A 2000
C

A C

Cassas – Disciplina Gestão de Operações II


MÉTODO DOS ELOS

Baseia-se na determinação de todas as inter-relações


possíveis entre as várias unidades que compõem o arranjo
físico, de forma a se poder estabelecer um critério de prioridade
na localização dessas unidades.

Com ele é possível minimizar a movimentação de produtos,


processos, documentos, e/ou pessoas entre os vários postos
de trabalho envolvidos, tornando o fluxo de trabalho mais
racional.

Cury, 2002 e Borba, 1998


MÉTODO DOS ELOS

Como fazer?

1. Identificar os tipos de processamento que existem


na área estudada, definindo os postos de trabalho
envolvidos e as respectivas quantidades médias, por
processo de trabalho, no tempo médio estudado.

Cury, 2002 e Borba, 1998


MÉTODO DOS ELOS

Exemplo: Num órgão de planejamento de material de um


departamento de uma grande empresas tem-se: 10 postos
de trabalho, nos quais foram identificados 5 tipos de
processo, cujos dados foram os seguintes:

Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

Como fazer?

2. Definir a sequência dos postos de trabalho

Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

3. Montar o quadro dos elos, colocando em cada


coluna os tipos de processos identificados

Cury, 2002 e Macedo (2009)


MÉTODO DOS ELOS

Como fazer?

4. O quadro de elos permitirá a elaboração do


QUADRO DAS FREQUÊNCIAS, retratando o número
de vezes que cada elo ocorre no período
considerado.Assim pode-se identificar em quantos
procedimentos cada elo interfere e quantas vezes cada
um se verifica no período considerado.

Na primeira coluna todos os pares dos elos


Na horizontal, todos os processos
Preenche-se a tabela com a quantidade média de
processos realizados no elo. Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

Como fazer?

5. Com base no quadro das frequências, constrói-se o


QUADRO DAS SOLICITAÇÕES, traduzindo o número
destas de cada posto de trabalho, no período
analisado.

Na horizontal: enumera-se os postos em ordem


crescente
Na vertical: enumera-se em ordem decrescente.
 Coloca-se nos campos correspondentes o valor total
do elo respectivo como visto no quadro das
frequências, partindo da horizontal para a vertical.
Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

Na horizontal:
Elo 5-7=50 95
Elo 6-7=45

Na vertical: 190
Elo 7-10: 30
Elo 7-9: 50 95
Elo 7-8: 15

Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS As principais ligações dos postos 4
e 7, os mais solicitados, devem ser
colocadas próximas a eles

Mais solicitados! Devem


ocupar posições centrais na
composição do layout.

Postos de início e fim, devem


ser posicionados perto da
entrada e da saída.
Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

Exemplo de uma solução:

Cury, 2002
MÉTODO DOS ELOS

Solução na prática:

Cury, 2002
Detalhamento: Arranjo Físico Celular

Resumo
CÉLULA 1 CÉLULA 2
Máquinas: M1 e M4 Máquinas: M2, M3 e M5
Peças; P1 e P3 Peças; P2 e P4

Alternativas para produzir a peça P5:

1. Produzir a Peça 5 transportando lotes da peça entre as duas células. A vantagem dessa alternativa é que a
utilização de máquina (a porcentagem de tempo em que as máquinas operam) das células seria mais elevada. As
desvantagens são o custo adicional de manuseio de material e a complexidade adicional para coordenar a programação
da produção entre as células.
2. Subcontratar a produção da Peça 5 a fornecedores fora da empresa. A vantagem dessa alternativa é que ela
evita o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade da programação causada ao transportar lotes da
peça entre as células. A desvantagem é que essa subcontratação pode custar mais do que para fazer a peça em casa.
3. Produzir a Peça 5 na job shop, fora das células de Arranjo Celular. A vantagem dessa alternativa é que ela
evita o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade da programação causada ao transportar lotes da
peça entre as células e qualquer custo adicional de subcontratação. A principal desvantagem dessa alternativa é que as
máquinas nas quais a Peça 5 é feita (M1, M2, M3 e M5) já estão nas células do layout Celular. Se a Peça 5 tivesse de
ser enviada novamente agora para a job shop para produção, máquinas adicionais talvez tivessem de ser compradas.
4. Comprar uma Máquina M1 adicional para produzir a Peça 5 na segunda célula. Essa alternativa atribuiria as
Máquinas M1 e M4 e as Peças l e 2 à primeira célula e as Máquinas M1, M2, M3 e M5 e as peças 3, 4 e 5 à segunda
célula. A vantagem dessa alternativa é que o custo adicional de manuseio de materiais e a complexidade de
programação de transportar lotes da Peça 5 entre células são evitados. A desvantagem é o custo adicional de comprar
outra Máquina A.
Cassas – Disciplina Gestão de Operações II
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

1. SLACK, N. CHAMBERS, S.; JOHNSTON R. Administração da Produção.


Tradução Maria Teresa Correia de Oliveira. Revisão Técnica Henrique Luiz
Corrêa. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
2. http://www.fdc.org.br/pt/pesquisa/inovacao/cri/Documents/Natura_bruno
_rondoni.pdf
3. MIT Opencourseware, http://ocw.mit.edu/index.htm
4. http://www.si.lopesgazzani.com.br/docentes/katia/AULA7ADM.pdf
5. http://www.slideshare.net/danieljp/unidade-2-conceitos-funes-e-objetivos-
do-sp
6. © Steve Vasovsk and Jeremy Weinste n – ESD.60 Lean/Six Sigma Systems,
LFM, MIT
7. BARNES, Ralph Mosser. Estudo de movimentos e de tempos: projeto e
medida do trabalho. 6 ed. São Paulo: Edgar Blücher, 1977.
8. http://xa.yimg.com/kq/groups/19698351/598514251/name/ADM06+-
+T%C3%A9cnicas+de+Mapeamento+de+Processos.pdf
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
 CASSAS, MARCO P. Disciplina de Gestão de Operações II
 LIMA, Gilson B. Alves. Notas de aula da disciplina de Engenharia de Métodos, Universidade Federal Fluminense
– CTC / TEP, 2008.

 FARIAS FILHO, José Rodrigues. Notas de aula da disciplina de Gerenciamento da Qualidade Total, Universidade
Federal Fluminense – CTC / TEP, 2002.
 DE BORBA, MIRNA. Material de Arranjo Físico. http://pt.scribd.com/doc/8862194/16/Metodo-Dos-Elos
 MACEDO, ROSEMBERG. Material Arranjo Físico. http://rhinfinity.com.br/media/arquivos/layout-exercicio-
elos.pdf
 PEINALDO, JURANDIR e GRAEMI, ALEXANDRE REIS. Administração da Produção. Operações industriais e
serviços. Curitiba: UnicenP, 2007.

 SLACK, Nigel et al. Administração da Produção. São Paulo: Editora Atlas, 1997.

 RAMALHO, Luciano S. et al. Estudo do Setor de Arrecadação da Concessionária da Ponte Rio - Niterói S.A. :
Uma Proposta de Melhoria na Fluidez do Tráfego. Universidade Federal Fluminense – CTC / TEP, 2003.
 SILVA, ADOLFO SERGIO FURTADO. Material Organização Industrial

* As figuras utilizadas neste documento foram extraídas da internet. Qualquer omissão de fonte pode
ser comunicada a autora para devidos créditos.

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