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1 -Identificação
Título: PROJETO DE EXTENSÃO - Observatório do Ensino de Filosofia
Duração: 12 meses
Área Temática: Filosofia
Linha Extensão: Ensino de Filosofia
Campus: Campus Sen. Petrônio Portella
Coordenador: DEYVISON RODRIGUES LIMA
Categoria: DOCENTE
Unidade Acadêmica / Setor: DEP DE FILOSOFIA
Telefone: 86 988116015; e-mail: donlima86@ufpi.edu.br
2 - Descrição
Trata-se de um projeto de extensão cujo objetivo é acompanhar, analisar e auxiliar desde
o planejamento e debates sobre a escola até a elaboração de propostas de legislação acerca
do ensino de filosofia. A proposta do "Observatório do Ensino de Filosofia" (OBEFILO)
é realizar, no início das atividades, um trabalho de análise de conjuntura que será
disponibilizado ao público em geral, com o intuito de contribuir para o debate nacional
acerca da atual legislação sobre educação, mais especificamente, do ensino de filosofia,
tanto em âmbito federal quando estadual, por meio da divulgação de materiais de caráter
informativo, crítico e acessível. O Observatório pretende promover uma série
de workshops, seminários e palestras com participação da comunidade externa,
notadamente, dos professores de filosofia da rede pública e privada de ensino. Para
organizar o trabalho, foram formados nove grupos temáticos, com um professor-
coordenador cada, responsável pela articulação da participação interna e externa à UFPI
e por garantir uma produção regular de textos para os workshops promovidos pelo grupo
e publicados em diversas mídias. Cada grupo contará com 3 a 5 integrantes. Foram
instituídos os seguintes grupos temáticos:
3. Fundamentação teórica
Apesar do princípio normativo do acesso à Educação Básica como direito
fundamental assegurado no Brasil pela Constituição Federal (“São direitos sociais a
educação [...] a proteção à infância” BRASIL, 1988, art. 6) e reforçado pelo Estatuto da
Criança e do Adolescente (“A criança e o adolescente têm direito à educação, visando ao
pleno desenvolvimento de sua pessoa, preparo para o exercício da cidadania e
qualificação para o trabalho” BRASIL, 1990, art. 53), há um déficit em relação à
percepção das necessidades educacionais e incoerência diante das diretrizes
institucionais. A relevância do problema (Educação no Brasil) e suas variantes
particulares (Ensino de Filosofia) demandam uma abordagem mais sofisticada e
aprofundada como modo de se apropriar do problema, qual seja, expor a prática do ensino
como um objeto da reflexão (e da prática, afinal, indissociáveis) filosófica.
O processo de ensino no Brasil segue o disposto definido pela Lei de Diretrizes e
Bases da Educação – LDB, pelos Parâmetros Curriculares Nacionais – PCNs, pela Base
Nacional Curricular – BNCC. A partir disso, as legislações estaduais, municipais e da
rede privada são desenvolvidas.
Desde a instituição do ensino de filosofia no Brasil com os religiosos da
Companhia de Jesus, no século XVI, os jesuítas eram os responsáveis pela educação e
catequese dos povos das colônias procurando propagar e fortalecer a fé cristã. Eles
exerceram maior influência na primeira fase da história da Educação no Brasil. O ensino
orientava para os objetivos religiosos e livrescos; no caso da filosofia, um caráter
escolástico. A máxima expressão do esforço de sistematização do conhecimento foi a
Ratio Studiorum, constituída na organização e no plano de estudos dos jesuítas.
Após a expulsão dos jesuítas por Marquês de Pombal, começam a chegar ao
Brasil, a difusão das ideias iluministas pela enciclopedismo, que permeou os meios
intelectuais e religiosos da época. Com as reformas pombalinas ocorreu uma
transformação na Universidade, em função do surgimento de um espírito moderno, como
forma de combate à doutrina dos jesuítas. Diante do progresso do ensino de filosofia no
Brasil-colônia, no século XVIII, Marquês de pombal autoriza aos franciscanos
estabelecerem uma cátedra de filosofia no Rio de Janeiro.
Desde o início do século XIX, nas províncias, a filosofia é incluída
obrigatoriamente no currículo dos Liceus e Ginásios do curso secundário. Já nas últimas
décadas do século XIX, o Positivismo tem maior repercussão no pensamento brasileiro e
na educação da época, devido ao reflexo das reformas pombalinas que privilegiaram a
ciência aplicada e a formação profissional.
Em 1942, com a Reforma Capanema, tornou-se obrigatório o ensino de filosofia,
de modo especial nas escolas religiosas, que atendiam às elites sociais e econômicas do
país. Com a promulgação da primeira Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Lei Nº 4.024/61, a filosofia deixa de ser obrigatória e passa a ser disciplina complementar
nos currículos escolares. Contudo, no período da ditadura militar, a filosofia foi banida
dos currículos e a educação atendeu a um papel ideológico, de forma que o modelo
educacional a ser seguido era técnico e burocrático, com isso, a filosofia foi se
extinguindo do currículo da escola secundária, pois não atendia aos objetivos da nova
organização de ensino. Esse é o contexto da Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Lei Nº 5.692/71, na qual o ensino de filosofia tornou-se facultativo no Brasil,
sendo substituída por componentes doutrinários como: Educação Moral e Cívica (OMC)
e Organização Social e Política do Brasil (OSPB). A partir daí, surgiram no país reações
e mobilizações em prol de seu retorno ao currículo escolar. Diante de tais mobilizações,
abriram-se possibilidades para seu retorno ao currículo do Ensino Médio por meio do
Parecer 7.044/82, do então Conselho Federal de Educação – CEF.
A partir da promulgação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional, Nº 9.394/96 é desconsiderado o processo de luta dos educadores brasileiros em
prol de reformas educacionais, com a adoção do modelo neoliberal. A nova LDB tem
como finalidades educacionais a preparação para o trabalho e para o exercício da
cidadania, mas essa preparação para o trabalho se sobressai em comparação ao exercício
da cidadania relegada a segundo plano. A nova LDB não concede à filosofia estatuto de
disciplina como os demais conteúdos, mantendo-a no conjunto dos temas transversais. A
referida lei determina que o estudante ao final do ensino médio deva “dominar os
conteúdos de Filosofia e Sociologia necessários ao exercício da cidadania” (BRASIL,
1996, art. 36). Observa-se um paradoxo: ao tempo que se reconhece a importância da
filosofia no ensino médio, ela é reduzida a conteúdos mínimos necessários ao exercício
da cidadania, dispensando assim, a obrigatoriedade de seus conteúdos como disciplina no
currículo.
A Lei 11.683/2008 modificou o artigo 36 da LDB Nº 9.394/96 incluindo a
Filosofia e a Sociologia como disciplinas obrigatórias nos três anos do ensino médio.
Com a Reforma do Ensino Médio Lei Nº 13.415/2017, porém, mais uma vez as políticas
públicas para a educação no Brasil são alteradas: tanto a lei nº 11.494/2007 – que
regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de
Valorização dos Profissionais da Educação (FUNDEB) – modificando o inciso XVIII do
artigo 10 que trata da formação técnica e profissional previsto no inciso V do caput do
artigo 36 da LDB (incluído pela lei 13.415/2017), quanto a Lei Nº 9.394/96 – que
estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) – altera os artigos 24, 26,
35-A e 36. No artigo 35-A parágrafo 2º Lei Nº 9.394/96 afirma que: “A Base Nacional
Comum Curricular referente ao ensino médio incluirá obrigatoriamente estudos e práticas
de educação física, arte, sociologia e filosofia”. Nesta lei, “o currículo do ensino médio
será composto pela Base Nacional Comum Curricular e por itinerários formativos”
(BRASIL, 1996, art. 36) ficando a organização das áreas de conhecimento e respectivas
competências e habilidades de acordo com critérios estabelecidos em cada sistema de
ensino1.
Diante disso, de que maneira é possível conciliar os documentos legais ao
estabelecer que a Filosofia no ensino médio tenha como finalidades a preparação básica
para o trabalho e a cidadania do educando, além do aprimoramento do educando como
pessoa humana, incluindo a formação ética e do pensamento crítico, com o papel da
filosofia como experiência de pensamento? Nossa investigação busca pensar a educação
filosófica para além das atribuições conferidas em tais documentos legais e, dessa forma,
oferecer leituras para repensar práticas docentes. Essa abordagem empírico-
observacional, no que se refere às práticas pedagógicas dos professores de filosofia que
atuam no ensino médio, levou à formulação do problema do projeto de extensão: a tarefa
da filosofia como o trabalho do conceito acerca da realidade prática.
1
No âmbito estadual a filosofia tem sua presença respaldada na Lei n° 5.253/2002. A referida lei sustenta
em seu Art. 1° a obrigatoriedade do ensino das disciplinas de Filosofia e de Sociologia em todos os
estabelecimentos de ensino do nível médio no Estado do Piauí.
4. Relação Ensino-Pesquisa-Extensão
Este projeto de extensão possui estreita relação com o ensino e a pesquisa. Desde
a apresentação dos elementos históricos e institucionais do ensino de filosofia até o
conhecimento das áreas de atuação profissional. Pode-se afirmar que também está
vinculado à Pesquisa, mais especificamente, à filosofia da educação e à filosofia do
ensino de filosofia. Além de fazer parte da metodologia do projeto o estudo da realidade
local e regional, assim como das demandas da comunidade, ao final do projeto está
prevista a construção de um relato de experiência, na forma de artigo científico, que será
submetido a eventos científicos e a revistas especializadas da área.
Cumpre ressaltar que o presente projeto está alinhado com o conceito de Extensão,
entendido como "processo educativo, cultural e científico que articula o Ensino e a
Pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade
e Sociedade" (NOGUEIRA, 2000). Cabe ainda observar que o atual projeto cumpre as
diretrizes de interação dialógica, interdisciplinariedade e indissociabilidade Ensino-
Pesquisa-Extensão, com impacto na formação do estudante e transformação social.
Embora não descritas separadamente, tais questões ficam evidentes após a leitura do
projeto na íntegra, elucidando como cada ação se associa a cada uma das diretrizes.
5. Justificativa
O Observatório dispõe-se a contribuir com um debate público sobre as alternativas
da educação no Brasil, com o objetivo de mobilizar e interagir com o público externo,
sobretudo de organizações e movimentos sociais preocupados em compreender o alcance
e os impactos das novas políticas. Um dos caminhos que a Universidade deve seguir é a
aproximação com a sociedade, dado seu caráter fundamental de Ensino, Pesquisa e
Extensão. Parte-se ainda do pressuposto de que é função da Universidade produzir,
sistematizar e socializar o saber filosófico, científico, artístico e tecnológico, ampliando
e aprofundando a formação do ser humano para o exercício profissional, a reflexão crítica,
a solidariedade nacional e internacional, na perspectiva da construção de uma sociedade
justa e democrática e na defesa da qualidade de vida.
Em conjunto com os pressupostos apresentados acima, torna-se evidente a
necessidade de criar espaços de aproximação/divulgação junto à comunidade. Ressalta-
se que a escola é um espaço privilegiado para tal aproximação. Assim, a proposta abrange
a sociedade externa à UFPI e pretende assessorar os professores da rede de ensino pública
e privada do município de Teresina, tendo em vista os desafios teórico-práticos inerentes
ao ensino de filosofia. A demanda por especialização dos professores de filosofia no
Estado do Piauí e a implantação do Mestrado Profissional em Filosofia (PROF-FILO)
ofereceram a oportunidade para a criação do Observatório, cuja função inicial é aprimorar
a formação do professor de filosofia por meio de um fórum permanente de formação
teórica e prática de Filosofia. Diante da inexistência da relação entre Universidade
(DFILO) e a Comunidade (representada, sobretudo, pela Escola Pública) propomos
instaurar o Observatório da Filosofia como uma instância híbrida ocupada não apenas por
membros da Universidade (docentes e discentes), mas também com professores e alunos
das escolas. O observatório se apresenta como um âmbito de aproximação, produção e
aprimoramento da formação do profissional da Filosofia (em vista da especificidade da
área), bem como de produção/elaboração de materiais didáticos, realização de
Seminários, troca de experiências inovadoras no ensino de filosofia. Da mesma forma,
surge como uma instituição para o acompanhamento político e jurídico de propostas
legislativas e projetos de lei (nos diversos níveis: municipal, estadual e federal). Além
disso, tendo em vista o crescimento do Ensino a Distância, estabelece relações com os
tutores e professores de Filosofia, aproximando-os da Pós-Graduação. A rigor, a proposta
geral é precisamente esta, qual seja, estabelecer relações com a sociedade, Graduação e
Pós-Graduação: o PROF-FILO como o local apropriado para direcionar os professores
da rede pública e privada para a formação ao nível da Pós-graduação e o Observatório
como local de relação entre professores e pesquisadores. Por fim, a proposta de criação
de um grupo de pesquisa em Ensino e Filosofia na UFPI e, em breve, um Laboratório de
Ensino de Filosofia, integrando, progressivamente, o Departamento e a Pós-Graduação
com a tarefa de formar professores-pesquisadores de filosofia.
6. Objetivos
Geral: Diante da inexistência da relação entre Universidade (DFILO) e a Comunidade
(representada, sobretudo, pela Escola Pública), a proposta tem como objetivo geral
instaurar o Observatório da Filosofia com instância híbrida ocupada não apenas por
membros da Universidade (docentes e discentes), mas também com professores e alunos
das escolas)
Específicos:
1. Aprimorar a formação do professor de filosofia [Proposta: fórum permanente de
formação teórica e prática de Filosofia].
2. Estabelecer o Observatório com um âmbito de aproximação, produção e
aprimoramento da formação do profissional da Filosofia (em vista da especificidade da
área).
3. Incentivar a elaboração de materiais didáticos, realização de Seminários, troca de
experiências inovadoras no ensino de filosofia.
4. Oferecer acompanhamento político e propostas legislativas, bem como espaço de
denúncias e auxílio aos profissionais da área.
5. Integrar ações com a Pós-Graduação: o PROF-FILO como o local apropriado para
direcionar os professores da rede pública e privada para a formação ao nível da Pós-
graduação.
6. Oferecer aos bolsistas envolvidos uma visão geral não apenas pedagógica ou filosófica,
mas também política e administrativa da área.
7. Metodologia e Avaliação
O projeto será desenvolvido em escolas públicas e privadas da cidade de Teresina,
Piauí. Serão realizadas palestras expositivas e interativas, com participação do corpo
docente e discente do curso de Filosofia da Universidade Federal do Piauí, em horários
predeterminados juntamente à direção das escolas. Estes encontros, de duração
aproximada de 50 minutos, ocorrerão em sala de aula e utilizarão os recursos didáticos
disponíveis em cada escola. Assim podem ser utilizados: quadro negro ou branco, giz ou
pincel para quadro branco, projetores, caixas de som, computadores, microfones e/ou
quaisquer materiais didáticos.
Após o primeiro encontro de apresentação, serão elaborados temas juntamente
com os alunos, professores e demais participantes das escolas, a fim de constituir o corpus
do segundo encontro com as escolas. Desta maneira, pretende-se neste momento
produzir, em interação com a comunidade, um novo conhecimento partilhado. No
decorrer das visitas em cada escola participante será realizada uma reunião com os
envolvidos no projeto, presentes neste momento os docentes e discentes participantes do
“Observatório” e os diretores das escolas visitadas.
Para tanto, será elaborado um relatório do projeto descrevendo todas as atividades e
atividades realizadas, prevendo ao final ações necessárias como desdobramentos dos
efeitos que o projeto causou na comunidade e vice-versa. Ao mesmo tempo, constituirá
como ação do projeto um relato de experiência de autoria do discente bolsistas, com a
orientação dos demais docentes participantes.
8. Cronograma
O cronograma de atividades foi elaborado por atividades descritas conforme os
respectivos meses, de acordo com período de realização das atividades, previstas para um
ano ininterrupto. Abaixo estão descritas as atividades e os meses de sua execução:
1. Avaliação da realidade local: março de 2020.
2. Elaboração de estratégias e materiais: abril de 2020.
3. Palestras nas escolas: junho a setembro de 2020.
4. Avaliação do processo e retorno à comunidade: outubro a dezembro de 2020.
5. Avaliação/Elaboração do relatório final: janeiro de 2021.
6. Elaboração e submissão de trabalhos: fevereiro de 2021.
9. Público-alvo
O projeto tem como público alvo os professores de filosofia das escolas públicas
e privadas de ensino da cidade de Teresina. No entanto, enquanto uma atividade de
interação com a "Escola", entende-se que o projeto deve ser desenvolvido com a
participação também dos demais atores dessa realidade, incluindo aí- os diretores,
professores, entre outros.
Estimativa do número de pessoas a serem atendidas: 120
Quantidade de bolsas pretendidas: 4
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